ORIENTAÇÕES RESUMO TEÓRICO. BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 14.b INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORIENTAÇÕES RESUMO TEÓRICO. BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 14.b INTERAÇÕES ECOLÓGICAS"

Transcrição

1 BIOLOGIA 3 Prof.: Vinícius (Minguado) LISTA 14.b INTERAÇÕES ECOLÓGICAS ORIENTAÇÕES A lista 14.b é a continuação da 14.a, com mais questões sobre relações ecológicas. Essa é uma matéria muito importante e bastante cobrada por todos os vestibulares. Resolva os exercícios com atenção e foco e não deixe de treinar a escrita das respostas discursivas. Bons estudos! =D RESUMO TEÓRICO RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS Mutualismo (+/+): duas espécies se beneficiam uma à outra, porém não podem viver independentemente, isto é, uma depende da outra (ex.: protozoários e cupins/fungos e algas nos líquens) Inquilinismo (+/0): uma espécie é beneficiada enquanto a outra não sofre prejuízo nem é favorecida. A espécie que se beneficia é chamada inquilina e geralmente obtém abrigo ou suporte da outra (ex.: orquídea apoiada numa árvore) Comensalismo (+/0): uma espécie se aproveita dos restos de alimentos de outra espécie sem prejudicar esta última (ex.: rêmora e tubarão/hienas e leões) Harmônicas: Colônia: indivíduos de mesma espécie unidos fisicamente (grudados) cooperam (ex.: caravelas). Sociedade: indivíduos de uma mesma espécie unidos comportamentalmente (ex.: abelhas e formigas). (jacaré e pássaro-palito) (líquen) (caravela) (formigas) Desarmônicas: Competição intraespecífica: indivíduos de mesma espécie competem entre si pelos recursos do meio. Canibalismo: indivíduos de mesma espécie alimentam-se de seres da sua própria espécie (ex.: louva-deus, a fêmea devora o macho após a cópula). (orquídea - epifitismo) Desarmônicas: (rêmoras e tubarão) Parasitismo (+/-): a espécie parasita vive dentro ou sobre a espécie hospedeira, da qual retira alimento, sem necessariamente matá-la (ex.: carrapato e boi/vermes e humanos). Predatismo (+/-): a espécie predadora mata e come sua presa (ex.: zebra e leão). Herbivorismo (+/-): um espécie herbívora se alimenta de uma planta (ex.: boi e capim). Amensalismo ou Antibiose (+/-): indivíduo de uma espécie liberam substância que não estimulam o crescimento de outras espécies na região (ex.: eucalipto) Eclavagismo (+/-): seres de uma espécie aproveitamse das atividades de uma outra espécie (ex.: formigas e pulgões). (fêmea de louva deus devorando o macho) RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS Harmônicas: Protocooperação (+/+): duas espécies se beneficiam uma à outra, porém podem viver independentemente (ex.: pássaro-palito e jacaré/pássaros e bois) (carrapato - parasitismo) (zebra e leão - predatismo) CASD Vestibulares BIO 3 1

2 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. (FGV 2010) Em Umuarama, interior do Paraná, verdadeiros exércitos de formigas-saúva vêm atormentando a população e os agricultores. Na cidade, não há veneno ou água armas usadas pela comunidade que solucione o problema. No campo, elas atacam as plantações de café e outras culturas. De cada 10 eucaliptos, 4 são atingidos pelas saúvas. Noticiado no Jornal Nacional, rede Globo de Televisão, Adaptado. A causa mais provável para o ataque das saúvas, o nome que se dá para a relação intraespecífica que as caracteriza e o nome que se dá para a relação interespecífica que estabelecem com os vegetais, como o café e eucalipto, são, respectivamente: a) ausência de predadores, sociedade isomorfa e predatismo. b) migração, colônias e herbivoria. c) nicho disponível, sociedade heteromorfa e parasitismo. d) resistência adquirida aos formicidas, comunidade e antibiose. e) indisponibilidade de água, população e competição. 2. (UFRGS 2010) Considere as seguintes interações entre seres vivos de uma comunidade. 1 As garças-vaqueiras que se alimentam de carrapatos ectoparasitas de búfalos. 2 Algas e fungos que formam os liquens. 3 Duas espécies de cracas que convivem em litorais rochosos e utilizam os mesmos recursos. Os casos referidos em 1, 2 e 3 são, respectivamente, exemplos de: a) comensalismo, mutualismo e predatismo. b) comensalismo, mutualismo e competição. c) protocooperação, amensalismo e predatismo. d) protocooperação, mutualismo e competição. e) protocooperação, amensalismo e competição. 3. (PUC-RJ 2010) A digestão de celulose nos ruminantes é realizada por bactérias celulolíticas presentes em um de seus estômagos. Essas bactérias encontram abrigo e alimento nos estômagos dos ruminantes, e, em contrapartida, digerem a celulose em moléculas menores, capazes de serem aproveitadas por esses animais. Essa relação pode ser classificada como: a) comensalismo. b) competição. c) mutualismo. d) parasitismo. e) predatismo. 4. (UFF 2010) O estudo do equilíbrio das populações utiliza conceitos matemáticos e biológicos. Dentre os biológicos, destaca-se o conceito de predação, relação entre presa e predador, que tende a estabelecer o equilíbrio entre esses indivíduos. Levando-se em consideração que não há interferência ou alteração dos fatores ambientais, assinale a opção que melhor representa um exemplo típico de predação, como é o caso observado entre populações de lebres e linces. a) b) c) d) e) 5. (UFMG 2010) O fungo Penicillium, por causar apodrecimento de laranjas, acarreta prejuízos póscolheita. Nesse caso, o controle biológico pode ser feito utilizando-se a levedura Saccharomycopsis, que mata esse fungo, após perfurar sua parede e absorver seus nutrientes. É CORRETO afirmar que esse tipo de interação é conhecido como a) comensalismo. b) mutualismo. c) parasitismo. d) predatismo. CASD Vestibulares Frente 3 2

3 6. (UFC 2010) Um dos maiores problemas ambientais da atualidade é o representado pelas espécies exóticas invasoras que são aquelas que, quando introduzidas em um habitat fora de sua área natural de distribuição, causam impacto negativo no ambiente. Como exemplos de espécies invasoras no Brasil e de alguns dos problemas que elas causam, podemos citar: o verme âncora, que vive fixado sobre peixes nativos, alimentando-se do sangue deles sem matá-los; o coralsol, que disputa espaço para crescer com a espécie nativa (coral-cérebro), e o bagre-africano, que se alimenta de invertebrados nativos. As relações ecológicas citadas acima são classificadas, respectivamente, como: a) mutualismo, amensalismo, canibalismo. b) inquilinismo, mimetismo, comensalismo. c) comensalismo, parasitismo, mutualismo. d) parasitismo, competição interespecífica, predação. e) protocooperação, competição intraespecífica, esclavagismo. 7. (ENEM cancelado 2009) Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fecundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas rainhas. Os machos provêm de óvulos não fertilizados e vivem aproximadamente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, formigas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela manutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver sozinha. MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? Disponível em: Acesso em: 21 fev (adaptado). Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização social dos formigueiros é: a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia. b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados. c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da colônia. d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de herbívoros. e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo formigueiro. 8. (Unifesp 2009) Vários mamíferos dependem da celulose como fonte de energia e, no entanto, nenhum deles possui enzimas que decompõem esse carboidrato de cadeia longa. Para isso, contam com a ação de bactérias e protozoários que vivem em seus estômagos e quebram a celulose. Sobre esse processo, foram feitas as seguintes afirmações: I. A relação estabelecida entre tais bactérias e protozoários e o mamífero é denominada inquilinismo. II. A celulose é obtida da parede celular de fungos e de plantas, ingeridos na alimentação desses mamíferos. III. A quebra da celulose pelos micro-organismos produzirá amido, açúcares e ácidos graxos e, para tais compostos, os mamíferos possuem enzimas digestivas. IV. O metabolismo celular desses micro-organismos não utiliza o oxigênio como receptor final de elétrons. Estão corretas somente: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 9.. (FGV 2009) Um biólogo foi a campo e cavou os ninhos de dois formigueiros distintos, porém da mesma espécie de formigas saúvas. Um dos formigueiros havia sido abandonado pelas formigas há pouco tempo, enquanto o outro formigueiro ainda estava ativo. No formigueiro ativo, observou a presença de uma única espécie de fungo, o qual era cultivado e utilizado pelas formigas como alimento. No formigueiro abandonado, o biólogo observou a presença de fungos de várias espécies, mas não daquela presente no formigueiro ativo. Ao estudar o assunto, verificou que essa espécie de fungo só ocorre quando em associação com essa espécie de formiga. Sobre essa espécie de formiga e essa espécie de fungo, pode-se dizer que apresentam uma relação conhecida como: a) amensalismo, na qual o fungo é prejudicado pela presença das formigas, mas estas não são afetadas pela presença do fungo. b) parasitismo, em que as formigas são as parasitas e dependem do fungo para sua alimentação e reprodução. c) inquilinismo, no qual os fungos beneficiam-se do ambiente e cuidados proporcionados pelo formigueiro, sem prejuízo às formigas. d) mutualismo, em que tanto os fungos quanto as formigas dependem uns dos outros para a sobrevivência. e) comensalismo, no qual as formigas, comensais, obtêm seu alimento da espécie associada, os fungos, sem que estes sejam prejudicados ou beneficiados. 10. (UERJ 2009) Na natureza, são frequentes os exemplos de relações benéficas entre indivíduos, mesmo de espécies diferentes, como é o caso do caranguejo paguro e da anêmona. O caranguejo aumenta sua proteção vivendo em conchas abandonadas e permitindo que anêmonas - produtoras de substância urticante contra predadores - se depositem nelas. As anêmonas, por sua vez, ganhando mobilidade, capturam melhor os alimentos. O tipo de interação descrito é denominado: a) colônia b) sociedade c) amensalismo d) protocooperação CASD Vestibulares Frente 3 3

