I 04 Nozes e Frutas Secas
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- Carlos Eduardo Custódio Marinho
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1 I 04 Nozes e Frutas Secas [Alimentos] 1. Definição da Categoria Nozes e frutas secas exceto amendoins que são classificados como feijões. Números de HS Commodity Nozes , Castanhas de caju , Avelãs , Nozes Castanhas , , , Amêndoas Pistaches Noz Macadâmia , , , / , , Outras nozes Frutas Secas Bananas Figos Uvas Passas Damascos Ameixas Caquis , , / , , Outros 2. Tendências de Importação (1) Tendências Recentes na Importação de Nozes e Frutas Secas As importações de nozes tiveram um declínio a partir de 1996, porém em 2000 houve pela, primeira vez em anos, um aumento nas importações para toneladas (aumento de 9,1% em relação ao ano anterior). Isto representa o maior nível de importação nos últimos. A principal categoria de nozes importada é as castanhas ( toneladas) e amêndoas ( toneladas) sendo que essas duas categorias de produto detêm 70,4% de toda importação. Especialmente a importação de amêndoas teve um grande crescimento, com um aumento de 23,1% em 2000, comparada ao ano anterior. Outras variedades de nozes que registraram crescimento são as nozes, castanhas de caju e nozes macadâmia. Apesar de o volume absoluto de importação ser pequeno, o crescimento indica uma diversificação no mercado e no paladar do consumidor. A demanda recente de nozes foi fortalecida pelo maior uso de nozes em confeitos e doces e na cozinha chinesa. O principal exportador de nozes para o Japão é os Estados Unidos, cuja associação comercial lançou um programa de marketing ativo no Japão, em um esforço para alavancar a demanda. Como resultado, estão sendo descobertas formas de utilizar as nozes em uma variedade de bolos e pães e isto está contribuindo para o crescimento de mercado. Em contrapartida, a importação de frutas secas aumentou nos anos anteriores, porém em 2000 a importação teve um achatamento, uma queda de 18,3% em relação ao ano anterior, para toneladas. As duas principais variedades de frutas secas importadas são as uvas passas ( toneladas, participação de 50.8%) e ameixas ( toneladas, participação de 29,1%), porém, a produção da Califórnia destas frutas caiu por causa do El Niño, relacionada aos danos meteorológicos e, conseqüentemente, os preços subiram. Este fato é o principal motivo da queda na importação em A demanda de uvas passas e ameixas se mantêm num nível alto no Japão, e se o preço cair um pouco, o volume de importação provavelmente irá se recuperar. 34
2 Figura 1 Importação de Nozes do Japão ( milhões) (toneladas) Castanhas de caju Avelãs Nozes Amêndoas Castanhas Pistaches Nozes de Macadâmia Outras nozes Unidades: toneladas, milhões de ienes Figura 2 Importação de Frutas Secas do Japão ( milhões) (toneladas) Bananas Figos Uvas Passas Damascos Ameixas Amoras Caquis Outros Unidades: toneladas, milhões de ienes (2) Importações por Local de Origem Os principais exportadores de nozes e frutas secas variam para cada tipo de noz e fruta. Normalmente, o principal exportador de um determinado produto representa a maior parte da importação no Japão para aquele produto. Em termos de volume, os principais exportadores de castanhas, a principal categoria de noz importada pelo Japão, foram a China (70,0%), seguida da República da Coréia (29,8%), e praticamente todas as amêndoas vieram dos Estados Unidos (98,1%) em A maior parte das nozes também é proveniente dos Estados Unidos e China, e os principais fornecedores de nozes macadâmia são a Austrália e Quênia, e a maior parte dos 35
