ABERTURA E ENQUADRAMENTO DO PRÉDIAGNÓSTICO DE VIEIRA DO MINHO...8 INTRODUÇÃO...12 BREVE LEITURA ESTRATÉGICA DAS PROBLEMÁTICAS SOCIAIS DO CONCELHO...

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1 INDICE ABERTURA E ENQUADRAMENTO DO PRÉDIAGNÓSTICO DE VIEIRA DO MINHO...8 INTRODUÇÃO...12 BREVE LEITURA ESTRATÉGICA DAS PROBLEMÁTICAS SOCIAIS DO CONCELHO EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA...21 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO VALE DO AVE, ENTRE 1991 E VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO NA REGIÃO DO VALE DO AVE, ENTRE 1991 E VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM VIEIRA DO MINHO, POR FREGUESIA, ENTRE 1991 E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESCALÕES ETÁRIOS, EM VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE, POR ESCALÃO ETÁRIO, ENTRE 1991 E SÍNTESE COMPARATIVA DE ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS...28 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO NO VALE DO AVE, EM FAMÍLIAS CLÁSSICAS, SEGUNDO DIMENSÃO, NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM FAMÍLIAS CLÁSSICAS, SEGUNDO TIPO, NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM FAMÍLIAS CLÁSSICAS, SEGUNDO DIMENSÃO E NÚMERO DE DEFICIENTES NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO AS MIGRAÇÕES (RELATIVAMENTE A 31/12/99), NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO...35 DISTRIBUIÇÃO DOS ALOJAMENTOS SEGUNDO TIPOLOGIA, EM ALOJAMENTOS FAMILIARES DE RESIDÊNCIA HABITUAL, SEGUNDO FREGUESIA, EM ALOJAMENTOS CLÁSSICOS DE RESIDÊNCIA HABITUAL SEGUNDO REGIME DE OCUPAÇÃO, EM DISTRIBUIÇÃO DOS EDIFÍCIOS POR FREGUESIA, EM DISTRIBUIÇÃO DOS EDIFÍCIOS SEGUNDO TIPOLOGIA, EM EDIFÍCIOS, SEGUNDO ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO, POR NECESSIDADE DE REPARAÇÃO, NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM

2 ALOJAMENTOS FAMILIARES DE RESIDÊNCIA HABITUAL SEGUNDO INFRA-ESTRUTURAS BÁSICAS, EM CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO DO PDI, EM 1998 E POPULAÇÃO RESIDENTE NA HABITAÇÃO A CUSTOS CONTROLADOS, PROPRIEDADE DA CÂMARA MUNICIPAL, EM ACTIVIDADES ECONÓMICAS E ESTRUTURAS PRODUTIVAS LOCAIS...46 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, SEGUNDO SEXO, EM DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO AGRÍCOLA, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS, EM DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO AGRÍCOLA, SEGUNDO NÍVEL DE INSTRUÇÃO, EM UTILIZAÇÃO DAS TERRAS EM VIEIRA DO MINHO, POR NÚMERO DE EXPLORAÇÕES, EM ESTABELECIMENTOS DE TURISMO EXISTENTES EM VIEIRA DO MINHO, POR FREGUESIA E N.º TOTAL DE QUARTOS ESTRATÉGIAS DE OFERTA E DE PROCURA ESCOLAR...56 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO NÍVEL DE ENSINO ATINGIDO EM NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS ESCOLARES, NO VALE DO AVE E EM VIEIRA DO MINHO, EM 2001/ NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS, MÉDIA DE ALUNOS POR ESTABELECIMENTO DE ENSINO PÚBLICO E MÉDIA DE ALUNOS POR PROFESSOR NO VALE DO AVE E VIEIRA DO MINHO, POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, EM 2001/ NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS, DE DOCENTES, ALUNOS MATRICULADOS, MÉDIA DE ALUNOS POR ESTABELECIMENTO E MÉDIA DE ALUNOS POR PROFESSOR EM VIEIRA DO MINHO, POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, EM 2003/ EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTUDANTES EM VIEIRA DO MINHO, POR ENSINO MINISTRADO, ENTRE 2000/2001 E 2003/ JARDINS-DE-INFÂNCIA, ESCOLAS DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO, POR FREGUESIA, SEGUNDO NÚMERO DE SALAS E NÚMERO DE CRIANÇAS INSCRITAS, EM 2003/ JARDINS-DE-INFÂNCIA COM PROLONGAMENTO E SERVIÇO DE REFEIÇÃO, POR FREGUESIA, EM 2003/ INSUCESSO E ABANDONO ESCOLAR, SEGUNDO NÍVEL DE ENSINO, EM 2002/ DISTRIBUIÇÃO DAS CRIANÇAS/JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS, POR NÍVEL DE ENSINO E TIPO DE NECESSIDADE, EM 2003/ EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS INSCRITOS NO ENSINO RECORRENTE, SEGUNDO NÍVEL DE ESCOLARIDADE, ENTRE 2000 E Pré-Diagnóstico Social 4

3 5.ESTRUTURA LOCAL DE EMPREGO E ACÇÕES FORMATIVAS...69 POPULAÇÃO COM15 OU MAIS ANOS, SEGUNDO CONDIÇÃO PERANTE O TRABALHO, NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM POPULAÇÃO RESIDENTE, COM 15 OU MAIS ANOS, SEM ACTIVIDADE ECONÓMICA, EM DISTRIBUIÇÃO DOS DESEMPREGADOS DO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO MEIO DE VIDA, EM EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO, ENTRE 1991 E 2001, EM VIEIRA DO MINHO...75 ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO DO EMPREGO NO VALE DO AVE, EM EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO, ENTRE 2002 E 2003, EM VIEIRA DO MINHO...76 NÚMERO DE DESEMPREGADOS, ENTRE 2002 E 2003, SEGUNDO ESCALÃO ETÁRIO, EM VIEIRA DO MINHO...77 NÚMERO DE DESEMPREGADOS, ENTRE 2002 E 2003, SEGUNDO NÍVEL DE INSTRUÇÃO, EM VIEIRA DO MINHO...78 NÚMERO DE DESEMPREGADOS, ENTRE 2002 E 2003, SEGUNDO TIPO DE DESEMPREGO, EM VIEIRA DO MINHO...78 EMPRESAS DE INSERÇÃO SOCIAL, SEGUNDO GRUPO ETÁRIO DO PESSOAL...79 CURSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DESENVOLVIDOS EM VIEIRA DO MINHO, ENTRE 1999 E 2003, SEGUNDO ENTIDADES PROMOTORAS, SEXO E HABILITAÇÕES DOS FORMANDOS VIVÊNCIAS DE SAÚDE E DE EXCLUSÃO...83 INDICADORES GERAIS DE SAÚDE EM TAXAS DE NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL, ENTRE 1997 E ÓBITOS EM 2002, SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE...87 CENTRO DE SAÚDE E EXTENSÕES, EM 2001, SEGUNDO INSTALAÇÕES E POPULAÇÃO ABRANGIDA...88 MOVIMENTOS DE CONSULTAS NO CENTRO DE SAÚDE DE VIEIRA DO MINHO, EM 2001 E MOVIMENTOS DE CONSULTAS NO SAP DE VIEIRA DO MINHO, EM 2000, 2001 E CONSULTAS NO CENTRO DE SAÚDE DE VIEIRA DO MINHO, POR MOTIVO DE CONSULTA...90 RECURSOS HUMANOS DO CENTRO DE SAÚDE DE VIEIRA DO MINHO, EM UNIDADE DE INTERNAMENTO DO CENTRO DE SAÚDE DE VIEIRA DO MINHO EM Pré-Diagnóstico Social 5

