Um apólogo em outro apólogo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um apólogo em outro apólogo"

Transcrição

1 TÍTULO DO PROGRAMA Um Apólogo Série: Contos de Machado SINOPSE DO PROGRAMA Um dos maiores escritores brasileiros, Machado de Assis escreveu romances, peças de teatro, poesias e muitos contos. Foi a partir desse gênero que a TV Escola resolveu adaptar obras do autor para desenho Animado e criou os filmes Aurora sem dia, Miss Dollar e Um Apólogo. Partindo do filme Um Apólogo, que conta a interessante história de objetos de costura que se veem envoltos nos últimos momentos do Império Brasileiro, as professoras convidadas do programa Sala de Professor sugerem um trabalho exclusivo de Língua Portuguesa que aproxima os alunos do Ensino Médio da linguagem machadiana. CONSULTORES Gracia Klein Língua Portuguesa Thais Rosa Viveiros Língua Portuguesa TÍTULO DO PROJETO Um apólogo em outro apólogo 1

2 APRESENTAÇÃO O vídeo O Apólogo é um presente para os professores de Língua Portuguesa. O conto de Machado de Assis transforma-se em uma animação impecável, do ponto de vista da linguagem e da construção da narrativa, e é uma porta de entrada divertida e estimulante para o estudo desse autor e sua obra. Isso fica claro quando, a partir da leitura e do estudo do conto, torna-se mais acessível a linguagem machadiana. Esse fato permite que introduzamos o romance de Machado de Assis, por meio da leitura orientada de Memórias Póstumas de Brás Cubas. O trabalho em sala de aula e o Enem Nesta proposta, trabalhamos com alguns dos conteúdos disciplinares (objetos do conhecimento) listados na Matriz de Referência para o Enem 2013 e com o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: Língua Portuguesa Conteúdo: Linguagem literária, Realismo, Gênero Apólogo, Linguagens conotativa e denotativa, Homônimos e Parônimos. Competência e habilidade: Área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias. Competência de área 5: H15, H16, H17. Competência de área 6: H19, H20. Competência de área 8: H25. Para obter a Matriz de Referência para o Enem, acesse o Anexo II do edital: 2

3 UM OLHAR PARA O DOCUMENTÁRIO A PARTIR DA LÍNGUA PORTUGUESA - 1ª Parte 1. O primeiro passo da atividade é escrever o nome Um apólogo na lousa e perguntar aos alunos quais são suas suposições sobre o assunto do vídeo, se eles sabem o significado da palavra apólogo, se imaginam mais referências etc. A pré-leitura dos objetos didáticos, como os livros e vídeos, é um instrumento rico para a motivação dos alunos e oferece a possibilidade de o professor descobrir o que os alunos sabem sobre o assunto. Faça um levantamento das falas, registre-as na lousa e passe o vídeo. Logo após, retome as suposições e debata com os alunos de onde surgiu a história, se eles já haviam pensado em escrever uma história com seres inanimados, se eles conhecem outras narrativas similares etc. 2. O segundo passo é distribuir o conto Um Apólogo aos alunos e fazer uma leitura compartilhada com a classe, em voz alta, com entonação marcante para ressaltar a pontuação e os diálogos. O tamanho, a linguagem e o enredo do conto facilitam esse trabalho. Compare o conto lido - original - e o vídeo. Levante com os alunos se a história foi bem recontada, fidedigna, se eles gostaram, se eles adaptariam de uma forma diferente, acrescentariam ou tirariam fatos etc. Um Apólogo Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: - Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? - Deixe-me, senhora. - Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. - Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. - Mas você é orgulhosa. - Decerto que sou. - Mas por quê? - É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os 3

4 cose, senão eu? - Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu? - Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... - Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando... - Também os batedores vão adiante do imperador. - Você é imperador? - Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana - para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: - Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe: - Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: - Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: - Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! Fonte: Machado de Assis. Contos Consagrados. Coleção Prestígio, Ediouro, s/d. 3. O terceiro passo é debruçar-se sobre o texto, trabalhar pontuação, vocabulário, metáforas, ironias, onomatopeia etc. Coloque aos alunos a expressão: os galgos de Diana (cães ágeis que acompanhavam a deusa da caça na mitologia romana, Diana) e peça para eles dizerem o significado. 4

5 Trabalhe as palavras coser e cozer e alguns homônimos e parônimos usados com frequência. Exemplos: acender/ascender; caçar/cassar; chalé/xale; descrição/discrição; imigrante/emigrante; tacha/taxa e assim por diante. De novo, compare o texto com o vídeo e desafie os alunos a levantarem o que eles acharam de mais interessante na construção da linguagem do vídeo. A dica é o uso da linguagem conotativa, com termos do dia a dia materializados nas imagens das personagens, o que torna a linguagem denotativa. Introduza esses conceitos ou relembre-os. Exemplos: Melhor cortar esse papo Vou viver de renda Eu sempre me enrolo toda Não consegui manter a linha de raciocínio Dar um nó em si mesma Vocês estão ultrapassando todas as medidas Pano para manga Não dá ponto sem nó Fazendo a linha de que sabe tudo de história Mostre aos alunos outro apólogo de um personagem famoso da história da humanidade: Leonardo da Vinci. Se houver tempo, peça aos alunos para fazerem uma pesquisa sobre ele. O Papel e a Tinta Fábula de Leonardo Da Vinci Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras em toda a folha. - Será que você não podia ter me poupado desta humilhação? - disse a folha de papel, furiosa, para a tinta. - Espere! respondeu a tinta. Eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou num documento precioso. Pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas de papel para jogálas na lareira. Subitamente, reparou na folha escrita com tinta. Então, jogou fora todas as outras, e guardou apenas a que continha uma mensagem. Fonte: Leonardo da Vinci. Fábulas e Lendas. São Paulo: Círculo do Livro,

6 O papel e a tinta Adaptação de Pedro Bandeira do conto de Leonardo Da Vinci Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa junto com outras folhas exatamente iguais a ela viu-se coberta de sinais. Uma caneta preta havia escrito uma porção de palavras em toda a folha. Será que você não podia me poupar desta humilhação? reclamou, furiosa, a folha de papel para a tinta. Espere! respondeu a tinta. Eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais apenas uma folha de papel,mas sim uma mensagem. Você se transformou num documento precioso! A folha de papel não se conformou com isso e ficou quase a chorar, sentindo-se suja e diminuída ao lado das outras folhas, todas limpas e branquinhas. Mas, pouco depois, uma linda moça aproximou-se da pilha de folhas de papel. Nem ligou para as que estavam em branco. Pegou a que estava coberta de palavras e aproximou-a do rosto. Sorriu, lindamente, e suspirou. A folha de papel, se pudesse sorrir, aliviada, também teria sorrido. Feliz, ela agora compreendia o que lhe tinha dito a tinta. Agora, ela era uma folha de papel especial, muito especial! Fonte: De acordo com a disponibilidade de tempo, pode-se pedir aos alunos uma reescrita do conto Um apólogo, tal qual fez Pedro Bandeira com o conto de Leonardo da Vinci. 4. A partir do conto, contextualize Machado de Assis, o livro Várias Histórias e sua obra. Machado de Assis é considerado um dos maiores escritores e romancistas brasileiros. Em vários livros didáticos e de história da Literatura Brasileira, encontramos muitas informações sobre sua vida e obra. Material Caderno e lápis; Conto; Lousa e giz. Etapas Pré-leitura do vídeo, inferências; Assistir ao vídeo; Ler o conto e comparar com as escolhas feitas pela produção do filme; Ler o apólogo de Leonardo da Vinci e sua adaptação de Pedro Bandeira; Trabalhar pontuação, homônimos, parônimos e linguagem denotativa e conotativa; Trabalhar Machado de Assis, obra e biografia; 6

