Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais

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1 ISSN Dezembro Nº Porto Alegre Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais Medeanic S. 1, Corrêa I.C.S. 1 & Weschenfelder J. 1 1 Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica CECO/IG/UFRGS (svetlana.medeanic@ufrgs.br). RESUMO Com base no estudo de 11 amostras de do fundo da Laguna dos Patos, palinomorfos variáveis representados por polens e esporos de plantas terrestres e aquáticas vasculares, zigósporos, coenobium e colônias de clorofilas, cistos de dinoflagelados e de acritarcas, e palinomorfos de fungos foram registrados. As assembléias de palinomorfos são de origem alóctone e se diferenciam pela diversidade taxonômica e freqüência de taxa, vinculadas com as características ecológicas da laguna, a vegetação terrestre e aquática nas áreas adjacentes à laguna, influência do oceano e proximidade da bacia de drenagem. Os palinomorfos de algas são mais abundantes na parte sul da laguna (pré-límnica), mas são mais diversos pelos taxa na parte norte (límnica). A maior diversidade de polens e esporos ocorre nas amostras de áreas sob a influência do Rio Camaquã e do Lago Guaíba. A freqüência maior de polens de plantas de dunas e de marismas ocorre na parte leste. Os diversos fitólitos são relativamente freqüentes nas amostras de locais próximos as dunas e marismas. ABSTRACT Based on 11 muddy samples of bottom sediments from the Patos Lagoon, various palynomorphs represented by pollen, and spores of terrestrial and aquatic vascular plants, zygospores, coenobias and colonies of Chlorophyta, cysts of dinoflagellates and acritarchs and fungal palynomorphs were registered. The palynomorph assemblages are allochtonous by origin and are differed by taxonomic diversity and frequency of taxons which are connected with ecological characteristic of the lagoon, terrestrial and aquatic vegetation in adjacent to lagoon areas, ocean influence, and proximity to drainage basin. The algal palynomorphs are more abundant in the southern part of the lagoon (pre-limnic), but are more diverse by taxons in the northern part (limnic). The most pollen-and-spore diversity is encountered in the samples from the points subjected by River Camaquã and Lago Guaíba influence. In the east, there are more pollen of dune and intertidal marsh plants. Diverse phytoliths are relative abundant from the samples in the points of sampling not far from the dune and intertidal marshes. Palavras chave: palinomorfos, sedimentos lagunares, Laguna dos Patos.

2 90 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais INTRODUÇÃO A evolução da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, bem como a história da formação da Laguna dos Patos, pode ser descrita através dos estudos palinológicos dos sedimentos lagunares quaternários. Os polens e esporos de plantas terrestres e aquáticas vasculares, zoósporos de fungos distribuídos nas dunas, marismas, pântanos e banhados das áreas adjacentes da laguna, são os principais palinomorfos presentes nos sedimentos lagunares. Estes palinomorfos são transportados ao ambiente lagunar pelos ventos, rios e correntes aquáticas. Para se obter melhores resultados nas reconstruções paleoambientais é importante estudar os polens e esporos dos sedimentos recentes superficiais e compará-los com a composição taxonômica da vegetação atual, presente na área de estudo (D Antoni & Marcgraf, 1980; Caramello et al., 1991; Hjell, 1997; Paez et al., 1997). A desconformidade entre os dados palinológicos e botânicos se explica pela diferença em: (a) produção polínica pelas diferentes plantas (Dimbleby, 1967); (b) morfologia específica de polens e esporos de diferentes plantas, para serem preservados nos sedimentos (Traverse, 1988); e (c) capacidade de transporte pela água, vento, insetos, entre outros (Traverse, 1988). A composição química e microbiológica dos sedimentos exerce papel importante na preservação dos polens e esporos nas seqüências sedimentares (Tauk, 1990). Os trabalhos sobre polens e esporos, encontrados nos sedimentos superficiais dos fundos lagunares, realizados por Busk (1997) e Woo et al. (1998), mostram que as associações de polens e esporos e suas freqüências, dependem do local da amostragem. Amostras de locais mais afastados da