DESAFIOS E POTENCIALIDADES PARA A DIVERSIFICAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR PRODUTORA DE TABACO

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2 PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento MDA/SAF/DATER Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria da Agricultura Familiar Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural DESAFIOS E POTENCIALIDADES PARA A DIVERSIFICAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR PRODUTORA DE TABACO Estudo a partir dos diagnósticos realizados nas Unidades de Produção Familiar da Chamada Pública de ATER para a Diversificação nas Áreas de Cultivo de Tabaco AMADEU ANTONIO BONATO Outubro de 2013

3 Sumário APRESENTAÇÃO: METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BENEFICIÁRIOS Municípios do Lote 1 - Centro Oriental Rio-grandense RS Municípios do Lote 2 - Centro Oriental Rio-grandense RS Municípios do Lote 3 Região Metropolitana de Porto Alegre RS Municípios do Lote 4 Região Sudeste Rio-grandense RS Municípios do Lote 5 Região Norte Catarinense SC Municípios do Lote 6 Região do Vale do Itajaí SC Municípios do Lote 7 Região Sul Catarinense SC Municípios do Lote 8 Região Extremo Sul Catarinense SC Municípios do Lote 9 Região Sudeste Paranaense PR Municípios do Lote 10 Agreste Alagoano AL Municípios do Lote 11 Leste e Agreste Sergipano SE Municípios do Lote 12 Metropolitana de Salvador BA A AGRICULTURA FAMILIAR PRODUTORA DE FUMO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A DIVERSIFICAÇÃO OS PRODUTORES DE FUMO E A RELAÇÃO COM A TERRA Relação da terra e a composição familiar Relação da terra e a produção de fumo Relação da terra com a renda agrícola das famílias Relação da terra com a importância da renda do fumo Relação da terra com os sistemas de produção Relação da terra com a posse de equipamentos Relação da terra com a produção pecuária Relação da terra com as práticas agrícolas Relação da terra com as rendas não agrícolas Relação da terra com o acesso às políticas públicas OS PRODUTORES DE FUMO E A RENDA AGRÍCOLA TOTAL Relação da renda total e a composição familiar Relação da renda total com a produção de fumo Relação da renda total com a renda do fumo Relação da renda total com os sistemas de produção Relação da renda total com a posse de equipamentos Relação da renda total com a produção pecuária Relação da renda agrícola total com as práticas agrícolas

4 Relação da renda agrícola total com as rendas não agrícolas Relação da renda agrícola total com o acesso às políticas públicas OS PRODUTORES DE FUMO E A DINÂMICA DE DIVERSIFICAÇÃO PRODUTIVA A diversificação e a composição familiar A diversificação e a renda agrícola total A diversificação e os sistemas de produção A diversificação e a posse de equipamentos A diversificação e a produção pecuária A diversificação e as práticas agrícolas A diversificação e as rendas não agrícolas A diversificação e o acesso às políticas públicas OS PRODUTORES DE FUMO E OS PRINCIPAIS SISTEMAS PRODUTIVOS Sistemas de produção e a composição familiar Sistemas de produção e a renda agrícola total Sistemas de produção e os equipamentos disponíveis Sistemas de produção e a produção pecuária Sistemas de produção e as práticas agrícolas Sistemas de produção e as rendas não agrícolas Sistemas de produção e o acesso às políticas públicas O PROGRAMA DE DIVERSIFICAÇÃO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS Política de estratégia de desenvolvimento local integral Articulação das políticas públicas para a agricultura familiar Desafios para algumas políticas específicas Políticas de acesso à terra: Reforma Agrária e Crédito Fundiário Políticas de crédito e de garantia da produção Programas de Compras Institucionais da Agricultura Familiar ATER Assistência técnica e extensão rural Política ambiental Educação e Capacitação Profissional Política de Saúde CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5 APRESENTAÇÃO: METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que tratou de ações a serem adotadas pelos países signatários visando proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição à fumaça do tabaco (CQCT, art. 3º), também se preocupou com as consequências destas medidas sobre os produtores de fumo. No artigo 17 da CQCT determinase que as Partes, em cooperação entre si e com as organizações intergovernamentais internacionais e regionais competentes promoverão, conforme proceda, alternativas economicamente viáveis para os trabalhadores e os cultivadores. O Programa Nacional de Apoio à Diversificação nas Áreas de Cultivo de Tabaco, sob a coordenação do MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário, é o instrumento pelo qual o Governo assumiu o compromisso de amparar os agricultores que, em consequência de uma provável redução no consumo (interno e externo), possam vir a ser prejudicados. A estratégia de apostar na diversificação, apoiada pelas organizações de representação dos agricultores e pelo parlamento nacional, foi assumida publicamente por cinco Ministérios (Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Saúde, Casa Civil e Fazenda). O Programa de Apoio à Diversificação tem por objetivo fundamental articular um conjunto de políticas e programas que promovam processos de diversificação, como forma fundamental de reduzir a dependência e garantir a autonomia dos agricultores. No entanto, a Secretaria da Agricultura Familiar, onde se situa a operacionalização do Programa, transformou a política de ATER Assistência Técnica e Extensão Rural no eixo central de implementação do Programa. E as Chamadas Públicas de ATER são os instrumentos concretos que estão sendo utilizados. Diante disso, o acompanhamento desse processo de ATER é fundamental para garantir a efetividade do Programa de Diversificação. Este estudo, ao fazer uma análise dos diagnósticos realizados durante a execução da Chamada Pública de ATER em doze lotes distintos, nos principais estados e regiões produtoras, pretende contribuir nesse processo de acompanhamento. Segundo o Termo de Referência que definiu a realização deste trabalho as empresas contratadas tem como primeira etapa dos serviços a realização de um diagnóstico padrão, definido pelo DATER/SAF/MDA, de cada propriedade, levantando informações do sistema produtivo, econômicas, sociais e ambientais. Estas informações servirão de base para medir ao longo e no final dos serviços prestados pelas empresas contratadas, qual o impacto e efetividade da Ater prestada para se alcançar a diversificação da produção e renda nas propriedades, com qualidade de vida para os membros da família. Além disso, este estudo tem como objetivo contribuir para debater aperfeiçoamentos nas políticas que contribuem para a diversificação e para a melhoria da vida dos agricultores. Nesse sentido, assim se refere o Termo de Referência: As informações levantadas pelas entidades nesta chamada pública para diversificação, por meio dos diagnósticos, evidenciam a situação das famílias beneficiárias, assim como seus meios de vida, e gargalos na produção, comercialização, e acesso às políticas públicas. Estas informações são úteis para identificar alternativas de diversificação da produção e renda na agricultura familiar, ampliando as 5

