Recursos Atmosfericos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Recursos Atmosfericos"

Transcrição

1 Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera Poluentes Atmosféricos Principais poluentes suas fontes e seus efeitos sobre as propriedades da atmosfera, a saúde humana e animal, os vegetais e os materiais. Qualidade do ar Padrões de qualidade do ar Gestão da qualidade do ar de uma região Monitoramento Estimativa de emissão Dispersão de poluentes na atmosfera Meteorologia local e global da poluição do ar Estabilidade atmosférica Mecanismos de remoção Elementos e fatores climáticos. Aproveitamento energético eólico.

2 Aula IV Dispersão de poluentes na atmosfera Definições Direção do Vento Fonte Receptor Distância Fonte/Receptor

3 Escalas de problemas classificações Escalas territoriais Local Urbana Regional Continental Escalas meteorológicas Microescala meteorológica Mesoescala meteorológica Macroescala meteorológica Escalas territoriais Escala local Escala vertical do problema - 0 m Escala de tempohoras

4 Escalas territoriais Escala Urbana Escala vertical do problema - km Escala de tempodias Escalas territoriais Escala Regional Escala vertical do problema - troposfera Escala de tempomeses

5 Escalas territoriais Escala Continental Escala vertical do problema - estratosfera Escala de tempo - anos Escalas territoriais Escala Global Escala vertical do problema - atmosfera Escala de tempodécadas

6 Escalas meteorológicas Microescala meteorológica: fenômenos que ocorrem sobre distâncias inferiores a quilômetros (por exemplo: dispersão de gases de uma chaminé) Mesoescala meteorológica: fenômenos que ocorrem sobre centenas de quilômetros (por exemplo: brisas marinhas) Macroescala meteorológica: fenômenos que ocorrem sobre milhares de quilômetros (por exemplo: zonas de alta e baixa pressão e frentes frias)

7 Transporte de poluentes na baixa atmosfera Transporte de contaminantes na baixa atmosfera Convecção (campo de ventos) + Difusão (Turbulência)

8 Estrutura dos ventos na troposfera Circulação de grande escala na América do Sul (dados NOAA)

9 Efeito da Velocidade do Vento (convecção) Efeito da Velocidade do Vento (convecção)

10 Estrutura dos ventos na troposfera Estrutura dos ventos na troposfera

11 Turbulência u [m/s] t [s] Turbulência atmosférica

12 Média no tempo Média no tempo

13 Média no tempo Média no tempo

14 Média no tempo Turbulência na atmosfera A intensidade de Turbulência na atmosfera é fortemente ligada a estratificação vertical de temperaturas (densidade). O perfil vertical de temperaturas pode agir suprimindo ou ampliando os movimentos turbulentos, este efeito é chamado Estabilidade Atmosférica.

15 Turbulência atmosférica Desenho esquemático dos grandes vórtices atmosféricos (recirculações) na CLP. Fonte: atmosphere.html

16 Estabilidade atmosférica Perfil Adiabático de Temperaturas T z g = c p = o C m z [m] T T [ o C] Estabilidade atmosférica Variação de temperaturas no ciclo diário z [m] 9:00

17 Estabilidade atmosférica Variação de temperaturas no ciclo diário z [m] :00 9:00 :00 :00 Estabilidade atmosférica Variação de temperaturas no ciclo diário z [m] :00 9:00 :00 :00

18 Estabilidade atmosférica (Condição Instável) Perfil Adiabático de Temperaturas T o = C z m z [m] Temperatura da partícula fluida menor que a vizinhança, portanto existe a tendência de amplificar o movimento descendente T < z o C m T T [ o C] Estabilidade atmosférica (Condição Instável) Temperatura da partícula fluida maior que a vizinhança, portanto existe a tendência de amplificar o movimento ascendente z [m] T z < o C m T T [ o C]

