RELATÓRIO DE EXECUÇÃO MATERIAL REFERENTE A (Fases I & II)

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1 ORIGENS DO PORTUGUÊS: DIGITALIZAÇÃO, EDIÇÃO E ESTUDO LINGUÍSTICO DE DOCUMENTOS DOS SÉCULOS IX-X Projecto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Ref.ª POCI/LIN/58815/2004, PPCDT/LIN/58815/2004 ) RELATÓRIO DE EXECUÇÃO MATERIAL REFERENTE A (Fases I & II) UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 2010

2 Tábua das matérias Nota prévia...3 Observações prévias (i): objectivos gerais da digitalização directa em alta resolução de manuscritos medievais...4 Observações prévias (ii): condicionalismos de diversa ordem que afectaram a execução do projecto...8 Justificação dos desvios ocorridos na execução material e financeira...15 Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Actividades desenvolvidas no âmbito da Tarefa # Notas finais

3 ORIGENS DO PORTUGUÊS DIGITALIZAÇÃO, EDIÇÃO E ESTUDO LINGUÍSTICO DE DOCUMENTOS DOS SÉCULOS IX X PROJECTO POCI/LIN/58815/2004 Proc Fundação para a Ciência e a Tecnologia MCTES UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO MATERIAL DO PROJECTO ORIGENS DO PORTUGUÊS: DIGITALIZAÇÃO, EDIÇÃO E ESTUDO LINGUÍSTICO DE DOCUMENTOS DOS SÉCULOS IX X REFERENTE AOS ANOS CIVIS DE (Ref.ª POCI/LIN/58815/2004, PPCDT/LIN /58815/2004Proc. N.º ) Investigadores do projecto: António Emiliano Prof. Auxiliar de nomeação definitiva Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Agregado em Linguística Histórica (2004) Doutor em Linguística Portuguesa (1996) Mestre em Linguística Portuguesa Histórica (1987) Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses) (1982) ah.emiliano@fcsh.unl.pt Susana Tavares Pedro Prof. Auxiliar Convidada Universidade Lusófona de Humanidades e e Tecnologias Doutora em Paleografia e Diplomática (2008) Mestre em Paleografia e Diplomática (1994) Licenciada em História (1988) susana.t.pedro@mail.telepac.pt 2

4 NOTA PRÉVIA A candidatura deste projecto foi inscrita na áreas de Ciências da Linguagem e Património Cultural, com indicação expressa de ser apreciado também na vertente do património. Este projecto tem duas fases: o termo da 1.ª fase foi prorrogado até final de A data oficial de início do projecto, 1 de Abril de 2005, não corresponde, como abaixo se explica nem é aceitável que este projecto possa ser apreciado ou avaliado como se correspondesse, à data de início efectivo das actividades previstas no âmbito da tarefa n.º 1, isto é, 21 de Março de Por estas razões, algumas tarefas importantes deste projecto, que deveriam e poderiam ter sido completadas ou estar em estado avançado durante a 1.ª fase, só puderam ser continuadas em 2008, 2009, ou seja, na 2.ª fase. Palavras-chave do projecto: Palavra-chave 1 História da Língua Portuguesa Palavra-chave 2 Português Medieval Palavra-chave 3 Edição de Fontes Primárias Medievais Palavra-chave 4 Património Cultural 3

5 Observações prévias (i): objectivos gerais da digitalização directa em alta resolução de manuscritos medievais 1 Parte importante do património cultural escrito medieval de Portugal (e da lusofonia, em geral) tem como suporte o pergaminho (em proporção muito baixa, também o papel): é um património riquíssimo de fontes textuais, históricas e linguísticas que importa conservar, disponibilizar, estudar e divulgar. A concretização destas quatro vertentes da preservação da herança textual de Portugal conservação, disponibilização, estudo e divulgação constitui um imperativo cultural e nacional, que obriga e interpela não apenas as instituições responsáveis pela custódia física dos suportes originais, como também, e sobretudo, a comunidade científica, e logo, as universidades. Uma ferramenta fundamental para o cumprimento deste imperativo é a digitalização directa em alta resolução (DDAR) dos manuscritos medievais, grande parte dos quais é constituído por textos não literários, nomeadamente, documentação de arquivo. A DDAR, tendo em conta que a era do microfilme acabou, e que a fotografia em película levanta problemas de conservação e duplicação das matrizes, é a solução tecnologicamente mais avançada e que 1 Texto adaptado de António EMILIANO (2006): A digitalização directa em alta resolução da mais antiga documentação de Portugal: Um imperativo cultural e nacional", in Arquivos Nacionais Boletim 18: 3, por convite do Sr. Director-Geral do IAN/TT, Dr. Silvestre Lacerda. 4

