CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 26 de Maio de 2010 (01.05) (OR. en) 10151/10

Transcrição

1 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 26 de Maio de 2010 (01.05) (OR. en) 10151/10 COMPET 172 ENV 328 IND 73 MI 175 RECH 201 ECO 40 ENER 166 ECOFIN 301 CONSOM 51 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Conselho (Competitividade) n.º doc. ant.: 9477/10 COMPET 151 ENV 268 IND 66 MI 137 RECH 176 ECO 34 ENER 137 ECOFIN 253 CONSOM 43 Assunto: Conclusões do Conselho sobre veículos não poluentes e energeticamente eficientes tendo em vista uma indústria automóvel competitiva e um transporte rodoviário descarbonizado Aprovação Envia-se em anexo, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre veículos não poluentes e energeticamente eficientes tendo em vista uma indústria automóvel competitiva e um transporte rodoviário descarbonizado, tal como foram adoptadas pelo Conselho (Competitividade) em 25 de Maio de /10 JS/cdc 1 DG C II PT

2 ANEXO CONCLUSÕES DO CONSELHO SOBRE VEÍCULOS NÃO POLUENTES E ENERGETICAMENTE EFICIENTES TENDO EM VISTA UMA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL COMPETITIVA E UM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DESCARBONIZADO RECORDANDO as prioridades do crescimento inteligente e sustentável contidas na comunicação da Comissão intitulada "Europa 2020", 1 bem como uma das suas iniciativas emblemáticas "Uma Europa eficiente em termos de recursos" que, entre outras coisas, visa dissociar o crescimento económico da utilização dos recursos e modernizar o sector europeu dos transportes; RECORDANDO que a indústria automóvel europeia, juntamente com importantes sectores e fornecedores de serviços associados, constitui uma importante fonte de prosperidade com um excedente comercial e é um importante empregador e constante impulsionador do progresso tecnológico e da inovação, sendo por isso de primordial importância manter a base de produção na Europa e reforçar a sua competitividade e liderança tecnológica, em particular face à concorrência proveniente dos parceiros comerciais da UE; RECORDANDO que a indústria da engenharia eléctrica europeia 2, como sector facilitador das tecnologias avançadas, pode oferecer boas soluções ecológicas e inovadoras para implantar com êxito os veículos não poluentes e energo-eficientes, no âmbito dos recentes progressos tecnológicos; RECORDANDO que alguns Estados-Membros da UE já lançaram acções nacionais para promover tecnologias automóveis limpas; 1 2 Comunicação da Comissão: Europa 2020 Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo (doc. 7110/10 de 5 de Março de 2010). Comunicação da Comissão "Para uma indústria da engenharia eléctrica competitiva e sustentável na União Europeia" (doc /09 de 30 de Outubro de 2009) /10 JS/cdc 2

3 RECORDANDO que a indústria automóvel europeia foi severamente afectada pela crise económica e financeira e que as medidas de recuperação arquitectadas no âmbito do Plano de Relançamento da Economia Europeia 3 visam não só a recuperação a curto prazo da actual crise, evitando a perda de empregos, mas também o reforço da competitividade da indústria a mais longo prazo, incentivando e financiando investimentos em tecnologias limpas; RECORDANDO a necessidade de descarbonizar o sector dos transportes e reduzir a sua dependência dos combustíveis fósseis, bem como as emissões de gases com efeito de estufa, designadamente através da introdução de tecnologias inovadoras e energo-eficientes para os veículos; RECORDANDO a comunicação da Comissão intitulada "Um futuro sustentável para os transportes: rumo a um sistema integrado, baseado na tecnologia e de fácil utilização", de 17 de Junho de 2009, e o seu plano de acção sobre a mobilidade urbana, de 30 de Setembro de 2009; RECORDANDO o objectivo da União Europeia de, até 2020, aumentar para 20% a quota-parte de energias renováveis no seu consumo final energético bruto e para 10% no sector dos transportes; RECORDANDO que, previsivelmente, será necessário envidar mais esforços além de 2020 para concretizar os objectivos em matéria de alterações climáticas até 2050; RECORDANDO que, nas suas conclusões sobre a necessidade de uma nova política industrial, o Conselho (Competitividade) de 2 de Março de convidou a Comissão a apresentar um plano de acção para veículos limpos e energo-eficientes (incluindo o papel cada vez mais importante dos veículos totalmente eléctricos e dos veículos híbridos recarregáveis); O CONSELHO: 3 4 Comunicação da Comissão ao Conselho Europeu Plano de relançamento da economia europeia (doc /08 de 27 de Novembro de 2008). Conclusões do Conselho sobre a necessidade de uma nova política industrial (doc. 6391/10 de 2 de Março de 2010) /10 JS/cdc 3

