Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Espírito Santo PCPV/ES

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1 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Espírito Santo PCPV/ES

2 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Espírito Santo PCPV/ES Junho de 2011

3 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Renato Casagrande VICE-GOVERNADOR Givaldo Vieira SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Paulo Ruy Valim Carnelli INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Aladim Fernando Cerqueira DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Sergio Werneck Poubel DIRETORIA TÉCNICA Fernando Aquinoga de Mello EQUIPE TÉCNICA IEMA Elias Alberto Morgan Alexsander Barros Silveira Larissa Barbosa de Souza Edinê Baptista da Costa DETRAN Michelle Fernandes Bragança Maurício Cabaleiro Becker

4 4 1. INTRODUÇÃO As crescentes taxas de urbanização, a deficiência de políticas públicas de transporte em massa e mesmo os incentivos à produção e consumo de veículos no país, têm implicado em um aumento expressivo da motorização individual (automóveis e motocicletas), além de apontar cenários de forte expansão nos segmentos do transporte de passageiros (MMA, 2010). As estimativas da frota brasileira de veículos mostram um crescimento constante desde 1980, atingindo um volume entre 35 e 40 milhões de veículos (Figura 0-1). Em 2009, mais de 85% da frota é constituída por veículos do transporte individual (automóveis e motocicletas), com destaque para os automóveis, que ultrapassam a metade do número de veículos circulantes no país. A partir da segunda metade da década de 1990 até hoje, o crescimento mais acelerado tem grande contribuição do incremento das vendas de motocicletas novas. Figura 0-1- Evolução da frota estimada de veículos por categoria. Fonte: MMA, Esse é um quadro que confirma a condição dos veículos automotores rodoviários como grandes fontes emissoras de poluentes para a atmosfera e que demandam, a partir do melhor conhecimento sobre as mesmas, a adoção de múltiplas medidas de controle. O Plano de Controle de Poluição por Veículos Em Uso PCPV, objeto da Resolução CONAMA Nº 418, de 25 de novembro de 2009 do Conselho Nacional de Meio

5 5 Ambiente CONAMA, consiste no documento básico do processo de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Emissões e Ruídos de Veículos em Uso (Programa I/M), que, por sua vez, é um Instrumento que visa controlar/reduzir as emissões provenientes de veículos automotores. O PCPV constitui-se importante instrumento do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR e do Programa de Controle de Veículos Automotores PROCONVE. O Plano tem como objetivo atender ao disposto na Resolução CONAMA Nº 418/2009, considerando a intensa circulação dos veículos automotores em regiões urbanas e a conseqüente contribuição para o comprometimento da qualidade do ar, tendo em vista as emissões veiculares. O Plano consiste no desenvolvimento de estratégias e ações de gestão para a redução da poluição veicular, através da implantação de Programa I/M, bem como a indicação de diretrizes/recomendações aplicáveis ao sistema de transporte como um todo, de forma a atender a necessária mobilidade tanto de cargas quanto de pessoas. 2. OBJETIVO DO PCPV Os principais objetivos do Plano de Controle da Poluição por Veículo em Uso PCPV são: Cumprir a legislação do Programa de Controle da Poluição Veicular PROCONVE; Promover a conscientização da população quanto à poluição atmosférica causada por veículos automotores; Incentivar a melhoria dos serviços oferecidos pelas oficinas mecânicas com vistas ao controle da emissão de poluentes gasosos; Conscientizar os proprietários de veículos da necessidade de manter os motores regulados; Promover a melhoria da qualidade do ar, diminuindo ao máximo a emissão de poluentes e ruídos pelos veículos automotores; Realizar vistoria anual de veículos com ênfase no controle da emissão de gases e ruídos.

6 6 3. HISTÓRICO Considerando que o montante da parcela de veículos pesados, em número menor que a frota de automóveis e motocicletas, tem como base operacional de seus motores o combustível diesel, bem como apresentam motores mais robustos e com vida útil mais longa. O PROCONVE, estabelecido e regulamentado desde 1986 pelo CONAMA, através de várias Resoluções e suportado pela Lei Nº 8.723/93, estabelece as diretrizes, prazos e padrões legais de emissões admissíveis para as diferentes categorias de veículos e motores, nacionais e importados. Todavia, como agravante, tem-se que as metas de redução de emissão de poluentes atmosféricos definidas pelo PROCONVE para os veículos movidos a diesel, quando novos, tiveram início efetivo em 1996, cerca de 10 anos depois dos automóveis. O PROCONVE foi baseado na experiência dos países desenvolvidos e exige que os veículos e motores novos atendam a limites máximos de emissão, em ensaios padronizados e com combustíveis de referência. Todos os novos modelos de veículos e motores nacionais e importados são submetidos obrigatoriamente a homologação quanto à emissão de poluentes. Para tal, são analisados os parâmetros de projeto/engenharia do motor e do veículo, relevantes à emissão de poluentes, sendo também submetidos a rígidos ensaios de laboratório, onde as emissões reais são quantificadas e comparadas aos limites máximos em vigor. Para a possível minimização das emissões, faz-se necessário dispor de tecnologias avançadas de combustão e de dispositivos de controle de emissão, bem como de combustíveis "limpos" (baixo potencial poluidor). 4. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA A Região da Grande Vitória (RGV) abrange uma área de km 2 e é um dos principais pólos de desenvolvimento urbano e industrial do Estado, comportando uma população de 1,5 milhão de habitantes (IBGE, 2010), o equivalente a cerca de 45% da população do Estado, apesar de ocupar apenas 5% do território capixaba (IJSN, 2008).