6 mais garantias dá, não só de fidelidade aos originais, como também de durabilidade e longevidade. Convém precisar o significado de vários termos: (1) digitalizar significa reproduzir objectos em suporte digital a digitalização oferece sobre outras formas de produção de imagens ou de gravação sonora a vantagem incomparável da não deterioração da informação com o passar do tempo ou com sucessivas operações de transcrição ou de cópia das matrizes; (2) digitalizar directamente significa que as matrizes são produzidas directamente a partir dos objectos reproduzidos, sem recurso a outro modo de captura se é possível (e nalguns casos bem definidos, desejável ou até necessário) digitalizar microfilmes ou slides com imagens de manuscritos, é forçoso reconhecer que as matrizes resultantes serão apenas reproduções em segunda geração dos manuscritos, ou seja, serão reproduções digitais de microfilmes e de slides, não dos manuscritos cuja imagem se pretende capturar; a digitalização directa gera matrizes digitais de primeira geração, garantindo fidelidade (tanta quanto a tecnologia digital permite) e controle absoluto da captura das imagens, e é, em meu entender, a única base séria para a constituição de um arquivo digital de imagens de manuscritos; 5

7 (3) digitalizar em alta resolução (com concomitante controle de iluminação e de cor através de padrões internacionais) significa a) que as matrizes produzidas não são alvo de qualquer tipo de processamento de compactação, compressão ou manipulação de cor, e b) que a resolução obtida, medida em pixels por polegada, é a mais detalhada que a tecnologia de fotografia digital oferece actualmente dada a natureza delicada e preciosa dos objectos que se pretende digitalizar não faz actualmente qualquer sentido optar por matrizes de resolução reduzida (seria o mesmo que restaurar pintura, estatuária ou arquitectura medievais com um grau de precisão inferior aos originais, ou com materiais e ferramentas inadequados). As matrizes de alta resolução são ficheiros de imagem muito pesados que, podem, no entanto, em qualquer momento e em função de necessidades ou objectivos específicos, dar origem a imagens derivadas com um grau inferior de resolução e de qualidade, por exemplo, para disponibilização num arquivo online. Podem também ser copiadas ad infinitum sem qualquer deterioração da informação original capturada pela câmara digital a natureza digital das imagens garante que a sua transferência regular de suporte para suporte ou a criação de cópias redundantes de backup não afecta a informação transferida. A documentação antiɡa de Portuɡal é uma componente de valor inestimável do nosso património cultural: não só os textos de teor notarial ou 6

8 legal são fontes históricas preciosas, como são fontes linguísticas primárias que testemunham o desenvolvimento histórico da escrita em Portugal e da própria língua portuguesa ao longo de várias centenas de anos desde pelo menos o século IX. Infelizmente, o actual panorama de edição de fontes primárias não é satisfatório no que concerne o conhecimento das fases pretéritas da história da língua. Na vertente da conservação, muitos manuscritos, pela sua grande antiguidade, encontram-se num estado avançado de fragilidade e/ou deterioração, pelo que a digitalização processo de reprodução de manuscritos ainda pouco corrente entre nós é a única forma de permitir a sua consulta sem manipulação directa. Na vertente do estudo e divulgação (só possível através de edições fidedignas e baseadas em critérios filológicos), Portugal, que já foi um País pioneiro na publicação das suas fontes históricas, apresenta lacunas graves: não só grande parte da documentação permanece inédita, como a maioria das edições existentes, feitas por historiadores e para historiadores, é em larga medida inútil para o estudo filológico e linguístico detalhado dos documentos, por assentar em critérios demasiado intervencionistas que não respeitam a integridade do sistema grafémico medieval original. Nalguns casos, as edições existentes contêm erros de leitura e de transcrição, noutros, o tipo de transcrição adoptado não fornece e, logo, não permite extrair, os dados de que os filológos necessitam. 7