4 1. SAÚDA a comunicação da Comissão intitulada "Uma estratégia europeia para veículos não poluentes e energeticamente eficientes", de 28 de Abril de , que assenta nas medidas em curso e define uma ambiciosa política de médio a longo prazo através de um plano de acção, que irá reforçar a liderança europeia em tecnologias automóveis limpas, fomentar o crescimento e a criação de emprego no sector automóvel europeu, incluindo os seus fornecedores e as indústrias conexas, como os operadores de redes e as empresas do sector energético seguras e sustentáveis, bem como os fornecedores de serviços, incluindo as PME; isto dará uma orientação clara da reestruturação, transformação e evolução da indústria; 2. SAÚDA o âmbito de aplicação da comunicação que abrange não só os veículos ligeiros, mas também os veículos de duas e três rodas e os quadriciclos, atendendo a que estes últimos desempenham um papel cada vez mais importante na mobilidade urbana e RECONHECE a necessidade de abranger os veículos pesados, de avançar também rapidamente noutros domínios de transporte, nomeadamente no transporte público sustentável e nas suas sinergias com a cibermobilidade, e de assegurar a coerência de todas as acções com os objectivos estruturais da luta contra as alterações climáticas e da redução da dependência europeia dos combustíveis fósseis. 3. SALIENTA, à luz de provas científicas e de mercado, que: a. o desempenho ambiental dos veículos convencionais está a melhorar constantemente graças aos avanços tecnológicos que incluem a utilização de combustíveis alternativos em motores de combustão para substituir parcialmente a gasolina ou o gasóleo, incluindo os biocombustíveis líquidos e os combustíveis gasosos (como o GPL, o GNC e o biogás), e com potencialidades para reduzir o impacto ambiental do transporte rodoviário, se utilizados de modo sustentável; os veículos "policarburantes" também podem contribuir para a esperada redução; b. os veículos eléctricos (incluindo os totalmente eléctricos e os híbrido-eléctricos) estarão prontos brevemente para introdução no mercado por parte de alguns fabricantes e estão a obter uma crescente aceitação dos consumidores, à medida que a segurança, a normalização, o consumo de electricidade, os aspectos ambientais e o preço se vão optimizando; 5 Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu Uma estratégia europeia para veículos não poluentes e energeticamente eficientes (doc. 9006/10 de 28 de Abril de 2010) /10 JS/cdc 4

5 c. os veículos a hidrogénio continuam a ser uma opção de mobilidade extremamente hipocarbónica numa perspectiva a médio prazo, à medida que o preço do veículo e do combustível se tornem mais abordáveis; REGISTA igualmente que os veículos a hidrogénio e os veículos eléctricos são complementares; 4. Atendendo a que os motores de combustão interna constituem actualmente a principal opção de mobilidade para os cidadãos europeus e estão na origem da vantagem competitiva da indústria automóvel europeia, SALIENTA a necessidade de alcançar novos progressos no melhoramento do desempenho ambiental e na eficiência dos combustíveis desses veículos, incluindo uma maior utilização de biocombustíveis e de combustíveis gasosos; 5. PARTILHA a análise da Comissão segundo a qual, sendo certo que os veículos movidos a motores de combustão interna se manterão dominantes a curto e a médio prazo, os veículos eléctricos e, a médio prazo, os veículos a hidrogénio constituem uma tecnologia motriz extremamente hipocarbónica altamente promissora, dado o seu o potencial para: a. responder aos desafios das alterações climáticas e da dependência dos combustíveis fósseis; b. reduzir a poluição atmosférica e o ruído dos transportes a nível local, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar, em especial nas cidades e nas áreas urbanas; c. permitir sinergias com as redes inteligentes, promovendo assim as fontes renováveis de energia e oferecer a possibilidade de armazenamento de energia; d. oferecer a oportunidade de revitalizar o tecido industrial europeu, promovendo a inovação, o crescimento e o emprego; e. oferecer, sobretudo se combinados com a electricidade gerada através de fontes de energia seguras e sustentáveis, incluindo as renováveis, uma maior eficiência energética "do poço à roda" e poder assim contribuir significativamente para o objectivo de descarbonização dos transportes; 10151/10 JS/cdc 5

6 6. CONSIDERA que, para acelerar a adopção pelo mercado de veículos limpos e energo- -eficientes, incluindo os veículos totalmente eléctricos e híbridos, e para permitir aos cidadãos beneficiarem da melhoria da qualidade do ar, as autoridades públicas são incentivadas a proporcionar o quadro de apoio adequado, na observância das regras em vigor em matéria de ajudas estatais e do princípio da subsidiariedade. Um quadro político favorável poderia contribuir para criar a confiança empresarial necessária para o investimento e as decisões em matéria de produção e para garantir a adopção de fontes de energia mais seguras e sustentáveis, incluindo as renováveis. A este propósito, políticas públicas oportunas no tempo e bem ajustadas poderiam enviar à indústria automóvel europeia um importante sinal, melhorando a competitividade no cada vez mais importante e atractivo mercado mundial dos veículos limpos; 7. SALIENTA que a União Europeia deverá assumir a liderança no apoio à implantação e à aceitação pelos consumidores de sistemas motrizes alternativos e de veículos energo- -eficientes, tendo simultaneamente no espírito as medidas tomadas pelos Estados-Membros, as regiões e os municípios em consonância com o princípio da subsidiariedade. No que diz respeito ao plano de acção apresentado na Comunicação: 8. REALÇA a importância das acções enunciadas no plano de acção com vista a uma maior redução das emissões de CO2 dos veículos na sequência da adopção da Comunicação COM (2007) 19 6 e do Regulamento (CE) n.º 443/ relativo às normas de emissão de CO2 dos veículos de passageiros; as medidas de execução do Regulamento deverão ser completadas até ao final de 2010, em especial no que se refere ao procedimento de homologação das tecnologias inovadoras (inovações ecológicas); 6 7 Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu: Resultados da análise da estratégia comunitária para a redução das emissões de CO2 dos veículos de passageiros e dos veículos comerciais ligeiros (doc. 6204/07 de 12 de Fevereiro de 2007). Regulamento (CE) n.º 443/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, que define normas de desempenho em matéria de emissões dos automóveis novos de passageiros como parte da abordagem integrada da Comunidade para reduzir as emissões de CO2 dos veículos ligeiros (JO L 140 de , p. 1-15) /10 JS/cdc 6

