1. A DICOTOMIA FALA X ESCRITA Embora, atualmente, se privilegie o ensino da língua escrita, concordamos com Marcuschi (2005), quando diz que:
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- Cacilda Bergler Belém
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1 A INSERÇÃO PARENTÉTICA E SUAS FUNÇÕES EM AULAS DE CURSO SUPERIOR Virginia Maria NUSS 1 - UEM Juliano Desiderato ANTÔNIO 2 - UEM Introdução Os Estudos linguísticos atuais abordam um amplo campo de estudos. Dentre as diversas perspectivas de análise, destacamos que abordaremos as produções textuais da língua falada em caráter assimétrico. O objetivo aqui proposto é o de demonstrar como as inserções parentéticas durante a produção textual, em contexto de comunicação assimétrica, podem auxiliar na produção do conhecimento e no estabelecimento da modalidade comunicativa como um instrumento de reforço de ideias, esclarecimentos, etc. As análises foram realizadas a partir de cinco transcrições de gravações de aulas de curso superior, as quais compõem o corpus do Funcpar (Grupo de Pesquisas Funcionalistas do Norte/Noroeste do Paraná). O amparo teórico utilizado observa estudos de linguistas como Castilho (2002), Jubran (2006), Marcuschi (2005) entre outros. Esse trabalho justifica-se pela pouca abordagem relativa a esses tipos de ocorrências no âmbito da língua falada, ressaltando as elocuções formais e as formas como elas vão realizando a construção textual, assim como a necessidade da descrição dessas estratégias de produção de textos orais. 1. A DICOTOMIA FALA X ESCRITA Embora, atualmente, se privilegie o ensino da língua escrita, concordamos com Marcuschi (2005), quando diz que: 1 Graduanda (bolsista Fundação Araucária) do curso de Letras Habilitação Única pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). 2 Professor Doutor do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Orientador.
2 [...] não há razão alguma para desprestigiar a oralidade e supervalorizar a escrita. Também não há razão alguma para continuar defendendo uma divisão dicotômica entre fala e escrita nem se justifica o privilégio da escrita sobre a oralidade. Ambas têm um papel importante a cumprir e não competem. Cada uma tem sua arena preferencial, nem sempre fácil de distinguir, pois são atividades discursivas complementares. Em suma, oralidade e escrita não estão em competição. Cada uma tem sua história e seu papel na sociedade. (MARCUSCHI, 2005, p. 16). A fala e a escrita se apresentam em um contínuo, entretanto, fica evidente que cada uma possui aspectos singulares que em determinados momentos se completam. De acordo com Koch (2006), a fala caracteriza-se por ser espontânea e não planejada, e, contrariamente ao texto escrito, não é possível realizarmos rascunhos durante a fala. Contudo, ainda assim, essas características não ocorrem isoladas entre si, conforme Marcuschi (2007) Tanto a fala como a escrita se dão num contínuo de variações, surgindo daí semelhanças e diferenças ao longo de dois contínuos sobrepostos (MARCUSCHI, 2007, p. 63). Assim, o que ocorre são níveis diferentes de planejamentos dentro de uma forma de funcionamento linguístico, e por meio de uma análise mais cuidadosa e profunda: existem textos escritos que se situam, no contínuo, mais próximo ao pólo da fala conversacional [...], ao passo que existem textos falados que mais se aproximam do pólo da escrita formal [...], existindo, ainda, tipos mistos, além de muitos outros intermediários (KOCH, 2006, p. 44). Sendo que, em qualquer uma dessas modalidades reside uma interação mantida por meio da comunicação, que resulta na produção de textos: vou entender texto como o produto da interação, que pode ser do tipo face-aface, como na LF, ou do tipo interação com um interlocutor invisível, como na LE. De qualquer forma, em nosso uso diário da língua estaremos produzindo textos (CASTILHO; p. 55). Os estudos voltados para a língua falada são recentes na linguística, entretanto, há fatores como o contexto da fala, a situação, o local, entre outros detalhes que são explícitos no momento da fala, ao passo que na escrita, tais detalhes como tempo e espaço, precisam ser descritos. Isso nos permite inferir a questão sobre por que muitos olhares têm se voltado
