APOSENTADORIAA ESPECIAL: POSSIBILIDADE DE PARA COMUM

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1 APOSENTADORIAA ESPECIAL: POSSIBILIDADE DE CONVERSÃO PARA COMUM Daniel Milani 1* Faculdade de Colíder FACIDER, Avenida Senador Julio Campos, Centro, Colíder - MT, danimilani65@hotmail.com RESUMO: O presente trabalho tem por desígnio analisar os requisitos do benefício da aposentadoria especial com a possibilidade de sua conversão em comum. Para sua efetivação foi realizada uma revisão bibliográfica fundamentada em doutrinas e artigos científicos. O trabalho é estruturado em duas partes. No primeiro momento, buscou-se abordar as origens e a evolução histórica dos direitos assegurados aos trabalhadores sujeitos a condições especiais de trabalho. Sucessivamente, conceituou-se Seguridade Social, Previdência Social, Regime Geral da Previdência Social (RGPS), Assistência Social, para compreender melhor as funções sociais da Lei da aposentadoria especial de acordo com as normas vigentes. No segundo momento, relatou-se sobre a modalidade aposentadoria especial e suas implicações na possibilidade de conversão. Palavras-chave: Aposentadoria Especial.Possibilidade de conversão.tempoo Especial. ABSTRACT: The present work has the purpose to analyze the requirements of the special retirement benefit with the possibility of conversion of that in common. For its effectuation a bibliographic review was sought based on doctrines, articles and scientific texts. The work is structured in two parts where in the first moment sought address Origins ea Historical evolution rights to assured Workers Subject to Special conditions of work. Successively conceptualizes, social security, social security, General Regime of Social Security (GRSS) social assistance to better understand the social functions of Law of the special pension in accordance with current standards. In the second moment it is reported on the special retirement mode and its implications on the possibility of conversion. Keywords: Special Retirement, Possibility of conversion, Special Time. 1. INTRODUÇÃO O presente estudo tem por intuito verificar a possibilidade do benefício da Aposentadoria Especial ser convertido em Aposentadoria Comum, sob a luz do ordenamento jurídico brasileiro, a saber, o 1º do art. 201 da Carta Magna de 1988 e os arts. 57 e 58 da Lei n de 24 de julho de 1991, os quais disciplinam os planos de Benefícios da Previdência Social, bem como seus efeitos. Página 1

2 O despertar em relação a esse tema deve-se à sua relevância social, por envolver um processo de aposentadoria significativamentee distintopor suas particularidades. Salienta-se, ainda, seu caráter preventivo, quando se propõe a retirar o trabalhador exposto aos agentes prejudiciais à saúde da atividade laboral nociva que desenvolve. Torna-se imprescindível que o cidadão seja retirado de forma antecipada, visando à proteção e à prevenção de enfermidades em virtude da atividade laboral desenvolvida, tendo em vista que a vida é um bem jurídico que deve ser preservado na sua totalidade. Nesse sentido, buscam-se na legislação vigente pressupostos para a concessão da aposentadoria especial e para o reconhecimento da possibilidade de conversão do tempo de serviços prestados em atividades especiais em tempo comum. Ademais, em virtude das sucessões legislativas inerentes ao tema, surgem controvérsias no caso concreto, o que será objeto de discussão no percurso desse trabalho. Questiona-se se haveria a possibilidade de conversão do benefício da aposentadoria especial, concedida ao segurado pelo desenvolvimento de atividade profissional, em serviços que, para esse efeito, são considerados prejudiciais à saúde, em tempo comum. Conforme dispõe a legislação, estaria garantindo o benefício da aposentadoria especial aos trabalhadores que tenham desempenhado atividade profissional em condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, gerada pelas condições de agentes físicos, biológicos e químicos. O profissional que exerceu atividades em condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física pelo desgaste resultante do tempo de serviço poderia fazer jus ao benefício da aposentadoria especial, como dispõe a legislação. Este estudo tem como escopo compreender a possibilidade de conversão da aposentadoria especial em comum. Busca ainda investigar as disposições legais atuais acerca dos pressupostos para a concessão da aposentadoria especial e verificar a possibilidade de conversão do tempo de serviço prestado em Página 2