margem lagunar são caracterizadas pela menor quantidade e diversidade de taxa de polens e esporos das plantas terrestres, dependendo da produção de polens e esporos pelas plantas e sua capacidade de transporte. Outros palinomorfos, de extrema importância nos sedimentos lagunares, são os palinomorfos de algas (Canter-Lund & Lund, 1995). Os palinomorfos de clorofilas (Chlorophyta) se desenvolvem em lagunas ou são transportados até elas pelos rios e suas correntes. Os cistos de dinoflagelados (Dinophyta) e acritarcas (Acritarcha), algas principalmente marinhas, são transportados até o interior das lagunas através de canais de conexão entre o sistema lagunar e o oceano e/ou pelas marés. A distribuição de palinomorfos nos sedimentos do fundo das lagunas pode ser influenciada pelas correntes presentes no corpo lagunar. A freqüência e a diversidade taxonômica de palinomorfos dos sedimentos são relacionadas, além dos fatores acima mencionados, com a litologia e a granulometria dos sedimentos. Os sedimentos mais favoráveis para a preservação dos palinomorfos são os argilosos ou sílticos (Traverse, 1988). Os primeiros estudos de assembléias de palinomorfos, nos sedimentos superficiais das marismas e de pântanos atuais na parte estuarina da Laguna dos Patos, foram realizados por Medeanic (2004; 2006). Nesses estudos, as assembléias de palinomorfos de marismas são bem conhecidas, pois além de polens e esporos de plantas terrestres e aquáticas, incluem os palinomorfos de algas como clorofilas, cistos de dinoflagelados, cistos de acritarcas e microforaminíferos. Além dos palinomorfos, encontram-se nos sedimentos lagunares os fitólitos que apresentam corpos microscópicos silicosos originados pela precipitação de silix ao longo da vida nos tecidos das plantas. Esses são abundantes em gramíneas e outras plantas herbáceas das regiões costeiras (Lu & Liu, 2003). O uso de fitólitos no estudo das planícies costeiras do Brasil ainda não foi realizado. Os primeiros dados sobre morfotipos de fitólitos em plantas Spartina ciliata e Panicum racemosum, abundantes nas dunas da planície costeira do Rio Grande do Sul, foram recentemente apresentados por Lima & Medeanic (2007). Neste trabalho são apresentados os primeiros dados sobre palinomorfos e fitólitos dos sedimentos superficiais do fundo da Laguna dos Patos. Os resultados deste trabalho são de alta importância para uma melhor interpretação dos dados palinológicos obtidos nas amostras dos sedimentos quaternários da planície costeira do Rio Grande do Sul. ÁREA DE ESTUDO A Laguna dos Patos está relacionada ao processo evolutivo da planície costeira do estado do Rio Grande do Sul, durante o Quaternário

3 Medeanic et al. 91 (Villwock et al., 1986; Martins et al., 1989). Esta laguna apresenta-se alongada de forma paralela à linha de costa atual, com seu escoamento acompanhando o eixo principal de orientação NE-SO (Toldo Jr., 1991). Em sua parte estuarina, a laguna está conectada com o oceano através de um canal. A Laguna dos Patos pode ser dividida em dois setores com relação às características dos sedimentos de fundo. No setor marginal predominam os sedimentos arenosos enquanto que em sua parte mais interna e profunda, predominam as s orgânicas e as argilas. A laguna recebe água doce da bacia hidrográfica do rio Jacuí, do qual faz parte o Lago Guaíba, e do rio Camaquã. (Martins et al., 1987). Na parte estuarina, a salinidade é de aproximadamente 3, cujo valor, em determinadas épocas do ano, pode ser constatado até a 200 km ao norte da desembocadura lagunar (Toldo Jr. et al., 2000). De acordo com Closs (1966), a Laguna dos Patos, pelas suas características ecológicas, pode ser dividida em três regiões: estuarina (I), prélímnica (II) e límnica (III) (Fig. 1). A região estuarina compreende desde a desembocadura da laguna até a altura da Feitoria. A região prélímnica da laguna se estende desde o limite da região estuarina (Feitoria) até a Ponta Dona Maria, localizada do lado oeste da laguna, e a Ponta Cristóvão Pereira, localizada do lado leste da laguna, e a região límnica compreende a parte restante do setor norte. Figura 1. Mapa de localização da Laguna dos Patos, com a posição dos pontos de amostragem dos sedimentos de fundo utilizados para os estudos de palinomorfos. I- região estuarina; II- região pré-límnica; IIIregião límnica.

4 92 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais A distribuição de algas clorofilas atuais na Laguna dos Patos foi catalogada por Torgan et al. (2001), sendo as clorofilas de Spirogyra e Botryococcus as mais comuns. Nas áreas adjacentes a Laguna dos Patos, encontram-se vastamente distribuídas as dunas costeiras, as marismas e as pradarias submersas (Cordazzo & Seeliger, 1995; Seeliger, 1992; Costa et al., 1996, 1997). A extensão das marismas e a diversidade taxonômica da vegetação dependem da freqüência dos ciclos de marés, do clima, da topografia, da influência de canais, entre outros. Atualmente, as espécies das famílias Cyperaceae, Poaceae, Asteraceae, Chenopodiaceae, Juncaceae e Juncaginaceae predominam na região. Os pântanos, ao redor da Laguna dos Patos, são caracterizados por grande variedade taxonômica de plantas aquáticas das famílias Ponteridaceae, Salviniaceae, Typhaceae, Polygalaceae, Menyanthaceae e Juncaceae. As árvores e arbustos mais comuns são Erytrina crista-galli e algumas espécies de Myrtaceae e Fabaceae. Nas marismas, na parte estuarina da Laguna dos Patos, encontram-se espécies de Cyperaceae, Poaceae, Juncaceae, Asteraceae, Chenopodiaceae, Fabaceae, Malvaceae e Juncaginaceae. Nas margens dos rios, a planta aquática Polygonum hydropiperoides é a espécie predominante. Atualmente o impacto antrópico é manifestado por diminuição das áreas de marismas, empobrecimento na diversidade das plantas nativas e no aumento de plantas invasoras (Costa et al., 1997). As plantas amplamente introduzidas na região são Eucalyptus, Pinus maritima e Salix. MATERIAIS E MÉTODOS São consideradas neste estudo 19 amostras de sedimentos de fundo do interior da Laguna dos Patos (Fig. 1). As amostras foram coletadas durante levantamento de pesquisa oceanográfica, realizado a bordo da Lancha Oceanográfica Larus da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). As amostras foram coletadas nas regiões pré-límnica e límnica. Não foi efetuada amostragem na parte estuarina, pois nesta área os sedimentos de fundo são constantemente revolvidos pela intensa navegação e obras de dragagem. Os sedimentos foram coletados por um amostrador busca-fundo, do tipo Van Veen, em profundidades em torno de 6 metros. As amostras foram ensacadas, identificadas e enviadas posteriormente ao laboratório para análise. A maioria das amostras são compostas por s orgânicas e algumas amostras por s arenosas ou areias (Quadro 1). Quadro 1. Característica litológica das amostras analisadas. Amostra Litologia P1 P2 areia P3 areia grossa P4 P5 areia P6 P7 P8 P9 arenosa P10 P11 areia P12 areia P13 P14 P15 P16 arenosa P17 areia P18 P19 arenosa O tratamento químico das amostras foi feito segundo as técnicas usuais descritas por Faegri & Iversen (1975). As amostras (50 gramas cada) foram atacadas com HCl (10%) e KOH (10%), tendo sido aplicado o método de separação entre substâncias inorgânicas e orgânicas através de líquido denso (solução aquosa de ZnCl 2 com densidade 2,2 g/cm 3 ). A não aplicação do HF possibilitou a preservação dos fitólitos de opala. As lâminas do material estudado encontram-se arquivadas junto à palinoteca do Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica (CECO) do Instituto de Geociências da UFRGS. A definição taxonômica de polens e esporos das plantas vasculares foi feita através de consulta à palinoteca das plantas nativas do estado do Rio Grande do Sul. As algas verdes encontradas também foram determinadas com base na bibliografia existente (Canter-Lund & Lund, 1978; Van Geel & Van Der Hammen, 1978).

5 Medeanic et al. 93 Foram consideradas apenas as amostras com contagem superior a 200 palinomorfos. Todos os palinomorfos, em cada amostra, foram contados juntos ( soma de palinomorfos ), a saber: polens das plantas vasculares (terrestres e aquáticas), esporos de briófitos e pteridófitos, zigósporos de clorofilas, cistos de dinoflagelados e acritarcas e palinomorfos de fungos. Os resultados da distribuição (%) de palinomorfos nas amostras são apresentados no Quadro 2. A ordem das amostras mencionadas no referido quadro está de acordo com a localização dessas na direção SW-NE. Os taxa de palinomorfos mais representativos foram fotografados usando-se microscópio óptico e câmara digital (Pranchas I, II e III). Quadro 2. Composição taxonômica de palinomorfos e sua freqüência (%) nas amostras superficiais do fundo da Laguna dos Patos. Taxa de palinomorfos Amostras P1 P10 P19 P4 P18 P14 P15 P13 P8 P6 P7 Polens (arbóreo), % 11,2 8,3 8,7-23,8 6,3 10,2 7,4 23,0-1,9 Alchornea - 0,5 0, , Apocynaceae - 0,3 0,7-2, Anacardiaceae - 0,5 0, Caprifoliaceae - 0,3 0, Melastomaceae - - 1, Mimosaceae - - 0, , Moraceae-Urticaceae - 0,5 0, Myrtaceae - - 0, , Palmae - - 1,5-5,0 3,5 3, Pinus maritima 11,2 3,1 1,4-11,3 2,8 5,4 6,3 23,0-1,9 Rosaceae - 2, , Rubiaceae - 0, ,0-1, Polens (herbáceo), % 26,1 23,5 40,0 61,7 48,8 60,2 44,6 63,5 45,4 57,7 46,1 Asteraceae 1,2 0,8 2,5 6,0 15,0 3,5 9,3 9,5 5,4 1,9 2,6 Apiaceae - 0, ,8 0,8 1, Brassicaceae - - 1,4-3, Chenopodiaceae 11,2 9,1 10,7 18,0 7,5 11,0 9,4 15,9 16,9 19,2 9,7 Cyperaceae 1,1 3,7 2,9 1,2 7,5 11,0 14,1 6,3-15,4 6,5 Fabaceae - 0,5 11, ,4 0,1-4,6 - Juncaginaceae 0,6 1,6 1,1 0,6 2,5 3,5 2,4 5,3 2,3 1,9 1,3 Poaceae 12,0 4,7 7,1 35,9 16,2 28,4 6,7 26,5 16,2 19,4 26,0 Polygonum - 0,8 0, , Scrophulariaceae - 1,0 0, , Solanaceae - 0,3 1, ,8 0, Verbenaceae - 0,5 0, , Polens e esporos aquáticos, % - 1,0 4, ,8 2, Azolla filiculoides - - 0, , Typhaceae - 1,0 3, ,8 1, Esporos (pteridófitos e 0,6 18,3 19,8 2,4 15,0 8,9 14,1 12,2 1,6 5,8 11,7 briófitos), % Alsophyla - 2,1 2, , Anemia - - 0, , ,3 Anthoceros - 1,6 0, ,8 1,0 5,3-1,0 3,9 Blechnum - 1,0 1, ,1 0, Dicksonia - - 1,1-3,8-0, Dicranoglossum - 1,0 2, , Dicranopteris - 0,3 1, , Dryopteris - 1,6 1, ,1 0, Hyperzia - - 2, , ,3 Lycopodiella , ,0 1,3 Microgramma - 1,0 1, ,7 0, Osmunda 0,6-0,6-2,5-0, ,9 0,7 Phaeoceros - 8,9 4,9 2,4 3,8 3,5 5,2 5,3 1,6 1,9 1,9 Polypodiaceae - 0, ,0-0, ,3 Pterideae - - 0, , Sphagnum - - 0, , Clorofilas, % 60,7 39,7 25,6 35,9 12,5 19,1 26,9 16,9 30,0 34,6 37,7 Botryococcus 60,7 33,4 23,1 34,6 12,5 10,6 22,8 15,9 26,2 34,6 31,2 Mougeotia - 0,3 0, , Pediastrum , ,9 Pseudoschizaea , ,2 Spirogyra - 6,0 1,8 1,1-7,1 2,8 1,0 3,8-1,3 Dinoflagelados e acritarcas, % 1,4 8,6 0, ,6 0, ,9 - Fungos, % - 0,6 0, , ,6

6 94 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais RESULTADOS E DISCUSSÕES Das 19 amostras coletadas, os palinomorfos foram encontrados em 11 amostras de composição lamosa. Nas amostras P2, P3, P5, P9, P11, P12, P16 e P17, de composição lamoarenosa ou arenosa, os palinomorfos não foram encontrados (Quadro 1). As associações dos palinomorfos nas amostras são caracterizadas por: (a) porção significativa de zigósporos de clorofilas; (b) freqüência esporádica de cistos de acritarcas e de dinoflagelados; (c) freqüência relativamente baixa de polens de plantas aquáticas vasculares; (d) diversidade taxonômica e abundância de briófitos e pteridófitos variam, dependendo do local de amostragem; (e) diversidade taxonômica representativa dos polens das plantas terrestres, especialmente de plantas herbáceas; (f) esporos de fungos raros; e (g) morfotipos variáveis de fitólitos. A variedade e freqüência de palinomorfos nas amostras são relacionadas com a posição do ponto de amostragem (distância à margem da laguna, salinidade da laguna, posição da área de drenagem, influência do oceano e das marés). Palinomorfos de clorofilas Todas as amostras analisadas são caracterizadas pela presença constante de palinomorfos de clorofilas (Prancha I, Figs. 1-9; Fig. 2, A). Esses palinomorfos são representados pelos zigósporos (Mougeotia, Pseudoschizaea, Spirogyra), colônias (Botryococcus) e coenobium (Pediastrum). Botryococcus prevalece entre as clorofilas em todas as amostras. Na parte proximal do estuário (amostras P1 e P10) as colônias de Botryococcus são mais abundantes em relação aos outros palinomorfos. Zigósporos de Spirogyra são menos freqüentes e ocorrem esporadicamente. A maior diversidade de palinomorfos de clorofilas foi registrada nas amostras P15 e P7 onde, além de Botryococcus e Spirogyra, se encontram Mougeotia, Pediastrum e Pseudoschizaea. Essas algas de água doce se desenvolvem nesse setor lagunar, provavelmente nos períodos de aumento de precipitações pluviométricas. Os palinomorfos de clorofilas, nas amostras da região pré-límnica, são menos diversos do que na região límnica (Quadro 2). Cistos de dinoflagelados e de acritarcas Os cistos de dinoflagelados indicam ambientes de salinidade elevada e conexão com o oceano e/ou influenciados pelas marés. As maiores freqüências de cistos de acritarcas Micrhystridium, Cymatiosphaera e dinoflagelados (Prancha I, Fig. 10), foram registradas nas amostras P10 e P14, situadas no lado leste da Laguna dos Patos e mais próximas da influência do oceano (Fig. 2, B). Nas amostras P7 e P8, nos pontos mais afastados da influência oceânica, os cistos de acritarcas e de dinoflagelados não foram encontrados. Polens e esporos das plantas aquáticas Os polens e esporos de plantas aquáticas são raros e são encontrados esporadicamente (Fig. 2, C). Eles são representados pelos Azolla filiculoides e Typhaceae e pertencem às plantas distribuídas nas margens da laguna, nas marismas e pântanos. As amostras P19 e P15 são as que apresentam maior porcentagem (Quadro 2). As raras ocorrências de esporos de A. filiculoides (Prancha II, Fig. 1) nas amostras, contrastando com a ampla distribuição destas plantas nas zonas periféricas da laguna e nas marismas, evidencia a capacidade de transporte limitada dos esporos. Quantidades anômalas altas de esporos de A. filiculoides nos sedimentos são mais prováveis in situ (Medeanic et al., 2006). Os polens de Typhaceae (Typha cf. domingensis) são mais freqüentes nas amostras P10, P19, P14 e P15, cujas coletas foram feitas nos pontos relativamente próximos aos locais de distribuição desta planta, nas zonas periféricas da Laguna dos Patos. Na amostra P10 foram registrados os polens de Polygonum hydropiperoides de planta que cresce em ambientes de água doce (Prancha II, Fig.11).

