TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 002/2014

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1 /MT TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 002/2014 O DO ESTADO DE MATO GROSSO, através de seu Promotor do Meio Ambiente, 1ª Promotora de Justiça Cível de Primavera do Leste e que ao final assina, aqui denominado TOMADOR DO COMPROMISSO, GRANJA MANTIQUEIRA, Mantiqueira Negócios Ltda. - ME, CNPJ: / , localizada na Rodovia MT 130, km km a esquerda, zona rural, em Primavera do Leste/MT, neste ato representada por seu procurador com poderes específicos, NADÁRIO ESTILIANO DA SILVA FILHO, brasileiro, gerente de logística, portador do RG SSP/SP, CPF , doravante denominada COMPROMITENTE, e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA/MT), através de sua Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos CEF/SEMA/MT, neste ato representada pela analista ambiental, Marlei Silvia Marcelo, doravante denominada INTERVENIENTE, com fulcro nos autos do inquérito civil n.º /2012, em trâmite na referida Promotoria de Justiça e, em tudo que nele consta, celebram acordo nos seguintes termos: CONSIDERANDO que todos têm direito ao ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, incumbindo ao Poder Público para assegurar esse direito, controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, incumbindo a defesa do meio ambiente como dever do Ministério Público (art. 225, caput, 1º, inciso V, e 127, caput, e 129, III, da CF); CONSIDERANDO que considera-se poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (art. 3.º, inciso III, da Lei 6938/81), sendo que a eventual regularidade para o funcionamento não afasta a possibilidade da ocorrência de poluição; CONSIDERANDO que a Lei /2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS, estabelece um conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis destinados ao gerenciamento dos resíduos sólidos, definidos estes como: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação 1

2 /MT final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (arts. 1º, e 3º, inciso XVI); CONSIDERANDO que a Lei /2010, em seu artigo 3º, inciso VII, inclui no conceito da destinação final ambientalmente adequada a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação ou aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes e o inciso X, do mesmo artigo, estabelece o gerenciamento de resíduos sólidos como um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ; CONSIDERANDO que a compostagem é um processo de decomposição biológica da fração orgânica biodegradável dos resíduos, efetuado por uma população diversificada de organismos, em condições controladas de aerobiose e demais parâmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradação ativa e outra de maturação (NBR 13591:1996), devendo ter seu manejo correto a fim de evitar a emissão de odores, chorume e atração de vetores (ratos, moscas, etc.); CONSIDERANDO que a Lei /2010 proíbe, explicitamente, a destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos pelo: I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; e II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; (art. 47), estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos como: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei (arts. 3º, inciso XVII e 30 a 36); CONSIDERANDO que Lei /2010 impõe aos geradores dos resíduos industriais a obrigação da elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS, com I - descrição do empreendimento ou atividade; II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos: a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do 2

3 /MT gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador; IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores; V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem; VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31; VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos; IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama (arts. 20, I, c/c 13, f e 21), devendo, ainda, manter responsável técnico devidamente habilitado, além de informações atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente, ao órgão licenciador do Sisnama e a outras autoridades, sobre a implementação e a operacionalização do plano sob sua responsabilidade, cabendo ao gerador dos resíduos sólidos descritos no art. 20 a responsabilidade pela implementação e operacionalização integral do PGRS (art. 27); CONSIDERANDO que na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (art. 9º), sendo o PGRS parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade (arts. 22 e 23); CONSIDERANDO que a gestão de resíduos sólidos urbanos é parte integrante do saneamento básico e apresenta-se como um importante item dentre as políticas públicas do meio urbano, pois contempla ao mesmo tempo a proteção ao meio ambiente, a prevenção de problemas sanitários de saúde pública e a inclusão de cidadãos em situação de risco social e sanitário; CONSIDERANDO que a Lei Municipal 1027, de 11 de dezembro de 2007, prevê, em seu Anexo III (item a. 8), que a atividade agropecuária de depósito de cama de aviário e/ou depósitos de dejetos orgânicos, fora do projeto de origem, depende de licenciamento; CONSIDERANDO o apurado nos autos de inquérito civil /2012, de que a comercialização de esterco de galinhas in natura, sem a realização de qualquer prévio tratamento ou compostagem, pela COMPROMITENTE, tem causado incômodo com a emissão de odores, chorume e atração de vetores (moscas); CONSIDERANDO ainda a NBR :1996, que conceitua e disciplina a compostagem, a Lei 6894/1980, que institui a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, destinados à agricultura, regulamentada pelo Decreto 4954/2004, e a Portaria SEFIS/MAPA 001/1983; 3

