EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM UM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA- RELATO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM UM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA- RELATO DE CASO"

Transcrição

1 EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM UM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA- RELATO DE CASO Gabriela Camila Hach, Natália Cursino Luz, Alessandra de Almeida Fagundes. Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, Faculdade de Ciências da Saúde FCS, Av: Sishima Hifumi, 2911 Urbanova - São José dos Campos, SP. Fone: , Fax: gabihach@hotmail.com, nathicursino@hotmail.com, alefa@univap.br Resumo: A auriculoterapia é uma técnica de acupuntura em que utiliza-se o pavilhão auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o Sistema Nervoso Central com o objetivo de aliviar sintomas em patologias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da auriculoterapia em um paciente portador de DPOC moderado. Avaliou-se um indivíduo do sexo masculino, portador de DPOC moderado através de diversos parâmetros como Freqüência Cardíaca (FC), Freqüência Respiratória (FR), Pico de Fluxo Expiratório (PFE), Cirtometria Tóraco-abdominal, Espirometria, Manovacuometria, Teste de caminhada de seis minutos (TC6M), Oximetria nas atividades de vida diária (AVD s) e Questionário de Qualidade de Vida (QQV). O paciente recebeu um total de três sessões de auriculoterapia, realizadas uma vez por semana por três semanas consecutivas. O indivíduo permaneceu com as sementes de auriculoterapia e às estimulava no decorrer do dia. Os resultados deste estudo demonstraram uma melhora da qualidade de vida nos domínios: estado geral de saúde, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental e na função pulmonar. Palavras chaves: DPOC, Auriculoterapia. Área do conhecimento: Fisioterapia. Introdução A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) consiste em uma enfermidade respiratória previnível e tratável, que se caracteriza por apresentar uma obstrução crônica do fluxo aéreo, irreversível, sendo que esta obstrução é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causadas principalmente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz conseqüências sistêmicas significativas como diminuição na função pulmonar, que é traduzida por dispnéia, percepção ao cansaço ao realizar qualquer forma de esforço físico com grave comprometimento da qualidade de vida (RODRIGUES; VIEGAS; LIMA, 2002; SBPT, 2004). A acupuntura tem sido envolvida no tratamento de uma ampla variedade de patologias e seu efeito tem sido estudado principalmente no que diz respeito à analgesia (SHENG-XING, 2004). Contudo, embora mais raros, são realizados estudos a respeito do efeito da acupuntura sobre as variáveis respiratórias em patologias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (NEUMEISTER et al.,1999). Dentro da acupuntura várias modalidades desenvolveram-se, como a acupuntura escalpeana e a acupuntura auricular (auriculoterapia). A auriculoterapia é uma técnica de acupuntura em que se usa o pavilhão auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o Sistema Nervoso Central com o objetivo de aliviar sintomas em patologias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (OLESON, 2002). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da auriculoterapia no sistema respiratório de um sujeito portador de DPOC de grau moderado, através de variáveis como força muscular respiratória, expansibilidade tóracoabdominal, teste de caminhada de seis minutos (TC6M), função pulmonar e oximetria nas atividades de vida diária (AVD s), além de outras variáveis como a Qualidade de Vida. Material e Métodos Participou deste estudo um sujeito portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de 1

2 grau moderado, do sexo masculino, 72 anos de idade, 60kg e 1,74m de altura. Como critério de inclusão foi aceito o indivíduo portador de DPOC Moderado. Foram considerados como critérios de exclusão, indivíduos portadores de DPOC de grau Leve, Severo e Tabagistas ativos. O voluntário assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi conduzido de acordo com a Resolução 196/96 e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), sob protocolo nº H105/CEP/2008. A coleta de dados foi realizada no Setor de Fisioterapia Respiratória da Faculdade Ciências da Saúde (FCS), da UNIVAP. O voluntário, antes do início do protocolo, foi avaliado quanto: a Freqüência Cardíaca (FC), a Saturação de Pulso de Oxigênio (SPO 2 ), a Freqüência Respiratória (FR), ao Pico de Fluxo Expiratório (PFE), a Cirtometria T tóracoabdominal, ao Teste da caminha de seis minutos (TC6M), a Escala de Borg Modificada, a Espirometria, a Manovacumetria, a Oximetria nas atividades de vida diária (AVD s) e ao Questionário de Qualidade de Vida (QQV). A cirtometria tóraco-abdominal foi mensurada pela fita métrica tradicional. A técnica consistiu na mensuração das circunferências torácicas e abdominal, realizadas nas fases expiratórias e inspiratórias máximas. A diferença entre essas duas medidas forneceu informações do grau de expansibilidade e de retração dos movimentos toracoabdominais. As medidas foram feitas no início do estudo e após (três) semanas de tratamento em três diferentes níveis: axilar, xifoidiana e umbilical (COSTA, 1999). Para realização do exame de espirometria utilizou-se do espirômetro modelo MASTER SCOPE PC da marca JAEGER versão 4.5. Antes do exame foi feito uma preparação com o paciente onde foi solicitado informar qualquer tipo de infecção respiratória recente, a qual poderia alterar a função pulmonar. Além disso, o fisioterapeuta orientou sobre a suspensão dos broncodilatadores de ação curta por 4 horas e de ação longa por 12 horas antes dos testes. Orientou-se também a respeito de que o jejum não era necessário, mas o paciente deveria evitar café e chás nas horas próximas ao exame, por efeito broncodilatador, assim como, evitar refeições 1 hora antes dos testes (PEREIRA, 2002). A fim de se analisar a força dos músculos inspiratórios e expiratórios, as pressões inspiratórias (negativa) máximas (PImax) e as pressões expiratórias (positiva) máximas (PEmax), foram mensuradas através do Manovacuômetro da marca Ger Ar, segundo o método preconizado por Black e Hyatt (1969) com o indivíduo na posição ortostática e com um clips nasal. A PImax foi mensurada próximo ao volume residual após uma expiração máxima. A PEmax foi mensurada próxima à capacidade pulmonar total (CPT), após uma inspiração máxima. O indivíduo foi orientado a sustentar a pressão por mais de um segundo e cada manobra foi realizada no mínimo três vezes, sendo que, para a análise, foi considerada a maior medida. Caso alguma manobra obtivesse um valor maior que 10% seria executada outra manobra para que a diferença entre elas não fosse muito grande. Devido ao cansaço que o teste promove ao paciente, foi realizado um intervalo de repouso de 0 segundos entre as manobras. O fisioterapeuta observou qualquer intercorrência, como vazamentos, e se necessário corrigiu o paciente, assim como descartou as manobras em que eles foram notados. O paciente foi estimulado verbalmente para que realizasse um esforço ainda maior para que os resultados fossem mais satisfatórios (SOUZA, 2002). A avaliação do Pico de Fluxo Expiratório (PFE) foi realizada através do equipamento Peak Flow da marca RESPIRONICS. O paciente executou expirações forçadas no equipamento onde a maior medida foi aceita para análise (SOUZA, 2002). Para avaliar a tolerância ao exercício realizouse o teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Imediatamente antes de se iniciar o TC6M, o paciente foi submetido a avaliação de dispnéia através da Escala de Borg modificada. Nesta escala o paciente demonstrava o nível em que ele considerava seu estado de dispnéia, variando de Sem dispnéia (0) à dispnéia máxima (10). Após as semanas de tratamento o paciente foi submetido ao mesmo teste de caminhada e novamente submetido a avaliação da escala de Borg modificada, assim o fisioterapeuta pode mensurar e comparar a situação do quadro de dispnéia. O paciente realizou o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) em uma superfície plana, o qual mesmo caminhou ao longo de uma linha demarcada no chão com 0 metros de comprimento durante 6 minutos. Através do comando verbal o paciente foi incentivado para realizar a maior distância possível. O paciente foi acompanhado pelo avaliador durante os seis minutos, com monitorização contínua por meio do oxímetro de pulso, sendo que os valores de FC, SpO 2 e sensação subjetiva de dispnéia foram registrados, para efeito de análise, antes e após o término do teste. A oximetria durante as atividades de vida diária (AVD s) foi avaliada através do oxímetro NELLCOR PURITAN BENNET na residência 2

