Aula III Processo Civil II. Revelia.

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1 Aula III Processo Civil II. Revelia. A parte citada no processo civil é dada a faculdade de responder. Note-se a expressão utilizada faculdade. A tese apresentada pelo autor na petição inicial pode ser confrontada por uma antítese a ser apresentada pelo réu em sua defesa. Após a análise de ambas, mais as provas produzidas durante a instrução processual, o juiz fará sua síntese na sentença. Mas retornando a expressão faculdade, essa é colocada, pois, diferentemente do que se sai entendendo das faculdades jurídicas em muitas ocasiões, a parte somente deveria contestar o feito caso entende ter razão naquela matéria. Outra noção importante desde já elencada na frase é o verbo responder, não sendo o de contestar. Por qual motivo se utiliza um ao invés de outro? A lógica está respondida no próprio Código de Processo Civil, tendo em vista que se fosse utilizado o verbo contestar, somente a contestação seria possível, enquanto que a utilização do verbo responder abre as oportunidades de não somente contestar, mas também de excepcionar e de reconvir. Então, pode o réu tomar uma atitude como contestar, reconvir, excepcionar, ou ainda, caso entenda não ter o que dizer, restar inerte ao chamamento judicial. Ao não contestar o feito o réu trará conseqüências funestas para si ao processo. Caso não tenha contestação por opção, por saber que aquele direito colocado em juízo lhe é desfavorável, o ônus de suportar um processo é a conseqüência lógica do direito material posto em juízo.

2 Sobre as atitudes a serem tomadas pelo réu, Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart 1 expõe: Estabelece o Código de Processo Civil inúmeras formas pelas quais pode manifestar-se o requerido quanto à ação do autor. Pode o demandado, nessa fase, permanecer inerte caso em que, normalmente, receberá sanções condizentes com esse seu desinteresse -, aquiescer à pretensão exposta pelo autor, ou ainda responder à versão dos fatos exposta pelo demandante seja defendendo-se dela, seja colocando-se em posição ativa, redarguindo à tese que constitui o objeto de discussão do processo e formulando também (o réu) pretensão própria à tutela de direito. Apesar da citação condizente com as atitudes que o réu pode ter no processo, discorda-se da expressão utilizada pelos autores de sanções condizentes com seu desinteresse, uma vez que o interesse maior para o réu, numa determinada ação onde não há o interesse de contestar, é a efetividade do processo, caindo por terra o desinteresse acima descrito. Mais adiante sustentam os autores: Intuitivamente, a primeira atitude que o réu pode adotar, quando da fase de sua resposta, é permanecer silente, sem nenhuma reação esboçar à pretensão do autor. Sua inação, então, pode determinar a incidência do instituto da revelia, figura tendente a punir a parte requerida que se recusa a colaborar com o Estado no papel de conduzir o processo e compor os conflitos que lhe são trazidos. Mais uma vez discorda-se dos termos utilizados pelos doutrinadores, uma vez que não ida do réu ao processo não quer dizer que esteja ele não querendo colaborar com o Estado. Aliás, sua atitude foi tão honrosa que prefere o silêncio e a sentença do que a ida ao Poder Judiciário 1 MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Processo de conhecimento. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010, p. 120.

3 para alegar situações não condizentes com a realidade dos fatos. Contudo, os processualistas, já reconhecendo que críticas neste sentido seriam realizadas, expõe: Obviamente, poderá alguém objetar que, eventualmente, aquele que não colabora com o Estado, mantendo-se inerte frente ao processo, o faz precisamente porque não tem nada de útil para contribuir com a tarefa estatal. Ainda assim, a presença e a participação desse sujeito que, afinal, poderá ser precisamente aquele que virá a sofrer as conseqüências diretas da decisão judicial são importantes, no mínimo, para legitimarem a decisão judicial, velando pelo correto desenvolvimento do processo e contribuindo (ainda que seja para dizer que nada tem a acrescentar àquilo que foi posto pelo autor da demanda) com a busca da melhor solução para o Estado. Embora tenham previsto as críticas e tentado, desde já, respondê-las, também não há aceitação quanto as mesmas. A uma, pois, o réu escolheu o caminho que o processo irá seguir, o da revelia e suas conseqüências; a dois, pois, para ir a juízo dizer que não tem nada a dizer, existe a devida contratação de profissional habilitado para tanto, exista o desgaste de ir ao Poder Judiciário, entre outras situações advindas desta escolha. Deve-se ter em conta que, simplesmente, o réu desejou não contestar o processo. Mas acaso tenha contestado por perder o prazo, a chateação será maior, embora a pena não seja diferente. Em ambos os casos se estará diante da revelia. Primeiro cumpre ressaltar que, de regra, o réu é citado para contestar a ação em 15 dias, mas existem diversas hipóteses onde o prazo pode ser diferenciado, dependendo do caso posto em juízo ou do número de partes envolvidos no feito.

