CAMINHOS DO CAFÉ: FLUIDEZ TERRITORIAL E LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO CAFEEIRA NO SUL DE MINAS 1

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1 Ewerton Teixeira Carvalho Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Instituto de Geociências IGCE Departamento de Geografia DGEO Programa de Pós-graduação em Geografia CAMINHOS DO CAFÉ: FLUIDEZ TERRITORIAL E LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO CAFEEIRA NO SUL DE MINAS 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho destina-se a tecer considerações sobre as novas formas de organização, regulação e uso agrícola do território no atual período histórico da formação socioespacial brasileira (SANTOS, 1977; 2008). A logística (CASTILLO, 2007; 2008; 2011) é apresentada como variável fundamental para tal propósito, haja vista a importância da racionalização da circulação (material) e comunicação (imaterial) (RAFFESTIN, 1993) para a viabilização do território (SILVEIRA, 2003) enquanto fator produtivo imprescindível à ação das empresas globais. O circuito espacial produtivo do café no Sul de Minas/MG 2 é um caso emblemático da incorporação ao território de competências logísticas materiais, normativas e operacionais que visam garantir fluidez e competitividade aos agentes produtivos com maior poder de influência e participação, principalmente, na comercialização e escoamento da produção 3. Tendo como base a análise paralela das dinâmicas logísticas de dois importantes agentes do circuito espacial produtivo do café no Sul de Minas Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé Ltda. e Bourbon Specialty Coffes, intentamos entender como, a partir do uso corporativo e hegemônico, um território dotado de fluidez garante as condições necessárias ao aumento da produtividade espacial (SANTOS, 2009) e rentabilidade do capital. 1 Pesquisa de mestrado em andamento desde fevereiro de O Sul de Minas aqui considerado representa uma região compreendida pela extensão do fenômeno da produção cafeeira e, consequentemente, da manifestação regional do circuito espacial produtivo do café. Todavia, para a apresentação dos dados secundários, utilizamos a regionalização adotada pelos órgãos oficiais de planejamento. 3 Consideramos que existem formas hegemônicas e não hegemônicas de uso do território. Porém, nosso intuito é refletir sobre o acesso hegemônico às competências logísticas, pois entendemos que estas são requeridas e reguladas por relações verticais, externas e impositivas, interferindo diretamente na organização, regulação e uso do território, assim como, intensificando a especialização produtiva e vulnerabilizando porções do território a partir dos interesses das empresas.

2 CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO DO CAFÉ NO SUL DE MINAS: A CONSOLIDAÇÃO DE UMA REGIÃO COMPETITIVA AGRÍCOLA. No atual período da globalização (SANTOS, 2010), novos sistemas técnicos e sistemas de ações (SANTOS, 2009) promoveram um aprofundamento da divisão territorial do trabalho (Idem) e, forçosamente, levaram à exacerbação de espaços da globalização (SANTOS, 1993). Intrinsicamente houve a constituição de um meio geográfico caracterizado como técnico-científico-informacional (SANTOS, 2009; 2010) e, ao mesmo tempo, a instalação de novas relações de produção agrícola, consubstanciando uma agricultura científica e globalizada (SANTOS, 2010). Os desígnios da competitividade e da logística tornaram-se fundamentais para garantir as bases da acumulação capitalista requerida por grandes empresas globais. Compartimentos do território foram selecionados e viabilizados através de densidades técnicas, informacionais e normativas; instrumentalizados pelo poder público e voltados ao atendimento de interesses corporativos exógenos, levando à constituição de verdadeiras regiões competitivas agrícolas (CASTILLO, 2008; CASTILLO; FREDERICO, 2010). Os circuitos espaciais produtivos e seus respectivos círculos de cooperação 4 se ampliaram ao passo que intensificaram seus vínculos produtivos locais e regionais, através do aprofundamento da divisão territorial do trabalho. Lugares e regiões se especializaram com o propósito de atender determinados setores e/ou etapas da produção, estabelecendo vínculos a partir da ampliação e complexificação dos fluxos materiais e imateriais, evidenciando a importância da circulação e comunicação para a viabilização produtiva do território, garantindo assim, competitividade e fluidez aos agentes hegemônicos da produção. Através da incorporação ao território de competências logísticas capazes de permitir e garantir a eficiente ligação entre a produção e o consumo, cada vez mais distantes, consubstanciou-se uma organização, regulação e uso corporativo/hegemônico do território. Nessa perspectiva, o Sul de Minas tornou-se um caso categórico de especialização regional produtiva, consolidando-se como a principal região produtora de café do Brasil. Para o melhor entendimento do atual circuito espacial produtivo do café no Sul de Minas, faz-se necessário um olhar histórico sobre a realidade presente. Tal olhar 4 Para uma compreensão mais ampla e aprofundada dos conceitos de circuito espacial produtivo e círculos de cooperação no espaço ver: SANTOS, 1986; 1988; SANTOS; SILVEIRA, 2001; CASTILLO; FREDERICO, 2011; MORAES, 1985.