3 experimental do Bloco 7 da Faculdade de Ciências da Saúde. Foram simuladas atividades como: pentear o cabelo, dobrar o lençol, vestir o sapato, vestir a blusa, lavar a louça e varrer por 2 minutos. Antes e após cada atividade foram mensuradas a saturação de pulso de oxigênio (SpO 2 ) e a frequência cardíaca (FC). O paciente foi orientado a realizar as atividades em um período similar ao realizado em casa. Após todos os testes o indivíduo estudado respondeu ao Questionário de Qualidade de Vida SF-6(QQV) antes de iniciar o tratamento auricular. O Questionário de Qualidade de Vida SF-6 analisou 8 (oito) diferentes domínios, tais como: capacidade funcional, limitações por aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitações por aspectos funcionais e saúde mental. O fisioterapeuta quantificou o score em porcentagem dos resultados do questionário. As notas de 8 domínios variam de 0 (zero) a 100 (cem), onde 0 = pior e 100 = melhor para cada domínio. Após todo protocolo de avaliação o paciente foi submetido ao tratamento de auriculoterapia uma vez por semana durante semanas. O paciente recebeu a aplicação de sementes de mostarda em pontos específicos do pavilhão auricular a saber: Shenmen, Rim, Simpático, Coração, Traquéia, Pulmão e Brônquios, segundo (SOUZA, 2007). O indivíduo permanecia com as sementes de auriculoterapia e às estimulava no decorrer do dia até a próxima sessão de atendimento. O paciente foi reavaliado ao final do protocolo de tratamento de auriculoterapia, pelos mesmos procedimentos do início do estudo. Resultados Os resultados deste estudo realizado no paciente portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica de grau moderado são demonstrados através das tabelas que seguem abaixo. Os resultados da Tabela 1 demonstraram que após semanas de tratamento auricular, a pressão inspiratória máxima (PImax) aumentou de 100 cmh 2 0 para 160 cmh 2 O. Por outro lado, a expansibilidade toracoabdominal mensurada através da cirtometria mostrou uma diminuição nos valores, principalmente no nível abdominal. O Pico de Fluxo Expiratório (PFE) manteve-se após o protocolo de semanas de tratamento. Tabela 1 - Valores de Pressão Inspiratória Máxima (PImax) e Pressão Expiratória Máxima (PEmax) em cmh 2 O, e da diferença da cirtometria nos níveis axilar, xifóide e abdominal em centímetros e do Pico de Fluxo Expiratório (PFE) em l/min (N=1). Variáveis Pré Pós PImax PEmax Cirtometria a nível axilar Cirtometria a nível xifóide Cirtometria a nível abdominal 2,5 2,0 1,5 4,0 5,0 1,0 PFE A Tabela 2 abaixo se refere ao Questionário de Qualidade de Vida e ilustra que houve uma melhora nos domínios do estado geral de saúde, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental após o tratamento. Tabela 2- Valores de Pré e Pós Tratamento no Questionário de Qualidade de vida (QQV) em seus respectivos domínios (N=1). Domínios Pré Pós Capacidade Funcional Limitação por aspectos físicos Dor Estado Geral de Saúde Vitalidade Aspectos Sociais 62,5 50 Aspectos Emocionais 0 Saúde Mental Os parâmetros saturação de pulso de oxigênio (SPO 2 ), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR) mantiveram-se equilibrados durante as semanas de aplicação de auriculoterapia demonstrado na Tabela. A pressão arterial (PA) apresentou uma ligeira queda durante a segunda semana de tratamento. Tabela - Valores de Pressão Arterial (PA), Saturação de Pulso de Oxigênio (SPO 2 ), Freqüência Cardíaca (FC) e Frequência Respiratória (FR) durante as três semanas de tratamento de auriculoterapia (N=1). Semanas PA Inicial SPO 2 FC FR

