JORGE AMADO: SUA TRAJETÓRIA E A RELAÇÃO DE SUA OBRA PARA COM A TV JORGE AMADO: YOUR CAREER AND YOUR RELATIONSHIP WORK WITH TV
|
|
- Antônio Campos Mascarenhas
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 JORGE AMADO: SUA TRAJETÓRIA E A RELAÇÃO DE SUA OBRA PARA COM A TV JORGE AMADO: YOUR CAREER AND YOUR RELATIONSHIP WORK WITH TV Alessandro Fernandes ALVES¹ RESUMO: Jorge Amado, um dos maiores autores de nossa literatura moderna, teve muitas de suas obras transpostas, com enorme sucesso, para a linguagem televisual. O presente trabalho traçará uma trajetória da vida deste autor, explorando suas influências e situando-o historicamente no movimento literário brasileiro ao qual pertence. Fará também uma breve apresentação de suas obras, que hoje fazem parte também da história da teledramaturgia brasileira, explorando algumas possibilidades de geração desse sucesso. Por fim, este trabalho visa deter-se no encontro de duas linguagens que travaram um diálogo estético fecundo e bem sucedido entre nós: a literatura de Jorge Amado e a teledramaturgia brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Jorge Amado, romance, adaptação, teledramaturgia. ABSTRACT: Jorge Amado, one of the greatest writers of our literature, had some of his works translated into the language television, and these adaptations were generating huge success in terms of audience. This paper will trace a trajectory of the life of this author, exploring their influences and situating it historically in Brazilian literary movement, and make a presentation of his works translated into the language television through the television drama, exploring some possibilities for generating such a success. Finally, this paper aims to identify the happy and harmonious meeting of two languages they caught a successful aesthetic dialogue: a literary language of Jorge Amado and Brazilian soap operas. KEYWORDS: Jorge Amado, fiction, adaptation for TV drama. A teledramaturgia é uma das modalidades dramáticas desenvolvidas pela televisão e, sem dúvida, é o gênero de ficção mais prestigiado em nosso país. Desde seu início, desenvolveu uma relação produtiva com a literatura, muito bem expressa pelos 1. Graduando em Letras pela AFARP-UNIESP (União das Instituições Estaduais de S. Paulo / Faculdade de Ribeirão Preto), CEP: Trabalho sob orientação da Profa. Dra. Milca Tscherne e do Prof. Dr. Alexandre de Mello Andrade. ale.fane@yahoo.com.br
2 números: de 1952 a 1994, houve 223 novelas adaptadas de textos literários. Mas é, sobretudo, a partir de maio de 1975, quando a Rede Globo inaugura, no horário das dezoito horas, um espaço para veicular telenovelas adaptadas da nossa literatura, que os autores ganham notoriedade. Essa fase da televisão veio ao encontro de uma política nacional de grande interesse na época, voltada à difusão da cultura brasileira. Nesse contexto, vários autores nacionais tiveram suas obras transpostas para a televisão, dentre eles, José de Alencar, Bernardo Guimarães, Machado de Assis, Joaquim Manoel de Macedo, e, particularmente, Jorge Amado, o escritor mais adaptado para a televisão brasileira, com mais de quatorze obras teledramatizadas desde Dentre alguns romances de Jorge Amado que foram adaptados para a televisão, figuram alguns emblemáticos, e muito presentes na memória popular, como Gabriela cravo e canela (1958), o romance mais adaptado do autor, que foi exibido em 1960, pela extinta TV Tupi; e mais tarde, nos anos de 1975 e de 2012, pela TV Globo, Tieta do Agreste (1977), exibido pela TV Globo em 1989 e Dona Flor e seus dois maridos (1966), exibido sob a forma de minissérie também em mais de um momento. Outras obras sofreram adaptações e foram transpostas para a linguagem televisiva: Mar morto, romance de 1936, adaptado por Aguinaldo Silva na novela da TV Globo Porto dos milagres em 2001, Terra dos sem fim, de 1943, adaptado por Walter George Durst, e levado ao ar em 1981 pela TV Globo, A morte e a morte de Quincas Berro d Água, de 1959, adaptado em 1978 por Walter Avancini, e sob a forma de um episódio, foi televisionada pela TV Globo no mesmo ano no programa intitulado Caso Especial, Tenda dos milagres, de 1969, adaptado por Aguinaldo Silva e Regina Braga, que foi ao ar em formato de minissérie pela TV Globo em 1985; Teresa Batista cansada de guerra, de 1972, adaptado por Vicente Sesso, e exibido sob o formato também de minissérie pela TV Globo em 1992, Tocaia grande: A Fase obscura, de 1988, adaptada por Duda Rachid, Mário Teixeira e Marcos Lazarini, e exibida em 1995 e 1996 pela extinta TV Manchete, A descoberta da América pelos turcos, de 1994, adaptado por Aguinaldo Silva na novela Porto dos milagres na TV Globo em Interessante percebermos que a televisão permite que em uma única produção, no caso, a novela, seja explorada mais de uma obra literária, é o caso da novela Porto dos milagres, exibida pela TV Globo em 2001, que se aproveitou de duas obras de Jorge
3 Amado: Mar morto (1936) e A descoberta da América pelos turcos (1994). A linguagem televisiva, neste caso, a telenovela especificamente, permite essa multiplicidade de inclusões. Uma vez citado Jorge Amado como o escritor que mais teve obras adaptadas para a televisão brasileira e tendo sido elencadas algumas de suas obras, faz-se necessário que tenhamos uma breve biografia desse autor, para podermos entender sua trajetória e o seu sucesso também na televisão. Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de Sobre o local exato de seu nascimento, ainda pairam dúvidas. Alguns biógrafos indicam que ele nasceu na Fazenda Auricídia, município de Ilhéus, que mais tarde passou a pertencer ao atual município de Itajuípe. Certo é que Jorge Amado foi registrado no povoado de Ferradas, pertencente a Itabuna, daí dizermos comumente que seu local de nascimento é Itabuna. Em 1913, uma praga de varíola obrigou a família de Jorge Amado a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, local onde viveu a maior parte de sua infância, e serviu de cenário de inspiração para vários de seus romances. Filho do coronel João Amado de Faria e Eulália Leal Amado, participou ainda jovem, intensamente da vida literária de Salvador, tendo sido um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, que era um grupo de jovens que desempenharam importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter do jornal Diário da Bahia, e escreveu