6 oportunidades das famílias para a inclusão produtiva, superação da pobreza rural, e alcance da sustentabilidade, com qualidade de vida... (além de) medir a efetividade dos serviços contratados via chamada de Ater e contribuir para formatar estratégias para a integração das políticas públicas existentes para a agricultura familiar. Para a realização do estudo foi tomada uma amostragem dos diversos lotes, em torno de 30% dos diagnósticos efetivamente realizados, considerando diagnósticos dos principais municípios produtores de fumo e municípios com significativa presença da agricultura familiar, além de considerar a diversidade de realidade em cada região, conforme avaliação das instituições executoras da chamada. Identificada a amostra, os diagnósticos foram fotocopiados e digitados, utilizando-se o Programa Access. Concluída a digitação, foi realizado um rastreamento para identificar possíveis fragilidades nas informações, tendo em vista que não houve treinamento para aplicação padronizada do instrumental do diagnóstico. A ausência de informações fundamentais (como as informações de produção e renda) ou a inconsistência nas informações (ausência nos valores de produção de fumo quando outras informações indicam a sua existência, ou ausência de valores na comercialização de leite quando o rebanho leiteiro é significativo, apenas para citar exemplos) provocou o descarte em aproximadamente 5% dos diagnósticos selecionados. Realizado este procedimento para comprovação da consistência das informações e a padronização das informações, em função de unidades diferenciadas que foram utilizadas ou diferenças de digitação, passou-se para o processo de sistematização das informações, considerando os diferentes estados e as diferentes regiões (lotes). Para a análise das informações foram adotados diversos critérios que representam a diversidade existente entre os produtores de fumo: área de terra disponível, renda total, renda proveniente do fumo, grau de dependência do fumo sobre a renda total, grau de diversificação da produção e a diversidade de sistemas produtivos. Além disso, considerou a realidade dos diferentes estados. Em cada um desses critérios de diferenciação buscou analisar os diversos aspectos que dizem respeito à vida e ao trabalho das famílias, de acordo com as informações disponíveis no diagnóstico. Desta forma, em cada uma destas questões considerou-se, conforme o caso, os seguintes elementos para análise: a composição familiar (total de pessoas, homens e mulheres, média de pessoas por unidade, média de idade, e participação das pessoas por faixa etária); a relação com a produção de fumo (produtores e não produtores); as faixas de renda agrícola bruta total; a renda obtida com o fumo; a importância da renda do fumo sobre a renda total; os diferentes sistemas de produção; a posse de equipamentos; a presença de produção pecuária; as práticas agrícolas utilizadas; as rendas não agrícolas; e o acesso às políticas públicas. O principal objetivo deste conjunto de cruzamento de informações é perceber os aspectos que dificultam ou potencializam processos de diversificação. Embora seja fundamental considerar a diversificação na sua concepção mais ampla, que implica em diversidade de produtos produzidos, diversidade de fontes de renda, diversidade de estratégia na relação com o processo de trabalho e com o mercado, em função dos dados disponíveis por meio do diagnóstico, a análise ficará mais restrita à diversidade produtiva e de fontes de renda. 6

7 Buscando dar conta deste objetivo, este documento está dividido em três capítulos. O Capítulo 1 trata da Caracterização dos Municípios Beneficiários, onde é feita, com base em dados secundários, uma análise socioeconômica e das políticas públicas do conjunto de municípios que compõe cada um dos 12 lotes que fizeram parte da Chamada Pública de ATER. No Capítulo 2 está o núcleo central da análise das informações fornecidas pela amostra dos diagnósticos das Unidades de Produção Familiar, tendo como título a Agricultura Familiar Produtora de Fumo, Desafios e Perspectivas para a Diversificação. Neste Capítulo é feita uma análise comparativa entre os estados, a partir de indicadores trazidos pelo diagnóstico, como a composição familiar, a área de terra, a renda agrícola total, a renda obtida com o fumo, os equipamentos, a produção agropecuária, as rendas não agrícolas e o acesso às políticas públicas. Estes indicadores são analisados a partir de quatro aspectos: a) a relação com a terra; b) a relação com a renda agrícola total; c) a relação com a diversificação; d) e a relação com os sistemas de produção. E o Capítulo 3 faz uma análise e, sobretudo, uma provocação no debate em torno do Programa de Diversificação e as Políticas Públicas, com uma forma de contribuição para buscar avanços no Programa de Diversificação e em políticas públicas que contribuem e podem contribuir para que a diversificação e, em consequência, a autonomia e o fortalecimento da agricultura familiar nas regiões atualmente produtoras de fumo sejam mais efetivadas. Espera-se, desta forma, contribuir neste fundamental processo que envolve, com maior ou menor profundidade, a vida e o futuro de mais de 180 mil famílias brasileiras que atualmente se dedicam à produção de fumo, numa cadeia produtiva fortemente controlada por um pequeno número de empresas transnacionais. 7