4 1 10x80 mmhg 95,00% 76 bpm 19 rpm 2 110x70 mmhg 99,00% 8 bpm 20 rpm 120x80 mmhg 9,00% 82 bpm 21 rpm Legenda: bpm= batimentos por minuto rpm= respirações por minuto mmhg= milímetros de mercúrio Os resultados do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) são relatados na Tabela 4. Este teste demonstrou um ligeiro aumento da distância (DP) PImax percorrida após a execução do protocolo de tratamento com auriculoterapia. Contudo, na reavaliação do TC6M ao final destas três semanas de tratamento, o paciente iniciou o teste com uma pressão arterial, saturação de pulso de oxigênio e escala de Borg de dispnéia com valores piores. Tabela 4- Valores de Pré e Pós Tratamento dos parâmetros avaliados no Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6M) (N=1). TC6M Pré Pós DP 510 mts 540 mts Escala de Borg em Repouso Escala de Borg após caminhada 2 (Leve) (Moderado) (Moderado) (Moderado) PA em Repouso 120x90 mmhg 140x80 mmhg PA após caminhada 10x90 mmhg 150x90 mmhg FR em Repouso 20 rpm 24 rpm SPO 2 em Repouso SPO 2 após caminhada 97% 92% 95% 89% FC em Repouso 85 bpm 87 bpm FC após caminhada 104 bpm 11 bpm Os resultados demonstrados na Tabela 5, a qual se refere a Oximetria nas AVD's, mostraram uma manutenção dos valores de Saturação de Pulso de Oxigênio (SPO 2 ) e de Frequência Cardíaca (FC) do pré para o pós tratamento. Tabela 5 - Valores de Freqüência Cardíaca (FC) e Saturação de Pulso de Oxigênio (SPO 2 ) durante a Oximetria nas AVD's no pré e pós tratamento (N=1). Oximetria nas Pré Pós AVD's FC SPO 2 FC SPO 2 Pentear o Cabelo 92 bpm 95% 87 bpm 94% Dobrar Lençol 95 bpm 95% 92 bpm 94% Vestir o Sapato 98 bpm 9% 90 bpm 94% Vestir a Blusa 94 bpm 98% 96 bpm 96% Lavar a Louça 91 bpm 96% 90 bpm 94% Varrer (por 2 min) 101 bpm 92% 89 bpm 95% Legenda: bpm= batimentos por minuto rpm= respirações por minuto mmhg= milímetros de mercúrio Tabela 6- Valores da Função Pulmonar avaliada através do exame de Espirometria no pré e pós tratamento (N=1). Espirometria Pré Pós CV 86,90% 98,0% CI 76,60% 78,70% VRE 118,10% 157,50% CVF 72,90% 101,70% VEF 1 8,00%,0% Índice Tiffeneau 9,8% 24,2% PFE,0% 40,40% FEF 25% 10,40% 7,50% FEF 50% 6,70% 7,70% FEF 75% 10,80% 10,80% VVM 0,0% 2,60% Legenda: CV= Capacidade Vital CI= Capacidade Inspiratória VRE = Volume de Reserva Expiratória CVF = Capacidade Vital Forçada VEF 1 = Volume Expiratório Forçado no 1º.segundo PFE = Pico de Fluxo Expiratório Índice de Tiffeneau = relação VEF 1/CVF FEF 25 = Fluxo Expiratório Forçado a 25% da CVF FEF 50 = Fluxo Expiratório Forçado a 50% da CVF FEF 75 = Fluxo Expiratório Forçado a 75% da CVF VVM = Ventilação Voluntária Máxima 4

5 Os resultados da Tabela 6 demonstraram que após o tratamento de auriculoterapia houve uma melhora em relação aos seguintes parâmetros: Capacidade Vital, Volume Residual Expiratório, Capacidade Vital Forçada, Pico de Fluxo Expiratório. Discussão Este relato de caso de um paciente portador de DPOC moderado procurou avaliar os efeitos da auriculoterapia em variáveis respiratórias como força muscular respiratória, Pico de Fluxo Expiratório (PFE), Saturação de Pulso de Oxigênio (SPO 2 ), Freqüência Respiratória (FR), expansibilidade tóraco-abdominal, Teste de caminhada de seis minutos (TC6M), avaliação de dispnéia, função pulmonar e Oximetria nas Atividades de vida diária (AVD s), além de outras variáveis como a Qualidade de Vida. Segundo Neumeister et al. (1999) há poucos dados a respeito do efeito da acupuntura em pacientes portadores de DPOC. Em pesquisa nas bases de dados BIREME e PUBMED a busca pelas palavras-chave auriculotherapy e COPD no período de 1997 a 2009 não retornaram nenhum resultado. A escassez de literatura científica a respeito do tema acupuntura é significante e quando se refere a auriculoterapia, uma técnica muito específica dentro do ramo da acupuntura, as referências bibliográficas se tornam ainda mais raras. Neumeister et al. (1999) conduziram um estudo prospectivo com grupo controle placebo para analisar o efeito da acupuntura de acordo com as regras da medicina tradicional chinesa na qualidade de vida e função pulmonar. Foram avaliados 10 pacientes com DPOC que realizaram 7 sessões de acupuntura em 2 semanas. Os pacientes do grupo experimental que receberam a acupuntura aumentaram significativamente o VEF 1 e a relação VR/CPT. Ainda segundo os autores, houve um aumento de grande magnitude na qualidade de vida. O presente estudo também encontrou resultado similar ao de Neumeister et al. (1999) no que diz respeito a qualidade de vida. Em outro estudo Lau e Jones (2008) avaliaram o efeito imediato de uma única sessão de eletroacupuntura sobre função pulmonar e dispnéia de 46 pacientes com DPOC. A função pulmonar foi mensurada através de VEF1 e CVF, enquanto a dispnéia foi avaliada através de uma escala analógica visual. Os resultados demonstraram que o grupo experimental teve um aumento no VEF1 de 0,12 litros e uma diminuição da dispnéia em relação ao grupo controle. O efeito sobre a CVF foi mais modesto, ocorreu um aumento médio 0,05 litros. Quando comparado aos resultados obtidos por Neumeister et al. (1999) e Lau e Jones (2008), este estudo difere quanto ao parâmetro VEF1, o qual apresentou queda assim como o índice de tiffeneau. É preciso, entretanto, ressaltar que nos estudo realizados por Neumeister et al. (1999) e por Lau e Jones (2008), os protocolos utilizaram acupuntura sistêmica ao passo que o presente estudo analisou o efeito de um microsistema como a auriculoterapia. Por outro lado este estudo concorda com Lau e Jones (2008) quanto ao parâmetro da capacidade vital. Os valores de capacidade vital lenta e forçada aumentaram após a aplicação da auriculoterapia. Vale ressaltar que as capacidades vital lenta e forçada resultam da soma da capacidade inspiratória (CI) e do volume de reserva expiratório (VRE) e, portanto ambos podem influenciar em seus resultados. Sendo assim, é possível que o aumento das capacidades vital lenta (CV) e forçada (CVF) se deva principalmente ao aumento do volume de reserva expiratório (VRE) (de 118,10% para 157,50%), uma vez que a capacidade inspiratória praticamente não se alterou (de 76,70% para 78,70%). Wu et al. (2004) compararam os resultados da acupressura em pacientes com DPOC e seus resultados demonstraram que os scores de dispnéia, função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos e os scores de uma escala de ansiedade melhoraram significativamente quando comparados ao grupo que recebeu acupressura placebo fora da localização dos acupontos verdadeiros. Segundo Suzuki et al. (2005) a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) implica em diminuição da função respiratória e limita as atividades diárias. Suzuki et al. (2005) aplicaram acupuntura em um paciente portador de DPOC de 66 anos, cujos sintomas eram a falta de ar em pequenas atividades do dia-a-dia. Depois de dez sessões de acupuntura ao longo de dois meses, sua distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos, escala de Borg e função respiratória foram melhores. Em um novo estudo Suzuki et al. (2008) avaliou o efeito do tratamento com acupuntura tradicional e o tratamento conservador na dispnéia de pacientes com DPOC em exercício. O grupo controle (n=15) recebeu tratamento conservador apenas com medicação. O grupo experimental (n=15) realizou acupuntura uma vez por semana durante 10 semanas, além do tratamento conservador, com medicamentos. A principal 5