na revista literária A Luva. Na literatura, ele estreou no ano de 1930, com a novela Lenita, publicada por uma editora carioca, e feita em parceria com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram O País do carnaval(1931), Cacau (1933) e Suor (1934). Jorge Amado estudou Direito na atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bacharelando-se no ano de 1935, mas nunca exerceu a profissão de advogado. Nos anos de 1930, a Universidade do Rio de Janeiro era um polo intenso de discussões políticas e artísticas, e foi nesse cenário que Jorge Amado obteve seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado. Já em 1939, foi redator-chefe da revista Dom Casmurro, e paralelamente, já produzia seus romances. Casou-se com Zélia Gattai, também escritora, e com ela teve três filhos: João Jorge, sociólogo, Paloma e Eulália. Entre os anos de 1941 e 1942, viveu exilado na Argentina e no Uruguai, e de 1948 a 1950, em Paris, tendo morado em Praga nos anos
4 de 1951 e Viveu boa parte de sua vida como escritor profissional, com recursos exclusivos dos direitos autorais de suas obras. Em 1945, o escritor baiano elegeu-se deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), e no Congresso, foi autor da emenda que garantiu a liberdade religiosa no Brasil, também foi autor da emenda que garantia direitos autorais. Apesar desse espírito arrojado, paradoxalmente votou com o PCB a emenda nº 3.165, de autoria do deputado Miguel Couto Filho, que proibia a entrada no país de imigrantes japoneses de qualquer idade e procedência. Em abril de 1961, foi eleito para integrar a Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número 23, e sucedendo Otávio Mangabeira, cadeira essa que viria a ser ocupada depois por sua esposa, após sua morte. Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas delas foram adaptadas para o cinema, teatro, rádio e televisão, não só no Brasil, mas também na Europa e nos EUA. Suas últimas obras foram Tocaia grande (1984), O Sumiço da santa (1988) e A descoberta da América pelos turcos (1994). Na década de 1990, quase foi à falência, pois suas economias estavam depositadas no Banco Econômico que faliu nesse período. Graças a uma intervenção do Governo junto a este banco, Jorge pode ter seu dinheiro recuperado. Em junho de 2001, foi hospitalizado com uma grave crise de hiperglicemia. Com a saúde debilitada já há alguns anos, faleceu em 6 de agosto deste mesmo ano, de uma parada cardiorrespiratória em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e suas cinzas, colocadas ao pé de uma mangueira em sua casa. Apesar de dizer-se materialista, era adepto do candomblé, tendo estabelecido relações muito pessoais com grandes lideranças desse movimento religioso. Vale ressaltar que Jorge Amado foi um dos autores brasileiros mais traduzidos pelo mundo, ficando atrás apenas de Paulo Coelho. Seus romances foram editados em 55 países, e versados para 49 idiomas e dialetos ao redor do mundo. Sua vida foi uma intensa produção literária, e podemos considerá-lo como um dos autores mais brilhantes de nossa literatura. Jorge Amado caracteriza-se como um exímio criador de tipos, de perfis em suas obras. Os tipos, por terem uma natureza embrionária e, por isso, permitirem o enriquecimento posterior de traços, oferecem à teledramaturgia uma fonte inesgotável de possibilidades de criação e adaptação. Constituem, igualmente, um forte apelo ao
5 gosto popular, pois sempre remetem o telespectador a uma identificação, quer consigo mesmo, quer com o outro. A partir desta observação, podemos começar a entender o motivo do sucesso e das várias adaptações da obra de Jorge Amado para a teledramaturgia. Ao tratarmos dele como um excelente criador de tipos, precisamos entender em literatura o que são tipos dentro da obra literária. Vários são os modelos de personagem que o autor pode apropriar-se para dar vida às figuras descritas em sua obra. Jorge Amado, evidentemente, utilizou-se de todos os recursos de que dispunha para a composição de seus personagens, e os construiu dos mais variados modos, ora exagerando nos traços e criando verdadeiras caricaturas, ora delineando-os com complexidade, ora elaborando com maestria os inúmeros tipos, os quais sustentam o regionalismo em sua obra. Mas o que vem a ser um personagem tipo? Um personagem tipo é aquele personagem plano, enxuto, ou seja, construído em torno de uma só ideia ou qualidade, e alcança seu auge sem causar deformação, ao contrário do que ocorre com o caricato. Os personagens tipos geralmente representam qualidades e defeitos de uma classe social ou de uma profissão e são caracterizados, sobretudo pela linguagem e pela indumentária. Como são bem definidos pelos poucos traços que carregam, são personagens considerados chaves para reforçar a caracterização dos vários núcleos dramáticos sobre o qual a telenovela se constrói. Podemos inferir que essa opção de construção de personagem de Jorge Amado é, sem dúvida nenhuma, um dos elementos que atraíram a sua narrativa para habitar tantas vezes o universo ficcional da teledramaturgia brasileira. Nos romances de Jorge Amado, estes personagens são constantemente representados pelas figuras: do padre da cidade, do coronel, do protegido, do dono da venda, da prostituta, do ingênuo, do grupo de puritanas, e assim por diante. Percebese que todos esses personagens não possuem grande complexidade constitutiva, pois simbolizam ou representam sempre características amplas dos grupos a que pertencem. Revestem-se de uma linguagem de lugares-comuns altissonantes, como nos diz Moisés Massaud (1997), que, para a teledramaturgia, são um oceano de possibilidades, pois ao representarem o que é comum, podem ser investidos, na trama televisiva, de ambiguidades, contradições, incoerências, qualidades, defeitos, sentimentos, que nada mais são do que aquilo existente e comum a todos, e o telespectador ao ver na tela esses