7 7 A população da região em questão está distribuída da seguinte forma: Tabela 4-1- Extensão territorial e distribuição populacional dos municípios da Grande Vitória. Município Área (Km 2 ) População Fonte: CENSO IBGE, Cariacica 279, Serra 553, Viana 311, Vila Velha 208, Vitória 93, Figura 4-1- Mapa do Espírito Santo, com destaque para a Região da Grande Vitória. Em sua área de abrangência existem fontes emissoras de poluentes atmosféricos de diferentes tipologias, tais como as vias de tráfego, siderurgia, pelotização, cimenteiras,

8 8 indústria alimentícia, usina de asfalto, dentre outras. Cerca de 55 a 65% das atividades industriais potencialmente poluidoras do Espírito Santo estão instaladas nesta região RELEVO DA REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA O relevo da Grande Vitória é caracterizado por: Cadeias montanhosas nas porções Noroeste (Mestre Álvaro) e Oeste (Região Serrana); Planícies (Aeroporto e manguezais) e planaltos (Planalto Serrano) na porção Norte; Planícies (Barra do Jucu) na porção Sul. Todas as porções são intercaladas por maciços rochosos de pequeno e médio porte. As condições de relevo no geral são favoráveis em grande parte da região à circulação de ventos para dispersão de poluentes ASPECTOS METEOROLÓGICOS A Região da Grande Vitória possui, quanto ao comportamento térmico e de umidade, clima tropical quente (temperatura média do mês mais frio 18 C) e úmido com subseção no mês de agosto. Este tipo climático se caracteriza pelo inverno ameno, onde a sensação de frio somente se verifica em forma de frentes frias esporádicas por ocasião das invasões do anticiclone polar, e pelo verão climático sempre quente e muito longo (aproximadamente de outubro a abril), com máxima normalmente em dezembro e janeiro. Os principais Sistemas de Circulação atmosférica que atuam na região são o anticiclone subtropical do Atlântico Sul, responsável pelos ventos leste (E) e nordeste (NE) predominantes, pela insolação e altas temperaturas; e o anticiclone polar móvel, responsável pelas frentes frias provenientes do extremo sul do continente, caracterizado pelas baixas temperaturas, nebulosidade e ventos do quadrante sul (S). Os ventos são predominantes dos quadrantes norte e leste, com maior freqüência entre 1,0 e 3,0m/s, conforme apresentado na Figura 4-2 (correspondente ao ano de 2010).

9 Figura 4-2- Rosa dos Ventos do período jan/dez

10 10 As frentes polares muitas vezes não conseguem progredir até o Estado do Espírito Santo, pois estacionam no Sul do Brasil, se dirigindo para o mar. Algumas vezes, o deslocamento de massa fria para o mar permite a invasão da massa de ar quente, precedida por uma frente quente que se move para o sul, determinando o mau tempo persistente. A formação de frentes quentes, muito comum no verão, é responsável pelas maiores precipitações pluviométricas neste período (Relatório de Qualidade do Ar, 2007) REDE AUTOMÁTICA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR DA RGV RAMQAr O Governo do Estado do Espírito Santo, através do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos IEMA, realiza o monitoramento da Qualidade do Ar com base de atribuição dada pela Resolução CONAMA Nº 003, de 28 de junho de 1990, art 4º, por meio da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória. Esta rede, inaugurada em 06/06/2000, é de propriedade do IEMA, sendo gerenciada por este Instituto, tendo como objetivo principal medir a exposição da população da Região da Grande Vitória dos poluentes: material particulado (PTS), partículas inaláveis com diâmetro menores que 10 (dez) microns (PM 10 ), dióxido de enxofre (SO 2 ), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC) e ozônio (O 3 ). A referida rede é distribuída em 08 (oito) estações localizadas em locais estratégicos com equipamentos de medição avançados. Quadro 0-1- Localização e Parâmetros das Estações Pertencentes à Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória. Estação PTS PM 10 SO 2 CO NO X HC O 3 Laranjeiras X X X X X X Parâmetros Meteorológicos Carapina X X DV,VV,UR, PP,P,T,I Jardim Camburi X X X X Enseada do Suá X X X X X X X DV,VV Vitória Centro X X X X X X Ibes X X X X X X X DV,VV Vila Velha X X Cariacica X X X X X X DV,VV,T DV: Direção de Vento PP: Precipitação Pluviométrica Onde: VV: Velocidade do Vento UR: Umidade Relativa I: Insolação P: Pressão

11 11 Os resultados de monitoramento são divulgados diariamente, no site do IEMA ( sob forma de índices, para uma melhor compreensão dos níveis de qualidade do ar por parte da população Localização das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar da RGV O posicionamento e configurações das estações automáticas foram definidos através de estudos realizados com modelos de dispersão atmosférica que, alimentados por dados de inventário de fontes e vários anos de informações meteorológicas, forneceram 576 cenários de contaminação. Esses cenários foram combinados com um cenário de densidade demográfica gerando regiões com possíveis exposições aos diversos poluentes e assim definindo a configuração atual da rede automática. A RAMQAr possui a mesma localização desde sua inauguração, no ano 2000 (Figura 4-3). Figura 4-3- Distribuição das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar da Região da Grande Vitória Qualidade do Ar da RGV Este item apresenta uma abordagem a respeito dos níveis de concentração de poluentes na RGV, ilustrando graficamente o atendimento aos padrões estabelecidos na Resolução CONAMA Nº 003/1990. Ressaltamos que a relação dos parâmetros monitorados por cada estação encontra-se discriminada no Erro! Fonte de referência não encontrada Partículas Totais em Suspensão - PTS O parâmetro PTS é monitorado por 07 (sete) estações RAMQAr, somente não tendo monitoramento na estação Vila Velha Centro.

12 12 80 Padrão primário = 80µg/m 3 70 Concentração [µg/m 3 ] Laranjeiras Carapina Jardim Enseada do Camburi Suá 36 Vitória Centro 34 Vila Velha IBES 46 Cariacica Figura 4-4- Médias Geométricas Anuais de PTS para cada estação RAMQAr no ano de Observa-se que os maiores índices são encontrados nas estações Cariacica e Laranjeiras, com valores que correspondem a, aproximadamente, 50% do padrão anual (80µg/m 3 ) em Laranjeiras e 57% em Cariacica. 80 Padrão primário anual = 80µg/m 3 60 Concentração [µg/m 3 ] Laranjeiras Carapina Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha IBES Cariacica Figura 4-5- Evolução das médias geométricas anuais das estações RAMQAr. Os pontos em preto observados na Figura 4-5 correspondem às médias anuais que não se mostraram representativas para certo período (menos que 75% de dados válidos), e que não permitem maiores interpretações acerca da qualidade do ar. No ano de 2008, por exemplo, não foram obtidos valores representativos para a maioria das estações. Todavia, constata-se que não há tendência visível de crescimento nas concentrações de PTS ao longo dos anos.