6 medida foi a escala de dispnéia modificada de Borg realizada após o teste de caminhada 6 minutos. Este estudo mostrou que o grupo experimental obteve melhora significativa na escala de Borg após 10 semanas. Segundo Wu et al. (2004), os pacientes com DPOC sofrem de dispnéia em seu cotidiano, e esta pode ser aumentada pela ansiedade. Técnicas como a acupressura podem promover o relaxamento e aliviar a dispnéia (Wu et al., 2004). Contudo, o presente estudo falhou em demonstrar melhora na dispnéia avaliada através da escala modificada de Borg durante o teste de caminhada de 6 minutos. O voluntário apresentou uma dispnéia de repouso moderada após as semanas de tratamento se mostrando mais intensa do que inicialmente, a qual foi avaliada como leve. Entretanto, após o tratamento de auriculoterapia o paciente evoluiu de um grau moderado de dispnéia no repouso e permaneceu assim após o teste de caminhada o que difere do comportamento antes da auriculoterapia no qual o grau de dispnéia de repouso foi de leve para moderado após o exercício. Conclusão Os resultados desta pesquisa, nas condições experimentais utilizadas, sugerem que após semanas de aplicação de auriculoterapia em um portador de DPOC moderado, ocorre uma melhora da qualidade de vida nos domínios do estado geral de saúde, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental. Além disso, a força muscular inspiratória aumentou e a função pulmonar mostrou indícios de melhora através dos parâmetros da Capacidade Vital, Volume de Reserva Expiratória, Capacidade Vital Forçada e Pico de Fluxo Expiratório. O presente estudo não mostrou evidências de benefícios no que diz respeito a tolerância ao exercício, expansibilidade tóraco-abdominal e oximetria. Referências BLACK, L. F.; HYATT, R. E.. Maximal respira tory pressures: normal values and relationship to age and Sex. American Review of Respiratory Disease, v. 99, p , in patients with chronic obstructive pulmonary disease: a randomised, placebo-controlled trial. Aust J Physiother, v. 54, n., p , NEUMEISTER et al. Effect of acupuncture on quality of life, mouth occlusion pressures and lung function in COPD. Med Klin, v. 94, n.1, p , OLESON, T Auriculotherapy stimulation for neuro-rehabilitation. Neuro Rehabilitation, v.17, n. 1, p.49-62, PEREIRA, C.A.C. Diretrizes do Teste de Função Pulmonar. Jornal de Pneumologia. v.28, n., RODRIGUES, S.L; VIEGAS, C.C.A; LIMA, T. Efetividade da reabilitação pulmonar como tratamento coadjuvante da doença pulmonar obstrutiva crônica J. Pneumol. v. 28, n.2, p , SBPT-Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em J. Bras. Pneumol. v.0, n.5, p.1-41, SHENG-XING, M. Neurobiology of Acupuncture: Toward CAM. ecam, v.1, n.1, p , SOUZA, R. B. Pressões Respiratórias Estáticas Máximas. Jornal de Pneumologia. V. 28, n., SOUZA, M. P. Tratado de Auriculoterapia, 1ed. Brasilia: Fisioterapia Integrada de Brasília, SUZUKI, M. et al. A case of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) successfully treated by acupuncture. enihon Kokyuki Gakkai Zasshi. v. 4, n. 5, p , SUZUKI, M. et al The Effect of Acupuncture in the Treatment of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. J Altern Complement. Med. v.14, n.9, p , WU, H. et al. Effectiveness of acupressure in improving dyspnoea in chronic obstructive pulmonary disease. Journal of Advanced Nursing v. 45, n.,p , COSTA D. Fisioterapia respiratória básica. 1. ed. São Paulo: Atheneu; p ,1999. LAU KS, JONES AY. A single session of Acu- TENS increases FEV1 and reduces dyspnoea 6

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Resumo FERNANDA BOBIG. 1 ; MARCOS, G.R.J 2. A doença pulmonar obstrutiva crônica,

Leia mais

A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO

A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: ESTUDO DE CASO NASCIMENTO, A. K. do 1 ; RODRIGUES-JR, G. M. 2 RESUMO O objetivo foi avaliar o efeito

Leia mais

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Sistema Respiratório e Exercício Programação Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Volumes e Capacidades Pulmonares ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Asma BIE DPOC Aula Prática (Peak Flow) Profa.

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CORRELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 CORRELATION BETWEEN QUALITY OF LIFE AND RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH IN PATIENTS

Leia mais

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA FUNÇÃO PULMONAR ESPIROMETRIA e PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE) - Definir espirometria e Peak Flow ; - Identificar suas aplicações; -

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Capacidade Funcional; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Fisioterapia; Reabilitação Pulmonar (RP).

PALAVRAS-CHAVE: Capacidade Funcional; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Fisioterapia; Reabilitação Pulmonar (RP). V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO PULMONAR COMO FORMA DE TRATAMENTO PARA

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO

ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO ESTUDO COMPARATIVO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES ASMÁTICOS APÓS CONDICIONAMENTO FÍSICO Adriana Machado Carreteiro 1 ; Aline Gonçalves Mendes 2 ; Lucas Mascotti de Carvalho 2

Leia mais

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( )

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( ) Interpretação da Prova de função Pulmonar (PFP) Espirometria DEFINIÇÃO Spiro = respirar Metrum = medida - Medida da entrada e saída de ar dos pulmões. -registro gráfico da espirometria i espirografia -

Leia mais

RECH, A. 1 ; ANDOLFATO, K. R. 2 RESUMO

RECH, A. 1 ; ANDOLFATO, K. R. 2 RESUMO EFEITOS DA ELETROESTIMULAÇÃO DA MUSCULATURA DE QUADRÍCEPS SOBRE A DISPNEIA E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA RESUMO RECH, A. 1 ; ANDOLFATO, K. R. 2 O objetivo

Leia mais

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Luis Gaspar RN, MSc; Paula Martins RN; Margarida Borges RN Unidade de Exploração Funcional e

Leia mais

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR Michelli de Souza Cardoso 1 ; Lucas Mascotti¹; Adriana Machado Carretero¹;

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE DPOC. Reabilitação pulmonar. Força muscular respiratória.