6 personagens que refletem muito do que vivenciam no cotidiano, identificam-se com eles, projetam-se neles, estabelecem vínculos até mesmo afetivos, criando uma relação de acompanhamento de suas ações, o que para a televisão é essencial, pois implica em audiência e retorno. Nesse sentido, Jorge Amado, ao tipificar muitos de seus personagens, até mesmo para mostrar aos leitores aspectos da sociedade em que vivia, ofereceu à teledramaturgia a possibilidade de explorá-los, e esse encontro foi o que possibilitou o enorme sucesso das obras dele na televisão brasileira. No âmbito do enredo dos romances de Jorge Amado, possivelmente por sua formação política e ideológica não podemos nos esquecer de que ele fora militante do partido comunista, deputado e exilado político, suas obras possuem múltiplos núcleos dramáticos, fundamentais à teledramaturgia, todos eles comprometidos com uma tensão polifônica, cujas vozes expressam com nitidez as principais antíteses da sociedade brasileira. Com um arguto olhar antropossocial, consegue extrair da concisão de seus tipos e do jogo entre as muitas células narrativas, em suas tramas, um retrato humano e estrutural do nosso país. Esse é mais um fator que poderíamos extrair da literatura de Jorge Amado que possibilitou seu enorme sucesso nas adaptações sofridas pela teledramaturgia. Apesar de ser considerado regionalista e descrever muito bem os costumes, as tradições e os lugares de certas regiões brasileiras, Jorge Amado atinge temas universais, como o abuso do poder político, a crítica às velhas estruturas econômicas e o conflito com a mudança, as traições amorosas e suas consequências sociais, o uso da religião como instrumento de manipulação e poder, as relações sexistas, e toda sorte de estigma social que um ambiente conservador e opressor é capaz de produzir. É importante salientarmos a que geração e movimento situam-se as obras de Jorge Amado no contexto histórico da literatura brasileira, para situá-lo em uma linha cronológica de nossa literatura. Jorge Amado pertenceu ao movimento que se denominou, no Brasil, Modernismo, tendo sido iniciado com a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro de Tal movimento artístico passou por duas fases: a primeira compreendida entre os anos de 1922 e 1930, na qual a grande preocupação era com a renovação estética e artística vigentes até então, e a segunda, compreendida entre os anos de 1930 e 1940, com uma
7 produção de caráter regionalista e de cunho de crítica social. Jorge Amado situa-se nesta segunda fase do Modernismo no Brasil, também conhecida como Geração de O Brasil e o mundo passaram nos anos 1930 por grandes transformações. O nazifascismo na Europa, a crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929, a crise cafeeira mundial e nacional, o combate ao socialismo, a Revolução de 1930 no Brasil, com o consequente questionamento das oligarquias tradicionais, todos esses fatores foram constitutivos para um posicionamento por parte dos artistas, que se viram em uma situação de novo posicionamento diante da realidade. A Geração de 1930 foi marcada pelos acontecimentos históricos, e sua produção de romances voltou-se integralmente para os romances sociais, onde o Nordeste foi descrito preterivelmente, de modo a demonstrar a situação precária pela qual vivia essa região do país. O interesse voltou-se para temas nacionais, com uma linguagem mais brasileira, e os romances foram desenvolvendo-se de tal forma a caracterizarem-se pela denúncia social, posicionando-se quase como verdadeiros documentários da realidade brasileira. Nesse sentido, o regionalismo ganha uma importância até então não alcançada na literatura nacional, levando ao extremo as relações dos personagens com o meio sociocultural e político que seus autores os inseriram. No Nordeste do Brasil, há uma passagem de um modelo medieval, atrasado, para uma nova realidade, inserida na ordem do capitalismo e do imperialismo, e problemas como a seca, a migração, as dificuldades do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados nos romances deste período. Neste contexto, surge Jorge Amado, com uma literatura regionalista que apresenta a Bahia, a zona rural do cacau e a zona urbana de Salvador, com todos os seus conflitos e características. A sua grande preocupação, segundo José de Nicola (2011) foi a de criar tipos marginalizados, para através deles, analisar toda a sociedade em que estava inserido, e criar condições para o exercício de uma crítica social. Para Afrânio Coutinho (2002), esse fundo regional, preocupação de Jorge Amado em sua obra, está sempre em função do sociologismo, que é a caracterização de uma área com o seu grupo social distinto. Nas obras de Jorge Amado, as paisagens rurais baianas, mescladas à cidade de Salvador, não são apenas palco ou suporte narrativo, elas surgem como representações plásticas, reafirmando sua existência
8 efetiva, e tornam-se bases necessárias à obra para uma humanização de seus personagens. Na medida em que o autor dá voz ao povo, vai conduzindo-o a uma humanização, e a partir daí podemos compreender que a criação de tipos em Jorge Amado quer provar essa humanização proposta, onde, de romance a romance, o autor parte de tipos sociais para caracterizar as dimensões individuais de seus personagens, oferecendo uma verossimilhança incontestável. Jorge Amado, segundo Coutinho (2002), na evolução de sua obra, a partir de Gabriela, cravo e canela, vai personalizando mais psicologicamente seus personagens, mas não elimina os vínculos com o complexo cultural baiano, a Bahia sempre é o palco das tramas do autor. A literatura regionalista sempre atinge o leitor, mesmo que dissociado geograficamente do autor, pois, como afirmou José Américo na abertura do romance A bagaceira, o regionalismo é o pé de fogo da literatura... Mas, a dor é universal, porque é uma expressão da humanidade (AMÉRICO, 1972, p. 13). Desse modo, do mais distraído ao mais atento telespectador experimenta na produção televisiva das obras de Jorge Amado um inevitável encontro consigo mesmo e com a realidade que o cerca, a qual, por vezes, é vivenciada sem a percepção crítica necessária. A televisão, com seu enorme poder difusor, ao explorar todo o universo do homem brasileiro e ao trazê-lo ao protagonismo, assim como fizera Jorge Amado, prende-o de tal modo que as suas aspirações, que nem sempre são acolhidas pela realidade, projetam-se na ficção, sob a forma de torcida junto às tramas que lhe são apresentadas. A ficção passa a ser, ainda que na dimensão do imaginário, um instrumento de libertação desse homem comum, fidelizando-o ao gênero. Talvez nesse traço particular esteja o forte vínculo que se construiu entre a obra de Jorge Amado adaptada para a linguagem televisiva e os seus telespectadores. Claro que uma obra literária, um romance, é sempre a expressão da subjetividade do autor, que se cerca da realidade e da imaginação para dar vida aos personagens, construir cenários, onde nós, leitores, transitamos e nos transportamos de modo a estabelecer um contrato com ela. A riqueza da expressão dessa subjetividade do escritor dá-se sempre pelo trabalho laborioso de sua escrita, e não há transposição capaz de reproduzir aquilo que