13 13 Padrão primário 24 horas = 240µg/m Concentração (µg/m 3 ) Laranjeiras Carapina Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha IBES Cariacica Figura 4-6- Evolução das Máximas médias de 24h do poluente PTS para cada estação RAMQAR. O padrão primário de 24h para o poluente PTS é de 240 µg/m 3, e não pode ser excedido mais que uma vez ao ano. A Figura 4-6 apresenta a evolução das máximas diárias para o poluente PTS. Observa-se a não ultrapassagem do padrão, porém, elevadas concentrações máximas na estação Cariacica Partículas de até 10µm de diâmetro PM 10 Os padrões de qualidade do ar vigentes para o poluente PM 10 são de 150 µg/m 3 para um período de 24 horas e de 50 µg/m 3 para o período anual. A Figura 4-7 apresenta, para cada estação, os valores médios anuais de concentração de PM 10 para o ano de Observa-se, pela análise da Figura 4-7, a não ultrapassagem do padrão anual, porém, uma elevada média anual na estação Cariacica (90% do padrão). 50 Padrão primário = 50µg/m 3 Concentração [µg/m 3 ] RAMQAR 01 - Laranjeiras RAMQAR 02 - Carapina RAMQAR 03 - Jardim Camburi RAMQAR 04 - Enseada do Suá RAMQAR 05 - Vitória Centro RAMQAR 06 - Vila Velha IBES RAMQAR 07 - Vila Velha Centro RAMQAR 08 - Cariacica Figura 4-7- Média Aritmética Anual de PM 10 para cada estação RAMQAr em 2010.

14 14 A Figura 4-8 apresenta a evolução das médias anuais ao longo de todo período de monitoramento. Observa-se a não ultrapassagem do padrão, porém, visível tendência de crescimento nas concentrações medidas. Observa-se que a média anual próxima ao padrão apresentada na estação Cariacica no ano de 2008 não foi válida, ou seja, não foi representativa para o período. Concentração [µg/m 3 ] Padrão primário = 50µg/m Laranjeiras Carapina Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha IBES Vila Velha Centro Cariacica Figura 4-8- Evolução das médias aritméticas anuais de PM 10 das estações RAMQAr. A Figura 4-9 apresenta a evolução das máximas médias diárias do poluente PM 10. Considerando que o limite máximo permitido para a concentração média deste poluente é de 150 µg/m 3, observa-se que o limite nunca foi atingido durante o período de monitoramento. As maiores concentrações diárias foram medidas nas estações de Cariacica e Laranjeiras. 150 Padrão primário = 150µg/m 3 Concentração [µg/m 3 ] * Laranjeiras Carapina Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha IBES Vila Velha Centro Cariacica Figura 4-9- Evolução das Máximas médias de 24h do poluente PM 10 para cada estação RAMQAR.

15 Dióxido de Enxofre SO 2 A Figura 4-10 apresenta, para cada estação, as médias anuais de SO 2 em Ressalta-se que a média anual da estação Vila Velha Centro não foi representativa para o período. A maior concentração anual foi encontrada na estação de Jardim Camburi (26 µg/m 3 ), sendo o menor encontrado na estação Cariacica (7,11 µg/m 3 ). Padrão Primário = 80µg/m 3 50,00 Concentração [µg/m 3 ] 40,00 30,00 20,00 10,00 12,27 26,00 25,26 20,43 11,59 14,09 7,11 0,00 RAMQAr 1- Laranjeiras RAMQAr 3- Jardim Camburi RAMQAr 4- Enseada do Suá RAMQAr 5- Vitória Centro RAMQAr 6- Vila Velha IBES RAMQAr 7- Vila Velha Centro RAMQAr 8- Cariacica Figura Média Aritmética Anual de SO 2 para cada estação RAMQAr em A evolução das médias anuais (Figura 4-11) mostra que, para os últimos anos da série ( ) houve uma tendência de aumento das concentrações, não havendo, porém, ultrapassagem do padrão anual de 80 µg/m 3. A estação que apresentou os maiores valores de concentração anual ao longo dos anos foi Enseada do Suá. Padrão Primário Anual = 80 µg/m³ Concentração [µg/m 3 ] RAMQAr 3 - Jardim Camburi RAMQAr 4 - Enseada do Suá RAMQAr 5 - Vitória Centro RAMQAr 6 - Vila Velha Ibes RAMQAr 7 - Vila Velha Centro RAMQAr 8 - Cariacica Laranjeiras

16 Concentração (µg/m³) 16 Figura Evolução das médias aritméticas anuais de SO 2 das estações RAMQAr. A Resolução CONAMA nº 003/1990, define como Padrão Primário de Qualidade do Ar, considerando a concentração média de 24 horas para o poluente SO2, o valor de 365 µg/m 3. Observa-se, que, ao longo do período de monitoramento, não houve ultrapassagem do padrão, permanecendo as médias diárias, para todas as estações, aquém do estabelecido pela legislação. 350 Padrão Primário de 24 horas = 365 µg/m³ Laranjeiras Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha Ibes Vila Velha Centro Cariacica Figura Evolução das Máximas médias de 24h do poluente SO 2 para cada estação RAMQAR Monóxido de Carbono CO O poluente Monóxido de Carbono é um dos principais poluentes emitidos por veículos automotores, sendo a análise das concentrações desse poluente na atmosfera da RGV de significativa relevância dentro do escopo do PCPV. A Resolução CONAMA nº 003/1990 estabelece padrões de 1 hora e de 8 horas para o CO, sendo tais padrões de, respectivamente, e µg/m 3. A Figura 4-13 apresenta os valores das concentrações máximas horárias para o ano de As maiores concentrações horárias são encontradas na estação Vitória Centro, variando de µg/m 3 em outubro (corresponde a 10% do padrão) a µg/m 3 em julho (corresponde a 13% do padrão).