3 pistaches são provenientes dos Estados Unidos e Irã. O Japão importou quase o total de sua castanha de caju da Índia e suas avelãs da Turquia, apesar de o volume ser pequeno (veja Figura 4). Em relação ao volume total de importação de nozes em 2000, os Estados Unidos ( toneladas, participação de 37,8%) obteve a posição de liderança em relação à China ( toneladas, participação de 35,2%). Os Estados Unidos registraram um aumento substancial em amêndoas e nozes, enquanto que houve uma redução no volume de exportação de castanhas ao Japão pela China. Figura 3 Principais Exportadores de Nozes para o Japão Tendências no volume de importação Participação na importação de noz pelos principais exportadores em 2000 (base em volume) (toneladas) Filipinas EUA China Índia Outros EUA R. Coréia República da Coréia China Índia Filipinas EUA China R. da Coréia Índia Filipinas Outros (União Européia) Unidades: toneladas, milhões de ienes Figura 4 Principais Exportadores de Nozes para o Japão (2000, baseado em volume) Volume total Primeiro Participação Segundo Participação Castanhas China 70,0% República da Coréia 29,8% Amêndoas EUA 98,1% Espanha 0,8% Nozes EUA 87,5% China 12,3% Castanhas de Caju Índia 91,2% Vietnã 7,7% Pistaches EUA 65,2% Irã 32,8% Nozes Macadâmia Austrália 55,8% Quênia 28,7% Avelãs 443 Turquia 97,7% Itália 1,7% Unidades: toneladas Em relação à importação de frutas secas, a importação de uvas passas e ameixas originaram-se predominantemente nos Estados Unidos (Califórnia). Em 2000, os Estados Unidos deteve 76,1% do total de importação das frutas secas em termos de valores. O principal exportador de figos secos para o Japão também foi os Estados Unidos, porém, observamos um aumento em 2000 na exportação do Irã e da Turquia. Os caquis secos são provenientes principalmente da China e da República da Coréia e os apricós secos provêm da Turquia e Estados Unidos. 36
4 Figura 5 Principais Exportadores de Frutas Secas para o Japão Tendências no volume de importação Participação de importação de frutas secas pelos principais exportadores em 2000 (base em volume) (toneladas) África do Sul Irã Filipinas Turquia China EUA EUA China Turquia África do Sul Irã Outros (União Européia) Unidades: toneladas, milhões de ienes Figura 6 Principais Exportadores de Frutas Secas para o Japão (2000, base no volume) Volume total Primeiro Participação Segundo Participação Uvas Passas EUA 88,5% África do Sul 6,1% Ameixas EUA 98,8% Chile 0,7% Caquis China 49,2% República da Coréia 26,5% Figos EUA 35,3% Irã 30,4% Apricós Turquia 57,9% EUA 19,6% Bananas 405 Equador 89,2% Taiwan 4,2% Amoras 117 EUA 88,3% Alemanha 0,9% Unidades: toneladas (3) Participação no Mercado de Importação no Japão O suprimento total de amêndoas, castanhas de caju e pistaches do Japão é importado. O Japão produz poucas nozes, porém as nozes produzidas internamente não conseguem competir com as importações em termos de quantidade e preço. Portanto, as importações também representam a maioria do mercado de nozes. O Japão não cultiva as uvas mais apropriadas para o processamento de uvas passas. Portanto, o suprimento total de uvas passas é importado. O mesmo se aplica para ameixas secas. Não há estatísticas sobre a produção interna de caquis secos, portanto, as mudanças nas participações anuais não podem ser determinadas, porém, nos últimos anos, estima-se que aproximadamente 50% do fornecimento total do Japão foi importado. 37
5 3. Considerações-chave Relacionadas à Importação (1) Regulamentos e Requisitos dos Procedimentos no Momento da Importação A importação no Japão de nozes e frutas secas está sujeita às disposições da Lei de Proteção Vegetal e Lei Sanitária de Alimentos. 