3 atividades especiais em tempo comum. Por fim, pretende-se averiguar as modificações realizadas principalmente após a Lei n /91. Entende-se necessário o presente estudo haja vista a abordagem de suma importância, a qual trata da proteção do trabalhador exposto aos agentes nocivos e degradantes à saúde, resultantes de tempo de trabalho insalubre, penoso ou perigoso no ambientee laboral, considerando que não existee bem maior a ser preservado do que a vida. Desta feita, Pompeu (2011) comungado entendimento de que conferir proteção especial às classes ou grupos sociais mais fracos ou necessitados nada mais é que concretizar a fraternidade ou solidariedade, alicerce dos direitos econômicos e sociais e princípio fundamental (artigo 3º, I, CF) que tem por finalidade proporcionarr uma existência digna a qualquer pessoa e corrigir as desigualdades sociais e regionais. Atualmente, o sistema de saúde brasileiro é gerenciado pelo SUS (regulamentado pela Lei n /90). As atribuições de tal sistema que, como se verá a seguir, é marcado por ampla descentralização vêm descritas no art. 200 da CF/88, ressaltando-se que quando há negligência de um atendimento de qualidade cabe ao trabalhador o benefício da aposentadoria especial. Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse paraa a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Ressalta-se que, quando há negligência no setor laboral, não gerando um atendimento de qualidade, cabe ao trabalhador o direito ao benefício da aposentadoria especial assegurado como supracitado. Página 3

4 1.1 ORIGENS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA Com o advento do reconhecimento dos direitos inerentes aos trabalhadores sujeitoss a condições especiais de trabalho e a instituição do adicional de insalubridade (Decreto-lei nº 2.162, de 1º de maio de 1940) de 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) ou 40%(quarenta por cento) sobre o salário mínimo, de acordo com o grau de insalubridade, ou seja, danos causados à saúde pela exposição cumulativa, numa sucessão de mínimo, médio, ou máximo, configurando-se dessa forma as primeiras medidas adotadas em benefício dos trabalhadores que desenvolviam suas atividades laborais expostos aos agentes nocivos ou em ambientes insalubres. Nesse sentido, pouco tempo depois, a Consolidação das Leis do Trabalho CLT (Decreto-lei nº 5.452/1943) recepcionou o adicional de insalubridade e instituiu o adicional de periculosidade, sem mencionar qualquer relação com o tempo de exposição, constituindo-se num acréscimo equivalente a 30% (trinta por cento) do salário do trabalhador. Progressivamente, percebe-se que a simples concessão dos adicionais ora mencionados já não satisfazia os anseios dos trabalhadores, até porque os valores devidos foram sendo absorvidos pelos reajustes salariais, constituindo-se, apenas, em uma parcela da remuneração que o empregadorr estava disposto a contribuir por ter o empregado à sua disposição. Dessa forma, houve uma grande preocupação com o alto índice de trabalhadores afetados por doenças ocupacionais, acidentados, dentre outras, surgindo, dessa feita, a necessidade de providências no sentido de otimizar a saúde do trabalhador, sendo, portanto, a Aposentadoria Especial o caminho a ser buscado. Assim dispunha sobre aposentadoria especial aquelaa primeira Lei da Previdência Social: Art. 31. A aposentadoria especial será concedida ao segurado que, contando no mínimo 50 (cinqüenta) anos de idade e 15 (quinze) anos de contribuições tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos pelo menos, conforme a atividade profissional, em serviços, Página 4