3 pode ser realizado através da divisão da história do espaço em frações coerentes de tempo, isto é, pedaços de tempo definidos por características que interagem e asseguram o movimento do todo (SANTOS; SILVEIRA, 2001, p.24). Neste sentido, cabe-nos a tarefa de estabelecer uma periodização do circuito espacial produtivo do café no Sul de Minas, tendo como propósito subsidiar o entendimento da atual produção cafeeira nesta região. A incorporação de Minas Gerais ao circuito espacial produtivo do café teve seu início a partir da expansão da cafeicultura fluminense em direção à região da Zona da Mata e do Vale do Paraíba, no início do século XIX. No Sul de Minas, a produção cafeeira se dava como tributária da Zona da Mata e, posteriormente, da Mogiana Paulista, destinada ao abastecimento local e sem representatividade no âmbito da produção nacional. No decorrer da primeira metade do século XX, a cafeicultura sulmineira manteve-se pouco expressiva, já que os estados de São Paulo e Paraná concentravam as maiores produções e dispunham de sistemas técnicos que garantiam o escoamento do café, com destaque para o telégrafo, as ferrovias e o Porto de Santos/SP. No decorrer das décadas de 1960 e 1970, ancorado nas diretrizes estabelecidas pelo paradigma da Revolução Verde (PORTO-GONÇALVES, 2006) e no contexto da formação dos complexos agroindustriais (MÜLLER, 1989; MAZZALI, 2000), o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) desenvolveu e introduziu novos cultivares 5 técnicas de cultivo voltadas para a ampliação da produtividade dos cafezais (SILVA, 1994). O Estado, por intermédio do Instituto Brasileiro do Café (IBC) e do Grupo Executivo de Racionalização da Cafeicultura (GERCA), promoveu a renovação e a racionalização da produção, através de uma série de políticas e estratégias: incorporação e desenvolvimento de novas técnicas de produção; fornecimento de crédito subsidiado para custeio e investimento a produtores e agroindústrias; assistência técnica; apoio às cooperativas e associações de produtores; erradicação dos cafezais considerados improdutivos e a sua substituição por novas variedades, através do Programa de Erradicação dos Cafezais e Plano de Revigoramento e Renovação dos Cafezais 6. Além das inovações técnicas e dos incentivos governamentais, a modernização da cafeicultura neste período caracterizou-se também pelo deslocamento das áreas de cultivo, levando a um reordenamento da hierarquia entre as regiões produtoras. Os estados do Paraná e São Paulo, respectivamente, primeiro e segundo maiores produtores 5 Os cultivares Mundo Novo e Catuaí foram desenvolvidos a partir de híbridos da variedade Arábica (Coffea arábica L.). 6 Silva (1994) apresenta uma descrição dos programas desenvolvidos e implementados pelo IBC/GERCA. e