19 Estabilidade atmosférica (Condição Estável) T z > o C m z [m] Temperatura da partícula fluida maior que a vizinhança, fazendo com que os efeitos de empuxo forcem a partícula de volta a sua posição original T T [ o C] Estabilidade atmosférica (Condição Estável) T z > o C m z [m] Temperatura da partícula fluida menor que a vizinhança, fazendo com que os efeitos de empuxo forcem a partícula de volta a sua posição original T T [ o C]

20 Estabilidade atmosférica Atmosfera Neutra Ampliação dos movimentos turbulentos Supressão dos movimentos turbulentos Temperatura Potencial Perfil Adiabático de Temperaturas T z = g c p z [m] Perfil de Temperatura Potencial (θ ) θ = z θ = T + logo: T + z g c p g c p z T T [ o C] θ [ o C]

21 Estabilidade atmosférica Perfis médios de temperatura durante o dia e à noite. Estabilidade atmosférica

22 Estabilidade atmosférica Estabilidade atmosférica

23 Classes de estabilidade de Pasquill Variações de concentração ao longo dos anos

24 Variações de concentração durante o ano Variações de concentração durante o dia Concentrações [µg/m ] :00 0:00 0:00 09:00 :00 :00 :00 :00 00:00 Hora do dia NO NO NOx O

25 Concentrações Médias e flutuações RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Direção e Velocidade do Vento Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

26 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

27 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

28 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Meteorologia Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

29 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Partículas Totais em Suspensão Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação Cariacica Estação Laranjeiras Estação Jardim Camburi Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Carapina Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Partícula Inaláveis Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação laranjeiras Estação Carapina Estação Jardim Camburi Estação Enseada do Suá Estação Cariacica Estação V.V. Centro Estação Ibes Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

30 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Dióxido de Enxofre Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação laranjeiras Estação V.V Centro Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Cariacica Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Monóxido de Carbono, Exposição a Curto Período:) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação laranjeiras Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Cariacica Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

31 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Dióxido de Nitrogênio Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação laranjeiras Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Cariacica Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR Resultados (Ozônio Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Estação laranjeiras Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Cariacica Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00

32 R E G I Ã O D A G R A N D E V I T Ó R I A 00: E-00 E-00

33 0: E-00 E-00 0: E-00 E-00

34 0: E-00 E-00 0: E-00 E-00

35 0: E-00 E-00 0: E-00 E-00

36 0: E-00 E-00 0: E-00 E-00

37 09: E-00 E-00 : E-00 E-00

38 : E-00 E-00 : E-00 E-00

39 : E-00 E-00 : E-00 E-00

40 : E-00 E-00 : E-00 E-00

41 : E-00 E-00 : E-00 E-00

42 9: E-00 E-00 0: E-00 E-00

43 : E-00 E-00 : E-00 E-00

44 : E-00 E-00 Variação temporal da concentração de poluentes na atmosfera (Partículas Totais em Suspensão Exposição a Curto Período: Médias Móveis de horas) Relatório Anual da Qualidade do Ar, SEAMA, 00 Causas: Variações na emissão Estação Cariacica Estação Laranjeiras Estação Jardim Camburi Estação Enseada do Suá Estação Ibes Estação Carapina Condições meteorológicas Direção e velocidade do vento Estabilidade atmosférica Processos de remoção

45 Processos de Remoção de Poluentes da Atmosfera Deposição seca Deposição úmida Tempo de Residência Microescala Escala Urbana ou Local Regional ou Mesoescala Sinótica ou Escala Global 0 anos anos Escala Temporal ano dia h s s m Espécies de vida moderadamente longa NO X CH CH DMS SO HO CO Aerosóis O Trop. Espécies de vida longa CH CHCCl CHBr CFCs NO Espécies de vida curta CH O HO NO OH m 0 m km km 0 km 00 km.000 km Escala Espacial Tempo de mistura inter-hemisférico Tempo de mistura intra-hemisférico Tempo de mistura de camada limite