1) Lei de Proteção Vegetal As importações de nozes e frutas secas sem o uso de calor estão sujeitas às disposições da Lei de Proteção Vegetal. Ao desembarcar no porto de entrada, o importador deve enviar prontamente o Requisito para Inspeção de Importação de Plantas e Artigos de Importação Proibidos para a Agência de Proteção Vegetal juntamente com o Certificado Fitossanitário emitido pela agência governamental competente do país exportador. Os importadores devem observar que apenas alguns portos de entrada equipados com instalações para quarentena de plantas são indicados para a importação de plantas. Se for detectada uma infecção, será solicitado que o importador descontamine, descarte ou retorne à embarcação. Figura 7 Procedimentos da Lei de Proteção Vegetal Requerimento para a inspeção de importação o Posto de Proteção Vegetal ( Certificado Fitossanitário emitido pelo órgão governamental competente do país exportador) Fiscalização da Importação Se detectada praga quarentenária Se não detectada praga quarentenária Esterilização Emissão do Certificado de Quarentena Vegetal Devolvido ou Descartado Procedimentos da Lei Sanitária de Alimentos: 38 As variedades a seguir de frutas secas estão isentas das disposições da Lei de Proteção Vegetal. Importação de sementes secas de amêndoas, castanhas de caju, cocos, pistaches, castanhas e nozes macadâmia está sujeita à Legislação, entretanto, é possível a importação sem o certificado fitossanitário da agência governamental de exportação. Figura 8 Frutas Secas não Incluídas na Lei de Proteção Vegetal Apricós, figos, caquis, kiwis, ameixas, pêras, tâmaras, cocos, abacaxis, bananas, papaias, uvas, mangas, pêssegos e lechias. A Lei de Proteção Vegetal proíbem a importação de nozes sem casca de países/áreas abaixo relacionadas. Figura 9 Países/regiões Sujeitas à Proibição de Importação de Nozes sem Casca Afeganistão, Israel, Iraque, Índia, Chipre, Jordânia, Síria, China, Turquia, Paquistão, Miramar, Líbano, Europa, a antiga União Soviética, África, Estados Unidos (exceto as ilhas do Havaí), Canadá, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Brasil, Peru, Bolívia, Austrália e Nova Zelândia. (Isto não se aplica a nozes sem casca de algumas variedades que são importadas diretamente dos Estados Unidos ao Japão sem passar por outro país e estão em conformidade com os padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Floresta e de Pescados.) 2) Lei Sanitária de Alimentos: Sob as disposições da Lei Sanitária de Alimentos, uma notificação de importação é necessária para a nozes e frutas secas importadas para venda ou para outras finalidades comerciais. É necessário que o importador submeta o Formulário de Notificação para a Importação de Alimentos, etc. completo ao Posto de Quarentena no porto de entrada. Uma determinação é realizada com base no exame dos documentos, se é necessária ou não uma inspeção na área alfandegária.
6 A presença de aflatoxina nas nozes e de aditivos nas frutas secas é verificada. Os potenciais importadores devem observar que podem ser necessárias outras inspeções, dependendo do tipo de matériaprima ou do processo de fabricação utilizado. Figura 10 Procedimentos Necessários sob a Lei Sanitária de Alimentos Serviço de Consulta Prévia Aquisição Prévia de Informações (relacionadas aos métodos de produção, teor de ingredientes, etc.) Inspeção Prévia (pelo órgão governamental competente do país exportador ou laboratórios oficiais designados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar). Submissão ao Posto de Quarentena ( Formulário de Notificação para a Importação de Alimentos, etc. e outros documentos relacionados) Verificação dos documentos Inspeção necessária Inspeção desnecessária Não aprovado Aprovado Certificado de processamento da notificação ou certificado de aprovação na inspeção Reembarque, destruição, conversão para outras finalidades Declaração da Alfândega Antes da importação, o importador pode enviar uma amostra do produto que será importado para os laboratórios oficiais designado pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar no Japão e nos países