4 entre as décadas de 1960 e 1970, foram suplantados pela produção de Minas Gerais que, a partir da segunda metade da década de 1980 tornou-se o principal estado produtor, com destaque para as regiões do Sul de Minas e do Cerrado Mineiro, como principais produtoras de café arábica do Brasil. Em 1979/1980 a produção de café beneficiado (sacas de 60 kg) em Minas Gerais correspondia a cerca de 37% da produção nacional, enquanto a São Paulo e Paraná correspondiam, respectivamente, 39% e 9%. No início da década de 1990, Minas Gerais produzia 41% do café nacional, enquanto São Paulo e Paraná produziam 22% e 13%, respectivamente (ANDRADE, 1994). Neste contexto, a partir da atuação efetiva do Estado, como agente indutor da modernização, o Sul de Minas incorporou sistemas técnicos com elevada densidade científica, que lhe garantiram o desenvolvimento de uma cafeicultura técnica e científica, dando-lhe grande destaque no âmbito do circuito espacial produtivo do café. A partir da década de 1990, com a extinção do IBC e o fim dos Acordos Internacionais do Café (AICs), inicia-se uma nova fase na cafeicultura. Através de uma nova regulação da produção exercida pelo capital privado e validada pela lógica das commodities 7, da adoção de políticas neoliberais, da incorporação do discurso da competitividade (ANDRADE, 1994) e da racionalização dos fluxos materiais e imateriais baseada na logística, uma cafeicultura científica e globalizada impõe-se como novo paradigma produtivo. A centralidade exercida pelo Estado vai se transferindo para as empresas privadas e cooperativas, que passam a atuar como verdadeiras tradings. O desenvolvimento de novos sistemas técnicos agrícolas (biotecnologia, banco de dados, zoneamento agroclimático, cultivo de precisão, rastreamento da produção, etc.), bem como a diferenciação qualitativa através da produção de cafés especiais (orgânico, fair trade, gourmet e indicação geográfica), associados à mundialização do circuito espacial produtivo do café 8, tornam a produção cada vez mais obediente a parâmetros externos de racionalidade 9, ao passo que aprofunda a especialização regional produtiva. Novas áreas de produção são incorporadas ao circuito espacial produtivo do café, com 7 Por commodity entendemos um produto primário ou semielaborado mineral ou agrícola, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. (CASTILLO, 2011, p.340). 8 O café sempre foi um produto de exportação, mas com a globalização e a liberalização dos mercados internacionais, a cafeicultura passa a ter uma referência planetária, regida pelas mesmas leis dos demais ramos da economia e com uma crescente demanda externa de bens científicos e assistência técnica. 9 Tais parâmetros regulam tanto a produção do café commodity, isto é, blends de café em grão (torrado e moído), comercializado através de valores estabelecidos pelo mercado financeiro; quanto os cafés especiais (gourmet, fair trade, orgânico e indicação de origem), regulados por normas de certificação, obedientes a critérios de produção, beneficiamento e comercialização específicos e que lhes atribuem maiores valores no mercado, haja vista a preocupação com a qualidade superior do produto final.

5 destaque para as regiões do Oeste da Bahia, Triângulo Mineiro e Leste de Rondônia, todas em áreas de cerrado. A grande especialização regional do circuito espacial produtivo do café torna-se evidente quando analisamos a produção dos principais estados produtores de café do Brasil. Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia, concentram 97,5% da produção nacional, com destaque para Minas Gerais (52,3%), Espírito Santo (21,1%) e São Paulo (9,7%) 10. Dentre as regiões produtoras de Minas Gerais, o Sul de Minas respondeu por 50,1% da produção, o que representou 50,6% da área ocupada pela cafeicultura no estado. A cafeicultura tornou-se a produção dominante no Sul de Minas firmando-o como principal região produtora de café do Brasil, responsável por 28% da produção nacional 11. O Sul de Minas, através da incorporação de sistemas técnicos (infraestrutura de transporte, armazenamento, beneficiamento, centros de pesquisa, rastreamento por satélite, máquinas e equipamentos de cultivo e colheita, etc.) e normativos (desonerações fiscais, recintos alfandegários, certificações, etc.) configurou-se como uma região competitiva agrícola, no âmbito de uma cafeicultura científica e globalizada. Para garantir elevados níveis competitividade e fluidez aos agentes produtivos, uma eficiente logística passou a reger os fluxos que perpassam o circuito espacial produtivo do café no Sul de Minas. FLUIDEZ TERRITORIAL E LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO CAFEEIRA NO SUL DE MINAS. A ampliação dos fluxos materiais e imateriais tornou-se um dado fundamental para o entendimento da dinâmica espacial inerente ao meio técnico-cientifico e informacional. A logística se impõe como expressão de uma organização e um uso do território (CASTILLO, 2011, p.339) visando ordenar e racionalizar os fluxos estabelecidos pelos diversos circuitos espaciais produtivos, bem como seus respectivos círculos de cooperação do espaço. Surgida no âmbito militar, a partir do pós-guerra a logística foi incorporada por setores civis como uma forma de prestação de serviços voltados a operações de armazenagem, transporte e distribuição de produtos e insumos, além de orientações de 10 CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) - Acompanhamento da Safra Brasileira (Café) Safra Perfil do Agronegócio Mineiro 2010 (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais).