17 17 Padrão Primário = 40000µg/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez RAMQAr 1-Laranjeiras RAMQAr 4-Enseada do Suá RAMQAr 5-Vitória Centro RAMQAr 6-Vila Velha IBES RAMQAr 8-Cariacica Figura Máximas médias horárias de CO encontradas mensalmente durante o ano de A Figura 4-14 apresenta a evolução das concentrações médias máximas de 8 horas para cada estação RAMQAR. Observa-se que não há ultrapassagem do padrão, e que os valores mais elevados, encontrados nas estações de Cariacica, em 2005, e Vitória Centro, em 2006, chegam a atingir, respectivamente, 37% e 38,9% do padrão de qualidade do ar Padrão Primário de 8 horas = 10000µg/m Concentração (µg/m³) Laranjeiras Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha IBES Cariacica Figura Máximas médias de 8h de CO encontradas mensalmente durante o ano de Dióxido de Nitrogênio NO 2 O Dióxido de Nitrogênio (NO 2 ), tal como o poluente CO, apresenta significativa importância quando consideradas as emissões veiculares, considerando que para tais fontes, o mesmo é representativo.

18 Concentração (µg/m³) Concentração (µg/m³) 18 A Figura 4-15 apresenta a evolução das médias anuais de NO 2 para cada estação RAMQAr. Observa-se que há nítida tendência de crescimento das concentrações anuais, desde o início do monitoramento, em As maiores concentrações médias anuais são encontradas nas estações Vitória Centro e Cariacica. Padrão Primário Anual = 100 µg/m³ RAMQAr 1 - Laranjeiras RAMQAr 3 - Jardim Camburi RAMQAr 4 - Enseada do Suá RAMQAr 5 - Vitória Centro RAMQAr 6 - Vila Velha Ibes RAMQAr 8 - Cariacica Figura Evolução das médias anuais de NO 2 para cada estação RAMQAr. A Figura 4-16 apresenta a evolução das máximas médias horárias de NO 2 para cada estação. Nota-se que os valores apurados são inferiores ao padrão limite vigente. A maior concentração média horária registrada até o momento é de 220,25 µg/m 3, para a estação Cariacica, no ano de Padrão Primário de 1 hora = 320 µg/m³ Laranjeiras Jardim Camburi Enseada do Suá Vitória Centro Vila Velha Ibes Cariacica Figura Evolução das máximas médias horárias de NO 2 para cada estação RAMQAr.

19 Concentração (µg/m³) Concentração (µg/m³) Ozônio O 3 Apesar de não haver padrão anual para o poluente Ozônio, a Figura 4-17 apresenta a evolução das concentrações médias anuais de O 3. Observa-se que as concentrações médias encontradas na estação Vila Velha Ibes são mais elevadas que as das demais estações, com clara tendência de crescimento ao longo do tempo Laranjeiras Enseada do Suá Vila Velha Ibes Cariacica Figura Médias aritméticas anuais das Estações RAMQAR para o parâmetro O 3. A Resolução CONAMA 003/1990 define como padrão primário de 1h para O 3 a concentração de 160 µg/m 3, não devendo tal padrão ser excedido mais que uma vez ao ano. A Figura 4-18 apresenta a evolução das máximas médias horárias de O 3 ao longo dos anos. Nota-se uma aproximação ao padrão, com valores atingindo 92,3% do padrão em Laranjeiras (ocorrido em 2004) e 92,5% em Vila Velha Ibes (ocorrido em 2005). Padrão Primário de 1 hora = 160µg/m Laranjeiras Enseada do Suá Vila Velha Ibes Cariacica Figura Evolução das máximas médias horárias de O 3.

20 5. PRINCIPAIS POLUENTES EMITIDOS POR FONTES VEICULARES 20 As emissões de um veículo automotor podem ocorrer pelo escapamento (emissões diretas) ou podem ser de natureza evaporativa do combustível, aparecendo durante o uso e o repouso do veículo. São influenciadas por vários fatores, dentre os quais podemos destacar: tecnologia do motor, porte e tipo de uso do veículo, idade do veículo, projeto e materiais do sistema de alimentação de combustível, tipo e qualidade do combustível (pressão de vapor), condições de manutenção e condução, além de fatores meteorológicos (pressão e temperatura ambientes). As emissões de escapamento decorrem da queima dos combustíveis pelo motor, compreendendo uma série de substâncias como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO 2 ), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (RCHO), óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP). As emissões evaporativas são constituídas pelos hidrocarbonetos (HC) que evaporam do sistema de alimentação de combustível do veículo. Tais emissões ocorrem pelos seguintes processos: Emissões diurnas: são as geradas no sistema de combustível com o veículo em repouso, devido às mudanças de temperatura ambiente ao longo das 24 horas do dia. Conforme a temperatura se eleva, aumenta o escape de vapores de combustível pelo sistema de alimentação, quer pela permeabilidade inerente aos materiais empregados, quer pela estanqueidade imperfeita de conexões; Perdas em movimento: são as emissões de vapores de combustível que ocorrem enquanto o veículo está em circulação pelo sistema de alimentação. Também se devem ao aumento da pressão e da temperatura do combustível durante o funcionamento do automóvel; Emissões evaporativas do veículo em repouso com o motor quente: emissões de vapores de combustível que ocorrem após o uso do veículo, caracterizam-se pelo fato do combustível estar parado e despressurizado, porém ainda aquecido devido à circulação no período em que o veículo estava em funcionamento e ao calor residual desprendido do motor.