4 POPULAÇÃO INSCRITA EM MÉDICO DE FAMÍLIA, EM 2002, NO CENTRO DE SAÚDE DE VIEIRA DO MINHO E EXTENSÕES VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SAÚDE AMBIENTAL E OUTRAS ACTIVIDADES, EM ACTOS INDIVIDUALIZADOS DA AUTORIDADE DE SAÚDE, EM 2001 E TOXICODEPENDENTES INSCRITOS EM TRATAMENTO NO CAT, RESIDENTES EM VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO ESCALÃO ETÁRIO E SEXO, EM TOXICODEPENDENTES INSCRITOS EM TRATAMENTO NO CAT, RESIDENTES EM VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO ESCALÃO ETÁRIO E SEXO, EM POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA RESIDENTE EM VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO GRAU DE DEFICIÊNCIA, EM POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA RESIDENTE EM VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO TIPO DE DEFICIÊNCIA, EM POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA RESIDENTE EM VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO GRUPO ETÁRIO, EM VIVÊNCIAS DE SEGURANÇA E DE INSEGURANÇA NÚMERO DE PROCESSOS CÍVEIS E PENAIS NO TRIBUNAL DE VIEIRA DO MINHO, EM 2001 E 2002, SEGUNDO TIPO DE PROCESSO TIPO DE CRIME, SEGUNDO REGIÃO, EM POSTOS DA GNR NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM 2001, 2002 E 2003, SEGUNDO EFECTIVO EXISTENTE NÚMERO DE CRIMES POR POSTO DA GNR NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM 2001, 2002 E NÚMERO DE CRIMES NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, EM 2001, 2002 E 2003, SEGUNDO TIPOLOGIA MANIFESTAÇÕES LÚDICAS, RECREATIVAS E CULTURAIS BIBLIOTECAS EXISTENTES EM 2001, SEGUNDO ÁREA, DOCUMENTOS E UTILIZADORES CENTROS DE PRODUÇÃO E EXPRESSÃO SÓCIO-CULTURAL, RECREATIVA E DESPORTIVA, EM VIEIRA DO MINHO, NO ANO DE DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS POR FREGUESIAS NÚMERO DE EDIFÍCIOS COM INTERESSE PATRIMONIAL, EM 2003, POR FREGUESIA Pré-Diagnóstico Social 6

5 9.ACTIVIDADES EM PROL DO DESENVOLVIMENTO E DA COESÃO SOCIAL EQUIPAMENTOS DE APOIO A IDOSOS, POR VALÊNCIAS E NÚMERO DE IDOSOS ABRANGIDOS, EM EQUIPAMENTOS DE APOIO À INFÂNCIA, POR VALÊNCIAS E NÚMERO DE CRIANÇAS ABRANGIDAS, EM CRIANÇAS E JOVENS ACOMPANHADOS SEGUNDO NÍVEL DE ESCOLARIDADE, EM ENTIDADE QUE PARTICIPOU À CPCJ DE VIEIRA DO MINHO, EM MENORES ACOMPANHADOS PELA CPCJ DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO TIPO DE PROBLEMÁTICA, EM MENORES ACOMPANHADOS PELA CPCJ DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO TIPO DE MEDIDA APLICADA, EM AGREGADOS FAMILIARES DOS MENORES ACOMPANHADOS, SEGUNDO ESCALÃO ETÁRIO, EM AGREGADOS FAMILIARES DOS MENORES ACOMPANHADOS, SEGUNDO MEIO DE VIDA, EM TOTAL DE PROCESSOS DE RMG AVALIADOS EM 2002, SEGUNDO TIPO DE DECISÃO BENEFICIÁRIOS DO RMG NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO SEXO E ESCALÃO ETÁRIO, EM BENEFICIÁRIOS DO RMG NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO NÍVEL DE INSTRUÇÃO, EM BENEFICIÁRIOS DO RMG NO CONCELHO DE VIEIRA DO MINHO, SEGUNDO ÁREA DE INSERÇÃO, EM MOTIVOS DE CESSAÇÃO DA PRESTAÇÃO DO RMG EM REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ANEXOS Pré-Diagnóstico Social 7

6 ABERTURA E ENQUADRAMENTO DO PRÉDIAGNÓSTICO DE VIEIRA DO MINHO Apesar de não serem fenómenos novos, a pobreza e a exclusão social têm vindo a adquirir progressiva visibilidade enquanto fenómenos sociais de carácter multidimensional, transversais aos vários domínios da organização societal, como por exemplo, a esfera social, a económica, a ambiental e a cultural. A sua durabilidade, persistência e o número crescente de pessoas afectadas pelos efeitos nefastos e perniciosos destes problemas fazem com que os trabalhos nesta área sejam cada vez mais fundamentais e com que se assuma como crucial uma articulação e colaboração constante entre os diversos agentes com intervenção a nível local, regional e nacional. Acredita-se, actualmente, que apenas através desta articulação e da compatibilização das diferentes políticas sectoriais se poderá alcançar níveis de coesão social consistentes e um efectivo desenvolvimento local. Ao longo desta última década, esta perspectiva tem estado na base de uma multiplicidade de intervenções desenvolvidas no âmbito da área de Acção Social, a qual tem procurado, através daquelas, prevenir e actuar sobre as diversas situações de pobreza e exclusão social existentes de forma estrutural na sociedade portuguesa. Deve salientar-se, contudo, que as acções que têm como objectivo prevenir e intervir sobre estes problemas sociais devem assentar numa lógica de tentativa de optimização dos recursos e de racionalização das respostas existentes dentro de cada concelho, ou seja, devem ter em conta a especificidade dos contextos. Foi com base nesta perspectiva que a Resolução de Conselho de Ministros nº197/97 criou o Programa Rede Social. Este Programa pretende quebrar a lógica de trabalho parcelar e compartimentada que tem caracterizado grande número de intervenções na prevenção e combate à pobreza e exclusão social e incentivar o desenvolvimento de uma dinâmica de entreajuda, colaboração e articulação entre as diversas instituições que actuam nesta área. Desta forma, o que se pretende com a implementação da Rede Social no Concelho de Vieira do Minho é mobilizar, fortalecer e capacitar as entidades para desenvolver acções que visem a melhoria da qualidade de vida da população do Concelho. O objectivo é aproximar e integrar os vários protagonistas da sociedade, mobilizando-os para que participem na elaboração e implementação de projectos e acções de desenvolvimento social. Espera-se que este programa promova uma efectiva inclusão dos agentes locais, os quais devem ficar conscientes da importância do trabalho em parceria e do estabelecimento Pré-Diagnóstico Social 8