7 Veja mais... < - Machado de Assis: Um mestre da periferia. Vídeo da TV Escola da série Mestres da Literatura. UM OLHAR PARA O DOCUMENTÁRIO A PARTIR DA LÍNGUA PORTUGUESA - 2ª parte Além de ser um dos maiores contistas brasileiros, Joaquim Maria Machado de Assis também é um grande romancista. A crítica divide-se quando o assunto é o que é melhor. No entanto, não podemos ignorar a relevância do romance machadiano, uma vez que ele inaugurou o romance realista brasileiro com a publicação, em 1881, de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Esta obra frequentemente ocupa a lista das leituras obrigatórias de grandes vestibulares. Isso ocorre, pois é emblemática para o desenvolvimento da literatura nacional e, mais ainda, para sua consolidação e maturidade. Memórias Póstumas de Brás Cubas também marca o início da produção literária mais significativa de Machado de Assis, a chamada fase da maturidade. Antes, o autor produzia poemas e romances românticos, como Iaiá Garcia, que não representam a qualidade literária que será percebida depois em seus romances, seus contos e suas crônicas. No movimento realista, a produção estava voltada à crítica social e, de modo mais profundo, ao entendimento do comportamento humano. Machado de Assis não fugiu à regra. No entanto, seus livros não podem ser resumidos a um mapeamento da sociedade brasileira do século XIX: a atualidade de sua narrativa é o principal indício de que, apesar de pautar-se na contemporaneidade de sua época, Machado de Assis fez, em seus romances, sobretudo um tratado da natureza humana. Adultério, traição, desvios de caráter, desigualdade social. Nenhum dos problemas com que lidamos hoje deixou de passear pelas páginas dos romances machadianos. Em Memórias Póstumas de Brás Cubas, o enredo oferece indícios 7

8 fortes dos elementos que estarão presentes em todos os demais livros do escritor. Nesse sentido, não há como, em uma proposta que pretende analisar o romance machadiano sob a ótica dos recursos estilísticos e linguísticos, não o fazer partindo dessa obra. Nela, todos os traços marcantes do escritor já se evidenciam; também torna-se evidente o fato de que o material humano, no mais das vezes, o vicioso, será o seu nicho. Para os alunos, é fundamental que demos atenção a isso. Apesar da atualidade da obra, a distância temporal e, principalmente, linguística traz ao aluno uma sensação de ausência de sentido e compreensão que, ao invés de convidar à leitura e conscientizar da importância e grandiosidade do autor, produz um sentimento de desprezo. Para tanto, é preciso acompanhar a leitura, fazê-la de forma coletiva e direcionada, desmistificando sua aparente dificuldade e valorizando sua riqueza. Sendo assim, caberá ao professor criar procedimentos de leitura que favoreçam a compreensão do aluno. A sugestão seria, partindo das principais características do romance, ler coletivamente com os alunos ou no projetor, ou com versão impressa trechos que comprovem as características e a genialidade machadiana. Aqui, faço uma divisão por temas e indico algumas passagens: 1. Diálogo com o leitor Que no alto do principal de seus livros confessasse tendhal havê-lo escrito para cem leitores coisa que admira e consterna O que não admira nem provavelmente consternará se este outro livro não tiver os cem leitores de tendhal nem cinquenta nem vinte e quando muito dez Dez alvez cinco rata-se na verdade de uma obra difusa na qual eu rás ubas se adotei a forma livre de um terne ou de um avier de Maistre não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo Pode ser Obra de finado Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia e não difícil antever o que poderá sair desse con bio (Ao Leitor, pp. 67) 8

9 A riqueza intertextual desse trecho só poderá ser percebida pelo aluno se guiado por nós. É preciso explicar quem foram Stendhal, Sterne e Xavier de Maistre, que tipo de literatura produziram e o que isso significa para a obra que será lida. Al m disso fundamental discutir o termo finado e a antítese Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia Afinal apesar de possuir natureza cômica, o romance trata das memórias de alguém e, por isso, poderá trazer ao texto um tom melancólico, por vezes pessimista. 2. Identidade Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim isto se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte uposto o uso vulgar seja come ar pelo nascimento duas considera es me levaram a adotar diferente m todo a primeira que eu não sou propriamente um autor defunto mas um defunto autor para quem a campa foi outro ber o a segunda que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo Mois s que tamb m contou a sua morte não a p s no intróito mas no cabo diferen a radical entre este livro e o Pentateuco (Capítulo I, Óbito do autor, pp. 69) Apesar do claro tom irônico presente nesta passagem, nós, professores, devemos aproveitá-la para discutir a natureza da busca por uma identidade, presente no conflito autor defunto X defunto autor. A inversão da ordem não é gratuita; além de modificar as funções morfológicas de cada palavra (substantivo X adjetivo), ela também evidencia o conflito entre o eu e o outro, tão fortemente discutido ao longo da narrativa. Talvez, somente quando chegou ao outro berço, é que Brás Cubas pudesse ter sido um eu, talvez... 9

10 3. Sátira Menipeia Ou o daqui uma obje ão do leitor omo pode ser assim diz ele se nunca jamais ningu m não viu estarem os homens a contemplar o seu próprio nariz Leitor obtuso, isso prova que nunca entraste no c rebro de um chapeleiro m chapeleiro passa por uma loja de chap us a loja de um rival que a abriu há dois anos tinha então duas portas hoje tem quatro promete ter seis e oito Nas vidra as ostentam-se os chap us do rival pelas portas entram os fregueses do rival o chapeleiro compara aquela loja com a sua que mais antiga e tem só duas portas e aqueles chap us com os seus menos buscados, ainda que de igual preço. Mortifica-se naturalmente; mas vai andando concentrado com os olhos para bai o ou para a frente a indagar as causas da prosperidade do outro e do seu próprio atraso quando ele chapeleiro muito melhor chapeleiro do que o outro chapeleiro Nesse instante que os olhos se fi am na ponta do nariz. A conclusão portanto que há duas for as capitais o amor que multiplica a esp cie e o nariz que a subordina ao indivíduo Procria ão equilíbrio (Capítulo XLIX, A Ponta do Nariz, pp. 144) Trabalhe com os alunos a definição de Sátira Menipeia: Portanto ao misturar todos esses ingredientes iniciais ingredientes c micos a partir de um certo tempo da história literária apareceu este gênero denominado de sátira menip ia Nele possível encontrar um te to sem uma característica definida sem um tema nico sem personagens comportadinhas sem uso apenas de vocabulário padrão mas sobretudo um texto que se caracteriza pela den ncia ou por apresentar coisas ridículas grosseiras e vergonhosas Esse gênero então se distingue por ser um verdadeiro prato cheio para ser apreciado por uns e detestado por outros CARVALHO, Wandercy de. A Sátira menipéia no contexto da Revolução de Abril: Alexandra Alpha, de José Cardoso Pires. Dissertação de Mestrado. 2008, p. 49. Disponível em No capítulo A Ponta do Nariz, encontra-se um exemplo muito interessante para explicar o tom cômico do romance. Não se trata de comédia de costumes, trata-se de crítica social e de desvios da narrativa, que beiram o absurdo. Em um primeiro momento, parece que o narrador se perde; no entanto, ele apenas está aguardando o momento certo para voltar à narrativa de seu caso de amor com 10