9 essencialmente cada autor quis transcrever para o papel acerca de cada história, de cada personagem, de cada cenário. Ao falarmos isso, estamos evidentemente querendo dizer que as adaptações de obras literárias, tanto para o teatro quanto para a televisão, por mais ricas que sejam e busquem ser fiéis ao texto escrito, indubitavelmente não serão capazes de espelhar as emoções, as sensações, os desejos e angústias, uma vez que temos de aceitar que [ ] a tela não poderá nunca reproduzir a textura da madeira do cachimbo, nem o calor da fornalha há pouco apagada, nem o cheiro de tabaco suave que permanece no ar, também aceitaremos que um filme não possa reproduzir todos os aspectos, implícitos e explícitos, de um texto. (COCO, 2000, p. 129). Tal evento dá-se por um fato singelo: cada adaptação tenta captar a essência da obra, tenta reproduzir o conteúdo da mesma, mas ao transpor para outra linguagem, precisa sempre acrescentar ou retirar algo, priorizar ou desmerecer algo. A linguagem dramática ou televisiva não se compatibiliza com a singularidade da linguagem escrita, e precisa aplicar recursos próprios da linguagem para a qual está sendo transposto o texto literário. Sempre há de se perder e de se acrescentar algo nas transposições de linguagem ou, como prefere Haroldo de Campos, nas transcriações. Isso é claro em razão das características que cada modo de expressão abarca para firmar-se, sustentar-se e definirse de acordo com suas peculiaridades específicas. É preciso não esquecer que a linguagem literária possui alto grau de subjetividade, não necessitando, pois, de uma estrutura dramática rígida, e abrindo espaço para digressões. Já a linguagem imagética se escora, de forma vital, a uma estrutura dramatúrgica no caso da televisão aberta, agudizada pela narrativa fragmentada, que impões os ganchos dramáticos. [ ] Passar de palavras a imagens é passar de um sistema binário e aleatório a outro, múltiplo e analógico. Alcione Araujo provocadoramente radicaliza, ao afirmar que não existe adaptação de obra literária para outro meio, por serem linguagens intrasponíveis. Se Haroldo de Campos emprega o termo de transcriação, Alcione empresta à teologia o de transubstanciação. E explica não ser o que se adapta, necessariamente, algo de factual ou explícito, mas sim a substância imanente da obra, uma essência que se oferece sem se revelar, um sentido quase sempre encoberto pelos ruídos da ação. (COCO, 2000, p ).
10 Transpor um texto literário para uma linguagem não escrita, no caso a da televisão, é um processo de empreendimento arrojado, pois deve pressupor um conhecimento extenso da obra do autor, de modo a não perder-se em exageros ou incompletudes e, sim, captar e ater-se em sua essência. Com relação às adaptações dos romances de Jorge Amado, o sucesso das produções televisivas demonstra uma simpatia por parte do público diante do proposto, o que não implica necessariamente em uma classificação qualitativa, mas nos serve de termômetro para concluirmos o que já foi explicitado acerca da identificação: o telespectador cria vínculos afetivos com os personagens tipos do autor. Ao longo dos anos, foi essa identificação que possibilitou a Jorge Amado ser o autor mais adaptado para a teledramaturgia brasileira. Por fim, ao pensar na questão do sucesso de Jorge Amado na televisão brasileira, precisamos ter por certo que se trata de um encontro feliz entre duas linguagens que mutuamente conseguiram travar um diálogo estético harmônico: a linguagem literária de Jorge Amado e a teledramaturgia brasileira. Este veículo soube explorar muito bem os subsídios de identificação nacional fornecidos pelo universo ficcional do escritor, no qual se desenha com clareza, e ainda com atualidade, o retrato completo de uma sociedade que continua a aspirar por mudança e por liberdade, assim como o rol de personagens marcantes coroados em sua obra. Referências ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio INL, COCO, Pina. O livro é melhor que o filme? O percevejo: Revista de teatro, crítica e estética do departamento de teoria do teatro e do Programa de Pós-Graduação em Teatro/ UNIRIO, Rio de Janeiro, ano 8, n. 9, p COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil Era Realista e Era de Transição. São Paulo: Global, MOISÉS, Massaud. A Criação Literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, NICOLA, José de. Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 2011.
Regina Coeli Vieira Machado. Servidora da Fundação Joaquim Nabuco.
Regina Coeli Vieira Machado Servidora da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br O escritor e romancista Jorge Amado, o primeiro dos quatro filhos do casal João Amado de Faria e Eulália Leal
Estudo dos gêneros literários
Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:
Transposição, transubstanciação, tradução, transmutação,
Transposições de suportes midiáticos ANDRADE, Antonio; REIMÃO Sandra. Fusões: cinema, televisão, livro e jornal. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2007. 191 p. Transposição, transubstanciação,
Proposta do Projeto Salve Jorge! 100 anos de história
Proposta do Projeto Salve Jorge! 100 anos de história 1 Agenda de Convocação de Reunião Data Local Início Término 14/03/2012 CDI 13h 15h Objetivos Traçar os planos para Exposição Salve Jorge! 100 Anos
1948 É forçado a novo exílio, desta vez em Paris. 1949 É expulso da França e passa a morar na Checoeslováquia. 1951 Recebe em Moscovo o Prémio
B I B L I O T E C A Vida e Obra 1902 João Amado de Faria instala-se em Ilhéus, na zona do cacau, e casa, anos mais tarde, com a baiana Eulália Leal. 1912 Em 10 de Agosto nasce Jorge Amado. 1913 O «coronel»
Capitu: os caminhos de Luiz Fernando Carvalho no labirinto de Machado de Assis
Cláudia Assumpção Gonzaga Capitu: os caminhos de Luiz Fernando Carvalho no labirinto de Machado de Assis Tese de Doutorado Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Letras do Departamento de Letras
O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.