5 que, para esse efeito, forem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por Decreto do Poder Executivo. Nesse norte, somente em 1964, um dos últimos decretos do governo João Goulart, publicado no DOU de 30/03/1964, de nº , dispôs sobre a aposentadoria especial, nesses termos: Art. 1º A Aposentadoria Especial, a que se refere o art. 31 da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, será concedida ao segurado que exerça ou tenha exercido atividade profissional em serviços considerados insalubres, perigosos ou penosos nos termos deste decreto. Art. 2º Para os efeitos da concessão da Aposentadoria Especial, serão considerados serviços insalubres, perigosos ou penosos, os constantes do Quadro anexo em que se estabelece também a correspondência com os prazos referidos no art. 31 da citada Lei. Em suma, trata-se de uma aposentadoria integral por tempo de contribuição, porém com um diferencial em relação à redução do número de anos necessários em relação à aposentadoria comum, deixando evidente pela sua natureza jurídica que não existe aposentadoria especial proporcional. Observa-se a seguir um quadro com duas orientações, sendo a primeira os agentes (físicos; químicos; e biológicos) e a segunda definindo as ocupações (liberais, técnicas, assemelhados; agrícolas, florestais, aquáticas; perfuração, construção civil, assemelhados; transportes e comunicações; e artesanato e outras ocupações qualificadas). Conforme nos ensina Marcelo (2013), a referência ao que a seu tempo considera-se insalubre, perigoso ou penoso e como inferia-se a reduzir a 25, 20 ou a 15 anos o tempo mínimo que determinasse a concessão de tal benefício. Será abordado o conceito de seguridade, assistência social, previdência social, regime geral da providência social (RGPS) para compreender melhor as funções sociais da Lei n de 24 de julho de 1991, nos arts. 57 e 58, a qual disciplina os planos de Benefícios da Previdência Social, bem como seus efeitos. 2. SEGURIDADE SOCIAL De acordo com Marcelo (2013), podemos conceituar a Seguridade Social como uma garantia, assegurando direitos previstos pela Carta Magna como a saúde, Página 5

6 a previdência social e a assistência social. Cabe aos entes do poder público e à sociedade desenvolver ações destinadas à redução dos riscos de doenças e seus agravamentos, uma vez que a saúde é direito de todos e, consequentemente, deve ser tutelada pelo Estado ASSISTÊNCIA SOCIAL No mesmo norte de Marcelo (2013), a Assistência Social é uma política destinada a atender às necessidades básicas dos indivíduos com ínfimas condições de prover o seu sustento e de sua prole de forma provisória ou permanente, traduzidaa em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhicee e à pessoa portadora de deficiência, garantido tal direito independentemente de se contribuir ou não com a Seguridade Social PREVIDÊNCIA SOCIAL Sob a inteligência do art.1º da Lei n /91, entendemos que a Previdência Social é um seguro coletivo, público, compulsório, com o escopo de proporcionar condições indispensáveis para proteger o segurado e a sua família mediante uma contribuição, viabilizando, assim, meios de subsistência diante de contigências previstas em lei REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) A Carta Magna, no art. 201, assim nos ensina que o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) abrange todos os trabalhadores da iniciativa privada, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem nenhuma distinção, sendo, portanto, de caráter contributivo e de filiação obrigatória APOSENTADORIAA ESPECIAL A Aposentadoriaa Especial, segundo o entendimento de Dalvi (2013), é aquela disponibilizada às pessoas que trabalharam em atividades de risco ou Página 6

7 prejudiciais à saúde, sendo necessária a comprovação do período completo de exposição aos agentes nocivos. Segue ainda essa mesma linha, o entendimento da Lei n /91, que trata no seu art. 57 sobre a Aposentadoria Especial, esclarecendo que é devida ao segurado que estiver laborado sob condiçõesespeciais que de fato prejudiquem a sua saúde ou integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme disposição legal. Desta feita, a Aposentadoria Especial transforma-se precípua é a proteção dos trabalhadores que em benefício previdenciário cuja finalidade laboram em condições que lhe agravem a saúde e a integridade física. Busca-se, dessa maneira, a redução do tempo de serviço por meio do benefício supracitado, de maneira que os riscos a que estão expostos não se tornem fatais. A doutrina majoritária aquiesce que a aposentadoria especial é um instrumento de técnica protetiva do trabalhador, destinando-se a compensar o dano causado pelos agentes nocivos à saúde ou integridade física. Conforme Ibrahim (2007), o tempo de trabalho para fins da Aposentadoria Especial corresponde ao período de atividade laboral permanente e habitual, não ocasional, nem intermitente, desde que presentes os requisitoss da exposição aos agentes nocivos. Dessa feita, ao segurado que de maneira sucessiva manteve duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais, sem, todavia, concluir em qualquer uma delas a carência mínima exigida, poderá somar os respectivos períodos. Nesse sentido, Gomes (2008, p.377) assim leciona: A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais á saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto n 3.048/99. A comprovação da efetiva exposição do segurados aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário, na forma estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Assim sendo, fica evidenciado o entendimento do autor no sentido de que a exposição a agentes prejudiciais faz jus à aposentadoria especial e que a Página 7