11 Virgília. Enquanto faz isso, aproveita para chamar a atenção do leitor para um dos maiores vícios humanos: a inveja. Olhar para o próprio nariz é expressão significativa em nosso idioma. 4. Trabalho linguístico A nomeação dos capítulos é essencial para a obra. Note, por exemplo, o sentido dos títulos apítulo III riste mas urto e apítulo IV urto mas Alegre Nestes dois casos, nota-se o uso da gramática como ferramenta estilística de modo evidente. A inversão da ordem diferencia o termo a que devemos dar ênfase em uma sentença. É fundamental aproveitar a leitura de um livro para ensinar aos alunos por que é essencial saber utilizar os recursos linguísticos aprendidos nas aulas de gramática. A relação dos antônimos do texto também é essencial. Os adjetivos triste e alegre, além de, pela diferença semântica, indicarem a natureza dos capítulos, estão, sintaticamente, em posições distintas, fato que apenas fortalece a dualidade que o escritor apresenta nesta parte da narrativa. 5. Pressuposto social e coesão textual O pior que era co a ns olhos tão l cidos uma boca tão fresca uma compostura tão senhoril e co a Esse contraste faria suspeitar que a natureza s vezes um imenso escárnio Por que bonita se co a por que co a se bonita al era a pergunta que eu vinha fazendo a mim mesmo ao voltar para casa de noite e não atinava com a solu ão do enigma O melhor que há quando se não resolve um enigma sacudi-lo pela janela fora; foi o que eu fiz lancei mão de uma toalha e en otei essa outra borboleta preta que me adejava no c rebro Fiquei aliviado e fui dormir Mas o sonho que uma fresta do espírito dei ou novamente entrar o bichinho e aí fiquei eu a noite toda a cavar o mist rio sem e plicá-lo (Capítulo XXXIII, Bem-aventurados os que não descem, pp. 127) Neste trecho, Brás Cubas interessa-se por Eugênia, personagem que 11

12 nasceu de um amor proibido e que é socialmente inferior a Brás. Além disso, ela possui uma deficiência física, fato que se torna o mais importante para que ele não leve o relacionamento adiante. Novamente, a questão linguística permite que reconheçamos a questão que se destacou: a repetição do adjetivo coxa é a marca definitiva do problema. Outro elemento coesivo que se torna fundamental é borboleta preta, pois faz a ligação entre este capítulo e capítulos anteriores da obra. Em um plano mais aprofundado, borboleta preta representa, metaforicamente, tudo o que incomoda e atrapalha, obrigando desistências e mudanças de planos. Material Edição impressa de Memórias Póstumas de Brás Cubas e/ou edição digitalizada; Capítulos impressos de modo avulso para leitura compartilhada; Lousa e giz; Projetor (se houver); Caderno para registros. Etapas Solicitar a leitura do romance aos poucos, selecionando alguns capítulos por semana; Após a leitura individual, fazer coletivamente a leitura dos trechos mais emblemáticos da narrativa, explicando o enredo e os mecanismos linguísticos e estilísticos; Solicitar que os alunos localizem passagens que aparentam ser interessantes para identificar os elementos presentes na narrativa; Orientar os alunos para que socializem uns com os outros o que encontraram. Veja mais... Recomendar a adaptação do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas para o cinema. Direção e produção de André Klotzel UMA CONVERSA ENTRE AS DISCIPLINAS Retomando o processo realizado com os alunos, primeiro relembrem a eles o que trabalharam nas aulas de Língua Portuguesa, tanto sobre a estrutura e gênero do apólogo, como nos recursos textuais e inventividade apresentados por Machado de Assis em seu romance. Os alunos serão convidados a produzirem um texto utilizando algumas dessas características. O primeiro passo da atividade é pedir aos alunos que tragam para a aula 12

13 fotografias antigas de sua cidade, no caso de quererem um espaço público ou uma foto antiga mais intimista que retrate um momento privado, que pode ser dentro de residências, em uma sala de aula antiga, um objeto em destaque, enfim qualquer escolha que retrate um período de outrora. De posse das fotos, os alunos devem levá-las para a classe e mostrá-las aos colegas. Será muito divertido que os alunos mostrem a todos os colegas as fotos e façam um exercício breve de adivinhação: época, onde foi tirada, quem eram as pessoas etc. Neste momento, já comecem a chamar a atenção para observarem os elementos inanimados da foto e ressaltar a eles como inicia o apólogo do vídeo E se aquelas miudezas falassem Depois, divida os alunos em quatro grupos e, dentro dos grupos, eles vão analisar as fotos e escolher apenas uma delas para o trabalho. Indiquem a eles que analisem com bastante calma e respondam, no caderno, a um roteiro. Esse roteiro será base dos elementos da construção da narrativa. Esse roteiro pode ser respondido com dados reais ou suposições, caso não se conheçam, de fato, as informações. 1. Onde foi tirada a foto? Que espaço é esse? Que cidade? 2. Em que época? Em que ano? 3. Quais são as pessoas e os elementos inanimados que se destacam? 4. Desses elementos, se eu criasse um apólogo, quais seriam os mais instigantes para virarem personagens? 5. Depois de escolhidos os personagens que criarão vida, quais serão suas características? Em que enredo eles aparecerão? Depois de terem feito esse levantamento, o professor pega uma foto de exemplo que não vai ser trabalhada e destaca os elementos coletivamente. Destaca, ainda, os aspectos formais da escrita e a importância da pontuação adequada no discurso direto para causar as ironias, humor etc. Faremos um breve ensaio sobre a fotografia abaixo. 13

14 Sala de aula do século XIX. Museu da Educação em Rouen, França. 1. Onde foi tirada a foto? Museu da Educação em Rouen, França. 2. Que espaço é esse? Uma sala de aula antiga. 3. Que cidade? Qualquer cidade. 4. Em que época? Século XIX ou Início do XX. 5. Em que ano? Talvez, 1895 a Quais são as pessoas e os elementos inanimados que se destacam na foto? Não há pessoas. Carteiras, relógio de parede, mapa, estante etc 7. Desses elementos, se eu criasse um apólogo, quais seriam os mais instigantes para virarem personagens? O relógio de parede, a carteira, um mapa, um armário de vidro, frascos contendo elementos químicos, um quadro que retrata a Revolução Francesa, uma estante etc. 8. Em que enredo eles aparecerão? Eles aparecerão conversando depois de uma aula de História. Um exemplo de apólogo, a partir dos elementos definidos acima: A única versão possível 14