3 para a dinamicidade da língua falada em oposição ao caráter estático (de certa forma) da língua escrita. 2. OS PARÊNTESES E SUAS FUNÇÕES NAS AULAS DE CURSO SUPERIOR Conforme Castilho (2005), ao longo de uma conversação estamos produzindo um texto, e durante essa produção, utilizamos as unidades de conversação entendidas como a distribuição dos turnos e/ou dos pares adjacentes. Reunindo os turnos tematicamente, podemos identificar as unidades discursivas, que são as unidades do texto, sendo que cada unidade discursiva corresponde a um tópico conversacional. E é nesse processo de produção, considerando a espontaneidade da língua falada, que se inserem, normalmente nos momentos de pausa e interrupção, as paráfrases, parênteses, etc. Ponderado os diversos contextos que acompanham a produção textual por meio da oralidade, devemos também considerar seu caráter formal ou informal, que muitas vezes é definido pelo contexto em que essa produção se realiza. Neste trabalho focamos as elocuções formais, ou ainda: [...] uma produção oral de interação face a face, assimétrica e hierárquica, manifestada por palestras, aulas e conferências (BRAIT, 1999, p. 106). De acordo com Castilho (2002), existem na língua falada duas modalidades interacionais que constituem dois tipos básicos de diálogo: a simétrica e a assimétrica: No diálogo simétrico ou espontâneo, os falantes dispõem de condições semelhantes para negociar livremente o assunto e controlar os turnos. No diálogo assimétrico um interlocutor tem ascendência sobre o outro, introduz ou muda o assunto, distribui os turnos [...] (CASTILHO, 2002, p. 14). Destacamos também que, conforme Silva (2002), a produção textual realizada em salas de aula se constitui como um gênero textual aula expositiva, sendo que a aula expositiva é uma estratégia didática que tem por objetivo explicar conceitos com clareza, compartilhar informações e motivar a reflexão [...] (SILVA, 2002, p. 20). Presume-se que esse gênero seja preparado com temas específicos, esperando uma centração tópica maior,
4 embora isso nem sempre ocorra, e espera-se também que esta aula tenha sido preparada pensando no interlocutor. Assim, concordamos com Silva (2002): Numa aula expositiva, os alunos tem a função de ouvir, compreender e assimilar as intenções comunicativas. Não há dúvida de que o discurso é a ele dirigido e tudo está voltado para eles nesse tipo de conversa. É aos alunos que se tenta interessar, motivar, impulsionar. (SILVA, 2002, p. 21) Grifo nosso. Silva (2002) demonstra que, para efetivar uma conversação, devem-se observar quatro características: (i) interação linguística; (ii) participação de, ao menos, dois interactantes; (iii) recorrência de, ao menos, uma troca de falantes; (iiii) concomitância temporal. Ela destaca ainda que a produção linguística de sala de aula em sua realização contempla todas essas características. Entende-se, portanto, que a elocução formal é característica da língua falada, produzida em contexto de assimetria, sendo uma produção caracterizada pelo controle hierárquico de turno e uma condição de contexto social de produção por falantes cultos. É nesse contexto de produção textual que notamos a inserção parentética como uma das estratégias de construção. Para compreendermos o texto falado, destacamos Castilho (2005), que aborda o conceito de que a composição natural de uma língua resulta da ativação de três modalidades: a discursiva, a semântica e a gramatical; todas interligadas pelo léxico. Esse exercício para a construção textual ativa simultaneamente três unidades, ou: [...] três momentos ou processos discursivo-computacionais podem ser aí identificados: a ativação, a reativação e a desativação. (CASTILHO, 2005, p. 56). Por meio do processo de ativação, organizamos as estruturas textuais, selecionamos o vocabulário e lhe atribuímos uma representação fonológica. A partir dos processos de retomada e reformulação, iniciamos o processo de reativação. A construção por desativação implica na quebra do processo de construção textual, resultando, entre outras formas, nos parênteses. Para a Jubran (2006), o parêntese seria, basicamente, a introdução de elementos que se relacionam de maneira mais ou menos desviantes (mais desviante quando focaliza o
5 contexto comunicativo e menos desviante foca o tópico). Contudo, a autora reconhece que o grau de variações do desvio de tópico ocorre em escalas, sendo as duas acima citadas, dois extremos. Assim, ela criou uma taxonomia de classe de parênteses que abrangem as relações parentéticas por suas funções, sendo o conteúdo focado no enunciado (classe a), os níveis intermediários (classe b, c) e um nível mais afastado do tópico, (classe d). Tabela 01 - Classes, focos e funções dos parênteses Jubran (2006) Classe Foco Funções Conteúdo tópico a) exemplificação b) esclarecimento c) ressalva d) retoque e correção a) explicitação do significado de palavras A Elaboração tópica Formulação linguística b) indicação de mudança de registro c) verbalização da atividade formativa do texto; d) sinalização de busca de denominações e) solicitação de colaboração do interlocutor na seleção lexical a) marcação de subdivisões de um quadro tópico Estrutura tópica b) marcação de retomada do tópico c) marcação do estatuto discursivo de um fragmento do texto a) qualificação do locutor para discorrer sobre o tópico b) manifestação de interesse ou desinteresse pelo tópico B Locutor c) indicação de desconhecimento do tópico d) manifestações atitudinais do locutor em relação ao tópico e) indicação de fonte enunciadora do discurso a) estabelecer inteligibilidade do tópico b) evocar conhecimento partilhado do tópico
6 c) testar a compreensão do locutor C Interlocutor d) instaurar conivência com o interlocutor e) chamar a atenção do interlocutor para um elemento do tópico f) atribuir qualidades ao interlocutor para a abordagem do tópico D Ato comunicativo a) Sinalização de interferências de dados externos ao ato comunicativo; b) Estabelecimento da modalidade do ato comunicativo; c) Estabelecimento de condições para realização ou prosseguimento do ato comunicativo; d) Avaliação do ato comunicativo; e) Negociação de turnos. A inserção de um novo conteúdo temático na construção do texto por meio dos parênteses apenas pode ser percebida pela oposição ao tópico já em andamento. Assim, a partir do reconhecimento do conteúdo tópico podemos identificar a suspensão realizada pelos parênteses, ou: [...] sua caracterização como elemento encaixado e desviante só se ressalta por contraposição ao contexto (tópico discursivo) no qual ocorre. (JUBRAN, 2006, p. 305). Entretanto, esse desvio não deve ser visto como algo isolado do texto em construção, mas sim como possuindo em cada manifestação uma função diversificada interrelacionada com o segmento tópico principal, conforme podemos observar na tabela. ANÁLISES O corpus analisado apresenta diversas ocorrências, observamos primeiramente os parênteses focalizadores do conteúdo tópico, os quais se caracterizam por inserir uma informação, focando o próprio conteúdo tópico em andamento, mantendo assim certa aproximação com ele. Os parênteses dessa classe estão na situação limite de
7 reconhecimento de um segmento textual como parentético ou não, pois atenuam a propriedade de desvio tópico de parentetização, na medida em que, enfocando o conteúdo tópico, mantém algum traço de aproximação com ele, podendo ser reconhecido pelas marcas formais do processo parentético, o que possibilita distinguir quando essas ocorrências de esclarecimentos, analogias, exemplificações, justificativas, correções, ressalvas, retoques, etc., ganham a função de parênteses. Conforme observamos na tabela 01, uma das funções encontradas no corpus foi a de exemplificação, que introduz no texto dados fatuais comprovadores do que está sendo dito apontando envolvimento do locutor com o assunto, como em: (01) iônica.. muitos fármacos instáveis... por exemplo a peni/a penicilina g sódica ou potássica.. elas são instáveis em solução aquosa, Em que a professora estava desenvolvendo um tópico sobre fármacos instáveis, e inseriu marcadamente o exemplo de produtos que se enquadram nessa descrição, possibilitando uma melhor compreensão do tópico abordado. Outra inserção de conteúdo tópico que encontramos foi o de esclarecimento, que visa detalhar dados expostos nos enunciados atendendo a regra de clareza, como em: (02).. e depois do nome de vocês a filiação que no caso é a Universidade Estadual de Maringá.. tá? No qual podemos observar na pare em destaque, em que a professora realiza uma suspensão de uma explicação que estava em andamento, sobre a elaboração de uma parte de um trabalho acadêmico, para esclarecer aos alunos que a filiação não dizia respeito ao senso comum de filiação, mas sim à universidade. Também encontramos ocorrências parentéticas com funções de ressalva, como em (03) e retoque/correção, como em (04). (03).. OU.. as partículas.. são perfeitamente esféricas,.. lisinhas sem porosidade nenhuma... acontece que nem sempre isso acontece, (04)
8 .. normalmente maiores que zero/ é:::: mi/ micrômetros,.. [desculpa],.. normalmente maiores que zero micrômetro.. nós chamamos de suspensõ::es de emulsõ::es Onde, em (03) o locutor insere uma observação sobre a abrangência referencial do enunciado, criando uma ressalva sobre o fato de que, embora seja uma explicação de um acontecimento padrão, nem sempre acontecerá dessa forma, elucidando o interlocutor sobre o fato de que existem exceções, por assim dizer. Em (04) o professor realiza uma correção, que consiste na reformulação de uma informação tópica precedente, afirmando-a por meio da repetição de um elemento nela contido e o acréscimo de elementos diferentes. Ainda observando o foco da elaboração tópica do texto, temos os parênteses focalizadores da formulação linguística desse tópico, que são desvios da centração tópica, para colocar em foco a explicitação do significado de palavras, como em (05), procedimento de buscas de denominações, em (06) e a verbalização da atividade formulativa, como em (07). (05)... então pessoal.. a primeira teoria diz.. abiogênese... BIogênese vem.. de gera::r vida.. tá::?.. quando a gente coloca o a ali,.. a gente quer dizer que a vida ela é gerada a partir de uma matéria.. NÃO viva. Em (05) a explicitação do significado de palavras se manifesta de forma bastante clara, em que o professor suspende por um momento o tópico conversacional, que é sobre as teorias de origem da vida na terra, e insere um parênteses com a finalidade de explicar o significado da palavra utilizada. (06).. vamos ver um pouco sobre o que é PROtamento.. ou alteração técnica. Em (06) fica evidente a sinalização de busca de denominações, em que o professor explicita duas denominações, para um mesmo objeto de análise; e em (07) o falante explicita a própria atividade de formulação que está realizando para construir o texto, ocasionando suspensão momentânea. (07)
9 .. quando mocha o boi,.. é mocha que fala né?.. quando tira o chifre lá né?.. quando tira o chifre do boi, Ainda em relação a elaboração tópica do texto, observa-se, além dos focos no conteúdo tópico e na formulação linguística, a estruturação tópica, a qual tem por função sinalizar a construção do texto. No corpus analisado encontramos a marcação de subdivisões do quadro tópico, que marca no texto as subdivisões desse quadro tópico, criando subtópicos; e a marcação de retomada de tópicos, que indica de forma expressa a retomada do tópico que estava em andamento, como em (08) e (09) respectivamente. (08).. transgênicos.. tem pontos positivos e tem pontos negativos. [...].. vamos começar pelos pontos positivos dos transgênicos? (09).. no::ssa esse boi era um touro hein... pessoal volta aqui,.. então aves.. não esqueçam.. sul do Brasil,.. ex-por-ta-ção. Outra classe de inserções parentéticas que Jubran (2006) distingue é a do parêntese com foco no locutor, em que o falante se introjeta no texto que produz por meio de expressões que se constituem como parentéticas por criar uma momentânea suspensão tópica. Essas ocorrências, de acordo com a linguista, possuem funções variadas, em que se exterioriza a posição do locutor em relação ao tópico em andamento, ou ainda, indica a fonte enunciadora do que está daquilo que está sendo dito. Com relação à este foco, as funções que encontramos no corpus foram de manifestação de interesse ou desinteresse pelo tópico, (10), a manifestação atitudinal do locutor em relação ao tópico, (11), e a intromissão do locutor no texto, circunscrevendo como foco enunciativo sua própria perspectiva, ou a perspectiva de uma outra fonte enunciadora identificada no texto, assim como a atribuição de pontos de vista sobre o assunto a fontes não identificadas. (10)
10 .. o comprimido ele já vem com quinhe::ntos,.. duze::ntos,.. duzentos e cinqüe::nta,.. oitocentos miligramas sei lá,.. o comprimido no má::ximo ele vem com o sulco pra você cortar (11).. tá::.. ele tá até explicando o porquê.. tá?.. por que eu tô batendo nessa tecla?.. era heterotrófico porque.. não era suficientemente desenvolvido Em (10) o locutor demonstra desinteresse por um conteúdo tópico referente a quantidade de miligramas presente no comprimido, o que nos faz inferir que a precisão dessa informação é irrelevante para o professor. Já em (11) o professor manifesta uma atitude em relação ao tópico em andamento, chamando a atenção para um comportamento, no caso, linguístico, dele, no qual ele evidencia o fato de estar sempre retomando determinado item, quando ele diz: por que eu tô batendo nessa tecla?. O parêntese, como já vimos, pode ter a função de apontar, no próprio texto, a fonte enunciadora do discurso, ou seja, a origem ou fonte teórica do que está sendo dito. Esta função se subdivide em três, em que (i) o locutor se marca no texto, (ii) o locutor indica a fonte enunciadora, a qual vem expressa no texto, ou (iii) o locutor indica uma fonte que não vem expressa, ou seja, sabe-se que não é locutor, mas não se sabe quem é. (12).. porque muitos auto::res.. ele::s classificam as soluções coloidais como dispersões grosseiras,.. eu classificaria como dispersão coloidal. (13).. então ele dizi::a.. que esses organismos.. eles se alimentavam do próprio caldo nutritivo onde eles estavam... então é a teori::a.. de que os prime::iros seres vivos.. eram.. heterotróficos.. tá?.. então é isso que ele fala,.. as células.. se alimentavam.. do caldo nutritivo,.. e elas não tinham uma maquinaria desenvolvida... o Oparin defende isso (14).. até no concreto eles vão plantar transgênico daqui um pouco... disseram isso.. de acabar com a fome.
11 Nas inserções apresentadas nas porções textuais acima, podemos observar que em (12) o locutor se insere no texto, se colocando como a fonte enunciadora, em (13) ele insere uma outra fonte enunciadora, indicada no próprio texto, no caso o Oparin, e em (14) o locutor insere uma fonte não identificada, eximindo-se ao mesmo tempo, da responsabilidade por aquilo que foi enunciado. O parêntese com foco no interlocutor traz para o texto a presença do interlocutor e cria situações comunicativas que garantem a interação e possibilitam a manutenção tópica do ato comunicativo. (15).. parênteses.. vamos lembrar dos te::rmos?.. que que é um organismo autotrófico?... aque::le que produz o seu próprio alimento. Em (15), a porção textual destacada corresponde a uma inserção parentética com a função de estabelecer a inteligibilidade do texto, e isso por meio de uma sequência enunciadora esclarecedora do enunciado tópico, e que conforme Jubran (2006) se dá por meio de pares adjacentes, sendo esse também o critério que diferencia essa função da função de esclarecimento observada no início desta seção. O locutor realiza uma suspensão momentânea do tópico para estabelecer a compreensão do assunto de uma forma mais completa, sendo que, às vezes, essas ocorrências parentéticas vêm marcadas na própria fala do locutor, como em (15), ou apenas pelos pares adjacentes formulados pelo próprio locutor. Em (16) observamos a função de evocar o conhecimento partilhado de tópico. (16).. por exemplo.. o beta caroteno.. né,.. que nós encontramos nos.. nos.. legumes verme::lhos,.. no tomate né, O professor objetiva demonstrar que o tópico apresentado é, ao menos em parte, do conhecimento de todos, ou ainda, visa aproximar o interlocutor do tópico, criando uma familiaridade com o tema, por meio do senso comum. Conforme Jubran (2006), esse senso
12 comum é explicitado pela utilização da primeira pessoa do plural, ou pelo uso do pronome de tratamento você, em frases declarativas. (17).. e essa im::portação advém da AR::genTI::na,... beleza pessoal?.. dúvidas?.. nada nada nada? Aqui, o locutor busca verificar a compreensão do seu interlocutor, e ao mesmo tempo possibilita a interação conversacional, mesmo que o interlocutor não inicie sua participação no ato conversacional. Para Jubran (2006), essa função aparece sempre sob a forma de perguntas, que possuem uma forma fixa, normalmente marcadores discursivos, ou expressões cristalizadas. Outra função do parêntese com foco no interlocutor ocorre quando o locutor interrompe o tópico em questão, buscando obter certa cumplicidade de seu interlocutor. (18).. CARAMBA.. e com quatrocentos reais a galera consegue fazer tudo isso,.. compra roupa,.. compra tênis,.. compra comida,.. investe... CARAMBA.. o brasileiro é fo::go hein... eles admiram nós por isso,.. essa habilidade que nós temos em manipular pouco dinheiro,.. pouquí::ssimo né. Em (18), o professor de geografia estava desenvolvendo o tópico sobre a agronomia e sua influência sobre a economia, quando realiza uma suspensão desse tópico para instituir um parêntese, na busca de envolver o interlocutor em comentários e opiniões a respeito do assunto, promovendo mais ação e envolvimento dos ouvintes. Ou seja, o locutor realiza uma suspensão tópica para atrair a atenção de seu ouvinte, mas os parênteses que se instauram neste momento normalmente são relacionados a ele. (19).. o INCRA.. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária,.. espero que vocês anotem isso do ladinho,
13 No exemplo acima, o professor interrompe o tópico chamando a atenção do interlocutor para um elemento específico, o qual considera importante que ele se aproprie, indicando ao aluno o que eles devem anotar, se tornando, de certa forma, um recurso de organização tópica, em que se realiza a seleção de elementos tópicos dentro do texto. O Parêntese com foco no Ato comunicativo é destacado por Jubran (2006) como o mais desviante do tópico, uma vez que promove um apagamento do tópico discursivo, colocando em primeiro plano a própria situação de interação verbal. Uma das funções desse tópico é a sinalização de interferência de dados externos ao ato comunicativo, como ruídos, barulhos, conversas paralelas que se sobressaem à comunicação já instituída, entre outras interferências, que são caracterizadas por Jubran (2006) como suspensões tópicas, uma vez que o tópico deixa de se desenvolver por um instante, pare ser retomado posteriormente. Outra função parentética desta classe, observada em (20) é a interrupção tópica para estabelecer a modalidade do ato comunicativo, considerando o contexto assimétrico, é necessário que, às vezes, o professor oriente seu aluno sobre como ele