exportadores. Os resultados dos testes podem substituir a inspeção correspondente no porto de entrada que expede o processo de liberação da quarentena. Além isso, os importadores que desejarem submeter suas notificações por computador podem fazer uso do FAINS (Food Automated Import Inspection and Notification System Sistema Automatizado de Notificação e Inspeção de Importação de Alimentos) informatizado para processamento da documentação relacionada à importação. Os importadores que tiverem o hardware e software necessários podem utilizar o código de segurança do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar para acessar o sistema. (2) Regulamentos e Requisitos dos Procedimentos no Momento da Venda A venda de noz e frutas secas está sujeita à Lei Sanitária de Alimentos, Norma JAS, Lei de Medidas, Lei de Melhoramento Nutricional e Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens. 1) Lei Sanitária de Alimentos: As nozes e frutas secas embaladas para a venda, devem ser rotuladas de acordo com as disposições da Lei Sanitária de Alimentos (consulte 4. Rotulagem). 2) Norma JAS (Lei Referente à Padronização e a Rotulagem Apropriada de Produtos Agrícolas e Florestais). A norma JAS antiga determina os padrões de rotulagem de qualidade do produto separada para cada produto especificado pelo Decreto Ministerial. Mas a Norma JAS foi emendada em 1999 para estabelecer o padrão de rotulagem de qualidade para todos os alimentos e bebidas vendidos para consumidores comuns (consulte 4. Rotulagem). 3) Lei de Medidas As nozes e frutas secas vendidas condicionadas em embalagens ou recipientes devem ter a rotulagem do conteúdo líquido em uma precisão definida (margem de erro especificada pelo Decreto Ministerial). 4) Lei de Melhoramento Nutricional Ao utilizar a rotulagem de ingredientes nutricionais ou calorias, a rotulagem deve estar de acordo com as exigências da Lei de Melhoramento Nutricional (consulte 4. Rotulagem). 39
7 5) Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagem (Lei para a Promoção de Coleta Classificada e Reciclagem de Recipientes e Embalagens) A Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens foi aprovada para promover a reciclagem de materiais residuais de recipientes e embalagens. Provê a classificação pelos consumidores, coleta classificada por municípios e reutilização de produto (reciclagem) pelos fabricantes e distribuidores de produtos. Essas obrigações legais começaram a vigorar para garrafas de vidro e PETS, em abril de 1997, e para os recipientes e embalagens de plásticos e de papel, em abril de Conseqüentemente, os importadores e revendedores nozes e frutas secas têm a obrigação de reciclar recipientes e embalagens (apesar de os importadores estipulados como de pequeno porte estarem isentos). Por favor, consulte as agências do governo competentes listadas abaixo para mais informações. (3) Agências Competentes Lei de Proteção Vegetal Divisão de Frutas e Flores, Agência de Produção Agrícola, Ministério da Agricultura, Floresta e de Pescados Divisão de Proteção Vegetal, Agência de Produção Agrícola, Ministério da Agricultura, Floresta e de Pescados TEL: Lei Sanitária de Alimentos Divisão de Planejamento Político, Departamento Sanitário de Alimentos, Agência de Segurança Farmacêutica e Médica, Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar TEL: Norma JAS Divisão de Padrões e Rotulagem, Agência de Política de Alimentos Gerais, Ministério da Agricultura, Floresta e Pescados TEL: Lei de Medidas Divisão de Infra-estrutura Intelectual e Medidas, Agência de Política de Ciência Industrial e Tecnologia e Meio- Ambiente, Ministério da Economia, Comércio e Indústria TEL: Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens / Lei de Reciclagem Divisão de Promoção à Reciclagem, Agência de Política de