7 Medeanic et al. 95 Prancha I. Palinomorfos de clorofilas, dinoflagelados e de fungos: 1-3 Botryococcus; 4-6 Spirogyra; 7 Pediastrum; 8 Mougeotia; 9 Pseudoschizaea; 10 cisto de dinoflagelado; 11 zoósporo de fungo; 12 Tetraploa. Aumento de 400X. Esporos de briófitos e pteridófitos O Quadro 2 apresenta a lista completa de taxa de briófitos e pteridófitos. As fotografias de alguns pteridófitos e briófitos são apresentadas na Prancha II, Figs Os esporos de briófitos e pteridófitos, distribuídos nos pântanos, marismas e depressões entre dunas, ocorrem com maior freqüência nas amostras P10, P19, P15 e P13 (Fig. 2, D). Essas amostras foram coletadas em locais situados próximo da margem da laguna, no setor leste e oeste. Menos significativas são as ocorrências de esporos nas amostras P1 e P4, em locais mais afastados da margem da laguna, e podem, provavelmente, indicar a baixa capacidade de transporte dos esporos pelo vento. Nas amostras da parte leste, onde a margem lagunar está no limiar de dunas e marismas, predominam os esporos de briófitas (Anthoceros e Phaeoceros), os quais são comuns nos sedimentos superficiais das marismas da planície costeira do Rio Grande

8 96 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais do Sul (Medeanic, 2006). Na parte oeste, nas amostras P19 e P7, nos pontos sujeitos a influência do rio Camaquã e do Lago Guaíba, aumenta a freqüência e a variedade de esporos de pteridófitos: Alsophyla, Blechnum, Diksonia, Microgramma, Dicranoglossum, Pteridae, Dryopteris e Osmunda. Esses, alóctones de origem, foram transportados à laguna pelas correntes aquáticas das regiões adjacentes campestres, de pântanos e florestas. Figura 2. Freqüência (%) de palinomorfos de clorofilas (A), cistos de dinoflagelados e acritarcas (B), polens e esporos de plantas aquáticas (C), e esporos de pteridófitos e briófitos (D). Eixo horizontal - números das amostras; eixo vertical- porcentagem.