deve/pode proceder, sendo essas orientações consideradas inserções parentéticas. (20).. é legal pra fixar... podem també::m dar sugestões,... entã::o.. eu procuro seguir a ordem da apostila que tá ali, Ressaltamos ainda que, o ato comunicativo pode ser interrompido para verificar as condições necessárias para que ele se realize ou tenha continuidade. A inserção que ocorre neste momento de interrupção, se constitui em um parêntese com função de estabelecer condições para realização/prosseguimento do ato comunicativo, como em (21). (21)..então.. nós vamos tratar.. do:: pó # nos sistemas.. lí::quidos.. ou semi-sólidos... todo mundo se localizou?.. posso continuar?.. as suspensões então.. farmacêuticas podem ser.. classificadas como Para que possa continuar com o andamento do tópico, a professora vê a necessidade de verificar se os alunos encontraram o texto em suas apostilas, essa
14 verificação é tida como desviante do tópico e voltada para o contexto material de produção textual, e uma vez realizada essa verificação, o locutor prossegue com o ato comunicativo. Embora as elocuções formais não prevejam a função de negociação/troca de turnos, elas ocorrem em algumas situações, nas quais um dos falantes, no caso o de posse do turno conversacional, o professor, permite alguns comentários dos alunos, e depois retoma a posse dos turnos. Como podemos perceber, as relações parentéticas possuem funções específicas em cada classe e foco nas quais se instituem, e, seja de uma forma mais ou menos desviante de tópico, essas inserções colaboram para o estabelecimento de uma comunicação com um nível de compreensão mais abrangente por parte do interlocutor. RESULTADOS Foram encontradas mais de 500 ocorrências que contemplam as quatro classes apresentadas por Jubran (2006), das quais predominam as da classe A e C, consideradas pela linguista, uma como sendo A totalmente focada no tópico, e C como intermediária com foco no interlocutor. Sendo ainda, mais de 350 ocorrências constituídas pelas funções da classe C. Isso nos remete à observação do fato de que, apesar do corpus analisado se constituir por meio de um contexto de produção formal, assimétrico, predomina a questão da interação entre locutor e interlocutor, focando predominantemente o interlocutor, assim como a observância sobre o conteúdo tópico e possíveis explicações e organizações necessárias. Apesar da relevância observada a respeito das ocorrências que focalizam a estruturação tópica, o que se sobressai, na realidade, é a forma como esse conteúdo tópico será abordado e produzirá conhecimentos por meio da interação gerada no momento do ato comunicacional. Embora prevaleça as inserções de uma classe intermediária em relação ao desvio de tópico, o conteúdo tópico também se sobressai na construção textual, e acaba por ser assimilado durante a produção textual que se estabelece com foco no interlocutor. Temos, portanto, que as inserções parentéticas no discurso produzido em um contexto assimétrico de comunicação, especificamente, em aulas de curso superior, têm funções específicas, contribuindo para orientações e esclarecimentos ao interlocutor, e não
15 funcionam como simples desvios de tópicos desviantes do foco comunicativo, pelo contrário, reforçam o tópico do conteúdo abordado, funcionando mais como um recurso de compreensão do que como um desvio de tópico sem utilidade específica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, é possível perceber que as ocorrências parentéticas enquanto meio de construção textual de enunciados no ato comunicativo assimétrico são de relevante importância para o estabelecimento de uma comunicação clara, objetiva e com argumentos producentes. E ainda, ao mesmo tempo em que se procura manter o conteúdo tópico em andamento, realiza-se diversas manobras linguísticas com foco no locutor, objetivando efetivar a compreensão mais plena possível desse tópico. Referências CASTILHO, A. T.; A língua falada no ensino de português. 4. Ed. São Paulo: Contexto, (Repensando o ensino). JUBRAN, C.C.A.S.; KOCH, I.G.V. (Org.) Gramática do Português Culto Falado no Brasil: Construção do Texto Falado. Campinas: Ed. da Unicamp, MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P.; Fala e escrita. 1. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, MARCUSCHI, L. A. O diálogo no contexto da aula expositiva: continuidade, ruptura e integração. In: PRETI, D. (org.) Diálogos na fala e na escrita. 2. Ed. São Paulo: Humanitas, s/d. p SILVA, L. A. Estruturas de participação e interação na sala de aula. In: PRETI, D. (org.) Interação na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas, s/d. p
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