8 1. CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BENEFICIÁRIOS Neste capítulo, faremos uma rápida caracterização socioeconômica dos municípios que compõem cada um dos lotes, como uma forma de compreender o porquê e a importância que tem o cultivo do fumo nestas microrregiões. Embora a denominação de cada lote seja o da mesorregião definida pelo IBGE, a composição dos municípios é sempre uma parte dela, sendo a escolha feita em função da quantidade de fumo produzida e a proximidade geográfica. Dentre os aspetos que serão considerados para esta caracterização estão a população, o peso da população rural e a densidade demográfica, com o objetivo de distinguir os municípios rurais (até 50 mil habitantes, densidade demográfica inferior a 80 habitantes/km2 e participação significativa da população rural) dos municípios urbanos. Há também dados sobre o PIB Produto Interno Bruto, segundo a participação dos grandes setores econômicos, tendo em vista a percepção da importância econômica do setor agropecuário. Os dados sobre o quantitativo de estabelecimentos agropecuários e a área buscam perceber a importância da agricultura familiar, uma vez que ela é a principal produtora de fumo no país. Uma segunda tabela traz os dados recentemente divulgados pelo PNUD sobre o Índice Municipal de Desenvolvimento Humano, visando compreender até que ponto a produção de fumo gera ou não desenvolvimento real. Esses dados poderão ser comparados com as informações da evolução da produção municipal de fumo e sua importância no Valor Bruto da Produção Municipal. E, por fim, os dados sobre o Crédito do PRONAF Programa Nacional para o Fortalecimento da Agricultura Familiar, para custeio e investimento, como um exemplo de presença de uma das mais importantes e massificadas políticas públicas específicas da agricultura familiar. Com objetivo de facilitar análises comparativas, sempre que houve a possibilidade, os dados utilizados referem-se ao ano de A única exceção é para as informações sobre a quantidade e área dos estabelecimentos agropecuários, que são de 2006, pois são do último Censo Agropecuário do IBGE. A identificação sobre a agricultura familiar foi realizada pelo próprio IBGE, tomando por base os critérios definidos pela Lei. 8

9 1.1. Municípios do Lote 1 - Centro Oriental Rio-grandense RS A região do Lote 1 é composta por 15 (quinze) municípios, sendo o maior lote de toda a chamada e compondo uma significativa diversidade social e econômica, conforme testemunho da própria instituição executora, a Cooperfumos. Para efeitos do estudo foram escolhidos a totalidade dos diagnósticos de quatro municípios (Arroio do Tigre, Candelária, Sinimbu e Venâncio Aires), buscando informações, além do município maior produtor de fumo da região e do Brasil a diversidade de realidades. O município de Santa Cruz do Sul é o polo da região, fortemente urbanizado, tendo quase 90% da população morando na cidade, mas é o terceiro em quantidade de população rural. Venâncio Aires, o maior produtor de fumo do Brasil, possui também fortes características urbanas, mas com um setor rural ainda muito expressivo. Sobradinho é um pequeno município e, por isso, com alta densidade demográfica e uma população rural relativamente pequena. Os demais municípios todos são rurais, sendo Candelária o maior ( habitantes) e Lagoa Bonita do Sul o menor (2.662 habitantes). A maioria destes municípios tem uma baixa densidade demográfica (entre 20 e 30 habitantes/km2) e uma expressiva população rural (em dez municípios, os rurais são ainda a maioria da população e nos outros dois, representam mais de 40% da população total). Em relação ao peso da agricultura na economia dos municípios, em apenas quatro municípios o setor agropecuário representa menos de 15% da produção da riqueza local, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, pela importância do setor de serviços e das indústrias, em grande parte composto pelas fumageiras, além de Sobradinho e Vera Cruz. Em todos os demais municípios, o PIB agropecuário tem uma participação superior a 20%, sendo que em sete deles ultrapassa os 40%. Na agricultura, é uma região marcada pela presença da agricultura familiar (conforme critérios definidos pela Lei /2006), um dos fortes motivos para a presença significativa da produção de fumo e, ao mesmo tempo, sendo uma região favorável à produção desta cultura favorece a presença da agricultura familiar. Em todos os municípios, os estabelecimentos da agricultura familiar representam mais de 85% do total e, na maioria dos municípios, estes estabelecimentos ocupam mais de 60% da área total. Em toda essa região, os estabelecimentos da agricultura familiar são mais de 25 mil, a maioria produtora de fumo. Em termos de produção de fumo, os quinze municípios produziram, segundo os dados do IBGE para 2010, um total de 117 mil toneladas, o que representa 15% de toda a produção nacional de fumo e 34% da produção gaúcha. Venâncio Aires é o maior produtor (21 mil toneladas), mas reduziu em relação a Candelária é o segundo produtor (14,7 mil toneladas), também menos do que produzia em 2000 e E Santa Cruz ainda é o terceiro maior produtor (14,1 mil toneladas), mas já foi o maior produtor no início da década de 90. Vera Cruz, Segredo e Sinimbu são também importantes produtores, na faixa entre 6 mil e 8 mil toneladas, mas reduzindo o volume na comparação com 2000 e Depois de atingir o auge da produção em 2004 e 2005 (145 mil toneladas), houve uma queda generalizada. 9