9 Medeanic et al. 97 Prancha II. Esporos e polens: 1 Azolla filiculoides; 2 Phaeoceros; 3 Hyperzia; 4 Lycopodiella; 5 Osmunda; 6,7 Poaceae; 8 Polygonaceae; 9,10 Asteraceae; 11 Polygonum hydropiperoides. Aumento de 400X. Polens Os polens de plantas terrestres são transportados ao ambiente lagunar, onde se depositam, pelos ventos e correntes aquáticas. Os polens de plantas arbóreas são relativamente raros. Polens arbóreos são registrados abundantemente nas amostras P18 e P8 (Fig. 3, A). Nessas amostras predominam polens de Pinus maritima (planta anemófila), os quais são produzidos em grandes quantidades pelas plantas e possuem alta capacidade de transporte pelos ventos (Traverse, 1988). Na planície costeira do Rio Grande do Sul, essa planta introduzida é bem freqüente e é utilizada na fixação de dunas, uso doméstico e ornamentação. Os polens de anemófila Palmae ocorrem também com freqüência maior do que outros polens (Quadro 2). A variedade taxonômica mais significativa de polens arbóreos ocorre na amostra P19, de um ponto de amostragem que fica perto da desembocadura do rio Camaquã. A corrente do rio Camaquã transporta polens e esporos, dispersos na coluna

10 98 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais d'água, provenientes de plantas terrestres de áreas florestais bem afastadas da laguna. A sua distribuição pelos ventos, provavelmente é mais limitada do que os polens de P. maritima e Palmae. Figura 3. Freqüência (%) de polens arbóreos (A), polens herbáceos (B) e fitólitos (C). Eixo horizontal - números das amostras; eixo vertical- porcentagem. Polens herbáceos são bastante representativos e abundantes nas amostras (Quadro 2, Fig. 3, B), em comparação com outros palinomorfos, e indica uma ampla distribuição de plantas herbáceas nas dunas, marismas e pântanos das áreas marginais adjacentes da Laguna dos Patos. Os polens de Asteraceae, Chenopodiaceae, Cyperaceae, Juncaginaceae e Poaceae são mais freqüentes em todas as amostras analisadas (Prancha II, Figs. 2-10, Prancha III, Figs. 1-3). As espécies das famílias supramencionadas são freqüentes nas marismas, dunas e depressões inter-dunas das áreas adjacentes à laguna. As maiores taxas de polens herbáceos foram observadas nas amostras P4, P18, P14, P13 e P6, coletadas nos pontos que ficam perto da margem leste da laguna. Nas amostras P1 e P10, as quantidades de polens herbáceos são menores, predominando os polens de Chenopodiaceae e Poaceae. Na amostra P19, no ponto de amostragem que fica perto da desembocadura do rio Camaquã, a variedade

11 Medeanic et al. 99 taxonômica de polens de plantas campestres e de pântanos (Fabaceae, Brassicaceae, Scrophulariaceae, Solanaceae e Verbenaceae) aumenta significativamente. As freqüências de plantas de dunas e marismas diminuem. Prancha III. Polens e fitólitos: 1,2 Cyperaceae; 3 Chenopodiaceae; 4-14 fitólitos. Aumento de 400X. Palinomorfos de fungos Os palinomorfos de fungos, representados pelos zoósporos, são extremamente raros (Quadro 2). As maiores freqüências de zoósporos foram registradas na amostra P7, em local influenciado pelas águas do Lago Guaíba. Mais freqüentes são Tetraploa (Prancha I, Fig. 12) e outro palinomorfo de fungo não identificado (Prancha I, Fig. 11). Zoósporos de Tetraploa foram registrados nos sedimentos superficiais das marismas atuais na parte estuarina da Laguna dos Patos, onde se associam predominantemente com polens de plantas herbáceas halófitas e xerófitas, cistos de acritarcas e dinoflagelados, e microforaminíferos (Medeanic, 2006). Outro palinomorfo de fungos foi encontrado nas plantas atuais de Panicum racemosum na praia do Cassino, Rio Grande do Sul (inédito). A freqüência rara dos palinomorfos de fungos nas amostras indica a sua capacidade bem restrita de