9 Estas lacunas obrigam os filólogos a recorrerem à consulta directa dos manuscritos mesmo quando os documentos se encontram publicados. Ora, a consulta directa dos manuscritos, nos casos em que tal é ainda possível, não resolve, no entanto, todas as dificuldades e problemas de transcrição. A DDAR contribui para ultrapassar este tipo de problemas, dado que oferece aos estudiosos a possibilidade de consultarem imagens fidedignas dos originais em vez de consultarem directamente e manusearem os mesmos: ao contrário do microfilme ou da fotografia convencional, a DDAR possibilita toda a sorte de processamento e manipulação das imagens em computador sem alteração permanente das matrizes ou das cópias de trabalho, o que permite aos investigadores ver o manuscrito e o texto com um detalhe e precisão que a observação a olho nu (mesmo assistida de lupa) não permite minimamente. É neste quadro geral que se integra o projecto em curso, desenvolvido em colaboração com o Arquivo da Torre do Tombo, ao abrigo de protocolo celebrado em 15/03/2005 pelo Sr. Director-Geral do (antigo) IAN/TT e pelo Magnífico Reitor da UNL. Observações prévias (ii): condicionalismos de diversa ordem que afectaram a execução do projecto A data de início oficial do presente projecto, apresentada na candidatura enviada em 16 de Julho de 2004, é 1 de Abril de

10 O projecto foi recomendado para financiamento em Janeiro de 2005, de acordo com carta do Sr. Presidente da FCT datada de 17 de Janeiro de 2005 (Ref.ª ). O orçamento revisto do projecto foi selado em 25 de Janeiro de A proposta de financiamento do projecto foi aprovada e homologada em 26 de Maio de 2005, de acordo com carta datada de 16 de Junho de 2005 (Ref.ª ), e recebida na FCSH em 21 de Junho de 2005 (i.e. quase um mês depois da aprovação e homologação do financiamento). A data de início do projecto não foi alterada por recomendação formal da Dr.ª Isabel Carvalho, técnica do Serviço de Programas e Projectos, em contacto telefónico havido no dia 21 de Junho de O contrato foi assinado em 23 de Junho de Um exemplar do contrato assinado por todas as partes foi devolvido em carta enviada pela Sr.ª Dr.ª Ana Fonseca, Directora do Serviço de Programas e Projectos, datada de 18 de Julho de 2005 (Ref.ª ), e recebida na FCSH a 24 de Julho de 2005 (i.e., um mês depois da assinatura do contrato). A comunicação de que a primeira transferência de 20% do financiamento iria ser feita foi enviada em carta do sr. Presidente da FCT, datada de 29 de Dezembro de 2005 (Ref.ª ), recebida na FCSH em 6 de Janeiro de Os fundos só ficaram disponíveis em Fevereiro de

11 Dado que as tarefas iniciais do projecto eram de índole técnica e requeriam obrigatoriamente aquisição de serviços e de equipamento, o ano de de 2005 foi, do ponto de vista da execução técnica, um ano perdido. Apesar desta situação de impacto muito negativo na execução material do projecto foi, no entanto, possível avançar em 2005 sem qualquer financiamento da FCT em alguns aspectos conducentes à realização das Tarefas #1, #2, #3, #4 e #6 em 2005, que abaixo se discriminam. * * * As primeiras aquisições de equipamento, fundamentais para o início dos trabalhos, só foram possíveis em Março de O início da tarefa técnica de digitalização em alta resolução de manuscritos medievais (Tarefa #1 do plano de trabalhos), tarefa de cuja execução dependia toda a restante planificação, só pôde ter lugar em 21 de Março de 2006, quase um ano depois (!) da data oficial de início do projecto. Durante 2006 foi possível realizar algumas das tarefas planificadas, mas a lentidão dos procedimentos dos serviços tanto da FCSH como da FCT no envio e processamento da documentação necessária à constituição dos processos de pedidos de pagamento, e as longas demoras da FCT na disponibilização dos fundos após validação dos pedidos de pagamento não permitiram levar a cabo a execução financeira prevista e realizar todas as tarefas previstas para o 1.º ano do projecto que envolviam aquisição de serviços e de equipamento. Assim, 10