4 11. (Unifesp 2009) A predação é uma interação biológica na qual o predador alimenta-se de outro indivíduo inteiro, a presa, causando a morte desta. Considerando esta definição como correta, ocorre predação quando: a) Lagarta come folha de árvore. b) Vírus HIV infecta célula sanguínea. c) Ave come semente. d) Fungo digere tronco de árvore. e) Tênia habita o intestino do porco. 12. (ENEM 2008) Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses herbívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas áreas. plantas e promovem a..., fenômeno que consiste na... no solo. Nesse texto, as lacunas devem ser completadas, respectivamente, por: a) quimiossintetizantes... mutualismo... nitrificação... formação de nitratos b) fotossintetizantes... mutualismo... nitrificação... degradação de nitratos c) heterotróficos... mutualismo... desnitrificação... formação de nitratos d) autotróficos... inquilinismo... desnitrificação... degradação de amônia e) quimiossintetizantes... parasitismo... nitrificação... formação de nitritos 14. (Unifesp) X, Y, e Z são diferentes espécies de bactérias aeróbicas heterotróficas. X e Z conseguem viver somente em presença de alta luminosidade, próximas à superfície do meio de cultura, e Y só vive em baixa luminosidade, imersa no meio de cultura. Um pesquisador realizou o seguinte experimento: No recipiente I, implantou uma colônia de bactéria X na superfície e uma colônia de bactéria Y no interior do meio de cultura. No recipiente II, realizou o mesmo procedimento, desta vez com colônias de bactérias X e Z, ambas implantadas na superfície do meio de cultura. Todas as colônias possuíam número semelhante de indivíduos e suprimento alimentar distribuído homogeneamente nos recipientes. Os resultados da multiplicação das colônias ao longo do tempo encontram-se expressos nos dois gráficos a seguir. De acordo com as informações acima: a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declínio das acácias. b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso. c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para ambas. d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das acácias. e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa. 13. (Unifesp) Para uma dieta rica em nitrogênio, é recomendado o consumo de certos alimentos, como o feijão e a soja. Isso, porque organismos... vivem em uma relação de... com essas Usando exclusivamente as informações fornecidas, pode-se dizer corretamente que: a) X e Y competem pelo alimento, porém, ambas são igualmente bem adaptadas na obtenção do mesmo. A bactéria Z, por sua vez, não é capaz de competir com X nem com Y, pois apresenta baixa capacidade adaptativa. b) X e Y possuem o mesmo nicho ecológico e possuem habitats diferentes, não ocorrendo competição por alimento. X e Z, por sua vez, possuem nichos muito distintos, mas mesmo habitat, o que promove a competição e a eliminação do menos apto. c) X e Y apresentam uma relação mutualística, em que cada uma se beneficia da convivência com a outra e, por isso, ambas se desenvolvem. X e Z apresentam comportamento de predação de Z por X, o que leva à eliminação da colônia. CASD Vestibulares Frente 3 4

5 d) X e Y ocupam nichos ecológicos muito distintos e, embora o alimento seja o mesmo, há baixa competição por ele. X e Z, em contrapartida, ocupam nichos semelhantes, havendo competição e eliminação de Z, que demonstra ser menos apta que X para obter alimento. e) X e Y apresentam uma relação de comensalismo, em que Y se beneficia dos restos de alimento deixados por X. Por sua vez, Z é predada por X até a completa eliminação da colônia. 15. (Fuvest) Numa determinada região, vivia uma comunidade composta por uma população de produtores, uma de consumidores primários e por outra de consumidores secundários que, dizimada por uma infecção, deixou de existir no local, a partir do tempo X. Observou-se que as outras populações foram afetadas da maneira esperada. Assinale a alternativa que corresponde ao gráfico que representa corretamente o efeito da extinção dos consumidores secundários sobre a dinâmica das outras populações. 17. (Unesp) "Nasceu no meu jardim um pé de mato que dá flor amarela. Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira da insetaria na festa. Tem zoado de todo jeito: tem do grosso, do fino, de aprendiz e de mestre. É pata, é asa, é boca, é bico, É grão de poeira e pólen na fogueira do sol. Parece que a arvorinha conversa". ("Anímico". Adélia Prado.) O poema faz referência a alguns elementos e fenômenos biológicos. Sobre eles, um estudante afirmou: I. O grão de pólen se constitui em uma das bases da interação entre o "pé de mato que dá flor amarela" e a "insetaria" que visita essa flor pela manhã. II. A interação descrita envolve benefício mútuo, uma vez que o transporte de pólen promovido pelos insetos contribui para aumento da variabilidade genética da planta, ao mesmo tempo em que parte do pólen pode ser utilizada como alimento pelos insetos. III. Trata-se de uma relação de comensalismo porque, embora a planta se beneficie da dispersão do pólen, este não pode ser utilizado pelos insetos, uma vez que contém gametas masculinos de origem vegetal. São corretas as afirmações: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I e III, apenas. 18. (FGV) Duas espécies, A e B, fazem parte de uma mesma cadeia alimentar. O esquema representa a oscilação no tamanho das populações dessas espécies ao longo do tempo. 16. (Unesp) Uma determinada espécie de camarão foi introduzida em um lago. A figura 1 representa a variação nos tamanhos populacionais do camarão, de uma espécie de peixe e de uma espécie de ave que vivem no lago, observada nos anos seguintes, como consequência da introdução do camarão. O esquema que melhor representa a inclusão da espécie de camarão na estrutura trófica desse lago é: Pode-se dizer que, mais provavelmente, a espécie A: a) é carnívora e a espécie B é herbívora. b) é presa e a espécie B é predadora. c) é predadora e a espécie B é presa. d) ocupa o mesmo nicho ecológico da espécie B. e) não tem relação ecológica com a espécie B. 19. (Unesp) Considere a rede alimentar CASD Vestibulares Frente 3 5