15 - Essa é muito boa!!! Desabafa o arco, retratado no triunfo da revolução, em quadro suspenso na parede de uma sala de aula, logo após a aula sobre a Revolução Francesa. A cada turma em que são dadas aulas sobre nossa revolução, os professores disseminam versões diferentes, confundem os fatos, colocam palavras não ditas em nossas bocas, inventam romances, mistérios infundados e atos fantasiosos. Experiência para dizer isso não me falta. Faz quase 50 anos que estou nesta parede e professores franceses AMAM esse assunto. - Há, há, há...nem adianta você reclamar. Sabe o tempo. O tempo que eu meço, marco, atropelo, faz as pessoas esquecerem os fatos. Eles se tornam distantes demais. Portanto, elas precisam de documentos, livros e imaginação que comprovem a versão que lhes parece a melhor para os alunos acreditarem. Retrucou, ironicamente, o relógio, que tudo vê, percebe e dilui com seus tic tac, tic tac, tic tac. - Caro relógio, eu, tão irritado que estava, não tinha sequer pensado nisso. Então, para reviver a memória, a história carece de interpretações? Talvez seja isso. O que podemos fazer? Acho que nada. - Desta parede, tanto como você, ouvi muitos professores e percebi ora alunos atentos ora distantes construírem sua própria versão. Às vezes, confesso, queria atropelar o tempo ou pará-lo. Mas... sempre um mecânico de máquinas frágeis me regulava e começava eu de novo. tic tac, tic tac, tic tac Intermitente... Os frascos com elementos químicos, quietos e tímidos o tempo todo, pela primeira vez, se manifestaram. Claro que em cochichos quase inaudíveis, discretos e contidos que eram, como todos os seres confinados há muito em apertados espaços: - Só falta agora o professor ensinar que Marat não morreu esfaqueado pela jovem Charlotte Corday, mas sim envenenado por um de nós. Cochichou com um meio sorriso o bicarbonato de sódio. Com um ouvido de dar inveja, gritou, impaciente e furiosa, a última carteira da sala : - Parem de dizer bobagens! Enquanto vocês ficam debatendo a Revolução, o tempo, a memória, a história, as versões, continuo aqui, impassível, à espera das quedas, pesos e opressão dos corpos. Alunos sempre me escolhem para sentar. Impacientes, me aniquilam; impassíveis, me pressionam, sentados simplesmente, me oprimem. E isso não tem mais de uma versão. Revolução ou não Revolução, a versão é sempre uma só. 15

16 Material Giz e lousa; Projetor; Fotografias antigas; Caderno, lápis e borracha. Etapas Trazer fotografias antigas intimistas ou de espaços públicos; Levantar os elementos da narrativa; Orientar a elaboração de um apólogo; Apresentação: ler o texto e expor a fotografia. BIBLIOGRAFIA, SUGESTÕES DE LEITURA E OUTROS RECURSOS Livros e Revistas ASSIS, Machado. Várias Histórias. 6 ed. São Paulo: Ática, Cadernos de Literatura Brasileira. Rio de Janeiro : Instituto Moreira Salles, Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001 CARVALHO, Wandercy de. A Sátira menipéia no contexto da Revolução de Abril: Alexandra Alpha, de José Cardoso Pires. Dissertação de Mestrado em Letras Vernáculas. Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Maio, 2008, 150 p. COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante. Enciclopédia de Literatura Brasileira. Volumes I e II. São Paulo: Global Editora, GUIMARÃES, Hélio de Seixas; Saccheta, Vladimir ( org ). A olhos vistos: Uma iconografia de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira. Volume 2. São Paulo: Cultrix,

17 Sites e Outros recursos < - Site da Academia Brasileira de Letras que traz informações relevantes sobre sua vida e obra. < - Site que contém a bibliografia de Machado de Assis e todos os escritores cuja obra seja de domínio público. Filmes e Documentários Memórias Póstumas de Brás Cubas. Europa Filmes. Diretor: André Klotzel,

Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns.

Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns. O Conto Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns. Diante de um texto desconhecido, a pergunta o que é? leva-nos a uma primeira resposta que se fundamenta, muitas vezes, em uma

Leia mais

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE ALUNO: DATA: / / TURMA: AVALIAÇÃO 1. Leia o texto a seguir e responda: Um apólogo Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: Por que está você com esse ar, toda cheia

Leia mais

Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns.

Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns. O Conto Os textos podem ser agrupados segundo algumas características comuns. Diante de um texto desconhecido, a pergunta o que é? leva-nos a uma primeira resposta que se fundamenta, muitas vezes, em uma

Leia mais

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE ALUNO: DATA: / / TURMA: AVALIAÇÃO 1. Leia o texto a seguir e responda: Um apólogo Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: Por que está você com esse ar, toda cheia

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 2º BIMESTRE AUTORIA KELLY CHRISTINE DUARTE DE ALMEIDA CARDOSO Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I UM APÓLOGO Era uma vez uma agulha,

Leia mais

Processo Seletivo Simplificado 2007 Prefeitura Municipal de Pitangui/ MG LÍNGUA PORTUGUESA. UM APÓLOGO Machado de Assis

Processo Seletivo Simplificado 2007 Prefeitura Municipal de Pitangui/ MG LÍNGUA PORTUGUESA. UM APÓLOGO Machado de Assis LÍNGUA PORTUGUESA UM APÓLOGO Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: -Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LíNGUA PORTUGUESA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LíNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LíNGUA PORTUGUESA Nome: Nº 8 ºano Data / / Professor: Nota: (Valor: 2,0) A - Introdução Neste bimestre, revisamos alguns de nossos estudos de gramática, como os conceitos de sujeito,

Leia mais

Análise do percurso gerativo de sentido no conto Um Apólogo de Machado de Assis

Análise do percurso gerativo de sentido no conto Um Apólogo de Machado de Assis Análise do percurso gerativo de sentido no conto Um Apólogo de Machado de Assis Maíra Aparecida Pedroso de Moraes Benedito A ciência semiótica é inserida no parâmetro de uma teoria que se preocupa com

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: conto; discurso direto e indireto; elementos da narrativa; figuras de linguagem.

PALAVRAS-CHAVE: conto; discurso direto e indireto; elementos da narrativa; figuras de linguagem. EIXO BIMESTRAL: CONTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º Ano do Ensino Fundamental/ 2º Bimestre/ 2º Ciclo PALAVRAS-CHAVE: conto; discurso direto e indireto; elementos da narrativa; figuras de linguagem. TEXTO GERADOR

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Nome: Nº 8º ano Data: / /2016 Professor: Nota: (valor: 1,0) 2º bimestre A - Introdução Neste bimestre, revisamos alguns estudos de gramática, além de termos

Leia mais

Narrativa e seus elementos. Prof. Caio Castro

Narrativa e seus elementos. Prof. Caio Castro Narrativa e seus elementos Prof. Caio Castro Elementos A narrativa deve tentar responder às seguintes perguntas essenciais: QUEM? - a personagem ou personagens; O QUÊ? - o enredo, ou seja, os acontecimentos;

Leia mais

MÓDULO 9 PORTUGUÊS. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

MÓDULO 9 PORTUGUÊS. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Linguagens, Códigos e suas Tecnologias PORTUGUÊS MÓDULO 9 as questões de n os. 1 a 11 referem-se ao seguinte texto: A FLAUTA E O SABIÁ Em rico estojo de veludo, pousado sobre uma mesa de charão, jazia

Leia mais

SIMULADO NÍVEL MÉDIO ESCOLAR

SIMULADO NÍVEL MÉDIO ESCOLAR UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS SIMULADO NÍVEL MÉDIO ESCOLAR PROVA 1 Compreensão leitora e aspectos linguísticos INSTRUÇÕES: As questões de 1

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE.