12 ainda que 2006 seja formalmente o segundo ano (civil) do presente projecto, foi em termos substantivos o 1.º ano do projecto. Importa reportar que o presente projecto esteve inicialmente enquadrado nas actividades e projectos do Centro de Linguística da UNL, instituição pública de investigação dotada de financiamento plurianual da FCT da qual fui membro (fundador) até Dezembro de 2006, e na qual coordenei desde 2000 a Linha de Investigação N.º 4 (Filologia e Linguística Histórica). Esta Linha de Investigação no triénio de foi a única Linha do CLUNL dotada de um financiamento programático, em resultado de uma avaliação muito positiva e das recomendações do painel de avaliação. Devido a divergências insanáveis com a Direcção do CLUNL sobre o funcionamento do mesmo, e devido ao desagrado manifestado pela mesma Direcção, quer em relação à atribuição de financiamento programático apenas à Linha que eu coordenava, quer em relação à situação orçamental do presente projecto em que parte da fatia do financiamento plurianual que cabia à Linha de Investigação N.º 4 estava formalmente alocada à execução este projecto retirei, por sugestão do Sr. Director da FCSH, o projecto da referida unidade (conforme carta enviada à FCT com data de 11 de Abril de 2006 e conforme autorização concedida em carta datada de 29 de Maio de 2006). No final do ano de 2006, desagradado com a gestão e o funcionamento interno da CLUNL e na sequência de incidentes desagradáveis e muito graves, 11

13 reportados e dirimidos em sede própria, e que não cabe aqui explicitar, desvinculei-me permanentemente da mesma unidade (conforme carta dirigida ao Sr. Presidente do Conselho Directivo da FCT com data de 4 de Dezembro de 2006). O impacto negativo destas mudanças de carácter administrativo/institucional, não sendo desprezável, dado que o orçamento global do projecto contava com parte do financiamento plurianual do Centro de Linguística, não afectou, no entanto, nem o plano de actividades, nem a composição da equipa. Apesar das diversas vicissitudes, os resultados obtidos nas diversas vertentes técnicas deste projecto até meados de 2007 foram francamente positivos e animadores. Devo frisar que a execução financeira deste projecto (e de outros projectos da FCSH) se defrontou, desde o início, com dificuldades constantes e pouco razoáveis levantadas pela técnica da FCT Dr.ª Isabel Carvalho, com recusas frequentes de documentação submetida e enormes demoras na validação de despesas elegíveis. Esses factos resultaram no envio por escrito de protesto formal da Direcção da FCSH e em subsequente ida à FCT do Sub-Director da FCSH e do Coordenador do Gabinete de Suporte à Investigação para discutirem com a Sr. Dr.ª Ana Fonseca, Directora do Serviço de Programas e Projectos, a situação de bloqueio efectivo de diversos projectos da FCSH. Perante a situação de paralização efectiva do projecto em Dezembro de 2006, depois de meses de atrasos na apreciação dos pedidos de pagamento e 12

14 nos reembolsos, enviei em 24 de Abril de 2007 um à Sr.ª Directora do Serviço de Programas e Projectos da FCT solicitando a sua intervenção e manifestando a minha intenção de cancelar imediatamente o projecto. Recebi um pedido de desculpas formal pessoal da Sr.ª Dr.ª Ana Fonseca no mesmo dia e fui informado da substituição da técnica referida pela Sr.ª Dr.ª Vera Camilo (técnica rigorosa e de excelente trato pessoal). A actuação da Sr.ª Dr.ª Isabel Carvalho teve, no entanto, repercussões negativas irremediáveis no bom andamento dos trabalhos e na execução financeira em Estes diversos factos externos explicam, em parte, os desvios à planificação original, e obrigaram a uma revisão completa da calendarização da execução material do projecto, que resultou no envio à FCT em Dezembro de 2006 de um pedido de prorrogação do termo da 1.ª fase do projecto e de um pedido de alteração do plano de execução orçamental (pedidos constantes de cartas datadas de 7 de Dezembro de 2006 e 19 de Dezembro de 2006). A título de exemplo, o projecto apresentava em 7 de Dezembro de 2006 um saldo contabilístico de ,78, dos quais ,80 provinham de adiantamentos prestados pela FCSH, o que significa que o projecto tinha, de facto, nessa data, um saldo financeiro positivo de 2,02, saldo que se manteve inalterado durante vários meses e que impediu a satisfação compromissos assumidos com fornecedores/prestadores de serviços. Só em 24 de Maio de 2007 foi recebido na FCSH o ofício da Sr.ª Dr.ª Ana Fonseca autorizando as alterações ao orçamento do projecto solicitadas em 13