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

Fundamentos da Dispersão Atmosférica

Fundamentos da Dispersão Atmosférica Fundamentos da Dispersão Atmosférica Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Fundamentos da Dispersão Atmosférica Ementa: Micrometeorologia. Teorias

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS 3.1 Introdução: - Modelos de dispersão de poluentes; 3.2 Modelos de Dispersão: - Representação Matemática dos processos de transporte e difusão que ocorrem na atmosfera; - Simulação da realidade; - Prognosticar

Leia mais

Avaliação da Qualidade do Ar

Avaliação da Qualidade do Ar Composição da atmosfera O % Outros % N 78% Principais poluentes atmosféricos Partículas Dióxido de Enxofre (SO ) Monóxido de Carbono (CO) Óxidos de Azoto (NO x ) Ozono (O ) Classificação dos poluentes

Leia mais

DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA. G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars

DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA. G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars INTRODUÇÃO A concentração de uma determinada substância na atmosfera varia no tempo e no espaço em função de reações químicas e/ou fotoquímicas,

Leia mais

Notas de aula Ozônio troposférico

Notas de aula Ozônio troposférico Notas de aula - 018 - Ozônio troposférico Eventos de poluição por alta concentração de ozônio estão associados principalmente com temperaturas altas e radiação solar, e ainda com ventos calmos e condições

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

Introdução à Disciplina Revisão Geral

Introdução à Disciplina Revisão Geral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB5036 - Micrometeorologia de Sistemas Agrícolas Prof. Fábio Marin - 1 o Semestre

Leia mais

Introdução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 6 Turbulência Atmosférica

Introdução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 6 Turbulência Atmosférica ACA-115 Introdução a Ciências Atmosféricas Os Movimentos da Atmosfera Aula 6 Turbulência Atmosférica C FD 2g Aρu 8 FD g c = 2 π D ρu c D = = f 2 2 ( Re ). Drag Coefficient vs. Reynolds Number for a Sphere

Leia mais

Formado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos

Formado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos Circulação Local Escalas do Movimento Microescala: metros Vórtices (eddies) Turbulentos Formado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos Mesoscala: km a centenas de km Ventos locais

Leia mais

Meteorologia Ambiental 2017

Meteorologia Ambiental 2017 Meteorologia Ambiental 2017 Meteorologia Ambiental Programa do curso: Introdução: composição atmosférica, tempo de residência dos compostos; poluentes atmosféricos: definição dos poluentes, estabelecimentos

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

Atrito na Camada Limite atrito interno

Atrito na Camada Limite atrito interno Circulações Locais e Turbulência Atmosférica Atrito na Camada Limite atrito interno Atrito interno está relacionado a viscosidade molecular Viscosidade é o freiamento de um fluido devido ao movimento molecular.

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes.

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. ATMOSFERA Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada onde quase não há vapor

Leia mais

Climatologia de Cubatão

Climatologia de Cubatão Climatologia de Cubatão Simone Valarini e Rita Yuri Ynoue 1 1 Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo- IAG-USP- Rua do Matão, 1226 São Paulo SP Brasil, email:

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 18 O Meio Atmosférico: parte II Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição atmosférica Mecanismos de circulação Camadas Perfil de temperatura

Leia mais

Atmosfera terrestre. Camada fina, gasosa, sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade.

Atmosfera terrestre. Camada fina, gasosa, sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Atmosfera terrestre Camada fina, gasosa, sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Atmosfera terrestre - Composição 99,9% da atmosfera é constituída por apenas quatro gases:

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA Glauber Lopes Mariano Faculdade de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br Meteorologia Ciência que estuda os fenômenos

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS MA AM SE Amazonas Maranhão Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Rio de Janeiro São Paulo Rio Grande do Sul Cetrel Quem somos, para onde queremos ir Negócio Engenharia

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA Climatologia 2. Atmosfera Terrestre ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 1,0 Tempo para responder: 15min 1) Qual a importância da concentração dos gases que compõe a atmosfera terrestre, em termos físicos e biológicos?