10 Mas, o que mais chama a atenção é a dependência do fumo no conjunto da economia agrícola dos municípios. Com exceção de Estrela Velha, que é o menor produtor de fumo destes municípios e onde ele representa 35% do valor bruto da produção agrícola e pecuária, em todos os municípios o fumo representa ao redor de dois terços ou mais da economia agrícola local. Ou seja, trata-se de uma região marcada pela monocultura do fumo. Em relação ao desenvolvimento humano (IDH), o único município com índice municipal acima da média estadual (que é de 0,746) é Santa Cruz do Sul, cujo IDH é de 0,773. Alguns outros, os mais urbanizados (como é o caso de Vera Cruz, Venâncio Aires e Sobradinho) têm indicador acima de 0,700, o que pode ser considerado um desenvolvimento razoável. Mas, em todos esses municípios o fator determinante é a urbanização e o peso do setor industrial e dos serviços. O único município rural a romper a barreira de 0,700 é Arroio do Tigre (0,707), garantido pelo bom indicador de saúde, definido pela expectativa de vida. Vários municípios rurais possuem IDH bastante baixo. Um deles é Herveiras (0,616), com 87% da população rural, 46% do PIB gerado pela agricultura e 84% do VBP sendo gerado pelo fumo. Outro município é Vale do Sol (0,624) com o pior desempenho da região em termos de frequência escolar, medido pelo índice educação (0,439), sendo que 89% da população é rural, 40% do PIB é agrícola e o fumo representa 71% do VBP local. Sinimbu é mais um município com baixos indicadores (IDH de 0,631), com péssimo indicador de educação, e com fortes marcas rurais e de produção do fumo (76% do VBP vêm do fumo). Em síntese, essa região é a marca de que, nos municípios rurais, a produção de fumo não conduz a processos digno de desenvolvimento das pessoas e nem da localidade com um todo. E, por fim, a política pública do Pronaf (dados do ano fiscal de 2010) demonstra que não é a falta de política pública que impede ou dificulta processos, mas como ela é aplicada e direcionada. O acesso é mal distribuído, apenas de serem municípios vizinhos. Alguns municípios têm mais contratos de custeio que o número de estabelecimentos da agricultura familiar: Santa Cruz do Sul (171%), Herveiras (153%), Vale do Sol, Estrela Velha e Arroio do Tigre (todos com mais de 110%). Outros municípios, como Candelária, Gramado Xavier e Venâncio Aires, ao redor de 30% dos agricultores familiares acessam o custeio. O Pronaf Investimento é acessado por 56% dos agricultores familiares de Santa Cruz do Sul e por menos de 10% dos agricultores de Candelária, Gramado Xavier, Lagoa Bonita do Sul e Passa Sete. Os valores médios por município do Pronaf Custeio gira entre R$ e R$ e no Pronaf Investimento entre R$ e R$

11 Tabela 1 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 1), População, Produto Interno Bruto, Estabelecimentos Agropecuários e Área MUNICÍPIO TOTAL POPULAÇÃO 2010 PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO Estabelecimentos 2006 Área Total (ha) 2006 Hab/ km2 RURAL % TOTAL (R$ mil) Agrop Indúst Serv Impostos TOTAL Agric Fam % AF TOTAL Arroio do Tigre , , ,9 8,6 51,4 4, , ,0 Candelária , , ,7 11,6 54,8 4, , ,7 Estrela Velha , , ,3 5,1 54,4 5, , ,9 Gramado Xavier , , ,6 5,2 48,4 3, , ,9 Herveiras , , ,5 5,4 44,5 3, , ,0 Ibarama , , ,9 8,7 47,9 2, , ,9 Lagoa Bonita do Sul , , ,9 6,1 44,4 2, , ,1 Passa Sete , , ,4 6,3 49,5 1, , ,8 Santa Cruz do Sul , , ,3 36,9 39,7 21, , ,9 Segredo , , ,8 5,5 47,1 1, , ,9 Sinimbu , , ,7 6,7 57,4 4, , ,9 Sobradinho , , ,0 13,0 70,2 6, , ,6 Vale do Sol , , ,1 15,8 40,4 3, , ,2 Venâncio Aires , , ,4 42,0 40,3 9, , ,4 Vera Cruz , , ,5 29,4 50,7 8, , ,8 Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 2010; Censo Agropecuário, 2006; PIB - Produto Interno Bruto Municipal, 2010 Agric Fam % AF Tabela 2 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 1), Índice de Desenvolvimento Humano, Produção e Valor Bruto da Produção do Fumo e PRONAF MUNICÍPIO IDH 2010 Educação Saúde Renda Média Municipal Produção de Fumo (toneladas) VBP (R$ mil) TOTAL FUMO % fumo Contratos Pronaf Custeio 2010 Pronaf Invest 2010 Valor (R$ mil) Contratos Valor (R$ mil) Arroio do Tigre 0,589 0,848 0,708 0, , Candelária 0,521 0,842 0,699 0, , Estrela Velha 0,560 0,792 0,707 0, , Gramado Xavier 0,473 0,792 0,681 0, , Herveiras 0,441 0,792 0,670 0, , Ibarama 0,511 0,792 0,686 0, , Lagoa Bonita do Sul 0,539 0,801 0,696 0, , Passa Sete 0,482 0,782 0,639 0, , Santa Cruz do Sul 0,693 0,852 0,782 0, , Segredo 0,525 0,811 0,673 0, , Sinimbu 0,456 0,792 0,697 0, , Sobradinho 0,647 0,861 0,735 0, , Vale do Sol 0,439 0,813 0,681 0, , Venâncio Aires 0,600 0,818 0,736 0, , Vera Cruz 0,643 0,842 0,738 0, , Fontes: PNUD, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013; IBGE, PAM - Produção Agrícola Municipal; BACEN / MDA, Pronaf, Obs: VPB Total não inclui valor comercializado com animais (bovinos, suínos, aves e outros)

