MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL GRADUAÇÃO: ARTES VISUAIS

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL GRADUAÇÃO: ARTES VISUAIS INTRODUÇÃO À LEITURA DA IMAGEM Parte I [Texto de apoio didático às disciplinas Leitura da Imagem I e II - UFMS] Profa. ELUIZA BORTOLOTTO GHIZZI CAMPO GRANDE MS [revisada em abril de 2013]

2 2 Apresentação A disciplina Leitura da Imagem I, oferecida para os acadêmicos de Artes Visuais da UFMS, faz uma introdução ao tema, de modo a fornecer ferramentas conceituais, indicar métodos de aplicação e orientar exercícios que os coloquem em prática leitura de imagens, com foco na imagem artística contemporânea. Uma ampliação dos conceitos e um aprofundamento das aplicações são feitos na disciplina Leitura da Imagem II. As duas disciplinas são desenvolvidas com base em referencial teórico da semiótica, mais especificamente, da semiótica filosófica - conhecida como Semiótica Geral - de Charles Sanders Peirce ( ) e da semiótica da imagem de extração peirciana, oriunda de estudiosos da sua obra que elaboraram aplicações de seus conceitos gerais à imagem. O acadêmico deve estar ciente de que o conjunto de textos contido nesta apostila tem por objetivo servir de apoio didático a apenas parte do conteúdo das aulas das disciplinas. Tomaram-se por referência para a sua construção alguns dos títulos da bibliografia indicada no Plano de Ensino das disciplinas, mas, as sínteses aqui apresentadas não substituem tais títulos; podem apenas, pela sua forma resumida, introduzir o estudante nos assuntos dos quais trata. O acadêmico, portanto, deve complementar sua formação lendo os títulos de referência, conforme orientações do professor da disciplina. Em resumo, o com junto de textos aqui reunidos só poderá introduzir - de fato - o acadêmico nos assuntos dos quais trata se complementada pelas aulas ministradas nas disciplinas Leitura da Imagem I e II, durante o ano letivo, bem como por um amplo contato crítico com imagens em geral e pelos demais textos indicados para leitura. Profa. Eluiza Bortolotto Ghizzi Centro de Ciência Humanas e Sociais CCHS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

3 3 Índice PARTE I... 4 Leitura como descoberta e criação de mundos... 4 Visão pansemiótica do mundo... 5 O que se deve entender quando se concebe a leitura como implicando em conhecimento, decifração e interpretação?... 7 Teorias semióticas e suas origens Semiótica ou semiologia? Teorias lingüísticas e teorias semióticas Teoria semiótica como teoria filosófica Linguagem Linguagem e língua Linguagem em geral e linguagens particulares Linguagem e metalinguagem Considerações gerais sobre o tema das linguagens Signo e significação Universo fenomênico de C. S. Peirce Da experiência fenomênica à significação Bibliografia... 24

4 4 PARTE I Leitura como descoberta e criação de mundos Segundo Aurélio B. de H. Ferreira, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, o verbo Ler (do lat. Legere) significa [...] percorrer com a vista (o que está escrito) proferindo ou não as palavras, mas conhecendo-as [...] decifrar ou interpretar o sentido de [...] (FERREIRA, 1992:1023). Ler implica, portanto, em conhecer o sentido de ou interpretar uma escrita. No mesmo dicionário, o termo escrita é dado como Representação de palavras ou idéias por meio de sinais (FERREIRA, 1992:691, grifo nosso), sendo a escritura (do lat. Scriptura) uma escrita em caracteres alfabéticos e havendo outros tipos de escrita como a ideográfica ou a musical; e, de um modo mais amplo, o dicionário define que uma escrita é qualquer sistema usado para registrar mensagens ou fixar a memória de acontecimentos. Decorre desse sentido amplo de escrita que a leitura, também, deve ser entendida como se aplicando a diferentes sinais e sistemas de sinais que possam gerar algum tipo de escrita. Resultam dessa investigação inicial, duas questões a destacar. A primeira diz respeito a o que se deve entender quando se concebe a leitura como implicando em conhecimento, decifração e interpretação. A segunda nos remete a investigas sobre quão amplo é esse campo da escrita e da leitura. Abaixo desenvolvemos estas questões, a começar pela segunda. Qual é o limite do que pode e do que não pode ser lido? Temos uma primeira mostra dessa amplitude ao buscar o significado do termo sinal. Ainda segundo FERREIRA (1992:1588), sinal, (do lat. vulag. signale.) é aquilo que [...] serve de advertência, ou que possibilita conhecer, reconhecer ou prever alguma coisa [...] demonstração exterior dum pensamento ou duma intenção [...] representação gráfica com sentido convencional [...]. No campo lingüístico, sinal é o processo pelo qual o significado é representado pelo significante. Os exemplos são muitos e de natureza variada, o que leva o dicionário a tratar de vários tipos de sinais e nos leva a constatar a possibilidade de vários tipos de objetos de leitura. Além disso, sinal é definido como o mesmo que marca, traço, vestígio, o que parece indicar que sinal é uma parte de alguma coisa. Essa ideia de sinal como parte de algo torna pertinente citar o que escreve Décio Pignatari ao estudar a etimologia da palavra signo que, assim como sinal, é uma das palavras no português que deriva da palavra latina signum : Pelo menos hipoteticamente, a palavra signo, através do latim signum, vem do étimo grego secnom, raiz do verbo cortar, extrair uma parte de (naquele idioma) e que deu, em