21 21 Quadro 5-1- Emissões típicas das emissões em veículos automotores. Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, Monóxido de carbono (CO) As emissões de CO resultam da combustão incompleta do carbono (C) contido no combustível. Hidrocarbonetos não metano (NMHC) A queima incompleta do combustível no motor gera também emissões de NMHC. A classificação desses compostos abrange toda a gama de substâncias orgânicas presentes in natura nos combustíveis, bem como subprodutos orgânicos derivados da combustão, exceto o metano. São substâncias precursoras da formação de ozônio (O3) no nível troposférico. Aldeídos (RCHO) O processo de combustão pode levar também à geração de compostos com o radical carbonila, os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído. Também participam na formação de ozônio (O3) no nível troposférico. Óxidos de nitrogênio (NOx) Grupo de gases altamente reativos, compostos por nitrogênio (N) e oxigênio (O) em quantidades variadas. São formados pela reação de oxigênio (O2) e nitrogênio (N2) presentes no ar sob condições de alta temperatura e elevada pressão. Juntamente com os hidrocarbonetos não metano (NMHC) e os aldeídos (RCHO), são precursores da formação de ozônio (O3) no nível troposférico. Material particulado (MP) São partículas de material sólido ou líquido que podem conter uma variedade de componentes químicos. São classificados de acordo com seu tamanho, sendo que grande parte do MP de origem veicular tem diâmetro menor do que 2,5 μm, podendo ser referido como MP2,5. Metano (CH4) O processo de combustão pode levar também à geração de CH4, o mais simples dos hidrocarbonetos. É considerado um expressivo gás de efeito estufa. Dióxido de carbono (CO2) Produto da oxidação completa do carbono (C) presente no combustível durante sua queima. Também é considerado um gás de efeito estufa expressivo. Vale ressaltar que o Inventário de Emissões Atmosféricas da Região da Grande Vitória, descrito no item 7.1, não abrange todas as emissões relacionadas no Erro! Fonte de referência não encontrada., uma vez que foi realizado com o objetivo de quantificar as emissões dos poluentes regulamentados pela Resolução CONAMA nº 003/1990, não consistindo, dessa forma, em um Inventário específico de Fontes Veiculares Análise comparativa Veículos do Ciclo Diesel x Veículos do Ciclo Otto Este item demonstra de forma comparativa os fatores de emissão adotados para os veículos do Ciclo Otto e do Ciclo Diesel. Os dados foram retirados do Inventário Nacional de Veículos Rodoviários (2010). Vale ressaltar que a análise comparativa deve ser realizada considerando o ano modelo dos veículos ou a respectiva fase do PROCONVE.

22 22 A Tabela 5-1 apresenta os Fatores de Emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g/km, para a fase P5 do PROCONVE. A Fase P5 corresponde ao período de 2003 a 2008, e tal fase foi considerada em detrimento da Fase P6 (período de implementação: ) haja vista que essa última não entrou em vigor. Tabela 5-1- Fatores de Emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g/km, para a fase P5 do PROCONVE Categoria CO NOx NMHC escap MP(*) Comerciais Leves 0,35 0,07 1,98 0,033 Caminhões leves 0,42 0,08 2,37 0,04 Caminhões médios 0,58 0,11 3,25 0,054 Caminhões pesados 1,01 0,19 5,68 0,095 Ônibus urbanos 1,39 0,27 7,84 0,131 Ônibus rodoviários 1,06 0,2 5,95 0,099 Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, Para os motores do Ciclo Diesel, nota-se que as emissões variam significativamente de acordo com a categoria de veículos, sendo a categoria dos Ônibus Urbanos os que apresentam as maiores emissões (vide Figura 5-1- Fatores de emissão de Veículos movidos a Diesel na fase P5 do PROCRONVE, por categoria de veículo.), principalmente ao analisar os poluentes NMHC e CO. A Tabela 5-2 apresenta os Fatores de Emissão (FE) de escapamento zero Km de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina tipo C, em g/km. Tabela 5-2- Fatores de emissão de escapamento zero Km de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina C, em g/km. Ano modelo CO NOx RCHO NMHC escap CH 4 MP ,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0, ,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0, ,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0, ,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0, ,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0, ,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0, ,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0, ,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0, ,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0, ,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011 Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, Observa-se, pela análise da Tabela 5-2, que houve redução gradativa dos fatores de emissão dos veículos movidos a gasolina ano longo dos anos. Para melhor vizualização da ordem de grandeza dessa redução, a Tabela 5-3 apresenta

23 os FE de escapamento para os poluentes CO, NOx, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina C para veículos fabricados até Constata-se que os FE dos poluentes CO, NOx e NMHC apresentaram uma queda 99% quando comparados os valores dos fatores de emissão de veículos Ano Modelo 1983 e Tabela 5-3- Fatores de emissão de escapamento para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina C e fabricados até 1983, em g/km. Ano modelo CO NOx RCHO NMHC escap CH 4 MP 23 até ,4 0,05 2,55 0,45 0,0024 Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, A Figura 5-2 ilustra o comportamento temporal dos FE dos poluentes CO, NOx, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina C. Percebe-se que os poluentes que apresentaram as maiores reduções em seus FE de 2002 até 2009 foram o NOx, o NMHC, CH 4, RCHO e CO, com redução de, respectivamente, 83%, 59%, 59%, 58% e 30%.

24 24 Motores Diesel - Fase P5 8 Fatores de emissão [g/km] Comerciais Leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários CO NOx NMHCescap MP(*) Figura 5-1- Fatores de emissão de Veículos movidos a Diesel na fase P5 do PROCRONVE, por categoria de veículo. Automóveis e Veículos comerciais leves ciclo Otto Fatores de emissão [g/km] 0,45 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0, CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP Figura 5-2- Evolução dos Fatores de emissão de Automóveis e Veículos comerciais leves movidos a gasolina.

25 25 Haja vista que, teoricamente, a Fase P5 corresponde ao período de 2003 a 2008, as comparações em termos de FE, serão realizadas entre os veículos Ciclo Diesel na Fase P5 e os veículos Ciclo Otto Ano Modelo Vale ressaltar que a Fase P5 ainda se encontra em vigor uma vez que a Fase P6 não foi implantada. De forma geral, pode-se afirmar, pela análise das Figuras 5-1 e 5-2, que o potencial emissor dos veículos a diesel é superior ao dos veículos do Ciclo Otto. O Fator de Emissão de CO de veículos ciclo Otto para o ano de 2008 foi de 0,37 g/km, enquanto que esse mesmo FE para veículos Ciclo Diesel durante a fase P5 era de 1,39 g/km para a categoria mais crítica (ônibus rodoviários). O potencial poluidor dos veículos movidos a diesel se destaca ao analisar os fatores de emissão para o poluente Hidrocarbonetos Não Metano (NMHC), que variam entre 1,98 g/km (comerciais leves) e 7,84 g/km (ônibus urbanos), enquanto que para veículos Ciclo Otto Ano Modelo 2008, o FE para NMHC é de 0,042 g/km. Além de apresentarem os maiores Fatores de Emissão (FE), os veículos ciclo Diesel ainda apresentam, em termos médios, os mais elevados índices de Intensidade de uso (Iu), que representa a quilometragem média percorrida anualmente (km/ano) por uma categoria de veículos. A Figura 5-3 apresenta as curvas de intensidade de uso (Iu) de referência para veículos do Ciclo Otto. Figura 5-3- Intensidade de uso de referência para veículos do ciclo Otto. Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, 2010.

