RESOLVE, EUGENIO SPLENGER - Presidente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESOLVE, EUGENIO SPLENGER - Presidente"

Transcrição

1 RESOLUÇÃO Nº 4.145, de 26 DE NOVEMBRO DE Aprova a Norma Técnica NT 03/2010, que dispõe sobre a Análise Ambiental Integrada no âmbito do licenciamento de Aproveitamentos Hidrelétricos no Estado da Bahia. O CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - CEPRAM, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o que consta no processo administrativo SEMA n , e CONSIDERANDO: O disposto no art. 99, do Decreto Estadual nº /2008, que a Avaliação de Impacto Ambiental... é o instrumento que possibilita diagnosticar, avaliar e prognosticar as consequências ambientais relacionadas à localização, instalação, operação, ampliação de uma atividade ou empreendimento ; O disposto art. 100, 2º, do Decreto Estadual nº /2008, que estabelece que os estudos ambientais, quando a natureza dos projetos a serem licenciados assim o recomendarem, deverão contemplar, dentre outros aspectos, os impactos cumulativos da implantação e operação de várias atividades e empreendimentos em um determinado bioma e/ou bacia hidrográfica ; A formação, no IMA, de processos de licenciamento para Aproveitamentos Hidrelétricos - AHE nas diversas bacias hidrográficas do Estado da Bahia; Os impactos de efeitos cumulativos e sinérgicos vinculados à instalação de diversos empreendimentos de aproveitamento hidrelétrico numa mesma Bacia Hidrográfica; A necessidade de realização de Avaliação Ambiental Integrada (AAI) que analise os impactos ambientais cumulativos e sinérgicos provocados pelo conjunto dos empreendimentos de aproveitamento hidrelétrico, incluindo aqueles em operação, em construção, licenciados e em processo de licenciamento; Que a maior parte das informações necessárias à AAI são tratadas de maneira detalhada nos Estudos Ambientais (EA) dos empreendimentos avaliados, RESOLVE, Art. 1º - Aprovar a Norma Técnica NT 03/2010, que dispõe sobre Avaliação Ambiental Integrada - AAI para empreendimentos de Aproveitamento Hidrelétrico AHE que venham a se instalar no Estado da Bahia, passíveis de causar impactos ao meio ambiente, cuja redação com esta se publica. Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Art. 3º - Os casos omissos nesta Norma serão resolvidos pelo CEPRAM. (*) A íntegra e os Anexos a esta norma encontram-se disponíveis no endereço eletrônico < EUGENIO SPLENGER - Presidente 1

2 NORMA TÉCNICA Nº 03/2010 AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS - AHE 1. OBJETIVO 1.1 A presente Norma tem por objetivo estabelecer critérios e diretrizes gerais para a Avaliação Ambiental Integrada - AAI dos efeitos cumulativos e sinérgicos decorrentes da implantação e operação de conjunto de Aproveitamentos Hidrelétricos - AHE, que venham se instalar em uma mesma Bacia Hidrográfica no Estado da Bahia. 1.2 O disposto na presente norma técnica será incorporado aos Termos de Referência específicos, pertinentes a cada modalidade de Estudo Ambiental aplicável ao Licenciamento Ambiental de AHE; 1.3 A AAI para AHE objetiva a definição de diretrizes ambientais que venham a reduzir riscos e incertezas no processo de desenvolvimento socioambiental da bacia hidrográfica com foco no aproveitamento energético dos recursos hídricos, subsidiando a concepção e implantação de novos aproveitamentos hidrelétricos, consoante a capacidade de sustentação do ambiente. 2. APLICAÇÃO 2.1 Esta norma aplica-se ao licenciamento ambiental dos empreendimentos de Aproveitamento Hidrelétrico - AHE, quando da sua instalação múltipla em uma mesma Bacia Hidrográfica. 2.2 Esta norma não se aplica aos aproveitamentos de potencial hidráulico inferior a kw, salvo os que não impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial. 3. SUPORTE LEGAL Esta norma tem como suporte legal o disposto no inciso V do art. 338, do regulamento da Lei n , de 20/12/2006, aprovado pelo Decreto nº de 10/10/ LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL Constituição Federal, art. 225, parágrafo 1º, inciso IV, que dispõe sobre a exigência de estudo de impacto ambiental para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente; Lei nº , de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal; 2

3 Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente; Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências; Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que institui a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências; Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989; Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências; Lei n o , de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências; Decreto nº , de 10 de julho de 1934, que decreta o Código de Águas; Decreto nº 6.640, de 07 de novembro de 2008, que dá nova redação aos artigos. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º e acrescenta os artigos. 5-A e 5-B ao Decreto nº , de 1º de outubro de 1990, que dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional; Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, que regulamenta dispositivos da Lei nº , de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica; Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986, que dispõe sobre o estabelecimento de critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental; Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental; Resolução ANEEL n.º 393, de 04 de dezembro de 1998, que estabelece os procedimentos gerais para registro e aprovação dos estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas; Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente - APP; Resolução ANEEL nº 652, de 09 de dezembro de 2003, que estabelece os critérios para o enquadramento de aproveitamento hidrelétrico na condição de Pequena Central Hidrelétrica (PCH); 3

4 Resolução CNRH nº 37, de 26 de março de 2004, que estabelece diretrizes para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barragens em corpos de água de domínio dos Estados, do Distrito Federal e da União; Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos d água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências; Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006, que dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP; Resolução Normativa ANEEL nº 343, de 9 de dezembro de 2008, que estabelece procedimentos para registro, elaboração, aceite, análise, seleção e aprovação de projeto básico e para autorização de aproveitamento de potencial de energia hidráulica com características de Pequena Central Hidrelétrica PCH; Portaria IPHAN nº 7, de 01 de dezembro de 1988, que estabelece procedimentos necessários à comunicação prévia, às permissões e às autorizações para pesquisas e escavações arqueológicas em sítios arqueológicos previstos na Lei Federal nº 3.924/1961; Portaria IPHAN nº 230, de 17 de dezembro de 2002, que dispõe sobre dispositivos para compatibilização e obtenção de licenças ambientais em áreas de preservação arqueológica; Instrução Normativa MMA n 3, de 27 de maio de 2003, que apresenta a Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção; Instrução Normativa MMA nº 6, de 23 de setembro de 2008, que elenca as espécies da flora brasileira ameaçada de extinção; Instrução Normativa MMA n 2, de 20 de agosto de 2009, que regulamenta a classificação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas LEGISLAÇÃO ESTADUAL: Constituição Estadual, Título VI, Capítulo VIII, que dispõe sobre o meio ambiente. Lei nº , de 20 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia e dá outras providências; Lei nº , de 06 de junho de 2008, que altera a denominação, a finalidade, a estrutura organizacional e de cargos em comissão da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEMARH e das entidades da Administração Indireta a ela vinculadas, e dá outras providências. 4

5 Lei nº , de 08 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências. Decreto n , de 10 de outubro de 2008, que aprova o regulamento da Lei nº , de 20 de dezembro de 2006, que institui a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia, e da Lei nº , de 06 de junho de 2008, que altera a denominação, a finalidade, a estrutura organizacional e de cargos em comissão da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEMARH e das entidades da Administração Indireta a ela vinculadas, e dá outras providências. Resolução CEPRAM nº 2.929, de 18 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o processo de avaliação de impacto ambiental para os empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente; Resolução CEPRAM nº 3702, de 24 de novembro de 2006, que aprova a Norma Técnica NT-005/2006 e seus Anexos, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de barragem no Estado da Bahia. Resolução CEPRAM nº 3.908, de 28 de novembro de 2008, que disciplina os procedimentos de Anuência Prévia em Unidades de Conservação do Estado da Bahia. Resolução CEPRAM nº , de 30 de janeiro de 2009, que dispõe sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada com fins ao fortalecimento da gestão ambiental, mediante normas de cooperação entre os Sistemas Estadual e Municipal de Meio Ambiente, define as atividades de impacto ambiental local para fins do exercício da competência do licenciamento ambiental municipal e dá outras providências. Resolução CONERH nº 43, de 02 de março de 2009, que institui a Divisão Hidrográfica Estadual em Regiões de Planejamento e Gestão das Águas. Instrução Normativa INGA nº 01, de 27 de fevereiro de 2007, que dispõe sobre a emissão de outorga de direito de uso dos recursos hídricos de domínio do Estado da Bahia, assim como a sua renovação, ampliação, alteração, transferência, revisão, suspensão e extinção, e dá outras providências. Instrução Normativa INGA nº 07, de 19 de agosto de 2008, que estabelece procedimentos técnicos e administrativos para a operacionalização da fiscalização dos usos dos recursos hídricos de domínio do Estado da Bahia, em consonância com a Lei Federal n 9.433, de 08 de janeiro de 1997, a Lei Estadual nº , de 20 de dezembro de 2006 e com o Decreto Estadual nº , de 03 de março de DOCUMENTOS TÉCNICOS DE REFERÊNCIA São considerados documentos técnicos de referência os estudos ambientais dos empreendimentos hidrelétricos existentes; planos, programas e projetos governamentais e privados propostos e em implantação na área de influência dos empreendimentos em análise; o Plano Estadual de Recursos Hídricos, os 5

