Segurança alimentar sob a perspetiva União Europeia - América Latina e Caraíbas

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINOA-MERICANA RESOLUÇÃO: Segurança alimentar sob a perspetiva União Europeia - América Latina e Caraíbas com base no parecer da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Correlator ALC: Roberto Gómez Alcívar (Parlandino) Sábado, 29 de março de Atenas AT\ doc AP v05-00

2 EUROLAT Resolução de 29 de março de 2014 Atenas [com base no parecer da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais] Segurança alimentar sob a perspetiva União Europeia - América Latina e Caraíbas A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 1905/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, que institui um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada: «Estratégia temática em favor da segurança alimentar: promover a agenda da segurança alimentar a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)» (COM(2006)021), adotada em 25 de janeiro de 2006, Tendo em conta a Declaração do Panamá sobre o direito à segurança alimentar adotada pela XXV Assembleia Ordinária do Parlamento Latino-Americano, em 2009, Tendo em conta as resoluções e a proposta de Política Regional de Reservas Estratégicas de Alimentos relativas ao direito à alimentação do Parlamento Centro-Americano, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada «Quadro estratégico da UE para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem os desafios no domínio da segurança alimentar» (COM(2010)0127), adotada em 31 de março de 2010, e as Conclusões do Conselho adotadas em 10 de maio de 2010, Tendo em conta o relatório da Comissão do Desenvolvimento do Parlamento Europeu, de 19 de julho de 2011, sobre o quadro estratégico da UE para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem os desafios no domínio da segurança alimentar, Tendo em conta o relatório elaborado e submetido ao Parlamento Centro-Americano pelo Instituto de Nutrição da América Central e Panamá (INCAP), Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada «Ajuda Alimentar Humanitária» (COM(2010)0126), adotada em 31 de março de 2010, e as Conclusões do Conselho adotadas em 10 de maio de 2010, Tendo em conta os Acordos de Parceria Económica celebrados com os países ACP (África, Caraíbas, Pacífico) desde 2009, Tendo em conta o acordo de associação entre a União Europeia e a América Central, ratificado pelo Parlamento Europeu, em 11 de dezembro de 2012, Tendo em conta a Declaração de Roma sobre Segurança Alimentar Mundial aprovada em 1996 por ocasião da Cimeira Mundial da Alimentação, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Tendo em conta a Declaração da Cimeira Mundial da Segurança Alimentar, realizada na AP v /10 AT\ doc

3 cidade de Roma, em 2009, Tendo em conta o relatório anual de 2011 da FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo, Tendo em conta o boletim de segurança alimentar e nutricional do Gabinete Regional da FAO para a América Latina e as Caraíbas relativo ao período de janeiro a março de 2012, Tendo em conta a Declaração de Los Cabos dos líderes do G20, de 19 de junho de 2012, e o Relatório dos Vice-Ministros da Agricultura do G20 aprovado na Cidade do México, em 18 de maio de 2012, Tendo em conta o Quadro Estratégico Global para a Segurança Alimentar e Nutricional (MEM), aprovado durante a 39.ª sessão do Comité de Segurança Alimentar Mundial (CSA), em outubro de 2012, Tendo em conta o relatório intitulado «La nécessité d une agence mondiale de sécurité alimentaire» (A necessidade de uma agência mundial de segurança alimentar) do Movimento para uma Organização Mundial da Agricultura, de 29 de abril de 2013, Tendo em conta o relatório da ACTED intitulado «Le défi de la faim: construire la résilience pour une sécurité alimentaire et nutritionnelle durable: l'indice de la faim dans le monde 2013» (O desafio da fome: Construir a resiliência para uma segurança alimentar e nutricional sustentável: o índice da fome no mundo em 2013), Tendo em conta as conclusões da nona Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, em 6 de dezembro de 2013, em Bali, A. Considerando que o artigo 25.º, n.º 1, da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 reconhece o direito de todas as pessoas a um nível de vida adequado que lhes assegure, a si e à sua família, a saúde, o bem-estar e, em particular, a alimentação; B. Considerando que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) define a segurança alimentar como um estado em que «todos os seres humanos têm sempre acesso físico e económico a alimentos sãos e nutritivos e em quantidade suficiente, por forma a permitir-lhes satisfazer as suas necessidades energéticas e preferências alimentares e usufruírem de uma vida sã e ativa»; C. Considerando que na Cimeira Mundial da Alimentação (Roma, 1996) os dirigentes de 185 países reiteraram, na Declaração de Roma sobre Segurança Alimentar Mundial, o seu compromisso de progredir no sentido da segurança alimentar, entendida como a situação em que todos os seres humanos têm sempre acesso físico e económico a alimentos sãos e nutritivos e em quantidade suficiente, por forma a permitir-lhes satisfazer as suas necessidades energéticas e preferências alimentares e usufruírem de uma vida sã e ativa; D. Considerando que 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de subnutrição, 98 % das quais vivem nos países em desenvolvimento, e que a crise alimentar vivida em fez com que 39 países africanos e asiáticos, bem como várias nações latino-americanas, enfrentassem emergências alimentares críticas que requereram ajuda AT\ doc 3/10 AP v05-00