6 Sabe-se que, quando a espécie f é retirada experimentalmente, a população da espécie d apresenta um declínio acentuado. Isso indica que a relação interespecífica que provavelmente existe entre as espécies d e e, na ausência de f, é: a) parasitismo. b) competição. c) predação. d) mutualismo. e) protocooperação. 20. (UFSCar) As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoários, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio. Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a explicação mais plausível para os resultados mostrados é: a) a espécie A é predadora de B. b) a espécie B é predadora de A. c) a espécie A é comensal de B. d) a espécie B é comensal de A. e) as espécies A e B apresentam mutualismo. 21. (Unifesp) A raflésia é uma planta asiática que não possui clorofila e apresenta a maior flor conhecida, chegando a 1,5 metro de diâmetro. O caule e a raiz, no entanto, são muito pequenos e ficam ocultos no interior de outra planta em que a raflésia se instala, absorvendo a água e os nutrientes de que necessita. Quando suas flores se abrem, exalam um forte odor de carne em decomposição, que atrai muitas moscas em busca de alimento. As moscas, ao detectarem o engano, saem da flor, mas logo pousam em outra, transportando e depositando no estigma desta os grãos de pólen trazidos da primeira flor. 22. (Unicamp 2009) Ao estudar os animais de uma mata, pesquisadores encontraram borboletas cuja coloração se confundia com a dos troncos em que pousavam mais frequentemente; louva-a-deus e mariposas que se assemelhavam a folhas secas; e bichos-pau semelhantes a gravetos. Observaram que muitas moscas e mariposas assemelhavam-se morfologicamente a vespas e a abelhas e notaram, ainda, a existência de sapos, cobras e borboletas com coloração intensa, variando entre vermelho, laranja e amarelo. a) No relato dos pesquisadores estão descritos alguns exemplos de adaptações por eles caracterizadas como mimetismo e camuflagem. Identifique no texto um exemplo de camuflagem. Explique uma vantagem dessas adaptações para os animais. b) No texto são citados vários animais, entre eles sapos e cobras. Esses animais pertencem a grupos de vertebrados que apresentam diferenças relacionadas com a reprodução. Indique duas dessas diferenças. 23. (Unicamp 2009) Pesquisadores vinham estudando a variação do número de indivíduos das espécies de peixes A e B em uma lagoa estável. Em um determinado momento (indicado pela seta), foi introduzida acidentalmente a espécie C. Os pesquisadores continuaram acompanhando o número de indivíduos das três espécies e apresentaram os dados na figura a seguir. O texto descreve duas interações biológicas e um processo, que podem ser identificados, respectivamente, como: a) inquilinismo, mutualismo e polinização. b) inquilinismo, comensalismo e fecundação. c) parasitismo, mutualismo e polinização. d) parasitismo, comensalismo e fecundação. e) parasitismo, comensalismo e polinização. CASD Vestibulares Frente 3 6

7 a) Que relações ecológicas poderiam explicar a variação do número de indivíduos das espécies A e B a partir da introdução da espécie C? Justifique a sua resposta. b) Os pesquisadores também observaram que uma espécie de ave que visitava a lagoa diariamente para se alimentar não foi mais vista algum tempo depois da introdução da espécie C. Explique o que pode ter provocado esse fato. Que nível(is) trófico(s) essa ave ocupa? 26. (Fuvest) Um pesquisador cultivou quatro espécies de protozoários A, B, C e D, separadamente (gráfico I) e depois reunidas duas a duas (gráficos II, III e IV), fornecendo-lhes diariamente quantidades constantes de alimento. Os gráficos mostram as curvas de crescimento populacional das espécies nas diferentes situações. 24. (Unesp 2008) O garoto gosta de biologia e, de pronto, identificou no quintal alguns exemplos de associações interespecíficas: as orquídeas, fixas ao tronco da árvore, apresentam raízes com micorrizas e, nesse mesmo tronco, são observados alguns liquens. Que associações interespecíficas são identificadas nesses exemplos? Justifique. 25. (UFSCar 2008) Daqui a dois meses, amostras de liquens viajarão ao espaço para participar de uma experiência com a qual a Agência Espacial Europeia pretende verificar se organismos vivos podem viajar de um planeta a outro "a bordo" de meteoritos. Os liquens, selecionados por terem grande resistência, ficarão dentro de um dispositivo que simulará as condições de um meteorito em movimento. ("O Estado de S.Paulo", julho 2007.) a) Quais os organismos envolvidos na formação dos liquens? b) Algumas experiências têm mostrado que, quando os organismos que compõem os liquens são separados, um tem melhor desempenho que o outro. Esses resultados têm levado ao questionamento da ideia de que os liquens são exemplos de mutualismo. Por quê? a) Que tipo de relação ecológica existe entre as espécies: 1. A e B? 2. C e D? b) Que correlação existe entre os nichos ecológicos das espécies: 1. A e B? 2. A e C? 27. (UERJ) Em um costão da baía de Guanabara existe um tipo de cadeia alimentar que pode ser assim descrito: - a lesma-do-mar se alimenta de um determinado tipo de alga; - microcrustáceos se alimentam do muco que reveste a pele da lesma-do-mar; - pequenos peixes, como o peixe-borboleta e o paru, alimentam-se dos microcrustáceos. Identifique e descreva as relações ecológicas existentes entre: - a lesma-do-mar e a alga; - o peixe-borboleta e o paru. CASD Vestibulares Frente 3 7

8 28. (Unesp) A tabela apresenta dados referentes à sobrevivência de uma determinada espécie de peixe em diferentes estágios do desenvolvimento. O gráfico representa dois modelos de curva de sobrevivência. a) Identifique a provável relação ecológica presente na situação experimental II e justifique a diferença de comprimento da parte aérea dos vegetais verificada nesta situação. b) Cite duas características exclusivas das fanerógamas e os dois principais grupos em que esses vegetais são divididos. a) Qual das linhas do gráfico, 1 ou 2, melhor representa a curva de sobrevivência para a espécie de peixe considerada na tabela? Justifique sua resposta. b) Qual a porcentagem total de mortalidade préreprodutiva (indivíduos que morrem antes de chegar à idade reprodutiva, considerando todas as fases de desenvolvimento) para essa espécie? Para que a espécie mantenha populações estáveis, ou seja, com aproximadamente o mesmo tamanho, ano após ano, sua taxa reprodutiva deve ser alta ou baixa? Justifique sua resposta. 29. (UERJ) Duas espécies de plantas fanerógamas, X e Y, de porte semelhante, foram cultivadas em duas situações experimentais: I - independentemente - cada planta em um vaso; II - em conjunto - as duas plantas em um mesmo vaso. Em ambas as situações, todas as demais condições ambientais foram mantidas idênticas. Ao final de algum tempo de cultivo, mediu-se o comprimento da parte aérea desses vegetais. Os resultados estão apresentados no gráfico a seguir. 30. (Uerj) Um ecossistema pode ser drasticamente alterado pelo surgimento ou pelo desaparecimento de espécies de seres vivos. a) Um ambiente em equilíbrio é habitado por indivíduos pertencentes a três diferentes grupos: produtores, consumidores de 1ª ordem e consumidores de 2ª ordem. Em um determinado momento, ocorreu uma súbita extinção dos consumidores secundários. O gráfico a seguir representa a variação, em função do tempo, do número de produtores e de consumidores de 1ª ordem nesse ecossistema e o momento da extinção dos consumidores de 2ª ordem. Indique as curvas do gráfico que correspondem, respectivamente, aos produtores e aos consumidores de 1a ordem e justifique sua resposta. b) O molusco bivalve 'Isognomon bicolor', um bioinvasor trazido ao Brasil por plataformas de petróleo, cascos ou águas de lastro de navios, vem rapidamente ocupando o nicho ecológico de bivalves nativos. Explique como a rápida expansão populacional dos organismos bioinvasores pode alterar a diversidade biológica. CASD Vestibulares Frente 3 8