5 5 português, por exemplo, secção, seccionar, sectário, seita e, possivelmente, século (em espanhol siglo ) e sigla. Do derivado latino são numerosas, e expressivas, as palavras que se compuseram na nossa língua: sinal, sina, senha, sineta, insígnia, insigne, desígnio, desenho, aceno, significar, etc. A raiz primitiva parece indicar que signo seria algo que se referisse a uma coisa maior do qual foi extraído: uma folha em relação a uma árvore, um dente em relação a um bicho, etc. [...] Mas o que me parece tentadoras são as relações que se podem estabelecer entre desenho, desígnio (tão patentes na palavra inglesa design ) e significado, pois essas relações parecem confluir para o entendimento do signo como projeto significante, como projeto que visa a um fim significante. (s/d: 23) Também cabe citar aqui a definição geral de signo de Charles S. Peirce ( ), como qualquer coisa que signifique algo para alguém; portanto, como algo que permite ler a coisa significada. Como o signo não é a coisa, ele só pode significá-la sempre sob certos aspectos, aqueles que as qualidades do signo permitem representar ou, em certo sentido, têm a intenção de representar. Essa suposta intencionalidade do signo presente nas palavras de Pignatari sobre o signo ser um tipo de projeto significante - está associada á hipótese (evolucionista) peirciana de uma tendência generalizadora de todos os signos. Esses estariam envolvidos em um processo evolutivo que é próprio do Universo como um todo, e que pressupõe associações entre coisas que, por sua vez, levam às nossas generalizações. Essas generalizações seriam as bases da comunicação entre todas as coisas do universo e, também, da nossa capacidade de leitura e de conhecimento. Além de conceber o signo como envolvido em um processo ou mesmo projeto - de representação, Peirce tem uma visão bastante ampla de signo; para ele tudo pode ser signo, o que leva a caracterizá-la como uma visão pansemiótica do mundo. Visão pansemiótica do mundo Historicamente, um dos estudos mais importantes no contexto dessa chamada visão pansemiótica do mundo está na doutrina das assinaturas, que data da Renascença. A visão pansemiótica do mundo chegou ao apogeu na doutrina das assinaturas da Renascença, quando foi estudada na obra do médico e sábio suíço Paracelsus ( ). Aí encontramos um sistema elaborado de códigos para interpretação de signos naturais, onde não só deus aparece como autor das mensagens do mundo, mas é acompanhado de três outros emitentes (assinantes) de signos naturais (De Nat. Rer. 1591): primeiro, o homem, em segundo, um princípio interior do desenvolvimento chamado archaeus e, em terceiro lugar, as estrelas ou planetas (astra) (NÖTH, 1995:40-41, grifos em negrito nossos). Em outras palavras, essa doutrina entende que tudo - o mundo todo - pode ser lido, desde que se conheça o código. Esses eram obtidos em estudos variados e, posteriormente, ensinados: os contidos nas linhas da face humana e nas superfícies das plantas eram estudados na quiromancia; os da terra na geomancia, os do fogo na piromancia, os da água na hidromancia. Além disso, faz parte dessa visão pansemiótica do mundo que todos esses signos sejam considerados como tendo relações analogias, semelhanças entre si, de modo

6 6 que juntos constituem o todo do universo, tido como uma unidade e não como um conjunto de partes descontínuas entre si. Atualmente uma visão pansemiótica do mundo embora não exatamente como a da Renascença - é adotada no sistema filosófico peirceano. Em outras palavras, a filosofia de Peirce concebe a hipótese do universo, também, como um todo, composto de diferentes tipos de signo. Essa hipótese tem por base o estudo dos signos, desenvolvido na parte do seu sistema filosófico que é chamada de Semiótica. Decorre daí que, se o Universo é composto de signos, tudo pode ser lido. Isso é o mesmo que dizer que, para esse ponto de vista, não há limite para o que se pode conhecer, decifrar, interpretar. A capacidade de ler os signos, contudo, nessa visão peirciana, quando analisada no homem, não é reconhecida como pertencente apenas aos detentores de um código, mas, a qualquer homem comum. Essa capacidade é chamada de capacidade lógica; e entendo que essa é razão de essa parte da filosofia de Peirce que estuda essa capacidade, ser denominada, também, de lógica. Ou seja, Semiótica é o mesmo que Lógica, entendida como lógica do pensamento. Além de conceber que todo homem tem uma capacidade natural de interpretar signos, Peirce defende que ele pode apreender esses signos de três diferentes modos: (1) sendo o mais primário embora não menos importante - o de apreensão de signos pelo sentimento (algumas vezes chamado de instinto para apreender o significado das coisas); (2) o segundo modo inclui o primeiro, mas está mais comprometido com os chamados órgãos do sentido (com o que, de fato, se vê, ouve, etc.) e o (3) terceiro inclui o primeiro e o segundo, mas, está mais comprometido com a chamada razão (com aquilo que racionalmente compreendemos). Esse terceiro modo é o que é considerado o mais genuinamente semiótico ou lógico; são dele que decorrem as nossas convenções - tais como o alfabeto e a língua - oriundas de um processo que associa arbitrariamente coisas a símbolos (signos abstratos) para que possamos nos comunicar com base neles. Com referência e esse tipo genuinamente racional de signo que Peirce concebeu a ideia de semiose genuína, que é entendida como um processo potencialmente infinito - para o qual todo signo tende: o processo interpretativo. O ato de interpretar é entendido como o de buscar revelar (decifrar) aquilo que o signo significa (seu objeto), que está no seu passado (que o gerou). Isso torna o processo interpretativo um regresso infinito para as origens das coisas, para a descoberta de algo (ex.: nossa eterna busca por decifrar a origem do universo). Ao mesmo tempo em que vai nesse sentido (da descoberta), contudo, o ato de interpretar é um processo no tempo e tende a gerar as chamadas interpretações as quais tendem a se fazer presentes tanto em um mero pensamento, quanto em uma fala, um texto lingüístico, uma imagem mental ou gráfica, etc. Enquanto o processo interpretativo é contínuo, as interpretações têm um aqui e agora, tendem a aparecer em coisas que produzimos enquanto interpretamos o mundo (Ex.: rituais, danças, cantos, objetos e outras coisas geradas no processo contínuo de interpretação da origem do universo). Essas coisas são nossas criações. As histórias das nossas culturas estão repletas desse tipo de coisa. Elas são produzidas no processo interpretativo, portanto, decorrem de um processo de leitura do mundo que caminha tanto no sentido da descoberta quanto da criação. Além disso, elas próprias tendem a ser objeto de novas interpretações, materializadas em novas criações: escrituras, objetos, obras de arte, etc.