4 externa urgente e tiveram graves consequências para a população mais vulnerável de cada região; E. Considerando que no Comité de Segurança Alimentar Mundial (outubro de 2012), os governos aprovaram por consenso o primeiro Quadro Estratégico Global para a Segurança Alimentar e Nutricional (MEM), que inclui o direito à alimentação e a abordagem dos direitos humanos nas políticas relevantes para a segurança alimentar e nutricional a nível mundial, regional e nacional, bem como as orientações práticas sobre estas estratégias; F. Considerando que a União Europeia trabalha ativamente no sentido de assegurar a coerência entre as suas diferentes políticas (comerciais, de cooperação, de ajuda humanitária, etc.), e que estas devem ser transversais em termos de direitos humanos, e que qualquer política com um impacto negativo nos direitos humanos deve ser revista e alterada de acordo com os requisitos em matéria de direitos humanos; G. Considerando que o número de emergências alimentares duplicou nos últimos trinta anos e que se prevê o agravamento desta tendência durante as próximas décadas, em resultado da combinação de uma série de fatores, entre os quais se destacam: as alterações climáticas e o agravamento dos fenómenos meteorológicos extremos, o aumento da população mundial e o forte crescimento das economias emergentes, a modificação dos hábitos e padrões de consumo das sociedades tradicionais, as distorções no funcionamento da cadeia de abastecimento e de comercialização dos alimentos, o aumento do preço da energia, a expansão dos biocombustíveis, a escalada dos preços mundiais dos alimentos e a crescente especulação financeira sobre os produtos de base; H. Considerando que, apesar dos progressos realizados nas últimas décadas, a luta contra a fome e a má nutrição estagnou nos últimos cinco anos na maioria das regiões, devido, entre outras razões, à inflação dos preços dos produtos de base; I. Considerando que o problema da insegurança alimentar atinge com especial gravidade a população vulnerável e contribui para o aumento do número de pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza, que veem o seu poder de compra diminuir, o que resulta no aprofundamento dos seus níveis de pobreza; considerando, além disso, que a má nutrição e a subnutrição infantil e juvenil têm efeitos severos e irreversíveis sobre o desenvolvimento físico e intelectual, limitando o potencial da população a longo prazo e aumentando os problemas de saúde associados a estes fenómenos de falta de alimentos; J. Considerando que a crise económica e financeira que se vive na Europa tem criado novos casos de subnutrição e má nutrição e que exigem novas respostas e políticas sociais adaptadas a esta nova realidade; K. Considerando que, na América Latina, a fome e a pobreza se concentram sobretudo nas zonas rurais, onde os pequenos produtores locais praticam uma agricultura de subsistência em solos degradados e pouco férteis e onde as suas receitas dependem dos excedentes de produção que sejam capazes de obter; AP v /10 AT\ doc