26 26 Percebe-se que há um forte decaimento na Iu dos veículos do Ciclo Otto com o passar dos anos, sendo que, para automóveis e comerciais leves, com 30 anos de uso chega-se praticamente ao desuso do automóvel. A Figura 5-4 apresenta as curvas de Intensidade de uso de referência para veículos do ciclo Diesel. Figura 5-4- Intensidade de uso de referência para veículos do ciclo Diesel. Fonte: Inventário Nacional de Veículos Rodoviários, Nota-se, pela análise da Figura 5-4, que os veículos do ciclo Diesel são mantidos em uso por mais tempo que os veículos Otto. Além disso, observa-se que a quilometragem anual percorrida pelos veículos do Ciclo Diesel chega a ser 12 vezes mais elevada que a quilometragem percorrida pelos veículos do Ciclo Otto no primeiro ano de uso (comparação realizada com a categoria Ônibus Rodoviários ).

27 27 6. PERFIL DA FROTA NO ESPÍRITO SANTO A frota de veículos do Espírito Santo consiste em veículos (DENATRAN, 2010). Desse total, 52,0% são automóveis, 23,0% são motocicletas, 8% são caminhonetes e 7% são veículos pesados (caminhão, caminhão-trator, ônibus e microônibus), as demais tipologias de veículos se apresentam em menor número. A Figura 6-1- Evolução da Frota Veicular do Espírito Santo. apresenta o gráfico da progressão da frota para o período de 2001 a Figura 6-1- Evolução da Frota Veicular do Espírito Santo. Fonte: Denatran, A frota de veículos no Espírito Santo experimentou crescimento, no período de 2001 a 2010, da ordem de 130%. A frota veicular da Região Metropolitana conta atualmente 564 mil veículos, o que representa 44,7% da frota de todo o Estado. A Figura 6-2 apresenta a evolução da frota veicular da RMGV, sendo possível visualizar o crescimento significativo da frota a partir de 2004 para todos os municípios, exceto Viana.

28 CARIACICA VIANA VILA VELHA VITORIA SERRA Figura 6-2- Evolução da Frota Veicular da Região Metropolitana da Grande Vitória. Fonte: Denatran, Na Figura 6-3 tem-se a frota da Região Metropolitana da Grande Vitória subdividida por municípios. 30% 25% 20% 18% 28% 29% 22% 15% 10% 5% 0% 3% CARIACICA VIANA VILA VELHA VITORIA SERRA Figura 6-3- Percentual da Frota de veículos por município da RMGV. Fonte: Denatran, 2010.

29 29 Quadro 6-1- Frota de veículos da RMGV, população de cada município e relação frota/população. Fonte: Denatran, Municípios Frota Frota (%) População Per capita CARIACICA % ,29554 VIANA % ,29374 VILA VELHA % ,38045 VITORIA % ,49836 SERRA % ,29840 A Figura 6-4 apresenta a frota da RMGV por categoria de veículos, para o ano de Nota-se, com destaque, a presença de automóveis e motocicletas na frota da Região Metropolitana, representando, respectivamente, 62% e 15% de toda a frota da RMGV.

30 30 Frota de veículos na RGV por categoria CARIACICA VILA VELHA VITORIA SERRA VIANA Figura 6-4- Frota de Veículos na RMGV por categoria de acordo com a classificação do Detran-ES. Fonte: Denatran, 2010.

31 31

32 32 A Figura 6-5 apresenta a distribuição da frota da Região Metropolitana de acordo com os tipos de combustível, para o ano de Os veículos movidos a gasolina aparecem como majoritários (63%), seguidos dos veículos flex, diesel, álcool e gás natural, com 19%, 11%, 5% e 2%, respectivamente. Óleo Diesel 11% GNV 2% Flex 19% Álcool 5% Gasolina 63% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Figura 6-5- Divisão da Frota da RMGV por tipo de combustível. Fonte: Detran, A frota de veículos do ciclo diesel, em 2010, de acordo com a classificação da Cetesb 1, apresenta-se como sendo 13% de toda a frota da Região Metropolitana (RMGV), totalizando veículos (vide Quadro 6-2). Quadro 6-2- Frota de veículos do ciclo diesel por município da RMGV. MUNICIPIO CAMINHAO CAMINHAO TRATOR MICRO- ONIBUS ONIBUS CAMINHONE TE TOTAL DE VEÍCULOS DO CICLO DIESEL TOTAL DE VEÍCULOS POR MUNICÍPIO DA RGV % VEICULOS DO CICLO DIESEL POR MUNICÍPIO DA RGV CARIACICA % VILA VELHA % VITORIA % SERRA % VIANA % SOMA SOMA % Fonte: Denatran, O município de Viana é o que apresenta o maior percentual de veículos do Ciclo Diesel (21%), considerando sua frota total circulante, seguido do município da Serra, com 16%. 1 A Cetesb define veículos do ciclo diesel como sendo os caminhões, ônibus, microônibus, caminhonetes e vans. (Disponível em: acessado em 11/05/11).

33 33 A Figura 6-6, apresenta o crescimento da frota veicular da RMGV por tipo de combustível, demonstrando a relevância do avanço referente aos veículos do Ciclo Diesel, no período de Figura 6-6- Evolução da Frota da RMGV por tipo de combustível. Fonte: Detran, As Figuras 6-7, 6-8, 6-9 e 6-10, demonstram especificamente o comportamento da frota de veículos do Ciclo Diesel, tanto para a Região Metropolitana quanto para o Estado como um todo. Figura 6-7- Evolução da Frota da RMGV por município. Fonte: Detran, 2011.