9 31. (Unicamp) Os navios são considerados introdutores potenciais de espécies exóticas através da água de lastro (utilizada nos tanques para dar aos navios estabilidade quando vazios). Essa água pode conter organismos de diversos grupos taxonômicos. Com certa frequência leem-se informações relacionadas a essas introduções: I. O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei), um bivalve de água doce originário do sul da Ásia, chegou ao Brasil em 1998 e já infestou rios, lagos e reservatórios da Região Sul e do Pantanal. Além de causar problemas ecológicos, esse invasor ameaça o setor elétrico brasileiro, a agricultura irrigada, a pesca e o abastecimento de água devido à sua capacidade de se incrustar em qualquer superfície submersa. (Adaptado de Evanildo da Silveira, Molusco chinês ameaça ambiente e produção no Brasil. 04/mar/18/75.htm) II. As autoridades sanitárias acreditam que o vibrião colérico, originário da Indonésia, chegou ao Peru através de navios e de lá se espalhou pela América Latina. (Adaptado de Ilídia A.G.M.Juras, Problemas causados pela água de lastro. Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, 2003.) a) Além de problemas como os citados acima, a introdução de espécies oferece risco de extinção de espécies nativas. Explique por quê. b) Indique uma característica que diferencie os moluscos bivalves das demais classes de moluscos. Indique uma outra característica que permita incluir os bivalves no filo Mollusca. c) Nas áreas de risco de contaminação por vibrião colérico, as autoridades sanitárias recomendam não ingerir mexilhões e ostras crus. Essa recomendação baseia-se no modo como esses moluscos obtêm alimento. Explique. 32. (Unesp) As curvas da figura representam, uma, a relação existente entre a probabilidade de encontro de uma planta jovem em diferentes distâncias a partir da árvore-mãe e, outra, a probabilidade de sobrevivência dessas plantas jovens. Considerando esta figura, responda. a) Que curva deve representar a probabilidade de sobrevivência das plantas jovens em relação à distância da árvore-mãe? Cite duas relações interespecíficas que podem ser responsáveis pela tendência observada nessa curva. b) Cite um exemplo de mutualismo entre a árvore-mãe e animais que pode contribuir para o estabelecimento de plantas jovens em pontos distantes dessa árvore. 33. (Fuvest) O gráfico a seguir representa o crescimento de uma população de herbívoros e da população de seus predadores: a) Pela análise do gráfico, como se explica o elevado número de predadores nos pontos I, II e III? Justifique sua resposta. b) Se, a partir de 1935, os predadores tivessem sido retirados da região, o que se esperaria que acontecesse com a população de herbívoros? Justifique sua resposta. 34. (Unesp) Um estudante de biologia observou que, em um ninho de saúvas, diferentes atividades são realizadas por diferentes grupos dessas formigas. a) Como se chama o tipo de interação que se estabelece entre as formigas de um mesmo formigueiro? Cite mais um exemplo de animal que apresenta este mesmo tipo de interação. CASD Vestibulares Frente 3 9

10 b) Em seguida, o estudante afirmou que, se cada formiga resolvesse trabalhar só para si, o homem teria menos problemas com as saúvas. O estudante está correto em sua conclusão? Por quê? 35. (Unicamp) A espécie A é um ácaro comum em plantações de morango na Califórnia que causa danos quando atinge a densidade de 20 indivíduos por lote de morango. Pesquisadores observaram que, nos lotes de morango em que ocorria a espécie A, ocorria também outra espécie de ácaro (espécie B). Visando compreender a interação entre essas espécies, realizouse um experimento em laboratório, no qual se introduziu a espécie B em uma criação da espécie A. Após algum tempo, os pesquisadores aplicaram um defensivo agrícola (D) na criação. Os resultados obtidos estão mostrados no gráfico a seguir. a) Tendo em vista os resultados obtidos, explique qual é a interação entre as duas espécies na natureza. b) A que se deve o aumento da densidade populacional da espécie A após a primeira aplicação do defensivo agrícola? c) Como esses resultados podem ser úteis à agricultura? RESOLUÇÕES E GABARITOS 1. [C] O aumento das saúvas em Umuarama aconteceu, porque as formigas encontraram um nicho ecológico disponível. Sociedade heteromorfa é a relação intraespecífica que as caracteriza, uma vez que, na divisão por castas, seus indivíduos apresentam diferentes formas e tamanhos. Ao retirar as folhas dos vegetais, as formigas estão estabelecendo uma relação de parasitismo com eles. 2. [D] garça-vaqueira x búfalos protocooperação; algas x fungos formando líquen mutualismo; cracas convivendo no mesmo costão rochoso e se utilizando os mesmos recursos competição interespecífica. 3. [C] O mutualismo é uma relação interespecífica harmônica em que as duas espécies envolvidas são beneficiadas. Nesse caso, os ruminantes se beneficiam ao ter a celulose que ingere digerida e as bactérias também se beneficiam, pois encontram no estômago dos ruminantes condições ideais de temperatura e umidade, além de alimento e abrigo. 4. [A] Comentário: A relação de predatismo entre as populações de lebres e linces, que vivem na região ártica do Canadá, é um exemplo clássico de regulação de tamanho populacional. Traçando num mesmo gráfico as curvas de densidade das populações de lebres e linces, verifica-se um traçado como no gráfico A. Nesse gráfico observamos uma flutuação no tamanho das populações de lebres e linces. A explicação mais aceitável para essa sequência de flutuações é de que as populações de lebres e linces se autorregulam. Quando a população de lebres aumenta, os linces têm mais alimento e sua população cresce. Esse aumento na população de linces causa uma diminuição da população de lebres, pelo excesso de predação, levando a população de linces a diminuir devido à escassez de alimentos, permitindo assim uma recuperação da população de lebres. 5. [D] Nesta questão temos um exemplo de predatismo. Nesse tipo de relação, o predador alimenta-se de sua presa matando-a. Neste exemplo, a levedura Saccharomycopsis é a predadora do fungo Penicillium, pois após perfurar sua parede, mata-o absorvendo seus nutrientes. 6. [D] Verme âncora x peixes parasitismo; coral-sol x coral cérebro competição interespecífica; bagreafricano x invertebrados nativos predatismo. 7. [A] As colônias de formigas caracterizam-se pela presença de castas, isto é, divisão de tarefas com funções muito bem definidas entre seus componentes, o que contribui para o sucesso das colônias. 8. [E] A relação entre microorganismos e mamíferos é denominada mutualismo. A celulose é obtida da parede celular das plantas. A parede celular observada em fungos contém quitina. Observação: A quebra da celulose produz carboidratos que, por intermédio do metabolismo dos microorganismos, leva à formação de outros com postos CASD Vestibulares Frente 3 10