6 planos de bacias hidrográficas; o Inventário Hidrelétrico e o Zoneamento Territorial Ambiental; dentre outros instrumentos de planejamento. 5. DEFINIÇÕES Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: Agência Nacional de Águas ANA: autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL: autarquia federal sob regime especial, vinculada ao Ministério das Minas e Energia. Anuência prévia: ato por meio do qual o órgão gestor das unidade de conservação do estado pronuncia-se previamente sobre a adequação da localização de um empreendimento ou atividade em relação ao plano de manejo da unidade, ou, em caso de inexistência do mesmo, sobre as fragilidades ecológicas da área em questão. Aproveitamento Hidrelétrico AHE: aproveitamento hidrelétrico com potência superior a kw. Área de Influência Direta AID: área na qual a incidência dos impactos da implantação e operação do empreendimento ocorre de forma direta sobre os recursos ambientais, modificando a sua qualidade ou diminuindo seu potencial de conservação ou aproveitamento. A rede de relações sociais, econômicas e culturais a ser afetada durante todas as fases do empreendimento deve ser considerada na sua delimitação. Será delimitada considerando-se o corpo da barragem, o lago formado pelo barramento e o trecho do rio imediatamente a jusante do reservatório. Área de Influência Indireta AII: área potencialmente ameaçada pelos impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento, abrangendo os meios físico, biótico e socioeconômico. A delimitação da AII deve considerar a área de drenagem situada a montante do reservatório; o trecho de rio situado a jusante do reservatório; as populações residentes no entorno do empreendimento; o(s) município(s) em cujo território se situa o empreendimento. Área de inundação: área onde ocorre o transbordamento de água da calha normal de um rio ou resultante da acumulação de água por meio da construção de uma barragem, em áreas não habitualmente submersas. Área de Preservação Permanente (APP): área protegida nos termos da legislação pertinente, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Audiência Pública: instrumento que tem por finalidade apresentar e discutir com a comunidade representada o projeto e os impactos associados, identificados através do estudo de impacto ambiental, dirimindo dúvidas e recolhendo as críticas e sugestões a respeito do referido projeto. Avaliação Ambiental Estratégica AAE: processo sistemático para se avaliar as conseqüências ambientais e aspectos socioeconômicas de 6

7 políticas, planos e programas (PPP), de forma a assegurar que as mesmas sejam incluídas e apropriadamente consideradas no estágio inicial do processo de tomada de decisão. Avaliação Ambiental Integrada AAI: forma de abordagem integrada de avaliação de Impacto Ambiental que busca identificar as possíveis cumulatividades ou sinergias entre as diversas atividades existentes em uma bacia hidrográfica. Avaliação de Impacto Ambiental AIA: Instrumento que possibilita, antecipadamente, diagnosticar, avaliar e prognosticar as conseqüências ambientais relacionadas à localização, instalação, construção, operação, ampliação, interrupção ou ao encerramento de uma atividade ou empreendimento proposto. Bacia de Contribuição: área drenada para um ponto específico, tal como o eixo da barragem, também conhecida como bacia hidrográfica. Bacia Hidráulica: área de uma bacia hidrográfica inundada pela implantação de uma barragem, definida pela cota da soleira do sangradouro. Bacia Hidrográfica: superfície do terreno drenada por um rio principal (talvegue), com seus afluentes e subafluentes. É a Unidade Territorial para implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Comitês de Bacias Hidrográficas: órgãos colegiados de caráter consultivo e deliberativo, vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CONERH, com área de atuação na respectiva bacia ou em um conjunto de bacias hidrográficas, conforme definido no ato de sua criação. Conselho Estadual de Meio Ambiente CEPRAM: órgão superior do SISEMA, de caráter consultivo, normativo, deliberativo e recursal, que tem por finalidade estabelecer diretrizes complementares para a Política de Meio Ambiente e Proteção da Biodiversidade do Estado da Bahia. Conselho Estadual de Recursos Hídricos CONERH: órgão de caráter consultivo, normativo, deliberativo, recursal e de representação, que tem por finalidade formular, em caráter suplementar, a Política Estadual de Recursos Hídricos. Descarga de fundo: dispositivo que possibilita extravasar água de fundo do reservatório. Diagnóstico Ambiental: documento que contém um conjunto de informações qualitativas e quantitativas relacionadas aos recursos ambientais existentes, de modo a caracterizar a situação ambiental da área de influência do empreendimento ou atividade, considerando os aspectos do meio físico, biológico e socioeconômico. Efeito cumulativo dos impactos: situação em que o efeito resultante dos impactos de mais de um empreendimento, é maior que o efeito do impacto individual de cada empreendimento, sobre um determinado componente, quanto analisado separadamente. 7

8 Efeito sinérgico dos impactos: situação em que impactos de naturezas distintas interagem, gerando efeitos diversos ou maiores que quando analisados individualmente em cada empreendimento. Diz respeito, portanto, à avaliação da complementaridade de efeitos entre impactos de distintas naturezas. Empreendedor: pessoa física ou jurídica, proprietário, diretor ou sócio, representante legalmente constituído, responsável pela atividade sujeita ao controle ambiental. Estudo de Impacto Ambiental - EIA: estudo técnico-científico realizado por equipe multidisciplinar habilitada, às expensas do empreendedor, com vistas a identificar previamente as modificações relevantes nas diversas características biofísicas e sócio-econômicas do meio ambiente, que podem resultar de uma atividade ou empreendimento proposto, estudando as diversas alternativas tecnológicas e locacionais, que possam servir de subsídio para a análise de licença ou autorização requerida. Impacto Ambiental: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente ou a qualidade dos recursos ambientais. Impacto Ambiental Local: aquele assim definido, nos termos da Resolução Cepram nº 3.925, de 30 de janeiro de 2009, que dispõe sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada, para fins cooperação técnica entre estado e municípios, bem como para o exercício da competência municipal de proteção ao meio ambiente. Impacto Significativo: potenciais alterações, adversas ou benéficas, de relevância ambiental, identificadas durante o processo de análise. Instituto de Gestão das Águas e do Clima INGÁ: órgão executor da Política Estadual de Recursos Hídricos. Instituto de Meio Ambiente IMA: órgão executor da Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia. Inventário Hidrelétrico: etapa de estudos de engenharia em que se define o potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica, mediante o estudo de divisão de quedas e a definição prévia do aproveitamento ótimo de que tratam os 2º e 3º do art. 5º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de Licença Ambiental: ato administrativo por meio do qual o IMA ou o CEPRAM avaliam e estabelecem as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, para localizar, instalar, operar e alterar empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadores. Medidas Mitigadoras: ações e procedimentos visando minimizar os impactos causados ao meio ambiente. 8

9 Medidas Compensatórias: aquelas que são estabelecidas como compensação aos impactos ambientais não mitigáveis. Nascente: local de afloramento do lençol freático e/ou início de um curso d'água, correspondente a um rio de primeira ordem. Outorga de direito de uso da água: ato administrativo que autoriza o empreendedor a utilizar os recursos hídricos dentro dos limites e condições estabelecidas na Portaria de Outorga, deferida pelo órgão gestor de recursos hídricos do Estado. Parecer Técnico: documento elaborado pelo IMA ou pelo Órgão Setorial, para concluir sobre o potencial de impacto ambiental da atividade em análise, devendo ser considerado, para tanto, análise de toda a documentação apresentada pela empresa; verificações durante as inspeções realizadas das atividades degradantes do meio ambiente; análise dos sistemas de controle ambiental propostos; conclusões do diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento. Piracema: migração sazonal de cardumes de peixes rio acima, na época da desova ou com as primeiras chuvas. Plano Estadual de Recursos Hídricos PERH : Plano Diretor, de natureza estratégica e de abrangência estadual, que visa fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. Planos de Bacias Hidrográficas: Planos diretores, de natureza estratégica e operacional, que têm por finalidade fundamentar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos, compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das águas, de modo a assegurar as metas e os usos neles previstos, na área da bacia ou região hidrográfica considerada. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA: resumo conclusivo do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, apresentado de forma objetiva, em linguagem acessível ao público, ilustrado, com mapas em escala adequada, quadros e demais técnicas de comunicação visual, de modo que as possíveis conseqüências ambientais do projeto possam ser perfeitamente compreensíveis pelas diversas partes interessadas, devendo ficar disponível às mesmas. Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Reservatório: ecossistema artificial gerado pelo barramento do rio. Rio Efêmero: rio que não é alimentado pelo lençol freático, com fluxo de água somente durante e imediatamente após as chuvas, permanecendo seco a maior parte do ano. Rio Intermitente: rio com fluxo de água apenas em certa época do ano. 9