34 34 Figura 6-8- Evolução da Frota Diesel da RMGV e do Estado. Fonte: Detran, Figura 6-9- Evolução da Frota Diesel no Estado e nos municípios da RMGV. Fonte: Detran, 2011.

35 Figura Evolução da Frota Diesel no Estado e na RMGV. Fonte: Detran,

36 36 7. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS DA REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA O Inventário de Emissões de Poluentes Atmosféricos da RGV foi desenvolvido através do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA), por intermédio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), e a empresa EcoSoft Consultoria e Softwares Ambientais. Como citado anteriormente, a RGV abrange os municípios da Serra, Vitória, Cariacica, Vila Velha e Viana, conforme apresentado na Figura 4-1- Mapa do Espírito Santo, com destaque para a Região da Grande Vitória. Os inventários de emissões de poluentes atmosféricos, em um aspecto mais geral, são instrumentos estratégicos de gestão ambiental que estimam as emissões por fontes de poluição, numa dada área geográfica e num dado período de tempo, permitindo assim orientar medidas mais eficientes de intervenção. A elaboração desses instrumentos é ponto de partida para o sucesso da implantação ou reorientação de quaisquer programas voltados ao melhoramento da qualidade do ar. Os resultados deste estudo objetivam dar subsídio ao avanço da quantificação e espacialização das principais fontes emissoras de poluentes atmosféricos da RMGV, aprofundando o conhecimento das matrizes emissoras de poluentes dos municípios de abrangência (EcoSoft, 2011). O Inventário elaborado não consiste em um Inventário de Emissões Veiculares, mas inclui as fontes veiculares em seu escopo. As fontes da RMGV inventariadas foram: Emissões Industriais; Emissões Veiculares; Emissões de Atividades Específicas; Emissões Residenciais e Comerciais; Aterros Sanitários; Estocagem, Transporte e Comercialização; Logística Portos e Aeroportos; Emissões Biogênicas. As emissões industriais foram inventariadas a partir da consulta de informações integrantes dos bancos de dados do IEMA, órgãos ambientais dos municípios integrantes da RMGV e junto às próprias empresas. A seleção das empresas consideradas no inventário de emissões foi realizada em conjunto com o IEMA, tendo sido identificados àqueles com elevado potencial poluidor, resultando

37 37 na seleção de 88 empreendimentos, sendo que esses representam cerca de 91% das emissões de poluentes atmosféricos de origem industrial na RMGV EMISSÕES VEICULARES NA RMGV As emissões provenientes de um veículo automotor podem ocorrer pelo escapamento (emissões diretas) devido ao processo de combustão, como podem ser de natureza evaporativa do combustível, aparecendo durante o uso e o repouso do veículo, assim como originárias do processo de frenagem e desgaste dos pneus. No Inventário em questão também foram inventariadas as emissões provenientes de ressuspensão de vias, provocada pela movimentação de veículos. As emissões veiculares são consideradas fontes móveis, uma vez que a posição espacial da fonte varia conforme ocorre o deslocamento dos veículos nas vias de tráfego. Contudo, o local de ocorrência destas emissões veiculares são sempre as vias de tráfego. Dessa forma, no inventário as vias de tráfego são a representação espacial das emissões veiculares (EcoSoft, 2011). Neste estudo, as vias de tráfego foram consideradas sob duas diferentes formas de representação. As vias de maior fluxo de tráfego, definidas como vias primárias, foram representadas como fontes emissoras lineares, com as suas respectivas localizações coincidentes com o traçado das vias. As vias secundárias e de menor fluxo de tráfego foram representadas como fontes emissoras do tipo área, coincidentes com as manchas urbanas dos municípios da RGV (EcoSoft, 2011). A primeira etapa do Inventário, no que diz respeito às emissões veiculares da RMGV, foi a identificação dos principais corredores de tráfego, que representam as vias primárias. Após a análise crítica sobre a abrangência e representatividade das vias a serem contempladas no inventário, foram identificadas 125 vias de tráfego primárias. A Figura 7-1 apresenta a distribuição espacial das vias primárias consideradas no inventário (EcoSoft, 2011). As vias secundárias foram mapeadas de forma conjunta em áreas congruentes com as manchas urbanas dos municípios da RMGV, conforme apresentado na Figura 7-2 (EcoSoft, 2011). As emissões veiculares são diretamente proporcionais ao fluxo de tráfego de veículos das vias. O volume médio de tráfego de veículos nas vias foi obtido a partir de dados disponibilizados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES), pelos levantamentos de tráfego disponibilizados pelos órgãos gestores municipais, dados de pedágios, como também através de estudos ambientais de impacto urbano e complementados por contagens expeditas de fluxo de veículos realizadas pela EcoSoft. Aos volumes registrados pelas contagens expeditas, foram aplicados fatores de ajuste do fluxo de veículos, conforme a variação temporal identificada nas funções de tráfego consolidadas das vias da

38 38 RMGV. Dessa forma, os volumes obtidos nas contagens expeditas foram distribuídos de acordo com a variação do fluxo de veículos leves e pesados nas vias ao longo das horas do dia, das semanas e dos meses do ano, possibilitando mensurar a emissão de poluentes levando-se em conta tal sazonalidade (EcoSoft, 2011). Figura 7-1- Representação das Vias de Tráfego Primárias da RGV. Fonte: EcoSoft, 2011.