O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações
Matéria: literatura Assunto: pintura - tarsila do amaral Prof. IBIRÁ
Matéria: literatura Assunto: pintura - tarsila do amaral Prof. IBIRÁ Literatura TARSILA DO AMARAL Introdução Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista.
Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II
Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,
Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.
Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal
Introdução Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros OLIVEIRA, J. P., and LEAL, L. A. P. Introdução. In: Capoeira, identidade e gênero: ensaios
Ementas das Disciplinas CURSO DE ESCRITA CRIATIVA
Ementas das Disciplinas EAD Ensino a Distância SP Semipresencial Formato: 12345-02 (código da disciplina - número de créditos) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL NÍVEL I 12224-04 FUNDAMENTOS
leitura e produção textual
leitura e produção textual sejam bem vindos de volta! Leitura Inicial: um conto de Ricardo Azevedo A quase Morte de Zé Malandro Segundo o ditado popular, não é preciso se preocupar com morte. Ela é garantida
Matéria: literatura Assunto: modernismo - jorge amado Prof. IBIRÁ
Matéria: literatura Assunto: modernismo - jorge amado Prof. IBIRÁ Literatura JORGE AMADO (1912-2001) Vida: Nasceu em uma fazenda na cidade de Itabuna, filho de um coronel que experimentou simultaneamente
do seu consumidor, provocar uma ação e ser fixada em sua memória, pois é preciso lembrar que essa ferramenta está ali para apenas um fim: vender
15 INTRODUÇÃO A teledramaturgia tem uma importância única para a televisão brasileira, pois desde seu início na década de 1950, a TV destina grandes espaços de sua programação para produtos como telenovelas,
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: 1 Honoré de Balzac ficou mundialmente famoso por sua enorme A comédia humana, obra que reúne quase cem romances e constitui um grande painel da sociedade
O. G. REGO DE CARVALHO
OBRAS INDICADAS PELA COPEVE - UFPI RESUMO DE OBRA ULISSES ENTRE O AMOR E A MORTE O. G. REGO DE CARVALHO COLÉGIO PRO CAMPUS - - OBRAS INDICADAS - COPEVE - UFPI ULISSES ENTRE O AMOR E A MORTE (O. G. REGO
Resenha. O passado no presente e no futuro: memória televisiva na televisão por assinatura
Antonio de Andrade Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Mestre em Comunicação Social. Professor do Curso de Rádio, TV e Internet da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.
Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração
Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração 1.0 Contexto Histórico Prosa Pós Semana de Arte Moderna. Pós experimentalismo, apologia do novo. Vitória sobre o parnasianismo. Ditadura de Vargas.
Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a
Texto Narrativo P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto narrativo É um relato de um acontecimento ou uma série de acontecimentos, reais ou imaginários; Exemplos de textos narrativos: conto, novela, romance,
DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série
DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades
OFICINAS CULTURAIS. Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em:
OFICINAS CULTURAIS Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em: www.oxnar.com.br/2015/profuncionario 1 Afinal, o que é cultura? 2 A cultura de todos nós Este povo
COLÉGIO MAGNUM BURITIS
COLÉGIO MAGNUM BURITIS PROGRAMAÇÃO DE 2ª ETAPA 2ª SÉRIE PROFESSORA: Elise Avelar DISCIPLINA: Língua Portuguesa TEMA TRANSVERSAL: A ESCOLA E AS HABILIDADES PARA A VIDA NO SÉCULO XXI DIMENSÕES E DESENVOLVIMENTO
JORGE AMADO ( ) 100 ANOS DO NASCIMENTO:
JORGE AMADO (1912 2012) 100 ANOS DO NASCIMENTO: 10.08.2012 Jorge Amado é Homenageado por Valdeck Almeida de Jesus Jorge Amado é Homenageado por Valdeck Almeida de Jesus Jorge Amado (1912 2012) 100 Anos
Slides por Carlos Daniel S. Vieira
Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise
Cinema, televisão e história
Cinema, televisão e história Coleção PASSO-A-PASSO CIÊNCIAS SOCIAIS PASSO-A-PASSO Direção: Celso Castro FILOSOFIA PASSO-A-PASSO Direção: Denis L. Rosenfield PSICANÁLISE PASSO-A-PASSO Direção: Marco Antonio
UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05
UFU Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual 2015-2 Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 HISTÓRIA Eixo Temático 1 O Processo Histórico (p. 36) Conhecer e interpretar fontes de informações sobre o passado,
PERÍODO 83.1 / 87.2 PROGRAMA EMENTA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PERÍODO 83.1 / 87.2 EMENTA: Os gêneros literários: divisão e evolução. Caracterização segundo critérios intrínsecos e / ou extrínsecos. A teoria clássica e as teorias modernas