8 comprovação da exposição aos agentes nocivos causadores do dano à saúde do segurado deve ser feita pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) O Perfil Profissiográfico é um documento de suma importância que tem como intuito comprovar as condições exigidas para a habilitação de benefícios previdenciários, em especial a aposentadoria especial. Assim, conceitua Gomes (2008, p. 380): Perfil Profissiográfico é o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço á empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas a efetiva exposição a agentes nocivos que entre outras informações registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais e resultados de monitorização biológica. Neste diapasão, nos esclarece Gomes (2008) que, a partirr de 1 de janeiro de 2004, as empresas ou equiparadas deveriam elaborar o Perfil Profissiográfico Previdenciário de forma individualizada de seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, para fins de aposentadoria, ainda que não presentes os requisitos desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. Para tanto, conta-se a concessão de tal benefício previdenciário a partir da data do desligamento da empresa, ou quando o segurado o fizer por meio de requerimento administrativo. Insta salientar que a aposentadoria é um meio pelo qual cessa o contrato de trabalho. Nesse sentido, o segurado que adquirir o direito ao benefício poderá continuar trabalhando, desde que não seja em atividade que enseje aposentadoria especial. Assim corrobora o entendimento de Lopes Junior (2009, p.320), que preceitua: Assim, voltando o aposentado a exercer qualquer outra atividade que o submeta a condições especiais de trabalho, seja na mesma ou em outra empresa, qualquer que venha a ser a forma de prestação do serviço, ou espécie de filiação, terá cessado seu benefício até que retorne à inatividade ou ao exercício de atividade comum, quando então será sua aposentadoria restabelecida. Página 8

9 Ademais, no mesmo diapasão, Lopes Junior (2009) nos alerta que, em se tratando do não retornoo do aposentado sob condições especiais, a aposentadoria especial será mantida até a época do seu falecimento, dado seu caráter vitalício. Conforme se aduz da redação do 8º do art. 58 da Lei nº 8.213/91, o aposentado especial que retornar à atividade laboral nociva prejudicial à sua saúde terá seu benefício automaticamente cancelado, a partir da data do seu retorno. Uma observação final merece ser feita sobre a apresentação de laudo técnico que comprove a nocividade da atividade exercida. Não basta ter o perfil profissiográfico previdenciário (PPP). Isto é, embora indispensável, ter o PPP não é garantia de fazer jus à aposentadoria especial. Observe-se o que consta no art. 68 do Decreto nº /1999: " 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283." Ou seja, o PPP é um formulário de fornecimento obrigatório ao empregado que tem seu contrato rescindido ou encerrado. Em tese, o PPPP pode dizer que as condições de trabalho não eram em nada insalubres, periculosas ou penosas, muito menos prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador CONVERSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL PARA COMUM Segundo Ibrahim (2007), a conversão de aposentadoria especial para comum gerou grandes divergências sobre o tema, tendo em vista que no passado era possível ao segurado que exercesse atividade especial converter seu tempo em atividade comum. O art.57, 5º da Lei n /91 assim determina, in verbis: O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, paraa efeito de concessão de qualquer benefício. Página 9

10 Destarte, tal dispositivo foi revogado tacitamente, conforme nos ensina Ibrahim, pela Lei nº 9.711/98, in verbis: O Poder Executivo estabelecerá critérios para a conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998, sob condições especiais que sejam prejudiciais à saúde ou a integridade física, nos termos dos Arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 1991, na redação dada pelas Leis nº 9.032, de 28 abril de 1995, e 9.528, de 10 de dezembro de 1997, e de seu regulamento, em tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha implementado percentual do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria especial, conforme estabelecido em regulamento. Seguindo aindaa com as orientações de Ibrahim (2007), a conversão só seria possível se o segurado tivesse trabalhado recebendo adicional em percentual de 20%, conforme estabelecido no art. 70 do Regulamento da Previdência Social (RPS), sendo, portanto, sobrepujada na via judicial. Hodiernamente, é lícito converter qualquer tipo de atividade especial em comum, não se atendo ao percentual mínimo exigido anteriormente, tendo em vista sua natureza desprovida de razoabilidade. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS No percurso desse estudo percebe-se que a aposentadoria especial é devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Buscou-se, para tanto, compreender a possibilidade de conversão da aposentadoria especial em comum, bem como investigar as disposições legais atuais acerca dos pressupostos para a concessão da aposentadoria especial, verificando-se a possibilidade de conversão do tempo de serviço prestado em atividades especiais em tempo comum. Por fim, buscou-se averiguar as modificações realizadas, principalmente após a Lei n /91.. Como explicitado, a abordagem desse tema constitui-se de suma importância, pois trata da proteção do trabalhador exposto aos agentes nocivos e degradantes à saúde, resultantes de tempo de trabalho insalubre, penoso ou perigoso no ambientee laboral, considerando que não existee bem maior a ser preservado do que a vida. Página 10