12 1.2. Municípios do Lote 2 - Centro Oriental Rio-grandense RS São 7 (sete) os municípios que fazem parte do Lote 2, integrando a mesorregião Centro Oriental Rio-grandense, no Vale do Rio Pardo. Este lote foi executado pela Emater RS. Destes, foram selecionados os municípios de Boqueirão do Leão e Rio Pardo com a totalidade dos seus diagnósticos para o estudo, considerando a importância da produção do fumo e a importância da presença de agricultura familiar. Trata-se de uma microrregião essencialmente rural. Mesmo o maior município da região, Rio Pardo, tendo habitantes, é considerado rural, pois tem 32% da sua população vivendo na área rural e tem a menor densidade demográfica de todos os municípios (18,3 habitantes por km2). Todos os outros seis municípios tem população inferior a 8 mil habitantes e mais de 60% na área rural. Com exceção de Rio Pardo, que é o maior município, todos os demais têm um PIB _ Produto Interno Bruto inferior a R$ 100 milhões, no qual o setor agropecuário participa sempre com mais de 35%, chegando a quase 45% em Cerro Branco. Mesmo em Rio Pardo a participação da agropecuária na economia municipal é de 24,2%. A indústria tem 17% de participação no PIB em Rio Pardo e 14% em Passo do Sobrado, sendo pouco expressiva nos demais. Em todos os municípios o setor de serviços tem um grande peso, sempre superior a 45%, o que pode reforçar ainda mais o papel da agricultura, pois nos municípios rurais o setor de serviços tem forte relação e dependência da economia agrícola. A agricultura familiar, na grande maioria dos municípios representa mais de 90% dos estabelecimentos, sendo que em Cerro Branco Progresso e Paraíso do Sul com uma importante participação na área agrícola. Em outros, como Boqueirão do Leão Novo Cabrais e Passo Sobrado, a agricultura familiar tem um forte peso numérico, mas restrita a pequenas áreas e tendo, nesses municípios, um pequeno número de empresários rurais controlando uma parcela significativa das áreas de terra. Já no município de Rio Pardo 19% dos estabelecimentos são donos de 82,5% das terras. Em termos de produção de fumo, sete municípios dessa região produziram, segundo os dados do IBGE para 2010, perto de 32 mil toneladas, o que representa 4% de toda a produção nacional de fumo e 9,3% da produção gaúcha. Mas, apesar da importância que ainda o fumo representa nestes municípios, verifica-se um processo de queda na produção, pois no ano de 2000 estes municípios produziam 34 mil toneladas (5,5% da produção nacional) e, em 2005, chegaram a produzir 41,2 mil toneladas. Essa queda é generalizada em todos os municípios. Rio Pardo é ainda o maior produtor, com toneladas produzidas, seguido por Boqueirão do Leão (6.270 toneladas). Na faixa de toneladas estão Paraíso do Sul e Passo do Sobrado. Os demais produzem 3 mil toneladas ou menos. No geral, é forte a dependência do fumo no conjunto da economia agrícola dos municípios. Com exceção de Rio Pardo e Progresso, onde o fumo representa 30% e 44% do PIB Agrícola Total, em todos os demais essa participação é superior a 50%, chegando a 70,5% em Passo do Sobrado e a 75,6% em Boqueirão do Leão.

13 Essa é uma região típica que comprova a afirmação de alguns estudos (DESER, 2008) de que a cultura de fumo não gera desenvolvimento. Todos os municípios, inclusive Rio Pardo, tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bem inferior à média do estado (0,746). O melhor índice local está em Boqueirão do Leão (0,700) e o mais baixo está em Cerro Branco (0,661). Ou seja, é toda a região com baixo desenvolvimento, apesar de cinco municípios terem indicador de saúde (longevidade) superior à média estadual. Isso porque o índice de renda per capita é baixo e o de educação é muito baixo, tendo Boqueirão do Leão com o melhor indicador (0,562) e Progresso (apesar do nome) com o pior indicador (0,525). O Pronaf, como um indicador de acesso às políticas públicas, chega de uma forma muito desigual entre os municípios desta região. De acordo com os dados do ano fiscal de 2010 comparando-se com o número de estabelecimentos da agricultura familiar, a quantidade de Pronaf Custeio chega a representar 121% de agricultores familiares de Passo do Sobrado e 82% de Paraíso do Sul. Mas em Progresso e Rio Pardo essa relação é de 21% e em Novo Cabrais de 38%. Na região foram contratados quase custeios, num valor total de R$ 23 milhões (média relativamente pequena de R$ por contrato). Essa região participa pouco do Pronaf Investimento, sendo que os mesmos municípios de Passo do Sobrado e Paraíso têm uma relação de 25% de Investimentos se comparados à quantidade de agricultores familiares. Em Cerro Branco e Rio Pardo esse percentual chega apenas a 6%. Em 2010, foram R$ 20 milhões distribuídos em contratações (valor médio de R$ ). 13

14 Tabela 3 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 2), População, Produto Interno Bruto, Estabelecimentos Agropecuários e Área MUNICÍPIO TOTAL POPULAÇÃO 2010 PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO Estabelecimentos 2006 Área Total (ha) 2006 Hab/ km2 RURAL % TOTAL (R$ mil) Agrop Indúst Serv Impostos TOTAL Agric Fam % AF TOTAL Boqueirão do Leão , , ,9 5,1 50,9 2, , ,4 Cerro Branco , , ,7 4,7 48,5 2, , ,8 Novo Cabrais , , ,1 4,9 49,2 2, , ,0 Paraíso do Sul , , ,4 8,1 51,4 3, , ,7 Passo do Sobrado , , ,2 14,4 45,3 4, , ,3 Progresso , , ,8 8,9 46,5 2, , ,5 Rio Pardo , , ,2 17,1 53,1 5, , ,5 Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 2010; Censo Agropecuário, 2006; PIB - Produto Interno Bruto Municipal, 2010 Agric Fam % AF Tabela 4 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 2), Índice de Desenvolvimento Humano, Produção e Valor Bruto da Produção do Fumo e PRONAF MUNICÍPIO IDH 2010 Educação Saúde Renda Média Municipal Produção de Fumo (toneladas) VBP (R$ mil) TOTAL FUMO % fumo Contratos Pronaf Custeio 2010 Pronaf Invest 2010 Valor (R$ mil) Contratos Valor (R$ mil) Boqueirão do Leão 0,562 0,843 0,725 0, , Cerro Branco 0,527 0,816 0,671 0, , Novo Cabrais 0,548 0,852 0,697 0, , Paraíso do Sul 0,537 0,831 0,692 0, , Passo do Sobrado 0,551 0,851 0,726 0, , Progresso 0,525 0,861 0,705 0, , Rio Pardo 0,560 0,846 0,702 0, , Fontes: PNUD, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013; IBGE, PAM - Produção Agrícola Municipal; BACEN / MDA, Pronaf, Obs: VPB Total não inclui valor comercializado com animais (bovinos, suínos, aves e outros)