6 localização e dimensionamento de unidades industriais e centros de distribuição (BARAT, 2007). A partir da década de 1980, com a incorporação das tecnologias da informação, a logística tornou-se um elemento central na produção, subsidiando o planejamento territorial e impondo-se como fator de competitividade. No que tange as atividades agrícolas, a logística tornou-se um subsetor estratégico (CAIXETA-FILHO, 2001). Ao racionalizar, otimizar e operacionalizar os fluxos materiais e informacionais, estabeleceu uma estreita relação entre os agentes dos circuitos espaciais da produção (fornecedores de insumos, produtores, armazenadores, distribuidores, indústrias, comercializadores e consumidores), mantendo-os em movimento e contato constantes. Porém, o conceito de logística é utilizado por uma grande diversidade de agentes econômicos, políticos, consultores e da mídia que lhe atribuem inúmeros significados. A interpretação geográfica proposta por Castillo (2007; 2008; 2011) nos apresenta a logística como um conjunto de competências materiais, normativas e operacionais que reunidas em um subespaço, conferem fluidez e competitividade aos agentes econômicos e aos circuitos espaciais produtivos. (CASTILLO, 2011, p ) Por este viés, buscamos compreender a dinâmica logística da produção cafeeira no Sul de Minas através de dois importantes agentes do circuito espacial produtivo: a Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé Ltda. e a Bourbon Specialty Coffes, com grande destaque, respectivamente, na comercialização de café commodity e de cafés especiais (gourmet, fair trade, orgânico e indicação de origem). No Sul de Minas os agentes econômicos com maior participação e controle sobre o circuito espacial produtivo do café dispõem de uma grande densidade técnica, informacional e normativa que lhes garante fluidez territorial (ARROYO, 2005) e a organização de um sistema logístico capaz de realizar as diversas operações de fornecimento, armazenamento, beneficiamento, industrialização e distribuição de uma produção cafeeira em torno de 12 milhões de sacas de 60 kg/ano. Dentre as competências logísticas que se destacam, podemos observar vias de escoamento ligadas ao principal porto de exportação de café Porto de Santos; infraestruturas de armazenagem (públicas e privadas), beneficiamento e distribuição; o Porto Seco do Sul de Minas, localizado na cidade de Varginha; recintos exportadores (Redex Guaxupé e Poços de Caldas); postos das Receitas Estadual e Federal, próximos aos centros de distribuição; incentivos estaduais e municipais; além de empresas especializadas na comercialização e no transporte do café. Outra importante competência logística presente na região é a rede informacional de rastreabilidade,