PALAVRAS-CHAVE DPOC. Reabilitação pulmonar. Força muscular respiratória. Efeitos de um programa de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) EFFECTS OF PULMONARY REHABILITATION PROGRAM IN PATIENTES WITH CHRONIC OBSTRUCTIVE PULMONARY DISEASE

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS Objetivos da aula Rever aspectos da prova de função pulmonar (PFP) Identificar principais parâmetros da PFP usados em Pneumologia Ocupacional Fornecer subsídios para a discussão

Leia mais

Efeito de um programa de exercícios direcionados à mobilidade torácica na DPOC [I]

Efeito de um programa de exercícios direcionados à mobilidade torácica na DPOC [I] ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 25, n. 2, p. 343-349, abr./jun. 2012 Licenciado sob uma Licença Creative Commons doi: 10.1590/S0103-51502012000200012 [T] Efeito de um programa de exercícios

Leia mais

Wélita Cesar de Carvalho Jesus 1. Giulliano Gardenghi 2

Wélita Cesar de Carvalho Jesus 1. Giulliano Gardenghi 2 1 Eficácia da ventilação não invasiva com dois níveis de pressão no tratamento de pacientes com Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas Revisão de Literatura Wélita Cesar de Carvalho Jesus 1 Giulliano

Leia mais

IMPACTO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA FUNÇÃO PULMONAR E MECÂNICA RESPIRATÓRIA: ESTUDO DE CASO. Cleto, LCR, Silva, BTP, Fagundes, AA

IMPACTO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA FUNÇÃO PULMONAR E MECÂNICA RESPIRATÓRIA: ESTUDO DE CASO. Cleto, LCR, Silva, BTP, Fagundes, AA IMPACTO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA FUNÇÃO PULMONAR E MECÂNICA RESPIRATÓRIA: ESTUDO DE CASO Cleto, LCR, Silva, BTP, Fagundes, AA Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciência da Saúde, Av. Shishima

Leia mais

FRAQUEZA MUSCULAR RESPIRATÓRIA INTERFERE OU NÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS ADULTOS JOVENS SEDENTÁRIOS

FRAQUEZA MUSCULAR RESPIRATÓRIA INTERFERE OU NÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS ADULTOS JOVENS SEDENTÁRIOS FRAQUEZA MUSCULAR RESPIRATÓRIA INTERFERE OU NÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS ADULTOS JOVENS SEDENTÁRIOS Athyllas Aparecido Ferreira da Silva, Beatriz Nayanne Machado da Silva Ferreira, Valeska

Leia mais

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS

COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS CAROLINE BOTTLENDER MACHADO 1 ; ÉBONI MARÍLIA REUTER 1 ; ROSÂNGELA HINTERHOLZ 1 ; ISABELLA MARTINS DE ALBUQUERQUE 1 ; DULCIANE

Leia mais

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer EFEITO DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (KABAT) SOBRE PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E EMOCIONAIS EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

Leia mais

Como ler Espirometrias

Como ler Espirometrias Como ler Espirometrias J. Chaves Caminha Professor Auxiliar de Pneumologia do ICBAS Consultor de Medicina Intensiva do SCI do CHP Responsável pelo Laboratório de Fisiopatologia do CHP e do RIME Estudos

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 4 de Maio Sexta-feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação persistente

Leia mais

AVALIAÇÃO DE VARIAVÉIS RESPIRATÓRIAS E DA VARIABILIDADE DA FREQUENCIA CARDÍACA NO PÓS - OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA DE BRONQUIECTASIA.

AVALIAÇÃO DE VARIAVÉIS RESPIRATÓRIAS E DA VARIABILIDADE DA FREQUENCIA CARDÍACA NO PÓS - OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA DE BRONQUIECTASIA. AVALIAÇÃO DE VARIAVÉIS RESPIRATÓRIAS E DA VARIABILIDADE DA FREQUENCIA CARDÍACA NO PÓS - OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA DE BRONQUIECTASIA. Denilda de Oliveira 1, Hildamar Alves Carvalho 1, Maria Aparecida

Leia mais

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Dispnéia : principal sintoma Reabilitação pulmonar Definição Reabilitação pulmonar é uma

Leia mais

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council.

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. *Cleivannylson da Silva de Aráujo 1 (IC), Camila Matos Lisboa 1 (IC),

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 03/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 03/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 03/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 31 PROFISSIONAL ASSISTENCIAL III (Unidade de Fisiologia Pulmonar) 01. A 11. B 21.

Leia mais

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L)

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L) Definição O termo espirometria vem do latim espirare = respirar + metrum = medida É a medida do ar que entra e sai do pulmão Exame peculiar em medicina, pois exige: compreensão e colaboração do paciente

Leia mais

Controles e Sinais Vitais

Controles e Sinais Vitais Controles e 1 Controles e Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. 2 1 Controles Peso em quilos - Kg Altura - em metros - m Circunferência abdominal em centímetros - cm

Leia mais

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista FICHA TÉCNICA Título de Longa Duração e Manutenção de Santa Maria Maior Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete

Leia mais

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Angélica Ferreira do Amaral Anna Gessyka Bernardo Monteiro Iraneide Araújo Silva Irismar Barros Maria Lúcia Lopes de Lima Tiago dos Santos Nascimento 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

COMPARAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS E EUTRÓFICOS

COMPARAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS E EUTRÓFICOS COMPARAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS E EUTRÓFICOS Rylmara Karla Rolins Feitosa, Valeska Christina Sobreira de Lyra, Thaisy Thuany Patricio Cordeiro, Ana Carolina Nunes Bovi Andrade, Natália

Leia mais

& EFEITOS DE UM TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL DE UM PACIENTE ASMÁTICO

& EFEITOS DE UM TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL DE UM PACIENTE ASMÁTICO & EFEITOS DE UM TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL DE UM PACIENTE ASMÁTICO Adriane Schmidt Pasqualoto 1 Gabriela Paranhos Floriano 2 Elenita Costa Beber Bonamigo 3 Darlene Costa

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PULMONAR DE MULHERES IDOSAS

EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PULMONAR DE MULHERES IDOSAS EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PULMONAR DE MULHERES IDOSAS Mariana Barcelos Fabrício dos Santos 1, Siméia Gaspar Palácio 2 1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia, UNICESUMAR,

Leia mais

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Função Pulmonar Celso R F Carvalho FM - USP OBJETIVOS Função Pulmonar Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Testes clínicos que visam fornecer dados referentes

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR.

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RICARDO LUIZ PACE JR. Esta aula foi retirada do Cap. 12 do livro: Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e Desempenho 5ª edição William D. McArdle Frank I. Katch Victor L. Katch

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA CAPACIDADE PULMONAR DE IDOSOS Letícia Nandi Mendonça 1 Darlan Laurício Matte 2

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA CAPACIDADE PULMONAR DE IDOSOS Letícia Nandi Mendonça 1 Darlan Laurício Matte 2 INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA CAPACIDADE PULMONAR DE IDOSOS Letícia Nandi Mendonça 1 Darlan Laurício Matte 2 RESUMO Com o processo de envelhecimento natural do organismo humano, várias alterações ocorrem

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 QUALITY OF LIFE AND FUNCTIONAL CAPACITY IN PATIENTS WITH CHRONIC OBSTRUCTIVE PULMONARY DISEASE Ariana Camila

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA E FISIOLOGIA DOS SISTEMAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA E FISIOLOGIA DOS SISTEMAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA E FISIOLOGIA DOS SISTEMAS DEPARTAMENTO CIÊNCIAS BÁSICAS/ FCBS PROF.: WAGNER DE FÁTIMA PEREIRA/ CRISTIANE ROCHA F.

Leia mais

FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera.

FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera. FUNÇÃO assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera. Pulmões, onde se realizam as trocas gasosas. Vias respiratórias, estabelecem a comunicação entre

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PORTADORES DE LESÃO MEDULAR DE NÍVEL TORÀCICO EM DIFERENTES POSTURAS.

ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PORTADORES DE LESÃO MEDULAR DE NÍVEL TORÀCICO EM DIFERENTES POSTURAS. ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PORTADORES DE LESÃO MEDULAR DE NÍVEL TORÀCICO EM DIFERENTES POSTURAS. Cruz, E. F., Ferrari, G.K., Arantes, M.V.C., Goulart, D.G.B, Fagundes, A.A. Curso de Fisioterapia

Leia mais

VALORES DE REFERÊNCIA PARA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ADULTOS: EQUAÇÕES PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

VALORES DE REFERÊNCIA PARA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ADULTOS: EQUAÇÕES PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA VALORES DE REFERÊNCIA PARA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ADULTOS: EQUAÇÕES PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Valeska Christina Sobreira de Lyra; Sarah Maciel Cavalcanti de Arruda; Andréa Carla Brandão da Costa

Leia mais

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA FIBROSE CÍSTICA Doença com comprometimento sistêmico, e que também acomete o pulmão. Causa acúmulo de secreção pulmonar devido a alteração genética, e resulta em processo

Leia mais

MOBILIDADE TORÁCICA EM INDIVÍDUOS COM PESO CORPORAL ACIMA, NO DESEJÁVEL E ABAIXO DO NORMAL

MOBILIDADE TORÁCICA EM INDIVÍDUOS COM PESO CORPORAL ACIMA, NO DESEJÁVEL E ABAIXO DO NORMAL MOBILIDADE TORÁCICA EM INDIVÍDUOS COM PESO CORPORAL ACIMA, NO DESEJÁVEL E ABAIXO DO NORMAL Emmanuel Alvarenga Panizzi 1, Fernanda Ferreira Cordova, Marcos Paulo Pavan, 1 Clarice Mariele de Andrade Pamplona,

Leia mais

ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1

ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1 ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1 MAI, Carla M. G. 3 ; BIAZUS, Jaqueline de F. 4 ; ANTUNES, Vivian

Leia mais

ANÁLISE DE UMA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE COM TETRALOGIA DE FALLOT: ESTUDO DE CASO.

ANÁLISE DE UMA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE COM TETRALOGIA DE FALLOT: ESTUDO DE CASO. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 ANÁLISE DE UMA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UMA PACIENTE COM TETRALOGIA DE FALLOT: ESTUDO DE CASO. Aline Marina Rodrigues

Leia mais

REVISTA SALUS JOURNAL OF HEALTH SCIENCES

REVISTA SALUS JOURNAL OF HEALTH SCIENCES DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2447-7826.20170006 REVISTA SALUS JOURNAL OF HEALTH SCIENCES VOLUME 3 NÚMERO 1 FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO 2017 ARTIGO ORIGINAL Atividade física regular melhora a função pulmonar

Leia mais

CORRELAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA COM A FORÇA RESPIRATÓRIA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

CORRELAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA COM A FORÇA RESPIRATÓRIA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA CORRELAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA COM A FORÇA RESPIRATÓRIA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Tamara Martins da Cunha; Vitória Dias Ferreira; Patrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira Universidade

Leia mais

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA Maria Raquel Soares Doutora em pneumologia pela UNIFESP São Paulo - SP PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) Arthur Dubois Dubois AB et al. J. Clinic Invest 1956,35: 327-335

Leia mais

Avaliação do destreinamento de pacientes com DPOC após dois anos de um programa de reabilitação pulmonar

Avaliação do destreinamento de pacientes com DPOC após dois anos de um programa de reabilitação pulmonar Avaliação do destreinamento de pacientes com DPOC após dois anos de um programa de reabilitação pulmonar 31 Paola Brandão FERNANDES 1 Jacqueline Rodrigues de Freitas VIANNA 2 Resumo: A doença pulmonar

Leia mais

AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTE DPOC EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO HOSPITALAR.

AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTE DPOC EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO HOSPITALAR. AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTE DPOC EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO HOSPITALAR. INTRODUÇÃO MARCOS AUGUSTO MORELLO NATANIEL MATHEUS NEITZKE CESAR ANTÔNIO LUCHESA. Faculdade Assis Gurgacz

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Oximetria de pulso. Frequência respiratória. Fisioterapia respiratória. Fisioterapia motora. Enfermaria.

RESUMO. Palavras-chave: Oximetria de pulso. Frequência respiratória. Fisioterapia respiratória. Fisioterapia motora. Enfermaria. AVERIGUAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO E DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ANTES, DURANTE E APÓS A REALIZAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E MOTORA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM ENFERMARIA FINDING OF THE OXIMETRY

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Oximetria de Pulso. Frequência Respiratória. Fisioterapia Respiratória. Fisioterapia Motora. Enfermaria INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Oximetria de Pulso. Frequência Respiratória. Fisioterapia Respiratória. Fisioterapia Motora. Enfermaria INTRODUÇÃO AVERIGUAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO E DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ANTES, DURANTE E APÓS A REALIZAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E MOTORA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM ENFERMARIA. FINDING OF THE OXIMETRY

Leia mais

Avaliação da Força Muscular Respiratória em Idosas Saudáveis

Avaliação da Força Muscular Respiratória em Idosas Saudáveis FACULDADE FASERRA Pós Graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva Maria Clara de Souza Pereira Gama Maciel Avaliação da Força Muscular Respiratória em Idosas Saudáveis Manaus Amazonas 2016 Maria Clara

Leia mais

1. Introdução. Palavras- chave: Fatores de Risco. Função cardiorrespiratória. Reabilitação Cardiovascular.

1. Introdução. Palavras- chave: Fatores de Risco. Função cardiorrespiratória. Reabilitação Cardiovascular. IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO COM EXERCÍCIOS COMBINADOS SOBRE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES E FUNÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA: RELATO DE CASO Altair Pinto Fonseca 1

Leia mais

REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PACIENTES COM LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO EXPIRATÓRIO 1

REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PACIENTES COM LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO EXPIRATÓRIO 1 REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PACIENTES COM LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO EXPIRATÓRIO 1 Cassiana Duarte do Amaral Albuquerque 2 Malu Cristina de Araújo Montoro Lima 3 Renata Campos 4 RESUMO: Introdução: A

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE APRENDIZAGEM NA MEDIDA DE PRESSÃO INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMA EM ADULTOS SAUDÁVEIS

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE APRENDIZAGEM NA MEDIDA DE PRESSÃO INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMA EM ADULTOS SAUDÁVEIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE APRENDIZAGEM NA MEDIDA DE PRESSÃO INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMA EM

Leia mais

BRUNA LOPES NOBRE TATIANE CARVALHO ALVES

BRUNA LOPES NOBRE TATIANE CARVALHO ALVES Centro Universitário de Brasília- UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE- FACES CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNA LOPES NOBRE TATIANE CARVALHO ALVES ESPIROMETRIA DE INCENTIVO A VOLUME VERSUS A FLUXO

Leia mais

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa Autores: Cintia Aline Martins; Laís Leite Ferreira, Jéssica Caroline Arruda Silva, Susilaine Alves, Amanda Araújo Dias, Viviane Ferreira. APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC Resumo Adriane Muller Nakato UNISALESIANO, e-mail: adrianemuller@hotmail.com Mauricio Longo Galhardo UNIMED, e-mail: mauricio@unimedlins.coop.br

Leia mais

Fisiologia do Trato Respiratório

Fisiologia do Trato Respiratório Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Ciências Biológicas DECBI Fisiologia II (CBI-198) Fisiologia do Trato Respiratório Profª: Franciny Paiva

Leia mais

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 1 GOLD 2011 os sintomase o risco futuro devemser valorizados? José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 2 O que é o GOLD 2011 É um documento curto, não são Diretrizes, mas sim recomendações. Ele não é

Leia mais

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDAE FÍSICA EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDAE FÍSICA EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDAE FÍSICA EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA *Camila Matos Lisboa 1 (IC), Cleivannylson da Silva Araújo 2 (IC), Letícia Araújo de Morais 3 (PQ), Daniella Alves

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS. Everton Henrique Rocha Ferreira Karla Miguel Green Tathiane Ribeiro Rosa Márcia Maria Faganello Mitsuya

Leia mais

MENSAGEM ESPIROMETRIA ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007

MENSAGEM ESPIROMETRIA ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007 ASPECTOS CONTROVERSOS NA INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ESPIROMETRIA SBPT FUNÇÃO PULMONAR 2007 MENSAGEM... em um check-up médico, principalmente em um paciente tabagista, é extremamente útil a realização de

Leia mais

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento.

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. Controles e Controles e Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. 1 Controles Peso em quilos - Kg Altura - em metros - m Circunferência abdominal em centímetros - cm IMC

Leia mais

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA 1 1. INTRODUÇÃO À ESPIROMETRIA a. Procedimento do teste - Registar idade, ascendência étnica, peso e altura - Doente deve estar confortavelmente sentado -

Leia mais

CONDIÇÃO VENTILATÓRIA DE HIPERTENSOS DO PROGRAMA CAMINHAR COM A UNISUL 1 RESUMO

CONDIÇÃO VENTILATÓRIA DE HIPERTENSOS DO PROGRAMA CAMINHAR COM A UNISUL 1 RESUMO CONDIÇÃO VENTILATÓRIA DE HIPERTENSOS DO PROGRAMA CAMINHAR COM A UNISUL 1 Maurícius V. F. Virtuoso 2 Prof. MSc. Darlan Laurício Matte 3 Prof. Esp. Armando Lemos M. da Silva Filho 4 RESUMO A análise da condição

Leia mais

Subprojeto de Iniciação Científica

Subprojeto de Iniciação Científica Subprojeto de Iniciação Científica Edital: Título do Subprojeto: Candidato a Orientador: Candidato a Bolsista: Edital PIBIC 2014/2015 Efeitos de um programa de intervenção fisioterapêutica na função cardiorrespiratória

Leia mais

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas: 01 Uma mulher de 31 anos de idade, negra, assintomática, fez exame médico de rotina para admissão em emprego. A radiografia de tórax em PA foi a seguinte: a) cite a principal hipótese diagnóstica. (7,0

Leia mais

Outras funções: Manutenção do ph plasmático. Produção e metabolização de substâncias vasoativas. Fonação/Olfação. Defesa contra agentes agressores

Outras funções: Manutenção do ph plasmático. Produção e metabolização de substâncias vasoativas. Fonação/Olfação. Defesa contra agentes agressores Fisiologia Respiratória Organização do sistema respiratório O SISTEMA RESPIRATÓRIO FUNÇÃO BÁSICA: TROCAS GASOSAS Suprir o organismo com O 2 e dele remover CO 2 Outras funções: Manutenção do ph plasmático

Leia mais

Vantagens do uso de ventilação não invasiva em pacientes com insuficiência respiratória crônica: série de casos

Vantagens do uso de ventilação não invasiva em pacientes com insuficiência respiratória crônica: série de casos Revista Perquirere. Patos de Minas, 14(1):15-25, jan./abr. 2017 Centro Universitário de Patos de Minas Vantagens do uso de ventilação não invasiva em pacientes com insuficiência respiratória crônica: série

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Comparação entre diferentes formas do teste de caminhada de seis minutos em indivíduos saudáveis

Leia mais

ELETROESTIMULAÇÃO E PACIENTES COM DOENCA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: um relato de casos

ELETROESTIMULAÇÃO E PACIENTES COM DOENCA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: um relato de casos ELETROESTIMULAÇÃO E PACIENTES COM DOENCA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: um relato de casos Carla Sousa BORGES 1 Lilian Cristina Gomes do NASCIMENTO 2 Maria Georgina Marques TONELLO 3 Juliana Ribeiro Gouveia

Leia mais

Revista Intellectus Ano IX N 25

Revista Intellectus Ano IX N 25 WATER BIKE COMO RECURSO PARA REABILITAÇÃO PULMONAR E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC): RELATO DE DOIS CASOS Water as a resource for bike pulmonary

Leia mais

EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM ADULTOS JOVENS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM ADULTOS JOVENS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM ADULTOS JOVENS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Valeska Christina Sobreira de Lyra; Rylmara Karla Rolins Feitosa; Athyllas Aparecido Ferreira

Leia mais

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar?