7 de vínculos horizontais, ancorados no princípio da participação ampla, negociada e democrática. Para tal contamos com a assessoria técnica da Quaternaire Portugal Consultoria e Desenvolvimento, S. A.,que acompanhou e irá acompanhar todo o processo de implementação do Programa Rede Social em Vieira do Minho. A Rede Social é, neste sentido, um mecanismo de articulação de pessoas e organizações, constituindo um dispositivo de congregação de esforços que visa a implementação de novos compromissos e objectivos, objectivos esses que, antes de mais, devem ser comuns, de forma a poderem contribuir para fortalecer os agentes sociais na defesa das suas propostas, na concretização dos seus projectos e no desenvolvimento das suas comunidades. A Rede Social poderá, por conseguinte, contribuir de forma decisiva para uma consciencialização pessoal e colectiva em torno de um conjunto alargado de problemas sociais, para a activação dos meios e agentes de resposta a esses problemas e para o fomento das inovações recomendáveis. Atendendo a isto, a Rede Social adopta o planeamento estratégico como base fundamental da sua actuação metodológica. É através desde planeamento que a Rede Social torna efectiva a participação de todos os parceiros e a integração dos seus diferentes projectos, promovendo dessa forma um desenvolvimento coerente e sustentado. A constituição da Rede Social em Vieira do Minho materializou-se, numa primeira fase, através da: Constituição de um Conselho Local de Acção Social (CLAS) 1 ; Elaboração do Regulamento Interno desse mesmo CLAS; Elaboração do Plano de Trabalho 2 para o primeiro ano, assente na lógica e metodologia participada da Rede. De momento, os trabalhos encontram-se no que podemos designar como sendo uma segunda fase de execução a qual passa pela elaboração do Pré-Diagnóstico Social, documento cujo principal objectivo é proceder ao levantamento e sistematização de toda a informação que caracteriza o concelho de Vieira do Minho. A produção deste documento é fundamental para se promover um desenvolvimento social integrado e coeso do concelho, 1 Conferir a composição do CLAS de Vieira do Minho no anexo I. 2 Conferir anexo II. Pré-Diagnóstico Social 9

8 uma vez que ele nos fornece um conhecimento sólido da realidade sobre a qual queremos intervir. O princípio é o de conhecer para actuar. Assim, este Pré-Diagnóstico é elaborado numa fase de implementação da Rede Social no Concelho em que o trabalho é essencialmente de pesquisa de informações com vista à constituição de indicadores estatísticos ou de quantificação formal das informações, quer junto de organismos nacionais (INE), quer junto de organismos regionais (AMAVE e Serviços de Saúde de Braga, etc.,), ou ainda, de instituições e serviços locais de suporte em prol da inclusão social. Assim, os principais objectivos deste documento são: Fazer o levantamento dos principais problemas do concelho; Proceder ao levantamento dos recursos concelhios existentes; Actualizar a informação já existente sobre o concelho; Sistematizar a informação recolhida; Promover o envolvimento das entidades na implementação da Rede através da participação na recolha de informação. Em síntese, o Pré-Diagnóstico concelhio é um instrumento de partilha de informação com o Conselho Local de Acção Social e sua consequente sensibilização para as principais problemáticas do concelho em matéria de política social. De salientar que estamos ainda numa fase preliminar e inicial da implementação da Rede no concelho. Este Pré-Diagnóstico será posteriormente aprofundado na fase de Diagnóstico Social e vai ser a partir deste último documento que será possível lançar as bases necessárias para que, numa fase mais avançada de implementação da Rede Social, seja definido um Plano de Desenvolvimento Social para o concelho. Na fase de Diagnóstico Social serão aprofundadas questões relacionadas com a amplitude, dimensão e causas dos problemas encontrados e serão identificados os recursos e potencialidades existentes ou a criar no concelho que devem ser aproveitadas, utilizadas e rentabilizadas. O objectivo máximo é a preservação da eficácia das intervenções locais futuras. Por fim, gostaríamos de salientar que deveremos ter sempre consciência de que o processo de implementação do Programa será longo e exigirá de todas as entidades Pré-Diagnóstico Social 10

9 um esforço de participação e colaboração. No entanto, este esforço vai representar, com certeza, uma mais-valia para o concelho, possibilitando um desenvolvimento efectivo e um aumento da qualidade na intervenção social a nível local. Pré-Diagnóstico Social 11

10 INTRODUÇÃO Se é verdade que os fenómenos de pobreza e exclusão atingem uma grande visibilidade e dimensão nos espaços urbanos, não deixa de ser verdade que eles assumem no mundo rural um carácter muito específico. Apesar de deterem especificidades próprias, as diferentes comunidades rurais do nosso país apresentam alguns traços comuns, nomeadamente a fraca densidade populacional, a predominância da actividade agrícola, o isolamento geográfico e, em grande parte dos casos, o recurso a uma economia de subsistência. O isolamento destas comunidades facilita o desenvolvimento de uma rede de relações sociais simples, onde a entreajuda e o interconhecimento predominam. Os habitantes das zonas rurais encontram-se, nesta perspectiva, mais ligados por relações de vizinhança e de identidade cultural, pela partilha de tradições, interesses e valores comuns, do que propriamente por relações de carácter económico. Para além deste tipo de solidariedade entre pessoas, as zonas rurais caracterizam-se igualmente, por um lado, por deterem baixos índices de alfabetização, formação e qualificação profissional e, por outro lado, pela sobrevalorização dos saberes práticos e do trabalho manual. Todavia, vivemos actualmente num contexto marcado por profundas e rápidas mudanças que se fazem sentir a nível sócio-económico, mudanças essas que introduzem novas regras e novas exigências que se afastam largamente das características mais particulares das realidades locais. Um claro exemplo disto é o sector primário de actividade que, no caso específico da Região Norte de Portugal, é marcado, entre outras especificidades, pelo parcelamento da propriedade, pela ausência de uma agricultura mecanizada (muitas vezes resultado das dificuldades originadas pelas características montanhosas dos terrenos) e de estruturas empresariais de suporte que promovam a comercialização e escoamento dos produtos, aspectos estes que não são compatíveis com os índices de produtividade e qualidade exigidos actualmente. É neste cenário que devem ser analisados os fenómenos de pobreza e exclusão social que começam a acentuar-se nas zonas rurais. No caso do concelho de Vieira do Minho, importa ainda ter em consideração que, às características referidas anteriormente, se associam outras que resultam das particularidades do próprio concelho. Pré-Diagnóstico Social 12