39 39 Figura 7-2- Representação das Vias de Tráfego Secundárias da RGV Fonte: EcoSoft, O tipo de combustível consumido influencia diretamente a taxa de emissão. Assim, para melhor estimar a emissão de poluentes das vias de tráfego da região, faz-se necessário determinar a composição da frota de veículos por tipo de combustível utilizado. Através da utilização de dados

40 40 disponibilizados pelo Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (DETRAN-ES, 2008), pode ser observado na Figura 7-3, o fracionamento da frota de veículos leves e pesados da RMGV de acordo com o tipo de combustível utilizado. Ressalta-se que no inventário foram utilizados dados do fracionamento de frota por tipo de combustível para o ano de A Figura 6-5 apresenta tais dados para o ano de Figura 7-3- Fracionamento da Frota de Veículos da RGV por Tipo de Combustível Fração da Frota por Tipo de Combustível [%]. Fonte: Detran, Uma vez realizado o levantamento de todos os dados necessários para o inventário de emissões veiculares nas vias de tráfego da RMGV, foram utilizados fatores de emissão publicados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB, 2009) para quantificação das emissões atmosféricas veiculares. Apesar dos fatores de emissão da CETESB serem calculados baseados na frota veicular da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), esta é a única fonte de referência oficial disponível no Brasil, fazendo com que esta seja amplamente utilizada em todo o território nacional. Considerando as diferenças existentes entre a RMSP e a RMGV e, baseando-se nos resultados obtidos em trabalhos científicos, a EcoSoft optou pela utilização de modelagem da dispersão de poluentes atmosféricos, visando o aprimoramento do inventário de emissões para a RMGV. Como a emissão de poluentes e a qualidade do ar estão diretamente relacionadas, considerando ainda os fatores meteorológicos e de terreno, é possível verificar a qualidade do inventário de emissões elaborado através da aplicação do inventário em um modelo de dispersão aderente à região analisada, verificando se as concentrações de poluentes no ar ambiente geradas pela modelagem são da mesma

41 41 ordem de grandeza das concentrações medidas pela Rede Automática de Monitoramento de Qualidade do Ar (RAMQAr) da RMGV. A modelagem de dispersão de poluentes atmosféricos foi realizada com utilização do modelo CMAQ, que por sua vez foi alimentado com informações meteorológicas obtidas com o auxílio de uma modelagem meteorológica realizada com o modelo WRF, informações detalhadas do terreno, uso e ocupação do solo, além do próprio inventário de emissões objeto do presente trabalho. Os resultados gerados pelo CMAQ foram comparados com as concentrações ambientais dos poluentes monitorados na RAMQAr da RMGV durante o ano de Desta forma foi possível realizar diferentes testes de forma a proporcionar ajustes nos fatores de emissão da CETESB, buscando a obtenção das concentrações medidas em 2009, e com isso a garantia do uso de fatores de emissão mais próximos da realidade encontrada na área de estudo. Além da utilização de fatores de emissão, também foram realizadas campanhas de monitoramento de material particulado em 03 (três) vias da Região Metropolitana da Grande Vitória: Avenida Nossa Senhora da Penha (Vitória), Rodovia BR-101 (Carapina - Serra) e Rodovia Carlos Lindemberg (Vila Velha). O monitoramento feito nas vias citadas teve como objetivo avaliar a concentração de material particulado, principalmente, devido à ressuspensão de poeira causada pela movimentação de veículos. Foram utilizados 03 monitores automáticos (E-Sampler, fabricados pela Met One Instruments Inc.) para a medição simultânea das concentrações de MP (Material Particulado Total), MP 10 (Material Particulado com diâmetro menor que 10 micrômetros) e MP 2,5 (Material Particulado com diâmetro menor que 2,5 micrômetros). Em termos médios, a distribuição de granulometria das partículas nas vias foi MP 10 = 71% do MP e MP 2,5 = 51% do MP emitido pelos veículos (escapamento, desgaste de pneus, desgaste de freios e ressuspensão). Após a totalização das emissões atmosféricas das principais vias de tráfego dos municípios estudados na RMGV, e posterior comparação com a emissão de poluentes esperada frente à frota de veículos automotores registrada em cada município com o respectivo consumo de combustíveis, procedeu-se ao cálculo das emissões das fontes móveis nas vias secundárias. Dessa forma, as emissões provenientes das vias secundárias, com fluxo menos intenso de veículos e que não tiveram o fluxo mensurado ou quantificado, foram devidamente quantificadas. De forma a apresentar a contribuição das emissões de material particulado por tipo de fonte emissora nos municípios inventariados, o Quadro 7-1- Inventário de Emissões Veiculares de Material Particulado na RGV por Município, em Kg/h. apresenta as emissões de material particulado nos municípios da RMGV, provenientes do escapamento de veículos, da ressuspensão de poeira e

42 42 desgaste de pneus nas vias. Vale ressaltar que, de acordo com a literatura especializada (EPA, 2007; CETESB, 2009), a maior parte da fração de material particulado emitida no escapamento dos veículos é fina (< 2,5 μm). Desta forma, convencionou-se que toda emissão de particulado oriunda do processo de combustão de veículos é menor que 2,5 μm, da mesma forma todas as emissões de material particulado advindo do processo de frenagem e desgaste de pneus foram consideradas como MP 2,5. Quadro 7-1- Inventário de Emissões Veiculares de Material Particulado na RGV por Município, em Kg/h. Escapamento a Desgate Pneus a Ressuspensão Município MP 2,5 MP 2,5 MP MP 10 MP 2,5 Cariacica 16 5, ,5 135,6 Serra 36 12,2 888,4 616,8 305,8 Viana 10,7 2,3 240,8 167,2 82,9 Vila Velha 19,4 9, ,1 183,5 Vitória 24,8 12,5 686,6 476,7 236,4 Total 106,9 41,9 2742,8 1904,3 944,2 Pode-se observar que a maior parte da emissão de MP por veículos é proveniente do processo de ressuspensão. As taxas médias de emissão de poluentes por fontes veiculares são apresentadas no Quadro 7-2, contudo a ilustração gráfica da representatividade de cada fonte no total de emissão de poluentes da RMGV está apresentada no item Quadro 7-2- Taxas médias de Emissões de poluentes das fontes veiculares da RMGV. Atividade Veiculares- Escapamento e Evaporativas Veiculares - Desgaste de Pneus Veiculares - Ressuspensão de Partículas Taxa de Emissão [kg/h] MP MP10 PM2,5 SO2 NOx CO COV , , , ,70 41,9 41,9 41, , ,20 944,2 TOTAL 2891,6 2053,1 1093,1 46, ,8 1960, Análise Gráfica do Inventário As Figuras 7-4 a 7-10 apresentam a contribuição de cada fonte inventariada no total de emissões da RMGV. Para um melhor entendimento, segue observações a respeito das fontes relacionadas às emissões veiculares:

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