4 /MT CONSIDERANDO todo o exposto, celebram o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, que é eficaz desde a sua assinatura, regido pelo princípio da boa-fé objetiva e possui eficácia de título executivo extrajudicial, na forma do parágrafo 6º do art. 5º da Lei nº 7.347/85, nos seguintes termos: CLÁUSULA PRIMEIRA - A COMPROMITENTE obriga-se a, no prazo de oito meses da assinatura do presente termo, não-comercializar o esterco de galinha de sua atividade produtiva, in natura, ou seja, sem a prévia compostagem ou outro processo biológico/químico, a fim de evitar a emissão de odores, chorume e vetores, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por tonelada comercializada irregularmente e constatada pelos órgãos fiscalizadores (SEMA/MT, Ministério Público ou Seção de Meio Ambiente do Município de Primavera do Leste/MT); PARÁGRAFO PRIMEIRO A COMPROMITENTE se obriga até o prazo da cláusula primeira, a informar, mensalmente, à INTERVENIENTE SEMA/MT, as coordenadas geográficas das propriedades rurais receptoras de esterco de galinha in natura, com descrições da quantidade da área a ser aplicado o esterco, volume vendido e responsável pelo transporte, disponibilizando ao produtor rural apoio técnico, adotando medidas mitigadoras de maneira a evitar a emissão de odores, chorume e vetores e as providências ambientalmente corretas e ordenadas pela INTERVENIENTE SEMA/MT, sob pena de multa R$ ,00 (vinte mil reais) por cada propriedade rural irregularmente constatada; PARÁGRAFO SEGUNDO A COMPROMITENTE deverá, na comercialização do esterco in natura, adotar providências a fim de evitar o armazenamento pelos adquirentes, não liberando novas cargas sem a prévia incorporação pelo proprietário rural das vendas anteriores; CLÁUSULA SEGUNDA A COMPROMITENTE se obriga a no prazo de 18 (dezoito) meses da assinatura deste, tratar todo o esterco de galinha de sua produção, quer através de métodos de compostagem ou outro processo biológico/químico, a fim de evitar a emissão de odores, chorume e vetores, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por dia de descumprimento; PARÁGRAFO PRIMEIRO Entre o prazo estabelecido na CLÁUSULA PRIMEIRA e a CLÁUSULA TERCEIRA a COMPROMITENTE poderá utilizar-se do esterco in natura, na Fazenda São Domingos, de sua propriedade, mediante projeto de fertilização previamente aprovado pela INTERVENIENTE, de modo que assegure a incorporação imediata ao solo, evitando a proliferação de moscas, chorume e vetores, sendo fixada multa de R$ ,00 (vinte mil reais) acaso não sejam adotadas as providências determinadas no projeto; PARÁGRAFO SEGUNDO A partir do prazo da CLÁUSULA PRIMEIRA, a COMPROMITENTE deverá reduzir gradativamente, em ao menos 5% ao mês, a dispensação de esterco in natura, até o cumprimento integral do prazo estabelecido no caput desta cláusula; 4

5 /MT PARÁGRAFO TERCEIRO A COMPROMITENTE deverá revisar seu PGRS Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de produção industrial, de modo a contemplar as cláusulas estabelecidas neste termo de compromisso, de acordo com os artigos 20 e seguintes da Lei /2010, com os requisitos mínimos do artigo 21, e apresentá-lo ao órgão INTERVENIENTE SEMA/MT, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, como parte integrante de seu licenciamento, e implementá-lo de acordo com as medidas, indicações e prazos do órgão licenciador estadual, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia de descumprimento do prazo de apresentação do plano; PARÁGRAFO QUARTO Até o prazo final estabelecido no caput da CLÁUSULA SEGUNDA, a COMPROMITENTE se obriga em não aumentar o número de aves poedeiras, salvo a reposição, sob pena de execução de obrigação de não-fazer; CLÁUSULA TERCEIRA O Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, verificará o cumprimento do ajustamento, sem prejuízo das providências cabíveis no âmbito administrativo ambiental, cível e criminal, cabendo a notificação extrajudicial do COMPROMITENTE, podendo fazê-lo através de seus técnicos e/ou solicitar o auxílio do órgão INTERVENIENTE, cabendo a este obrigação de fazer consistente em, no exercício do poder de polícia, coibir qualquer lançamento, liberação, disposição, despejo, infiltração, e/ou acumulação, por qualquer forma, de forma clandestina, de esterco de galinha e aves mortas, devendo, para tanto utilizar as sanções administrativas cabíveis ao caso (notificação, autuação, interdição da área e embargo da atividade), devendo, na aprovação do PGRS, ser assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos ( 2º, do art. 23, da Lei /2010); CLÁUSULA QUARTA As multas previstas no presente termo de ajustamento de conduta serão revertidas para o FMMA Fundo Municipal do Meio Ambiente de Primavera do Leste/MT, Banco do Brasil ag c/c , tornando-se o presente termo exigível desde a data de sua assinatura pela COMPROMITENTE; O inadimplemento das obrigações assumidas facultará ao a imediata execução deste título executivo extrajudicial, podendo se valer do que dispõe os Arts. 461 e 461-A, CPC, sendo que a multa tem natureza cominatória, sujeita à correção monetária, calculada com base na variação do IGP-M/FGV, a contar da data do inadimplemento, bem como juros legais de mora, a contar da data prevista para a incidência da multa, fluindo ambos até o efetivo pagamento; O descumprimento das obrigações assumidas neste Termo de Ajustamento de Conduta poderá ensejar, além da incidência e cobrança da multa respectiva, a propositura de ação civil pública, a execução específica das obrigações de fazer ou não fazer, a instauração de inquérito policial e posterior 5

6 /MT ação penal, bem como outras providências administrativas ou judiciais cabíveis; E por estarem assim de pleno e comum acordo, firmam o presente, com força de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 5º, parágrafo 6º, da Lei n.º 7.347/85 (LACP), em quatro vias. COMPROMITENTE Primavera do Leste, 12 de junho de Sílvio Rodrigues Alessi Júnior Promotor de Justiça INTERVENIENTE 6

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