11 Vieira do Minho é um dos 14 concelhos que integram o distrito de Braga. Com 21 freguesias e uma área de km2, é limitado a Norte pelos concelhos de Amares, Terras de Bouro e Montalegre, a Este por Montalegre e Cabeceiras de Basto, a Sul por Fafe e a Oeste pela Póvoa de Lanhoso. Situado a 30 Km do concelho de Braga, um dos grandes problemas com que o concelho de Vieira do Minho se depara está relacionado com os escassos recursos ao nível dos transportes públicos. As dificuldades fazem-se sentir não apenas na deslocação de Vieira do Minho para outros concelhos, mas também dentro do próprio concelho, existindo grandes dificuldades por parte dos habitantes em se deslocarem de umas freguesias para as outras. Os transportes ao dispor da comunidade são poucos e circulam apenas em determinados momentos do dia. Mapa 1 Localização do concelho de Vieira do Minho no Vale do Ave Fonte: Câmara Municipal de Vieira do Minho, 2003 Ladeado pelas serras do Gerês, da Cabreira e do Marão, Vieira do Minho é um concelho abundante em bosques, cascatas de água, albufeiras, rios e riachos, sendo que é na Serra da Cabreira que nasce o Rio Ave. A nível morfológico, o município caracteriza-se por uma grande agressividade do clima, com um Inverno bastante frio, quedas de neve frequentes e geadas, e com um Verão extremamente quente e seco. O solo é pouco fértil e a mecanização da agricultura difícil, Pré-Diagnóstico Social 13

12 dadas as características montanhosas do terreno, o que explica a inexistência de grandes explorações agrícolas. Estamos, pois, perante um concelho rural de montanha, com deficientes acessibilidades e fortemente dependente de uma agricultura sem produtos de dimensão de mercado, não possuindo em si recursos materiais e humanos capazes de, a curto prazo, inverter a tendência para o seu empobrecimento global. O seu tecido social é, hoje, percorrido por manifestações de fenómenos de exclusão social e, em larga medida, pela pobreza social e económica. Os problemas sociais característicos do concelho são, em grande medida, um prolongamento da situação do Vale do Ave. Como é sabido, a problemática social e territorial do Ave é complexa, especialmente porque tem assentado em dinâmicas de evolução ainda não muito consolidadas, num contexto de tecidos urbano-rurais bastante interpenetrados, pautados por lógicas de expressão concentrada e de industrialização espontânea. Tratam-se de formas de organização que oferecem emprego, mas que, uma vez esgotadas essas bacias localizadas de mão-de-obra, transformam novamente o Vale do Ave num território onde são mais que visíveis as clivagens sócio-económicas e os desequilíbrios sócio-territorial. Um modelo de estruturação sócio-territorial deste tipo é profundamente vulnerável a dois tipos de influências. A primeira prende-se com a necessidade de programação no tempo de acessibilidades estruturantes com os seus impactes especialmente diferenciados, podendo fazer inflectir, para um lado ou para o outro, as tendências instáveis de organização territorial. A segunda centraliza-se numa política de localização dos investimentos públicos, locais e centrais, em cada Município, designadamente do ponto de vista dos desequilíbrios relativos entre centros urbanos e sedes de concelho ou de opções deliberadas de concentração de investimento público. A confrontação entre este espaço ainda a constituir-se e a aglomeração metropolitana não tem sido favorável à afirmação do espaço urbano-industrial do Vale do Ave, mas, ao invés, essa confrontação tem debilitado o espaço como um todo, conduzindo frequentemente a localismos exacerbados e sem grandes consequências. Esta configuração do enquadramento regional do concelho de Vieira do Minho alerta-nos para a necessidade de incluir no Pré-Diagnóstico Social concelhio um conjunto de referências que cubram não só a temática dos problemas e recursos que existem no Pré-Diagnóstico Social 14

13 concelho de Vieira do Minho, mas também o conjunto de oportunidades e ameaças que derivam da sua situação periférica e do seu enquadramento regional. Durante a fase de Pré-Diagnóstico, e com vista a uma eficaz recolha dos dados, foram realizadas, quinzenalmente, reuniões do Núcleo Executivo. Nestas reuniões foi definido um Plano de Trabalho e um conjunto de estratégias a seguir para ser elaborado o Pré- Diagnóstico. Produzido no segundo semestre do ano 2003, este documento inclui já os dados definitivos do Recenseamento Geral da População de 2001 (INE), mas inclui igualmente dados mais recentes, referentes ao segundo semestre de 2002 (disponibilizados pelo INE através dos Anuários Estatísticos da Região Norte) e chega mesmo a contar com informações de 2003, às quais tivemos acesso devido à colaboração dos parceiros e outras entidades que participaram na recolha de informação. Assim, a maior parte da informação foi recolhida através da consulta dos documentos do INE, mas também foi utilizada a análise documental como técnica. As fontes que estiveram na base da recolha de informação, bem como, outras que consideramos terem pertinência para a caracterização do concelho estão mencionadas na parte do Pré-Diagnóstico que designamos como Referências Bibliográficas. O Pré-Diagnóstico, para além da abertura, introdução e síntese estratégica, está estruturado de acordo com as seguintes áreas temáticas: 1. Evolução e Caracterização Demográfica 2. Condições de Habitabilidade e Estratégias de Intervenção 3. Actividades Económicas e Estruturas Produtivas Locais 4. Estratégias de Oferta e Procura Escolar 5. Estrutura Local de Emprego e Ofertas Formativas 6. Vivências de Saúde e de Exclusão 7. Vivências de Segurança e Insegurança 8. Manifestações Lúdicas, Recreativas e Culturais 9. Actividades em prol do Desenvolvimento e Coesão Social 10. Referências Bibliográficas Pré-Diagnóstico Social 15

