UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS CAMPUS POÇOS DE CALDAS LARISSA PIANCASTELI CLEPF

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS CAMPUS POÇOS DE CALDAS LARISSA PIANCASTELI CLEPF"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS CAMPUS POÇOS DE CALDAS LARISSA PIANCASTELI CLEPF ESTUDO DE HIDROCICLONE PARA SEPARAÇÃO DE PEDRAS E AREIA NO PROCESSO DE LAVAGEM DE GARRAFAS PET DA EMPRESA M&G POÇOS DE CALDAS 2015

2 LARISSA PIANCASTELI CLEPF ESTUDO DE HIDROCICLONE PARA SEPARAÇÃO DE PEDRAS E AREIA NO PROCESSO DE LAVAGEM DE GARRAFAS PET DA EMPRESA M&G Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte dos requisitos para a conclusão do curso de graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas campus Poços de Caldas. Orientador: Prof. Dr. Marcos Vinícius Rodrigues. POÇOS DE CALDAS 2015

3 FICHA CATALOGRÁFICA C628e Clepf, Larissa Piancasteli. Estudo de hidrociclone para separação de pedras e areia no processo de lavagem de garrafas pet da empresa M&G. / Larissa Piancasteli Clepf. Orientação de Marcos Vinícius Rodrigues. Poços de Caldas: fls.: il.; 30 cm. Inclui bibliografias: fls Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química) Universidade Federal de Alfenas Campus de Poços de Caldas, MG. 1. Reciclagem. 2. Embalagens PET. 3. Hidrociclone. I. Marcos Vinícius Rodrigues. (orient.). II. Universidade Federal de Alfenas Unifal. III. Título. CDD 628

4

5 AGRADECIMENTOS À Universidade Federal de Alfenas campus Poços de Caldas, pela oportunidade oferecida. Ao Prof. Dr. Marcos Vinícius Rodrigues, orientador, pelos conhecimentos transmitidos, disponibilidade, dedicação e confiança depositada na realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Leandro Lodi, pelo apoio, suporte e conhecimentos transmitidos durante a realização deste trabalho. À equipe da empresa M&G, pela oportunidade, disponibilidade, receptividade, apoio e confiança depositada durante a realização deste trabalho.

6 RESUMO Devido ao crescente uso e descarte de embalagens PET, sua reciclagem tem sido cada vez mais importante. O produto obtido a partir de sua reciclagem é utilizado como matéria prima em diversos setores industriais, como na fabricação de tintas, cordas e principalmente na indústria têxtil. O processo de reciclagem é realizado em várias etapas, sendo a de lavagem do material uma das mais críticas, pois é onde ocorre a separação entre os flakes de PET e os resíduos, como areia, pedras, rótulos e metais. A empresa M&G FIBRAS BRASIL, localizada no município de Poços de Caldas MG, investe bastante nessa etapa e um dos equipamentos que auxilia nessa separação é um hidrociclone. O hidrociclone é um equipamento simples que realiza a separação de partículas em campo centrífugo e apresenta alta eficiência de coleta. O objetivo inicial do presente trabalho era avaliar a eficiência de coleta do hidrociclone presente no processo de reciclagem da empresa M&G, no entanto, o mesmo se trata de equipamento não convencional o que impossibilitou a realização desse estudo. Desse modo, projetou-se um equipamento da família Rietema que atendesse bem ao processo, porém, por apresentar diâmetros de corte reduzido muito abaixo do diâmetro médio das partículas presentes na corrente de alimentação, concluiu-se que hidrociclone não é o equipamento adequado a ser adotado nessa etapa do processo. Palavras chave: Reciclagem. Embalagens PET. Hidrociclone.

7 ABSTRACT Due to high use and discard of PET packaging, its recycling has been more importante each day. The recycling product is used as raw material for many industrial sectors, as in manufacture of paints, ropes and, mainly, in the textile industry. The recycling process is carried out in several steps, the washing process is one of the most critical one, because it is in this stage that occurs the separation between the PET flakes and the waste (sand, stones, labels and metals). The M&G FIBRAS BRASIL company, located in the city of Poços de Caldas MG, invests a lot at this stage and one of the separation equipments is a hydrocyclone. Hydrocyclone is a simple equipment that makes the particle separation in a centrifugal field and show high efficiency. The inicial goal for this paperwork was to measure the hydrocyclone collection efficiency from the M&G company recycling process, however, this is a non-conventional equipment that made this study impossible. Therefore, it was designed an equipment of Rietma family that cater well the process, but, this has shown cutting diameters far below the average diameter of the particles presents in the feed stream, it was concluded that the hydrocyclone is not the suitable equipment to be used at this process stage. Key words: Recycling. PET packaging. Hydrocyclone.

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A EMPRESA M&G E SEU PROCESSO DE RECICLAGEM HIDROCICLONE E SEU PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO CLASSIFICAÇÃO DOS HIDROCICLONES MODELAGEM DE HIDROCICLONES GRUPOS ADIMENSIONAIS APLICADOS A HIDROCICLONES MEDIDA DE DESEMPENHO DE HIDROCICLONES Eficiência total ou global Eficiência total reduzida Eficiência granulométrica Eficiência granulométrica reduzida CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES FUTURAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 32

9 7 1. INTRODUÇÃO Os materiais plásticos são cada vez mais utilizados no mercado. Os fatores desse crescente uso estão relacionados às suas propriedades, como, leveza, durabilidade, baixa densidade, baixo custo, razoável resistência mecânica e mobilidade a baixa temperatura (MANCINI; BEZERRA; ZANIN, 1998). Atualmente, o PET é um dos termoplásticos mais fabricado no mundo. São inúmeras as aplicações para esse material, contudo, no Brasil, 71% do PET produzido é empregado na elaboração de embalagens plásticas, as quais são destinadas, principalmente, à indústria alimentícia (ROMÃO; SPINACÉ; PAOLI, 2009). Essas embalagens apresentam um período de vida útil muito curto e por serem materiais poliméricos possuem um período de degradação relativamente longo. O descarte das embalagens de PET aumentou consideravelmente nos últimos anos, e tornou-se grande parte dos resíduos sólidos presentes em aterros sanitários. Para minimizar os efeitos desses resíduos sobre o meio ambiente fez-se necessário aprimorar e desenvolver técnicas de reciclagem do material. A reciclagem do PET traz benefícios sociais, econômicos e ambientais. A matériaprima reciclada é utilizada em diversos áreas industriais, como na fabricação de tintas, cordas, resinas insaturadas, na construção civil, e principalmente, na indústria têxtil. Cerca de 38% do PET reciclado no Brasil é destinado à indústria têxtil para a fabricação de fios para tecelagem, tapetes, carpetes, entre outros (ABIPET, 2012). O processamento de polímeros pode ser feito por meio de reciclagem mecânica, química e energética (FERREIRA; FONSECA; SARON, 2011). No Brasil, a reciclagem mecânica é a mais aplicada no processamento de PET. É uma técnica simples, se comparado à reciclagem energética, e possibilita razoável controle das características e da qualidade do produto final (GRUPO M&G). No processo de reciclagem de PET, as embalagens devem ser selecionadas e lavadas para que os materiais grosseiros, como areia e pedras, sejam retirados. Porém, a eficiência da etapa de lavagem das garrafas nem sempre é satisfatória, alguns resíduos podem seguir no processo e ocasionar danos aos equipamentos e a qualidade do produto final. Para realizar a separação entre esses sólidos indesejáveis e o flake, a empresa M&G FIBRAS BRASIL localizada no município de Poços de Caldas MG, utiliza um hidrociclone, o qual, nem sempre apresenta os resultados almejados.

10 8 Os hidrociclones são equipamentos antigos utilizados na separação de partículas em campo centrífugo. Apresenta design simples, sendo basicamente composto por uma região cilíndrica ligada a uma região cônica. Seu princípio de funcionamento é baseado na sedimentação centrífuga, ou seja, a aceleração centrífuga atua sobre as partículas em suspensão fazendo com que aquelas com maior densidade e dimensão sejam coletadas no underflow e as partículas de diâmetro e densidade menores saiam pelo overflow e sigam no processo. Apresentam diversas vantagens, entre elas é importante ressaltar sua alta eficiência, design simples, baixos custos de manutenção e operação. Os hidrociclones são agrupados em famílias e classificados de acordo com suas proporções geométricas entre suas principais dimensões. Essa divisão está relacionada com o desempenho dos equipamentos. As famílias mais conhecidas e estudadas hoje são as de Bradley e Rietema.

11 9 2. OBJETIVOS 2.1. OJETIVOS GERAIS Os objetivos gerais do presente trabalho são realizar um estudo sobre o processo de reciclagem de PET e sobre hidrociclones e projetar um equipamento ideal para a separação entre flakes e resíduos presentes na corrente do processo de lavagem de garrafas PET da empresa M&G OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos são realizar a caracterização do material presente na corrente do processo de reciclagem da empresa M&G FIBRAS BRASIL, determinar o diâmetro de corte obtido por hidrociclones da família RIETEMA de acordo com as amostras analisadas e avaliar a viabilidade da utilização de hidrociclone convencional para a separação requerida pelo processo da empresa.

12 10 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1. A EMPRESA M&G E SEU PROCESSO DE RECICLAGEM A M&G FIBRAS BRASIL é uma empresa localizada na cidade de Poços de Caldas MG, pertencente ao grupo Mossi e Ghisolfi (M&G Chemicals) líder no mercado sulamericano de resinas PET para o setor de embalagens (Grupo M&G). Suas resinas apresentam um elevado padrão de desempenho e alta qualidade e são designadas a diversos tipos de aplicações. A fábrica de Poços de Caldas MG deu início a suas atividades em 1976, com a produção de fibras e poliéster pela Calanese do Brasil. Na década de 80, foi incorporada ao grupo Sinasa e iniciou-se a produção de resina de PET. Após essa fase, a empresa foi adquirida pelo grupo Rhodia em 1994, e em 2002 passou a ser controlada pelo grupo italiano Mossi & Ghisolfi (Grupo M&G). As atividades de produção de resina de PET da planta de Poços de Caldas foram suspensas em Atualmente, contam com uma unidade recicladora de PET e uma de fabricação de fibras de poliéster. Em sua planta industrial também estão presentes uma estação de tratamento de efluentes, a qual trata o efluente industrial e doméstico da empresa, e uma estação de tratamento de água (Grupo M&G). O método de reciclagem utilizado pela empresa M&G é a reciclagem mecânica, a qual é a técnica mais adotada no processamento de PET no país. Segundo o nono censo da reciclagem de PET no Brasil, realizado em 2012 pela ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET), 331 mil toneladas de embalagens PET foram recicladas no país no ano de 2012, apontando o crescimento de 12% em relação ao senso anterior. Cerca de 38% do PET reciclado no Brasil é destinado à indústria têxtil, seguido de 24% usados como resina insaturada e alquídicas e 18% aplicado na fabricação de embalagens para alimentos e nãoalimentos (ABIPET, 2012). A reciclagem mecânica baseia-se na aplicação de processos físicos na matéria-prima para modelá-la em forma e tamanho diferentes do original mantendo as propriedades do produto. Segundo a ABIPET, a reciclagem mecânica é divida em três fases: recuperação, revalorização e transformação.

13 11 A etapa de recuperação consiste na coleta e triagem do material a ser reciclado. A coleta seletiva urbana e os catadores de rua são os responsáveis por recolher a matéria-prima do processo de reciclagem. A triagem das embalagens PET é uma etapa crítica, pois é nesse momento que as embalagens são separadas em fardos de acordo com a cor, conteúdo e origem. Esses fardos são recebidos pela empresa M&G, onde as garrafas PET passarão por etapas de lavagem e separação. Primeiramente, as garrafas passam por uma pré-lavagem sendo retirados rótulos, tampas e outros contaminantes grosseiros. Em seguida, passam por uma seleção automática que utiliza o método de separação óptica e diferença de densidade para identificar e retirar (através de bicos de ar comprimido) as garrafas indesejadas. Por fim, o material segue para uma etapa complementar de seleção manual para eliminar qualquer material indesejado que ainda esteja no processo (GRUPO M&G). Essa etapa de separação é importante, pois garante a conformidade do produto em relação à cor e é determinante para garantir a qualidade do produto final, pois é onde outros tipos de polímeros e materiais indesejáveis são retirados evitando a contaminação das embalagens plásticas. A fase da revalorização compreende na moagem e lavagem do PET. O processamento da matéria-prima só é possível se as embalagens forem transformadas em flake, que são pequenos flocos de PET obtidos pela moagem das embalagens. O flake pode conter materiais prejudiciais ao seu processo de reciclagem, como pedras, areia, matéria orgânica, materiais particulados, xarope do refrigerante, entre outros. Esses contaminantes são retirados pelo processo de lavagem dos flakes, que é realizada com a adição de hidróxido de sódio e detergentes à água, seguida de um enxague com água limpa. As garrafas selecionadas na pré-lavagem do processo de reciclagem da empresa M&G seguem para linha principal, onde irão passar por uma primeira moagem e, em seguida, pelas etapas de lavagem. Essa é realizada através de um hidrociclone, o qual faz a separação de materiais sólidos dos flakes de PET, e tanques de decantação. Logo em seguida, o material passa pelas etapas de secagem e moagem final. Antes do material seguir para fase de transformação, ele passa por mais uma etapa de seleção automatizada, a qual irá detectar e separar quaisquer fragmentos de outros polímeros. Os flakes de PET limpos, secos e descontaminados são recolhidos em sacos (big-bags) e estocados para alimentarem as linhas de produção de fibras e/ou a linha de extrusão da própria empresa (GRUPO M&G).

14 12 A última fase é a de transformação do PET. Para a produção de novos produtos, o flake passará por etapas que envolvem aquecimento e conformação mecânica. Podem ser citados alguns exemplos de métodos utilizados na fabricação de peças plásticas como extrusão, modelagem por sopro e modelagem por injeção. A M&G conta com uma linha de extrusão, onde os flocos de PET são fundidos e direcionados de forma contínua por uma matriz de espaguete, banheira de resfriamento, granulador, secador de grãos, e são armazenados em big-bags. O material final será destinado a venda e/ou linha de pós-condensação (GRUPO M&G). Os resíduos sólidos e líquidos gerados durante todo o processo são armazenados para posterior destinação e/ou são tratados na empresa, em suas estações de tratamento de água e efluentes. Figura 1: Fluxograma do processo de reciclagem. Fonte: Do autor.

15 HIDROCICLONE E SEU PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Os hidrociclones são equipamentos antigos utilizados na indústria de particulados, sua patente data do século XIX, porém, nessa época, eram apenas empregados na remoção de areia de águas. Os estudos sobre esses dispositivos avançaram e, a partir de 1940, passaram a ser fabricados com tecnologias avançadas, o que permitiu que fossem adotados em inúmeros processos industriais. Geralmente, os hidrociclones são aplicados na separação de suspensões sólido-líquidos e líquido-líquido. Esses equipamentos apresentam alta eficiência, design simples, de fácil construção e instalação. Por não possuírem partes móveis, os custos de aquisição, de manutenção e de operação são baixos. Outra vantagem a ser citada é sua versatilidade, o que permite que sejam aplicados em muitos setores industriais, tais como, siderúrgico, químico, metalúrgico, alimentício, têxtil, etc. A configuração geométrica dos hidrociclones é simples, sendo basicamente compostos por uma seção cilíndrica acoplado a uma parte cônica. Apesar de apresentar uma configuração simples, o escoamento interno é de alta complexidade. A Figura 2 demonstra as principais dimensões geométricas de um hidrociclone. O princípio base de funcionamento dos hidrociclones é a sedimentação centrífuga, ou seja, a aceleração centrífuga atua sobre as partículas suspensas fazendo com que essas se separem do líquido (SVAROVSKY, 2001). A alimentação da suspensão é tangencial à câmera cilíndrica, o que resulta a geração das forças centrífugas responsáveis pela separação das partículas. Origina-se um vórtice, fazendo com que as partículas de maiores tamanhos e densidades sejam direcionadas contra a parede do hidrociclone, seguindo uma trajetória em espiral descendente, até a saída inferior (underflow). As partículas de menores tamanho e densidades são arrastadas para o centro do equipamento, num movimento espiral ascendente, saindo pelo orifício superior (overflow) (VIEIRA, 2001). Esse movimento é representado pela Figura 3.

16 14 Figura 2: Representação das principais partes que compõem um hidrociclone. Fonte: Do Autor. Figura 3: Escoamento interno simplificado de um hidrociclone (SOCCOL, 2003).

17 CLASSIFICAÇÃO DOS HIDROCICLONES Os hidrociclones são agrupados em famílias e sua classificação se dá pela relação geométrica entre suas principais dimensões. A principal característica de cada família é a proporção constante entre suas dimensões geométricas com o diâmetro da parte cilíndrica. Essa classificação está diretamente ligada ao desempenho desses equipamentos. Pesquisas mostram que as famílias que oferecem uma maior eficiência de coleta são aquelas dotadas de uma região cônica com dimensões maiores, enquanto que as famílias constituídas de uma região cilíndrica maior apresentam uma maior capacidade de processamento (VIEIRA, 2001). De acordo com Svarovsky e Thew (1992), dentre os diversos grupos de hidrociclones, existem apenas duas famílias geometricamente semelhantes bem conhecidas e estudas, que são as de Rietema e de Bradley. A Tabela 1 apresenta as principais relações geométricas referentes a essas duas famílias. Tabela 1 Razões entre as principais relações geométricas de duas famílias de hidrociclones. Família de Proporções geométricas hidrociclone D i /D c D o /D c l/d c L l /D c L/D c θ Rietema 0,28 0,34 0, Bradley 0,133 0,20 0,33 0,5 6,85 9 Fonte: MASSARANI, MODELAGEM DE HIDROCICLONES Existem diversas modelos que tentam explicar através de princípios teóricos a separação das partículas no interior de um hidrociclone, sendo que, um dos melhores deles é a teoria do tempo de residência. O modelo do tempo de residência, inicialmente proposto por Rietema (1961), baseiase na hipótese de que uma dada partícula será coletada se seu tempo de permanência no interior do hidrociclone for maior ou igual ao tempo necessário para que ela se desloque radialmente até a parede do equipamento.

18 16 Sob algumas suposições, Massarani (1989) parte da proposta inicial de Rietema (1961) e apresenta as mesmas variáveis importantes para o processo de separação sólidolíquido de uma maneira diferente, dada pela equação a seguir. A Equação 1 estabelece uma relação direta entre as características geométricas do hidrociclone e as propriedades físicoquímicas do sistema sólido-líquido (VIEIRA, 2001). 𝑑!" 𝜇𝐷! =𝐾 𝐷! 𝑄(𝜌! 𝜌)!,! (1) É importante ressaltar que o diâmetro de corte obtido durante a operação de um hidrociclone é resultado da ação do campo centrífugo e do material transportado pelo fluxo descendente do fluido (VIEIRA et al., 2004). Para a predição do diâmetro de corte reduzido, reduzido (d 50), ou seja, diâmetro de uma partícula separada com uma eficiência granulométrica reduzida de 50%, muitos autores sugeriram a adição de alguns fatores na Equação 1, como a concentração de sólidos e razão de líquido. Massarani (1989), a partir de estudos experimentais, propôs a seguinte correlação para a estimação do diâmetro de corte reduzido: 𝑑!" 𝜇𝐷! =𝐾 𝐷! 𝑄(𝜌! 𝜌)!,! 𝐹 𝑅! 𝐺 𝐶! (2) onde, 𝐹 𝑅! = ,73𝑅! 𝐺 𝐶! = 𝑒 (!,!!! ) 𝑅! = 𝐵 𝐷! 𝐷! em que, 𝑑!" diâmetro de corte reduzido; 𝐷! diâmetro da parte cilíndrica do hidrociclone; (3) (4)! (5)

19 17 D! diâmetro do orifício de underflow; μ viscosidade do fluido puro; Q vazão volumétrica da alimentação do hidrociclone; ρ! densidade do sólido; ρ densidade do fluido puro; R! razão de líquido; C! concentração volumétrica de sólidos na corrente de alimentação; K, B, C parâmetros adimensionais específicos para cada família de hidrociclone. Cada família possui valores exclusivos para os parâmetros das equações acima, os quais estão descritos na tabela a seguir. Tabela 2 Parâmetros de configuração das famílias Bradley e Rietema. Design K B C Eu D u /D c Bradley 0,016 54,6 2, ,07-0,15 Rietema 0, , ,10-0,30 Fonte: adaptado de VIEIRA et al., 2004; VIEIRA, GRUPOS ADIMENSIONAIS APLICADOS A HIDROCICLONES A modelagem matemática do escoamento interno de um hidrociclone é bastante complexa, pois trata-se de um movimento tridimensional que ocorre em todas as direções possíveis (axial, radial e angular). A utilização de números adimensionais é uma alternativa para descrever a operação de um hidrociclone. Os números adimensionais sintetizam em sua concepção as variáveis relevantes ao fenômeno estudado, diminuindo o esforço empírico e facilitando a análise da operação de um equipamento. No caso do estudo dos hidrociclones, os grupos adimensionais relevantes são os números de Stokes (Stk!" ), Euler (Eu) e Reynolds (Re), os quais estão relacionados com o poder de classificação, custos energéticos e tipo de escoamento, respectivamente (VIEIRA, 2001).

20 18 𝑆𝑡𝑘!" = (𝜌! 𝜌)𝑢! 𝑑!" 18𝜇𝐷! 𝐸𝑢 = (6) 2( Δ𝑃) 𝜌𝑢!! (7) 𝜌𝐷! 𝑢! 𝜇 (8) 𝑅𝑒 = onde, 𝑢! velocidade da suspensão com base na parte cilíndrica do hidrociclone; Δ𝑃 queda de pressão do hidrociclone. Estudos mostram que esses três números adimensionais podem ser associados entre si de acordo com a influência que exercem no processo de separação, e também podem ser relacionados com a concentração volumétrica dos sólidos e a razão de líquido (SILVA; MEDRONHO, 1988). 𝑆𝑡𝑘!" 𝐸𝑢 = 𝑓 𝑅𝑒, 𝑅!, 𝐶! MEDIDA DE DESEMPENHO DE HIDROCICLONES Eficiência total ou global A eficiência total (𝐸! ) de separação de um hidrociclone expressa a relação entre a vazão mássica dos sólidos coletados no underflow (𝑊!" ) pela vazão mássica dos sólidos na alimentação (𝑊! ). 𝐸! = 𝑊!" 𝑊! (10)

21 Eficiência total reduzida O hidrociclone age como um divisor de escoamento, atuando como uma conexão em T. Ou seja, mesmo com uma alimentação lenta ao ponto de que o fluido não adquira um movimento rotacional, ocorre a divisão das partículas. Parte dos sólidos alimentados serão arrastados para o underflow e a outra fração da suspensão será descarregada no overflow. Segundo Silva (1989), essa divisão das partículas independente da existência do campo centrifugo contribui para o processo de separação. Esse fenômeno pode ser relacionado diretamente com a razão de líquido (𝑅! ), dada por: 𝑅! = 𝑄! (1 𝐶!" ) 𝑄(1 𝐶! ) (11) onde, 𝑄! vazão da suspensão concentrada; 𝑄 vazão da suspensão de alimentação; 𝐶!" concentração volumétrica da suspensão concentrada; 𝐶! concentração volumétrica da alimentação. Desse modo, o Efeito T deve ser levado em consideração, pois ele garante uma eficiência mínima ao hidrociclone. A influência desse efeito (simbolizada pela razão de líquido) é desconsiderada na Eficiência Total Reduzida (𝐸! ), admitindo assim apenas os sólidos coletados no underflow pela a ação do campo centrífugo. 𝐸! = 𝐸! 𝑅! (1 𝑅! ) (12) Eficiência granulométrica A eficiência granulométrica ou eficiência por tamanho está ligada ao poder de separação do hidrociclone de acordo com o tamanho das partículas da suspensão de

22 20 alimentação. Essa grandeza pode ser definida como a razão entre a vazão mássica das partículas, de um determinado diâmetro, no underflow e na alimentação. 𝐺= 𝑊!" 𝑑𝑋! 𝑑𝑋! = 𝐸! 𝑊! 𝑑𝑋 𝑑𝑋 (13) em que, 𝐺 eficiência granulométrica; 𝑊!" vazão mássica dos sólidos na corrente de underflow; 𝑊! vazão mássica dos sólidos na alimentação; 𝑋! fração mássica de partículas no underflow; 𝑋 fração mássica de partículas na alimentação. Uma referência para o potencial de separação do hidrociclone pode ser definida e representada pelo diâmetro de corte (d 50). O diâmetro de corte é o diâmetro de uma partícula separada com uma eficiência granulométrica de 50%. Para que um hidrociclone apresente melhores resultados, deseja-se um diâmetro de corte com baixo valor, pois assim, partículas maiores serão coletadas com uma eficiência acima de 50% (VIEIRA, 2001) Eficiência granulométrica reduzida Do mesmo modo que a razão de líquido foi considerada no cálculo da Eficiência Total Reduzida, ela também deve ser admitida nesse caso. A Eficiência Granulométrica Reduzida (𝐺 ) está relacionada com a separação de partículas por tamanho realizada pela atuação do campo centrífugo. Desse modo, pode ser definida como: 𝐺 = (𝐺 𝑅! ) (1 𝑅! ) (14) A eficiência granulométrica reduzida pode ser relacionada com a eficiência total reduzida de forma diferencial e integral.

23 21 𝑑𝑋 𝐸! 𝑑𝑋! 𝑅! 𝐺= (1 𝑅! ) 𝐸!! =! 𝐺! 𝑑𝑋 (15) (16)! Nesse caso, utiliza-se como referência ao potencial de separação do hidrociclone o diâmetro de corte reduzido (d 50) CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL Existem diversas técnicas para determinar o diâmetro de partícula representativo de uma amostra. O peneiramento foi a técnica empregada na caracterização do material do processo de lavagem de garrafas PET da empresa M&G. O peneiramento representa a distribuição de tamanho das partículas de acordo com a fração mássica retida em cada peneira, ou seja, a fração mássica do material dentro de cada intervalo de tamanho (CREMASCO, 2012). Nessa técnica, uma série de peneiras é montada de forma decrescente de tamanho e colocada sobre um agitador eletromagnético. Uma certa quantidade de massa da amostra é adicionada à primeira peneira e a medida que o sistema é agitado, as partículas se deslocam para a peneira cujo diâmetro é correspondente ao seu. A definição do diâmetro médio de Sauter é a mais utilizada em sistemas particulados (CREMASCO, 2012), dada pela Equação 17. 𝑑! = onde, 𝑑! diâmetro médio de Sauter; 𝑥! fração mássica retida; 𝐷! diâmetro da partícula. 1 𝑥! 𝐷! (17)

24 22 4. MATERIAIS E MÉTODOS Para a caracterização do material a ser separado pelo hidrociclone, foram coletadas amostras no underflow do equipamento, as quais são compostas de flake e sólidos contaminantes (areia, pedras e metais). Desse modo, para a determinação do diâmetro médio das partículas, fez-se necessário a separação dos materiais em duas amostras diferentes, uma contendo apenas sólidos contaminantes (amostra 1) e a outra apenas flakes (amostra 2). O diâmetro das partículas foram determinados pela técnica de peneiramento, a qual relaciona a fração mássica de amostra retida em cada peneira com o seu respectivo diâmetro. O material coletado no fundo apresenta diâmetro inferior ao de abertura da última peneira utilizada. Para essa análise granulométrica foram utilizados os seguintes equipamentos: peneiras e agitador Bertel e balança Digimed modelo DG-5000 (precisão ± 0,1 g). Inicialmente, mediu-se a massa de cada peneira e o do fundo com o auxílio de uma balança e em seguida, pesou-se 600 gramas da amostra 1 e 200 gramas da amostra 2. Montou-se a série de peneiras de acordo com as características de cada amostra, sendo que os sólidos exigem peneiras com diâmetros bem menores comparados aos do flake. Adicionou-se a massa de amostra em sua respectiva série de peneiras, a qual foi mantida em agitação máxima por 15 minutos. Ao término do ciclo, pesou-se novamente as peneiras, agora com frações de amostras retidas. Desse modo, foi possível determinar o diâmetro médio das partículas coletadas pelo hidrociclone. Os dados operacionais do processo, como vazão, temperatura e massa específica dos materiais foram fornecidos pela empresa M&G. A empresa também disponibilizou o desenho técnico do hidrociclone (ANEXO A) com suas dimensões geométricas. A partir da caracterização granulométrica do material e dos dados operacionais, foi possível projetar um hidrociclone através das Equações (2) (5) e avaliar a viabilidade de implantação do equipamento no processo de reciclagem da empresa.

25 23 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES A Figura 4 mostra as duas amostras analisadas neste trabalho. As tabelas a seguir apresentam a caracterização das amostras da corrente de underflow do hidrociclone presente no processo de lavagem de PET da empresa M&G. Figura 4: Amostras 1 (sólidos contaminantes) e 2 (flakes). Fonte: Do autor. Tabela 3 Caracterização granulométrica da amostra 1. Abertura da peneira (mm) Massa peneira (g) Amostra 1 Massa peneira + amostra (g) Massa amostra retida (g) Fração mássica (%) 3, ,20 481,10 121,90 20,21 2, ,70 444,90 64,20 10,64 2, ,50 438,50 28,00 4,64 1, ,40 392,40 24,00 3,98 1, ,30 439,00 60,70 10,06 0, ,80 424,00 44,20 7,33 0, ,10 405,10 56,00 9,28 0, ,00 349,40 25,40 4,21 0, ,50 372,70 40,20 6,66 0, ,30 346,60 39,30 6,52 0, ,90 343,90 32,00 5,31 0, ,70 393,50 37,80 6,27 fundo 378,90 408,40 29,50 4,89 Total 603,20 100,00 Fonte: Do autor.

26 24 Inicialmente, foram pesados 600,00 g da amostra 1, porém ao final do peneiramento a massa total encontrada foi de 603,20 g, essa diferença entre a massa inicial e final pode ser explicada devido a presença de materiais presos à peneira que se soltaram durante o período de agitação. A amostra 1 é composta por areia relativamente grossa, pedras e metais de tamanhos e formas variados. Devido a não uniformidade do material, plotou-se um gráfico da distribuição granulométrica cumulativa na forma de Xi x Di, sendo Xi a fração mássica cumulativa e Di o diâmetro da partícula, a fim de analisar melhor a distribuição granulométrica da amostra. Conforme o gráfico da Figura 5 e da Tabela 4, observa-se que 60% da amostra apresenta diâmetro menor que 1,5 mm, ou seja, a maior parcela da amostra 1 se trata de materiais pequenos, principalmente areia. Os 40% restantes de amostra refere-se as molas, vidros, pedras, entre outros. O diâmetro médio das partículas sólidas encontradas na corrente de underflow foi calculado de acordo com a Equação 17 e é de 0,75 ± 0,99 mm. O desvio padrão possui valor elevado devido a grande diferença entre o formato e tamanho dos componentes da amostra, fato que pode ser observado no gráfico da Figura 5. Tabela 4 Distribuição granulométrica cumulativa da amostra 1. Amostra 1 Di (mm) xi (%) Xi (%) fundo 4,89 4,89 0,25 6,27 11,16 0,30 5,31 16,46 0,36 6,52 22,98 0,43 6,66 29,64 0,50 4,21 33,85 0,60 9,28 43,14 0,85 7,33 50,46 1,18 10,06 60,53 1,70 3,98 64,51 2,00 4,64 69,15 2,36 10,64 79,79 3,35 20,21 100,00 Fonte: Do autor.

27 25 Fração mássica cumulatia Xi (%) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 Distribuição granulométrica cumulativa Amostra 1 0,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 Diâmetro Di (mm) Figura 5: Gráfico da distribuição granulométrica cumulativa da amostra 1. Fonte: Do autor. Como as amostras são compostas por diferentes materiais realizou-se a mesma análise para a amostra 2, a qual é composta por flakes. A caracterização das partículas da amostra 2 está demonstrada nas Tabelas 5 e 6 e Figura 6. Tabela 5 Caracterização granulométrica da amostra 2. Abertura da peneira (mm) Massa peneira (g) Amostra 2 Massa peneira + amostra (g) Massa amostra retida (g) Fração mássica (%) 19,00 429,0 435,1 6,1 3,05 12,50 487,4 531,5 44,1 22,05 9,50 426,7 472,8 46,1 23,05 6,35 426,8 483,2 56,4 28,20 4,75 437,4 459,4 22,0 11,00 3,35 359,5 377,7 18,2 9,10 fundo 368,9 376,0 7,1 3,55 Total ,00 Fonte: Do autor.

28 26 Tabela 6 - Distribuição granulométrica cumulativa da amostra 2. Amostra 2 Di (mm) xi (%) Xi (%) fundo 3,55 3,55 3,35 9,1 12,65 4, ,65 6,35 28,2 51,85 9,5 23,05 74,9 12,5 22,05 96, , Fonte: Do autor. Distribuição granulométrica cumulativa Amostra 2 Xi (%) Di (mm) Figura 6: Gráfico da distribuição granulométrica cumulativa da amostra 2. Fonte: Do autor. De acordo com o gráfico da Figura 6, observa-se que há uma grande diferença entre os componentes de ambas as amostras. Nesse caso, 50% das partículas apresentam diâmetro entre 3 e 6 mm. Os flakes apresentam diâmetro médio de 7,23 ± 5,82 mm, sendo 90% maior se comparado ao diâmetro médio dos sólidos. Apesar de se tratar de uma amostra de apenas um tipo de material, não há uniformidade entre os flakes, motivo pelo qual o elevado valor do desvio padrão.

29 27 Em ambos os gráficos há uma fração de material retida em um recipiente sem abertura, ou seja, o fundo da sequência de peneiras utilizadas para a caracterização do material. Essas partículas retidas no fundo representam a fração do material cujo diâmetro é menor que o diâmetro de abertura da última peneira. As condições operacionais e alguns dados dos materiais foram fornecidos pela empresa, como vazão, temperatura e massa específica do flake e dos sólidos contaminantes. A viscosidade da água e sua massa específica foram obtidas em consultas às referências bibliográficas. Esses dados estão apresentados na Tabela 7. Tabela 7 Condições operacionais. Variáveis operacionais T (ºC) 45 µ (kg/ms) 0,0006 Q (m 3 /h) 50 Q flake+sólidos (kg/h) 2500 ρ flake (kg/m 3 ) 1300 ρ água (kg/m 3 ) 1000 ρ sólido (kg/m 3 ) 2000 Fonte: GRUPO M&G; BRUNETTI, Inicialmente, a proposta do presente trabalho era avaliar a eficiência de coleta do hidrociclone existente no processo de lavagem de garrafas PET da empresa M&G, porém não foi possível realizar essa análise, pois se trata de um hidrociclone não convencional e não foi encontrado na literatura nenhum equipamento parecido com o hidrociclone da empresa. A Tabela 8 mostra uma comparação entre os hidrociclones convencionais e o equipamento da empresa M&G. Ao invés de determinar a eficiência de tal equipamento, projetou-se um hidrociclone da família Rietema de acordo com o equacionamento proposto pelo modelo do tempo de residência para a separação de partículas em um hidrociclone. Optou-se por projetar um hidrociclone da família Rietema, pois essa apresenta custos energéticos menores, dado pelo número de Euler vide Tabela 2, e uma eficiência granulométrica menor se comparada aos hidrociclones da família de Bradley. Fato que não é um empecilho, já que a separação entre os flakes dos sólidos não requer uma eficiência muito alta por se tratar de partículas relativamente grandes.

30 28 Tabela 8 Comparação entre as principais relações geométricas de hidrociclones convencionais e o da empresa M&G. Família de hidrociclone Proporções geométricas D i /D c D o /D c l/d c L l /D c L/D c θ Rietema 0,28 0,34 0, Bradley 0,133 0,20 0,33 0,5 6,85 9 Empresa M&G 0,23 0,23-1,16 3, Fonte: MASSARANI, 2002; GRUPO M&G. Para um melhor estudo do comportamento do equipamento, os cálculos foram realizados para cada amostra separadamente. Primeiramente, adotou-se uma alimentação contendo apenas os sólidos a serem retirados do processo e em seguida, uma corrente composta apenas pelos pelo material desejado, os flakes. A partir das proporções geométricas dada pela Tabela 1 e pela razão D! D! dada pela Tabela 2, determinou-se as dimensões de três hidrociclones com diferentes diâmetros da parte cilíndrica. A Tabela 2 fornece uma faixa de valores a serem utilizados para a razão entre D! D!, neste caso, adotou-se o valor médio dessa faixa, ou seja, D! D! = 0,2. As dimensões calculadas estão descritas na Tabela 9. Tabela 9 Dimensões dos hidrociclones da família Rietema. D c (m) D i (m) D o (m) D u (m) l (m) L (m) θ 0,75 0,21 0,26 0,15 0,30 3, ,60 0,17 0,20 0,12 0,24 3, ,50 0,14 0,17 0,10 0,20 2,50 20 Fonte: Do autor. Analisando, primeiramente, uma alimentação contendo apenas sólidos. De acordo com as Equações (3) (5) e os dados da Tabela 7 calculou-se a razão de líquido e concentração volumétrica da suspensão e suas respectivas funções. Considerando que todos os sólidos que entrem no hidrociclone sejam coletados no underflow, temos que C! = C!", desse modo determinou-se a vazão de underflow a partir da Equação 11. Do mesmo modo, calculou-se os fatores para uma alimentação composta apenas de flakes. Nesse caso, considerou que todos os flakes presentes na corrente de alimentação seguissem para o processo, assim C!" = 0.

31 29 Tabela 10 Razão de líquido, concentração volumétrica e vazão de underflow para as duas amostras. Alimentação C v G(C v ) R L F(R L ) Q u (m 3 h) Amostra 1 0,025 1,119 0,069 0,893 3,469 Amostra 2 0,039 1,189 0,069 0,893 3,336 Fonte: Do autor. A razão de líquido para os dois casos é a mesma, já que leva em consideração apenas os parâmetros de configuração da família Rietema. A vazão de underflow de ambas é de aproximadamente 7% da vazão de alimentação, porém a da corrente contendo apenas sólidos é um pouco mais alta devido a necessidade de retirá-los todos no underflow. Em seguida, determinou-se o diâmetro de corte reduzido para cada amostra e para cada D! adotado, utilizando a Equação 2. Além disso, estimou-se a velocidade do fluido na região cilíndrica do hidrociclone para prever a queda de pressão do processo, sendo essa definida pela Equação 7. A queda de pressão é a mesma para ambos os casos, pois não está relacionada com a natureza da suspensão, mas com as características do equipamento e do fluido que o percorre. Os valores encontrados estão descritos nas Tabela 11 e 12. Tabela 11 Diâmetro de corte reduzido para ambas as correntes de alimentação. D c (m) Amostra 1 Amostra 2 d 50 (mm) d 50 (mm) 0,75 0,17 0,32 0,60 0,12 0,23 0,50 0,09 0,28 Fonte: Do autor. Tabela 12 Queda de pressão promovida no processo. D c (m) D i (m) u c (m s) P(Pa) 0,75 0,21 0, ,60 0,17 0, ,50 0,14 0, Fonte: Do autor. O hidrociclone que apresenta as menores perdas energéticas é também aquele com as maiores dimensões, com um diâmetro da parte cilíndrica de 0,75 m e comprimento total de

32 30 3,75 m. O diâmetro de corte reduzido para o equipamento com essas dimensões é satisfatório para a amostra 1, pois seu diâmetro médio é bem abaixo do d!", sendo de 0,75 ± 0,99 mm. Desse modo, todas as partículas sólidas seriam coletadas no underflow. No entanto, para qualquer hidrociclone convencional com dimensões aceitáveis para construção, o diâmetro de corte para a amostra 2 é muito abaixo do seu diâmetro médio. Assim, todos os flakes seriam retidos no underflow, o que não é o objetivo do processo. Para que os flakes seguissem para o overflow o hidrociclone deveria apresentar um D! = 6 m e assim, o seu comprimento total seria de L = 30 m, dimensões completamente inadequadas para construção e operação. Portanto, conclui-se que os hidrociclones convencionais não são os equipamentos adequados para realizar a separação entre os flakes de PET e os sólidos, já que esse apresenta alta eficiência na separação de material com partículas bem menores do que as tratadas neste trabalho. De acordo com a granulometria dos materiais e da diferença entre suas massas específicas, um tanque de sedimentação ou um elutriador seriam os equipamentos mais indicados para a separação sólido-sólido requerida pelo processo, pois esses equipamentos se baseiam na diferença entre a velocidade média do fluido e a velocidade terminal da partícula para realizar a separação entre os materiais (CREMASCO, 2012).

33 31 6. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos no trabalho pode-se concluir hidrociclones convencionais não são adequados para a separação entre os flakes e os sólidos contaminantes do processo de reciclagem de PET, pois se trata de uma separação entre partículas com granulometria muito elevada e o hidrociclone é empregado em separações de sólidos ultrafinos, sendo que esses apresentam diâmetro entre 38 e 300 μm (CREMASCO, 2012). O hidrociclone projetado da família Rietema apresentou diâmetro de corte de 0,17 mm, sendo assim, satisfatório apenas para a coleta dos resíduos no underflow. Os flakes apresentam diâmetro médio de 7,23 ± 5,82 mm, valor muito acima do diâmetro de corte do equipamento, assim, todas suas partículas também seriam retidas no underflow, o que não é o objetivo do processo. Como nenhum hidrociclone com dimensões aceitáveis para construção atende adequadamente ao processo, conclui-se que esse não é o equipamento ideal para realizar a separação entre os flakes e os sólidos (areia, pedras, metais, etc.). De acordo com as propriedades das partículas (massa específica e granulometria), os equipamentos mais indicados para realizar a separação entre elas seria um elutriador ou um tanque de sedimentação, pois esses se baseiam na diferença entre as velocidades terminais das partículas para realizar a separação (CREMASCO, 2012) SUGESTÕES FUTURAS Para dar continuidade ao trabalho é sugerido um estudo sobre os equipamentos mais indicados para a separação desejada e realizar testes a fim de determinar as velocidades terminais e de arraste dos materiais presentes na corrente do processo de reciclagem. Com essas velocidades conhecidas e as equações de projeto, é possível dimensionar um equipamento ideal para realizar a separação sólido-sólido requerida pelo processo de lavagem de PET da empresa M&G FIBRAS BRASIL.

34 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIPET: Associação Brasileira da Indústria do PET Disponível em: < Acesso em: 22 maio ARRUDA, Aziel Alves de. Otimização de um hidrociclone utilizado na separação de uma mistura líquido-líquido f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Processos Ambientais, Universidade Católica de Pernambuco, Recife, BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson Education - Br, CASTILHO, L.r.; MEDRONHO, R.a.. A simple procedure for design and performance prediction of Bradley and Rieteme hydrocyclones. Minerals Engineering. Rio de Janeiro, p ago CREMASCO, Marco Aurélio. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidodinâmicos. São Paulo: Blucher, p. FERREIRA, Caio T.; FONSECA, Juliana B. da; SARON, Clodoaldo. Reciclagem de Rejeitos de Poli(tereftalato de etileno) (PET) e de Poliamida (PA) por meio de Extrusão Reativa para a Preparação de Blendas. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Lorena, v. 21, n. 2, p , FORLIN, Flávio J.; FARIA, José de Assis F.. Considerações Sobre a Reciclagem de Embalagens Plásticas. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Campinas, v. 12, n. 1, p.1-10, Departamento de Tecnologia de Alimentos, FEA, UNICAMP. GRUPO M&G. MG Fibras Brasil LTDA. Disponível em: < Acesso em: 02 set GUELBERT, Tanatiana Ferreira et al. A Embalagem PET e a Reciclagem: Uma visão econômica sustentável para o planeta. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE

35 33 PRODUÇÃO, , Foz do Iguaçu. MANCINI, Sandro D.; BEZERRA, Maxwell N.; ZANIN, Maria. Reciclagem de PET Advindo de Garrafas de Refrigerante Pós-Consumo. Polímeros: Ciência e Tecnologia, São Carlos, p.68-75, MASSARANI, Giulio. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados. 2. ed. Rio de Janeiro: E- papers, p. MASSARANI, G, 1989, São Carlos. Projeto e análise do desempenho de ciclones e hidrociclones II. In: ENCONTRO SOBRE ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS. 1989, São Carlos. Anais São Carlos, p/ RIETEMA, K. Performance and design of hydrocyclones. Chemical Engineering Science. p ROMÃO, Wanderson; SPINACÉ, Márcia A. S.; PAOLI, Marco-a. de. Poli(Tereftalato de Etileno), PET: Uma Revisão Sobre os Processos de Síntese, Mecanismos de Degradação e sua Reciclagem. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Campinas, v. 19, n. 2, p , SAMPAIO, João Alves; OLIVEIRA, Gerson Pereira; SILVA, Antonio Odilon da. Ensaios de classificação em hidrociclone. In:. Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais CETEM/MCT. Rio de Janeiro: Cetem, Cap. 7. p SILVA, M. A. P; MEDRONHO, R.A. Modelos que prevêem o desempenho de hidrociclones: Uma avaliação crítica. In: ENCONTRO SOBRE ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS, 16., 1988, Petrópolis. Anais...Petrópolis, p SILVA, M. A. P. Hidrociclones de Bradley: Dimensionamento e análise de desempenho f. Dissertação (Mestrado), COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, SOCCOL, Olívio José. Construção e avaliação de hidrociclone para pré filtragem da água de irrigação f. Tese (Doutorado) - Curso de Agronomia, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2003.

36 34 SPINACÉ, Márcia Aparecida da Silva; PAOLI, Marco Aurélio de. A tecnologia da reciclagem de polímeros. Quim. Nova. Campinas, p Disponível em: < Acesso em: 07 maio SVAROVSKY, L. Hydrocyclones. In: SVAROVSKY, L. Solid-Liquid Separation. 4. ed. Butterworth Heinemann, Cap. 6. p SVAROVSKY, L.; THEW, M. T. Hydrocyclones: Analysis and Applications. Kluwer Academic Publishers, p. VIEIRA, Luiz Gustavo Martins. Estudo da performance de hidrociclones filtrante de rietema f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, VIEIRA, L. G. M. et al. Performance analysis and design of filtering hydrocyclones. Brazilian Journal Of Chemical Engineering. Uberlândia, p set

37 ANEXO A Desenho técnico do equipamento da empresa M&G. 35

AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO

AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO INES, E.A.S. 1 ; CRUZ, O.C. 2. 1 Estudante período em Tecnologia em Irrigação e Drenagem, CEFET Uberaba MG, bolsista

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE SÓLIDOS NA ALIMENTAÇÃO DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR OTIMIZADO

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE SÓLIDOS NA ALIMENTAÇÃO DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR OTIMIZADO INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE SÓLIDOS NA ALIMENTAÇÃO DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR OTIMIZADO S. M. GONÇALVES 1*, F. F. SALVADOR 1, L. G. M. VIEIRA 1, M. A. S. BARROZO 1 1 Universidade Federal

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO

AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO S. M. GONÇALVES 1, Y. N. KYRIAKIDIS 1, M. A. S. BARROZO 1, e L. G. M. VIEIRA 1 1 Universidade

Leia mais

ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL

ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL A.D. de MOURA 1, T.R. MOURA 1 e A.R.F. de ALMEIDA 1,2 1 Universidade Federal do Pampa, Programa de Pós-Graduação

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE UNDERFLOW E DO COMPRIMENTO DE VORTEX FINDER NO HIDROCICLONE OTIMIZADO HCOT1

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE UNDERFLOW E DO COMPRIMENTO DE VORTEX FINDER NO HIDROCICLONE OTIMIZADO HCOT1 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE UNDERFLOW E DO COMPRIMENTO DE VORTEX FINDER NO HIDROCICLONE OTIMIZADO HCOT1 Y. N. KYRIAKIDIS, M. A. S. BARROZO e L. G. M. VIEIRA Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA 16 TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

Leia mais

ANÁLISE DO IMPACTO DA FILTRAÇÃO SOBRE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE GEOMETRIA OTIMIZADA

ANÁLISE DO IMPACTO DA FILTRAÇÃO SOBRE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE GEOMETRIA OTIMIZADA ANÁLISE DO IMPACTO DA FILTRAÇÃO SOBRE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE GEOMETRIA OTIMIZADA Suélen M. Gonçalves, ¹ Fernanda F. Salvador, Luiz Gustavo M. Vieira e Marcos Antonio de S. Barrozo Mestranda do

Leia mais

Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil

Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil Marcos dos Santos, MSc. COPPE UFRJ Professor de Matemática Avançada do Instituto

Leia mais

DESEMPENHO DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR OTIMIZADO

DESEMPENHO DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR OTIMIZADO DESEMPENHO DE UM HIDROILONE ONENTRADOR OTIMIZADO M. T. V. SOUZA 1, S. M. GONÇALVES 1, L. G. M. VIEIRA 1 e M. A. S. BARROZO 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química E-mail

Leia mais

ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROCICLONE FILTRANTE COM MÍNIMA RAZÃO DE LÍQUIDO

ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROCICLONE FILTRANTE COM MÍNIMA RAZÃO DE LÍQUIDO ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROCICLONE FILTRANTE COM MÍNIMA RAZÃO DE LÍUIDO Thaynara Oliveira Silotti,, Vitor de Paula Kheir Eddine, Nathacha Kare Gonçalves Silva, Luiz Gustavo M. Vieira e Marcos A. de

Leia mais

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO.

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 05 29 Julho de 2017 SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Carlos César Ferreira Rodrigues carlos.cesar@csn.com.br

Leia mais

Y. N. KYRIAKIDIS 1*, F. F. SALVADOR 1, M. A. S. BARROZO 1, L. G. M. VIEIRA 1 RESUMO

Y. N. KYRIAKIDIS 1*, F. F. SALVADOR 1, M. A. S. BARROZO 1, L. G. M. VIEIRA 1 RESUMO AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO DE VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS SOBRE A EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO, A RAZÃO DE LÍQUIDO E O DIÂMETRO DE CORTE REDUZIDO EM UM HIDROCICLONE OTIMIZADO Y. N. KYRIAKIDIS 1*, F. F. SALVADOR 1, M.

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DO PERCENTUAL VOLUMÉTRICO DE SÓLIDOS ALIMENTADO EM HIDROCICLONE

ESTUDO DO EFEITO DO PERCENTUAL VOLUMÉTRICO DE SÓLIDOS ALIMENTADO EM HIDROCICLONE XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 ESTUDO DO EFEITO DO PERCENTUAL VOLUMÉTRICO DE SÓLIDOS ALIMENTADO EM HIDROCICLONE GONÇALVES,

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 11-05 (2013)¹ 09/2014 T 11 pg1

Leia mais

ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROCICLONE FILTRANTE COM MÍNIMO NÚMERO DE EULER

ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROCICLONE FILTRANTE COM MÍNIMO NÚMERO DE EULER ESTUDO DE UMA GEOMETRIA DE HIDROILONE FILTRANTE OM MÍNIMO NÚMERO DE EULER Thaynara Oliveira Silotti,, Marcus Paulo Barbosa Martins, 3 Nathacha Kare Gonçalves Silva, Luiz Gustavo M. Vieira e Marcos A. de

Leia mais

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO Estabilização CENTRIFUGAÇÃO 1 - Noções teóricas de centrifugação - Tipos de centrifugas 4 de Março de 011 Fernanda Cosme 1 Comparação da sedimentação num tanque com a centrifugação Aumentar a área para

Leia mais

Reciclagem do plástico

Reciclagem do plástico Reciclagem do plástico Bibliografia ZANIN, M.; MANCINI, S. D. Resíduos plásticos e reciclagem: aspectos gerais e tecnologia. São Carlos: UFSCar, 2004. PIVA, A. M.; WIEBECK, H. Reciclagem do plástico. São

Leia mais

4 Desenvolvimento Experimental

4 Desenvolvimento Experimental 4 Desenvolvimento Experimental 4.1.Materiais Cimento O cimento utilizado na fabricação dos Cps (Corpos de Prova) para os ensaios de compressão, foi o CPII 32F (Cimento Portland Composto com adição de Filler).

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO DECANTADOR. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e

DESCRITIVO TÉCNICO DECANTADOR. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e DESCRITIVO TÉCNICO DECANTADOR A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos na área de Engenharia

Leia mais

SEPARAÇÃO DE LEVEDURAS DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM HIDROCICLONES

SEPARAÇÃO DE LEVEDURAS DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM HIDROCICLONES UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA SEPARAÇÃO DE LEVEDURAS DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM HIDROCICLONES ARETUSA DE FÁTIMA ALVES

Leia mais

ESTUDO FLUIDODINÂMICO NO HIDROCICLONE HF11 A PARTIR DE CONES POROSOS COM DIFERENTES PERMEABILIDADES

ESTUDO FLUIDODINÂMICO NO HIDROCICLONE HF11 A PARTIR DE CONES POROSOS COM DIFERENTES PERMEABILIDADES ESTUDO FLUIDODINÂMICO NO HIDROCICLONE HF11 A PARTIR DE CONES POROSOS COM DIFERENTES PERMEABILIDADES 1 Diogo César de Oliveira, André Nichele Pires, Ana Carolina de Oliveira, 2 Luiz Gustavo Martins Vieira

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS M. D. MARQUES 1 e V. V. MURATA 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química e-mail para contato:

Leia mais

ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS.

ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS. ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS. Idalmo Montenegro de Oliveira1 Andréia Bicalho Henriques2 Luiz Carlos Santos Angrisano3 RESUMO: Esse trabalho traz uma análise

Leia mais

AUTOR(ES): ALLISON CAMARGO CANÔA, ARIELLE REIS DE FRANÇA SOUZA, GUILHERME MELO TEIXEIRA, WAGNER AUGUSTO DOS SANTOS

AUTOR(ES): ALLISON CAMARGO CANÔA, ARIELLE REIS DE FRANÇA SOUZA, GUILHERME MELO TEIXEIRA, WAGNER AUGUSTO DOS SANTOS 16 TÍTULO: INFLÊNCIA DO DRAFT TUBE EM UM TANQUE DE MISTURA COM CHICANAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): ALLISON

Leia mais

RESUMO DO MAPA LATERAL DE DEMANDA DE TECNOLOGIA E OPORTUNIDADES PARA OS FORNECEDORES

RESUMO DO MAPA LATERAL DE DEMANDA DE TECNOLOGIA E OPORTUNIDADES PARA OS FORNECEDORES RESUMO DO MAPA LATERAL DE DEMANDA DE TECNOLOGIA E OPORTUNIDADES PARA OS FORNECEDORES ESTRUTURA / PRINCIPAIS FATOS RELACIONADOS COM SWM Tecnologia / Fluxo de resíduos Setor / Etapa de Tratamento Equipamento

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL E NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DE CILINDROS POROSOS SOBRE O DESEMPENHO DE HIDROCICLONES

ESTUDO EXPERIMENTAL E NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DE CILINDROS POROSOS SOBRE O DESEMPENHO DE HIDROCICLONES ESTUDO EXPERIMENTAL E NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DE CILINDROS POROSOS SOBRE O DESEMPENHO DE HIDROCICLONES Diogo César de Oliveira 1, Yanne Novais Kyriakidis 1, Luiz Gustavo Martins Vieira 2 Universidade Federal

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE PARA A PRODUÇÃO DE CONCRETOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE VIDRO EM SUBSTITUIÇÃO AO AGREGADO MIÚDO NA CIDADE DE PALMAS-TO

ESTUDO DA VIABILIDADE PARA A PRODUÇÃO DE CONCRETOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE VIDRO EM SUBSTITUIÇÃO AO AGREGADO MIÚDO NA CIDADE DE PALMAS-TO ESTUDO DA VIABILIDADE PARA A PRODUÇÃO DE CONCRETOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE VIDRO EM SUBSTITUIÇÃO AO AGREGADO MIÚDO NA CIDADE DE PALMAS-TO Nome dos autores: Rafael dos Santos Cordeiro 1 ; Adão Lincon

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a avaliação da durabilidade de agregado pelo emprego de soluções de. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Projeto de circuitos e seleção de equipamentos Prof. Régis Sebben Paranhos Projeto de circuitos Introdução A concentração gravimétrica apresenta alguma possibilidade na separação

Leia mais

Aula: Processo de Filtração

Aula: Processo de Filtração Aula: Processo de Filtração Definição: É uma operação unitária que tem por finalidade, a separação de um sólido insolúvel presente em um fluido (líquido ou gás), através da passagem desta mistura sólido-fluido

Leia mais

Otimização dos Processos de Separação em Hidrociclones Filtrantes

Otimização dos Processos de Separação em Hidrociclones Filtrantes UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química Otimização dos Processos de Separação em Hidrociclones Filtrantes Luiz Gustavo Martins

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN Santana, P.P.\ Rocha, L.\ Santiago, T.C. 1, Santana, A.N. 2 I -Coordenação de Pesquisas Tecnológicas-

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos

Leia mais

ESTUDO DA SEDIMENTAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE PROCESSO DE INDÚSTRIA BENEFICIADORA DE ARROZ

ESTUDO DA SEDIMENTAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE PROCESSO DE INDÚSTRIA BENEFICIADORA DE ARROZ ESTUDO DA SEDIMENTAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE PROCESSO DE INDÚSTRIA BENEFICIADORA DE ARROZ C. O. MEDEIROS 1, R. R. LIMA 1, R. A. MARTINS 1, K. L. BUENO 1, J. V. DIEL 2, L. M. RODRIGUES 1, T. R. SOUZA

Leia mais

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP - 2016 AVALIAÇÃO DO PERFIL DE VELOCIDADE E GRADIENTE DE PRESSÃO DO SEPARADOR SÓLIDO-LÍQUIDO APLICADO À INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA 1 PAULO ROBERTO FRÓES

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL472 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I

Programa Analítico de Disciplina TAL472 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I 0 Programa Analítico de Disciplina TAL472 Operações Unitárias na Indústria de Alimentos I Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE UM MINÉRIO SULFETADO UTILIZANDO DIFERENTES GEOMETRIAS DE HIDROCICLONES

AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE UM MINÉRIO SULFETADO UTILIZANDO DIFERENTES GEOMETRIAS DE HIDROCICLONES XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre para contato:

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre  para contato: ESTIMAÇÃO DAS FRAÇÕES DE DESVIO E ZONAS MORTAS A PARTIR DAS CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS DE RESIDÊNCIA EM REATOR CONTÍNUO DO TIPO TANQUE AGITADO (CSTR) B. R. BOTINHA 1, H. V. de MIRANDA 1 e F. T. VIEIRA

Leia mais

FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação

FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação 49 ALTURA (cm) 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 TEMPO (minutos) FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação O material sedimentou em uma altura de 16,5 cm (800 ml), observa-se

Leia mais

AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO

AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO T. M. DELMIRO 1, I. P. MACHADO 1, M. F. D. de MEDEIROS 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE UM MINÉRIO SULFETADO UTILIZANDO DIFERENTES GEOMETRIAS DE HIDROCICLONES

AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE UM MINÉRIO SULFETADO UTILIZANDO DIFERENTES GEOMETRIAS DE HIDROCICLONES XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 AVALIAÇÃO DA DESLAMAGEM DE

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR 1.850 L A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira 2014 PLANEJAMENTO DE ENSINO Areias de sílica: principais propriedades para uso em fundição. Principais ensaios granulométricos de areias base (sílica) COMPONENTES DAS

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE RESÍDUO PET EM OBRA RODOVIÁRIA

ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE RESÍDUO PET EM OBRA RODOVIÁRIA ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE RESÍDUO PET EM OBRA RODOVIÁRIA Luiz Eduardo Maia Pinto Aluno de graduação do curso de engenharia civil da UFPB Ricardo Almeida de Melo* Professor do Departamento de Engenharia

Leia mais

EFEITO DA MISTURA DE PARTÍCULAS E CONCENTRAÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO DOS REGIMES DE SEDIMENTAÇÃO: SUSPENSÃO DE CARBONATO DE CÁLCIO

EFEITO DA MISTURA DE PARTÍCULAS E CONCENTRAÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO DOS REGIMES DE SEDIMENTAÇÃO: SUSPENSÃO DE CARBONATO DE CÁLCIO EFEITO DA MISTURA DE PARTÍCULAS E CONCENTRAÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO DOS REGIMES DE SEDIMENTAÇÃO: SUSPENSÃO DE CARBONATO DE CÁLCIO 1 Talysson Suerlan Bezerra de Souza; 1 Carlos Moura Porto; 2 Fernando Fernandes

Leia mais

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Tamisação Separação sólido - sólido A tamisação (peneiramento) trata da separação de uma mistura de materiais sólidos granulados de diversos tamanhos em

Leia mais

Livros Grátis. Milhares de livros grátis para download.

Livros Grátis.  Milhares de livros grátis para download. Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. Quando tratamos das propriedades de

Leia mais

u A prática de reúso é mias uma opção para a redução da pressão sobre os recursos hídricos;

u A prática de reúso é mias uma opção para a redução da pressão sobre os recursos hídricos; Introdução u A prática de reúso é mias uma opção para a redução da pressão sobre os recursos hídricos; u Contudo, ela apresenta limitações; u É necessário um planejamento adequado para a implantação do

Leia mais

Olimpíadas de Física Prova Experimental A

Olimpíadas de Física Prova Experimental A Sociedade Portuguesa de Física Olimpíadas de Física 2018 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental A Nome: Escola: 19 de maio de 2018 Olimpíadas Internacionais de Física 2018 Seleção para

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento em meios densos Prof. Régis SEBBEN PARANHOS Concentração meio-denso Introdução Concentração gravimétrica emprega ar ou água como meio de separação; Como todos

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE UM HIDROCICLONE COM CONE E CILINDRO FILTRANTES

ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE UM HIDROCICLONE COM CONE E CILINDRO FILTRANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE UM HIDROCICLONE COM CONE E CILINDRO FILTRANTES

Leia mais

SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS

SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS Sebastião Roberto Soares (1) Engenheiro Sanitarista. Doutor em gestão e tratamento de resíduos pelo Institut National des Sciences Appliquées de Lyon (França).

Leia mais

Agitação e Mistura de líquidos, Cálculo de potência

Agitação e Mistura de líquidos, Cálculo de potência Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Disciplina: Operações Unitárias I (Operações de transferência de quantidade de movimento) Agitação e Mistura de líquidos, Cálculo

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE HIDROCICLONES INDUSTRIAIS PARA A SEPARAÇÃO DE ALUMINA/LICOR

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE HIDROCICLONES INDUSTRIAIS PARA A SEPARAÇÃO DE ALUMINA/LICOR MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE HIDROCICLONES INDUSTRIAIS PARA A SEPARAÇÃO DE ALUMINA/LICOR P. L. BARROS 1, J. J. N. ALVES 1, F. S. LIMA 1 e V. M. C. ALVES 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Departamento

Leia mais

Despoeirador Koen M&G

Despoeirador Koen M&G 0 Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG Engenharia Química Campus Poços de Caldas (MG) ISABELLA GARCIA DE OLIVEIRA LISBOA Despoeirador Koen M&G Poços de Caldas/MG 2014 1 ISABELLA GARCIA DE OLIVEIRA

Leia mais

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Sedimentação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão INTRODUÇÃO A operação unitária de separar pode envolver: separação de alimentos sólidos em sólido: peneiramento separação

Leia mais

Figura Leito de secagem do lodo de esgoto sanitário doméstico.

Figura Leito de secagem do lodo de esgoto sanitário doméstico. Figura 3.1 - ETE da Região Oeste do município de Cascavel PR, vista Aérea. Fonte: GOOGLE MAPS, 2011. Foram coletadas 20 amostras do lodo de esgoto sanitário de diferentes pontos da lagoa de decantação

Leia mais

TÍTULO: SUSPENSÃO DE POLPA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM TANQUE COM IMPULSOR AXIAL

TÍTULO: SUSPENSÃO DE POLPA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM TANQUE COM IMPULSOR AXIAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 213 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-894 TÍTULO: SUSPENSÃO DE POLPA DE CARBONATO DE CÁLCIO EM TANQUE COM IMPULSOR AXIAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE ENTRADA TANGENCIAL NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO EM HIDROCICLONES.

INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE ENTRADA TANGENCIAL NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO EM HIDROCICLONES. INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DE ENTRADA TANGENCIAL NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO EM HIDROCICLONES. Gabriel Sarmento dos Santos(1);Marcos Mesquita da Silva (2), José Marinho Falcão Neto (3), Divanira Ferreira Maia(4).

Leia mais

Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares

Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares Otimização de extração de aditivos de óleo lubrificante a partir de solventes polares Felipe Oliveira Souza (felipeosq@gmail.com) 1, Luar Santana (luarsantana@hotmail.com) 1, Wellington Luis Silva de Oliveira

Leia mais

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL I. A. S. Brum & L. G. M. de Jesus Laboratório de Processamento Mineral Universidade Federal do Rio Grande do Sul Depósitos de carvão

Leia mais

4. Parte Experimental.

4. Parte Experimental. 4. Parte Experimental. Este capítulo expõe os métodos e procedimentos que foram aplicados no transcorrer de todo trabalho, apresenta o desenho de um reator industrial, dados de operação do processo de

Leia mais

PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIA. Área I: Operações Unitárias de Transferência de Quantidade de Movimento, Calor e Massa

PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIA. Área I: Operações Unitárias de Transferência de Quantidade de Movimento, Calor e Massa Concurso Público de Provas e Títulos para Preenchimento de Vagas de professor da Carreira do Magistério Superior da Faculdade de Engenharia Química da UFU EDITAL 018/2010 PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIA Área

Leia mais

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Agitação e Mistura Profa. Marianne Ayumi Shirai Agitação e Mistura

Leia mais

ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA

ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PÓS-GRADUAÇÃO. DOUTORADO EM ENERGIA. ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DE CILINDROS POROSOS SOBRE O DESEMPENHO DE HIDROCICLONES

ESTUDO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DE CILINDROS POROSOS SOBRE O DESEMPENHO DE HIDROCICLONES CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos ESTUDO

Leia mais

04/12/2012 SECAGEM. Patricia Moreira Azoubel

04/12/2012 SECAGEM. Patricia Moreira Azoubel SECAGEM Patricia Moreira Azoubel 1 Cronograma Terças e quartas- de 04/12/2012 a 15/01/2013; - Conceito, uso; - Psicrometria; - Processos do ar; - Métodos de secagem; - Equipamentos. Prova- 15/01/2013 Consiste

Leia mais

PROTOTIPAGEM DE HÉLICE DE AEROGERADOR RESIDENCIAL UTILIZANDO COMPÓSITO POLIMÉRICO

PROTOTIPAGEM DE HÉLICE DE AEROGERADOR RESIDENCIAL UTILIZANDO COMPÓSITO POLIMÉRICO PROTOTIPAGEM DE HÉLICE DE AEROGERADOR RESIDENCIAL UTILIZANDO COMPÓSITO POLIMÉRICO Hudson B. dos Santos, Tharsia C. C. Costa. Instituto Federal da Bahia - IFBA 1 INTRODUÇÃO: Energia e Sociedade; Produção

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DAS RELAÇÕES GEOMÉTRICAS DE HIDROCICLONES PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA TOTAL DE SEPARAÇÃO

OTIMIZAÇÃO DAS RELAÇÕES GEOMÉTRICAS DE HIDROCICLONES PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA TOTAL DE SEPARAÇÃO V Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 0 a 4 de Outubro 013 OTIMIZAÇÃO DAS RELAÇÕES GEOMÉTRICAS

Leia mais

2.Objetivos. Equipamentos para limpeza de gases. Câmara de Póscombustão. Reator de Gaseificação. Filtro seco

2.Objetivos. Equipamentos para limpeza de gases. Câmara de Póscombustão. Reator de Gaseificação. Filtro seco Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1) Departamento de Engenharia Química DEQUI/UFRGS Universidade de Caxias do Sul (2) Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE/PEQ (3) Eng. M.Sc. Cleiton Bittencourt

Leia mais

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM COMPÓSITO NATURAL DESENVOLVIDO COM FIBRA DE CARNAÚBA

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM COMPÓSITO NATURAL DESENVOLVIDO COM FIBRA DE CARNAÚBA ANÁLISE DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM COMPÓSITO NATURAL DESENVOLVIDO COM FIBRA DE CARNAÚBA M. H. de F. Fonseca, U. P. de Lucena Junior, R. O. C. Lima Universidade Federal Rural do Semi-Árido Rua José

Leia mais

Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith Schneider (Eng. Mecânica) Prof. Celso Brisolara Martins (Eng.

Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith Schneider (Eng. Mecânica) Prof. Celso Brisolara Martins (Eng. REMOÇÃO A SECO DE MATERIAL PARTICULADO E DE GASES ÁCIDOS GERADOS NOS PROCESSOS DE COMBUSTÃO DE CARVÃO MINERAL EQUIPE TÉCNICA Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith

Leia mais

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % #

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % # Lista de exercícios Ao produzir uma peça de pó de ferro de diâmetro 20mm e altura 20mm, numa prensa de dupla ação, qual a densidade obtida na linha neutra da peça quando a força aplicada era de 18,8 toneladas.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA 1. Objetivo Determinar as dimensões das partículas e suas proporções relativas de ocorrência de forma a se obter o traçado da curva granulométrica de um determinado solo.

Leia mais

EFEITO DA FILTRAÇÃO NO DESEMPENHO ENERGÉTICO DO HIDROCICLONE HCICOF EM RELAÇÃO AOS SEPARADORES HCIF E HCOF

EFEITO DA FILTRAÇÃO NO DESEMPENHO ENERGÉTICO DO HIDROCICLONE HCICOF EM RELAÇÃO AOS SEPARADORES HCIF E HCOF XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 EFEITO DA FILTRAÇÃO NO DESEMPENHO

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS NO DESEMPENHO DE HIDROCICLONES PROJETO Nº C-036/2005

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS NO DESEMPENHO DE HIDROCICLONES PROJETO Nº C-036/2005 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS NO DESEMPENHO DE HIDROCICLONES PROJETO Nº C-036/2005 BEATRIZ CRISTINA SILVÉRIO 1, LUIS GUSTAVO MARTINS VIEIRA 2, MARCOS ANTONIO DE SOUZA BARROZO 2 RESUMO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL E DE CFD DO ESCOAMENTO DE DIFERENTES MATERIAIS EM TAMBOR ROTATÓRIO COM SUSPENSORES

ANÁLISE EXPERIMENTAL E DE CFD DO ESCOAMENTO DE DIFERENTES MATERIAIS EM TAMBOR ROTATÓRIO COM SUSPENSORES ANÁLISE EXPERIMENTAL E DE CFD DO ESCOAMENTO DE DIFERENTES MATERIAIS EM TAMBOR ROTATÓRIO COM SUSPENSORES F.P. de LIMA 1, L.F.G.de ÁVILA 1, S.M. NASCIMENTO 1, M.A.S. BARROZO 1 e C.R. DUARTE 1 1 Universidade

Leia mais

SECAGEM DE FERTILIZANTES EM SECADORES ROTATÓRIOS ROTOAERADOS UTILIZANDO DIFERENTES CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DE SÓLIDOS

SECAGEM DE FERTILIZANTES EM SECADORES ROTATÓRIOS ROTOAERADOS UTILIZANDO DIFERENTES CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DE SÓLIDOS SECAGEM DE FERTILIZANTES EM SECADORES ROTATÓRIOS ROTOAERADOS UTILIZANDO DIFERENTES CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DE SÓLIDOS B. C. SILVÉRIO 1, I. A. RESENDE 2, D. B. L SANTOS 2 e M. A. S. BARROZO 2 1 Universidade

Leia mais

COMPORTAMENTO DO HIDROCICLONE FILTRANTE FRENTE ÀS MODIFICAÇÕES NO DIÂMETRO DE UNDERFLOW E NO TUBO DE VORTEX FINDER

COMPORTAMENTO DO HIDROCICLONE FILTRANTE FRENTE ÀS MODIFICAÇÕES NO DIÂMETRO DE UNDERFLOW E NO TUBO DE VORTEX FINDER UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA COMPORTAMENTO DO HIDROCICLONE FILTRANTE FRENTE ÀS MODIFICAÇÕES NO DIÂMETRO DE UNDERFLOW

Leia mais

9 SEPARADORES POR CAMPO CENTRÍFUGO

9 SEPARADORES POR CAMPO CENTRÍFUGO 9 SEPARADORES POR CAMPO CENTRÍFUGO A ação de um campo centrífugo pode ser empregada para a separação de partículas imersas em um fluido. Se possuírem densidade maior do que o fluido, as partículas, ao

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES A. B. SOUZA 1, R. MEIRELLES Jr 2, M.F. MENDES 3 e C.S.S. PEREIRA 4 1 Universidade Severino

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA TÍTULO: ELABORAÇÃO DE UM FILTRO COM FIBRA DE POLIÉSTER, COM FINALIDADE DE RETER AS PARTÍCULAS LIBERADAS PELA CORROSÃO DA SOLDA PRESENTE NO CORPO DE PROVA DE METAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Fenômenos de Transporte Aula-Cinemática dos fluidos. Professor: Gustavo Silva

Fenômenos de Transporte Aula-Cinemática dos fluidos. Professor: Gustavo Silva Fenômenos de Transporte Aula-Cinemática dos fluidos Professor: Gustavo Silva 1 Conteúdo da Aula -Regimes de escoamento, laminar, transição e turbulento; -Apresentação do experimento de Reynolds; -Número

Leia mais

TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO

TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Operações Unitárias I. Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones. Prof.: Robson Valle

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Operações Unitárias I. Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones. Prof.: Robson Valle CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Operações Unitárias I Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones Prof.: Robson Valle Ciclone e hidrociclone são equipamentos normalmente destinados a separação de particulados

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 15 Flotação e Filtração Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização Coagulação

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DO DRAFT TUBE NA SUSPENSÃO DE PARTÍCULAS GROSSAS DE AREIA EM TANQUE COM IMPULSOR AXIAL

TÍTULO: INFLUÊNCIA DO DRAFT TUBE NA SUSPENSÃO DE PARTÍCULAS GROSSAS DE AREIA EM TANQUE COM IMPULSOR AXIAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: INFLUÊNCIA DO DRAFT TUBE NA SUSPENSÃO DE PARTÍCULAS GROSSAS DE AREIA EM TANQUE COM IMPULSOR

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (Dispersão Total)

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (Dispersão Total) 12 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (Dispersão Total) 12.1 Método do densímetro 12.2.1 Princípio Baseia-se na sedimentação das partículas que compõem o solo. Após a adição de um dispersante químico, fixa-se um tempo

Leia mais

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas)

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas) 2. Propriedades físicas dos sedimentos 2.1. Propriedades dos grãos (partículas) 2.1.1. Dimensão As dimensões das partículas, de forma irregular, representam-se pelo Diâmetro esférico equivalente : Diâmetro

Leia mais

Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa

Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa Início 2016 EP PMT PMT3200-2016250 Reciclagem de Polímeros Teste processamento de polímeros, PVC e reciclagem de polímeros Iniciado em sábado, 26

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA PERMEABILIDADE NA PERFORMANCE DO HIDROCICLONE CILÍNDRICO FILTRANTE RESUMO

ESTUDO DO EFEITO DA PERMEABILIDADE NA PERFORMANCE DO HIDROCICLONE CILÍNDRICO FILTRANTE RESUMO ESTUDO DO EFEITO DA PERMEABILIDADE NA PERFORMANCE DO HIDROCICLONE CILÍNDRICO FILTRANTE F. F. SALVADOR 1, Y. N. KYRIAKIDIS 1, S. M. GONÇALVES 1, M. A. S. BARROZO 1, L. G. M. VIEIRA 1* 1 Universidade Federal

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO A. M. R. FILHO¹, G. R. L. e CARVALHO¹, P. H. M. LUZ¹, A. S. REIS¹ e M. A. S. BARROZO¹ 1 Universidade Federal

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Caracterização de Partículas Sólidas O que é um solido particulado? Um material composto

Leia mais

1 Introdução. 2 Levantamento de dados

1 Introdução. 2 Levantamento de dados Título:Materiais de utilização residencial e domiciliar a partir da garrafa PET (Polietileno Tereftalado) Autores: Wagner Braga Batista Will Robson (Departamento de Desenho Industrial, UFCG), José Geraldo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA

DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA A. R. FERNANDO 1, G. J. CASTILHO 1 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia

Leia mais