15 Dezembro de 2006, facto que se viria a traduzir na paralização virtual do projecto durante muitos meses, e na impossibilidade real de apresentar melhor execução financeira; dado que as despesas efectuadas em 2006 incluíam participação num congresso internacional, e o orçamento original não continha rubrica Missões (pelo facto de mesma rubrica ter estado assegurada pelo financiamento plurianual do Centro de Linguística da UNL, unidade de investigação em que este projecto esteve originalmente integrado), a entrega do relatório de execução financeira de 2006 estava crucialmente dependente da aprovação da criação desta rubrica orçamental. Assim sendo, os relatórios de execução material e financeira em 2006, prontos para entrega na segunda quinzena de Janeiro, só puderam ser enviados à FCT em 31 de Maio de No entanto, a detecção na FCT de deficiências no preenchimento dos mapas de execução financeira do projecto obrigou a reformulação adicional do orçamento, a qual só foi possível concluir em 2 de Outubro de Durante todo o 2.º semestre de 2007 houve problemas na execução material relativamente a tarefas técnicas que envolviam a Aquisição de Serviços devido a constante falta de liquidez do projecto, resultante das enormes demoras da FCT na transferência de fundos. A necessidade de cessar a execução financeira do POCI no final do ano de 2007 impediu-nos de recuperar os atrasos causados pelas demoras sucessivas da FCT e pela actuação muito nociva da Dr.ª Isabel de Carvalho, pelo que não 14

16 foi possível ir mais longe no processamento digital das muitas centenas de imagens capturadas e na impressão de manuscritos dos séculos XII e XIII (cujo interesse científico para o presente projecto foi justificado aquando do pedido de prorrogação enviado à FCT e que abaixo se refere). * * * Finalmente, a execução material e financeira da 2.ª fase do projecto foi marcada por um erro da Divisão de Gestão Financeira e Património da FCSH que resultou na supressão súbita de mais metade do orçamento disponível. * * * Para concluir esta secção introdutória, apresento justificação dos desvios ocorridos nas execuções material e financeira e do impacto que os mesmos tiveram no plano de execução material do projecto. Justificação dos desvios ocorridos na execução material e financeira Fase I Supressão da rubrica RECURSOS HUMANOS A candidatura do projecto contemplava o recrutamento de 2 bolseiros; a candidatura foi aprovada com financiamento destinado a esse recrutamento; já depois da aprovação do projecto foi solicitada pelo IR à FCT redução do número de bolseiros para um, pela previsão de grandes dificuldades no 15

17 recrutamento. Conforme datado de 1/2/2005 enviado pela Sr.ª Dr.ª Isabel de Carvalho respondendo a mails meus de Janeiro e Fevereiro de 2005 com pedido de informação sobre diversos aspectos do plano orçamental do projecto aprovado pela FCT foi superiormente autorizada a eventual redução da rubrica RECURSOS HUMANOS. Dadas as vicissitudes que afectaram a execução material e financeira do projecto, as quais descrevi para fundamentar o pedido de prorrogação do termo da 1.ª fase, não foi possível proceder ao recrutamento de um bolseiro, como estava inicialmente previsto. Depois de contactos com colegas de outras especialidades e instituições concluí pela impossibilidade efectiva de recrutamento em 2007 de um jovem investigador com o tipo de preparação exigido (formação básica em Paleografia, Diplomática, Latim, Português Medieval, História da Língua Portuguesa, e alguma experiência com computadores Apple ) e com disponibilidade para, e interesse em, integrar um projecto de investigação (com uma remuneração baixa). Os candidados, dada a especificidade da formação requerida, seriam naturalmente provenientes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, nomeadamente do mestrado de Paleografia e Diplomática (orientado pelo Sr. Professor Bernardo de Sá Nogueira) ou do mestrado de Linguística Portuguesa Histórica (orientado pelo Sr. Professor Ivo Castro). Verificou-se que não haveria no período de 2005 a 2007 candidatos disponíveis com a formação requerida, ou melhor, verificou-se que haveria uma candidata, entretanto recrutada por outro projecto, pelo que optei por não abrir concurso. Tal facto justificou a supressão da referida rubrica e a 16