14 BREVE LEITURA ESTRATÉGICA DAS PROBLEMÁTICAS SOCIAIS DO CONCELHO Como temos vindo a salientar, esta fase de Pré-Diagnóstico constitui-se apenas como um primeiro momento de implementação da Rede Social. Apesar do grande objectivo deste documento ser a elaboração de uma caracterização do concelho aos mais diversos níveis, podemos dizer que o trabalho de recolha, análise e sistematização destes dados nos permite, já nesta fase inicial, perceber alguns dos recursos e constrangimentos/problemas que existem em Vieira do Minho. Os dados que iremos analisar demonstram que Vieira do Minho se apresenta actualmente como um concelho marcado pelo envelhecimento populacional, cujo índice (101.6) é o mais elevado quando comparado com os restantes concelhos do Vale do Ave. Este envelhecimento é também comprovado pelo peso que os pensionistas assumem na população do concelho, 32% da população. A acompanhar esta tendência temos uma variação populacional negativa, entre 1991 e 2001, sendo que Vieira do Minho foi o único concelho do Vale do Ave a perder população no período inter-censitário. Esta perda é tanto mais grave quando sentida apenas, mas de forma significativa, nos grupos etários mais jovens. Perante o que acabámos de afirmar, ganha particular ênfase a questão da repulsividade do concelho de Vieira do Minho, nomeadamente entre os jovens, a qual pode estar profundamente relacionada com a busca de melhores condições de vida, novas alternativas em relação a equipamentos de ensino e procura de melhor inserção profissional. A inexistência de escolas profissionais, de institutos superiores e a fraca resposta a nível de inserção profissional pode explicar não só a saída de população para outros concelhos e outros países, mas também o baixo número de pessoas vindas de outros concelhos para Vieira do Minho. Não é possível dissociar estas tendências da proximidade com o concelho de Braga. Se, por um lado, esta proximidade surge como extremamente positiva, possibilitando o acesso rápido a bens e serviços inexistentes nesse concelho, por outro lado, perante as características próprias de Vieira do Minho, acaba por constituir um motivo para a predominância de movimentos pendulares, na sequência da maior atractividade profissional do concelho de Braga. Pré-Diagnóstico Social 16

15 As próprias condições de habitabilidade podem estar na origem da pouca atractividade exercida pelo concelho. Embora a Autarquia tenha vindo a reunir esforços para a melhoria das condições habitacionais, a verdade é que ainda se vê confrontada com vários problemas a este nível, existindo vários edifícios com problemas de infra-estruturas. A construção de habitações a custos controlados para arrendamento ou venda tem-se revelado como uma tentativa de actuação nesta área. Ao nível de dinâmicas e actividades sociais, apesar dos esforços da Câmara Municipal e das várias IPSS s concelhias, existe uma desadequação entre as necessidades sentidas pela população e os equipamentos disponíveis para responder a essas necessidades. Esta desadequação é flagrante no caso da deficiência, já que o concelho não possui nenhuma instituição ou equipamento específico para responder e actuar sobre esta problemática. Também ao nível da infância parecem surgir problemas, sendo que os equipamentos existentes estão concentrados nas freguesias próximas da sede, existindo apenas uma creche e uma ama em todo o concelho. De ressalvar, no entanto, que existe uma rede vasta de equipamentos públicos de ensino pré-escolar que cobrem uma grande área do concelho. A maior aposta que se tem verificado na construção de equipamentos para idosos estará muito relacionada com a própria constatação do peso que este grupo assume na população vieirense. Como também teremos oportunidade de constatar, Vieira do Minho é um concelho onde predominam as actividades terciárias, relacionadas com os serviços, nomeadamente com os serviços sociais. Mesmo assim, a agricultura surge como uma actividade de referência, muito embora seja praticada frequentemente como actividade secundária. Em relação à actividade agrícola devemos referir que esta tenderá a desaparecer, pelo menos enquanto actividade principal. Com efeito, embora estejamos perante um concelho predominantemente rural, a maior parte da população agrícola tem mais de 50 anos, existindo apenas 4 produtores individuais com idades inferiores a 25 anos, o que demonstra a fraca atractividade deste sector de actividade. Por outro lado, o facto de estarmos perante uma percentagem mínima de pessoas afectas ao sector primário aponta para a proeminência de uma agricultura familiar. As baixas qualificações escolares são uma das características mais marcantes da população residente em Vieira do Minho. A taxa de analfabetismo atinge no concelho um valor superior ao apurado a nível nacional e regional, aspecto que nos mostra a urgência em intervir ao nível da educação, dada a importância desta área ao nível da integração/inclusão social. Um factor a considerar seria a aposta em escolas profissionais, que se poderiam Pré-Diagnóstico Social 17

16 assumir como alternativas ao nível educativo e que poderiam ir muito mais ao encontro dos desejos e aspirações dos jovens vieirenses. Apostando no aumento das qualificações escolares e na própria formação profissional apostar-se-ia também na diminuição do desemprego no concelho, uma vez que a falta daquelas acarreta uma série de constrangimentos, e portanto, obstaculizam a entrada no mercado de trabalho. De facto, o desemprego afigura-se como um dos problemas mais preocupantes para Vieira do Minho até porque não existem a nível concelhio respostas adequadas de integração profissional. Uma vez que este é um problema que assume proporções significativas, e que acarreta outro tipo de dificuldades, é importante não descurar algumas características a este nível como o facto do desemprego ser essencialmente feminino e a população activa apresentar baixos níveis de qualificação escolar. Parece-nos fundamental estabelecer uma crescente articulação entre os estabelecimentos de ensino, as iniciativas de formação profissional e os projectos de intervenção. Esta será uma via possível para se proceder a uma integração profissional efectiva e qualificante. Do ponto de vista lúdico e recreativo, Vieira do Minho caracteriza-se pela predominância das actividades e equipamentos ligados ao desporto. As associações que existem de âmbito sócio-cultural e recreativo têm ainda uma ténue expressão. Incentivar e desenvolver o associativismo será algo importante para o próprio desenvolvimento concelhio, uma vez que é neste nível mais micro que a participação das pessoas começa. O aproveitamento dos próprios recursos patrimoniais espalhados por todo o concelho pode surgir como uma forma de dinamização cultural e de divulgação de Vieira do Minho. Devemos ter sempre em atenção que a dinamização cultural é muito mais do que um conjunto de actividades lúdicas e recreativas; é, acima de tudo, um instrumento de promoção da integração social e de combate às situações de exclusão, permitindo, não raras vezes, dar voz àqueles que se encontram num processo de desafiliação social. Apesar de todos estes constrangimentos com que Vieira do Minho tem de se confrontar, consideramos que, com o esforço articulado das vários instituições, projectos e mesmo pessoas singulares do concelho, será possível actuar sobre os problemas, optimizar os recursos e, desta forma, avançar no sentido de um efectivo desenvolvimento social local. Face a tudo o que foi exposto relativamente a Vieira do Minho, avançamos agora com uma tentativa de exercício de avaliação estratégica do concelho. Assim, vamos Pré-Diagnóstico Social 18