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE. CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 AUXILIAR DE BIBLIOTECA Código 201 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 1 - Este

Leia mais

Médio Escolar Compreensão Leitora e Aspectos Linguísticos. As questões de 1 a 15 referem-se ao texto 1. Texto 1 Um apólogo

Médio Escolar Compreensão Leitora e Aspectos Linguísticos. As questões de 1 a 15 referem-se ao texto 1. Texto 1 Um apólogo Médio Escolar Compreensão Leitora e Aspectos Linguísticos As questões de 1 a 15 referem-se ao texto 1. Texto 1 Um apólogo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Leia mais

MÓDULO 9 PORTUGUÊS. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

MÓDULO 9 PORTUGUÊS. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Linguagens, Códigos e suas Tecnologias PORTUGUÊS MÓDULO 9 as questões de n os. 1 a 11 referem-se ao seguinte texto: A FLAUTA E O SABIÁ Em rico estojo de veludo, pousado sobre uma mesa de charão, jazia

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos RELATO DE EXPERIÊNCIA: RESSIGNIFICANDO O GÊNERO CONTO POR MEIO DA MULTIMODALIDADE Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros (UEMS) chaves.adri@hotmail.com Natalina Sierra Assencio Costa (UEMS) natysierra2011@hotmail.com

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 2º BIMESTRE AUTORIA BRUNA NOVOA CERRI DOS SANTOS Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I O primeiro texto gerador é um conto chamado Um

Leia mais

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E JUVENIL VERÃO, LONDRINA, DE. NOME: ANO: TEMPO INÍCIO: TÉRMINO: TOTAL: LITERATURA GÊNEROS

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E JUVENIL VERÃO, LONDRINA, DE. NOME: ANO: TEMPO INÍCIO: TÉRMINO: TOTAL: LITERATURA GÊNEROS INSTITUTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E JUVENIL VERÃO, 2017. LONDRINA, DE. NOME: ANO: TEMPO INÍCIO: TÉRMINO: TOTAL: LITERATURA GÊNEROS Semelhanças e Diferenças Leia o texto abaixo, retirado do site Brasil Escola,

Leia mais

A exploração de textos em classes de português

A exploração de textos em classes de português A exploração de textos em classes de português MARIA ZELY DE SOUZA MUNIZ * I - INTRODUÇÃO Em números anteriores de CURRICULUM, publicamos artigos nos quais ressaltamos a importância da escolha dos textos

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE.

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE. CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO Código 301 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 DIAGRAMADOR Código 302

CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 DIAGRAMADOR Código 302 CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 DIAGRAMADOR Código 302 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 1 - Este caderno

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 2º BIMESTRE AUTORIA JENIFFER MOLNAR CORREA DE OLIVEIRA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I UM APÓLOGO Machado de Assis Era uma vez

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE.

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE. CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO Código 202 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 1

Leia mais

Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas (Eds.) Mª João Marçalo & Mª Célia Lima Hernandes, Elisa Esteves, Mª do Céu Fonseca, Olga Gonçalves, Ana LuísaVilela, Ana Alexandra Silva Copyright

Leia mais

Desperta/ Reflexão. Deixa-te Iluminar/Oração. Bom dia. E boa semana. Hoje é o último dia de outubro. Um mês dedicado às missões e a Nossa Senhora,

Desperta/ Reflexão. Deixa-te Iluminar/Oração. Bom dia. E boa semana. Hoje é o último dia de outubro. Um mês dedicado às missões e a Nossa Senhora, A MENINA E O TAMBOR 31 de outubro Bom dia. E boa semana. Hoje é o último dia de outubro. Um mês dedicado às missões e a Nossa Senhora, sob o título de Nossa Senhora do Rosário. Com certeza que alguma LUZ

Leia mais

Ano: 9º Turmas: 9.1 e 9.2

Ano: 9º Turmas: 9.1 e 9.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 3ª Etapa 2012 Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): Cristiane Ano: 9º Turmas: 9.1 e 9.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Análise do conto Um Apólogo, de Machado de Assis

Análise do conto Um Apólogo, de Machado de Assis Análise do conto Um Apólogo, de Machado de Assis Mariana Barbieri Mantoanelli Este artigo tem por objetivo a analise do conto Um Apólogo, de Machado de Assis, utilizando a metodologia semiótica de linha

Leia mais

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto.

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. PORTUGUÊS Para a resolução das questões de 01 a 05, considere o Texto I. TEXTO I III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. A) I,

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

CADERNO DE QUESTÕES OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PROCESSO SELETIVO PARA OS CURSOS TÉCNICOS PRESENCIAIS 2016 MODALIDADE CURSOS SUBSEQUENTES Edital Nº 111/2015 de 04 de setembro de 2015 Resolução nº 121, de 31 de julho de 2015 CADERNO DE QUESTÕES OBSERVAÇÕES

Leia mais

AMEMOS COM OBRAS E NÃO SÓ COM PALAVRAS(Papa Francisco)

AMEMOS COM OBRAS E NÃO SÓ COM PALAVRAS(Papa Francisco) DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA 20 de novembro Bom dia! Hoje vamos dedicar o nosso Bom dia a todas as crianças. A Unicef, o organismo que protege os direitos da criança, celebra o Dia Mundial da

Leia mais

Leia atentamente os textos abaixo e responda as questões que a eles se referem:

Leia atentamente os textos abaixo e responda as questões que a eles se referem: LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÕES DE 01 A 10 Leia atentamente os textos abaixo e responda as questões que a eles se referem: Um Apólogo 1 Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: Por que está você

Leia mais

0204 AUXILIAR ADMINISTRATIVO

0204 AUXILIAR ADMINISTRATIVO PORTUGUÊS Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: QUESTÃO 01 Na tirinha foi usado o verbo lembrar no 2º e no 4º quadrinho. Em ambos, a regência do verbo está de acordo com a norma padrão. Marque

Leia mais

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto.

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. PORTUGUÊS Para a resolução das questões de 01 a 05, considere o Texto I. TEXTO I III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. A) I,

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE.

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE. CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 ASSISTENTE DE ALUNO Código 203 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 1 - Este

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES TERAPEUTA OCUPACIONAL NÍVEL SUPERIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES TERAPEUTA OCUPACIONAL NÍVEL SUPERIOR PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES BIOQUÍMICO / FARMACÊUTICO NÍVEL SUPERIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES BIOQUÍMICO / FARMACÊUTICO NÍVEL SUPERIOR PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE.

LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES ATENÇÃO: FOLHA DE RESPOSTA SEM ASSINATURA NÃO TEM VALIDADE. CONCURSO PÚBLICO de Provas e Títulos para provimento de cargos de TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS em Educação Edital nº 11/2014 TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA Código 303 LEIA COM ATENÇÃO AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 1 -

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES FISIOTERAPEUTA NÍVEL SUPERIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES FISIOTERAPEUTA NÍVEL SUPERIOR PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho A conta-gotas Ana Carolina Carvalho Agradeço a Regina Gulla pela leitura atenta e pelas sugestões. Para minha mãe, pela presença. Para Marina, minha afilhada, que quis ler o livro desde o começo. 1 A

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. ALUNO(a): Data da prova: 07/10/2016.

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. ALUNO(a): Data da prova: 07/10/2016. GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA:Português SÉRIE: 7 ano ALUNO(a): Data da prova: 07/10/2016. No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

0321 PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS

0321 PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS PORTUGUÊS Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: QUESTÃO 01 Na tirinha foi usado o verbo lembrar no 2º e no 4º quadrinho. Em ambos, a regência do verbo está de acordo com a norma padrão. Marque

Leia mais

literatura Um universo a ser descoberto

literatura Um universo a ser descoberto literatura Um universo a ser descoberto o Poder de transformar A literatura amplia o repertório cultural e emocional, promovendo o desenvolvimento integral do aluno Ahistória começa com o diálogo entre

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

JAQUELINE PELLEGRINI. ( Voluntárias de pesquisa)

JAQUELINE PELLEGRINI. ( Voluntárias de pesquisa) JAQUELINE PELLEGRINI JULIANA PETKOFF ( Voluntárias de pesquisa) Alunas de Bacharelado em Letras Orientadora: Maria José B. Finatto Co-orientador: Antônio Marcos Sanseverino OBJETIVOS Verificar, na obra

Leia mais

0210 MOTORISTA AB PORTUGUÊS. O texto a seguir servirá de base para as questões 03 a 07: Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: Um Apólogo

0210 MOTORISTA AB PORTUGUÊS. O texto a seguir servirá de base para as questões 03 a 07: Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: Um Apólogo PORTUGUÊS Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: QUESTÃO 01 Na tirinha foi usado o verbo lembrar no 2º e no 4º quadrinho. Em ambos, a regência do verbo está de acordo com a norma padrão. Marque

Leia mais

0324 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

0324 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL PORTUGUÊS Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: QUESTÃO 01 Na tirinha foi usado o verbo lembrar no 2º e no 4º quadrinho. Em ambos, a regência do verbo está de acordo com a norma padrão. Marque

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES MÉDICO CIRURGIÃO NÍVEL SUPERIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES MÉDICO CIRURGIÃO NÍVEL SUPERIOR PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA - PA CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2016 CADERNO DE QUESTÕES NOME: Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 30 QUESTÕES de múltipla

Leia mais

DATA: 02 / 12 / 2013 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA:

DATA: 02 / 12 / 2013 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 0 / / 03 UNIDADE: III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Análise Estética (formal) Análise Estilística (figuras de linguagem) Análise Gramatical (morfossintática) Análise Semântica (de significado) Análise

Leia mais

* Programada pela Prof.a MARIA ZELY DE MUNIZ para a 2. a série de Português SUGESTÕES 1. LEITURA DRAMATIZADA *

* Programada pela Prof.a MARIA ZELY DE MUNIZ para a 2. a série de Português SUGESTÕES 1. LEITURA DRAMATIZADA * SUGESTÕES 1. LEITURA DRAMATIZADA * UM APÓLOGO Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novêlo de linha: - Por que está você com êsse ar, tôda cheia de si, tôda enrolada, para fingir que

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Título do Podcast Área Segmento Duração Elementos do texto narrativo Linguagens Ensino Fundamental 4min16seg SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA LINGUAGENS Habilidades: Ensino Fundamental: H1, H2 e H3 Tempo

Leia mais

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota:

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: 9 º ano Ensino Médio Período: Matutino Valor: 10,0 Assuntos: Reler a crônica A cartomante de Machado de Assis e estudar

Leia mais

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso?

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso? Projeto de Leitura Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Elaboração do Projeto: Beatriz Tavares de Souza Apresentação O livro apresenta narrativa em versos

Leia mais

Da notícia à crônica

Da notícia à crônica PIBID - Língua Portuguesa Escola Estadual Professor José Fernandes Machado Turma: 1º ano A Vespertino Bolsistas: Supervisor: Ladmires Carvalho Coordenadora de área: Érica Iliovtiz Sequência didática Crônica

Leia mais

PROCESSO SELETIVO IFSP - 2º SEM/11 PROVA DO ENSINO TÉCNICO

PROCESSO SELETIVO IFSP - 2º SEM/11 PROVA DO ENSINO TÉCNICO PROCESSO SELETIVO IFSP - 2º SEM/11 PROVA DO ENSINO TÉCNICO Exame: 31/07/11 (domingo), às 13h SIMPLIFICADO CADERNO DE QUESTÕES Nome do(a) candidato(a): Nº de inscrição: Caro candidato, Antes de iniciar

Leia mais

0315 JORNALISTA PORTUGUÊS. O texto a seguir servirá de base para as questões 03 a 07: Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: Um Apólogo

0315 JORNALISTA PORTUGUÊS. O texto a seguir servirá de base para as questões 03 a 07: Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: Um Apólogo PORTUGUÊS Leia a tirinha para responder as questões 01 e 02: QUESTÃO 01 Na tirinha foi usado o verbo lembrar no 2º e no 4º quadrinho. Em ambos, a regência do verbo está de acordo com a norma padrão. Marque

Leia mais

Luiz Gonzaga. Chuva e sol Poeira e carvão Longe de casa Sigo o roteiro Mais uma estação E a alegria no coração. 2º Bimestre 2018 Português/Jhonatta

Luiz Gonzaga. Chuva e sol Poeira e carvão Longe de casa Sigo o roteiro Mais uma estação E a alegria no coração. 2º Bimestre 2018 Português/Jhonatta Português/Jhonatta Minha vida é andar por este país Pra ver se um dia descanso feliz Guardando as recordações Das terras onde passei Andando pelos sertões E dos amigos que lá deixei Chuva e sol Poeira

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 15 - Realismo

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 15 - Realismo Bárbara da Silva Literatura Aula 15 - Realismo O Realismo é marcado por uma transição política, social e econômica no Brasil, que ainda era colônia, passando de Segundo Reinado. Neste momento o tráfico

Leia mais

Um Apólogo Análise através da semiótica

Um Apólogo Análise através da semiótica Um Apólogo Análise através da semiótica Rosangela Pereira de Souza 1 Introdução Alguns estudos sobre teoria de análise de texto focam apenas na análise interna enquanto outros centram-se apenas na análise

Leia mais

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

MÃE, QUANDO EU CRESCER... MÃE, QUANDO EU CRESCER... Dedico este livro a todas as pessoas que admiram e valorizam a delicadeza das crianças! Me chamo Carol, mas prefiro que me chamem de Cacau, além de ser um apelido que acho carinhoso,

Leia mais

Disciplinas Eletivas 1. Literatura e cinema: transcriações de textos escritos no século XIX para o cinema