11 orgânicos. A frase III afirma que a quebra da celulose produz, diretamente, amido, açúcares e ácidos graxos, o que não é verdadeiro. 9. [D] O texto deixou claro que certas formigas e determinados fungos estabelecem entre si uma relação de extrema necessidade para a sobrevivência, caracterizando o mutualismo. 10. [D] A relação estabelecida entre os caranguejos paguro e as anêmonas do mar é um tipo de protocooperação, na qual as espécies são beneficiadas quando reunidas, porém, podem levar vida totalmente independente. 11. [C] Uma ave que se alimenta de sementes pode ser um exemplo de predatismo, pois come a semente inteira e, portanto, mata o embrião que está no seu interior. Observação: Nem toda semente ingerida é totalmente digerida. Várias sementes tornam-se viáveis à germinação, depois de atravessar o tubo digestório de aves. 12. [C] As formigas da espécie 1 e as acácias apresentam uma relação de cooperação (harmônica e interespecífica). Dependendo do grau de interdependência entre estas espécies, a relação poderia ser de mutualismo. 13. [A] As chamadas bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Rhizobium, são encontradas em associação mutualística com as plantas da família das leguminosas e são responsáveis pela transformação do nitrogênio gasoso atmosférico em nitrato liberado para o solo. Assim, juntamente com as chamadas bactérias nitrificantes (não mencionadas no texto da questão) enriquecem o solo com nitrato. 14. [D] Considerando que as três espécies de bactérias são heterotróficas e que tanto no recipiente I como no II, as diferentes exigências de luminosidade de cada espécie foram obedecidas, pode-se deduzir: As bactérias X e Y se desenvolveram bem quando compartilham o mesmo meio de cultura, o que demonstra que não são competidoras e, portanto, devem ocupar nichos ecológicos distintos. Já as espécies X e Z desenvolveram uma relação de intolerância em que X eliminou Z. Isso pode ser explicado por competição e só competem espécies que ocupam nichos semelhantes. A mais eficiente, tende a eliminar a menos eficiente. 15. [A] O desaparecimento da população de consumidores secundários gera um desequilíbrio na região. Inicialmente, a população de consumidores primários aumenta, pois já não sofre predação dos consumidores secundários. Em razão disto, o número de produtores cai bruscamente, tornando-se escasso. Quase sem alimento, a população de consumidores primários entra em declínio e desaparece, ao mesmo tempo em que o número de produtores se recupera. 16. [D] Camarão e peixe apresentam o mesmo nicho ecológico, portanto houve competição interspecífica. A diminuição da população de peixes, após a introdução do camarão, provocou a eliminação das aves, já que estas se alimentavam dos peixes. 17. [D] Nas angiospermas, a polinização é feita predominantemente por insetos. A relação entre a planta e o inseto polinizador é do tipo mutualismo, uma vez que ambos obtêm vantagens: a planta garante a fecundação cruzada e a variação genética da espécie; o inseto, a sua nutrição. 18. [B] O gráfico apresentado é característico da relação ecológica entre presa e predador, no qual o aumento da população da espécie B intensifica a predação de A, que conseqüentemente tem o seu número de indivíduos reduzido. 19. [B] Seria de se esperar que a remoção da espécie f que se alimenta simultaneamente de d e e ocasionasse o aumento dessas duas populações. No entanto, a espécie d declinou acentuadamente, o que revela que entre ela e a espécie e existe uma relação de competição. Essa interpretação é reforçada pela observação da teia, em que ambas recorrem ao mesmo tipo de alimento. 20. [B] O gráfico 2 ilustra uma relação desarmônica identificada como predatismo, onde se tem: B espécie predadora e A presa 21. [E] A raflésia é uma planta sem capacidade de realizar fotossíntese e que obtém água e nutrientes através de outra planta, ou seja, está parasitando a outra. Como ela se utiliza da mosca para levar os grãos de pólen de um indivíduo para o outro, sem que exista benefícios ou prejuízos para a mosca, caracteriza-se um caso de comensalismo. O processo descrito é o de polinização. 22. a) Exemplos de camuflagem: borboletas cuja coloração se confundia com a dos troncos em que pousavam mais frequentemente; louva-a-deus e mariposas que se assemelhavam a folhas secas; bichospau semelhantes a gravetos. Vantagens dessas adaptações: o mimetismo e a camuflagem são fenômenos que oferecem proteção contra a predação. Ao se camuflarem ou se assemelharem a outras espécies, os animais podem ainda confundir a presa, passando despercebidos, e assim predarem mais facilmente. b) Como diferenças entre a reprodução dos anfíbios e a dos répteis, podem ser citadas: Os anfíbios apresentam fecundação externa; dependem da água para fecundação; seus ovos não têm casca e são postos em meio aquático; apresentam fase larval (girinos); apresentam metamorfose e são anamniotas. Por sua vez, os répteis apresentam fecundação interna; não dependem da água para fecundação; seus ovos têm casca; não apresentam fase larval nem metamorfose e são amniotas. 23. a) Entre as espécies A e B, inicialmente, poderia ocorrer uma relação de competição com pequena vantagem para a espécie B. Após a introdução da espécie C, provavelmente ocorreu uma predação de C CASD Vestibulares Frente 3 11

12 sobre B, levando a uma redução na população de B e um aumento na população de A. b) A ave é predadora da espécie B. Com a sua redução populacional, ocorreu diminuição do alimento para as aves, daí o seu desaparecimento. Podem pertencer ao terceiro nível trófico ou a outro nível superior. 24. Orquídeas e árvores: epifitismo. Relação ecológica na qual um organismo vive dentro ou acima de outro, sem prejudicá-lo. As orquídeas são beneficiadas pela maior luminosidade. Raiz e micorrizas: mutualismo Relação na qual há vantagem recíproca e obrigatoriedade.os fungos aumentam a superfície de abosorção da raiz e recebem o alimento da planta. Liquens: mutualismo Relação na qual há vantagem recíproca e obrigatoriedade. As algas realizam fotossíntese, fornecendo alimento aos fungos; estes, por sua vez, protegem e hidratam as algas. 25. a) Os organismos são: um fungo e uma alga. b) Se existe a possibilidade de um deles viver separado do outro, e com melhor desempenho, então não se trata de um caso de mutualismo, modalidade de interação obrigatória e com benefício mútuo. 26. a) 1. A e B - Competição; 2. C e D - Predação b) 1. A e B ocupam o mesmo nicho, daí a competição interespecífica. 2. ocupam nichos distintos, daí a não competição. 27. Lesma-do-mar e alga: herbivorismo (predatismo). Ocorre entre um animal herbívoro e o vegetal do qual ele se alimenta. Peixe-borboleta e paru: competição. Ocorre quando um mesmo recurso do meio ambiente é disputado por organismos pertencentes ao mesmo nicho ecológico. 28. a) Curva 2, pois existe um grande número de jovens e poucos vão chegar a idade adulta. b) Aproximadamente 99,9%. Alta, pois a taxa de mortalidade é muito alta. 29. a) Competição interespecífica. Quando colocadas em um mesmo vaso, as duas espécies competem por nutrientes limitados, sendo que a espécie X é mais eficiente na captação desses recursos, conseguindo um melhor desenvolvimento. b) Apresentar sementes e órgãos reprodutivos evidentes. Gimnospermas e angiospermas. sua população de maneira desordenada, diminuindo a diversidade biológica. 31. a) Se as espécies exóticas ocuparem o mesmo nicho ecológico das nativas, através da competição, a espécie nativa pode ser extinta. b) Presença de concha com duas valvas e ausência de rádula. Os moluscos bivalves têm corpo mole e manto, estruturas que caracterizam os moluscos. c) Mexilhões e ostras são filtradores, portanto, podem acumular grande quantidade de substâncias tóxicas e micro-organismos patogênicos. 32. a) A curva 1 representa a probabilidade de sobrevivência. As relações que podem estar levando à eliminação das plantas jovens pode ser o predatismo ou o parasitismo. b) A árvore produz frutos comestíveis aos animais que por sua vez, dispersam a semente. 33. a) O crescimento da população de predadores, indicado no gráfico por I, II e III, está diretamente relacionado com o aumento anterior do número de presas. b) A população de herbívoros aumentaria inicialmente. Após determinado tempo entraria em declínio devido à falta de alimento disponível. 34. a) Sociedade. Também são insetos sociais as abelhas, as vespas e os cupins. b) Sim. Vivendo isoladamente as saúvas quebrariam a divisão de trabalho que mantém o formigueiro. Assim, sem a coesão estrutural de uma sociedade, estes animais certamente causariam menores danos à agricultura. 35. a) As interações mais prováveis entre as espécies de ácaros, segundo os dados fornecidos pelo gráfico, são de predação ou parasitismo. b) Os defensivos aplicados eliminaram a população B, favorecendo o aumento populacional da espécie A. c) Os resultados deixam claro que o controle biológico (predação ou parasitismo) é mais eficaz do que a utilização de defensivos. 30. a) Produtores - curva Y Consumidores de 1a ordem - curva X Haverá, inicialmente, um aumento dos consumidores de 1ª ordem, ocasionado pela extinção de seus predadores, que são os consumidores de 2ª ordem. Em consequência, ao longo do tempo, ocorrerá um declínio da população de produtores. A falta de alimento levará, em seguida, a uma diminuição da população de consumidores primários. b) Os organismos invasores, ganhando a competição por nichos ecológicos de espécies nativas, vão aumentar CASD Vestibulares Frente 3 12

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas MOUZER COSTA O que é Ecologia? É a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente. Conceitos Básicos Espécie População

Leia mais

Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio

Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio Relações Ecológicas Tema: Ecologia Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio 1) Introdução A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica são genericamente denominadas relações

Leia mais

Conceitos Ecológicos. Prof. Dr. Mauro Parolin

Conceitos Ecológicos. Prof. Dr. Mauro Parolin Conceitos Ecológicos Prof. Dr. Mauro Parolin Hábitat [1] ou habitat (do latim, ele habita) é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os fatores abióticos que condicionam um ecossistema