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória ATMOSFERA

PÓS GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória ATMOSFERA PÓS GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória ATMOSFERA 1 Composição do ar seco s não poluído no Hemisfério Norte Componente % em volume Nitrogênio 78,0900 Oxigênio

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas)

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) QUÍMICA ATMOSFÉRICA (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) Inundações Seca Névoa fotoquímica: São Paulo Problemas respiratórios O estudo químico da atmosfera busca compreender este complexo sistema

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI Neuza M. Santos Neves Engenheira Química pela UFBA. Mestre em Engenharia

Leia mais

TEMPO E CLIMA AULA 6

TEMPO E CLIMA AULA 6 TEMPO E CLIMA AULA 6 ATMOSFERA Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO POLUIÇÃO Formas do homem degradar o ambiente: Queimadas Desmatamento Indústria (chuva ácida, CFC, queimadas de produtos fósseis, DDT) Aterros clandestinos Derramamento

Leia mais

Emerson Pedreira Matos

Emerson Pedreira Matos UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO TECNOLÓGICO - CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA Emerson Pedreira Matos Estudo epidemiológico, espacial e temporal, na análise

Leia mais

CHUVA E VENTO. Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos

CHUVA E VENTO. Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos CL43B CLIMATOLOGIA CHUVA E VENTO PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos Precipitação pluvial: éaformaprincipalpelaqualaáguaretornada atmosfera para a superfície

Leia mais

PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE

PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA, 251 415-34 PORTO WWW.CCDR-N.PT TEL.: 226 86 3 FAX: 226 86 31 E-MAIL: GERAL@CCDR-N.PT Monóxido de Carbono CO Concentração

Leia mais

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes.

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Camadas da atmosfera Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada onde quase

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar 0 Programa Analítico de Disciplina ENG26 Poluição do Ar Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 1 Carga horária

Leia mais

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0.

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] N 2 78% O 2 21% CO 2 0.034% (0.3-0.4%/a) Ar 0.93% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH 4 1.6 Kr 1.1 N 2 O 0.3 H 2 0.5 CO 0.2 Xe 0.09 O 3 Variável Material Part : Variável

Leia mais

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1 Meio Atmosférico PARTE I QUÍMICA DA ATMOSFERA Brasil-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil -2016 EUA-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil

Leia mais

Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes

Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Módulo III Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Objetivos do uso de modelos de dispersão atmosférica Principais

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco Analise de concentração de poluentes da cidade de Cubatão

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I. Agradecimentos Resumo Abstract. Página. Capítulo 1 Introdução e objetivos Introdução 1.2. Objetivos

SUMÁRIO. Parte I. Agradecimentos Resumo Abstract. Página. Capítulo 1 Introdução e objetivos Introdução 1.2. Objetivos SUMÁRIO Parte I Agradecimentos Resumo Abstract Página Capítulo 1 Introdução e objetivos 1.1. Introdução 1.2. Objetivos 1 4 Capítulo 2 Revisão bibliográfica 2.1. Introdução 2.2. Aspectos históricos 2.2.1.

Leia mais

CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Coordenador Henrique de Melo Lisboa Montreal - Dezembro 2007

Leia mais

ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS.

ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. Bruno K. Bainy 1 ; Carina Bork 2 ; Gustavo Colares 2 ; Fabiano

Leia mais

Problemas ambientais globais

Problemas ambientais globais Problemas ambientais globais! Camada de Ozono 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 A atmosfera Diâmetro da terra: 12 742 km Em relação a este diâmetro a Termosfera representa: 4% a Troposfera representa:

Leia mais

AULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos:

AULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos: AULA 1 1 - Definição de tempo e clima - Quando falamos de tempo meteorológico estamos falando sobre as condições da atmosfera em um determinado local e um tempo específico. - O tempo de determinada localidade,