Disciplinas Eletivas 1. Literatura e cinema: transcriações de textos escritos no século XIX para o cinema Disciplinas Eletivas 1 Syllabus Orientações e Modelo Nome da disciplina: Literatura e cinema: transcriações de textos escritos no século XIX para o cinema Série: Segundas Séries Carga Horária Semanal:

Leia mais

1º bimestre Sequência didática 1. Título: Apreciação e dramatização de crônicas

1º bimestre Sequência didática 1. Título: Apreciação e dramatização de crônicas Título: Apreciação e dramatização de crônicas Duração: 3 aulas Introdução Por meio da leitura de crônicas, é possível trabalhar a noção global de texto e de gênero textual. Além disso, o uso do discurso

Leia mais

Resolvi estudar arte porque é mais facinho

Resolvi estudar arte porque é mais facinho Resolvi estudar arte porque é mais facinho Por Rubens Cavalcanti da Silva Da série Agar-agar Agar-agar - Gravuragelatina - 2015 obra do autor A arte, que é a matéria mais fácil, meu filho foi mal Eu trabalhava

Leia mais

Os vinhateiros. Referência Bíblica: Mateus

Os vinhateiros. Referência Bíblica: Mateus Os vinhateiros Referência Bíblica: Mateus 20. 1-16 Introdução: O que é de fato o Reino de Deus começa Jesus a explicar, circundado por muita gente que o escuta atentamente... Um senhor era dono de uma

Leia mais

Reference to English Interconnections Lesson Changes at School p. 14 Social Studies Standard(s): Standard 1, Objective 1

Reference to English Interconnections Lesson Changes at School p. 14 Social Studies Standard(s): Standard 1, Objective 1 1ª Série Lição: As mudanças na escola - Igual e diferente Reference to English Interconnections Lesson Changes at School p. 14 Social Studies Standard(s): Standard 1, Objective 1 Objetivo(s) do Conteúdo

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO EVANGE GUALBERTO

INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO EVANGE GUALBERTO Plano de Aula INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO EVANGE GUALBERTO PLANO DE AULA: ALFABETIZANDO E LETRANDO ATRAVÉS DE CONTOS

Leia mais

Pronomes Relativos, Conjunções e Verbos

Pronomes Relativos, Conjunções e Verbos Exercícios Variados Revisão de Pronomes Relativos, Conjunções e Verbos Exercícios Variados Conjunções e Verbos Revisão de Pronomes Relativos, 1. Leia o fragmento de texto abaixo, de As Três Marias, de

Leia mais

Uma das mais importantes obras da literatura brasileira, SUPLEMENTO DE ATIVIDADES MEMORIAS POSTUMAS DE BRAS CUBAS MACHADO DE ASSIS NOME: SÉRIE/ANO:

Uma das mais importantes obras da literatura brasileira, SUPLEMENTO DE ATIVIDADES MEMORIAS POSTUMAS DE BRAS CUBAS MACHADO DE ASSIS NOME: SÉRIE/ANO: SUPLEMENTO DE ATIVIDADES MEMORIAS POSTUMAS DE BRAS CUBAS MACHADO DE ASSIS NOME: N o : ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 Uma das mais importantes obras da literatura brasileira, Memórias póstumas de Brás Cubas é um

Leia mais

CONTEÚDO DO TRIMESTRE

CONTEÚDO DO TRIMESTRE Este é o conteúdo que será cobrado ao final do TRIMESTRE! CONTEÚDO DO TRIMESTRE Quadrinhos Pontuação: revisão do uso de vírgulas e pontos finais Linguagem verbal e não verbal, formal e informal Mito Lendas

Leia mais

UM APÓLOGO: A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS A PARTIR DA TEORIA SEMIÓTICA GREIMASIANA

UM APÓLOGO: A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS A PARTIR DA TEORIA SEMIÓTICA GREIMASIANA UM APÓLOGO: A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS A PARTIR DA TEORIA SEMIÓTICA GREIMASIANA Camila de Araújo Beraldo LUDOVICE (UNIFRAN) 1 Juliana Spirlandeli BATISTA (UNIFRAN) 2 Ruth Maria de Freitas BECKER (UNIFRAN)

Leia mais

A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15

A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15 A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15 Quero dar a todos as boas vindas a este encontro, quando Dave Butts e eu vamos falar sobre a oração. Dave é presidente do Ministério Colheita, e presidente do Conselho

Leia mais

NA GAVETA DA MEMÓRIA...

NA GAVETA DA MEMÓRIA... NA GAVETA DA MEMÓRIA... Adâni Corrêa Daniela Bortolon Uma vida sem memória, não é uma vida. Luis Buñel. 1) Leituras escolhidas e justificativa da escolha: # Gaveta dos guardados, Iberê Camargo; # Obras

Leia mais

VÍDEO (terminar o vídeo ao minuto 4:23)

VÍDEO (terminar o vídeo ao minuto 4:23) 2ª FEIRA 22 de Outubro Hoje celebramos um santo de que os nossos pais se lembram: São João Paulo II. Já ouviste falar dele? Vamos ver um pequeno vídeo que nos conta de forma resumida a sua vida. VÍDEO

Leia mais

Ah, que maravilha! disse a mãe, quando eu lhe mostrei o recado que trouxe da escola. Um museu num castelo histórico! Vai ser interessante.

Ah, que maravilha! disse a mãe, quando eu lhe mostrei o recado que trouxe da escola. Um museu num castelo histórico! Vai ser interessante. Capítulo UM Maria Lua. Sou eu! E este é o Coelhinho Rosa. Ele vai comigo para todo o lado. Até nas visitas de estudo! Eu ainda só fui a uma visita de estudo ao ballet, por isso, fiquei muito entusiasmada

Leia mais

Olhando o Aluno Deficiente na EJA

Olhando o Aluno Deficiente na EJA Olhando o Aluno Deficiente na EJA ConhecendoJoice e Paula Lúcia Maria Santos Tinós ltinos@ffclrp.usp.br Apresentando Joice e Paula Prazer... Eu sou a Joice Eu sou a (...), tenho 18 anos, gosto bastante

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA LUCIENE DA SILVA DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O texto a seguir é um trecho do Romance Dom Casmurro de

Leia mais

2º bimestre Sequência didática 2

2º bimestre Sequência didática 2 Composição de dramaturgia teatral Duração: 3 aulas Referência do Livro do Estudante: Capítulo 3 Relevância para a aprendizagem Esta sequência didática destaca as especificidades da escrita dramatúrgica.

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 Conteúdo de estudo para a Trimestral Gêneros textuais: poema, texto narrativo e tirinha Interpretação de texto Ordem alfabética Parágrafo Frase Substantivos comuns e próprios Classificação de palavras

Leia mais

TEATRO NA ESCOLA. EMEIEF Evangelina Jordão Luppi Professora Simone Conrado Monteiro Silva 3º ano

TEATRO NA ESCOLA. EMEIEF Evangelina Jordão Luppi Professora Simone Conrado Monteiro Silva 3º ano TEATRO NA ESCOLA EMEIEF Evangelina Jordão Luppi Professora Simone Conrado Monteiro Silva 3º ano TEATRO NA ESCOLA Como tudo começou... Durante nossas rodas de comentários e roda de histórias eu observava

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA ALINE DE SOUZA RAMOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A Moreninha, obra publicada em 1844, traz uma história

Leia mais

Colégio Mauricio Salles de Mello

Colégio Mauricio Salles de Mello Colégio Mauricio Salles de Mello Brasília, de de 20 Professor(a): Aluno(a): Ano: Turma: PLANO SEMANAL 3º ANO Semana de 04/12 a 14/12/2018 Um Feliz Natal das professoras do 3º ano! TERÇA-FEIRA: 04/12/2018

Leia mais

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto.