Leia mais

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser Relações Ecológicas Os seres vivos mantém constantes relações entre si, exercendo influências recíprocas em suas populações. INTRA ou INTERESPECÍFICAS Estas relações podem ser HARMÔNICAS OU DESARMÔNICAS

Leia mais

Ecologia: interações ecológicas

Ecologia: interações ecológicas FACULDADES OSWALDO CRUZ Curso: Engenharia Ambiental Disciplina: Microbiologia Aplicada Prof a MsC. Vanessa Garcia Aula 12 (2º semestre): Ecologia: interações ecológicas Objetivos: analisar os principais

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Biologia Ecologia Relações ecológicas Representam as interações entre os seres vivos em um determinado ecossistema. Podem ser divididas

Leia mais

Relações ecológicas. Professora: Reisila Migliorini Mendes - Biologia 1ª série - Ensino Médio

Relações ecológicas. Professora: Reisila Migliorini Mendes - Biologia 1ª série - Ensino Médio Relações ecológicas Professora: Reisila Migliorini Mendes - Biologia 1ª série - Ensino Médio Classificação Intraespecífica: entre indivíduos da mesma espécie. Interespecífica: entre indivíduos de espécies

Leia mais

Ecossistemas e Saúde Ambiental :: Prof.ª MSC. Dulce Amélia Santos

Ecossistemas e Saúde Ambiental :: Prof.ª MSC. Dulce Amélia Santos Engenharia Civil Disciplina Ecossistemas e Saúde Ambiental Relações Ecológicas Duas Aula- Relações Ecológicas Profª Msc. Dulce Amélia Santos PODEMOS CLASSIFICAR AS RELAÇÕES ECOLÓGICAS EM RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS

Leia mais

Pirâmides de números

Pirâmides de números Fluxo de energia Pirâmides de números COBRA (1) RATO (15) MILHO (100) PROTOZOÁRIOS CUPIM (100) (1) ÁRVORE (1000) ARANHAS (100) MOSCAS (300) (1) BANANA NAO HA PADRAO UNICO!!! - Massa de matéria orgânica

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

Interações entre os seres vivos

Interações entre os seres vivos Relações Ecológicas Interações entre os seres vivos I. CLASSIFICAÇÃO:. Quanto as espécies participantes: - Intra-espec específicas ou Homotípicas picas: : mesma espécie cie. - Interespecíficas ou Heterotípicas

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1ª VP4 de Ciências 6ª SÉRIE 1ª ETAPA. Professora: Alexsandra Ribeiro

EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1ª VP4 de Ciências 6ª SÉRIE 1ª ETAPA. Professora: Alexsandra Ribeiro CONTEÚDO: CAP. 1, 2 e 3 EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1ª VP4 de Ciências 6ª SÉRIE 1ª ETAPA Professora: Alexsandra Ribeiro 1. O esquema abaixo nos mostra como a vida está organizada no planeta. A complexidade da

Leia mais

3. Ler atentamente as 3 afirmativas relativas às relações entre os seres vivos,

3. Ler atentamente as 3 afirmativas relativas às relações entre os seres vivos, ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO BIOLOGIA 1º ANO / 3ª etapa Professor: Warley Ferreira 1. Uma população de parasitas e seus hospedeiros estão em interação. Eliminando-se os parasitas, espera-se que a população

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G Ensino Fundamental Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos dos continentes H7 2 Origem dos seres vivos na Terra H17 3 Relações ecológicas

Leia mais

Relações Ecológicas. Essa interação entre os seres vivos é chamada de relação ecológica.

Relações Ecológicas. Essa interação entre os seres vivos é chamada de relação ecológica. Relações Ecológicas Relações Ecológicas Os seres vivos de diferentes espécies, além de interagirem com o meio abiótico em que vivem, também se interagem com os outros seres vivos presentes num mesmo local.

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS

CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS COLÉGIO ARNALDO 2015 CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS Aluno (a): 4º ano: Turma: Professor (a): Valor: 20 pontos Este trabalho deverá ser entregue IMPRETERIVELMENTE no dia da prova. Conteúdo de Recuperação

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Os seres vivos e o ambiente

Os seres vivos e o ambiente Nas teias alimentares, certos organismos podem ser, ao mesmo tempo, consumidores primários, secundários, etc., dependendo da cadeia alimentar que for selecionada. A eliminação de alguns organismos de uma

Leia mais

ECOLOGIA SERES VIVOS AMBIENTE. estuda as relações entre

ECOLOGIA SERES VIVOS AMBIENTE. estuda as relações entre ECOLOGIA SERES VIVOS estuda as relações entre AMBIENTE Níveis de Organização Molécula Célula Tecido Órgão Sistema Espécie População Comunidade Ecossistema Biosfera Níveis de Organização Espécie Grupo de

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE

RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 2- DESARMÔNICAS ALGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE 4- INTERESPECÍFICAS

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA Como pode cair no enem (ENEM) Várias estratégias estão sendo consideradas para a recuperação da diversidade biológica de um ambiente degradado, dentre elas, a criação

Leia mais

RELAÇÕES ECOLÓGICAS CLASSIFICAÇÃO

RELAÇÕES ECOLÓGICAS CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Tipo de interação A Intraespecíficas 9 relações que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie. 9 relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Tipo de resultado da interação

Leia mais

RELAÇÕES HARMÔNICAS (interações positivas) COLÔNIAS INTRA - ESPECÍFICAS SOCIEDADES

RELAÇÕES HARMÔNICAS (interações positivas) COLÔNIAS INTRA - ESPECÍFICAS SOCIEDADES RELAÇÕES HARMÔNICAS (interações positivas) COLÔNIAS INTRA - ESPECÍFICAS SOCIEDADES SOCIEDADES Diferem das colônias basicamente pela independência física exibida por seus integrantes. Também caracterizam-se

Leia mais

INTERAÇÕES. Guilherme Alfenas Programa de Pós-Graduação em Ecologia PGECOL - UFJF

INTERAÇÕES. Guilherme Alfenas Programa de Pós-Graduação em Ecologia PGECOL - UFJF INTERAÇÕES Guilherme Alfenas Programa de Pós-Graduação em Ecologia PGECOL - UFJF BIBLIOGRAFIA RICKLEFS, R.E. 5ª edição. A Economia da Natureza. Editora Guanabara Koogan. CONCEITO BÁSICO São relações que

Leia mais

Roteiro de Aula Prática 3º ano Prática 28 Predação e Resposta funcional

Roteiro de Aula Prática 3º ano Prática 28 Predação e Resposta funcional Roteiro de Aula Prática 3º ano Prática 28 Predação e Resposta funcional Pergunta: Qual a importância das relações ecológicas? São as formas de interação entre os diferentes organismos de um ecossistema.

Leia mais

Entre os seres vivos de um ecossistema, há um inter relacionamento dinâmico e equilibrado, que permite a troca de matéria e de energia.

Entre os seres vivos de um ecossistema, há um inter relacionamento dinâmico e equilibrado, que permite a troca de matéria e de energia. Cadeia alimentar A biosfera, parte do planeta onde vivem os seres vivos, é formado por ecossistemas. O ecossistema é constituído por comunidades (parte biótica) e os fatores físicos e químicos do meio

Leia mais

Revestimento do Corpo ou tegumento. Proteção contra a ações do Ambiente. - Depende do ambiente e do modo de vida.