10 Rio Perene: rio que sempre apresenta água no seu leito, sendo alimentado pelo lençol freático. Sistema Estadual de Meio Ambiente SISEMA: sistema destinado a promover, dentro da política de desenvolvimento integral do Estado, a conservação, preservação, defesa e melhoria do ambiente. Termo de Referência: instrumento orientador, elaborado pelo órgão ambiental com a participação do empreendedor, que tem como finalidade estabelecer as diretrizes para a elaboração e conteúdo de estudos ambientais (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, Relatório de Controle Ambiental - RCA, Plano de Controle Ambiental - PCA, Plano de Controle de Área Degradada - PRAD, Análise Preliminar de Risco - APR, Auto-Avaliação para o Licenciamento Ambiental - ALA, Diagnóstico Ambiental, Plano de Manejo). Vazão Remanescente: vazão equivalente a 20% da vazão regularizada com 90% (noventa por cento) de garantia que deverá escoar para jusante, por descarga de fundo, dos lagos naturais ou de barramentos implantados em mananciais perenes, conforme Instrução Normativa INGA nº 01, de 27 de fevereiro de Vazão Regularizada: Volume passível de ser retirado de um reservatório de acumulação, em um determinado tempo, com uma determinada garantia. Vazão de Restituição: Vazão mínima garantida para a manutenção de um caudal do rio, à jusante da barragem. 6.0 DISPOSIÇÕES GERAIS 6.1 A presente norma técnica objetiva a apresentação de diretrizes para a realização de Avaliação Ambiental Integrada AAI, que analisa os impactos ambientais com efeitos cumulativos e sinérgicos, sobre os recursos naturais e as populações humanas, provocados pelo conjunto dos empreendimentos hidrelétricos em uma mesma bacia hidrográfica. 6.2 Na Avaliação Ambiental Integrada os estudos devem ser focados na compreensão das macro-condicionantes ambientais da região de interesse, e na capacidade de suporte da bacia e do curso d água, tomando por base as informações tratadas nos respectivos Estudos Ambientais (EA) específicos de cada AHE. 6.3 Devem ser considerados os impactos que são comuns a mais de um empreendimento, visando avaliar a cumulatividade, em função da extensão e sobreposição de suas respectivas áreas de influência. 6.4 Devem ser considerados os impactos que são comuns a mais de um empreendimento, visando avaliar a cumulatividade, em função da extensão e sobreposição de suas respectivas áreas de influência, como também a sinergia entre impactos de naturezas distintas. 10

11 6.5 As formas e mecanismos de realização da AAI, de forma isolada ou conjunta, por parte dos empreendedores, dentro de uma Bacia Hidrográfica, poderão ser objeto de discussões, acordos e disposições específicas por parte do IMA 6.6 Poderão ser expedidas licenças ambientais conjuntas, pelo CEPRAM ou pelo IMA, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos e atividades, nos termos da legislação ambiental estadual vigente. 6.7 A avaliação Ambientais Integrada deve ser avaliada no âmbito do processo de licenciamento ambiental. 6.8 O Poder Público Estadual, com base nos estudos apresentados pelo empreendedor e outros dados e informações oficiais, definirá as condicionantes para empreendimentos em processo de licenciamento ambiental, levando em conta o potencial de instalação de novos empreendimentos no local. 6.9 Para o estabelecimento das condicionantes, deverão ser consideradas, dentre outros aspectos, as medidas mitigadoras e compensatórias já adotadas quando do licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades, seus resultados, o impacto da atividade sobre o meio ambiente, o cumprimento das normas e exigências ambientais e a viabilidade técnica e econômica de seu cumprimento, objetivando a distribuição eqüitativa do ônus e das obrigações ambientais A elaboração da AAI de AHE é de responsabilidade do(s) empreendedor(es) ou proponente(s) do(s) empreendimento(s) objeto de licenciamento, considerando o disposto no 6º, art. 100, do Decreto Estadual /2008 e do art. 11, da Resolução CONAMA 237/ A área de abrangência espacial ou extensão do trecho da Bacia Hidrográfica a ser objeto da AAI será apresentada pelo(s) empreendedor (es), que deverá explicitar os critérios e justificativas técnicas embasadoras da mesma, sendo consolidada, a sua definição, em reunião técnica com o IMA Para que sejam integradas as políticas de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, além de outras políticas setoriais, poderá ser realizada reunião conjunta do CEPRAM com o CONERH para avaliação e manifestação quanto ao estudo de AAI A apresentação e discussão da AAI de AHE, junto às entidades e comunidades envolvidas, acontecerão no âmbito das audiências ou reuniões públicas vinculadas ao processo de licenciamento. 11

12 6.14 Caso julgue necessário, o IMA poderá fazer reuniões específicas para discussão da AAI. 7. APLICABILIDADE DO AAI 7.1 A AAI deverá ser avaliada no âmbito da análise do processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos de AHE, nas seguintes situações: Nos casos de novos processos: a) Quando, na abertura de novo processo de licenciamento ambiental de Aproveitamentos Hidrelétricos - AHE, já existirem, na mesma bacia hidrográfica, outros AHE ou outro (s) tipo (s) de empreendimento (s) que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, em operação, em implantação ou com Licença de Localização emitida; b) Quando, na inexistência de AHE em operação, em implantação ou licenciados, forem abertos dois ou mais processos para o licenciamento ambiental de AHE ou outro (s) tipo (s) de empreendimento (s) que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, em uma mesma Bacia Hidrográfica; Nos casos de empreendimentos em processo de licenciamento ambiental, nas fases de localização ou implantação, quando da publicação desta Resolução: o IMA poderá exigir que os estudos ambientais integrados sejam solicitados como condicionante da Licença requerida (Localização ou implantação). 7.2 No processo de construção do AAI, cabe ao IMA: a) informar ao empreendedor interessado, quando da análise prévia do pedido de licenciamento, da existência de banco de dados com informações sobre outros AHE ou outros empreendimentos que possam ter efeitos cumulativos e sinérgicos, assim como a existência de outros processos de licenciamento ambiental formados para a mesma Bacia Hidrográfica; b) disponibilizar aos empreendedores os Estudos Ambientais dos AHE existentes ou em processo de licenciamento ambiental na mesma Bacia Hidrográfica, além de outras informações necessárias disponíveis. 7.3 Cabe ao empreendedor elaborar o estudo de AAI em consonância com as disposições desta Norma Técnica. 8.0 DISPOSIÇÕES ESPECIFÍCAS 12

13 8.1 A AAI será aplicada apenas nos casos em que for verificada sobreposição de áreas de influência dos impactos diretos ou indiretos, entre mais de um aproveitamento ou outro (s) empreendimento (s) que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, dentro de uma mesma bacia, consideradas nas definições destas áreas a possibilidade de sinergia entre impactos. 8.2 Quando couber, deverá ser feita pelo empreendimento, no âmbito dos estudos ambientais requeridos, justificativa técnica ao IMA da não efetividade de AAI ao mesmo. 8.3 A somatória dos efeitos cumulativos e sinérgicos não poderá ultrapassar a capacidade de suporte ambiental da região, que deverá ser avaliada progressivamente a cada novo empreendimento de AHE licenciado. 8.4 Na avaliação de efeitos de impactos cumulativos deve ser considerada uma projeção temporal, tendo em vista que alguns impactos demandam tempo para se materializar. Estes horizontes devem ser preferencialmente compatíveis com os horizontes de planejamento da bacia, estabelecidos em Planos e Programas governamentais. 8.5 A escala de trabalho deverá permitir uma visão de conjunto dos aproveitamentos objeto da análise, podendo ser utilizadas escalas mais detalhadas para a análise temática e caracterização de aspectos relevantes. 9. PROCEDIMENTOS 9.1 A aplicação da AAI para estudos de Aproveitamentos Hidrelétricos deverá obedecer as seguintes etapas: Etapa I Definição das áreas de Influência: O Estudo Ambiental para o AHE, conforme estabelecido pelo IMA, irá definir as áreas de influência direta e indireta de cada um dos impactos identificados, para os diferentes sistemas: físico, biótico e socioeconômico. Etapa II Definição das áreas de influência de outros empreendimentos na bacia: Na fase preliminar dos estudos ambientais, o empreendedor solicitará ao IMA informações e Estudos Ambientais de outros empreendimentos presentes na bacia que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, que já contam com licenças ambientais concedidas, verificando então as áreas de 13