15 1.3. Municípios do Lote 3 Região Metropolitana de Porto Alegre RS São igualmente 7 (sete) os municípios que fazem parte do Lote 3, integrando a mesorregião Metropolitana de Porto Alegre, tendo como referência a cidade de Camaquã. Este lote foi executado pela Emater RS. Para a efetivação do estudo foram utilizados todos os diagnósticos dos municípios de Camaquã e Barão do Triunfo. Apesar de estar na região metropolitana de Porto Alegre, a maioria dos municípios são pequenos e rurais. Camaquã é o maior município, com quase 80% de urbanização, mas, em função do seu tamanho, tem uma densidade demográfica relativamente baixa (37,4 habitantes por km2) o que eleva a importância do seu espaço rural, onde habitam habitantes. São Jerônimo, apesar de ser pequeno, tem um elevado grau de urbanização, com 77,1% da população morando na cidade. E, em General Câmara quase 60% de seus habitantes está na cidade. Chuvisca é o menor dos municípios com menos de 5 mil habitantes, dos quais 94,5% está no espaço rural. Em Barão do Triunfo a população rural representa 90,1% da população total. 77% da população. Dom Feliciano possui mais de 11 mil moradores na área rural, representando O município de Camaquã, com um PIB de R$ 1,1 bilhão, concentra 57% do PIB total da microrregião. Somados aos R$ 330 milhões do PIB de São Jerônimo, nos dois municípios são gerados 74,3% da riqueza regional. O segmento industrial tem um forte peso nestes dois municípios, respondendo por 21% do PIB de Camaquã e 22,4% do PIB de São Jerônimo, sendo que a agropecuária é responsável por 13% em cada município, tendo o fumo como carro chefe. Nos demais municípios, todos com PIB total inferior a R$ 100 milhões, a agropecuária tem um peso importante, respondendo por em torno de 35% do PIB total. Cerro Grande do Sul é único dos municípios rurais onde o PIB agropecuário é de 22,7% do total. Mas em todos os maiores percentuais do PIB estão no setor de serviços, normalmente dependentes do desempenho da agricultura. A agricultura familiar, em todos os municípios representa mais de 85% dos estabelecimentos, mas no que diz respeito à relação com o setor patronal há dois blocos de municípios. Um grupo, formado por Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul e Chuvisca, onde há um grande domínio da agricultura familiar, uma vez que esta também detém a maior parte das terras (acima de 65% da área total), ou seja, os agricultores considerados patronais não têm grandes áreas (média de 80 hectares). Já há outro grupo, constituído por Camaquã, Dom Feliciano, General Câmara e São Jerônimo, onde pouco mais de 10% dos estabelecimentos concentram mais de 65% da área, tendo áreas médias próximas de 200 hectares. A produção de fumo é importante em alguns dos sete municípios dessa região, sendo que no total eles produziram, segundo os dados do IBGE para 2010, pouco mais de 40 mil toneladas, o que representa 5,1% de toda a produção nacional de fumo e 11,7% da produção gaúcha. Mas, apesar da importância que ainda o fumo representa nestes municípios, verifica-se um processo de queda na produção, pois no ano de 2000 estes municípios produziam 41,5 mil toneladas (7,1% da produção nacional de 14,1% da produção gaúcha) e, em 2005, chegaram a produzir 55,4 mil toneladas. Essa queda, nos últimos anos, é generalizada em todos os

16 municípios. Camaquã é o maior produtor, com toneladas, seguido por Dom Feliciano (9.724 toneladas) e Chuvisca (5.915 toneladas). Em vários municípios é muito forte a dependência do fumo no conjunto da sua economia agrícola. No município de Chuvisca, 75% do Valor Bruto da Produção são oriundos do fumo. Em Dom Feliciano, apesar da forte queda da produção nos últimos 5 anos divulgados pelo IBGE, o fumo ainda representa 69,5% do Valor Bruto da Produção agrícola e pecuária. Em Cerro Grande do Sul as 4 mil toneladas de fumo representam 69,2% do VBP total. E em Barão do Triunfo a dependência do fumo é de 63,5%. Nos demais municípios há maior diversificação nas fontes de renda agropecuária, sendo o fumo responsável por 35,9% em Camaquã, por 31,7% em São Jerônimo e por 23,3% em General Câmara. Essa é também uma região típica que comprova a afirmação de que a cultura de fumo não gera desenvolvimento. Todos os municípios têm o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 0,700 e bem inferior à média do estado que é de 0,746. O melhor índice local está em Camaquã (0,697) e o mais baixo está em Dom Feliciano (0,587). Ou seja, é toda a região com baixo desenvolvimento, apesar do bom desempenho no indicador de saúde (longevidade). Isso porque os índices de educação são muito baixos, característicos do subdesenvolvimento. Em todos os municípios o indicador de frequência escolar é inferior a 0,580 e quatro municípios estão abaixo de 0,500 (Dom Feliciano tem 0,390 como IDH Educação). Contraditoriamente, é no município de Dom Feliciano que o Pronaf tem o menor desempenho, com quase contratações de custeio e 392 investimentos em 2010, sendo equivalente a 57% e 15% da quantidade de estabelecimentos familiares. As duas modalidades fizeram girar no município um montante de R$ 11 milhões, o que representa 19% do PIB agropecuário e 14,5% do Valor Bruto da Produção Agrícola. O segundo município em quantidade de Pronaf é Camaquã, com custeios e 277 investimentos, 48% e 11%, respectivamente, do número de estabelecimentos familiares. Como os valores médios são maiores, se comparados a Dom Feliciano, o volume total dos recursos do Pronaf foram de R$ 11,2 milhões. Além desses, proporcionalmente, em Chuvisca o Pronaf também tem grande importância. Já, nos demais, o acesso é bem menos significativo. O total de recursos do Pronaf alocados para esta microrregião foi de quase R$ 42 milhões, a metade nos municípios de Dom Feliciano e Camaquã e, no geral, 61% aplicados em projetos de investimentos. 16