Ciência Industrial e Tecnologia e Meio-Ambiente, Ministério da Economia, Comércio e Indústria TEL: Divisão de Promoção à Reciclagem, Departamento Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos, Ministério do Meio- Ambiente TEL: Divisão de Política Industrial de Alimentos, Agência de Política de Alimentos Gerais, Ministério da Agricultura, Floresta e Pescados 4. Rotulagem (1) Rotulagem Obrigatória por Lei As emendas de 1999 à Norma JAS, estabeleceram os Padrões de Rotulagem de Qualidade do Produtos Alimentícios Frescos. Desta maneira, as castanhas, ginko e outras nozes puras são sempre tratadas como uma variedade de frutas frescas e para vendê-las em ou após 1 o de julho de 2000, é necessário rotular os itens abaixo no recipiente ou embalagem em um local visível, ou exibi-los em local visível próximo às frutas frescas aplicáveis. 40 1) Nome do produto 2) País de origem Todos os produtos alimentícios processados (condicionados em embalagens ou recipientes) industrializados, processados ou importados em/ou depois de 1º de abril de 2001, devem ser rotulados de acordo com os Padrões de Rotulagem de Qualidade de Produtos Alimentícios Processados sob as disposições da emenda a Norma JAS. Ao vender nozes e frutas secas condicionadas em recipientes ou embalagens, os seguintes itens, em conjunto, devem ser relacionados no rótulo. <Itens de rotulagem a serem listados conjuntamente> 1) Nome do produto 2) Lista de ingredientes 3) Conteúdo líquido 4) Data de validade mínima ou melhor consumir antes de 5) Nome de aditivos alimentares se houver
8 6) Método de uso (se especificado) 7) Método de conservação (se especificado) 8) País de origem 9) Nome e endereço do importador (2) Rotulagem Voluntária baseada nas Disposições da Lei Não há requisitos de rotulagem baseada nas disposições de lei. (3) Rotulagem Industrial Voluntária Não há rotulagem industrial voluntária 5. Tributos (1) Tarifas Aduaneiras Um certo número de diferentes tarifas é aplicado a estes produtos, sob várias classificações. O acordo do Rodada Uruguai fornece uma tarifa reduzida em algumas variedades de nozes, iniciando-se em abril de Figura 11 Tarifas Aduaneiras de Nozes e Frutas Secas Nível da Tarifação (%) No. HS Descrição OMC Geral (Organização Mundial Preferencial do Comércio) , 19 Cocos 6% 3% Isento.21,.22 Nozes brasileiras 4% 3% Isento.31, 32 Castanhas de Caju Isento (Isento) ,.12 Amêndoas -100 (1) Amêndoas Amargas Isento (Isento) -200 (2) Amêndoas doces 4% 2.4% 2.4% ,.22 Avelãs 10% 6% Isento ,.32 Nozes 10% (10%) Castanhas 16% 9.6% Pistaches Isento (Isento) Outras nozes -100 (1) Betel nuts Isento (Isento) -200 (2) Nozes Macadâmia 5% (5%) 3% -300 (3) Nogueira-pecã 5% 4.5% -400 (4) Outras nozes menos a acima 20% 12% Bananas, secas 6% 3% Isento Dados Isentos (Isento) Figos, secos 10% 6% 5% Abacaxis, secos 12% 7.2% 7.2% Goiabas, mangas e mangostin, seco 6% 3% Isento Uvas, secas 2% 1.2% Apricós, secas 15% 9% Ameixas, secas 4% 2.4% Maçãs, secas 15% 9% Outras frutas secas -010 (1) Amoras, secas 12% 9% (2) Outras frutas secas 15% -021 (a) Papaias Secas, pawpaws durians, bilimbis (família da carambola), champeder, jaca, fruta-pão, rambutan (família da lechia), rose-apple (família da jabuticaba), ambo, jambosa diamboo-kaget, chicomamey, cherimoya (família da fruta do conde), sugar-apples (família da fruta do conde), manga do tipo coração de boi, maracujá, dookoo kokosan, soursop (família da fruta do conde) e lechia 7.5% 7.5% Temporária -021 (b) Kehapi 9% 7.5% -022,-029 (c) Caquis, secos e outros 9% Nota 1: em Tarifa Preferencial, é aplicável somente aos países em desenvolvimento. Nota 2: Consulte "Programações de Tarifas Aduaneiras do Japão" (publicado pela Associação de Tarifação do Japão) etc. para interpretação da tabela tarifária. 41
9 (2) Imposto sobre o Consumo (CIF + Tarifas Aduaneiras) x 5% 6. Características do Produto O Japão importa muitos tipos diferentes de nozes e frutas secas, mas os principais itens de importação podem ser caracterizados de forma geral como segue: <Nozes> Castanhas Fontes da indústria constatam que a maioria das castanhas importada para o Japão é de uma variedade cultivada na Província de Hobei na China. Quase todas as castanhas importadas são provenientes da China, apesar de as importações da Republica da Coréia terem aumentado. O Japão importa uma quantidade muito pequena de castanhas da Itália, porém estas importações são utilizadas como matéria-prima para produzir marrom glacê. Amêndoas Há dois tipos principais de amêndoas: amêndoas doces e amêndoas amargas. As amêndoas doces são cultivadas nos Estados Unidos e as amêndoas amargas na Europa. Quase todas as importações são provenientes dos Estados Unidos. Dependendo do uso pretendido, as amêndoas podem ser com casca, sem casca, fatiadas ou em pó. Na maioria dos casos, as amêndoas são importadas cruas, processadas no Japão e utilizadas na produção de vários tipos de doces. Nozes A maioria das nozes é importada com as cascas. Os Estados Unidos e a China são os principais exportadores para o Japão e suas exportações estão aumentando. Há alguns produtores de nozes no Distrito de Nagano no Japão, mas suas operações são de pequeno porte e os preços são altos, além de haver uma imprevisibilidade de fornecimento. Portanto, as importações dominam o mercado. Castanhas de caju As castanhas são plantas nativas das regiões tropicas do Brasil. Elas são cultivadas no Brasil, Índia e África. A maioria das importações é proveniente da Índia. As castanhas de caju são utilizadas principalmente em petiscos, cozinha chinesa e a produção de picles. Entretanto, estão também sendo amplamente utilizadas na forma pulverizada, fatiada e em pó na produção de doces e espaguete. Pistaches Os pistaches cultivados na França, Espanha e Sicília têm a reputação de serem os melhores, apesar de serem cultivados também no Irã, Turquia e Estados Unidos. A maior parte da importação do Japão é proveniente dos Estados Unidos e Irã. <Frutas Secas> Uvas Passas As uvas passas são produzidas das uvas sem sementes Thompson e Santana que são cultivadas principalmente na Califórnia, Estados Unidos. As uvas passas americanas têm a maior participação no mercado total de uvas passas e a maioria das uvas importadas para o Japão provém dos Estados Unidos. Além disso, o Japão é o maior parceiro de exportação de uvas passas da América. Aproximadamente 80% de todas as uvas passas são utilizadas para confeccionar pão com uvas passas. Os outros 10% são utilizados para produzir biscoitos e os 10% restantes são vendidos diretamente ao consumidor. Ameixas As ameixas secas são feitas de um tipo de ameixa que não é cultivada no Japão. Quase todas estas importações provêm dos Estados Unidos. As ameixas secas possuem alto teor de ferro e outros minerais e estão ganhando fama como um tipo de alimento saudável. As ameixas são vendidas com caroço e sem caroço e são normalmente importadas nestas formas. 60% de todas as vendas vão diretamente aos consumidores e 40% são utilizadas para extrair o suco de ameixa seca para uso em comidas saudáveis. Caquis Quase toda a importação do Japão provém das Províncias de Hobei e Shandong na China. Mais de 70% de toda a exportação do caqui chinês vai para o Japão. A importação da República da Coréia tem aumentado nos últimos anos. 7. Sistema de Distribuição Nacional e Práticas Comerciais 42 (1) Condições do Mercado Nacional Não houve nenhuma grande flutuação no mercado de nozes e frutas secas. O motivo é que a maior parte das nozes e frutas secas não é consumida diretamente por pessoas, é mais utilizada como matéria-prima para fazer doces, pães e massas.
10 Os consumidores japoneses não estão acostumados a comer nozes e frutas secas e seus preços são relativamente altos comparados aos feijões que já fazem parte da cultura de culinária japonesa e possui um crescimento limitado na venda direta a consumidores. Entretanto, o paladar dos consumidores está mudando, mudando a preferência para as amêndoas, castanhas e nozes macadâmia. Atualmente, as nozes e frutas secas estão sendo mais utilizadas na culinária, em relação à culinária de anos atrás; o interesse em alimentos saudáveis e culinárias de gourmet impulsionou sua popularidade. Especialistas prevêem que haverá mais variedades de nozes e frutas secas disponíveis no mercado e terão um uso mais amplo no aspecto culinário. (2) Canais de Distribuição Normalmente, as nozes e frutas secas não são distribuídas diretamente aos consumidores, a maioria é distribuída para os processadores de alimentos através dos canais de distribuição comercial de alimentos para o preparo de doces, pães e massas. Os produtos preparados são empacotados pelo importador e distribuídos através de atacadista ou canais atacadista de doces. As nozes e frutas secas cruas são vendidas aos processadores, que reformulam o material para produtos comerciais, coloca-os em pacotes pequenos e distribui-os através de canais de atacado alimentício e de doces ao mercado varejista. Os processadores de alimentos, como os produtores de doces, utilizam uma grande quantidade de nozes e frutas secas e sempre compram diretamente do importador ou processador. Os processadores de alimentos de menor porte compram de atacadistas de fornecimento de doces. Os produtos destinados para bares ou outros locais para beber para o uso como petiscos são distribuídos através dos atacadistas de alimentos e doces aos atacadistas de salgadinhos. O gráfico a seguir ilustra os canais de distribuição primária de nozes e frutas secas. Figura 12 Canais de Distribuição para as Nozes e Frutas Secas Produtores Estrangeiros Importadores & Processadores (Fabricante, Empresa de Comercialização) Atacadistas de Alimentos <Uso do consumidor> Atacadistas de doces <Uso comercial> Pequenos processadores de alimentos Grandes processadores de alimentos Lojas de varejo (supermercados, lojas de conveniência, confeitaria) Consumidores (3) Considerações-chave para Entrada no Mercado Japonês Os negócios com nozes e frutas secas são altamente competitivos no Japão e os interessados em ingressar neste mercado devem estudar cuidadosamente o paladar do consumidor e as tendências de mercado. Deve-se ter um cuidado especial em relação às considerações sobre saúde, além de atender totalmente os requisitos da Lei Sanitária de Alimentos e Lei de Proteção Vegetal. 8. Serviço Pós-Vendas Os importadores e revendedores têm a responsabilidade legal para qualquer problema nas nozes e frutas secas. 43
11 9. Categorias de Produtos Relacionados 1) Amendoins crus estão sujeitos às taxas de importação. Estão também sujeitas às disposições da Lei Sanitária de Alimentos e da Lei de Proteção Vegetal. Futuros importadores devem estar cientes destas exigências. 2) Os chocolates que contém amêndoas, nozes macadâmia ou outras nozes ou bolo de frutas que contém uvas passas ou outras frutas secas estão isentos dos requisitos de quarentena da planta se for confirmado que sofreram aquecimento. Estes itens estão sujeitos aos requisitos da Lei Sanitária de Alimentos. 10. Importações Diretas por Pessoas Físicas As importações de nozes e frutas secas para consumo pessoal estão isentas das exigências da Lei Sanitária de Alimentos. Entretanto, as nozes e frutas secas não processadas sem o uso de calor estão sujeitas às exigências da Lei de Proteção Vegetal. 11. Organizações Relacionadas Associação de Importadores de TEL: Frutas Secas do Japão Escritório de Marketing do Conselho do Japão de TEL: Ameixas Secas da Califórnia Associação de Nozes do Japão TEL: Comitê Administratico de Uvas passas TEL:
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