7 9. SUBLINHA a necessidade de um enfoque na excelência da investigação, a fim de assegurar que os sistemas motrizes alternativos recebam um financiamento para investigação direccionado, voltado nomeadamente para um armazenamento da energia inovador e para as tecnologias de conversão, como as baterias e as pilhas de combustível, assim como para a respectiva infra-estrutura necessária; 10. SUBLINHA, ALÉM DISSO, a necessidade de apoiar avanços decisivos nos motores de combustão interna, novos avanços radicais no desempenho dos veículos convencionais e de explorar as oportunidades oferecidas pela hibridização suave dos veículos convencionais, pelo aperfeiçoamento da aerodinâmica e pela diminuição do peso; 11. SUBLINHA que a carteira de investigação das diferentes tecnologias não deverá ser encolhida. Neste contexto, APELA à Comissão para que forneça valor acrescentado europeu e contribua para a coordenação dos esforços no domínio da I&D, recorrendo a formas eficazes de organização através de iniciativas de programação conjuntas, parcerias público- -privadas ou iniciativas tecnológicas conjuntas. REALÇA igualmente a necessidade de simplificar e agilizar as regras administrativas para a obtenção de subvenções da UE destinadas à investigação, assim como o quadro para a cooperação multilateral clássica ou os instrumentos existentes, tais como os projectos colaborativos, o ERA-NET/ERA-NET Plus ou as medidas ao abrigo do artigo 185.º (ex 169.º) do TFUE e que podem ser assim co- -financiadas no âmbito dos Programas-Quadro; 12. REALÇA a implementação bem sucedida da iniciativa a favor dos automóveis "verdes" mediante financiamento do BEI e as subvenções para investigação europeias que ajudaram a indústria a manter as suas actividades de I&D durante a crise a fim de a deixar bem posicionada para a recuperação económica. SUBLINHA que os novos desenvolvimentos técnicos tornarão as sistemas motrizes alternativos mais atractivas para uma mais ampla adopção pelo mercado; 10151/10 JS/cdc 7

8 13. INSTA a Comissão a consultar os Estados-Membros e as partes interessadas e a apresentar rapidamente orientações sobre potenciais incentivos financeiros para que os consumidores adquiram veículos "verdes" com vista a estimular a adopção pelo mercado de veículos limpos e energo-eficientes, sem dar preferência a qualquer tecnologia específica e explorando o potencial da contratação pública e das compras agrupadas para grandes frotas de veículos, dentro do quadro jurídico vigente em matéria de contratos públicos. Os actores pertinentes poderiam também explorar incentivos não financeiros, a nível nacional ou regional. 14. RECONHECE a necessidade da implementação da Iniciativa "matérias-primas" 8 a fim de assegurar o acesso a materiais indispensáveis, assim como a sua reciclagem e recuperação, incluindo certos elementos raros, em particular o lítio, dada a sua importância para a produção de componentes de sistemas motrizes alternativos, nomeadamente as baterias; 15. APELA às autoridades locais, regionais e nacionais e a todas as partes interessadas pertinentes para que tomem todas as medidas necessárias a fim de disporem de uma mão-de- -obra competente e qualificada para os sistemas motrizes alternativos e para as tecnologias energo-eficientes, ponderando uma formação profissional direccionada e monitorizando a procura de novas competências; Tendo em conta a importância da plena realização do quadro europeu para a mobilidade eléctrica: 16. SAÚDA a adopção, em 10 de Março de 2010, pela Comissão Económica para a Europa da Organização das Nações Unidas (UNECE) de um regulamento que introduz requisitos de homologação para a segurança eléctrica de veículos equipados com um sistema motriz eléctrico. SUBLINHA que esse regulamento, uma vez implementado na União Europeia, garantirá a segurança eléctrica dos veículos eléctricos vendidos no mercado europeu; 8 Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho Iniciativa "matérias- -primas" Atender às necessidades críticas para assegurar o crescimento e o emprego na Europa (doc /08 de 20 de Novembro de 2008) /10 JS/cdc 8