Identidade Cultural e Expressões Regionais. Estudos sobre Literatura, Cultura e Turismo
Identidade Cultural e Expressões Regionais Estudos sobre Literatura, Cultura e Turismo 1 Fotos da capa: Aline de Cladas Costa Maria de Lorurdes Netto Simões Saúl E. Mendez Sanchez Filho APOIO: 2 MARIA
SIMPÓSIO: LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA: SUJEITO E IDENTIDADE COORDENADORA SILVIA HELENA PINTO NIEDERAUER
SIMPÓSIO: LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA: SUJEITO E IDENTIDADE COORDENADORA SILVIA HELENA PINTO NIEDERAUER Os sujeitos na contemporaneidade e na pós-modernidade apresentam-se fragmentados,
ESCOLA ARTÍSTICA SOARES DOS REIS DISCIPLINA DE IMAGEM E SOM B - 12º Ano Ano lectivo 2011 / 2012 : Nuno Lacerda PLANIFICAÇÃO ANUAL
ESCOLA ARTÍSTICA SOARES DOS REIS DISCIPLINA DE IMAGEM E SOM B - 12º Ano Ano lectivo 2011 / 2012 : Nuno Lacerda PLANIFICAÇÃO ANUAL 1º Período Imagem e Som B 12º 2011/2012 I - Práticas da imagem e do som:
SÉCULO XIX NO BRASIL: A MODERNIZAÇÃO DA ARTE
SÉCULO XIX NO BRASIL: A MODERNIZAÇÃO DA ARTE 1 Em meados do séc. XIX o Brasil passou por um período de crescimento econômico, estabilidade social e incentivo às letras, ciência e arte por parte do imperador
SESSÃO 5 LITERATURA E IDENTIDADE
SESSÃO 5 LITERATURA E IDENTIDADE ESQUECER, RECORDAR: A LITERATUA E A FORMAÇÃO IDENTITÁRIA NACIONAL Davi Santana de Lara 1 A presente comunicação se propõe fazer uma reflexão sobre o papel da memória no
Universidade Estadual de Santa Cruz
Universidade Estadual de Santa Cruz GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Rui Costa - Governador SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Walter Pinheiro - Secretário UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Adélia Maria Carvalho de Melo
RECAPITULANDO - MEMÓRIA DA TELENOVELA NO BRASIL 1. Carla Pollake SILVA 2 Julio Cesar FERNANDES 3 Pedro Augusto MORARI 4
RECAPITULANDO - MEMÓRIA DA TELENOVELA NO BRASIL 1 Carla Pollake SILVA 2 Julio Cesar FERNANDES 3 Pedro Augusto MORARI 4 Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, SP RESUMO O projeto Recapitulando
AUTOR(ES): FELIPE VALEZI RODRIGUES, HILBERTO EMMANUEL PEREIRA SILVA, LUCAS D`AMICO CHIODA, MARIA CLARA DINIZ BORGES SOARES
TÍTULO: FUNÇÃO SOCIAL E LINGUAGEM DO JORNAL NACIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES): FELIPE VALEZI
Desigualdades étnico/raciais e de gênero no romance brasileiro contemporâneo
Desigualdades étnico/raciais e de gênero no romance brasileiro contemporâneo Daniela Alves de Morais 1 Nara Andejara Gomes do Vale 2 Vanessa Pereira Cajá Alves 3 RESUMO: O presente trabalho procura mostrar
À PALAVRA DO TRABUCO. Cid Seixas
DO TRABUCO À PALAVRA Cid Seixas São duas armas, uma é mortal; a outra vislumbra a imortalidade. A escolha se impõe. Vamos ao texto. Cyro de Mattos é um dos muitos escritores baianos da região do cacau
Profa. Dra. Carolina Mandaji paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes
Profa. Dra. Carolina Mandaji cfernandes@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes Discussão filme Desmundo Discussão texto Literatura e Cinema Experimentações com a linguagem fílmica História
O desejo de transformação em Casa na Duna, de Carlos de Oliveira
Fábio da Fonseca Moreira O desejo de transformação em Casa na Duna, de Carlos de Oliveira Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras do Departamento de Letras
Flor de Obsessão: As reportagens policiais do jovem Nelson Rodrigues
Irene Bosisio Quental Flor de Obsessão: As reportagens policiais do jovem Nelson Rodrigues Dissertação de Mestrado Departamento de Letras Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura Rio de Janeiro
Frederico João Bertrand Cavalcante de Oliveira
Frederico João Bertrand Cavalcante de Oliveira O Delfim de José Cardoso Pires e os mecanismos formais de um escritor para ler a realidade do seu tempo Dissertação de mestrado Dissertação apresentada como
2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;
EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar
COLÉGIO MAGNUM BURITIS
COLÉGIO MAGNUM BURITIS PROGRAMAÇÃO DE 1ª ETAPA 1ª SÉRIE PROFESSORA: Elise Avelar DISCIPLINA: Língua Portuguesa TEMA TRANSVERSAL: A ESCOLA E AS HABILIDADES PARA A VIDA NO SÉCULO XXI DIMENSÕES E DESENVOLVIMENTO
Oficina de Roteiro. Oficina de Roteiro. copyright - Felipe Neves
Oficina de Roteiro Oficina de Roteiro O que é Roteiro? Podemos definir um roteiro de diversas maneiras. A forma escrita de qualquer espetáculo áudio e/ou visual. ( Doc Comparato) 2. Planta baixa ou um
Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).
Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E A MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA 2 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTE Artes visuais
RESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)
2120 RESUMOS DE PROJETOS... 2121 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 2123 RESUMOS DE PROJETOS 2121 DO TEXTO LITERÁRIO AO TEXTO DRAMÁTICO: UMA ADAPTAÇÃO PARA CONTAR HISTÓRIAS DRAMATIZADAS... 2122 2122 Extensão
1. Fernando Pessoa. Oralidade. Leitura
1. Fernando Pessoa Oralidade Exposição sobre um tema. Tema musical. Rubrica radiofónica. Texto de opinião. Anúncio publicitário. Documentário. Debate 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO
Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de
Piligra. O Coronel Ramiro Bastos não morreu,
É lenda viva na cabeça da nação; Malvina chora pelo amor que não foi seu, Corre Tonico ainda nu pelo sertão... Glória se entrega a Josué no seu colchão, Rômulo foge como um louco fariseu, Mundinho ganha
Winnie Wouters Fernandes Monteiro (Graduanda UEL/Londrina-PR) Profa. Dra. Sonia Aparecida Vido Pascolati (Orientadora UEL/Londrina-PR)
II Colóquio da Pós-Graduação em Letras UNESP Campus de Assis ISSN: 2178-3683 www.assis.unesp.br/coloquioletras coloquiletras@yahoo.com.br CRÍTICOS-CRIADORES: ANÁLISES SOB O TEATRO E A CRÍTICA DE OSWALD
DISCIPLINA: PORTUGUÊS
ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL DISCIPLINA: PORTUGUÊS 12º Ano 2017-2018 Professoras: Maria de Fátima Anjinho Correia Tavares Crujo Maria Filomena Franco de Matos
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Um dos mais importantes escritores portugueses, Eça de Queirós foi um arguto analista da sociedade e das relações humanas. Crítico implacável, satirista
ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)
ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,
Profa. Dra. Carolina Mandaji
Profa. Dra. Carolina Mandaji cfernandes@utfpr.edu.br força aglutinadora e estabilizadora dentro de uma determinada linguagem, um certo modo de organizar as ideias, meios e recursos expressivos, suficientemente
A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa
GÊNEROS LITERÁRIOS ÉPICO (OU NARRATIVO) Longa narrativa literária de caráter heroico, grandioso e de interesse nacional e social. Atmosfera maravilhosa de acontecimentos heroicos passados que reúnem mitos,
A LITERATURA E OS BEBÊS: PROJETO NO CAMINHO DE CASA
A LITERATURA E OS BEBÊS: PROJETO NO CAMINHO DE CASA RESUMO Laiana Rosendo Oliveira Universidade Federal da Paraíba laianarosendo@gmail.com A literatura apresentada no ambiente escolar apenas terá continuidade
COLÉGIO MAGNUM BURITIS
COLÉGIO MAGNUM BURITIS PROGRAMAÇÃO DE 1ª ETAPA 2ª SÉRIE PROFESSORA: Elise Avelar DISCIPLINA: Língua Portuguesa TEMA TRANSVERSAL: A ESCOLA E AS HABILIDADES PARA A VIDA NO SÉCULO XXI DIMENSÕES E DESENVOLVIMENTO
Bárbara da Silva. Literatura. Aula 15 - Realismo
Bárbara da Silva Literatura Aula 15 - Realismo O Realismo é marcado por uma transição política, social e econômica no Brasil, que ainda era colônia, passando de Segundo Reinado. Neste momento o tráfico
Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES):
Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES): Os indicadores de produção de artigos são bons, com boa equivalência da produção distribuída da seguinte forma: A1: 4; A2: 7; B1: 26 (...)
CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1. Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM
CRÔNICA O Primeiro Dia de Foca 1 Janaína Evelyn Miléo CALDERARO 2 Luana Geyselle Flores de MOURA 3 Macri COLOMBO 4 Faculdade Boas Novas, Manaus, AM RESUMO Tendo em vista que a crônica trata-se de uma narrativa
Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda
Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à
MARIA APARECIDA BORGES LEAL A AUDÁCIA DE ANA MARIA MACHADO: UMA LEITURA DE A AUDÁCIA DESSA MULHER
MARIA APARECIDA BORGES LEAL A AUDÁCIA DE ANA MARIA MACHADO: UMA LEITURA DE A AUDÁCIA DESSA MULHER CURITIBA 2009 MARIA APARECIDA BORGES LEAL A AUDÁCIA DE ANA MARIA MACHADO: UMA LEITURA DE A AUDÁCIA DESSA
Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando
Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando sua história e depois de apresentar o seu autorretrato,
Retratos de Família: o cinema de João Canijo. Daniel Ribas
Retratos de Família: o cinema de João Canijo Daniel Ribas História - João Canijo A sua formação fez-se através de assistência de realização de alguns realizadores europeus, que filmaram em Portugal nos
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro José Eudes Araújo Alencar Almada Negreiros e Oswald de Andrade Experimentação e radicalidade no palco da periferia Tese de Doutorado Tese apresentada
Português 11º ano PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/2017
OBJETIVOS GERAIS 1. Compreender textos orais de complexidade crescente e de diferentes géneros, apreciando a sua intenção e a sua eficácia comunicativas. 2. Utilizar uma expressão oral correta, fluente
RELAÇÕES INTERSEMIÓTICA NA OBRA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS.*
RELAÇÕES INTERSEMIÓTICA NA OBRA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS.* Por: Zenildo Santos Silva ** zomocara@yahoo.com.br O presente trabalho fará uma observação das diferentes artes presentes no Livro Memórias
EXPRESSÕES E EXPERIMENTOS
EXPRESSÕES E EXPERIMENTOS A visão da obra de arte em O Museu Darbot Fabiana Fidelis * Cadernos do CEOM - Ano 18, n. 21 - Museus: pesquisa, acervo, comunicação A institucionalização da obra de arte suscita
Primeira Geração ( )
LITERATURA Primeira Geração (1922-1930) Caracteriza-se por ser uma tentativa de definir e marcar posições. Período rico em manifestos e revistas de vida efêmera. Um mês depois da SAM, a política vive dois
dos para um estúdio terceirizado (Variety Artworks), responsável por todo o trabalho de arte. É por isso que os títulos não trazem créditos de
Clássicos adaptados em mangá Alexandre Boide* Com seus mais de cem títulos publicados, a coleção Manga de Dokuha (algo como Aprendendo em mangá ) é uma espécie de ponto fora da curva entre as coleções
Guião de exploração pedagógica painel 8. Autoria: Maria José Marques
Autoria: Maria José Marques A Exposição Itinerante Santillana é da autoria de Maria José Marques e foi exibida pela primeira vez na Universidade de Verão Santillana, nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2012,
Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra
Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes
O show dos reality shows
O show dos reality shows Roberto Elísio dos Santos * CASTRO, Cosette. Por que os reality shows conquistam audiência? São Paulo: Paulus, 2006. (Questões Fundamentais da Comunicação, 7) O escritor inglês
ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA
Disciplina: Stream de Vídeo e Softwares Educacionais.