5 L. Considerando que, apesar da região da América Latina contar com um setor agrícola forte e ser um exportador líquido de produtos de base, não beneficiou, no seu conjunto, com os preços elevados de tais produtos nos mercados internacionais; M. Considerando que o grande afluxo de capitais na América Latina exerce pressões monetárias prejudiciais à competitividade dos mercados e às perspetivas de crescimento da referida região; N. Considerando que, além de ser um grave problema humanitário, a insegurança alimentar representa uma importante ameaça à estabilidade, paz e segurança a nível mundial; O. Considerando que as recentes catástrofes naturais na ALC (nomeadamente o sismo no Haiti, em 2010, e os deslizamentos de terras no Brasil, em 2011) tiveram um impacto negativo imediato e significativo nas atividades de produção dos países em causa; P. Considerando que, em resultado do acima referido, assistiu-se nos últimos anos a uma tomada de consciência mundial sobre este problema, que serviu de catalisador dos esforços para fortalecer a coordenação e a governação internacional nesta matéria; Q. Considerando as dificuldades crescentes com que se defrontam os profissionais europeus, como a tendência para o abandono da atividade agrícola, devido a um conjunto de fatores, entre os quais a excessiva volatilidade dos preços e a perda de competitividade nos mercados internacionais; R. Considerando que os acordos internacionais bilaterais podem ser benéficos para ambas as partes e que alguns efeitos comerciais desses acordos estão a pôr em risco a viabilidade das explorações agrícolas europeias e latino-americanas, o que pode levar a um crescente abandono da atividade agrícola, afetando principalmente os pequenos produtores em detrimento das produções agroindustriais associadas aos pequenos produtores; S. Considerando que a UE e vários países da América Latina assinaram acordos de livre comércio; que o Relator Especial para o Direito à Alimentação das Nações Unidas chamou a atenção para a liberalização do comércio e o seu impacto negativo no direito à alimentação; T. Considerando a concorrência forçada e as exigentes normas da União Europeia e da OMC a que estão sujeitos os agricultores, apesar das suas diferenças de dimensão e assimetrias de competitividade; que a exportação de produtos alimentares a preços inferiores aos da sua produção é destrutiva para os mercados locais recetores e põe em risco a soberania e segurança alimentar; U. Considerando os desequilíbrios que existem na cadeia alimentar, resultantes de práticas comerciais abusivas, e tendo em conta que os produtores primários são normalmente as primeiras vítimas dos referidos desequilíbrios; V. Considerando que a privatização das sementes, através de mecanismos de certificação, constitui uma ameaça para o desaparecimento das sementes tradicionais, criminaliza os camponeses, impedindo-os de reproduzir práticas milenares e, além disso, atenta contra a soberania e a segurança alimentar; AT\ doc 5/10 AP v05-00

6 W. Considerando que hoje em dia, na União Europeia, os produtores com idade inferior a 35 anos apenas representam 6% do total e que mais de 4,5 milhões preveem deixar a atividade nos próximos dez anos; X. Considerando que a FAO alertou já para as consequências que podem decorrer de um desenvolvimento excessivo dos agrocombustíveis procedentes de culturas agrícolas energéticas e que a União Europeia e os países da América Latina mantêm uma perspetiva muito prudente a este respeito; Y. Considerando que o multilateralismo é o melhor sistema para permitir que todos os países, independentemente da sua dimensão ou poder, participem na elaboração e na aplicação das normas internacionais de comércio, e que a multiplicação de acordos bilaterais não pode, em caso algum, ser entendida como uma organização permanente; 1. Incita a União Europeia (UE) e os seus Estados-Membros e os países da América Latina e das Caraíbas (ALC) a prosseguir a sua luta, a fim de alcançar o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milénio, que tem como meta a redução para metade - entre 1990 e da percentagem de pessoas com rendimentos inferiores a um dólar por dia e da percentagem de pessoas que passam fome; recorda a estreita relação entre a falta de alimentos e a pobreza com os correspondentes riscos para a saúde e manifesta a sua preocupação a este respeito porque, longe de se alcançar o referido objetivo, atualmente mais de um sexto da população mundial vive ainda em situação de fome e pobreza; 2. Considera legítimo que as duas regiões, a UE e a América Latina, se organizem e conduzam, respeitando as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), políticas públicas que assegurem aos seus povos a autossuficiência alimentar em quantidade e qualidade; 3. Insta os países da UE e a ALC a avançar na consecução da coerência entre as políticas promovidas por ambas as regiões nas suas relações, colocando os direitos humanos no centro das mesmas; 4. Manifesta a sua preocupação com a excessiva volatilidade nos preços dos alimentos, cujas principais causas são a especulação financeira e as políticas monetárias e agrícolas dos países com impacto sistémico; 5. Regista o crescente consenso em relação à natureza estrutural, e não cíclica, das alterações fundamentais na oferta e na procura de alimentos a nível mundial que têm dado azo a uma crescente inflação nos preços dos mesmos; regista que estas alterações não explicam, por si só, a grande volatilidade e o aumento dos preços dos alimentos nos últimos anos; considera necessário ter em conta que tal desajuste estrutural tem a sua origem numa grande variedade de fenómenos, tantos reais como financeiros; insta, por conseguinte, os Estados a reforçarem as suas políticas destinadas ao desenvolvimento de estratégias que impliquem contar com reservas estratégicas agroalimentares; 6. Manifesta a sua preocupação com a atual «financeirização» dos mercados de produtos de base, bem como com o número crescente de ativos especulativos nesses mercados, e está ciente de que tal contribui para uma maior volatilidade dos preços dos produtos de base AP v /10 AT\ doc