18 atribuição da verba a outras rubricas orçamentais, como AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS. No entanto, não foi possível utilizar toda a verba disponibilizada dentro do calendário do POCI: o sistema de pagamentos e reembolsos do POCI, considerado pela generalidade dos investigadores como inadequado e pouco ágil, nunca permitiria fazer a execução financeira a 100% até final de 2007 da verba libertada entre Maio e Outubro de 2007 com a supressão da rubrica RECURSOS HUMANOS. O não recrutamento de um bolseiro, é importante afirmá-lo neste relatório final da 1.ª fase, constituiu um revés importante quer para a boa continuação dos trabalhos pela acumulação de tarefas morosas e delicadas nos dois investigadores nucleares do projecto, quer para a valorização do projecto em termos de formação avançada de jovens investigadores. Como observação lateral, não posso deixar de olhar para esta situação com grande preocupação pelo futuro deste tipo de estudos em Portugal, enquanto aqui mesmo ao lado, em Espanha, se continuam a desenvolver nas universidades e em centros de investigação públicos e privados. Criação de uma rubrica MISSÕES no 1.º e 2.º anos No plano inicial apresentado à FCT não constava uma rubrica MISSÕES, dado que o projecto estava inicialmente integrado no Centro de Linguística da UNL (CLUNL): o orçamento global do projecto incluía parte do Financiamento 17

19 Plurianual da mesma unidade (na rubrica OUTRO FINANCIAMENTO PÚBLICO). As deslocações ao estrangeiro (para participação em encontros internacionais) seriam assim suportadas pela porção do Financiamento Plurianual do CLUNL alocada ao projecto POCI. Devido a divergências insanáveis com a Direcção do CLUNL sobre o funcionamento do mesmo, retirei o projecto da referida unidade e desvinculei-me permanentemente da unidade, como já referi acima, em Dezembro de Tendo já sido necessário efectuar uma deslocação ao estrangeiro (para participação num encontro internacional) posteriormente ao afastamento do projecto do CLUNL, tornouse assim necessário incluir uma rubrica MISSÕES, para justificar a despesa efectuada e cobrir eventuais despesas adicionais deste tipo no 2.º ano do projecto. Aumento do valor da rubrica AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS A rubrica AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS contemplava originalmente, conforme o formulário de candidatura do projecto, a aquisição de serviços nas áreas seguintes: a) digitalização directa em alta resolução de manuscritos medievais (por um especialista britânico), 18

20 b) fotografia em slide de 9x12cm (pelo fotógrafo do Arq. Nac. da Torre do Tombo), c) impressão de provas de cor das imagens digitais (por uma empresa gráfica), d) desenho e criação de uma base de dados em Microsoft SQL Server ou em OpenSource para disponibilização das imagens digitais e das edições dos textos medievais em suporte electrónico (por uma empresa de software), e e) desenho e criação de um sítio web para o projecto (por uma empresa de webdesign). Algumas das circunstâncias que presidiram à apresentação do orçamento original alteraram-se substancialmente, pelo que introduzi modificações na execução das diversas alíneas desta rubrica, as quais foram superiormente aprovadas pela FCT. No que concerne a digitalização directa em alta resolução de manuscritos medievais, iniciada em Março de 2006, julgou-se conveniente após indicações expressas da consultora científica do projecto, a eminente paleógrafa e diplomatista Sr.ª Professora Doutora Maria José de Azevedo Santos, Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e após consultas com a equipa do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (doravante ANTT) alterar o inventário de manuscritos a digitalizar e de 19