Revestimento do Corpo ou tegumento. Proteção contra a ações do Ambiente. - Depende do ambiente e do modo de vida. Sistemas Funcionais Revestimento do Corpo ou tegumento Proteção contra a ações do Ambiente. - Depende do ambiente e do modo de vida. a) Esqueleto Sustentação Invertebrados: esqueletos calcários. Nos artrópodes

Leia mais

CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR

CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR Cadeia alimentar: é uma seqüência de seres vivos relacionando-se dentro de um ecossistema, onde um ser serve de alimento para outro ser. Exemplo: Capim capivara onça bactéria

Leia mais

Introdução à Ecologia Prof. Fernando Belan

Introdução à Ecologia Prof. Fernando Belan Introdução à Ecologia Prof. Fernando Belan Ecologia (oikos = casa; logos = ciência) Estuda as relações entre os seres vivos, e o ambiente em que vivem; Multidisciplinar A Ecologia é complexa, e envolve:

Leia mais

Padrão de respostas às questões discursivas

Padrão de respostas às questões discursivas Padrão de respostas às questões discursivas A seguir encontram-se as questões das provas discursivas da 2ª ETAPA do Vestibular UFF 2011, acompanhadas das respostas esperadas pelas bancas. GABARITO BIOLOGIA

Leia mais

Ecologia Relações entre os seres vivos

Ecologia Relações entre os seres vivos O funcionamento de uma comunidade depende das diversas relações ou interações entre os organismos que a compõem. Essas relações podem ser: A)Intra-específicas quando ocorrem entre seres da mesma espécie;

Leia mais

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Fluxo de energia e Interações ecológicas

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Fluxo de energia e Interações ecológicas UFRGS ECOLOGIA Fluxo de energia e Interações ecológicas 1. (Ufrgs 2015) Analise o quadro abaixo que apresenta os componentes de uma cadeia alimentar aquática e de uma terrestre. Ecossistema aquático aguapé

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Biologia LIVRO 3 Unidade 3 Avaliação capítulos 12, 13, 14, 15 e 16 Ecologia

Biologia LIVRO 3 Unidade 3 Avaliação capítulos 12, 13, 14, 15 e 16 Ecologia 1. Durante uma aula de campo, a professora informou que naquela área existiam diversas espécies de formigas, seres que estabelecem uma relação intraespecífica harmônica conhecida como sociedade. Informou

Leia mais

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova A U A UL LA Os animais Atenção Eliseu Tonegawa mora com a família - a esposa, Marina, e três filhos - num pequeno sítio no interior de São Paulo. Para sobreviver, ele mantém algumas lavouras, principalmente

Leia mais

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros Necessidades básicas O planeta oferece meios que satisfaçam as necessidades básicas dos seres vivos. Necessidades básicas dos

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. As fotografias

Leia mais

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO RELAÇÕES ECOLÓGICAS Interações (relações ou associações) = SIMBIOSE INTRAESPECÍFICAS - entre indivíduos da mesma espécie. INTERESPECÍFICAS

Leia mais

Maxillaria silvana Campacci

Maxillaria silvana Campacci Ecologia Aula 1 Habitat É o lugar que reúne as melhores condições de vida para uma espécie. Temperatura, quantidade de água, intensidade da luz solar e tipo de solo determinam se o habitat é adequado ao

Leia mais

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA Todos os organismos necessitam de energia para realizar as suas funções vitais. A energia necessária para a vida na Terra provém praticamente toda do sol. Contudo,

Leia mais

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que Exercícios Evolução - parte 2 Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: 1) Selecione no capítulo 7 duas características de defesa de plantas. a) DESCREVA cada característica. b) Para cada característica,

Leia mais

RELAÇÕES ECOLÓGICAS & DINÂMICA DE POPULAÇÕES.

RELAÇÕES ECOLÓGICAS & DINÂMICA DE POPULAÇÕES. RELAÇÕES ECOLÓGICAS & DINÂMICA DE POPULAÇÕES. (FGV-SP - 2010) Questão 1 Em Umuarama, interior do Paraná, verdadeiros exércitos de formigas saúva vêm atormentando a população e os agricultores. Na cidade,

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Que tipo de relação há entre o peixe-palhaço e a anêmona? Justifique sua resposta. R.:

Que tipo de relação há entre o peixe-palhaço e a anêmona? Justifique sua resposta. R.: PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Nas figuras abaixo

Leia mais

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho?

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? A UU L AL A Na Aula 29 usamos como exemplo o galinheiro de um fazendeiro. Para alimentar as galinhas, o fazendeiro planta ou compra milho. As galinhas, aproveitando

Leia mais

BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA Nota-se claramente que a prova de biologia da segunda fase da UFPR refletiu um esforço no sentido de privilegiar questões que envolvam raciocínio lógico aplicado ao domínio

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre. 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre. 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica UFRGS ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica 1. (Ufrgs 2014) Considere as seguintes afirmações sobre conceitos utilizados em ecologia. I. Nicho ecológico é a posição biológica ou funcional que um ecossistema

Leia mais

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Atividade de Aprendizagem 19 Broca da madeira Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Interações entre os seres vivos / características e diversidade dos seres vivos / manutenção da vida e integração

Leia mais

COMUNIDADES INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

COMUNIDADES INTERAÇÕES ECOLÓGICAS INTERAÇÕES ECOLÓGICAS Harmônicas Desarmônicas INTERAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS Intraespecíficas positivas Interespecíficas positivas INTERAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS Intraespecíficas positivas Colônia

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) 1- Uma das etapas do ciclo de vida é o processo da reprodução. O comportamento reprodutivo varia muito entre os seres vivos e é por meio dele que uma espécie de ser vivo

Leia mais

Educadora: Daiana Araújo C. Curricular:Ciências Naturais Data: / /2013 Estudante: 8º Ano

Educadora: Daiana Araújo C. Curricular:Ciências Naturais Data: / /2013 Estudante: 8º Ano Educadora: Daiana Araújo C. Curricular:Ciências Naturais Data: / /2013 Estudante: 8º Ano O termo célula foi usado pela primeira vez pelo cientista inglês Robert Hooke, em 1665. Por meio de um microscópio

Leia mais

FUVEST 2002. 08/01/2002 Biologia

FUVEST 2002. 08/01/2002 Biologia FUVEST 2002 08/01/2002 Biologia Q.01 O quadro abaixo destaca dois conceitos biológicos: câncer e sistema respiratório de insetos. a) Faça uma breve descrição de como o nefasto hábito de fumar está associado

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) 1- Leia o texto a seguir e responda: EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) Além de diminuir a poluição ambiental, o tratamento do lixo pode ter retorno econômico e social. a) Cite duas formas de se obterem produtos

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL 2013 BIOLOGIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL 2013 BIOLOGIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL 2013 BIOLOGIA Série: 2ª EM Disciplina: Biologia Professor (a): Bernardo Grieco Aluno (a): Caro (a) aluno (a), O roteiro de recuperação abrange todo conteúdo trabalhado ao longo

Leia mais

Níveis de Organização

Níveis de Organização Níveis de Organização Indivíduo Átomos Moléculas Células Tecidos Órgãos Sistemas capazes de se cruzarem entre si, originando indivíduos férteis. Ex: Cachorro População: grupo de indivíduos da mesma espécie

Leia mais

Lista de relações ecológicas, sucessão e dinâmica de pop./ Prof. Karina/ 1º ano

Lista de relações ecológicas, sucessão e dinâmica de pop./ Prof. Karina/ 1º ano 1. (Upf 2015) Considerando as relações ecológicas entre os seres vivos de uma comunidade, as formigas de um formigueiro, os liquens, um coral cérebro e uma bromélia crescendo no galho de uma árvore são,

Leia mais

Data: /08/14 Bimestr e: Nome: 9 ANO Nº Disciplina Biologia Valor da Prova / Atividade:

Data: /08/14 Bimestr e: Nome: 9 ANO Nº Disciplina Biologia Valor da Prova / Atividade: Data: /08/14 Bimestr e: 2 Nome: 9 ANO Nº Disciplina Biologia : Valor da Prova / Atividade: Professo r: Ângela Nota: Objetivo / Instruções: Lista de Recuperação 1.Explique a principal diferença entre sociedade

Leia mais

Slide 1 REVISÃO DA PROVA

Slide 1 REVISÃO DA PROVA Slide 1 REVISÃO DA PROVA Slide 2 FOTOSSINTESE Slide 3 3- A fotossíntese libera para a atmosfera: a) o oxigênio oriundo da água; b) o oxigênio proveniente do gás carbônico; c) o gás carbônico proveniente

Leia mais

Ecologia. Aula Programada. Biologia. Tema: Ecologia

Ecologia. Aula Programada. Biologia. Tema: Ecologia Aula Programada Tema: Ecologia Biologia 1) Conceitos Básicos Indivíduo: Exemplar de uma espécie qualquer que constitui uma unidade distinta. Espécie: Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