7 num ambiente que já está sujeito a preços crescentes e a uma elevada volatilidade devido às alterações climáticas, à reatribuição de áreas agrícolas para a produção de culturas energéticas em vez de alimentos, à elevada pressão imposta aos camponeses pelas empresas que produzem culturas energéticas devido à atribuição de grandes áreas de cultivo e ao aumento da procura de alimentos; 7. Concorda com novas medidas para combater a especulação dos alimentos, através da introdução de limites de posição eficazes aos derivados de produtos de base, a fim de reintroduzir a principal função dos mercados de futuros de produtos de base que é cobrir os riscos comerciais das pessoas que produzem, distribuem ou processam alimentos; 8. Incentiva as respetivas autoridades europeias e latino-americanas a estabelecerem um intercâmbio regular entre as autoridades responsáveis pela vigilância e regulação dos mercados financeiros, bem como agrícolas, a fim de acompanhar os desenvolvimentos e as influências dos mercados financeiros na oferta de alimentos e na evolução dos preços; insta esses respetivos organismos a garantirem que os mercados de futuros agrícolas, bem como os mercados agrícolas de pronto pagamento, não sejam utilizados para fins especulativos; 9. Questiona se uma economia de mercado é a forma mais adequada de garantir uma distribuição e produção de alimentos justa, transparente e adequada; 10. Partilha as graves preocupações expressas por numerosos organismos internacionais relativamente à cada vez mais estreita ligação entre os mercados agroalimentares e os mercados financeiros devido à sua desregulamentação; partilha também a convicção de que a especulação financeira, as fortes posições assumidas pelos fundos de investimento e de pensões e fundos «abutre» nos mercados de derivados financeiros sobre produtos de base contribuíram de maneira decisiva para a instabilidade e a distorção nos mercados durante os últimos anos; 11. Constata que, apesar de se tratar de um fenómeno difícil de quantificar, a aquisição de terras agrícolas em grande escala cresceu de forma exponencial durante os últimos anos na América Latina, favorecida pelo aumento dos preços dos alimentos e pela elevada rentabilidade esperada; embora este tipo de operações possa ser vantajosa para comprador e vendedor, a diferença de poder negocial entre as duas partes dá origem a um resultado pouco favorável para o pequeno produtor e o pequeno proprietário e tem frequentemente como consequência a perda de acesso à terra por parte da população autóctone e a concentração, açambarcamento e «estrangeirização» das terras, ameaçando a segurança alimentar; 12. Insta a UE e os seus Estados-Membros e os países da ALC a prosseguir o seu trabalho conjunto nos vários fóruns multilaterais de governação sobre segurança alimentar e a utilizar os diversos espaços de diálogo bilateral para aproximar e coordenar as suas posições nesta matéria; recomenda que, na procura de soluções globais, ambas as regiões levem a cabo processos de consulta junto dos diversos setores da sociedade civil e, em particular, das organizações agrícolas, sindicatos, populações locais e dos povos indígenas (de acordo com a Convenção n.º 169 da OIT, sobre os povos e comunidades indígenas, e a comunicação sobre o compromisso da Europa com a sociedade civil); AT\ doc 7/10 AP v05-00