PORTUGUÊS. III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. PORTUGUÊS Para a resolução das questões de 01 a 05, considere o Texto I. TEXTO I III. É marcado pela presença de ironia, que é responsável pelo processo de construção de sentido(s) para o texto. A) I,

Leia mais

ALUNO (A): Que tal ilustrar a capa do seu caderno? Prezado Aluno, Prezada Aluna PRODUÇÃO TEXTUAL.

ALUNO (A): Que tal ilustrar a capa do seu caderno? Prezado Aluno, Prezada Aluna PRODUÇÃO TEXTUAL. PRODUÇÃO TEXTUAL 3. ANO 0 Que tal ilustrar a capa do seu caderno? Prezado Aluno, Prezada Aluna Você está recebendo o seu quarto CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL. Nele, você continuará registrando, de maneira

Leia mais

UFRN PIBID Subprojeto PIBID-Pedagogia SEQUENCIAS DIDÁTICAS

UFRN PIBID Subprojeto PIBID-Pedagogia SEQUENCIAS DIDÁTICAS SEQUENCIAS DIDÁTICAS EXPRESSÃO CORPORAL E ARTÍSTICA Para explorar outras formas de expressão... Produção textual através do texto de imagem por meio da obra: Ritinha Bonitinha - Eva Furnari. Apresentação

Leia mais

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: Pinóquio

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: Pinóquio 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: Leia o texto. Pinóquio Certa vez, um velho carpinteiro chamado Gepeto fez um boneco de madeira. Deu-lhe o nome de Pinóquio. De repente o boneco criou vida. Gepeto

Leia mais

A NOVELA DA PANELA UM DRAMA QUASE COMPLETO, QUASE TOTALMENTE ESCRITO E DESENHADO POR

A NOVELA DA PANELA UM DRAMA QUASE COMPLETO, QUASE TOTALMENTE ESCRITO E DESENHADO POR TEXTO E ILUSTRAÇÕES ANGELA LAGO A NOVELA DA PANELA UM DRAMA QUASE COMPLETO, QUASE TOTALMENTE ESCRITO E DESENHADO POR ANGELA LAGO SUGESTÕES PARA O PROFESSOR ELABORAÇÃO: ANA PAULA TORRES LAROCA NEUZA SANCHEZ

Leia mais

Tudo tem um princípio. CAPÍTULO 1 - Do que vais precisar CAPÍTULO 2 - A Ideia CAPÍTULO 3 - O Género

Tudo tem um princípio. CAPÍTULO 1 - Do que vais precisar CAPÍTULO 2 - A Ideia CAPÍTULO 3 - O Género Índice Tudo tem um princípio Pág. 8 Pág. 9 Pág. 14 Pág. 18 Pág. 26 Pág. 32 Pág. 36 Pág. 42 Pág. 47 CAPÍTULO 1 - Do que vais precisar CAPÍTULO 2 - A Ideia CAPÍTULO 3 - O Género CAPÍTULO 4 - Criar as personagens

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Malaquias - Ah, sim!? Quais? Tomás Olha, vou ter cadernos e canetas muito mais bonitas do que as da Mimi... daquela marca que ela costuma comprar. Mal

Malaquias - Ah, sim!? Quais? Tomás Olha, vou ter cadernos e canetas muito mais bonitas do que as da Mimi... daquela marca que ela costuma comprar. Mal O conto de Natal do gato Tomás Já toda a gente sabe que o Tomás adora histórias, mas que seja ele a inventá-las, como tem acontecido nos últimos dias, é que ninguém estava à espera. Na cantina, Malaquias

Leia mais

BRUNA RAFAELA. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados. Creative Commons

BRUNA RAFAELA. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados. Creative Commons BRUNA RAFAELA EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Creative Commons Texto e Pesquisa de imagens de Bruna Rafaela A DESCOBERTA DE ISABELA Livros são para ler e guardar. Filhos são para ter e amar..

Leia mais

UNIDADE: Pegar o bonde andando / Brasil SITUAÇÃO DE USO Aprendizagem sobre ditos populares. MARCADORES Cultura; Arte popular; Folclore.

UNIDADE: Pegar o bonde andando / Brasil SITUAÇÃO DE USO Aprendizagem sobre ditos populares. MARCADORES Cultura; Arte popular; Folclore. UNIDADE: Pegar o bonde andando / Brasil SITUAÇÃO DE USO Aprendizagem sobre ditos populares. MARCADORES Cultura; Arte popular; Folclore. EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM - Aprender sobre ditos populares brasileiros.

Leia mais

ONG Práxis Processo Seletivo OPTE 2014 UM APÓLOGO Machado de Assis

ONG Práxis Processo Seletivo OPTE 2014 UM APÓLOGO Machado de Assis ONG Práxis Processo Seletivo OPTE 014 UM APÓLOGO Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: - Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que

Leia mais

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim (3 a 5 anos) Título: Revisão do módulo

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim (3 a 5 anos) Título: Revisão do módulo 1 Plano de Aula 09 Centro Espírita Ismênia de Jesus Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim (3 a 5 anos) Educadoras: Edma e Priscila Dia: 11/04/2016 Título: Revisão do módulo Horário:

Leia mais

Fui à biblioteca tentar escolher. Um bom livro para ler. Mas era difícil descobrir. Aquele que me ia surpreender! Desisti da ideia de procurar

Fui à biblioteca tentar escolher. Um bom livro para ler. Mas era difícil descobrir. Aquele que me ia surpreender! Desisti da ideia de procurar Fui à biblioteca tentar escolher Um bom livro para ler Mas era difícil descobrir Aquele que me ia surpreender! Desisti da ideia de procurar E vim cá para fora brincar. Os meus amigos riam-se de mim E eu

Leia mais

Porque Você Precisa ter Sua Própria. Caricatura?

Porque Você Precisa ter Sua Própria. Caricatura? Porque Você Precisa ter Sua Própria Caricatura? Já pensou em Ser Caricaturado(ª)? Se já pensou nisso, ótimo, logo você vai descobrir como é possível ter uma incrível Caricatura Digital. Se ainda não tinha

Leia mais

Apresentação A história apresenta a amizade entre um menino e duas árvores: a do quintal de sua casa e a da sua imaginação.

Apresentação A história apresenta a amizade entre um menino e duas árvores: a do quintal de sua casa e a da sua imaginação. Título: A árvore dos meus dois quintais Autor: Jonas Ribeiro Ilustrações: Veruschka Guerra Formato: 21 cm x 27,5 cm Número de páginas: 24 Elaboradora do Projeto: Beatriz Tavares de Souza Apresentação A

Leia mais