17 inicialmente fazer a selecção dos principais factores externos que condicionam o desenvolvimento do concelho oportunidades e ameaças para depois passar a uma análise dos factores internos estrangulamentos e potencialidades, com base na informação recolhida e analisada nesta fase de Pré-diagnóstico. Ameaças Fácil e rápida ligação de Vieira do Minho a cidades como Braga e Guimarães, que poderá surgir como um impulsionador da saída de pessoas do concelho para trabalhar e residir nestas áreas com mais ofertas educativas e profissionais. Agravamento provável das tendências mundiais para o surgimento de novos produtores com a utilização de mão-deobra desqualificada, acentuando a vulnerabilidades das empresas mais frágeis do Vale do Ave e contribuindo para a diminuição de recursos disponibilizados para o investimento no domínio do ambiente. Eventual tendência para depender de quadros superiores e médios que se situam em cidades como Braga e Guimarães, onde tendencialmente residem. Inexistência de uma política nacional vocacionada apenas para as questões sociais e desfasamento entre as politicas de intervenção social de âmbito nacional face às especificidades territoriais e locais. Oportunidades O QCA III que surge como um instrumento financeiro importante para a concretização de diversos projectos. Inserção do concelho na AMAVE, que dispõe de vários projectos e de uma estratégia para o período de e que se afigura como uma estrutura de concertação a nível supra e intermunicipal. Disponibilidade no POE para a implementação de iniciativas empresariais e de emprego. Políticas comunitárias e nacionais associadas à crescente consciencialização por parte das Autarquias e da sociedade civil para o combate aos processos de exclusão social e pobreza, numa lógica de articulação entre vários sectores. Existência de financiamentos públicos para a renovação e criação de equipamentos culturais e para a requalificação do território. Integração do concelho na Área Metropolitana do Minho. Pacto de Desenvolvimento Regional (UM) Pré-Diagnóstico Social 19

18 Estrangulamentos Envelhecimento populacional, com uma variação negativa, entre 1991 e 2001, dos grupos etários mais jovens. Dualidade entre um centro povoado e dinâmico e as restantes freguesias marcadas pela dispersão demográfica. População activa com baixos níveis de qualificação escolar Taxa de desemprego mais elevada de toda a região do Vale do Ave Actividade industrial quase inexistente cujas estruturas são de pequena e média dimensão, de tipo artesanal e tecnologia elementar. Inexistência de escolas profissionais a nível concelhio Taxas de insucesso e abandono escolar elevadas Insuficiência dos serviços de apoio à infância e necessidade de respostas mais ajustadas às necessidades da população idosa. Inexistência de respostas para a população com deficiência. Crescente sedimentação de grupos particularmente vulneráveis à pobreza e exclusão: idosos, deficientes, menores em risco e desempregados. A continuada presença do alcoolismo como padrão de consumo cultural. Existência de um padrão de relações dependente das populações com as instituições de intervenção social Acessibilidades interna e externas ainda difíceis geradas pela ausência de uma rede de transportes públicos capaz de responder às necessidades da população Potencialidades Implementação do Programa Rede Social como nova metodologia de intervenção sobre a pobreza e exclusão. Programa Ser Criança Rede concelhia de Mini-Lares Vasta resposta de apoio domiciliário Esforço político em prol da prossecução de melhores condições de habitabilidade. Áreas ambientais privilegiadas que, em conjunto com determinantes de saúde, possibilitam aos vieirenses uma vida com qualidade. Taxas de natalidade, mortalidade infantil equivalentes às da região e do país. Existência de um vasto conjunto de recursos patrimoniais e ambientais que poderão possibilitar o desenvolvimento do próprio turismo. Serra da Cabreira como potenciadora de projectos e iniciativas. Existência de quatro barragens no concelho. A dimensão territorial e populacional do concelho que possibilita a existência de redes de parceria informais que permitam uma actuação mais rápida e descentralizada. Pré-Diagnóstico Social 20

19 1. EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA Nº de freguesias: 21 Tipologia das freguesias de acordo com a Tipologia de Áreas Urbanas: Anissó: Área Predominantemente Rural Anjos: Área Predominantemente Rural Campos: Área Predominantemente Rural Caniçada: Área Predominantemente Rural Cantelães: Área Predominantemente Rural Cova: Área Predominantemente Rural Eira-Vedra: Área Mediamente Urbana Guilhofrei: Área Mediamente Urbana Louredo: Área Predominantemente Rural Mosteiro: Área Predominantemente Rural Parada de Bouro: Área Predominantemente Rural Pinheiro: Área Predominantemente Rural Rossas: Área Predominantemente Rural Ruivães: Área Predominantemente Rural Salamonde: Área Predominantemente Rural Soengas: Área Predominantemente Rural Soutelo: Área Predominantemente Rural Tabuaças: Área Mediamente Urbana Ventosa: Área Mediamente Urbana Vieira do Minho: Área Mediamente Urbana Vilarchão: Área Predominantemente Rural Área total do Concelho: Km2 Densidade Populacional: 67 habitantes por Km2 População presente: 14195/ 6937 homens e 7258 mulheres População residente: Por Sexo: 7285 homens (49%) / 7439 mulheres (51%) Variação entre 1991 e 2001: -7.1% População residente por escalão etário: Menos de 14 anos: 2527 (17.2%) 15/24 anos: 2388 (16.2%) 25/64 anos: 7020 (46.7%) 65 ou mais anos: 2789 (18.9%) Pré-Diagnóstico Social 21

20 Famílias clássicas residentes: 4634 Núcleos familiares residentes: 4161 Famílias institucionais: 4 Percentagem de famílias com deficientes: 16.5% Taxas (percentagem): Natalidade: 1.0 Mortalidade: 1.3 Mortalidade infantil: 1.0 Taxa de crescimento natural: -0.3 Taxa de nupcialidade: 0.6 Taxa de divórcio: 0.03 Índice de Envelhecimento: Índice de dependência: 56.5 Jovens: 26.9 Idosos: 29.6 Número de Imigrantes no concelho: 270 De outro concelho: 138 De outro país: 132 Número de Emigrantes do concelho para outro concelho: 226 Saldo Migratório Interno: -88 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 Pré-Diagnóstico Social 22