12 100 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais transporte pelos ventos. As maiores freqüências de palinomorfos de fungos, transportados, provavelmente, pela água, foram registrados na amostra P7. Fitólitos Nas lâminas palinológicas foram encontrados diversos fitólitos - corpos microscópicos de sílica presentes nos tecidos de plantas, os quais se liberam destas após a decomposição e se depositam nos sedimentos. São estruturas abundantes em gramíneas de regiões costeiras (Lu & Liu, 2003). Na maioria das amostras foram encontrados fitólitos de morfologias bastante variáveis (Prancha III, Figs. 4-14), mas esses não foram identificados pela falta de bibliografia especializada sobre os fitólitos no Brasil. As ocorrências mais significativas de fitólitos foram registradas nas amostras P10, P13, P14 e P18, de pontos mais próximos à margem leste da laguna (Fig. 3, C). Nestas mesmas amostras, os polens de gramíneas, vastamente distribuídos nas dunas e marismas adjacentes, são bastante representativos (Quadro 2). Nos pontos de amostragem mais afastados da margem da laguna, os fitólitos são raros, o que pode evidenciar sua capacidade restrita ao transporte. CONCLUSÕES Os dados apresentados mostram a importância dos estudos dos palinomorfos nos sedimentos superficiais do fundo da Laguna dos Patos. Em sedimentos de fundo lagunar, litologicamente semelhantes, foram estabelecidas diversas assembléias de palinomorfos, cuja composição taxonômica e freqüência de taxa são influenciadas pela posição do ponto de amostragem, proximidade ou afastamento da margem da laguna, influência do oceano adjacente, das marés, e dos rios e das mesmas características tafonômicas de palinomorfos. Todos esses fatores são importantes e devem ser levados em consideração nos estudos relacionados com a reconstrução do paleoambiente costeiro do Quaternário. A abundância de palinomorfos de algas (clorofilas, dinoflagelados e acritarcas) e plantas aquáticas vasculares, nos diferentes locais da região pré-límnica e límnica da Laguna dos Patos depende das características ecológicas atuantes, influência do oceano e influxos de água doce. No setor leste da laguna, o qual sofre maior influência das condições oceânicas e das marés, observa-se um aumento na freqüência de palinomorfos marinhos, o que pelo contrário, na parte oeste da laguna, influenciada predominante por rios, observa-se os palinomorfos marinhos diminuindo significativamente. Na parte leste da laguna, as assembléias de polens são relacionadas à vegetação atual, distribuídas nos pântanos, marismas, dunas, floresta nativa e plantas introduzidas nas áreas adjacentes. Nas amostras da parte oeste, caracterizada pela ampla bacia de drenagem, é observada uma maior variedade taxonômica de polens e esporos de plantas terrestres e aquáticas vasculares, transportadas pela água das regiões campestres, dos pântanos e das florestas. Os diferentes tipos de polens possuem diferentes capacidades de transporte, o que determina a sua dispersão nos sedimentos de fundo da Laguna dos Patos. Os zoósporos de fungos, caracterizados pela baixa capacidade de transporte pelo vento e pela água, são raros nos sedimentos lagunares. Os fitólitos originados das plantas, principalmente gramíneas e ciperáceas, observados nas amostras, são importantes na identificação da cobertura vegetal das dunas e marismas. Altas freqüências de fitólitos podem servir como indicador da cobertura vegetal densa, com predomínio de gramíneas e de ciperáceas. AGRADECIMENTOS Os autores agradeçam ao CNPq (processos n o / e n /2006-2) e a FAPERGS (processo nº ) pelo apoio financeiro deste estudo. A GEOWORK e ao LOG/FURG, pelo apoio nos trabalhos de campo e na coleta das amostras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUSK Jr., G.H The distribution of pollen in the surface sediments of lake Malavi, Africa and the transport of pollen in large lake. Review of Palaeobotany and Palynology, 97:

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14 102 Palinomorfos nos Sedimentos de Fundo da Laguna dos Patos-RS: Aplicação nas Reconstruções Paleoambientais TORGAN, L.C.; BARREDA, K.A. & FORTES, D.E., Catálogo das algas Chlorophyta de águas continentais e marinhos do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, 56: TRAVERSE, A Paleopalynology. Boston, Unwin Hyman, 600 p. VAN GELL, B. & VAN DER HAMMEN, T Zygnemataceae in Quaternary Colombian sediments. Review of Palaeobotany and Palynology, 25 (5): VILLWOCK, J.A.; TOMAZELLI, E.L.; LOSS, E.A.; DEHNHARD, N.O.; HORN, F.O.; BACHI, F.A. & DEHNHARDT, B.A Geology of the Rio Grande do Sul, Coastal Province. Quaternary of South America and Antarctic Peninsula, 4: WOO, H.J.; OERTEL, G.F. & KEORNEY, M.S Distribution of pollen in surface sediments of a barrier-lagoon system, Virginia, USA. Review of Palaeobotany and Palynology, 102:

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