9 17. SALIENTA que a normalização de interfaces tendo em vista a interoperabilidade entre veículos eléctricos e a infra-estrutura de carregamento é de importância vital para assegurar que no domicílio ou em estações públicas os veículos eléctricos possam ser recarregados sem dificuldade no território da UE e utilizando qualquer carregador para veículos eléctricos. Trata-se de uma condição prévia para a aceitação pelos consumidores, e, subsequentemente, para a adopção dos veículos eléctricos pelo mercado de massas. INSTA os organismos europeus de normalização a desenvolver, através do processo de normalização e com carácter prioritário até meados de 2011, uma solução harmonizada para a interoperabilidade entre veículos eléctricos e a infra-estrutura de carregamento e a debruçarem-se sobre os riscos de segurança e compatibilidade electromagnética. SUBLINHA que a normalização deverá incidir igualmente sobre o carregamento inteligente no que diz respeito ao carregador do veículo eléctrico. Os organismos europeus de normalização deverão tomar em consideração as soluções técnicas existentes e os trabalhos em curso nos organismos de normalização internacionais, dando continuidade à promoção internacional das normas da UE; 18. INCENTIVA os Estados-Membros a adoptarem e implementarem tal solução harmonizada o mais brevemente possível e a indústria a dar o seu acordo à sua aplicação através de um memorando de entendimento ou de outro método equivalente; 19. INCENTIVA todas as partes interessadas a empenharem-se de acordo com as perspectivas de mercado nacionais e regionais na implementação da infra-estrutura de carregamento destinada aos veículos eléctricos, que deverá ser facilmente acessível e interoperável para os veículos que atravessem as fronteiras nacionais e regionais; A este propósito, RECONHECE que a infra-estrutura para carregamento lento está parcialmente disponível, mas carece de ser desenvolvida em áreas acessíveis ao público e por forma a permitir o carregamento rápido, tirando os ensinamentos dos projectos-piloto levados a cabo neste domínio e promovendo a sua interconexão. CONGRATULA-SE com a intenção da Comissão de lançar um projecto de demonstração sobre electromobilidade à escala europeia em 2011, que poderá integrar os projectos-piloto nacionais além-fronteiras; 10151/10 JS/cdc 9

10 20. REGISTA COM INTERESSE a intenção da Comissão Europeia de apresentar uma proposta legislativa sobre redes inteligentes; INSTA todas as partes interessadas a utilizarem a electricidade gerada a partir de fontes de energia seguras e sustentáveis, incluindo as renováveis, para o carregamento de veículos eléctricos através de contadores inteligentes e a construírem redes inteligentes, reconhecendo simultaneamente as diferenças existentes nos sectores energéticos dos Estados-Membros; 21. Neste contexto, SUBLINHA a importância de desenvolver uma colaboração estreita com as autoridades regionais e locais e de acompanhar a introdução no mercado de medidas de sensibilização, de instrumentos e serviços de informação sobre a mobilidade e de incentivos à adopção de comportamentos mais sustentáveis em matéria de mobilidade, privilegiando a escolha eficiente de modos de mobilidade; O Conselho apela à Comissão para que apresente propostas tendentes à implementação das acções enunciadas na Comunicação e, por conseguinte: 22. SUBLINHA a necessidade de a Comissão encetar um processo de consulta exaustivo a fim de apresentar propostas de actos legislativos (acompanhados de avaliações de impacto) e de orientações e APELA ao rápido relançamento do processo CARS 21, com um mandato revisto e um maior envolvimentos das partes interessadas, a fim de permitir que as partes interessadas contribuam para as políticas regulamentares estratégicas para a competitividade do sector automóvel europeu no século XXI; 23. EXORTA a Comissão a tirar os ensinamentos das estratégias nacionais e dos projectos- -piloto regionais lançados por cidades e regiões europeias e a incorporá-los, quando for caso disso, no seu trabalho sobre as orientações para os incentivos financeiros e as infra- -estruturas; 24. EXORTA a Comissão a apresentar ao Conselho relatórios anuais sobre a implementação da estratégia, sem prejuízo da reapreciação obrigatória a efectuar em 2014; 10151/10 JS/cdc 10

11 25. CONFIRMA que, para alcançar os objectivos ambiciosos, mas também realistas e necessários, da Comunicação, o Conselho está pronto a assumir a responsabilidade pela implementação oportuna e eficiente das medidas legislativas exigidas /10 JS/cdc 11