Leia mais

Introdução, Conceitos e Definições

Introdução, Conceitos e Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Introdução, Conceitos e Definições Prof. Fábio Marin Meteorologia Agrícola A meteorologia

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS DE DISPERSÃO Modelo de dispersão é a descrição matemática dos processos de difusão turbulenta e transporte

Leia mais

Meteorologia e Oceanografia

Meteorologia e Oceanografia INSTITUTO DE ASTRONOMIA, GEOFÍSICA E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Meteorologia e Oceanografia Prof. Ricardo de Camargo Aula 1 - ACA 0430 - Meteorologia Sinótica e Aplicações à Oceanografia

Leia mais

Física e Meio Ambiente

Física e Meio Ambiente Física e Meio Ambiente Temperatura e Clima na Terra PROF. WILDSON W DE ARAGÃO Ciência Sergipe.com FATORES QUE INFLUENCIAM A TEMPERATURA DA TERRA Movimento de Rotação - Maior arrefecimento após o pôr

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 troposfera a radiação termosfera gasosa estratosfera os fenómenos mesosfera o ar O ozono A atmosfera terrestre, camada que envolve a Terra, com cerca

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 mia.mmartins@hotmail.com RESUMO: Os transportes turbulentos

Leia mais

Principais objetivos do monitoramento da qualidade do ar. Disposição I Atmosfera. Disposição I Atmosfera. Monitoramento de poluentes na atmosfera:

Principais objetivos do monitoramento da qualidade do ar. Disposição I Atmosfera. Disposição I Atmosfera. Monitoramento de poluentes na atmosfera: Disposição I Atmosfera Princípios que governam o comportamento de poluentes no meio físico: Atmosfera: caracterização física, circulação, composição química, principais poluentes; Comportamento atmosférico:

Leia mais

Origem da atmosfera. Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e

Origem da atmosfera. Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e Páginas 02 à 20. Origem da atmosfera Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e Vapor d água também se desprendeu, dando origem às chuvas que ajudaram

Leia mais

TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR

TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR TÚNEIS RODOVIÁRIOS QUALIDADE DO AR Jorge Saraiva Ter o tráfego rodoviário em túneis é dispôr de uma oportunidade para contribuir para a Qualidade do Ar (QA). De facto, isto pode significar remover fontes

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Procedência: 28ª RO Câmara Técnica de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos Data: 21 e 22/02/18 Processo: 02000.002704/2010-22 Assunto:

Leia mais

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Prof. Reynaldo dos Santos Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente 1. Há alguns dias atrás um geólogo austríaco alertava para um potencial impacto da erupção

Leia mais

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) ATMOSFERA TERRESTRE: TROPOSFERA PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS 2012 Atmosfera terrestre Dividida em 5 camadas: Exosfera Ionosfera Mesosfera Estratosfera Troposfera

Leia mais

Proteção da Qualidade do Ar

Proteção da Qualidade do Ar Proteção da Qualidade do Ar Proteção da Qualidade do Ar Claudio Alonso - CETESB LEI N. 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I - o estabelecimento

Leia mais

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) A Antártica, o Ano Polar Internacional (2007-2009) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) Jefferson Cardia Simões (PhD, Cambridge) Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas Instituto de Geociências

Leia mais

Unidade 8. A Dinâmica da Atmosfera

Unidade 8. A Dinâmica da Atmosfera Unidade 8 A Dinâmica da Atmosfera O Clima Clima: Características predominantes da atmosfera em uma região ao longo do tempo. Para definir o clima de uma região, são necessários aprox. 30 anos de coleta

Leia mais

Modelos de Dispersão

Modelos de Dispersão Modelos de Dispersão Introdução Pasquill Exemplos Extras Versão: Setembro de 2015 Modelo de Fonte Modelo de Dispersão Consequências Modelos de Efeito Toxicologia Modelo de Incêndio e Explosão Modelo

Leia mais

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

Atmosfera Terrestre Estrutura vertical - introdução. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera

Atmosfera Terrestre Estrutura vertical - introdução. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera CL43B CLIMATOLOGIA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA TERRESTRE PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera Estrutura vertical - introdução

Leia mais

ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE OZÔNIO DE SUPERFÍCIE, PRODUZIDO NA USINA TERMELÉTRICA WILLIAN ARJONA- CAMPO GRANDE-MS

ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE OZÔNIO DE SUPERFÍCIE, PRODUZIDO NA USINA TERMELÉTRICA WILLIAN ARJONA- CAMPO GRANDE-MS ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE OZÔNIO DE SUPERFÍCIE, PRODUZIDO NA USINA TERMELÉTRICA WILLIAN ARJONA- CAMPO GRANDE-MS H.G.Pavão (UFMS) e A Thielle (TRACTEBEL ENERGIA S/A) Resumo: Neste trabalho apresentaremos

Leia mais

São José dos Campos - SP, São José dos Campos SP,

São José dos Campos - SP, São José dos Campos SP, A RELAÇÃO DO OZÔNIO COM OS PARÂMETROS METEOROLÓGICOS NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PARA OS MESES DE EXTREMOS DE TEMPERATURA NOS ANOS DE 2013 E 2014. Carolina Ribeiro 1,Aline Santos 2, Raíssa Teixeira

Leia mais

Introdução; Conceitos e Definições

Introdução; Conceitos e Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS 1 o Semestre de 2017 Introdução; Conceitos e Definições Prof. Fábio Marin Março de

Leia mais

Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Os principais constituintes da atmosfera terrestre são:

Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Os principais constituintes da atmosfera terrestre são: Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado Questão ( 1 ). Os principais constituintes da atmosfera terrestre são: (a) Nitrogênio, oxigênio e gás carbônico. (b) Nitrogênio, gás carbônico e vapor d água. (c) Nitrogênio,

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos valores de concentração de poluentes que são associados a atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis,

Leia mais

Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Segundo Wallace e Hobbs (2006), a disciplina ciência atmosférica relacionase à(ao):

Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Segundo Wallace e Hobbs (2006), a disciplina ciência atmosférica relacionase à(ao): Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado Questão ( 1 ). Segundo Wallace e Hobbs (2006), a disciplina ciência atmosférica relacionase à(ao): (a) Estrutura e evolução das atmosferas planetárias. X (b) Estado médio

Leia mais

C2EF.6 CIÊNCIAS GRACE K. ESTUDO DIRIGIDO- ATMOSFERA

C2EF.6 CIÊNCIAS GRACE K. ESTUDO DIRIGIDO- ATMOSFERA C2EF.6 CIÊNCIAS GRACE K. ESTUDO DIRIGIDO- ATMOSFERA Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por

Leia mais

PREV AIR : Sistema Francês de previsão e de

PREV AIR : Sistema Francês de previsão e de Forecasting atmospheric chemistry PREV AIR : Sistema Francês de previsão e de mapeamento da The qualidade example de of PREV AIR ar Uma resposta operacional às questões regulamentares e de saúde Ile d

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na : Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Atmosfera: temperatura, pressão e densidade em função da.. - Transferência de energia. - Principais características das camadas da atmosfera.

Leia mais

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS PROFESSOR: JOÃO CLÁUDIO ALCANTARA DOS SANTOS A atmosfera A atmosfera constitui uma transição gradual entre o ambiente em que vivemos e o restante do

Leia mais

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP Qualidade do ar Inventário das fontes de poluição Condições climáticas e geomorfológicas Monitoração da qualidade do ar Padrões de qualidade do ar Métodos de amostragem e analíticos Fontes móveis de emissão

Leia mais

FORMAÇÃO DE OZÔNIO. Luciana V. Rizzo - UNIFESP

FORMAÇÃO DE OZÔNIO. Luciana V. Rizzo - UNIFESP FORMAÇÃO DE OZÔNIO Luciana V. Rizzo - UNIFESP Exemplo: produção de O 3 na troposfera O 3 Estratosfera: (~10 ppm) Troposfera: (~10 ppb) Produzido naturalmente pela fotólise do O Produzido a partir de emissões