11 Assim sendo, vimos que muito temos evoluído no sentido de garantir ao trabalhador proteção especial, assegurando à luz do ordenamento jurídico a estabilidade e a segurança tão almejada e necessária, fazendo-se imprescindível se valer do princípio constitucional de concretização da fraternidade e solidariedade alicerçadas nos direitos econômicos e sociais. Dessa forma, o segurado deverá comprovar, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, (INSS), o tempo laborado permanente, não ocasional, nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, sendo da empresa a responsabilidade de elaborar e manter atualizado o Perfil Profissiográfico Previdenciário. Para tanto, fica configurado o direito da conversão da aposentadoria especial para comum, muito embora, sabendo-se que não há uma medida excepcional, mas que os diplomas legais, práticas administrativas e decisões judiciais permeiam a mais ampla e efetiva conquista para o trabalhador. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL.Constituição(1988).Brasília,DF:Senado, slacao/const. Acesso em: 11 de out BRASIL. Lei nº de 24 de Julho de Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em< 03/leis/l8213cons.htm >. Acesso em: 12 out DALVI, L. Direito Previdenciário descomplicado. Campo Grande: Contemplar, DEMO, R. L. L.. A atividade especial para efeito de aposentadoria noregime Geral de Previdência Social: atualidades, sucessão legislativa e jurisprudência dominante. Revista de Doutrina da 4ª Região, Porto Alegre, n.16.fev.,2007. Disponível em: :< edição 16/Roberto_Demo.html> Acesso em: 10 out DIAS, E. R.; MACÊDO, J. L. M. Curso de Direito Previdenciário: 3 ed. São Paulo: Método, Página 11

12 EDUARDO, Í. R.; EDUARDO, J. T. A.. Curso de Direito Previdenciário: teoria, jurisprudência e questões. 10 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, (Provas & concursos). FREUDENTHAL. S. P... A Aposentadoria Especial e o vigor dos decretos. OABRJ Digital. Rio de Janeiro, set Disponível em: < files/- Upload/artigo-sergio_pardal.pdf>. Acesso em 13 out GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GOMES, E. D.. Rotinas Trabalhistas e Previdenciárias. 8 ed. Belo Horizonte: Editora Líder, p. GONÇALES, O. U. Manual de Direito Previdenciário: 12 ed. São Paulo: Atlas, IBRAHIM, F. Z. Curso de Direito Previdenciário. 10 ed. Rio de Janeiro: Ímpetus, LOPES JÚNIOR, N. M. Direito Previdenciário: Custeio e Benefícios. 2 ed. São Paulo: Rideel, MARCELO, F. V. Aposentadoria Especial. 2 ed. Leme: J.H.Mizuno MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, NOLASCO, L.. Aposentadoria Especial. In: Conteúdo Jurídico. Disponível em: < Acesso em: 09 out.2012 PEREIRA, D. A.. Aposentadoria Especial: Discutindo sua finalidade e conceito. In: Informe de Previdência Social. Brasília-DF, v. 23, n. 2, fev Disponível em:< Acesso em 10 out.2013., G. B.. O Tempo de Serviço sob Condições Especiais no Regime Geral da Previdência Social. In: Revista EMERJ, Rio de Janeiro, v. 15, n. 58, p , abr.- jun Disponível e< < Página 12