7 envolvendo um conhecimento altamente especializado, principalmente, ligado aos cafés especiais, já que uma das exigências das empresas certificadoras é o acompanhamento de todas as etapas da produção, desde o cultivo até o consumo final. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. (Cooxupé), se destaca como a maior cooperativa de café do mundo, congregando cerca de cooperados em mais de 200 municípios produtores das regiões do Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro) e Vale do Rio Pardo (São Paulo). As atividades desenvolvidas pela cooperativa envolvem a prestação de serviços técnicos, financiamento e custeio da produção, armazenamento, beneficiamento e comercialização, através de uma ampla capilaridade, representada pelos núcleos, filiais e unidades avançadas, dispostas estrategicamente em sua base territorial de atuação. Além disso, disponibiliza no município de Guaxupé uma estrutura de armazenagem e beneficiamento com capacidade para 1,5 milhão de sacas (60 kg), o Complexo Industrial do Japy 12. Em 2010, a cooperativa foi responsável por 11% da produção nacional de café, o que representou cerca de 5 milhões de sacas, ou seja, 42% da produção do Sul de Minas. Desse montante, suas exportações representaram, aproximadamente, 2 milhões de sacas, sendo, portanto, o principal exportador de café do país. Toda a produção é transportada através de caminhões de empresas prestadoras de serviços, exclusivamente pelo modal rodoviário, da fazenda até os armazéns e destes até o Porto de Santos, onde possui um escritório de comercialização e exportação e um terminal para armazenagem e despacho do café. A exportação é feita através do modal aquaviário e destina-se a importantes mercados consumidores na Europa, América do Norte e Ásia. Além disso, a Cooxupé criou, em 2009, uma trading para exportar o café produzido, tanto por seus cooperados, quanto por outros produtores. A SMC Comercial e Exportadora de Café S.A. possui sede em Poços de Caldas/MG e prioriza a comercialização e exportação de cafés especiais. Por outro lado, a Bourbon Specialty Coffees, com sede em Poços de Caldas/MG, possui uma exportação estimada em 80 mil sacas/60kg/ano, fundamentalmente, composta por cafés especiais. A empresa mantém um amplo círculo de cooperação através da manutenção de cerca de 40 fazendas parceiras em importantes regiões 12 O Complexo Industrial do Japy possui capacidade para receber cafés a granel e descarregar sacas por hora. O produto passa a ser ensacado em bags (embalagens de polipropileno rígido com capacidade para até quilos) e armazenado. Quando for autorizada a venda, o café é transferido por dutos até um silo, para então ser preparado para a comercialização, ou seja, para a composição dos blends de acordo com as exigências dos compradores.

8 produtoras tais como a Mogiana Paulista e Vale do Rio Pardo (São Paulo), o Sul de Minas, o Cerrado e as Matas de Minas (Minas Gerais), no Espírito Santo, Paraná e Bahia. Dentre os serviços oferecidos às fazendas parceiras está a assessoria para a obtenção das certificações, através do apoio técnico à adequação às normas das empresas certificadoras. Dessa forma a Bourbon Specialty Coffees garante a qualidade dos seus blends e a perenidade no fornecimento. A empresa possui uma unidade de benefício e rebenefício de café em Poços de Caldas com capacidade para processar sacas/dia, além de uma estrutura de armazenagem para sacas. Os grãos são preparados e classificados para exportação, feita a granel (bulk) em contêineres, em big bags ou pallets, transportados por empresas especializadas pelo modal rodoviário até os portos de exportação Santos/SP, Rio de Janeiro/RJ e Vitória/ES. Devido à grande especificidade dos blends, os cafés especiais são também comercializados em micro lotes, isto é, em poucas sacas, o que implica em uma organização logística minuciosa. Dessa forma, a exportação também é feita por transporte aéreo, já que os volumes são pequenos e os valores obtidos são superiores aos pagos pelo café convencional. Todos os lotes e micro lotes são etiquetados e monitorados por um sistema de controle eletrônico que garante a rastreabilidade dos grãos, isto é, um acompanhamento preciso desde o talhão na fazenda até o consumidor final, sendo este um dos fatores de diferenciação dos valores dos cafés especiais. As dinâmicas logísticas da Cooxupé e da Bourbon Specialty Coffees consistem em formas diferenciadas de organização, pois se trata de formas de comercialização voltadas a segmentos específicos do circuito espacial produtivo do café, isto é, do café commodity, comercializado em larga escala e voltado para um mercado menos exigente e, dos cafés especiais, produzido e comercializado em menor escala a partir de normas rígidas de controle de qualidade, portanto com maior valor final. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao contrário do discurso comum da competitividade alegamos que a exacerbação da especialização produtiva de algumas regiões em commodities agrícolas, como no caso da cafeicultura no Sul de Minas promove, na verdade, uma vulnerabilidade social, econômica e territorial, decorrente da falta de poder local sobre a regulação da produção. O produtor é submetido a um mercado abstrato e desconhecido,