14 influência direta e indireta dos impactos previstos, para os diferentes sistemas: físico, biótico e socioeconômico. Etapa III Espacialização das AID e AII de cada empreendimento existentes: De posse dos estudos ambientais de outros empreendimentos que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, o empreendedor lança as áreas de influência de todos os empreendimentos sobre uma mesma base cartográfica, gerando um mapa integrado, que deverá conter, também, todos os aproveitamentos hidrelétricos implantados ou com licenças ambientais concedidas. Etapa IV Identificação das Sobreposições das AID e AII: A partir do mapa integrado referido na Etapa III, serão verificadas sobreposições de áreas de influências direta e indireta para os diferentes meios: físico, biótico e socioeconômico. 9.2 À medida que novos empreendimentos forem sendo licenciados, os estudos serão progressivamente ampliados e, a cada etapa, avaliada a capacidade de suporte da bacia, frente aos impactos cumulativos e sinérgicos. 9.3 A Avaliação Ambiental Integrada será incorporada ao Estudo Ambiental como complementação, e passará a ter efeito sobre a seqüência dos estudos de avaliação e valoração dos impactos, proposição de medidas mitigadoras e compensatórias, definição Programas de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos, Prognóstico e Programas Ambientais. 9.4 Caso não seja verificada a necessidade de aplicação da AAI, pela inexistência de interferência entre os aproveitamentos, deve-se fazer constar no Estudo Ambiental a justificativa e todos os elementos que permitam ao órgão ambiental licenciador avaliar a não ocorrência de efeitos de cumulatividade e sinergias, incluindo mapas em escalas adequadas de todos os aproveitamentos existentes e propostos, e as suas respectivas áreas de influência dos possíveis impactos. 9.5 A partir da implantação e operação de um ou mais empreendimentos, considerando-se os resultados de programas de monitoramento ambiental, alterações de projeto ou outras informações adicionais, o IMA poderá determinar ajustes e mudanças nas áreas de influência e na avaliação dos impactos, reavaliando-se a aplicabilidade de AAI a determinado (s) empreendimento (s). 10. Exigências Técnicas 14

15 10.1 Objetiva fornecer diretrizes para abordagem e procedimentos para a realização da avaliação integrada, caso se aplique. Assim, o órgão ambiental irá definir quais são as exigências técnicas pertinentes ao estudo, dentre aquelas apresentadas a seguir Dos estudos do meio físico: A apresentação em mapa da rede hidrográfica da bacia, identificando os locais dos aproveitamentos existentes, os licenciados e em processos de licenciamento Relação de todos barramentos que impliquem em obras ou estruturas que alterem o regime hidrológico no leito ou a continuidade fluvial, para o estudo integrado, caracterizando seus reservatórios quanto a: propriedade, finalidade de uso, volume acumulado, área de inundação e vazão regularizada Caracterização da porção territorial definida como unidade hidrográfica (bacia ou sub-bacia), que contemple a área de drenagem à montante do local definido para o aproveitamento e o trecho de rio à jusante, até a desembocadura em curso d água de maior ordem Grau de alteração hidrológica e ecológica que o empreendimento deverá provocar considerando o conjunto de empreendimentos, com o estabelecimento do grau de fragmentação a partir dos estudos de biomonitoramento Aplicação de modelos para simulação de cenários integrados, considerando cenários atuais e futuros Usos da água e estimativas de demandas considerando os usos consuntivo e não-consuntivo Usos da água determinando as demandas necessárias para atendimento, conforme critérios já consagrados e/ou estabelecidos nos Planos de Bacia ou Plano Estadual de Recursos Hídricos Avaliação da qualidade águas para os usos previstos considerando os constantes dos estudos ambientais pertinentes, integrando esses resultados aos cenários estabelecidos nos Planos de Bacias e de Recursos Hídricos Definição e apresentação de indicadores de capacidade de suporte dos recursos hídricos para utilização na geração de Energia Elétrica, de forma a não comprometer a disponibilidade hídrica para outros usos previstos, sobretudo aqueles prioritários, considerando demandas atuais e projetadas Alterações do regime hidrológico considerando o regime natural e o novo regime com a implantação do conjunto de empreendimentos. 15

16 Avaliação de disponibilidade e demandas com vistas a previsão de conflitos de usos dos recursos hídricos Deverão ser estabelecidos cenários de desenvolvimento considerando a temporalidade das demandas e analisadas as vazões diárias a jusante do barramento com o objetivo de estabelecer, para períodos críticos (cheias e estiagens), o comportamento do regime hidrológico para os Cenários A e B: Cenário A: a situação atual, com base nos usos atuais; Cenário B (conservativo e permitido pela legislação): situação crítica, onde deve ser considerada a demanda potencial na bacia, caracterizada pela vazão máxima outorgável, ou seja, 80% de Q90, considerando as condições sazonais naturais da região, caracterizando e avaliando as condições média e extremas (estiagem e cheia), e considerada a demanda potencial da bacia Dos estudos de meio biótico: Mapeamento das unidades de conservação existentes no âmbito federal, estadual e municipal e das áreas de interesse para conservação, incluindo informações sobre o zoneamento ecológico-econômico e a posição dos empreendimentos em relação aos mesmos Delimitação das áreas de fragilidades e de restrições ambientais Realizar estudos para a determinação da integridade dos habitats nos trechos a serem estudados Descrição dos atributos ecológicos relativos às espécies de peixes presentes na bacia e eventuais impactos sobre suas populações a partir da implantação e operação do conjunto de empreendimentos; Alteração dos ambientes fluviais e áreas inundadas em função do conjunto de aproveitamentos, identificando e avaliando habitats específicos e críticos e áreas de endemismo na bacia Interferência do conjunto de aproveitamentos hidroelétricos na ocorrência e reprodução de espécies de peixes migratórios, com informações sobre rotas preferenciais, barreiras naturais e construídas Mapa Síntese de Criticidade Ambiental do trecho da Bacia Hidrográfica objeto da AAI, a partir da definição das áreas críticas referentes aos diversos critérios ambientais indicados, com determinação das áreas críticas para conservação da biodiversidade Determinar a distância de descontinuidade, que corresponde à distância entre o barramento e um ponto, onde as características do rio acima das influências do barramento, passam a reaparecer, a partir da operação da barragem. 16

17 10.4 Dos estudos socioeconômicos: Identificar conflitos frente aos diferentes usos do solo e dos recursos hídricos na sobreposição das áreas de influência de cada empreendimento, bem como os conflitos potenciais advindos da implantação do conjunto de aproveitamentos hidrelétricos Conflitos de usos atuais e potenciais dos recursos hídricos, em função do Planejamento de uso e cenários de desenvolvimento da bacia estabelecidos nos Planos e Programas governamentais, especialmente Planos Diretores de Bacias Levantamento juntos ao órgão competente do cadastro de usuários das águas, para diversos usos, e demandas previstas para usos prioritários Estudos que indiquem interação entre geração de energia e tendências regionais relacionadas a: evolução das populações, mudanças de perfil econômico, bases produtivas, investimentos governamentais nas áreas de infraestrutura e saneamento Caracterização e tendência de evolução do conjunto de atividades econômicas relacionadas a recursos hídricos pesca, piscicultura, turismo Perda de Áreas Produtivas, Alteração da Estrutura Fundiária, Crescimento da Arrecadação Municipal, 10.5 Da Avaliação dos Impactos Ambientais: A AAI deve avaliar a viabilidade ambiental da implantação de mais de um aproveitamento hidrelétrico dentro de uma mesma bacia hidrográfica, considerando os efeitos cumulativos e sinérgicos dos impactos ambientais identificados nos Estudos Ambientais, propondo diretrizes à implantação e operação de aproveitamentos hidrelétricos de modo a garantir a sustentabilidade ambiental Para a classificação e qualificação dos efeitos cumulativos e sinérgicos dos impactos deve ser adotada a mesma classificação e qualificação utilizada no Estudo Ambiental, e feita nova avaliação com base no efeito resultante da interação entre os impactos de cada empreendimento Deverão ser esclarecidos os procedimentos metodológicos e critérios de ponderação específicos para análise dos efeitos cumulativos e sinérgicos A identificação dos impactos causados pelos efeitos cumulativos e sinérgicos deve ser objeto de avaliação de equipe multidisciplinar, e submetida a aprovação prévia do IMA (órgão ambiental) 10.6 Dos Planos de Programas de monitoramento: 17