4 A revelia está prevista no artigo 319 do CPC e dispõe que: se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. Também existe outra possibilidade de ao réu ser aplicada a pena de revelia, senão quando da citação para contestar o processo. A segunda hipótese é no caso de ausência injustificada dela à audiência preliminar no rito sumário com a conseqüente não apresentação da contestação. Segundo preceituam Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart: De acordo com o direito brasileiro, há duas situações que podem ocasionar a revelia, cada qual dependente do tipo de procedimento que se adota. Dessa forma, em se tratando de procedimento ordinário, a revelia opera-se diante da falta de contestação produzida pelo réu no prazo que se lhe concede para a defesa (art. 319 do CPC); já se o procedimento adotado for o sumário, então a revelia decorrerá da ausência injustificada do réu à audiência preliminar e de não apresentação de contestação. Assim, resta claro que a revelia é a falta de contestação no processo. Como ressalva Hélio do Valle Pereira: Na linguagem do CPC, revel é aquele que não contesta (art. 319). De tal sorte, não se deve confundir a revelia com a simples inatividade do acionado. Pode ele se limitar a reconvir ou a excepcionar, sem contestar (o que é raro, mas tecnicamente possível). Pode até habilitar-se na causa, mas deixar escapar a oportunidade de contestar. É ainda conjecturável que conteste, mas de forma inapropriada (fora de prazo, sem representação por advogado ou sem impugnar os fatos apresentados pelo autor). Não confundir revelia com contumácia. A primeira a falta de contestação e a segunda a total abstenção da parte no processo. Há divergência doutrinária onde defendem a diferença dos institutos (Marinoni) e que acreditam ser eles a mesma coisa (Humberto Theodoro Jr). Conseqüência lógica e legal da revelia: PRESUNÇÃO de veracidade dos fatos. A petição inicial é onde vieram os fatos dos quais o autor retira algo

5 contrário ao réu e este tem seu tempo para defender-se de tais ilações a sua pessoa, podendo, pois, se for o caso, apresentar sua contestação. Sobre a contestação afirma Hélio do Valle Pereira: A contestação é a oportunidade na qual o réu pode impugnar os fatos e o direito descritos pelo demandante. A falta de impugnação, no momento próprio, faz com que os fatos não sejam controvertidos. De tal sorte, fica o autor dispensado de produzir a tal respeito prova (art. 334, inc. III). Refere o artigo 334 que não dependem de prova os fatos, e em seu inciso III que admitidos, no processo, como incontroversos. A partir desse raciocínio, surge, então, a confissão ficta, presumindo-se que os fatos narrados pelo autor na petição inicial sejam verdadeiros. Está-se falando em matéria fática, tendo em vista que na matéria jurídica não se opera a revelia. Outra lembrança a ser trazida pela confissão ficta é que mesmo ela sendo aplicada, o processo não precisa, necessariamente, ser julgado procedente. Por essa razão, resta evidenciado que a vitória do autor não depende, necessariamente, dos fatos, mas também da matéria jurídica. Diante disso, pode-se concordar com Hélio do Valle Pereira quando diz: É absolutamente pacífico, outrossim, que a presunção advinda da revelia é meramente relativa, isto é, não precisa ser obrigatoriamente acatada pelo juiz. Mesmo diante da revelia, pode o juiz servir de seus poderes instrutórios (art. 130), determinando a produção de provas. Não se trata, porém, de negar puramente serventia ao 319. Na realidade, no caso concreto, poderá o juiz revelar dados que não concedem credibilidade à versão do autor; como o magistrado não exerce atividade meramente burocrática ou homologatória, pode

6 reclamar convencimento mais profundo do que aquele que venha sumariamente da ficção legal. Pode ainda o juiz convencer-se somente com a prova documental trazida pelo autor contrário a sua tese, mesmo não tendo havido contestação ao processo. Inocorrência de confissão ficta 2 : A litisconsórcio passivo: se houver mais de um réu, ou um deles apresentar contestação, esta será aproveitada para os demais réus no processo, ao menos no que couber. Fatos comuns devem ter igual tratamento, não podendo um fato ser considerado verdadeiro para um réu e falso para outro. B Direitos indisponíveis Não é admissível confissão nestes casos, a teor do artigo 351 do CPC. C- Ausência de documento público essencial: O artigo do CPC é bem claro ao dizer que o ato que depende instrumento público não pode ser comprovado de outra forma. Três conseqüências são esperadas da aplicação da pena de revelia, a primeira é a própria reputação verdadeira dos fatos narrados na petição inicial, 2 Art A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente: I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato. 3 Art Quando a lei exigir, como da substância do ato, o instrumento público, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

7 a segunda é a possibilidade de julgamento antecipado da lide e a terceira é a dispensa da intimação dos atos processuais. O revel poderá ingressar no processo a qualquer momento, mas sempre respeitando a previsão do artigo 322 4, parágrafo único do CPC. Recebe no estado em que se encontra o processo. Pode ser na fase de apelação, ao qual restará, somente, apelar, por exemplo. Caso ingresse no processo com a presença de advogado, deverá ser intimado dos atos futuros, estando perclusos os do passado, conforme preconiza Humberto Theodoro Jr 5 : O fato, porém, de não ter contestado o pedido não impede o réu de comparecer posteriormente a juízo e de se fazer representar por advogados nos autos. O Código lhe assegura o direito de intervir no processo em qualquer fase. Mas, quando isto se der, o revel receberá o feito no estado em que se encontrar (art. 322). Daí em diante, respeitados os atos perclusos, participará da marcha processual em par de igualdade com o autor, restabelecendo o império do contraditório, e tornando obrigatórias as intimações a seu advogado. Previsão importante é aquela do artigo 285 do Código de Processo Civil ao estabelecer: Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. A palavra responder consta no artigo para que o réu saiba que sua defesa não se restringe a contestação, estando, embora, a previsão 4 Art Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. 5 THEODORO JR., Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. I. 51. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 403.

8 de que também deverá constar a penalidade da revelia, caso não contestada a ação. Diante da revelia, conforme anteriormente estudado, pode o juiz julgar antecipadamente a lide, a teor do artigo 330, II, do Código de Processo Civil. Caso complicado é na citação por edital, que deverá ser resolvido a luz do que preceitua o artigo 9, II, do Código de Processo Civil. citação. No caso de emenda da inicial, deverá o autor proporcionar nova

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