9 à ausência de um controle local sobre os preços, às incertezas quanto ao crédito e à subordinação às grandes empresas (CASTILLO, 2011, p. 340). Nesse sentido, o acesso às competências logísticas (materiais, normativas e operacionais), disponibilizadas pelo poder público, garante às empresas, tais como a Cooxupé e a Bourbon Specialty Coffees elevados níveis de competitividade, produtividade e rentabilidade do capital, expressando uma organização, regulação e o uso corporativo e hegemônico do território. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, R.G.R. A expansão da cafeicultura em Minas Gerais: da intervenção do Estado à liberalização do mercado f.. Dissertação (Mestrado em Economia) Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, ARROYO, M. Fluidez e porosidade do território brasileiro no contexto da integração continental. In: SILVEIRA, M. L. (Org.). Continente em chamas: globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p BARAT, Josef. (Org.) Transporte e logística no processo de globalização: oportunidades para o Brasil. São Paulo: Editora Unesp: IEEI, p. CAIXETA-FILHO, J. V.; GAMEIRO, A. H. (Org.). Transporte e logística em sistemas agroindustriais. São Paulo: Atlas, p. CASTILLO, R. Transporte e logística de granéis sólidos agrícolas: componentes estruturais do novo sistema de movimentos do território brasileiro. Investigaciones Geográficas, Boletín del Instituto de Geografia, UNAM, n.55, 2004, p Agronegócio e logística em áreas de cerrado: expressão da agricultura científica globalizada. Revista da ANPEGE, v.3, 2007, p Região competitiva e logística: expressões geográficas da produção e da circulação no período atual. In: IV Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional, 2008, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul: Unisc, Agricultura globalizada e logística nos cerrados brasileiros. In: SILVEIRA, M. R. (Org.) Circulação, transportes e logística: diferentes perspectivas. São Paulo: Outras Expressões, 2011, 624 p. CASTILLO, R; FREDERICO, S. Dinâmica regional e globalização: espaços competitivos agrícolas no território brasileiro. Revista Mercator. v. 9, n.18, p. 7-15, CASTILLO, R.; FREDERICO, S. Espaço geográfico, produção e movimento: uma reflexão sobre o conceito de circuito espacial produtivo. PEREIRA, M. F. V. (Org). Território: ensaios teóricos e temas contemporâneos. Uberlândia, MG: Editora da Universidade Federal de Uberlândia. No prelo.

10 MAZZALI, L. O processo de reorganização agroindustrial: do complexo à organização em rede. São Paulo: Editora UNESP, p. MORAES, A.C.R. Los circuitos espaciales de la producción y los círculos de cooperacion en el espacio. In: Luis Yanes et al (org.), Aportes para el estúdio del espacio socioeconômico, tomo III, El Colóquio. Buenos Aires: [s.n.], MÜLLER, G. Complexo Agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: HUCITEC, PORTO-GONÇALVES, C.W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, SANTOS, M. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, n. 54. São Paulo, , jun Espaço e método. São Paulo: Hucitec, p. Circuitos espaciais da produção: um comentário. In: SOUZA, M. A. A. & SANTOS, M. (Orgs.). A construção do espaço. São Paulo: Nobel, Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, p. Los espacios de la globalización. Madrid: Ed. Complutense, Anales de Geografía de la Universidad Complutense, n. 13. Madrid, 1993, Da totalidade ao lugar. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, p. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, (Coleção Milton Santos; 1) 384 p. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 19ª ed. Rio de Janeiro: Record, p. SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, p. SILVEIRA, M. L. A região e a invenção da viabilidade do território. In. SOUZA, Maria Adélia de. (Org.). Território Brasileiro: Usos e abusos. Campinas: Edições Territorial, p SILVEIRA, M. R. (Org.) Circulação, transportes e logística: diferentes perspectivas. São Paulo: Outras Expressões, 2011, 624 p. SILVA, L. F. A cafeicultura brasileira no modelo tecnológico produtivista (1960/90) f. Dissertação (Mestrado em Política Científica e Tecnológica) Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1994.

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