Leia mais

ESTUDO DE PERDA DE INFORMAÇÃO COM MODIFICAÇÕES DE MONITORAMENTO EM REDE ESPACIAL DISPERSA

ESTUDO DE PERDA DE INFORMAÇÃO COM MODIFICAÇÕES DE MONITORAMENTO EM REDE ESPACIAL DISPERSA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROJETO DE GRADUAÇÃO ESTUDO DE PERDA DE INFORMAÇÃO COM MODIFICAÇÕES DE MONITORAMENTO EM REDE ESPACIAL DISPERSA

Leia mais

Photo: Ralph Turcotte. Modelos de Dispersão de Contaminantes na CLP

Photo: Ralph Turcotte. Modelos de Dispersão de Contaminantes na CLP Photo: Ralph Turcotte Modelos de Dispersão de ontaminantes na LP Poluição Atmosferica na LP Duas classes de fatores determinam a quantidade de poluentes em um local: a) as emissoes; b) o estado da atmosfera.

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-12) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

CLIMA versus TEMPO DEFINIÇÕES

CLIMA versus TEMPO DEFINIÇÕES CLIMA versus TEMPO http://image.br.weather.com/web/maps/pt_br/weather/forecast/brazil_outlook_day1_720_pt.jpg 1 DEFINIÇÕES» CLIMA: Sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local.» TEMPO: É

Leia mais

Considerando a necessidade de ampliar o número de poluentes atmosféricos passíveis de monitoramento e controle no País;

Considerando a necessidade de ampliar o número de poluentes atmosféricos passíveis de monitoramento e controle no País; RESOLUÇÃO CONAMA Nº 03, de 28 de junho de 1990 "Dispõe sobre a Qualidade do Ar, definições e padrões." O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II,

Leia mais

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Z Temperatura da Atmosfera 1 dθ 1 dt dt = θ dz T dz dz adiabatico Altura inicial da Parcela de ar Temperatura da Parcela de ar adiabática Tp1

Leia mais

Poluição do Ar 3 Site UOL 29/06/2007 2

Poluição do Ar 3 Site UOL 29/06/2007 2 Curso de Especialização Aspectos Gerais sobre Qualidade do Ar Poluição do ar Aspectos Gerais Efeitos globais da poluição do ar Poluentes de efeito local Legislação Padrões de qualidade do ar Padrões de

Leia mais

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Z Temperatura da Atmosfera 1 d 1 dt dt dz T dz dz adiabatico Altura inicial da Parcela de ar Temperatura da Parcela de ar adiabática Tp1 TA1 dz

Leia mais

METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Circulação Atmosférica

METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Circulação Atmosférica Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus de Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental 9 período METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Circulação Atmosférica Profª. Pedro Henrique Ferreira Coura Estrutura da

Leia mais

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Sociedade Bioeléctrica do Mondego, SA Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Elementos Complementares Relatório preparado por: T 160701

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-15) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

Balanço radioativo terra-sol

Balanço radioativo terra-sol Efeito Estufa Tópicos O que é o Efeito Estufa? # balanço radioativo terra-sol # o papel da atmosfera terrestre e os gases estufa O Efeito Estufa e as Mudanças Climáticas Globais # clima, paleoclima, temperatura

Leia mais

Principais Problemas Ambientais

Principais Problemas Ambientais Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental (2017/2) Química Atmosférica (Parte 2) Principais Problemas Ambientais Felipe Dias dos Reis Principais

Leia mais

Disciplina: Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências. Meteorologia. Profa.: Rita Ynoue

Disciplina: Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências. Meteorologia. Profa.: Rita Ynoue Disciplina: 1400200 - Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências Meteorologia Profa.: Rita Ynoue O que é meteorologia? Estudo dos fenômenos atmosféricos Física newtoniana (mecânica