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14 ANEXOS Código AGENTES FÍSICOS Campo de aplicação CALOR-Operações em locais com temperatura excessivamente alta, capaz de ser nociva à saúde e proveniente de fontes artificiais. Serviços e atividades profissionais Classificação Tempo de trabalho mínimo Observações Jornada normal em locais com TE acima de 28 ºC. Artigos 165, 187 e 234, da CLT. Ministerial 30 de e 262, de FRIO - Operações em locais com temperatura excessivamente baixa, capaz de ser nociva à saúde e proveniente de fontes artificiais. Trabalhos na indústria do frio - operadores de câmaras frigoríficas e outros. Jornada normal em locais com temperatura inferior a 12 ºC. Art. 165 e 187, da CLT e UMIDADE-Operações em Trabalhos em locais com umidade contato direto e excessiva, capaz de ser permanente com nociva à saúde e água - lavadores, proveniente de fontes tintureiros, operários artificiais. nas salinas e outros. Jornada normal em locais com umidade excessiva. Art. 187 da CLT e Trabalhos expostos a radiações para fins industriais, diagnósticos e terapêuticos - RADIAÇÃO- Operações Operadores de raio em locais com radiações X, de rádium e capazes de serem nocivas substâncias à saúde - infra-vermelho, radiativas,soldadore ultra-violeta, raios X, s com arco elétrico e rádium e substâncias com oxiacetilênio, radiativas. aeroviários de manutenção de aeronaves e motores, turbohélices e outros. Jornada normal ou especial fixada em lei - Lei (*) de 14 de novembro de 1950; Lei (*) de ; Art. 187, da CLT; Decreto nº , de 22 de junho de 1962 e de Página 14

15 1.1.5 Trepidações e vibrações industriais TREPIDAÇÃO Operações - Operadores de em trepidações capazes perfuratrizes e de serem nocivas a saúde marteletes pneumáticos, e outros. Jornada normal com máquinas acionadas por ar comprimido e velocidade acima de 120 golpes por minutos. Art. 187 CLT Trepidações sujeitos aos efeitos de ruídos industriais RUÍDO Operações em excessivos - locais com ruído excessivo caldereiros, capas de ser nocivo o à operadores de saúde. máquinas pneumáticas, de motores - turbinas e outros. Jornada normal ou especial fixada em lei em locais com ruídos acima de 80 decibéis. Decreto número 1.232, de 22 de junho de de e Art. 187 da CLT PRESSÃO Operações em locais com pressão atmosférica anormal capaz de ser nociva à saúde. Trabalhos em ambientes com alta ou baixa pressão - escafandristas, mergulhadores, operadores em caixões ou tubulações pneumáticos e outros. Jornada normal ou especial fixada em lei - Artigos 187 e 219 CLT. Ministerial 73, de 2 de janeiro de 1960 e 262, de ELETRICIDADE Operações em locais com eletricidade em condições de perigo de vida. Trabalhos permanentes em instalações ou equipamentos elétricos com riscos de acidentes - Eletricistas, cabistas, montadores e outros. Perigoso Jornada normal ou especial fixada em lei em serviços expostos a tensão superior a 250 volts. Arts. 187, 195 e 196 da CLT. Ministerial 34, de ARSÊNICO- Operações com arsênico e seus compostos. QUÍMICOS I - Extração. 20 anos II - Fabricação de seus compostos e derivados - Tintas, 20 anos parasiticidas e inseticidas etc. III - Emprego de derivados arsenicais - Pintura, galvanotécnica, Página 15

16 depilação, empalhamento, etc Trabalhos permanentes BERÍLIO -Operações com expostos a poeiras e berílio e seus compostos. fumos - Fundição de ligas metálicas. Trabalhos permanentes CÁDMIO- Operações com expostos a poeiras e cádmio e seus compostos. fumos - Fundição de ligas metálicas. I - Fundição, refino, moldagens, trefiliação e laminação. II - Fabricação de artefatos e de produtos de chumbo - baterias, acumuladores, tintas e etc. CHUMBO- Operações com chumbo, seus sais e ligas. FÓSFORO- Operações com fósforo e seuss compostos. III - Limpeza, raspagens e demais trabalhos em tanques de gasolina contendo chumbo, tetra etil, polimento e acabamento de ligas de chumbo etc. IV - Soldagem e dessoldagem com ligas à base de chumbo, vulcanização da borracha, tinturaria, estamparia, pintura e outros. Trabalhos permanentes expostos ao tóxico - CROMO- Operações com Fabricação, cromo e seus sais. tanagem de couros, cromagem eletrolítica de metais e outras. I - Extração e depuração do fósforo branco e seus compostos. II - Fabricação de produtos fosforados asfixiantes, tóxicos, incendiários ou explosivos. Perigoso 20 anos 20 anos Página 16