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar? 1ª. parte EFB0303 - Medidas e Avaliação da Atividade Motora Avaliação inicial (screening do estado de saúde) Maria Urbana Rondon urbana@usp.br 1º. Semestre/ 2017 Objetivos da aula: Por onde começar? Avaliação

Leia mais

Resposta a broncodilatador na espirometria: que parâmetros e valores são clinicamente relevantes em doenças obstrutivas? *

Resposta a broncodilatador na espirometria: que parâmetros e valores são clinicamente relevantes em doenças obstrutivas? * ARTIGO ORIGINAL Resposta a broncodilatador na espirometria: que parâmetros e valores são clinicamente relevantes em doenças obstrutivas? Resposta a broncodilatador na espirometria: que parâmetros e valores

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA TERESA PALMEIRO, JOANA BELO, IOLANDA CAIRES, RUI SOUSA, DIOGO MONTEIRO, AMÁLIA BOTELHO, PEDRO MARTINS, NUNO NEUPARTH CLASSIFICAÇÃO GOLD

Leia mais

DPOC e exercício DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Fernanda C. Lanza. Universidade Nove de Julho

DPOC e exercício DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Fernanda C. Lanza. Universidade Nove de Julho DPOC e exercício DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Fernanda C. Lanza Universidade Nove de Julho DPOC Tem prevenção e tratamento Limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível Limitação do fluxo

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Força Muscular Respiratória. Threshold IMT. PI Máx. Pneumopatias Crônicas. ABSTRACT

RESUMO. Palavras-chave: Força Muscular Respiratória. Threshold IMT. PI Máx. Pneumopatias Crônicas. ABSTRACT ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR ANALYSIS OF RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH IN CHRONIC LUNG DISEASE PATIENTS PARTICIPATING

Leia mais

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Novos paradigmas na interpretação da intolerância aos esforços J. ALBERTO NEDER Prof. Adjunto Livre Docente Disciplina de Pneumologia do Departamento de Medicina DPOC

Leia mais

& RELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E O TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 1

& RELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E O TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 & RELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E O TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 Ibrahim Bonesso de Sena 2 Ariel Luís Uez 2 Luciana Meggiolaro Pretto 3 Eliane Roseli Winkelmann 4 RESUMO

Leia mais

Avaliação do Desempenho Físico e Funcional Respiratório em Portadores de Obesidade.

Avaliação do Desempenho Físico e Funcional Respiratório em Portadores de Obesidade. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação Avaliação do Desempenho Físico e Funcional Respiratório em Portadores de Obesidade. KADMA KARÊNINA DAMASCENO SOARES

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

Reabilitação Pulmonar Domiciliar

Reabilitação Pulmonar Domiciliar Reabilitação Pulmonar Domiciliar Paulo José Zimermann Teixeira Prof. Associado I Departamento de Clínica Médica Disciplina de Pneumologia Universidade Federal Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Leia mais

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007)

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) Smeele IJM, Van Weel C, Van Schayck CP, Van der Molen T, Thoonen B, Schermer T, Sachs APE, Muris JWM, Chavannes

Leia mais

Protocolo de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Protocolo de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica Artigo de Revisão Protocolo de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica Protocol of pulmonary rehabilitation in patients with chronic pulmonary disease obstructive Gleice

Leia mais

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura André Ricardo Bezerra Bonzi (1); Renata Soares Ferreira (2) Edécio Bona Neto (3); Daniel Sarmento Bezerra (4); Tânia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA.

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA. Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 112 AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA. Camila de

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 Norte 16 de Novembro 6ª feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação

Leia mais

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP RESPIRAÇÃO História Clinica Identificação do paciente Anamnese

Leia mais

ISSN Acadêmico de Graduação do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá (UNIC) MT. 2

ISSN Acadêmico de Graduação do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá (UNIC) MT. 2 41 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA EM CUIABÁ/MT) Danielle de Lara Pinto 1 Judson Carlos Soares 1 Carolina Campos Reveles 2 Walkiria Shimoya-Bittencourt 3

Leia mais

A utilização do cicloergômetro de membro

A utilização do cicloergômetro de membro A utilização do cicloergômetro de membro superior em DPOC: estudo de caso La utilización del cicloergómetro de miembro superior en DPOC: un estudio de caso The use of upper limb ergometer in COPD: a case

Leia mais

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Quais as mudanças na revisão do GOLD 2017 Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Conflitos de Interesse Objetivos do Projeto GOLD Alertar autoridades de saúde, profissionais de saúde, governantes e o publico

Leia mais

Endereço p/ correspondência: R: Santos Dumont, nº 18/201, Tubarão SC, Cep: , Tel: (48)

Endereço p/ correspondência: R: Santos Dumont, nº 18/201, Tubarão SC, Cep: , Tel: (48) 1 ARTIGO: REVISTA FISIOTERAPIA E MOVIMENTO 2003 Autora: Priscila Gomes - Acadêmica de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul Orientadora: Dayane Montemezzo Endereço p/ correspondência:

Leia mais

GABRIELLE GARCIA DE BARROS O USO DA VNI ASSOCIADA AO EXERCÍCIO FÍSICO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM DPOC

GABRIELLE GARCIA DE BARROS O USO DA VNI ASSOCIADA AO EXERCÍCIO FÍSICO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM DPOC GABRIELLE GARCIA DE BARROS O USO DA VNI ASSOCIADA AO EXERCÍCIO FÍSICO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM DPOC Campo Grande 2017 GABRIELLE GARCIA DE BARROS O USO DA VNI ASSOCIADA AO EXERCÍCIO FÍSICO NA REABILITAÇÃO

Leia mais

MÉTODO PILATES NO ALONGAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA

MÉTODO PILATES NO ALONGAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA MÉTODO PILATES NO ALONGAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA ELISANGELA VILAR DE ASSIS LUIZ CARLOS DA SILVA JUNIOR MARTA LÍGIA VIEIRA MELO UBIRAÍDYS DE ANDRADE ISIDÓRIO ARACELE GONÇALVES VIEIRA FACULDADE

Leia mais

MODELO DE RELATÓRIO PARCIAL. Programa Artigo 171 Bolsa de Extensão e Pesquisa com Extensão

MODELO DE RELATÓRIO PARCIAL. Programa Artigo 171 Bolsa de Extensão e Pesquisa com Extensão MODELO DE RELATÓRIO PARCIAL Programa Artigo 171 Bolsa de Extensão e Pesquisa com Extensão Modalidade: ( ) Extensão ( x ) Pesquisa com extensão Título do Projeto: Efeitos do programa de Reabilitação Pulmonar

Leia mais