21 O Vale do Ave, onde se insere o concelho de Vieira do Minho, encontra-se ainda em processo de industrialização, ainda que o mesmo assente numa tendência disseminada e declaradamente péri-urbana. Tal aspecto pode ser comprovado através da classificação recente das áreas predominantemente urbanas (APU), de áreas mediamente urbanas (AMU) e de áreas predominantemente rurais (APR), a qual demonstra que no Ave as APU cobrem 45% do número de freguesias e 61 % da população residente as AMU cobrem 42% do número de freguesias e 24% da população residente e as APR cobrem 11% das freguesias e 4% da população residente. No caso concreto em análise, podemos desde já referir que nenhuma das freguesias do concelho de Vieira do Minho foi classificada como área predominantemente urbana (APU), o que nos leva a concluir que o concelho apresenta uma situação de alguma especificidade face aos restantes concelhos do Vale do Ave, ocupando um lugar largamente periférico e marcadamente rural. Com efeito, existem apenas 5 freguesias em Vieira do Minho que podemos considerar como AMU, sendo que as restantes são enquadradas como APR. Desta forma, as APR cobrem quase a totalidade das freguesias e a totalidade da população residente, denotando uma tendência distinta daquela verificada na maior parte dos concelhos do Vale do Ave. Asssim, em Vieira do Minho a ruralidade é porventura uma questão mais dominante e mais estratégica do que nos restantes concelhos do Ave. De facto, Vieira do Minho é um concelho com características muito próprias, que o tornam, em algumas situações, uma excepção à regra quando o comparamos com os outros concelhos do Vale do Ave. Tal aspecto é especialmente visível quando equacionamos a evolução da população residente. Desde os censos de 1991, o concelho viu diminuir a sua população residente de para indivíduos (7285 indivíduos são do sexo masculino, 49%da população total) e 7439 do feminino, 51% da população total), o que corresponde a uma variação total negativa de 7%. Note-se que o concelho de Vieira do Minho foi o único, em toda a região do Ave, a perder população, como pode ser verificado no Gráfico 1.1. Pré-Diagnóstico Social 23

22 Gráfico 1.1 Evolução da população residente no Vale do Ave, entre 1991 e 2001 (n.º) Fafe Guimarães Póvoa de Lanhoso Vieira do Minho Vila Nova de Vizela Santo Tirso Trofa Total em Total em Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação e Habitação, 2001 Mapa 1 Variação da população na região do Vale do Ave, entre 1991 e 2001 (%) Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 De facto, constatamos que a zona envolvente ao nosso concelho o Vale do Ave teve um crescimento total da população residente de 9.4% ( pessoas a residir em 2001, enquanto que em 1991 eram ). Se fizermos uma análise mais profunda, verificamos que a Região Norte apresentava, em 2001, um crescimento de 6.2% ( pessoas residentes) relativamente a 1991, enquanto que Portugal viu a sua população residente aumentar 5% ( ) no mesmo período temporal. Pré-Diagnóstico Social 24

23 No entanto, se é verdade que o Vale do Ave apresentou uma taxa de variação da população residente superior ao contexto regional e nacional, não é menos verdade que, no contexto do Ave, o concelho de Vieira do Minho constitui uma excepção, uma vez que viu a sua população diminuir, apresentando uma dinâmica populacional de tendência negativa, marcada pela baixa natalidade e pelo envelhecimento populacional. Podemos ainda referir que a população de Vieira do Minho representa 2.9% da população da região do Vale do Ave, o que nos leva a concluir que, em termos populacionais, o concelho assume pouca representatividade, não influenciando os indicadores globais do crescimento populacional desta região. No entanto, e apesar dos dados apresentados não serem muito animadores, o cenário demográfico do Vale do Ave apresenta-se marcado pelo dinamismo e pela juvenilidade da sua população, aspecto que pode ser assumido como uma oportunidade para as dinâmicas de intervenção em prol da coesão social em Vieira do Minho. Atendendo à análise das freguesias do concelho, verificamos que as duas freguesias com um número mais elevado de indivíduos residentes são Vieira do Minho e Rossas, respectivamente com 2289 e 2071 indivíduos, constituindo as únicas freguesias cujo número de indivíduos residentes ultrapassa os De salientar, no entanto, que, ao contrário de Vieira do Minho, cuja variação populacional foi, entre 1991 e 2001, positiva (30,7%), a freguesia de Rossas teve uma variação populacional negativa de 14,1%. Conjuntamente com a freguesia de Vieira do Minho, apenas Eira-Vedra e Pinheiro apresentaram, no período inter-censitário, uma variação populacional positiva, embora no último caso a variação seja muito incipiente. No que respeita a Eira-Vedra e Pinheiro, podemos dizer que a proximidade com a sede de concelho Vieira do Minho pode ter estado na base desta variação positiva. Trata-se, desta forma, de uma realidade sóciodemográfica marcada pela dualidade entre a freguesia sede do concelho, Vieira do Minho, que apresenta um claro crescimento demográfico (não necessariamente resultado de um crescimento natural da população, mas mais fruto da integração da população de outras freguesias mais isoladas), e a periferia fortemente marcada por uma grande dispersão e decréscimo populacional. Esta dinâmica demográfica e os processos de concentração populacional nas freguesias centrais do concelho (Vieira do Minho e freguesias adjacentes) acentuam as clivagens existentes no conjunto do território de Vieira do Minho, agravando ainda mais a situação das populações que ocupam espaços mais periféricos. Isto porque a concentração da população Pré-Diagnóstico Social 25