Quiz 6 a Série. 1. Um cientista estudou o conteúdo do estômago de um animal e descobriu que nele só havia plantas. Este animal deve ser um:

Quiz 6 a Série. 1. Um cientista estudou o conteúdo do estômago de um animal e descobriu que nele só havia plantas. Este animal deve ser um: Quiz 6 a Série Professora: Alexsandra Ribeiro Instruções: Olá queridos alunos e alunas! O quiz é mais uma ferramenta que nos possibilita saber se realmente você está entendendo o conteúdo abordado em sala

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

PROGRAMAÇÃO CURRICULAR DE CIÊNCIAS UNIDADE 1 Conteúdos. UNIDADE 2 Conteúdos

PROGRAMAÇÃO CURRICULAR DE CIÊNCIAS UNIDADE 1 Conteúdos. UNIDADE 2 Conteúdos Ser humano: semelhanças e diferenças (características físicas e comportamentais, gostos pessoais) Partes do corpo humano Sentidos humanos: audição, visão, paladar, tato e olfato Cuidados com os órgãos

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

BIOLOGIA Bases da Ecologia

BIOLOGIA Bases da Ecologia Módulo 42 Página 17 à 29 Quantos animais e seres vivos vocês conhecem? Onde eles vivem? Vamos fazer a leitura das páginas 17 e 18 Por dentro da notícia páginas 18 e 19 RESPONDA: 1) Depois de ler o texto

Leia mais

Aula 11 Cadeia alimentar

Aula 11 Cadeia alimentar Aula 11 Cadeia alimentar A biosfera, parte do planeta onde vivem os seres vivos, é formado por ecossistemas. O ecossistema é constituído por comunidade (parte biótica) e os fatores físicos e químicos do

Leia mais

Matéria e Energia no Ecossistema

Matéria e Energia no Ecossistema Matéria e Energia no Ecossistema Qualquer unidade que inclua a totalidade dos organismos (comunidade) de uma área determinada, interagindo com o ambiente físico, formando uma corrente de energia que conduza

Leia mais

TÍTULO: Plano de Aula VIDA DE BICHO. Ensino Fundamental / Anos Iniciais. 4º ano. Ciências. Vida e Ambiente 2 aulas (50 min cada) Educação Presencial

TÍTULO: Plano de Aula VIDA DE BICHO. Ensino Fundamental / Anos Iniciais. 4º ano. Ciências. Vida e Ambiente 2 aulas (50 min cada) Educação Presencial Org.: Claudio André - 1 TÍTULO: VIDA DE BICHO Nível de Ensino: Ano/Semestre de estudo Componente Curricular: Tema: Duração da Aula: Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental / Anos Iniciais 4º ano Ciências

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com 1-O gráfico a seguir mostra como variou o percentual de cepas produtoras de penicilinase da bactéria Neisseria gonorrhoeae obtidas de indivíduos com gonorréia no período de 1980 a 1990. A penicilinase

Leia mais

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 13. Ao chegar ao Pará (Belém), encontrei a cidade, antes alegre e saudável, desolada por duas epidemias: a febre amarela e a varíola. O governo tomou todas as precauções sanitárias

Leia mais

1. O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa mesma área geográfica constitui:

1. O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa mesma área geográfica constitui: COLÉGIO JOÃO PAULO I ENSINO MÉDIO 2009 ECOLOGIA PROF. XANDI 1. O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa mesma área geográfica constitui: a) população b) comunidade c) ecossistema d)

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e necessita de uma constante renovação de energia, que é garantida pelo Sol. Com a matéria inorgânica que participa dos ecossistemas

Leia mais

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente 1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS Eu um ser no ambiente Higiene Corporal Os cinco sentidos Corpo humano Perceber a importância do cuidado com o corpo, da vacinação e da prevenção de acidentes.

Leia mais

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA BIOLOGI 1 Nos últimos 10.000 anos, o nível de evaporação da água do Mar Morto tem sido maior que o de reposição. Dessa forma, a concentração de sais tem aumentado, já que o sal não evapora. principal fonte

Leia mais

Exercício de Biologia - 3ª série

Exercício de Biologia - 3ª série Exercício de Biologia - 3ª série 1- A poluição atmosférica de Cubatão continua provocando efeitos negativos na vegetação da Serra do Mar, mesmo após a instalação de filtros nas indústrias na década de

Leia mais

20/5/2014 RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES HARMÔNICAS INTRA-ESPECÍFICAS COLÔNIA CLASSIFICAÇÃO

20/5/2014 RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES HARMÔNICAS INTRA-ESPECÍFICAS COLÔNIA CLASSIFICAÇÃO RELAÇÕES ECOLÓGICAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS Os seres vivos, além de interagirem com o meio abiótico, também interagem com outros seres vivos presentes na mesma comunidade. Estas interações são as relações

Leia mais

2ª Série Biologia Prof o Sérgio Santos

2ª Série Biologia Prof o Sérgio Santos 2ª Série Biologia Prof o Sérgio Santos Aluno(a):...Turma:... 1º) Um indivíduo ao ser picado por uma cobra coral, foi levado ao hospital onde lhe aplicaram: a. Antígenos específico para a citada cobra.

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Harmôni cas Desarmô nicas. Harmôni cas Desarmô nicas

Harmôni cas Desarmô nicas. Harmôni cas Desarmô nicas biozell Intra - específicas Inter - específicas Harmôni cas Desarmô nicas Harmôni cas Desarmô nicas Colônia Sociedade Competição Canibalismo Protocooperação Mutualismo Comensalismo Foresia Inquilinismo

Leia mais

A Ecologia e sua Importância. Componentes Estruturais. Estudo das Relações dos Seres Vivos entre si e com o meio onde vivem

A Ecologia e sua Importância. Componentes Estruturais. Estudo das Relações dos Seres Vivos entre si e com o meio onde vivem Link para acessar o conteúdo, calendário, notas, etc. www.e-conhecimento.com.br Ensino Médio Primeiros Anos Ecologia oikos casa ; logos - estudo A Ecologia e sua Importância Estudo das Relações dos Seres

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Relações ecológicas. Relações intraespecíficas harmônicas

Relações ecológicas. Relações intraespecíficas harmônicas Relações ecológicas Nenhum ser vivo está sozinho neste planeta, todos os seres vivos se relacionam seja com seres da própria espécie ou com seres de outras espécies. Essas relações são muito importantes

Leia mais

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre Ciências/15 7º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / 7ºcie303r Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO 3º trimestre O que estudamos no terceiro trimestre? No terceiro trimestre finalizamos nosso estudo

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Curso de Graduação em Engenharia Ambiental UTFPR Francisco Beltrão

Ecologia Geral (ECG33AM) Curso de Graduação em Engenharia Ambiental UTFPR Francisco Beltrão Ecologia Geral (ECG33AM) Curso de Graduação em Engenharia Ambiental UTFPR Francisco Beltrão Antes de continuarmos... ainda algumas orientações! Orientações gerais (muito importantes) 1) O prazo máximo

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

34 Por que as vacas mastigam o tempo todo?

34 Por que as vacas mastigam o tempo todo? A U A UL LA Por que as vacas mastigam o tempo todo? Nos sítios e fazendas que têm criação de gado, os bois e vacas se espalham pelo pasto e têm hora certa para ir ao cocho receber o trato. O trato pode

Leia mais

Esse raciocínio é correto e não serve apenas para a espécie humana. Todas as espécies de seres vivos realizam a reprodução para a continuação da vida.

Esse raciocínio é correto e não serve apenas para a espécie humana. Todas as espécies de seres vivos realizam a reprodução para a continuação da vida. Você sabe qual é a importância da reprodução humana? Se alguém lhe perguntasse isso você responderia rapidamente: Para a manutenção ou perpetuação da espécie. Esse raciocínio é correto e não serve apenas

Leia mais

Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução

Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução 1. No nosso organismo existem dois tipos de enzimas do tipo amilase, a amilase pancreática e a amilase salivar, com velocidades

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 1) Observe esta figura e identifique as partes do vegetal representadas nela. Posteriormente, associe as regiões identificadas às funções

Leia mais