17 Tabela 5 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 3), População, Produto Interno Bruto, Estabelecimentos Agropecuários e Área MUNICÍPIO TOTAL POPULAÇÃO 2010 PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO Estabelecimentos 2006 Área Total (ha) 2006 Hab/ km2 RURAL % TOTAL (R$ mil) Agrop Indúst Serv Impostos TOTAL Agric Fam % AF TOTAL Barão do Triunfo , , ,0 5,7 54,6 1, , ,1 Camaquã , , ,0 21,0 56,4 9, , ,8 Cerro Grande do Sul , , ,7 9,3 62,5 5, , ,9 Chuvisca , , ,6 5,6 46,2 1, , ,8 Dom Feliciano , , ,9 7,0 55,7 2, , ,3 General Câmara , , ,9 9,9 51,5 2, , ,1 São Jerônimo , , ,7 22,4 56,7 8, , ,4 Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 2010; Censo Agropecuário, 2006; PIB - Produto Interno Bruto Municipal, 2010 Agric Fam % AF Tabela 6 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 3), Índice de Desenvolvimento Humano, Produção e Valor Bruto da Produção do Fumo e PRONAF MUNICÍPIO IDH 2010 Educação Saúde Renda Média Municipal Produção de Fumo (toneladas) VBP (R$ mil) TOTAL FUMO % fumo Contratos Pronaf Custeio 2010 Pronaf Invest 2010 Valor (R$ mil) Contratos Valor (R$ mil) Barão do Triunfo 0,428 0,821 0,645 0, , Camaquã 0,578 0,819 0,715 0, , Cerro Grande do Sul 0,499 0,855 0,673 0, , Chuvisca 0,437 0,818 0,655 0, , Dom Feliciano 0,390 0,818 0,633 0, , General Câmara 0,552 0,832 0,704 0, , São Jerônimo 0,560 0,822 0,734 0, , Fontes: PNUD, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013; IBGE, PAM - Produção Agrícola Municipal; BACEN / MDA, Pronaf, Obs: VPB Total não inclui valor comercializado com animais (bovinos, suínos, aves e outros)

18 1.4. Municípios do Lote 4 Região Sudeste Rio-grandense RS O Lote 4 também foi composto por 7 (sete) os municípios que fazem parte da mesorregião Sudeste Rio-grandense, tendo como referência os municípios de Pelotas e São Lourenço do Sul. Este lote foi executado pelo Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor CAPA, em parceria com a CRESOL Cooperativa de Crédito com Interação Solidária de Boa Vista e o SINTRAF Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de São Lourenço do Sul. Para a análise dos diagnósticos, foram selecionados os municípios de São Lourenço do Sul, Canguçu e Cristal. Pelotas é o município polo da região, com habitantes e um grau de urbanização de 93,3%., mas tendo ainda 22 mil pessoas morando na área rural. Todos os demais municípios podem ser considerados rurais, inclusive Canguçu com seus habitantes, pois 63% deles estão na área rural, o que significa um universo de pessoas. Igualmente, São Lourenço do Sul abriga na área rural 43,8% da sua população total de 43 mil habitantes. Todos os demais quatro municípios têm menos de 8 mil habitantes, sendo que Arroio do Padre tem uma população de apenas moradores. O município de Pelotas Camaquã, com um PIB de R$ 4,56 bilhões, concentra 77% do PIB total da microrregião. Somado ao PIB de Canguçu e São Lourenço do Sul, nos três municípios são gerados 96% da riqueza regional. O segmento industrial representa 17,4% do PIB total de Pelotas, 11% do PIB de São Lourenço e 10,6% do PIB de Canguçu. O PIB agropecuário, com exceção de Pelotas onde representa apenas 2,9% do total (apesar de, em valores absolutos de R$ 137 milhões, ser inferior apenas aos de Canguçu), em todos os demais municípios significa um quarto ou mais da riqueza total gerada em 2010, com o fumo tendo uma grande importância nesta renda. Em termos quantitativos, a agricultura familiar tem uma presença marcante em quatro municípios: Canguçu, com quase 10 mil estabelecimentos, 89% do total em 50% da área; São Lourenço do Sul, com mais de unidades, 88% do total em 45% da área total; Pelotas, com estabelecimentos, 89% e 49% respectivamente dos estabelecimentos e da área; e Amaral Ferrador, onde há estabelecimentos familiares, 79% do total em 45% da área. Em Arroio do Padre há o predomínio absoluto da agricultura familiar, apesar de serem menos de 500 unidades. Já em Cristal e Turuçu, os agricultores familiares são maioria, mas ocupam apenas 19% e 32% da área, respectivamente. São Lourenço do Sul é o maior produtor de fumo da região (e um dos maiores do Brasil), com toneladas, segundo os dados do IBGE para 2010, tendo tido um aumento em relação ao ano de 2005 e triplicado a produção em relação ao ano de Canguçu produz toneladas, mas bem menos do que as produzidas em Em terceiro lugar está Pelotas com uma produção de toneladas, e também menor. Nos demais municípios, a produção de fumo gira entre toneladas (Turuçu) e (Amaral Ferrador). No total, os sete municípios desta região produziram, em 2010, um total de toneladas, representando 5,6% de toda a produção nacional de fumo e 12,9% da produção do Rio Grande

19 do Sul. Esta produção é mais que o dobra daquela produzida no ano de 2000, mas também inferior as 56 mil toneladas de A dependência do fumo na produção da riqueza agrícola é bem diversa entre os municípios. Enquanto em Arroio do Padre, o fumo representa 77% da VBP total e em Amaral Ferrador representa 61,4%, em outros a dependência é bem menor, sendo de 28% em Turuçu e Cristal e de 30% em Pelotas. Mas, em Canguçu e São Lourenço do Sul, os dois maiores produtores, o fumo significa quase a metade do que é produzido na agricultura (46%). Essa é também uma região típica de baixo desenvolvimento. Todos os municípios têm o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior à média do estado que é de 0,746 e apenas Pelotas supera 0,700. Dentre os municípios rurais, São Lourenço tem o melhor IDH médio de 0,686 (considerado de baixo desenvolvimento) e Amaral Ferrador tem o IDH mais baixo (0,624). São Loureço é o único desses municípios cujo indicador de frequência escolar é superior a 0,500. Todos os demais estão abaixo disso, o que representa uma dura realidade nesta área. Em relação à política pública do Pronaf, os recursos para custeio chegam fácil aos agricultores, uma vez que estes contratos representam 69% das unidades familiares de São Lourenço do Sul, 59% em Cristal, 49% em Canguçu e 47% em Arroio do Padre. Os sete municípios acessaram, em 2010, um total de Pronaf Custeio, com um montante de R$ 40 milhões (média de R$ 4.400,00 por contrato). Mas, o Pronaf Investimento, em 2010, ficou muito abaixo do que se verifica em outras regiões. Foram contratações, sendo mais de mil realizadas em São Lourenço do Sul (650) e em Canguçu (410). O valor total destinado aos investimentos foi de R$ 29 milhões, 42% do total aplicado, o que significa que a estratégia do Pronaf (planejada ou não) está centrada no curto prazo, ou seja, no custeio. 19