8 13. Considera conveniente incentivar a procura de soluções sustentáveis e de longo prazo para o problema da insegurança alimentar, embora saliente a necessidade de reforçar os programas de acesso imediato a alimentos e a transferência de receitas que permitam enfrentar situações de emergência alimentar; manifesta, para este efeito, o seu firme compromisso para com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas pela grande eficácia demonstrada, fazendo chegar alimentos com grande urgência às populações mais vulneráveis em situações de emergência alimentar; considera, ainda, urgente a criação de reservas alimentares de emergência, conjugadas com sistemas de transporte e de informação eficazes e que gozem de uma localização estratégica suscetível de permitir tempos de resposta rápidos; 14. Apela a que os esforços se concentrem na procura de soluções de desenvolvimento rural, adaptadas às necessidades locais, com o objetivo de garantir a segurança alimentar de cada país; destaca a melhoria dos métodos de produção e das condições do terreno, sempre que estas não poluam o ambiente, assim como a investigação e a proteção das sementes tradicionais e dos saberes ancestrais; salienta a necessidade de regulamentar o comércio de alimentos, a fim de alcançar a soberania alimentar, limitando as exportações a preços de dumping e as importações de alimentos que podem ser produzidos localmente; é ainda conveniente investir na formação dos agricultores através de programas de capacitação específicos e em infraestruturas no âmbito rural que melhorem as possibilidades de negócio dos pequenos agricultores e ajudem a dinamizar os mercados locais; 15. Recomenda o aprofundamento das políticas de adaptação da produção e do consumo de produtos de base, favorecendo o cultivo das variedades mais bem adaptadas às necessidades alimentares da população local, mas também às condições climáticas, do terreno e das práticas ancestrais; realça também a necessidade de evitar práticas não sustentáveis que contribuam para a degradação da terra e salienta o risco que os transgénicos representam tanto para a saúde humana, como para a degradação dos terrenos agrícolas e das culturas circundantes; destaca a importância de conduzir políticas de diversificação da produção em alternativa às monoculturas, muito expostas a riscos climáticos, pragas e à flutuação dos preços; estas medidas, complementadas com o alargamento da cobertura da educação alimentar, permitiriam reintroduzir produtos de base tradicionais que ampliem a base alimentar, melhorando o estado nutricional das populações; 16. Exorta os governos a tomar medidas específicas de apoio à agricultura familiar, em especial as que são orientadas para o desenvolvimento de sistemas eficazes de gestão de riscos e de facilitação do acesso ao crédito; observa que a agricultura familiar, de um modo geral, não beneficiou dos elevados preços dos alimentos, devido ao reduzido nível de concorrência nos mercados, aos elevados preços dos fatores de produção e à imprevisibilidade das suas receitas, vendo-se pelo contrário muito prejudicada por uma volatilidade de preços e pelas importações de produtos que podem ser produzidos localmente, o que dificultou a planificação da sua atividade, desincentivando as suas decisões de investimento e limitando o seu acesso ao crédito; 17. Manifesta o desejo de que a reforma da política agrícola comum da UE garanta um horizonte de estabilidade que incentive a permanência e a renovação de gerações de agricultores no setor, apoie os jovens agricultores, garanta uma gestão eficaz dos riscos AP v /10 AT\ doc