24 tende a concentrar os investimentos, recursos e outros benefícios nas zonas centrais do concelho, com prejuízo para as restantes zonas e para o desenvolvimento equilibrado e sustentado de todo o concelho. Gráfico 1.2. Variação da população residente em Vieira do Minho, por freguesia, entre 1991 e ,0 30,0 20,0 10,0 0,0-10,0-20,0 ANISSÓ CAMPOS CANTELÃES EIRA VEDRA LOUREDO PARADA DO BOURO ROSSAS SALAMONDE SOUTELO VENTOSA VILARCHÃO -30,0 Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação, 1991 e 2001 Do ponto de vista demográfico importa também referir que Vieira do Minho é, em 2001, um concelho marcado pelo envelhecimento populacional (o índice de envelhecimento é 101,6). Com efeito, dos indivíduos que residem no concelho, cerca de (18,9%) pertencem ao grupo etário dos 65 ou mais anos. No período inter-censitário denotou-se um claro aumento da população mais velha e, paralelamente, uma redução da população mais nova, acompanhando a tendência geral das regiões mais interiores e ruralizadas do país. A percentagem de pessoas com mais de 65 anos, porém, é muito superior à da Região Norte que, em 2001, se ficava pelos 11,4%. O envelhecimento populacional é, não raras vezes, associado à diminuição do crescimento natural, nomeadamente, à diminuição progressiva da taxa de natalidade. No caso de Vieira do Minho, a diminuição da natalidade associa-se também aos fenómenos migratórios no agravamento do envelhecimento populacional. De facto, muitos jovens têm saído do concelho em busca de novas oportunidades, não só ao nível do emprego, mas também ao nível da formação escolar, o que materializa um fenómeno que podemos considerar de êxodo rural. Apesar da tendência progressiva para o envelhecimento populacional, é de salientar, como podemos verificar no quadro que se segue, que 60.47% dos indivíduos residentes no concelho possuem idades inferiores a 45 anos de idade. Pré-Diagnóstico Social 26

25 Quadro 1.1. Distribuição da população residente por escalões etários, em 2001 Grupos etários Nº % % Acumulada 0-4 anos 711 4,83 4, anos 809 5,49 10,32 10 a 14 anos ,84 17,16 15 a 19 anos ,31 25,47 20 a 24 anos ,91 33,38 25 a 29 anos 989 6,72 40,10 30 a 34 anos 936 6,36 46,45 35 a 39 anos ,14 53,60 40 a 44 anos ,87 60,47 45 a 49 anos 804 5,46 65,93 50 a 54 anos 711 4,83 70,76 55 a 59 anos 736 5,00 75,75 60 a 64 anos 781 5,30 81,06 65 a 69 anos 852 5,79 86,84 70 a 74 anos 669 4,54 91,39 75 a 79 anos 562 3,82 95,21 80 a 84 anos 395 2,68 97,89 85 a 89 anos 223 1,51 99,40 90 ou mais anos 88 0,60 100,00 Total ,00 Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 Gráfico 1.3. Variação da população residente, por escalão etário, entre 1991 e ou mais anos anos anos 0-14 anos -35,00% -30,00% -25,00% -20,00% -15,00% -10,00% -5,00% 0,00% 5,00% 10,00% Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação, 1991 e 2001 De acordo com os dados do INE relativos a 2001, o número de indivíduos residentes em idade escolar (com menos de 15 anos de idade) diminuiu 32.1%, assim como, diminuiu em 12% o número de residentes com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos de idade. Por outro lado, verificou-se um aumento de 4.2% do número de pessoas cujas idades oscilam entre os 25 e os 64 anos e uma aumento de 6.9% do número de pessoas com 65 ou mais anos. Num período de dez anos, o concelho de Vieira do Minho assistiu a um Pré-Diagnóstico Social 27

26 envelhecimento populacional tanto na base como no topo da pirâmide etária. O decréscimo das taxas de natalidade, e portanto, a diminuição da dimensão média das famílias, dada a adopção por parte desta população de modelos de vida mais urbanizados, conduz a que o envelhecimento populacional se torne numa realidade cada vez mais expressiva. Aliás, esta é uma tendência que se verifica em todo o país, onde o número de pessoas com idade superior a 25 anos é cada vez maior e onde o número de pessoas com idade inferior a 14 anos se torna cada vez mais diminuto. Este cenário revela uma perspectiva de evolução demográfica negativa que pode estar relacionada com a relativa regressão sócio-económica provocada por uma eventual crise do modelo industrial instalado, que tem vindo a apresentar recentemente sinais de instabilidade, nomeadamente no sector têxtil, dando origem a uma situação de crescimento do desemprego, que, para além de causar impacto nas taxas de natalidade, conduz a movimentos populacionais de abandono do concelho. A isto temos que acrescentar a alteração dos padrões de mobilidade, que levam a que as industrias se afastem cada vez mais das residências, conduzindo ao abandono das práticas de pluriactividade, que podem constituir-se como factores de precipitação de tendências demográficas de sentido negativo. Analisando com mais atenção a realidade demográfica concelhia, podemos constatar que a taxa de natalidade era, em 2001, de 10%o, que a taxa de mortalidade era de 13%o e que a taxa média de mortalidade infantil entre 1997 e 2001 se cifrou em 10%o. Os dados referentes ao Vale do Ave indicam-nos uma taxa de natalidade de 12%o, uma taxa de mortalidade de 7%o e uma taxa média de mortalidade infantil de 7%o. Com estes dados, é possível constatar que a taxa de crescimento natural em Vieira do Minho, ao contrário do Vale do Ave, é negativa, uma vez que a taxa de mortalidade assume uma expressividade superior à taxa de natalidade (o número de óbitos é superior ao número de nascimentos). Quadro 1.2. Síntese comparativa de alguns indicadores demográficos (%o) Taxa de natalidade em 2001 Taxa de mortalidade em 2001 Taxa média de mortalidade infantil entre 1997 e 2001 Índice de envelhecimento em 2001 Concelho de Vieira do Minho Vale do Ave Região Norte Portugal Fonte: INE, Anuários Estatísticos - Indicadores Demográficos, Pré-Diagnóstico Social 28

27 Perante os dados apresentados, é possível verificar que Vieira do Minho, no que concerne à taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa média de mortalidade infantil, não se encontra enquadrado na realidade regional que envolve o concelho. De salientar que o cenário do Ave nos aponta para um índice de envelhecimento de 68.8%, substancialmente abaixo do de Vieira do Minho. O facto do topo da pirâmide etária revelar um aumento do número de indivíduos pode explicar o grande investimento que tem sido feito no concelho ao nível de construção e dinamização de equipamentos de apoio a idosos, aspecto que iremos abordar mais à frente neste Relatório. Mapa 2 Índice de Envelhecimento no Vale do Ave, em 2001 Fonte: INE- Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 A população residente distribuía-se, em 2001, por 4634 famílias clássicas, 4 famílias institucionais e 4161 núcleos familiares. Em Vieira do Minho predominam as famílias clássicas com 2, 3 e 4 pessoas, ao passo que as que são compostas por 8, 9, 10 ou mais indivíduos são as que têm menos representatividade. É de realçar que 686 famílias clássicas são compostas por apenas uma pessoa, o que representa 14.8% do total das famílias clássicas residentes. Isto pode constituir o reflexo do isolamento de um largo número de idosos, com possíveis repercussões no agravamento da vulnerabilidade destes indivíduos face à exclusão social. Pré-Diagnóstico Social 29

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