18 Adotar os mesmos indicadores e parâmetros a serem monitorados e analisados nos estudos anteriores, com a finalidade de promover a ampliação gradativa da rede de monitoramento dos impactos e dos indicadores ambientais Estabelecimento de diretrizes específicas para ampliação da rede de monitoramento única para o conjunto de aproveitamentos da bacia Dos Produtos Desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade da bacia, tendo como foco os recursos hídricos e a sua utilização para a geração de energia A indicação de diretrizes técnicas e ambientais para os projetos de geração de energia que venham a ser licenciados e implantados posteriormente, visando orientar o desenvolvimento sustentável da bacia Definição de uma diretriz única em casos de compensação ambiental Indicação de estudos ambientais específicos ou de detalhes a serem incorporados para futuros processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos Todos os estudos e mapas deverão ser apresentados em formato compatível com o banco de dados e com o Sistema de Informação Geográfica da base de dados do IMA, ou aquele sistema indicado por este Da Avaliação da Disponibilidade Hídrica Através de modelo de rede de fluxo serão representados a bacia e seus elementos integrantes (barragens, PCH, demandas). O modelo deverá responder as questões relacionadas ao comprometimento das demandas e vazões ecológicas, com a implantação da PCH e outros empreendimentos planejados, considerando os usos atuais e futuros da bacia Os cenários temporais (atual e futuro) e de desenvolvimento serão compatíveis com os estabelecidos em planos de bacia, planos setoriais e plano estadual de recursos hídricos. No mínimo serão estabelecidos os seguintes cenários: (a) referencial: cenário sem a construção do AHE; (b) atual: com a construção do AHE e envolve a ocupação, usos existentes e o conhecido comportamento hidrológico; (c) futuro: cenário hipotético, onde será definida uma expectativa de desenvolvimento sócio-econômico na Bacia Para cada cenário deve ser estabelecido um conjunto de indicadores que serão hierarquizados e avaliados em conjunto com os indicadores ambientais, econômicos e sociais. 18

19 Para avaliação da disponibilidade hídrica são indicados parâmetros hidrológicos relacionados a seguir: a) Vazão média de longo prazo Q med (m 3 /s) que define a potencialidade da bacia ou sub-bacia. b) Vazão média de longo prazo específica ou produção hídrica específica (m³/s.km²) que reflete o rendimento hídrico da bacia. c) Vazão Estiagem (m 3 /s) - disponibilidade de água na bacia sem reservatórios. d) Vazões regularizadas por reservatórios existentes (efetiva) Q reg (m 3 /s) - Será adotada a vazão com a garantia de 90% (que é a vazão outorgável). e) Volumes acumulado pelos reservatórios (hm 3 ) f) Vazões Regularizáveis Virtuais - Q virt (m 3 /s) ou Vazão Regularizada Virtual - É a parcela da vazão média de longo prazo (potencialidade) teoricamente possível de ainda ser disponibilizada através da implantação de reservatórios de acumulação; g) - Qualidade da Água Quando existentes, os aspectos qualitativos serão considerados Indicadores de Disponibilidade e Índices de Demandas Para um rápido diagnóstico de determinada região serão definidos indicadores que informarão o nível da disponibilidade de água, bem como, a intensidade do uso da água nesta área Estes indicadores permitirão um monitoramento da área em que será implantado o AHE, de forma a acompanhar a implementação de ações, particularmente ao que concede aos recursos hídricos da região, e como se comporta a evolução destes indicadores no tempo Os indicadores em pauta deverão ser apresentados de forma a mostrar a alteração causada pela implantação do empreendimento sob licenciamento frente à situação atual (sem o empreendimento) Os indicadores serão agrupados em indicadores de disponibilidade e de demandas que serão a seguir apresentados: a) Índice de potencialidade - IP é a relação entre a vazão média de determinada bacia dividido pela respectiva população, esta relação traduz o nível de dificuldade ou não para atender a toda a população com os recursos hídricos da região (PNRH) IP = Q med / população Q med - vazão média do manancial de superfície; 19

20 b) Índice de disponibilidade ID é a relação entre a quantidade de água disponível na bacia dividido pela população, esta relação traduz o nível de atendimento de toda a população com os recursos hídricos disponíveis. Diferente do anterior que representa uma potencialidade, este índice reflete o recurso que de fato se encontra disponível. ID = (Q 90% + Q reg + Q rem ) / população Q 90% Vazão com freqüência de 90% Q reg Qrem Vazão regularizada por reservatório existente Vazões remanescentes c) Índice de variabilidade do curso d água IV ou p é a proporção da vazão de referência em relação à vazão média (PNRH), este índice traduz principalmente o nível de perenização natural do curso d água, a variabilidade da vazão ao longo do tempo. Nos rios perenes que sofrem menor variação de suas vazões ao longo do ano (como na região Oeste do Estado), estes índices apresentam valores maiores, diferente dos cursos d água da região semi-árida, que possuem uma variação de vazão bem significativa ao longo do ano, estes índices são bem menores. Q med IV ou p = Q 90% / Q med vazão média do manancial de superfície; Q 90% vazão com freqüência de 90% d) Índice de ativação potencialidade IAP é a relação entre a vazão regularizada por um reservatório e a vazão média deste curso d água, indica o nível de aproveitamento do curso d água a partir de um determinado reservatório de regularização, quando maior este índice maior é o nível de maximização do aproveitamento deste curso d água. Teoricamente seria um se fosse possível se regularizar toda a vazão média. Q med Q reg IAP = Q reg / Q med vazão média do manancial de superfície; Vazão regularizada por reservatório existente; 20

21 e) Índice de ativação de acumulação IAA é a relação entre o volume útil de um reservatório de regularização e a vazão média do curso d água, este índice traduz a sazonalidade da regularização, se este índice é maior que um, trata-se de um reservatório de regularização interanual, ou seja, é possível que em alguns anos este reservatório não atinja seu nível máximo normal, não encha. IAA = V uti / Q med (m 3 /ano) Q med V uti vazão média do manancial de superfície; Volume útil do reservatório; f) Índice de aproveitamento do reservatório IAR é a relação entre a vazão regularizada e o volume útil do reservatório, representa de quanto se pode dispor anualmente do volume acumulado. IAR = Q reg (m 3 /ano) / V uti (m 3 ) Q reg V uti Vazão regularizada por reservatório existente; Volume útil do reservatório; Índices de Demandas a) Índice de utilização da potencialidade IUP é a relação entre o somatório das demandas consuntivas e a vazão média do curso d água. Indica que parcela da potencialidade de uma bacia está sendo utilizada. IUP = ( Demandas Consuntivas) / Q med Q med vazão média do manancial de superfície; Demandas Consuntivas somatório das demandas consuntivas; b) Índice de utilização das disponibilidades - IUD - é a relação entre o somatório das demandas consuntivas e a vazão disponibilizada na bacia. Indica o nível de aproveitamento dos recursos hídricos na bacia / UB. 21

22 IUD = ( Demandas Consuntivas) / (Q 90% + Q reg + Q sub + Q rem ) Demandas Consuntivas somatório das demandas consuntivas; Q reg Vazão regularizada por reservatório existente; Q 90% Vazão com freqüência de 90%; Q rem Q sub Vazões remanescentes; Vazões subterrâneas; c) Índice de utilização das demandas urbanas IUU é a relação entre a demanda de abastecimento humano urbano e a disponibilidade de água na bacia / Unidade Balanço. Indica a participação desta demanda no total da disponibilidade. IUU = DAU / (Q 90% + Q reg + Q sub + Q rem ) DAU Demandas Abastecimento Humano Urbano; Q reg Vazão regularizada por reservatório existente; Q 90% Vazão com freqüência de 90%; Q rem Q sub Vazões remanescentes; Vazões subterrâneas; d) Índice de utilização das demandas de irrigação IUI - é a relação entre a demanda de irrigação e a disponibilidade de água na bacia / Unidade Balanço. Indica a participação desta demanda no total da disponibilidade. IUI = DIR / (Q 90% + Q reg + Q sub + Q rem ) DIR Demandas Irrigação; Q reg Vazão regularizada por reservatório existente; Q 90% vazão com freqüência de 90%; Q rem Q sub Vazões remanescentes; Vazões subterrâneas; 22

23 e) Índice de outorgas a fio d água IOF é a relação entre as vazões outorgadas e a vazão de referência da bacia / Unidade de Balanço, definida pelo Q 90%. Indica o nível de comprometimento do uso de água outorgado a fio d água na Bacia. IOF = Q out/fio / Q 90% Q out/fio vazão total outorgada a fio d água; Q 90% vazão com freqüência de 90%; f) Índice de outorga em relação à média IOM - é a relação entre as vazões outorgadas e a vazão média da bacia / Unidade de Balanço. Indica o nível de comprometimento do uso de água outorgado na Bacia em relação à média. Q out Q med IOM = Q out /Q med vazão total outorgada; vazão média do manancial de superfície; g) Índice de outorga das demandas de irrigação IOI é a relação entre as demandas outorgadas para irrigação e a demanda da irrigação. Indica o nível de outorga na bacia para este uso. IOI = Q out/irr / DIR Q out/irr DIR vazão outorgada para irrigação; demanda irrigação; h) Índice de outorga das demandas de abastecimento urbano IOU - é a relação entre as demandas outorgadas para abastecimento urbano e a demanda de abastecimento urbano. Indica o nível de outorga na bacia para este uso. IOU = Q out/abast / DAU Q out/irr vazão outorgada para abastecimento humano urbano; 23

RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008

RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 (Publicada no D.O.U em 06/02/2009) Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos

Leia mais

Legislação Ambiental / EIA RIMA Legislação

Legislação Ambiental / EIA RIMA Legislação Legislação Segundo legislação brasileira considera-se impacto ambiental: "qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia

Leia mais

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.

DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017. DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017. Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento de corpos de água superficiais, e dá outras providências. O CONSELHO

Leia mais

de PCHs e CGHs em Minas Gerais

de PCHs e CGHs em Minas Gerais Desafios do Licenciamento Ambiental Título de PCHs e CGHs em Minas Gerais Germano Luiz Gomes Vieira Secretário de Estado Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Desafios para Licenciamento

Leia mais

Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro.

Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro. RESOLUÇÃO No- 92, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro. O CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010 Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010 Disciplina o procedimento para regularização ambiental e supressão de vegetação em empreendimentos de parcelamento de solo, inclusive dentro dos

Leia mais

ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo

ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo Este anexo apresenta o conteúdo mínimo para a elaboração do Relatório Ambiental Simplificado-RAS,

Leia mais

PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014

PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014 PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014 Estabelece procedimentos entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

Leia mais

(Publicada no D.O.U de 26/02/2013)

(Publicada no D.O.U de 26/02/2013) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO CNRH N o 145, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012 (Publicada no D.O.U de 26/02/2013) Estabelece diretrizes para a elaboração de Planos

Leia mais

Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná

Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná Curitiba, Outubro de 2017 1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Resolução Conjunta SEMA/IAP n 09 de 03 de novembro

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE 27-08-2015 DOU 28-08-2015 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das

Leia mais

Avaliação de Impactos Ambientais Resolução Conama nº 01/1986. Prof. Esp. Leandro Borges de Lima Silva

Avaliação de Impactos Ambientais Resolução Conama nº 01/1986. Prof. Esp. Leandro Borges de Lima Silva Avaliação de Impactos Ambientais Resolução Conama nº 01/1986 Prof. Esp. Leandro Borges de Lima Silva O que significa CONAMA? CONAMA significa Conselho Nacional do Meio Ambiente. QualafunçãodoCONAMA? É

Leia mais

Congresso Ambiental. Regime Jurídico das APPs no Código Florestal de 2012 Entendimentos técnicos e jurídicos do IBAMA

Congresso Ambiental. Regime Jurídico das APPs no Código Florestal de 2012 Entendimentos técnicos e jurídicos do IBAMA Regime Jurídico das APPs no Código Florestal de 2012 Entendimentos técnicos e jurídicos do IBAMA Congresso Ambiental Marcel Edvar Simões Procurador-Chefe Substituto do IBAMA em São Paulo Coordenador do

Leia mais

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no Estado do Espírito Santo

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no Estado do Espírito Santo Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no Estado do Espírito Santo 1 Introdução A outorga de uso de recursos hídricos é um dos instrumentos das Políticas Nacional (Lei Federal nº 9.433, de 08 de

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 48, de 20 de novembro de 2014

DELIBERAÇÃO Nº 48, de 20 de novembro de 2014 DELIBERAÇÃO Nº 48, de 20 de novembro de 2014 Aprova os novos indicadores de potencialidade de conflito em substituição aos do Anexo III do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba,

Leia mais

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos 74 a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia Recursos Hídricos A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E QUALIDADE AMBIENTAL

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 70, DE 19 DE MARÇO DE 2007

RESOLUÇÃO N o 70, DE 19 DE MARÇO DE 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RESOLUÇÃO N o 70, DE 19 DE MARÇO DE 2007 (Publicada no D.O.U em 25/04/2007) Estabelece os procedimentos, prazos e formas para promover a articulação entre

Leia mais

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS PROF. DR. RAFAEL COSTA FREIRIA E-MAIL: RAFAELFREIRIA@COM4.COM.BR DISCIPLINA: DIREITO AMBIENTAL Instrumentos de Avaliação de Impactos

Leia mais

DIRETIVA DO COPAM Nº. 02, DE 26 DE MAIO DE (publicado no dia 02/07/2009)

DIRETIVA DO COPAM Nº. 02, DE 26 DE MAIO DE (publicado no dia 02/07/2009) DIRETIVA DO COPAM Nº. 02, DE 26 DE MAIO DE 2009. (publicado no dia 02/07/2009) Estabelece diretrizes para revisão das normas regulamentares do Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM especialmente

Leia mais

Uso da Avaliação Ambiental Integrada para viabilização de empreendimentos hidrelétricos Bacia do rio Chapecó LASE 2016

Uso da Avaliação Ambiental Integrada para viabilização de empreendimentos hidrelétricos Bacia do rio Chapecó LASE 2016 Uso da Avaliação Ambiental Integrada para viabilização de empreendimentos hidrelétricos Bacia do rio Chapecó LASE 2016 São Paulo, 06 de setembro de 2016 Empresas envolvidas Histórico Metodologia Resultados

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Bruno Boldrini de Carvalho Coelho N USP: 3729700 Fabia Akissue de Barros N USP: 3506246 Felipe de Freitas Bönecker N USP:

Leia mais

Edição Número 176 de 13/09/2004

Edição Número 176 de 13/09/2004 Edição Número 176 de 13/09/2004 RESOLUÇÃO Nº 347, DE 10 DE SETEMBRO DE 2004 Dispõe sobre a proteção do patrimônio espeleológico. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências previstas

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) 1 IV. Estudos de Alternativas Apresentar as alternativas tecnológicas e locacionais para implantação do empreendimento e a análise que culminou com a escolha da alternativa

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Gerenciamento de recursos hídricos Crescimento populacional 6.000 a.c. 5 M.A. 1.650 d.c. 500 M.A. (vida média de 30 anos) (c.p. 0,3% a.a.) 1.850 d.c. 1 B.A. 1.930 d.c. 2 B.A.

Leia mais

O PACUERA E SEUS DESAFIOS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente

O PACUERA E SEUS DESAFIOS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente O PACUERA E SEUS DESAFIOS Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente USO DE RESERVATÓRIOS Na antiguidade Barragens construídas pelos egípcios na região do rio Nilo para se prevenirem de eventos hidrológicos

Leia mais

Parágrafo único. Será assegurada ampla defesa ao Comitê de Bacia Hidrográfica objeto da intervenção de que trata este artigo.

Parágrafo único. Será assegurada ampla defesa ao Comitê de Bacia Hidrográfica objeto da intervenção de que trata este artigo. RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE 2000 (Publicada no D.O.U de 11 de abril de 2000) (Modificada pela Resolução nº18, de 20 de dezembro de 2001, e pela Resolução nº 24, de 24 de maio de 2002) O Conselho

Leia mais

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2015

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2015 Licenciamento Ambiental Conservação da Biodiversidade 2015 O que é o licenciamento ambiental? MMA - O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade

Leia mais

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO MANANCIAIS OBJETIVO Este estudo contempla as diretrizes para a elaboração do estudo hidrológico dos cursos d água, visando a avaliação de mananciais de abastecimento público da Sanepar e deverá ser apresentado

Leia mais

Disciplina de Impactos Ambientais Professor Msc. Leonardo Pivôtto Nicodemo. O ordenamento do processo de AIA

Disciplina de Impactos Ambientais Professor Msc. Leonardo Pivôtto Nicodemo. O ordenamento do processo de AIA Disciplina de Impactos Ambientais Professor Msc. Leonardo Pivôtto Nicodemo FOGLIATTI, Maria Cristina. Avaliação de impactos ambientais. Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda, 2004. SANCHEZ, Luis Henrique.

Leia mais

ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim 1 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL: Instrumento de Gestão. Ambiental

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL: Instrumento de Gestão. Ambiental AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL: Instrumento de Gestão Ambiental O EIA/RIMA como forma de AIA (CONAMA Nº 01, 1986) Artigo 2 - Dependerá de elaboração de estudo do impacto ambiental (EIA) e respectivo relatório

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001)

RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001) Página 1 de 5 RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001) O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei nº 9.433,

Leia mais

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF DECRETO Nº 36.992, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2015 Estabelece a nova tabela de preços cobrados pelos serviços solicitados ao Instituto do Meio

Leia mais

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE PL nº 7.397/2006 GTMA FT APP 16 /09/2009

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE PL nº 7.397/2006 GTMA FT APP 16 /09/2009 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE PL nº 7.397/2006 GTMA FT APP 16 /09/2009 Assuntos relacionados e definições Lei 4771/65 - Art. 1º, parágrafo 2º, inciso II, define: II- ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE: área

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE 28 DE JUNHO DE 2018

RESOLUÇÃO Nº, DE 28 DE JUNHO DE 2018 Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional de Recursos Hídricos RESOLUÇÃO Nº, DE 28 DE JUNHO DE 2018 Estabelece diretrizes para a gestão integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos que

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA Nº 086, DE 18 DE SETEMBRO DE 2017. Institui Termo de Referência para elaboração

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 55, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 (Publicada do DOU em 08/02/06) Estabelece diretrizes para elaboração do Plano de Utilização

Leia mais

A visão do Ministério Público sobre o EIA e o Licenciamento Ambiental

A visão do Ministério Público sobre o EIA e o Licenciamento Ambiental II Seminário Energia e Meio Ambiente Perspectivas Legais A visão do Ministério Público sobre o EIA e o Licenciamento Ambiental João Akira Omoto Procurador da República Manaus 14 de junho de 2006 A visão

Leia mais

VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA

VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA Legislação Federal NORMA EMENTA TEMA Constituição Federal 1988 Lei 6.938/1981 Lei 12.187/2009 7.390/2010 Lei 9.433/1997 Lei 10.257/2001 Constituição Federal

Leia mais

DECRETO Nº DE 27 DE DEZEMBRO DE O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,

DECRETO Nº DE 27 DE DEZEMBRO DE O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, DECRETO Nº 10.193 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental das atividades agrossilvopastoris e de produção de carvão vegetal, e dá outras providências. O GOVERNADOR

Leia mais

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA De acordo com a Lei 9.433, as decisões sobre uso dos rios em todo o país serão tomadas, dentro do contexto de bacia hidrográfica, pelos comitês de bacias. Os Comitês de Bacia

Leia mais

LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL ANA CRISTINA PASINI DA COSTA Diretora de Avaliação Ambiental CONTEÚDO 1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS AVALIAÇÃO

Leia mais

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Daniel Freire e Almeida Instrumentos mais Importantes I - Padrões de qualidade ambiental.* II -Zoneamento ambiental.* III - Avaliação de impactos ambientais (AIA). * IV - Licenciamento

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS, nomeado por Decreto de 09 de janeiro, publicado no Diário

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) Ricardo Cavalcanti Furtado Superintendente de Meio Ambiente

AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) Ricardo Cavalcanti Furtado Superintendente de Meio Ambiente AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) Ricardo Cavalcanti Furtado Superintendente de Meio Ambiente Manaus, junho/2006 Empresa de Pesquisa Energética Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,

Leia mais

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014. (D.O.E 14/03/14) Interferência(s) Requisito(s) Revoga Instrução Normativa 11, de 09-12-2013 Dispõe sobre os procedimentos de Licenciamento Ambiental dos projetos

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) DA BACIA DO RIO TIJUCO MINAS GERAIS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) DA BACIA DO RIO TIJUCO MINAS GERAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA (AAI) DA BACIA DO RIO TIJUCO MINAS GERAIS O presente Termo de Referência visa a orientar a elaboração de estudo para AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA

Leia mais

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2012

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2012 Licenciamento Ambiental Conservação da Biodiversidade 2012 Principais instrumentos de defesa do PNMA, PBHs meio ambiente no Brasil Zoneamento ambiental e macrozoneamento Criação de espaços protegidos (UCs)

Leia mais

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais,

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, DECRETO Nº 61.792, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 Regulamenta o Programa de Regularização Ambiental - PRA no Estado de São Paulo, instituído pela Lei nº 15.684, de 14 de janeiro de 2015, e dá providências correlatas

Leia mais

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 02 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 2. Aspectos Ambientais

Leia mais

Base Legal - Legislação Federal

Base Legal - Legislação Federal GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 15 8 18 18 8 12 4º SEMINÁRIO ESTADUAL ÁREAS CONTAMINADAS E SAÚDE: 19 4 16 20 21 9 13 22 CONTAMINAÇÃO DO SOLO 17 5 E 1 10 2 6 14 RECURSOS HÍDRICOS 3 3 7 11 GOVERNO DO ESTADO

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Rolfe Pinho Dias - SUPRAM - NRRA - Juiz de Fora 1 Regularização Ambiental Rolfe Pinho Dias Técnico Ambiental SUPRAM -Zona da Mata NRRA Juiz

Leia mais

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Márley Caetano de Mendonça Instituto Mineiro de Gestão das Águas IGAM Junho 2015 97,5 % da água do planeta

Leia mais

Licenciamento Ambiental. Rede Municipalista

Licenciamento Ambiental. Rede Municipalista Licenciamento Ambiental Rede Municipalista Definições Licenciamento procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos

Leia mais

GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Federal Nº 9.433/97 A partir da década de 1990: a legislação propõe substituir um sistema centralizador e setorial por outro

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL PODER DE POLÍCIA, LICENCIAMENTO E ESTUDOS AMBIENTAIS Poder de Polícia Ambiental Competência Comum proteção do meio ambiente Limitar os dtos individuais para adequá-los

Leia mais

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2013

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2013 Licenciamento Ambiental Conservação da Biodiversidade 2013 O que é o licenciamento ambiental? MMA - O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016

RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016 RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, pela Promotora de Justiça Regional Ambiental de Bom Jesus da Lapa que a presente subscreve, com apoio do Núcleo de Defesa da Bacia do São

Leia mais

Avaliação de Impacto Ambiental & Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2017

Avaliação de Impacto Ambiental & Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2017 Avaliação de Impacto Ambiental & Licenciamento Ambiental Conservação da Biodiversidade 2017 O que é avaliação de impacto ambiental? Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) = processo que visa identificar

Leia mais

DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES DE OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MARCOS A MONTANTE DA UHE BATALHA

DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES DE OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MARCOS A MONTANTE DA UHE BATALHA DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES DE OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO MARCOS A MONTANTE DA UHE BATALHA Goiânia, 03.08.2016 CONSIDERAÇÕES GERAIS A eleição de uma prioridade

Leia mais

DECRETO N DE 18 DE JUNHO DE 2004

DECRETO N DE 18 DE JUNHO DE 2004 DECRETO N 35.724 DE 18 DE JUNHO DE 2004 DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO ART. 47 DA LEI Nº 3.239, DE 02 DE AGOSTO DE 1999, QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A INSTITUIR O FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Leia mais

Licenciamento e Compensação Ambiental em âmbito Federal. Escritório Regional de Santos IBAMA/SUPES/SP

Licenciamento e Compensação Ambiental em âmbito Federal. Escritório Regional de Santos IBAMA/SUPES/SP Licenciamento e Compensação Ambiental em âmbito Federal Escritório Regional de Santos IBAMA/SUPES/SP Conceitos - AIA: Avaliação de Impactos Ambientais Processo que visa prever os possíveis impactos causados

Leia mais

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 RESOLUÇÃO CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002 Publicada no DOU n o 138, de 19 de julho de 2002, Seção 1, páginas 75-76 Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 Estabelece

Leia mais

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DEFINIÇÃO CURSO: LICENCIAMENTO AMBIENTAL ÁREA TEMÁTICA: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AULA: ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA) INSTRUTOR: A Avaliação de Impacto Ambiental

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001 O Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo

Leia mais

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011)

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011) Decreto nº 45.629, de 6 de julho de 2011. Altera o Decreto nº 45.175, de 17 de setembro de 2009, que estabelece metodologia de gradação de impactos ambientais e procedimentos para fixação e aplicação da

Leia mais

DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017

DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017 DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017 Atualiza o Plano de Aplicação Plurianual - PAP a ser executado com recursos financeiros oriundos da cobrança pelo uso de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica

Leia mais

PNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

PNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico; Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997 Princípios (denominados fundamentos) - Lei Nº 9433/97, Art 1º I- domínio público; II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III

Leia mais

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello mariana@ctgas.com.br CAPÍTULO 4 e Estudo de Impacto Ambiental Mariana Torres C. de Mello - mariana@ctgas.com.br : O

Leia mais

Resolução CONSEPA nº 7 DE 17/11/2015 Norma Estadual - Rondônia Publicado no DOE em 24 nov 2015

Resolução CONSEPA nº 7 DE 17/11/2015 Norma Estadual - Rondônia Publicado no DOE em 24 nov 2015 Resolução CONSEPA nº 7 DE 17/11/2015 Norma Estadual - Rondônia Publicado no DOE em 24 nov 2015 Define a tipologia das atividades que causam ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, nos termos

Leia mais

Dispõe sobre a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

Dispõe sobre a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01, DE 23 DE JANEIRO DE 1986. Alterada pela Resolução CONAMA 237/97. Alterada pela Resolução CONAMA 05/87. Alterada pela Resolução CONAMA 11/86 Dispõe sobre a elaboração do Estudo de

Leia mais

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Instrução de Serviço n 001/2016 de 12 de maio de 2016 EMENTA: Estabelece as diretrizes para definição do cálculo do valor da Compensação Ambiental dos empreendimentos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS SEM ARH SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS JOSÉ DE PAULA MORAES FILHO SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS RECURSOS

Leia mais

Desastres Ambientais e Interfaces com o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos. Fernando Meirelles DRH/SEMA

Desastres Ambientais e Interfaces com o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos. Fernando Meirelles DRH/SEMA Desastres Ambientais e Interfaces com o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos Fernando Meirelles DRH/SEMA As Engenharias A boa engenharia A engenharia de escolas ultrapassadas A má engenharia Lei

Leia mais

Lei n.º 4.771/1965 Institui o novo Código Florestal, ainda vigente.

Lei n.º 4.771/1965 Institui o novo Código Florestal, ainda vigente. CÓDIGO FLORESTAL 1934 Dec. 23.793/1934 Florestas e vegetação úteis às terras que revestem são declarados bens de interesse comum de todos; Objetivo: conservação da fonte de matéria-prima e da função hidrológica

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, DE 23/01/86 (D.O.U. DE 17/02/86)

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, DE 23/01/86 (D.O.U. DE 17/02/86) RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, DE 23/01/86 (D.O.U. DE 17/02/86) O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 48 do Decreto nº 88.351, de 1º de julho de 1983,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 210, de 11 de setembro de 2002

RESOLUÇÃO Nº 210, de 11 de setembro de 2002 RESOLUÇÃO Nº 210, de 11 de setembro de 2002 Dispõe sobre os procedimentos para a regularização dos usos de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul, por meio de cadastramento, outorga

Leia mais

Plano de Ações PERHI/RJ

Plano de Ações PERHI/RJ Plano de Ações PERHI/RJ O instrumento central do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos é o Plano Estadual de Recursos Hídricos, tendo em vista que é a principal ferramenta para o planejamento

Leia mais

MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MINAS GERAIS. Marília Carvalho de Melo

MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MINAS GERAIS. Marília Carvalho de Melo MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MINAS GERAIS Marília Carvalho de Melo IGAM - INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS O Igam, entidade gestora do SEGRH-MG, tem como competência desenvolver e implementar

Leia mais

RESOLUÇÃO SMA-15 DE 13 DE MARÇO DE 2008.

RESOLUÇÃO SMA-15 DE 13 DE MARÇO DE 2008. PUBLICADA EM 14/03/88 SEÇÃO I PÁG.36 RESOLUÇÃO SMA-15 DE 13 DE MARÇO DE 2008. Dispõe sobre os critérios e parâmetros para concessão de autorização para supressão de vegetação nativa considerando as áreas

Leia mais

XIV SIMPÓSIO JURÍDICO

XIV SIMPÓSIO JURÍDICO XIV SIMPÓSIO JURÍDICO ASPECTOS CONTROVERTIDOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA O SETOR ELÉTRICO Alacir S. Borges ABCE, Diretora de Meio Ambiente Borges Schmidt & Almeida Advocacia, Sócia Presidente Empreendimentos

Leia mais

Rozely Ferreira dos Santos

Rozely Ferreira dos Santos Fig 2.1 Exemplo de estruturação geral das fases do planejamento. Espera-se de cada fase determinado produto. Por exemplo, o banco de dados um importante produto da fase INVENTÁRIO, permite a visualização

Leia mais

Capítulo I - Apresentação

Capítulo I - Apresentação Capítulo I - Apresentação O empreendimento objeto deste, compreende a implantação e operação das infraestruturas de uso comum do Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB), no município de São João

Leia mais

Para o atendimento pleno à sociedade com SOLUÇÕES EM ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE a Plonus está estruturada em nove EIXOS TEMÁTICOS.

Para o atendimento pleno à sociedade com SOLUÇÕES EM ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE a Plonus está estruturada em nove EIXOS TEMÁTICOS. NOSSA MISSÃO Desenvolver soluções de engenharia e meio ambiente que contribuam para que empreendimentos sejam socialmente inclusivos e ambientalmente equilibrados. Para o atendimento pleno à sociedade

Leia mais

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

OUTORGA. Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96

OUTORGA. Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96 LEGISLAÇÃO Legislação Federal: Lei Nº 9.433 08/01/1997 Legislação Estadual: Constituição do Estado de São Paulo Lei nº 6.134 02/06/1988 Decreto nº 32.955 07/02/1991 Lei nº 7.663 30/12/1991 Decreto nº 36.787

Leia mais

UHE CASTANHEIRA. Estudo de Impacto Ambiental - EIA. Juara, Setembro de 2015

UHE CASTANHEIRA. Estudo de Impacto Ambiental - EIA. Juara, Setembro de 2015 UHE CASTANHEIRA Estudo de Impacto Ambiental - EIA Juara, Setembro de 2015 Identificação do Consórcio Consultor - Consultoria: Ambiental, Engenharia, Gestão de Projetos; - Atua no Brasil e Exterior; - ISO

Leia mais

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 3.326, de 29 de novembro de 1994 Publicada no DOERJ de 09 de dezembro de 1994

Leia mais

Prefeitura Municipal de Arroio do Meio - Departamento do Meio Ambiente/DMA Formulário para Licenciamento Ambiental

Prefeitura Municipal de Arroio do Meio - Departamento do Meio Ambiente/DMA Formulário para Licenciamento Ambiental FORMULÁRIO PARA LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DE BOVINOCULTURA Regularização 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 REQUERENTE: 1.2 ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: 1.3 MUNICÍPIO: CEP: 1.4 ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO: 1.5

Leia mais

TCE DIREITO AMBIENTAL

TCE DIREITO AMBIENTAL TCE DIREITO AMBIENTAL Política Nacional do Meio Ambiente Prof. Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Ambiental POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)

Leia mais

OUTORGA PARA USO DE ÁGUAS IRRIGAÇÃO CANA PEDE ÁGUA RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO

OUTORGA PARA USO DE ÁGUAS IRRIGAÇÃO CANA PEDE ÁGUA RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO OUTORGA PARA USO DE ÁGUAS IRRIGAÇÃO CANA PEDE ÁGUA RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO ENGº MAURO JOSÉ MURARA INSTITUTO DAS ÁGUAS DO PARANÁ OUTUBRO/2012 O que é outorga? Segundo o dicionário Aurélio Buarque de

Leia mais

VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO RAFAEL VOLQUIND Diretor Técnico 18 de junho de 2015 Porto Alegre RS Brasil Impactos Ambientais Relacionados à Geração e à Transmissão 2 Hídrica

Leia mais

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE PUBLICADA NO DOE DE 30-11-2010 SEÇÃO I PÁG 60-61 RESOLUÇÃO SMA-112 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010 Dispõe sobre o Órgão Técnico do Sistema de Planejamento e Gestão da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS Joana Cruz Diretora de Recursos Hídricos SEMINÁRIO SOCIOAMBIENTAL HIDRELÉTRICO - 2018 A LEI FEDERAL 9.433 8 de janeiro de 1997 - lei atual,

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 04/12/2002) Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de 2002 Estabelece normas para o licenciamento ambiental de loteamentos do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residenciais, e dá

Leia mais