7 7 Esses dois sentidos do processo interpretativo descoberta e criação estão sempre presentes, embora se possam diferenciar alguns processos como tendendo mais para a descoberta, enquanto outros tendem mais para a criação. Paralelamente à ideia de signo genuíno e de semiose genuína Peirce concebeu os quasesignos e as quase-semioses (signos e semioses não-genuínos), para tratar de processos que, embora possam ser entendidos como interpretativos, resultam em interpretações que não geram argumento lógico. São, por exemplo, aquelas interpretações muito pessoais, da ordem dos sentimentos (como um sentimento de que há algo errado), ou aquelas percepções que nos chamam a atenção remetem compulsivamente - para alguma outra coisa, antes mesmo de estabelecermos relação entre a nossa atenção e a coisa. Essas semioses, contudo, são fundamentais para desencadear e, também, diversificar os processos abstratos que nos são comuns, além de serem fundamentais como recursos de sobrevivência e adaptação ao mundo. O fato de não os podermos compreender sempre segundo argumentos razoáveis não quer dizer que não sejam verdadeiros ou importantes. Aliás, Peirce considerou que para assuntos vitalmente importantes e práticos não há nada melhor do que uma Lógica do bom-senso, guiada pela sensibilidade e sentido de eficácia (SANTAELLA, 1992:124). O que se deve entender quando se concebe a leitura como implicando em conhecimento, decifração e interpretação? Note-se que ler requer conhecimento remete a algo que se adquiriu no passado - e que, portanto, já se conhece no momento da leitura; em certo sentido, estamos aptos a ler aquilo que, em parte, já conhecemos. Já decifração remete ao ato mesmo de colocar em prática esse conhecimento, revelar" ou traduzir os signos com base em um conhecimento adquirido. Mas vejam que, usualmente, utilizamos o termo decifrar quando queremos nos referir ao ato de desvendar algum mistério. Por exemplo, parafraseando Aurélio B. de H. Fereira (1992), quando nos propomos a ler, explicar ou interpretar o que está escrito em cifra ou mal escrito. Decorre daí que decifrar implica, ao mesmo tempo, em um conhecimento e em um desconhecimento; em revelar o que até o ato da leitura não se conhecia, contudo, com base no que já se conhecia. Decorre daí, também, que o conhecimento com base no qual se lê, não tem que ser, em todos os casos, um conhecimento específico sobre aquilo que se lê; no caso da leitura entendida como decifração, ele pode ser, por exemplo, apenas um conhecimento que, de algum modo, permita estabelecer relação com conhecimento envolvido naquilo que é o objeto da leitura, e estabelecer essa relação é tarefa do leitor, sendo essa capacidade de fazer relações o que, ao final, o habilita à leitura. O conhecimento, assim entendido, é visto, de um lado, como algo capaz de nos prepara para experiências, em parte desconhecidas - tal é o caso da leitura como decifração e, de outro, capaz de prover o seu próprio crescimento o crescimento do conhecimento. Por fim, o termo interpretar (que vem associado a conhecimento e leitura) ainda merece uma atenção, além daquela dada acima. De acordo com Peirce (em um texto das Lowell Lectures, de PEIRCE, 1977:160.), nossa interpretação de uma palavra, ou do seu significado, pode ser considerada de ao menos três modos. Parafraseando Peirce, Para o primeiro, o significado de uma palavra se restringe a sermos capazes de utilizar essa palavra para comunicar algo a outros e para apreender o que os outros procuram nos comunicar.

8 8 Esse significado associado estritamente ao uso prático da palavra é o mais elementar, ainda que extremamente importante. Para o segundo modo, o significado é algo mais complexo, envolve a soma de tudo aquilo que podemos prever como resultando do uso de uma determinada palavra. Este segundo modo pressupõe que interpretar envolve, para além do conhecimento da língua em sentido estrito, uma habilidade para compreender as muitas relações entre os símbolos de uma língua - palavras e outros entre si e entre eles e certas convenções da cultura vinculada àquela língua, para, a partir disso, se chegar à significação em um sentido dito mais profundo e não meramente superficial de um discurso ou texto qualquer. Esse é aquele modo ao qual usualmente nos referimos quando queremos dizer que alguém de fato interpreta um discurso ou texto. Mas Peirce ainda separa, além desses dois modos anteriores, um terceiro grau de significado, esse não totalmente dominado por quem usa a palavra, porque não pode ser totalmente apreendido. Ele escreve: [...] há um amplo oceano de conseqüências imprevistas que a aceitação da palavra está destinada a não apenas conseqüências de conhecimento mas, talvez, revoluções na sociedade. Nunca se pode dizer qual o poder que pode haver numa palavra ou numa frase, para mudar a face do mundo; e a soma destas conseqüências perfazem o terceiro grau do significado (Trata-se de um texto das Lowell Lectures, de PEIRCE, 1977:160.) Também ocorre algo semelhante com os signos visuais. Lemos através de signos essencialmente visuais (não verbais ou lingüísticos) o tempo todo para circularmos na cidade, para nos comunicarmos. Essa leitura tão habitual que sequer é percebida como leitura - é essencial para nós. Uma ilustração do quanto isso decorre de um aprendizado é dada no filme À primeria vista (At first sight, 1999, direção de Irwin Winkler, baseado em livro de Oliver Sacks). Um de seus personagens, que tem a vida adaptada à sua cegueira, se torna vidente em decorrência de intervenção médica. O filme retrata as dificuldades desse personagem para compreender o mundo com a visão; dificuldades com coisas que nos parecem tão naturais quanto a visão perspectiva, a percepção do espaço, a diferença entre uma coisa e sua imagem. Na leitura essencialmente visual temos, também, equivalentes aos três níveis de significado da palavra conforme Peirce. Pode-se dizer que um primeiro nível nos permite identificar certas coisas como espaço, móveis, objetos, de modo suficiente para usarmos essas coisas no dia-a-dia; um segundo nos permite compreender suas relações simbólicas com a sociedade, a cultura, a economia. O terceiro, conforme escreveu Peirce, nos foge ao controle, diz respeito a significados que essas coisas podem adquirir em relações futuras e além do que é previsível em um determinado tempo e espaço. A pesar de fora do nosso alcance, é sempre importante que se tenha consciência do alcance ou do significado potencialmente ilimitado de todas as coisas. Dentro do campo de abrangência do estudo dos signos visuais estão os processos de leitura capazes de dar conta da imagem. Aquele que se propõe a traduzir uma imagem obra de arte ou outra pode fazer isso utilizando como mediador uma teoria: semiótica, psicologia, psicanálise, etc. Essas fornecem um corpo de ideias nos quais se apoiarem e organizarem o pensamento sobre o objeto de estudo. Cada um desses campos estudos pode apresentar, ainda, diferentes correntes de pensamento. Dentro do campo das teorias semióticas que propõe esse tipo de leitura as principais são aquelas cujas raízes estão embasadas em: (1) semiótica filosófica ou semiótica geral de Charles S. Peirce; (2) semiótica geral de Ferdinand Saussure; e (3) teorias semióticas de Roman Jakobson. Informações genéricas a respeito dessas três correntes podem ser encontradas no texto a seguir: Teorias semióticas e suas origens.

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10 10 Teorias semióticas e suas origens No percurso de desenvolver leitura sistematizada de textos constituídos por diferentes linguagens a semiótica se oferece como um recurso teórico sistematizado; contudo, conforme já registrou Santaella no texto de O que é semiótica (1983:), trata-se de uma ciência em formação. Isso não quer dizer que os estudos semióticos em geral, ou seja, as investigações sobre a natureza dos signos, da significação e da comunicação sejam recentes na história das ciências. Winfried Nöth, um estudioso da história da semiótica e que organizou as raízes e a evolução desses estudos - desde a Antigüidade - nos livros intitulados Panorama da semiótica: de Platão a Peirce (1995) e A semiótica no século XX (1996), escreve que é preciso distinguir entre o desenvolvimento desses estudos - ou de uma semiótica avant la letre - e a semiótica propriamente dita. Assim: [...] semiótica Avant la Lettre compreende todas as investigações sobre a natureza dos signos, da significação e da comunicação na história das ciências. E a origem dessas investigações coincide com a origem da filosofia: Platão e Aristóteles eram teóricos do signo e, portanto, semioticistas avant la lettre. (NÖTH, 1995:20) A Semiótica propriamente dita encontra seu ancestral mais antigo na história da medicina, aí entendida como o primeiro estudo diagnóstico dos signos das doenças. O médico grego Galenum de Pergamum ( ) referiu-se à diagnóstica como sendo a parte semiótica (semeiotikón meros) da medicina. [...] No século XVIII a literatura médica também começou a empregar o termo sem(e)iologia como alternativa de semiótica, às vezes com algumas variações de sentido. Naquela altura a semiótica médica foi ampliada para discutir três ramos de investigação: anamnésia, estudo da história médica do paciente; diagnóstica, estudo dos sintomas atuais das doenças; e a prognostica, que trata das predições e projeções do desenvolvimento futuro das doenças. (NÖTH, 1995:21-22) Outros estudos em outras áreas são incluídos na história tanto do nome quanto dos seus sentidos. Semiótica ou semiologia? No séc. XX, parafraseando Nöth, o termo semiologia ficou ligado à tradição fundada no quadro da lingüística, enquanto semiótica ficou ligado à tradição filosófica e chegou-se a elaborar distinções conceituais: Semiologia: ficou ligada a uma teoria dos signos humanos, culturais e, especialmente, textuais; Semiótica: teoria geral dos signos, incluindo os signos animais e da natureza.

11 11 A rivalidade entre esses dois termos foi oficialmente encerrada pela Associação Internacional de Semiótica que, em 1969, por iniciativa de Roman Jakobson, decidiu adotar Semiótica como termo geral do território de investigações nas tradições da semiologia e da semiótica geral. (NÖTH, 1995:26) Apesar da unificação do nome, podemos distinguir ainda diferentes correntes semióticas que se mantiveram no século XX e início do XXI, segundo suas diferentes fontes de origem e desenvolvimento, que têm relação com os modos de conceber essa ciência. Uma grande divisão ainda coloca, de um lado, as que nascem dos estudos lingüísticos e, de outro, teorias que nascem de estudos filosóficos. Teorias lingüísticas e teorias semióticas As teorias lingüísticas têm como fonte o [...] curso de Lingüística Geral, proferido pelo lingüista F. de Saussure [ ], na Universidade de Genebra, no final da primeira década deste século. Este curso foi, posteriormente, transformado em livro e publicado postumamente a partir das notas de aulas extraídas por alguns alunos (SANTAELLA, 1983:72). Saussure já apontava a necessidade de uma nova ciência, que ele chamou de semiologia. Para Saussure, a semiologia teria por objeto o estudo de todos os sistemas de signos na vida social. Nessa medida, a Lingüística, ou seja, a ciência que ele tinha por propósito desenvolver, seria uma parte da Semiologia que, por sua vez, seria uma parte da Psicologia Social (SANTAELLA, 1983:79). Diana Luz Pessoa de Barros, uma estudiosa da semiótica e uma das responsáveis pelo desenvolvimento da semiótica de origem lingüística no Brasil, em Teoria semiótica do texto (1994:5) registra que a lingüística foi, durante muito tempo, uma teoria da língua e da linguagem que não ia além das dimensões da frase. Além disso, a lingüística limita na língua o seu objeto de estudo, deixando para outros campos do conhecimento, as questões de uso da língua ou as implicações do contexto social e histórico dos falantes (BARROS, 1994: 6). Após os estudos de Saussure, caberia à semântica estrutural, por volta de 1960, o mérito de: [...] reintroduzir as preocupações com o sentido no seio dos estudos lingüísticos. [...] A preocupação com o sentido, no entanto, forçou o lingüista a rever sua concepção de língua e de estudos de linguagem e a romper as barreiras estabelecidas entre a frase e o texto e entre o enunciado e a enunciação (BARROS, 1994: 6). Essas mudanças levaram às teorias para as quais o texto - e não a frase é a unidade de sentido e que consideram que o próprio sentido da frase depende do sentido do texto. A semiótica se insere entre as teorias que têm por objeto de estudo o texto o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz (BARROS, 1994: 7). Contudo, diferenças no entendimento de texto foram definindo duas vertentes. Parafraseando Barros: para a primeira o texto é um objeto de significação e seu estudo está voltado para os procedimentos e mecanismos que o estruturam, que o tecem como um todo de sentido. A esse tipo de estudo chamamos de análise interna ou estrutural do texto. para a segunda o texto é tomado como objeto de comunicação entre dois sujeitos, como um objeto cultural inserido e determinado por uma sociedade e as formas culturais. Como tal o texto

12 12 precisa ser examinado em relação a esse contexto; a esse tipo de estudo chamamos de análise externa do texto. A perspectiva estrutural (1) teve importante desenvolvimento com Louis Hjelmslev ( ). De acordo com Nöth, Hjelmslev [...] foi fundador de uma escola radical de lingüística estruturalista, conhecida como glosemática ou Escola de Copenhague. A linguagem, na teoria glosemática, compreende tanto linguagens lingüísticas quanto linguagens não-lingüísticas, e este campo de pesquisa assim entendido fez da glosemática uma importante escola de semiótica. O modelo lingüístico de Hjelmslev e seus conceitos de estrutura, texto e sistema tiveram influência considerável em desenvolvimentos posteriores da semiótica geral. Sua teoria da conotação é o fundamento de uma teoria glosemática da literatura e da estética. A perspectiva cultural (2) mereceu desenvolvimento nas chamadas abordagens funcionalistas do sistema semiótico. Nöth salienta que, embora função seja muitas vazes tomada como oposta a estrutura ou forma assim como funcionalismo a formalismo não há estruturas sem função num sistema semiótico, nem função sem estrutura (1996:93). Nöth prefere falar de dois tipos de função: função estrutural e função pragmática. O primeiro tipo pode ser associado às teorias de Hjelmslev. De outro lado, a função pragmática está associada às abordagens funcionalistas. Conforme Nöth, a obra de Roman Jakobson ( ) desempenhou um papel unificador nessa abordagem (1996:94). A obra de Jakobson é imensa, de modo que uma edição em oito volumes dos seus trabalhos, intitulada Obras selecionadas é apenas uma parte. Uma parte amplamente conhecida da sua obra faz referência às funções da comunicação ou da linguagem, em uma relação de comunicação envolvendo: emissor, mensagem, receptor, contexto, contato e código. As funções correspondentes a cada elemento participante da relação de comunicação são: emotiva, poética, conativa ou apelativa, referencial, fática e metalingüística. As funções são determinadas de acordo com a orientação comunicativa de cada relação de comunicação em particular. Teoria semiótica como teoria filosófica A chamada Semiótica Geral ou semiótica americana procede dos escritos do filósofo, lógico, matemática Charles S. Peirce ( ), cuja obra ainda é objeto de organização, mas que tem como referência a publicação dos Collected Papers (8 volumes publicados pela Harvard U. Press). Peirce concebe a semiótica como parte do seu sistema filosófico. A filosofia peirciana é organizada em três ramos: 1. Fenomenologia 2. Ciências normativas 3. Metafísica As ciências normativas, por sua vez, ficam divididas em: 2.1. Estética 2.2. Ética 2.3. Lógica ou Semiótica

13 13 A Lógica ou Semiótica é concebida como uma ciência que estuda os processos lógicos do pensamento em geral. Esses processos são tomados como processos de representação e têm como centro a ideia de signo que, definido de modo grosseiro, é o elemento básico da representação, uma vez que ele é tomado como aquilo que permite a relação entre um Objeto (da representação) e um Interpretante (significado possível ou factual). Por esses processos de representação através de signos o homem, por exemplo, desenvolve as suas linguagens. A semiótica peirciana se divide, também, em três ramos: Gramática especulativa Lógica Crítica Retórica ou Metodêutica A Gramática especulativa é, talvez, a parte mais amplamente conhecida no âmbito da semiótica. É nela que Peirce elabora uma classificação dos signos em categorias gerais, potencialmente aplicáveis a todos os tipos de signos e linguagens. É costume registrar que Peirce não desenvolveu semióticas especiais para tipos especiais de signo. Todavia, estudos desenvolvidos durante o século XX avançaram cada vez mais para o desenvolvimento de estudos específicos e isso se dá devido à potencialidade da semiótica peirciana para tais fins. Linguagem Linguagem e língua A semiótica tem como objeto de estudo as linguagens. Uma observação comum nos estudos semióticos é frisar que linguagem não deve ser entendida como sinônimo de língua ou de linguagem verbal, dado que vai além dessa: Antes de tudo, cumpre alertar para uma distinção necessária: o século XX viu nascer e está testemunhando o crescimento de duas ciências da linguagem. Uma delas é a Lingüística, ciência da linguagem verbal. A outra é a Semiótica, ciência de toda e qualquer linguagem. (SANTAELLA, 1983:9-10) Essa necessidade se justifica na história do termo uma vez que, segundo Algirdas Greimas e Joseph Courtés no Dicionário de semiótica (1979:259), até o século XIX ele tinha uma quase-sinonímia com língua. A separação foi importante para se poder diferenciar língua (ou língua natural ) de linguagem em geral (ou linguagem semiótica ). Segundo esse dicionário de semiótica, Pode-se dizer que a linguagem é objeto do saber, visado pela semiótica geral (ou semiologia): não sendo tal objeto definível em si, mas apenas em função dos métodos e dos procedimentos que permitem sua análise e/ou sua construção; qualquer tentativa de definição da linguagem (como faculdade humana, como função social, como meio de comunicação, etc.) reflete uma atitude teórica que ordena a seu modo o conjunto dos fatos semióticos. O menos

14 14 comprometedor é talvez substituir o termo linguagem pela expressão conjunto significante. [...] Pode-se igualmente tentar indicar algumas características que parecem aplicar-se ao conjunto das linguagens. Assim, todas são biplanas, o que quer dizer que o modo pelo qual elas se manifestam não se confunde com o manifestado: a língua falada é feita de sons, mas seu propósito não é falar de sons; os assobios do golfinho significam algo diferente dos ruídos que emitem, etc. Além disso, toda linguagem é articulada: projeção do descontínuo sobre o contínuo, ela é feita de diferenças e oposições. (GREIMAS e COUTRÉS, 1979:259-60, negritos nossos) Linguagem em geral e linguagens particulares Greimas e Courtés ainda observam que, enquanto o estudo da linguagem em geral é tarefa da semiótica, o estudo de linguagens particulares é objeto de estudo das diferentes semióticas, as quais propõem estabelecer diferenças entre uma e outra linguagem segundo critérios próprios. Abaixo relacionamos algumas dessas diferenças entre linguagens. Linguagem humana e linguagem animal Um modo de estabelecer diferenças é demarcar as linguagens conforme a natureza biológica dos seres que a constituem. Assim se diferencia entre linguagem humana (semiótica humana) e linguagem animal (zoosemiótica). A zoosemiótica parte da hipótese de que a linguagem não é o limite da diferença entre homem e animal; ou seja, de que o animal é, também, um ser de linguagem e que as diferenças entre humanos e outros animais em termos de linguagem é uma diferença de grau. Linguagem natural e linguagem artificial Uma outra distinção ainda, demarcada por Greimas e Courtés, é entre linguagens naturais e linguagens artificiais, [...] evidenciando-se então que as estruturas semióticas que presidem à organização das primeiras são imanentes e que o sujeito humano apenas participa como usuário e paciente, enquanto as segundas são, ao contrário, construídas e manipuláveis pelo homem. Enquadram-se na primeira categoria não somente as línguas naturais, mas também o que nós entendemos por semiótica do mundo natural. Entretanto, a dicotomia assim estabelecida não é tão nítida quanto se desejaria: se a música erudita é verdadeiramente uma linguagem artificial e construída, o que dizer do canto popular que, possuindo os mesmos princípios fundamentais de organização semiótica, parece, contudo, natural? O mesmo acontece com a invenção da escrita que, sendo uma construção artificial, nem por isso é obra consciente. As linguagens artificiais são numerosas e variadas. (GREIMAS e COUTRÉS, 1979:260) Linguagem e código Referir-se às linguagens como um tipo de código verbal, musical, Morse, Braile, entre outros - é muito comum. Contudo, vejamos o que Greimas e Courtés registram acerca desse termo: O termo código foi primeiramente empregado na teoria da informação, onde designa um inventário de símbolos arbitrariamente escolhidos, acompanhado de um conjunto de regras de composição das palavras codificadas [...]. Trata-se aí, na sua forma simples, de uma linguagem artificial derivada. Nesse sentido, o alfabeto (com suas regras de ortografia) pode ser considerado como um código. (1979:49-50)

15 15 Código tanto procede da teoria da informação quanto seu sentido está associado ao tipo de problema de informação e comunicação com o que essa teoria está mais preocupada; ou seja, com o tratamento automático da informação, que implica, por exemplo, no uso de códigos para dar instruções precisas a uma máquina que deverá, a partir desses símbolos e regras compor uma mensagem e transmiti-la de modo a ela poder ser recebida e decodificada por um destinatário de modo unívoco. Assim como a teoria da informação aceita o alfabeto e suas regras de ortografia como um código, a teoria semiótica aceita os códigos como linguagens. Todavia, os problemas semióticos são diferentes dos da teoria da informação. Enquanto esta está voltada para a transmissão de informação correta, a teoria semiótica está voltada para os processos de significação envolvendo algum grau de interpretação, imprevisibilidade, criação. Em alguns casos, estudiosos das linguagens chegam mesmo a fazer distinção entre código e linguagem, o que se faz com base na distinção que se estabeleceu entre linguagem natural e artificial, uma vez que código (como se pode ler no texto acima extraído do Dicionário de semiótica) é dado como uma linguagem artificial. Décio Pignatari, em Informação, linguagem, comunicação, quando da definição de código atenta para isso ao tratar, ao mesmo tempo em que define o termo, da distinção entre as línguas e os códigos feita por Colin Chery: [Código] É um sistema de símbolos que, por convenção preestabelecida, se destina a representar e transmitir uma mensagem entre a fonte e o ponto de destino. Não apenas os códigos propriamente ditos (Morse, Braile, de trânsito), mas também as línguas podem ser consideradas códigos, embora Colin Cherry prefira distinguir entre as línguas, que se caracterizam por um longo desenvolvimento orgânico, e os códigos, que são tecnicamente elaborados para certos fins específicos. (s/d:18) Para Colin Chery o código não chega a ser propriamente uma linguagem e isso tem relação com o fato de que esse entende o código como algo rígido, sujeito a regras explícitas que restringem seu uso a mensagens com codificação e decodificação unívocas. Em outras palavras, o código não estaria apto a gerar mensagens criativas. Contudo, conforme observa Pignatari, na medida em que se introduz a ambigüidade num código ou seja, quando a sua reversibilidade não é perfeita ele começa a tingir-se de certas características de linguagem, ou melhor, de língua (s/d:39). Linguagens visuais, verbais e sonoras Um modo de classificação das linguagens parte de um ponto de vista que privilegia sua relação com o nosso aparelho cognitivo e sensório. Sob esse ponto de vista temos linguagens de tipo verbal, visual ou sonora. Assim, por exemplo, as línguas são tidas como linguagens de tipo verbal, as linguagens das artes plásticas como visuais. Essa classificação das linguagens de acordo com sua relação com o nosso aparelho sensório, como as demais classificações, não pode ser feita em termos absolutos, dado que algumas das linguagens pelas quais nós representamos o mundo não são exclusivamente visuais ou exclusivamente sonoras. Temos, por exemplo, linguagens tanto visuais como sonoras ditas de tipo híbrido como as audiovisuais. Linguagens digitais e analógicas

16 16 Um outro modo de classificação das linguagens pode ser sugerido a partir de um ponto de vista quantitativo: analógico ou digital. Segundo Pignatari: Uma mensagem pode manifestar-se em termos ou quantidades analógicas ou digitais. As mensagens de natureza digital são constituídas por dígitos ou unidades discretas, ou seja, por unidades que se manifestam separadamente. Assim, uma fonte discreta é uma fonte cujos sinais se manifestam separadamente: o alfabeto, as notas musicais, o sistema numérico. Todo tipo de cálculo que implique em contagem digital. Já as quantidades analógicas são contínuas. Todo sistema analógico se liga muito mais ao mundo físico do que ao mundo mental, implícita sempre a idéia de modelo, simulacro, imitação, bem como a idéia de medição ou mensuração. A mensagem de tipo analógico é menos precisa, porém mais direta e a sua imprecisão nasce do fato de as quantidades contínuas terem de ser repartidas em unidades digitais e controladas sensivelmente. A régua, a régua de cálculo, o termômetro, o relógio, o pantógrafo, o mapa, o gráfico, são exemplos de sistemas de informação analógicos. [...] Nas línguas também se faz essa distinção. As línguas ocidentais, chamadas não isolantes, são de natureza digital; as línguas orientais, como o chinês e o japonês chamadas línguas isolantes são de natureza analógica. [...]. (s/d:19) Essa separação entre linguagens analógicas e digitais é altamente popular na nossa época, devido ao avanço das tecnologias digitais de informação e comunicação e sua larga inserção nas nossas vidas. Esse fenômeno tem levado a uma relação quase-sinonímia entre digital e computacional; todavia, é preciso atentar para o alcance mais amplo do sentido de digital. Linguagem e metalinguagem Uma metalinguagem é também uma linguagem, contudo, com a característica de ter como objeto a própria linguagem da qual é constituída. A origem do termo é descrita por Greimas e Courtés: O termo metalinguagem foi introduzido pelos lógicos da Escola de Vienna (Carnap) e sobretudo da escola polonesa, que sentiam a necessidade de distinguir claramente a língua de que falamos da língua que falamos (Tarski). O conceito assim criado foi depois adaptado às necessidades da semiótica por L. Hjelmslev, e às da lingüística por Z. S. Harris. O morfema meta serve assim para distinguir dois níveis lingüísticos, o de linguagem-objeto e o de metalinguagem. Basta observar o funcionamento das línguas naturais para perceber que elas têm a particularidade de poder falar não somente das coisas, mas também delas mesmas, e que elas possuem, segundo R. Jakobson, uma função metalingüística. (1979: ) Constatou-se acerca das línguas, ainda, que: [...] são capazes de falar não apenas delas próprias, mas também de outras semióticas (pintura, música, etc.). Vê se então que certas zonas, no interior das línguas naturais, devem ser consideradas como metalingüísticas, ou antes como metassemióticas, com relação às semióticas das quais elas falam. (GREIMAS e COURTÉS1979: ) Além disso, os estudos semióticos permitiram observar que não apenas as línguas são capazes de falar de outras semióticas, mas também outras linguagens têm essa capacidade de referir-se a falar de - uma linguagem-objeto. Introduzimos a esse respeito um texto de Décio Pignatari, no qual ele define metalinguagem, exemplificando a existência desse fenômeno em outras linguagens além da língua:

17 17 Linguagem-objeto é a linguagem que se estuda; metalinguagem é a linguagem com que se estuda, é a linguagem instrumental, crítico-analítica, que permite estudar a linguagem-objeto sem com ela se confundir. Ou ainda: quando a linguagem-objeto se volta sobre si mesma, ela tende a ser metalinguagem [...] Esse fenômeno é particularmente notável nas revoluções artísticas e de design (Dada, Neoplasticismo e pop, nas artes visuais; dodecafonismo, música serial e eletrônica, na música; nouvelle vague no cinema; Malarmé, Joice, Pound, poesia concreta, na literatura; a revista Mad em relação às linguagens dos meios de comunicação de massas; Mies Van Der Rohe na arquitetura). (s/d:39-40) Considerações gerais sobre o tema das linguagens Nenhum desses modos de classificação das linguagens exclui ou substitui o outro. O que cada um deles faz é nos permitir focar as linguagens sob uma determinada perspectiva. Cada uma dessas perspectivas tem o poder de nos fazer conhecer uma parte do modo de organização do objeto de estudo enquanto linguagem. Salientamos também que, embora as semióticas de origem lingüística tenham as linguagens verbais como importantes elementos das suas construções teóricas, elas se interessam e desenvolvem seus estudos de modo a abarcar as linguagens em geral, para além do verballingüístico. De outro lado, a semiótica peirciana, embora não proceda de estudos lingüísticos, mas filosóficos, é aplicável às linguagens em geral, que incluem as verbais. Signo e significação Uma imagem, como já se disse no texto introdutório desta apostila, pode ser lidas segundo diferentes pontos de vista. O ponto de vista da semiótica filosófica de Charles Sanders Peirce ( ), que é adotado aqui, vai compreender as imagens em geral como signos. A definição peirciana de signo e toda sua análise dos tipos de relações que os signos estabelecem e que, por sua vez, definem diferentes tipos de signos, têm por base os estudos desse filósofo no campo da fenomenologia, razão pela qual citamos abaixo as suas categorias fenomenológicas. Em seguida fazemos uma breve abordagem da ideia de signo elaborada Peirce, bem como de seus elementos constituintes e dos tipos de relação que estabelecem. Algumas dessas relações são determinantes para a definição de certos tipos de signo, que são apresentados logo a seguir. Os elementos constituintes do signo e os tipos de relação entre esses já permitem estabelecer alguns parâmetros para a leitura de imagens. Desse modo o leitor é levado a perceber que as classificações propostas pela semiótica já indicam um modo de ler os signos. Ao mesmo tempo, é mostrado ao leitor que a interpretação de signos imagéticos requer que se recorra a

18 18 conhecimentos já organizados em outros campos, como o da comunicação visual, os estudos sobre sintaxe da imagem e a história da arte, entre outros. Universo fenomênico de C. S. Peirce De acordo com C. S. Peirce, na sua fenomenologia, nossa experiência no mundo acontece segundo um ou mais modos da experiência em geral, que ele classificou em três categorias (fenomenológicas): PRIMEIRIDADE. Equivale à experiência interna à mente e alheia ao tempo e ao espaço; é meramente qualitativa: nela apreendemos meras formas (cores, texturas, sons, odores, movimentos, etc). SECUNDIDADE. Equivale à experiência de ação e reação, aqui e agora, em um espaço e tempo determinados: nela apreendemos o mundo na sua materialidade e concretude, próprias do seu existir. TERCEIRIDADE. Equivale à experiência de generalização em um intervalo de tempo: nela compreendemos as características mais gerais das coisas, as quais nos permitem classifica-las (reunir em classes), atribuindo-lhes denominações (como as palavras listadas em um dicionário). Da experiência fenomênica ao significado Na perspectiva da semiótica peirciana, que estuda os processos lógicos de construção de significado, a experiência de generalização equivale à de significar, representar ou interpretar. E nessa generalização há sempre algum grau de abstração; ou seja, quando representamos, utilizando qualquer meio, é inevitável apresentarmos apenas um ou alguns aspecto(s) da coisa e não a coisa na sua totalidade. Significar, por sua vez, é o mesmo que agir por meio de signos, em outras palavras, é um modo de ver e compreender as coisas indiretamente, por meio de algo que as represente e não por relação direta com a coisa em si. Uma compreensão mais detalhada desse processo requer que adentremos em uma teoria da linguagem; e a semiótica peirciana se apresenta como tal. Para essa teoria a noção mais básica de significação é dada pela ideia de signo. O que é signo? Na acepção mais geral de Peirce, signo é tudo aquilo que significa algo para alguém. Como tal, um signo é composto de três elementos correlatos o signo ele mesmo ou aquilo que significa, seu objeto ou aquilo que o signo representa 1, e seu interpretante ou o significado 2 que o signo gera em uma mente. Esses três elementos compõem a natureza triádica do signo peirciano. Sobre esse signo é importante frisar que: 1 A teoria peirciana inclui subdivisões do objeto do signo, as quais serão abordadas rapidamente mais adiante neste texto, embora não em toda sua profundidade, pois tal aprofundamento não é compatível com o objetivo meramente introdutório deste texto. 2 A teoria peirciana dos interpretantes inclui subdivisões do interpretante, as quais serão abordadas rapidamente mais adiante neste texto, embora não em toda sua profundidade, pois tal aprofundamento não é compatível com o objetivo meramente introdutório deste texto.

19 o signo só é signo se houver um objeto; 2 - ele não é o objeto, mas um modo de manifestação deste; 3 - ele só representa o objeto parcialmente (pois representar o objeto totalmente os faria iguais: signo = objeto); 4 - para representar, o signo precisa de um intérprete (estabelecer uma relação em uma mente) e 5 - o signo deve causar na mente desse intérprete um processo que o relacione (signo - primeiro) com seu objeto (segundo), ou seja, ambos devem causar um interpretante (terceiro). Dada essa descrição da tríade do signo, cabe dizer agora que todo signo deve ser considerado como tendo dois níveis de objeto e três de interpretante, conforme segue: Objeto imediato e dinâmico Na relação triádica do signo há que se observar que o fundamento, o objeto e o interpretante são elementos da forma lógica da representação triádica ou do signo triádico. Essa representação, contudo, só é possível na relação da mente com um objeto que é anterior à mente e que, de certo modo, determina o signo, mesmo que o signo o represente falsamente. Há, em decorrência disso, duas faces do objeto: 1º Objeto Imediato: O Objeto Imediato é o Objeto apresentado no Signo (MS 339 D:533, apud Santaella, 1995:53.). O modo como o signo representa seu objeto (define seu objeto lógico) depende da relação que se estabelece entre signo e objeto, daquele aspecto do objeto externo que está no fundamento do signo. 2º Objeto dinâmico: O objeto dinâmico é o objeto externo ao signo (que existe fora dele e anteriormente a ele). Sua natureza não pertence à instância da representação; todo objeto existente ou real tem alteridade em relação às representações e partes deles permanecem não representadas, ou seja, sujeitas a novas representações futuras. A tríade do interpretante 1º Interpretante imediato: sintetiza as relações possíveis a partir de um signo. Tido aquilo que um signo pode realizar em um mente, contudo, em um nível, ainda, potencial; não atualizado. 2º Interpretante dinâmico: para esse nível devemos considerar o signo como sendo, de fato, interpretado; o que acontece quando uma mente particular atualiza uma síntese (entre uma percepção e o objeto dessa percepção) em detrimento de outras tornadas possíveis no interpretante (potencial). A essa atualização chamamos de interpretação e é nela que é gerado um interpretante dinâmico. O termo fato aqui procura evidenciar que esse interpretante (ou essa interpretação) passa a ser um fato para a mente, um fato mental. Assim constituída toda representação é, a um só tempo, uma passagem de um estado potencial a um estado atual. 3º Interpretante final: a ideia do interpretante final está associada à noção de que cada interpretação sempre realiza as potencialidades do signo apenas em parte e de que o todo dessas potencialidades está associado algo ideal, aproximável, mas inatingível 3. Embora um interpretante final definitivo seja algo sempre além de qualquer conjunto de interpretações em um espaço e tempo, trabalhamos com a ideia de que as ideias consensuais entre grupos sociais, culturas, comunidades científicas e outros dessa natureza; aquelas que têm permanência no tempo e nas quis esses grupos embasam suas ações do dia-a-dia são da ordem desse interpretante final. Seu estatuto não definitivo, todavia, está na potencialidade, sempre em aberto de atualização; no fato de que cada interpretante dinâmico, na medida em que ainda 3 Santaella, 1995:99.

20 20 ocorre com certo grau de independência dessas ideias, tem o poder de redefinir o interpretante final. A tríade do interpretante imediato, dinâmico e final tem relações com os elementos primeiro, segundo e terceiro do fenômeno, respectivamente. E, da mesma forma que há, entre esses elementos, uma relação de dependência do segundo para o primeiro e do terceiro para o segundo, o interpretante dinâmico depende do imediato e o interpretante final depende do dinâmico (e, extensivamente, do imediato). Correspondem a três momentos lógicos do interpretante que se realizam plenamente no signo genuíno 4 Semiose Em resumo, cada processo particular de interpretação (no qual se realiza um interpretante dinâmico em uma mente particular) contém três elementos: signo, coisa significada, cognição produzida na mente (Peirce, 1977:11). De modo mais amplo, para além dos limites (teoricamente) estritos de uma interpretação, uma cadeia semiótica (supondo que se pudesse isolar uma) deve conter, em um extremo, o objeto externo a ele (ou dinâmico), em outro, o interpretante final (ideias consensuais, leis, regras) e, mediando esse caminho entre um e outro, os processos particulares de significação. Assim, em cada processo particular de significação o signo é influenciado por, de um lado, as coisas existentes e reais e, de outro, as regras ou leis formadas no pensamento ao longo da experiência dos indivíduos e das culturas, que são gerais, abstratas e mutáveis. A forma lógica desse processo Peirce denominou Semiose. De acordo com Nöth, a semiose tem uma importância tal na Semiótica peirceana que seu objeto de estudo pode ser considerado como sendo a semiose e não o signo 5. Entenda-se que a Semiótica é concebida como uma lógica do pensamento e que, como evidenciamos, pensamento é processo, é ação sígnica ou por meio de signos. É essa ação que interessa à Semiótica. Os tipos de signo As coisas em geral são consideradas como tendo certas qualidades (cores, texturas, sons,...) que, por sua vez, estão incorporadas em certos materiais que caracterizam a sua natureza física ou existencial. Além disso, na medida em que pertencem a certas classes (cadeiras, obras de arte, homens, animais, pedras,... ), têm uma natureza geral (que é comum a todos da classe). Em decorrência disso, o signo em si mesmo, no seu fundamento, pode ser representativo de uma ou mais dessas três características das coisas; ou seja, ele pode estar vinculado aos seus objetos externos por meio de: 1º qualisignos: meras qualidades (do objeto e que são representadas no signo); 2º sinsignos: características singulares que ligam fisicamente o signo a um fato ou evento concreto e particular no espaço-tempo ou 3º legisignos: características de lei, gerais; algo da ordem dos nossos hábitos ou convenções. Os segundos - eventos no espaço-tempo devem ter certas qualidades, de modo que incluem os primeiros. E os terceiros leis pressupõe os particulares que se submetem à lei e que, por sua vez, têm tanto qualidades quanto são eventos particulares no espaço-tempo; daí que as leis 4 Santaella, 1995:94. 5 Nöth, 1995:68.

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