Leia mais

II Seminário dos Estudantes de Pós-Graduação

II Seminário dos Estudantes de Pós-Graduação Evolução da poluição atmosférica na Regional Petrovale, município de Betim, MG e sua relação com o Sistema de Classificação de Qualidade do Ar da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM). Fernanda Raggi

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS GLOBAIS Nível: MESTRADO ACADÊMICO Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 4.0 Área(s) de Concentração: Micrometeorologia

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS GLOBAIS Nível: MESTRADO ACADÊMICO Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 4.0 Área(s) de Concentração: Micrometeorologia CICLOS BIOGEOQUÍMICOS GLOBAIS 1. O sistema climático Origens dos elementos Origens do Sistema Solar e planetas A atmosfera e oceanos primitivos Origem da vida Estrutura e composição da atmosfera Reações

Leia mais

INTRODUÇÃO. A redução pode ocorrer de 2 formas: Diretamente, por absorção de gases como dióxido de enxofre (SO 2. ), dióxido de nitrogênio (NO 2

INTRODUÇÃO. A redução pode ocorrer de 2 formas: Diretamente, por absorção de gases como dióxido de enxofre (SO 2. ), dióxido de nitrogênio (NO 2 Silvicultura Urbana (Prof. Demóstenes) Piracicaba, 18/09/2008 Aluno: Ingo Isernhagen INTRODUÇÃO Arborização tem importante (e antiga) função na redução da poluição, especialmente na Pequim dos dias atuais;

Leia mais

Química da Atmosfera

Química da Atmosfera Química da Atmosfera Capítulos 1 ao 4 do Colin Baird Capítulo 1 Química Estratosférica: A camada de ozônio Troposfera: *15km altitude *85% da massa H 2 O quantidades variáveis; CO 2 0,04% 1 Regiões da

Leia mais

A TERRA E SUA ATMOSFERA

A TERRA E SUA ATMOSFERA A TERRA E SUA ATMOSFERA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ahrens, C. D. Meteorology Today Trewartha & Horn An Introduction to Climate Varejão-Silva, M. A. Meteorologia e Climatologia Tamanho relativo dos planetas

Leia mais

Deposição úmida, deposição seca e impactos ao ambiente

Deposição úmida, deposição seca e impactos ao ambiente Deposição úmida, deposição seca e impactos ao ambiente Deposição seca e deposição úmida São processos bem complexos pois dependem das espécies químicas presentes nos gases e material particulado e nas

Leia mais

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão IPT Renato Vergnhanini Filho Instituto de Pesquisas Tecnólogicas do Estado de São Paulo Laboratório de Combustão

Leia mais

UM MODELO APROXIMADO COM REAÇÃO DA DISPERSÃO DE GASES DE UMA CENTRAL TERMOELÉTRICA

UM MODELO APROXIMADO COM REAÇÃO DA DISPERSÃO DE GASES DE UMA CENTRAL TERMOELÉTRICA UM MODELO APROXIMADO COM REAÇÃO DA DISPERSÃO DE GASES DE UMA CENTRAL TERMOELÉTRICA E. A. S. CHIARAMONTE 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Engenharia Química E-mail para contato: edsonchi@portoweb.com.br

Leia mais

PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO DESCENTRALIZADA PROJETO BEM-ESTAR

PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO DESCENTRALIZADA PROJETO BEM-ESTAR PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO DESCENTRALIZADA PROJETO BEM-ESTAR Escola de Artes, Ciências e Humanidades São Paulo, 3 de setembro de 2009 Tema 1 - Poluição e saúde Professoras responsáveis: Helene Mariko Ueno

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ATMOSFERA TERRESTRE. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ATMOSFERA TERRESTRE. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I ATMOSFERA TERRESTRE Professor: Emerson Galvani Aula Anterior: - Apresentação do programa, bibliografia, conceitos

Leia mais