21 imagens a capturar. Em vez de se digitalizar apenas o recto e, excepcionalmente, o dorso de alguns manuscritos selectos, como estava inicialmente previsto, foram digitalizados o recto e o dorso de todos os manuscritos por razões arquivísticas e de preservação dos suportes originais. Trata-se de uma contrapartida (razoável) exigida pelo Arquivo no âmbito do protocolo de cooperação celebrado com a UNL. Por outro lado, verificou-se que era necessário aumentar a lista inicial de manuscritos que se baseava no trabalho do Sr. Professor Doutor António Ribeiro Guerra, com cuja colaboração este presente projecto deveria ter sido levado a cabo, não tivesse ocorrido o seu trágico falecimento com itens de outro tipo, nomeadamente, cópias tardias, e, sobretudo, o Liber Testamentorum (ou Livro dos Testamentos) do Mosteiro de Lorvão, um precioso códice em letra visigótica do século XI. Por razões científicas, dado que o presente projecto se insere na área da História da Língua Portuguesa (Período Medieval), verificou-se também a necessidade de se proceder já no âmbito deste projecto e sem prejuízo de outros projectos similares cuja candidatura está em preparação à digitalização e transcrição de documentos medievais situados cronologicamente fora do período das origens : de facto, o estudo profícuo e adequado da documentação mais antiga exige referência a documentação do período crucial da emergência do português língua escrita (séculos XII e XIII). 20

22 A Sr.ª Doutora Susana Tavares Pedro procedeu, paralelamente aos trabalhos de investigação para a sua dissertação de doutoramento, a um inventário sistemático no ANTT: desse inventário, o mais completo até à data de documentação portuguesa e proto-portuguesa dos séculos XII-XIII, fez-se uma lista dos documentos mais relevantes e procedeu-se à sua digitalização. Os custos previstos para digitalização foram, portanto, significativamente superiores ao inicialmente previsto. O desvio orçamental que resultou do maior número de imagens a capturar foi facilmente corrigido com verbas provenientes da restruturação ou supressão de outras rubricas orçamentais do projecto. Mas o aspecto a sublinhar neste respeito são os enormes ganhos que assim se conseguiram no âmbito da preservação, conservação, restauro e digitalização de documentação de valor inestimável. Esta alteração é, em meu entender, o desvio mais importante à planificação orginal, cujo impacto financeiro é, penso, o aspecto menos relevante: o aumento considerável de manuscritos digitalizados incrementou de forma muito significativa os dados documentais e textuais que estão agora disponíveis em formato digital de alta resolução e alargou de forma que considero muito positiva o âmbito do projecto. Estão criadas as condições para a constituição de um bom arquivo digital da documentação antiga de Portugal haja vontade, energia e empenho conducente a um melhor conhecimento das origens remotas da escrita e da língua portuguesa. 21

23 Não me cabe ser juiz em causa própria, mas entendo que me devo pronunciar no sentido de sublinhar devidamente os ganhos inestimáveis que resultaram destas alterações da planificação original, e lamentar não ter podido proceder à digitalização de mais espécimes com os fundos disponíveis, por força dos absurdos condicionalismos acima descritos. Estava prevista na candidatura do presente projecto a reprodução fotográfica dos manuscritos em slide de alta qualidade de 9x12cm (formato standard da indústria gráfica para negativos de alta resolução). Antes do início do presente projecto vários testes haviam já sido feitos com este formato de slide, com digitalização com scanner profissional de alta resolução dos slides, e com a impressão de provas de cor a partir dessa digitalização. Os resultados, ainda que muitíssimo superiores aos obtidos com microfilmes, não foram completamente satisfatórios, em termos de controle de iluminação, de cor e de resolução, sobretudo quando comparados com os resultados de outros projectos estrangeiros de digitalização em alta resolução. Face à reserva manifestada por Direcções anteriores do Arquivo Nacional relativamente à reprodução digital, e também por alguns profissionais de fotografia e do grafismo consultados, entendi ser prudente manter nos objectivos declarados do projecto, como modo de captura redundante e forma de constituição de um arquivo alternativo de slides (em paralelo com as imagens digitais), a captura de imagens através de slides de 9x12cm, a produzir pelos técnicos do Arquivo Nacional. No entanto, após consultas quer com o consultor técnico de 22

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