Curso: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Stream de Vídeo e Softwares Educacionais. Parte 2: Técnicas de Roteiro, enredo e criação de personagens e conceito de personagem em uma história. Prof. Wagner
Programação da 1ª Etapa 9º Ano do Ensino Fundamental
Programação da 1ª Etapa 9º Ano do Ensino Fundamental Márcia Fonseca Língua Portuguesa SE QUERES SEGUIR A DEUS, DEIXA-O IR ADIANTE. NÃO QUEIRAS QUE ELE TE SIGA. Sto. Agostinho CONTEÚDOS: Gêneros textuais:
I Congresso Brasileiro de Dramaturgia São Paulo e Rio de Janeiro
I Congresso Brasileiro de Dramaturgia São Paulo e Rio de Janeiro DE 20 A 23 DE NOVEMBRO E 3 E 4 DE DEZEMBRO DE 2014 Trabalhos desenvolvidos para este evento: Elaboração e/ou atualização de mailings; Redação
O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura
O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura Laura Garbini Both Mestre em Antropologia Social UFPR Profa. da UNIBRASIL laura.both@unibrasil.com.br No nosso dia-a-dia
interseccionalidades e geopolítica
AGENDA setembro 2018 01/SÁBADO 10h às 18h A técnica e a linguagem da captação digital com câmeras de celulares 10h às 17h30 Curso Sesc de 10h às 17h30 na Perspectiva dos Direitos Humanos 10h às 18h Práticas
BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR. interação e inter-relação que esperamos potencializar.
BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR interação e inter-relação que esperamos potencializar. Tendo como ponto de partida algumas obras expostas na 29ª Bienal, pretendemos tecer uma rede de ideias enquanto refletimos
DA CRIAÇÃO AO ROTEIRO
DA CRIAÇÃO AO ROTEIRO com DOC COMPARATO Arte e técnica de escrever Seminário revisto, atualizado, ampliado em comemoração aos quarenta anos de carreira do roteirista. Para estudantes de cinema, dramaturgos,
Eixos/temas Noções / Conceitos Competências e Habilidades UNIDADE 1 SOU UM SER HUMANO COM NOME E IDENTIDADE UNIDADE 2 EU VIVO UNIDADE 3 MEU CORPO
AMNT ND 1 O AL F NSINO RLIGIOSO 1 ANO 2 VIVO u vivo u vivo com os outros u cuido do outro 3 u tenho um nome que me identifica. u gosto de... u desejo e sonho com... SO M SR HMANO COM NOM IDNTIDAD M CORPO
Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo **
Educação e Cinema Education and Cinema Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Rosália Duarte é professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da PUC do Rio de
1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos
NOTAS PARA A FORMAÇÃO DO GEÓGRAFO: A NOVA YORK DE WILL EISNER E A EXPERIÊNCIA URBANA
, volume 1 novembro Revista Eletrônica de Diálogo e Divulgação em Geografia http://www.geografia.blog.br/geodialogos NOTAS PARA A FORMAÇÃO DO GEÓGRAFO: A NOVA YORK DE WILL EISNER E A EXPERIÊNCIA URBANA
3ª TEMPORADA PLANO COMERCIAL LOCAL
3ª TEMPORADA PLANO COMERCIAL LOCAL A SÉRIE A SÉRIE PERSONAGENS PERSONAGENS AUDIÊNCIA AUDIÊNCIA ESQUEMA ESQUEMA COMERCIAL COMERCIAL 3 ª T E M P O R A D A MARÇO DE 2019 MARKETING GLOBO PLANEJAMENTO REDE
Sinopse e/ou Argumento
Sinopse e/ou Argumento Uma vez que o conflito matriz se apresenta na story line, o segundo passo é conseguir personagens para viver uma história, que não é senão o conflito matriz desenvolvido. Sinopse
Instituto Federal da Bahia Campus Santo Amaro
Instituto Federal da Bahia Campus Santo Amaro PROFESSOR RESPONSÁVEL: Odete Uzêda da Cruz DISCIPLINA: HISTÓRIA (3º Ano do Ensino Médio Integrado) CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA: 60/ aula CARGA HORÁRIA SEMANAL:
Ampliando ainda mais a visibilidade do projeto, São João conta ainda com cross mídia no site g1.com.br/bahia.
INTRODUÇÃO O mês de junho no Bahia é marcado pelas festas juninas, tradição herdada dos portugueses, que chegou ao Brasil e logo foi inserida aos costumes indígenas e afrobrasileiros. É uma festa que atrai
Resenha sobre «A idea del Teatro»
Resenha sobre «A idea del Teatro» O livro de José Ortega y Gasset é constituído por um texto básico e dois anexos onde ele examina o que é o teatro. No livro o autor declara as circunstâncias que o levaram
ANCESTRALIDADE E AFIRMAÇÃO
ANCESTRALIDADE E AFIRMAÇÃO Cid Seixas Jorge Amado: da ancestralidade à representação dos orixás é um livro resultante de uma pesquisa para obtenção de grau acadêmico que, ao contrário da maioria das dissertações
Jadson Dias Ribeiro 2. Ms. Carlos Ribeiro 3. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, Bahia
Crônica A pescaria: um relato sobre a vida dos pescadores da Ponte D. Pedro II 1 Jadson Dias Ribeiro 2 Ms. Carlos Ribeiro 3 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, Bahia RESUMO O texto apresenta
1. Release Com a experiência como crítico de cinema do Jornal O Globo e colaborador de teledramaturgia da Rede Globo de televisão, o autor o jornalist
- 1 - 1. Release Com a experiência como crítico de cinema do Jornal O Globo e colaborador de teledramaturgia da Rede Globo de televisão, o autor o jornalista Rodrigo Fonseca, numa orquestração perfeita
SESSÃO 1 LEITURA, LITERATURA E ADAPTAÇÕES
SESSÃO 1 LEITURA, LITERATURA E ADAPTAÇÕES FORMAÇÃO DE LEITORES: CAMINHOS E DESAFIO Daniely Ramos de Melo 1 O presente trabalho deseja relatar a experiência de uma bolsista de extensão, fazendo uma analise
A cidade televisionada: um olhar sobre a relação entre o telejornal local, o telespectador e o Grande Rio
Taiga Corrêa Gomes A cidade televisionada: um olhar sobre a relação entre o telejornal local, o telespectador e o Grande Rio Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação
TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK
TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE
1º Período º Período º Período
OBJETIVOS GERAIS 1. Compreender textos orais de complexidade crescente e de diferentes géneros, apreciando a sua intenção e a sua eficácia comunicativas. 2. Utilizar uma expressão oral correta, fluente
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações