Introdução à Psicolingüística. Disciplina: Teorias Lingüísticas II Professor: Márcio Leitão

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1 Introdução à Psicolingüística Disciplina: Teorias Lingüísticas II Professor: Márcio Leitão

2 A interdisciplinaridade nas Ciências Cognitivas (Gardner, 1987)

3 Nascimento da Psicolingüística Wundt Psicólogo alemão que na virada do século XIX para o XX já tinha a preocupação com a relação entre processos mentais e comportamento verbal. Defendia a união da Psicologia cognitiva e a lingüística. Mas só no século XX, mais precisamente na década de cinqüenta, essa relação entre Psicologia e Lingüística se efetiva como uma subárea dos estudos da linguagem Seminário de verão na Universidade de Cornell 1953 Outro seminário na Universidade de Indiana, patrocinado pelo Conselho em Pesquisa Social. Marca o Nascimento da Psicolingüística

4 Questões que interessam as subáreas da Psicolingüística Como as pessoas adquirem a linguagem verbal durante seu desenvolvimento? Psicolingüística Desenvolvimental Como as pessoas compreendem e produzem linguagem verbal em termos de processos cognitivos ou processos mentais? Psicolingüística Experimental

5 Recapitulando a teoria gerativa Diferente de outras teorias, a gerativa postula um modelo que consiga descrever, explicar e prever os fenômenos lingüísticos. A GT não reconhece a forma pronominal você como pronome de segunda pessoa do singular de vários dialetos do PB. A forma reduzida de você ( cê) nem é mencionada.

6 Exemplos do Novo Manual de Sintaxe (Mioto et alii, 2004) A) Cê viu a Maria saindo. A ) Você viu a Maria saindo. B) Quem que cê viu saindo? B )Quem que você viu saindo? C) A Maria disse que cê foi viajar. C ) A Maria disse que você foi viajar. A) *A Maria comprou o livro pra cê. A ) A Maria comprou o livro pra você. B) * A Maria e cê vão comprar o livro. B ) A Maria e você vão comprar o livro. GRAMATICALIDADE E AGRAMATICALIDADE

7 Recapitulando a teoria gerativa Competência e Desempenho As três questões básicas para Chomsky: (i) O que constitui o conhecimento da língua? (ii) Como é adquirido o conhecimento da língua? (iii) Como é usado o conhecimento da língua?

8 Recapitulando a teoria gerativa - Questão (i) Princípios e Parâmetros *Paulo i encontrou ele i na festa. O irmão de Paulo i encontrou ele i/j na festa. Princípio B da Teoria da ligação explica esse fenômeno. Princípio: Toda língua tem sujeito. Parâmetro do sujeito nulo. 1) Português (+) Paulo disse que ele i vai viajar. Paulo i disse que i vai viajar. 2) Italiano (+) *Paolo i há detto che lui i viaggerá. Paolo i há detto che i viaggerá. 3) Inglês (-) Paul i has said that he i will travel. *Paul i has said that i will travel.

9 Continuando... Questão (i) Parâmetro da Ordem (ou núcleo) Kato comprou doce. (Português) Kato okashi kau. (Japonês) Kato doce comprou Núcleo inicial verbo vem antes do complemento. (+) Núcleo final verbo vem depois do complemento. (-)

10 Recapitulando a teoria gerativa questão (ii) Verificando a naturalidade do processo de aquisição!! Aquisição da Linguagem Aprendizado de leitura/escrita Filogênese (espécie) Fala:Mais ou menos 2,5 milhões de anos Escrita: 3000 anos (a.c.) com os sumérios Ontogênese (desenvolvimento) Fala: entre os 2,5 a 3 anos de idade Escrita: sempre após a fala. Breve conclusão: As crianças ouvem, andam e falam. (Aquisição) As crianças aprendem a nadar, a andar de bicicleta e a escrever. (Aprendizado)

11 Etapas do aprendizado de leitura/escrita (Frith, 1985) Etapa logográfica Reconhecimento de padrões visuais (imagens). Etapa alfabética Estabelecimento da relação som e letra (ou fonema e grafema). Estabelece-se a Consciência fonológica. Ex: /s/ sala, paz, caçador, cacique, passo, externo. Letra S pode ter som de /z/ em casa, /s/ sorriso e / / em festa (dialeto carioca). Etapa ortográfica As palavras já são decodificadas a partir de um léxico mental organizado.

12 Aquisição da Linguagem Argumentos relacionados ao inatismo. Especificidade biológica: só a espécie humana tem linguagem verbal. Universalidade no processo: Todas as crianças adquirem uma língua na mesma sucessão de etapas e aproximadamente no mesmo tempo. Pobreza de estímulo (ou problema de Platão) Como saber tanto com tão poucas evidências ou com tão pobres estímulos. Os dados de input do ambiente são insuficientes para explicar a rapidez e a complexidade do processo de aquisição. (disfluências da fala) Criatividade Com recursos finitos criam-se estruturas infinitas. A criança gera frases que nunca ouviu. Supergeneralização Crianças não são papagaios, por isso, generalizam regras sintáticas e morfológicas. Ex: verbos irregulares eu sabo, eu fazi.

13 Aquisição da Linguagem Hipótese maturacional (Casagrande, 2007) Pressupõe que há um calendário maturacional que o processo de aquisição da linguagem segue, e que depende da maturação cerebral (biológica). Afirma que nem todos os princípios estão prontos para a criança na GU. Hipótese continuísta Afirma que a criança dispõe dos universais lingüísticos e da GU desde sempre, razão pela qual um sistema em aquisição contém somente estruturas que não violam as previsões da GU. Forte: Estruturas sintáticas de crianças em aquisição não ferem nem princípios nem parâmetros da língua-alvo. Fraca: Estruturas sintáticas de crianças em aquisição não ferem princípios da GU, mas é possível que apareçam estruturas possíveis em outras línguas.

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