9 no quadro da regulamentação relativa ao desenvolvimento rural e favoreça o investimento em métodos de produção que permitam um aumento sustentável da produtividade agrícola; 18. Apela à UE e aos seus Estados-Membros para que mantenham os seus esforços no âmbito da cooperação para o desenvolvimento, inclusive num momento de fortes restrições orçamentais como o atual; destaca, além disso, que a UE e os seus Estados-Membros contribuem com mais de metade da ajuda oficial para o desenvolvimento a nível mundial e que uma parte substancial da mesma é orientada para programas de segurança alimentar, especialmente nos países considerados mais vulneráveis em matéria de recursos alimentares - caso das Honduras, de Nicarágua, de Cuba e do Haiti nesta região; salienta igualmente o bom funcionamento do Mecanismo Alimentar ( food facility ) de mil milhões de euros, com o qual a UE deu resposta à crise alimentar de ; reitera a necessidade de controlos eficazes e regulares que verifiquem a boa gestão e a justa utilização dos fundos; 19. Saúda a aprovação, em junho de 2011, do plano de ação sobre a volatilidade dos preços dos alimentos e da agricultura por parte dos Ministros da Agricultura do G20 e, em particular, a criação do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS, na sigla em inglês); reconhece, a este respeito, o importante papel que a melhoria da informação e a transparência nos mercados desempenha na redução da volatilidade nos mercados de produtos de base; 20. Solicita aos governos a adoção rápida das medidas necessárias para combater o excesso de especulação, os abusos e as manipulações nos mercados de produtos de base; reitera que, para serem eficazes, os esforços para regular os mercados financeiros devem ser realizados à escala mundial; apoia, neste sentido, a recomendação do G20 para a melhoria da regulação e supervisão dos mercados de derivados de produtos de base e congratula-se com os Princípios para a Regulação e Supervisão dos Mercados de Derivados de Produtos de Base apresentados pela Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (IOSCO, na sigla em inglês), em setembro de 2011; solicita igualmente à IOSCO a rápida elaboração de recomendações sobre o procedimento mais adequado para colocar em prática tais princípios; 21. Reconhece que as estratégias de segurança alimentar têm que pertencer e ser próprias de cada país; assim, para poder avançar no sentido de alcançar a segurança alimentar e o aumento da produtividade agrícola, é essencial poder contar com um sistema de comércio de produtos agrícolas mais aberto, estável, previsível, sem distorções e transparente; 22. Insta os governos nacionais, em conformidade com as recomendações da FAO, a absterem-se de adotar políticas comerciais restritivas para resolver problemas internos de insegurança alimentar, já que este tipo de práticas favorece uma escalada dos preços nos mercados internacionais e a volatilidade dos mesmos; apela, neste sentido, aos governos para que referendem o acordo alcançado no seio do G20 para eliminar, e não impor no futuro, as restrições à exportação de alimentos e os impostos extraordinários aplicados aos alimentos adquiridos para fins humanitários não comerciais pelo Programa Alimentar Mundial; insta, além disso, os governos a prosseguirem as negociações para converter o referido acordo num compromisso global vinculativo perante a Organização Mundial do Comércio; AT\ doc 9/10 AP v05-00

10 23. Exorta os governos a integrar a segurança e a qualidade alimentar nas suas políticas e a garantir a coerência entre as suas políticas agrícola, comercial, energética e de desenvolvimento, de tal forma que as políticas que tiveram um impacto negativo no direito humano à alimentação possam ser revistas e modificadas em conformidade com os requisitos desse direito; considera conveniente, neste quadro, que a UE e a ALC efetuem uma reflexão profunda sobre as medidas que poderão tomar para assegurar, no futuro, o abastecimento seguro de alimentos de qualidade e uma maior estabilidade nos rendimentos dos agricultores, bem como preços justos aos consumidores; 24. Alerta para as eventuais consequências nefastas na atividade agrícola europeia, caso seja retirado o apoio que os produtores da UE recebem, que é necessário para evitar um abandono maciço da atividade e um aumento da dependência alimentar, com todas as consequências que tal facto poderia acarretar para os preços dos alimentos, em especial em relação às populações europeias mais desfavorecidas; 25. Entende que a nova reforma da PAC deve promover de forma mais eficiente o acesso dos jovens à atividade agrícola através tanto do regime de ajudas diretas como da política de desenvolvimento rural; 26. Insta a Comissão Europeia para que a negociação dos acordos bilaterais entre a União Europeia e os países da América Latina vele por chegar a acordo sobre concessões mútuas equilibradas que não ponham em risco a viabilidade dos agricultores de ambas as regiões e que incluam uma maior reciprocidade em matéria social, de ambiente, segurança alimentar e bem-estar animal, bem como o respeito pelas normas socio-laborais mínimas, em conformidade com as normas da OIT em matéria de direito do trabalho; 27. Salienta a necessidade de dar prioridade à segurança alimentar e, em segundo lugar, de limitar o desenvolvimento dos agrocombustíveis produzidos a partir de matérias-primas, para que não interfiram na produção de alimentos e nos mercados de bens alimentares, bem como na degradação dos solos para o cultivo; é o caso dos agrocombustíveis denominados de «segunda geração»; 28. Defende a introdução na União Europeia de medidas destinadas a melhorar a posição negocial dos agricultores na cadeia alimentar e solicita a criação de normas que ponham termo às práticas comerciais abusivas, bem como controlos adaptados, regulares e vinculativos; 29. Encarrega os seus Copresidentes de transmitirem a presente resolução à presidência da Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino, ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão dos Representantes Permanentes do Mercosul, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino-Americano, e aos Secretários-Gerais da OEA e da UNASUL. AP v /10 AT\ doc

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