20 Tabela 7 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 4), População, Produto Interno Bruto, Estabelecimentos Agropecuários e Área MUNICÍPIO TOTAL POPULAÇÃO 2010 PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO Estabelecimentos 2006 Área Total (ha) 2006 Hab/ km2 RURAL % TOTAL (R$ mil) Agrop Indúst Serv Impostos TOTAL Agric Fam % AF TOTAL Amaral Ferrador , , ,9 7,3 53,8 2, , ,1 Arroio do Padre , , ,7 10,6 53,9 2, , ,2 Canguçu , , ,2 8,0 64,3 3, , ,1 Cristal , , ,8 8,3 46,7 4, , ,7 Pelotas , , ,9 17,4 71,1 8, , ,0 São Lourenço do Sul , , ,1 11,0 58,4 5, , ,0 Turuçu , , ,3 6,4 46,2 3, , ,7 Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 2010; Censo Agropecuário, 2006; PIB - Produto Interno Bruto Municipal, 2010 Agric Fam % AF Tabela 8 Municípios do Rio Grande do Sul (LOTE 4), Índice de Desenvolvimento Humano, Produção e Valor Bruto da Produção do Fumo e PRONAF MUNICÍPIO IDH 2010 Educação Saúde Renda Média Municipal Produção de Fumo (toneladas) VBP (R$ mil) TOTAL FUMO % fumo Contratos Pronaf Custeio 2010 Pronaf Invest 2010 Valor (R$ mil) Contratos Valor (R$ mil) Amaral Ferrador 0,457 0,802 0,664 0, , Arroio do Padre 0,461 0,860 0,756 0, , Canguçu 0,491 0,819 0,683 0, , Cristal 0,471 0,826 0,687 0, , Pelotas 0,632 0,844 0,758 0, , São Lourenço do Sul 0,528 0,849 0,722 0, , Turuçu 0,446 0,814 0,685 0, , Fontes: PNUD, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013; IBGE, PAM - Produção Agrícola Municipal; BACEN / MDA, Pronaf, Obs: VPB Total não inclui valor comercializado com animais (bovinos, suínos, aves e outros)

21 1.5. Municípios do Lote 5 Região Norte Catarinense SC A região Norte Catarinense faz parte do Lote 6 da Chamada Pública e é integrada por 8 (oito) municípios, tendo sido executado pela COOPTRASC, cooperativa vinculada aos assentados da Reforma Agrária em Santa Catarina. Destes oito municípios, para o estudo foram considerados todos os diagnósticos de dois importantes municípios produtores de fumo, Canoinhas (o maior produtor) e Irineópolis (segundo produtor), ambos responsáveis por mais de 10 mil toneladas. Apesar de Canoinhas e Mafra terem individualmente mais de 50 mil habitantes, pode-se afirmar que se trata de uma região rural e agrícola. Esses dois municípios não chegam ao índice de urbanização de 80% e cada um possui mais de 10 mil pessoas morando no espaço rural. Os demais municípios têm uma população de 20 mil habitantes ou menos, sendo que Itaiópolis e Papanduva têm quase 50% da população rural, Irineópolis e Major Vieira têm mais de 60% e Santa Terezinha e Bela Vista do Toldo têm mais de 85% da sua população vivendo no campo. Todos os municípios têm mais de pessoas morando na área rural, significando quase 70 mil pessoas nesses oito municípios (40% da população total). Essa microrregião tem um PIB Produto Interno Bruto total de R$ 3,1 bilhões, dos quais mais de um quarto (26,4%) é gerado na agricultura. Os serviços são responsáveis por 46% e a indústria por 21%. Canoinhas e Mafra têm um PIB de R$ 950 milhões, ou seja, 60% da riqueza total da região. Apesar do alto índice de urbanização desses dois municípios, a agropecuária responde por 15% do PIB de Canoinhas e 18% do PIB de Mafra. Nos municípios de Itaiópolis e Papanduva o PIB agropecuário gira ao redor de 30% do PIB total, embora em Itaiópolis os valores absolutos sejam bem mais significativos. Em Irineópolis e Major Vieira o PIB agropecuário representa perto de metade do total e em Bela Vista do Toldo e Santa Terezinha ultrapassa a 60%. A agricultura familiar tem uma forte presença na região, representando em todos os municípios sempre mais de 83% dos estabelecimentos agropecuários. Mas a disputa com o agronegócio é acirrada, tanto que ela ocupa apenas 39% da área total, enquanto os 12% de estabelecimentos patronais ocupa 61% da área. Não é por acaso que a região é marcada por diversos assentamentos de reforma agrária. A agricultura familiar totaliza famílias em 170 mil hectares. O fumo é o principal produto agrícola da região, sendo uma das regiões mais tradicionais desta cultura em Santa Catarina. Segundo os dados do IBGE para 2010, os oito municípios juntos produzem toneladas, o que representa 9% de toda a produção nacional de fumo e 28% da produção de Santa Catarina. Todos os municípios (sem nenhuma exceção) aumentaram a sua produção em relação ao ano de 2000 e em relação ao ano de Em 2005, a região produzia 57 mil toneladas e em 2000 produzia somente 33 mil (menos da metade do que produziu em 2010). Ou seja, o crescimento da produção de fumo nesta região é um pouco mais acentuado que a produção nacional. É importante observar até que ponto há um processo de deslocamento da produção das regiões mais tradicionais do Rio Grande do Sul para essa região Norte de Santa Catarina, que é geograficamente vinculada às

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