17 MANGANÊS- Operações com o manganês. MERCÚRIO- Operações com mercúrio, seus sais e amálgamas. OUTROS TÓXICOS INOGÂNICOS - Operações com outros tóxicos inogârnicos capazes de fazerem mal à saúde. POEIRAS MINERAIS NOCIVAS- Operações industriais com desprendimento de poeiras capazes de fazerem mal à saúde - Silica, carvão, cimento, asbesto e talco. III - Emprego de líquidos, pastas, pós e gases à base de fósforo branco para destruição de ratos e parasitas. Trabalhos permanentes expostos à poeiras ou fumos do manganês e seus compostos (bióxido) - Metalurgia, cerâmica, indústria de vidros e outras. I - Extração e tratamento de amálgamas e compostos - Cloreto e fulminato de Hg. II - Emprego de amálgama e derivados, galvanoplastia, estanhagem e outros. Trabalhos permanentes expostos às poeiras, gazes, vapores, neblina e fumos de outros metais, metalóidehalógenos e seus eletrólitos tóxicos - ácidos, base e sais - Relação das substâncias nocivas publicadas no Regulamento Tipo de Segurança da O.I.T. I - Trabalhos permanentes no subsolo em operações de corte, furação, desmonte e carregamento nas frentes de trabalho. II - Trabalhos permanentes em locais de subsolo afastados das frentes de trabalho, galerias, rampas, poços, depósitos, etc... Perigoso Perigoso Penoso Penoso 20 anos 15 anos 20 anos Jornada normal especial fixada em Lei. Arts. 187 e 293 da de : 49 e 31, de : e Página 17

18 TÓXICOS ORGÂNICOS- Operações executadas com derivados tóxicos do carbono - Nomenclatura Internacional. I - Hidrocarbonetos (ano, eno, ino) II - Ácidos carboxílicos (oico) IIII - Alcóois (ol) IV - Aldehydos (al) V - Cetona (ona) VI - Esteres (com sais em ato - ilia) VII - Éteres (óxidos - oxi) VIII - Amidas - amidos IX - Aminas - aminas X - Nitrilas e isonitrilas (nitrilas e carbilaminas) XI - Compostos organo - metálicos halogenados, metalódicoshalogenados, metalóidicos e nitrados. III - Trabalhos permanentes a céu aberto. Corte, furação, desmonte, carregamento, britagem, classificação, carga e descarga de silos, transportadores de correias e tele férreos, moagem, calcinação, ensacamento e outras. Trabalhos permanentes expostos às poeiras: gases, vapores, neblinas e fumos de derivados do carbono constantes da Relação Internancional das Substâncias Nocivas publicada no Regulamento Tipo de Segurança da O.I.T - Tais como: cloreto de metila, tetracloreto de carbono, tricoloroetileno, clorofórmio, bromureto de netila, nitrobenzeno, gasolina, alcoois, acetona, acetatos, pentano, metano, hexano, sulfureto de carbono, etc. BIOLÓGICOS Trabalhos permanentes CARBÚNCULO, expostos ao contato BRUCELA MORMO E direto com germes TÉTANO Operações infecciosos - industriais com animais ou Assistência produtos oriundos de Veterinária, serviços animais infectados. em matadouros, cavalariças e outros. GERMES INFECCIOSOS Trabalhos OU PARASITÁRIOSS permanentes HUMANOS - ANIMAIS expostos ao contato Serviços de Assistência com doentes ou Médica, Odontológica e materiais infectocontagiantes Hospitalar em que haja - contato obrigatório com assistência médico, Jornada normal ou especial fixada em Lei. Lei nº 3.999, de Art. 187 CLT. Página 18

19 organismos doentes ou com materiais infecto- contagiantes. odontológica, hospitalar e outras atividades afins ENGENHARIA QUÍMICA MEDICINA, ODONTOLOGIA, ENFERMAGEM MAGISTÉRIO AGRICULTURA CAÇA PESCA OCUPAÇÕES LIBERAIS, TÉCNICOS, ASSEMELHADAS Engenheiros de Construção Civil, de minas, de metalurgia, Eletricistas. Químicos, Toxicologistas, Podologistas. Médicos, Dentistas, Enfermeiros. Professores. Penoso AGRÍCOLAS, FLORESTAIS, AQUÁTICAS Trabalhadores na agropecuária. Trabalhadores florestais, caçadores. Perigoso Pescadores Perigoso Jornada normal ou especial fixada em Lei. Decreto nº (*), de Jornada normal ou especial fixada em Lei. Decreto nº (*), de Jornada normal ou especial fixada em Lei. Decreto nº (*), de Jornada normal ou especial fixada em Lei Estadual, GB, 286; RJ, 1.870, de Art. 318, da Consolidação das Leis do Trabalho PERFURAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL. ASSEMELHADOS ESCAVAÇÕES DE SUPERFÍCIE - TÚNEIS ESCAVAÇÕES DE SUBSOLO - POÇOS EDIFÍCIOS, BARRAGENS, PONTES TRANSPORTES AÉREOS Trabalhadores em túneis e galerias. Perigoso 20 anos Trabalhadores em escavações à céu aberto. Trabalhadores em edifícios, barragens, Perigoso pontes, torres. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Aeronautas, Aeroviários de serviços de pista e de oficinas, de manutenção, de conservação, de carga e descarga, de recepção e de Perigoso Jornada normal ou especial, fixada em Lei. Artigo 295. CLT Jornada normal ou especial, fixada em Lei. Lei nº 3.501, (*) de ; Lei nº 2.573, (*) de ; Decretos nºs (*), de 26- Página 19

20 despacho de aeronaves e 1.232, de TRANSPORTES MARÍTIMO, FLUVIALL E LACUSTRE TRANSPORTES FERROVIÁRIOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS TELEGRAFIA, TELEFONIA, RÁDIO COMUNICAÇÃO. FUNDIÇÃO, COZIMENTO, LAMINAÇÃO, TREFILAÇÃO, MOLDAGEM SOLDAGEM, GALVANIZAÇÃO, CALDERARIA Marítimos de convés de máquinas, de câmara e de saúde - Operários de construção e reparos navais. Maquinistas, Guarda- freios, trabalhadores da via permanente. Motorneiros e condutores de bondes. Motoristas e cobradores de ônibus. Motoristas e ajudantes de caminhão. Telegrafista, telefonista, rádio operadores de telecomunicações. Penoso ARTESANATO E OUTRAS OCUPAÇÕES QUALIFICADAS Lavadores, LAVANDERIA E passadores, TINTURARIA calandristas, tintureiros. Trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, de vidro, de cerâmica e de plásticosfundidores, laminadores, moldadores, trefiladores, forjadores. Trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, de vidro, de cerâmica e de plásticos - soldadores, galvanizadores, chapeadores, caldeireiros. Jornada normal ou especial fixada em Lei. Art. 243 CLT. Decretos nº (*). de ; (*) de e (*), de Jornada normal ou especial fixada em Lei. Artigo 238, CLT. Jornada normal ou especial, fixada em Lei. Artigo 227 da CLT. Port. Min. 20, PINTURA Pintores de Pistola COMPOSIÇÃO TIPOGRÁFICA E MACÂNICA, LINOTIPIA, ESTEREOTIPIA, Trabalhadores permanentes nas indústrias poligráficas: Página 20

21 ELETROTIPIA, LITOGRAFIA E OFF- SETT, FOTOGRAVURA, ROTOGRAVURA E GRAVURA, ENCADERNAÇÃO E IMPRESSÃO EM GERAL. Linotipistas, monotipistas, tipográficas, impressores, margeadores, montadores, compositores, pautadores, gravadores, granitadores, galvanotipistas, frezadores, titulistas. Jornada normal ou Estivadores, especial, fixada Arrumadores, em Lei. Art. 278, ESTIVA E Trabalhadores de CLT; item VII Perigoso ARMAZENAMENTO. capatazia, quadro II, do Art. Consertadores, 65 do Decreto Conferentes A (*), de Bombeiros, EXTINÇÃO DE FOGO, Investigadores, GUARDA. Guardas Perigoso Fonte: Marcelo, Fernando Vieira. Aposentadoria Especial.2.ed. Leme:JH.Mizuno Página 21

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