NOTAS PRELIMINARES SOBRE ESTUDO DA BANCADA RURALISTA NO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ

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1 NOTAS PRELIMINARES SOBRE ESTUDO DA BANCADA RURALISTA NO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ INTRODUÇÃO Paulo Vitor Dias Fuentes Universidade Estadual do Oeste do Paraná A intensificação de uma produção agrícola de negócio no campo brasileiro, o agronegócio, está respaldada por um conjunto de ações políticas (planos, programas, incentivos estatais, etc.), econômicas, sociais, etc. O agronegócio e o latifúndio também recebem estímulo a partir de opções políticas e ideológicas dos meios de comunicação, entidades de classe, órgãos privados e ações de parlamentares nas diversas esferas federativas (União, Estados e Municípios). Destaca-se dentre as ações parlamentares de defesa do agronegócio e do latifúndio aquelas realizadas na Câmara Federal pelos Deputados que compõe a denominada bancada ruralista. Esta bancada inclusive surgiu a partir das afinidades entre deputados na defesa dos segmentos proprietários no campo. Embora exista uma Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados, esta se diferencia da bancada ruralista, objeto principal deste estudo. A bancada ruralista apresenta maior coesão na defesa dos interesses dos grandes proprietários rurais a partir de ações diversas como o eminente interesse na aprovação do Novo Código Florestal que venha a integrar os seus interesses, PEC do trabalho escravo que ficou 10 anos na Câmara, criminalização dos movimentos, principalmente os do campo, combate a ocupação de terras, regulamentação dos organismos transgênicos, dentre outros. A bancada ruralista figura como um dos principais grupos políticos defensores deste modelo de produção denominado agronegócio, que é excludente e expulsa a população de camponeses do campo, ou seja, os pequenos proprietários de terra. O agronegócio além de expulsar, desapropriar os camponeses, proporciona graves problemas à saúde da população em geral, devido à grande quantidade de produtos

2 químicos utilizados, dentre eles os agrotóxicos. Por sua vez estes são utilizados no sentido de aumentar a produção, fazendo com que assim os agricultores aumentem a sua renda, porém trazendo problemas a saúde da população brasileira devido à grande quantidade de agrotóxicos aplicados para a produção da monocultura e de alimentos, além das agressões ao meio ambiente, visto que os projetos de leis apresentado pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados, não tem nenhum interesse em preservação do meio ambiente, como as matas, nascentes, solos, etc. O Estado do Paraná apresenta-se como um dos que mais tem deputados na composição da Bancada Ruralista, sendo assim o compromisso dos deputados paranaenses que compõe a bancada ruralista com os segmentos proprietários é verificado também no apoio às práticas ilegais de exploração dos trabalhadores. Este é o caso do apoio e defesa de proprietários que recorrem ao trabalho análogo à escravidão, sobretudo na atividade madeireira e sucroalcooleira, para a acumulação de capital. Neste contexto, encontra-se também a defesa de proprietários de terras improdutivas, como o combate à atualização do Índice de Produtividade, estabelecido a partir de dados agropecuários de Assim, será abordada sobre a participação e atuação dos deputados paranaenses, na Câmara Federal na formação da bancada ruralista. O Paraná conta atualmente com 30 deputados dentre os quais alguns se destacam na defesa dos segmentos proprietários rurais como Abelardo Lupion (DEM), Dilceu Sperafico (PP), Moacir Micheletto (PMDB) , pelo fato do seu falecimento, Nelson Padovani (PSC) Reinhold Stephanes (PMDB) até 2010 e depois (PSDB), Alfredo Kaefer (PSDB), dentre outros. Este compromisso com os segmentos proprietários é verificado a partir dos discursos na tribuna da Câmara dos deputados feitos na legislatura 2007 a 2013 pelo fato de que se analisar um período mais amplo em uma monografia não será tempo suficiente. CORONELISMO E OLIGARQUIAS NO BRASIL São notáveis e evidentes as ações de um grupo de parlamentares no congresso brasileiro denominado de Bancada Ruralista que defende propostas e emendas que

3 venham a ajudar na expansão de atividades agrícolas voltadas ao modelo de produção do agronegócio. Nesse sentido, pretende-se contextualizar como se deu esse processo de inserção de políticos comprometidos na defesa de propostas, que venham a beneficiar os grandes proprietários de terras e também as multinacionais do setor na política brasileira, e que consequentemente fazem parte da Bancada Ruralista no congresso. A força dos setores oligárquicos rurais na política brasileira vem desde passado distante, sobretudo quando houve a transição do Império para a República, com a atuação parlamentar. Essa presença política dos setores ruralistas atuando na esfera parlamentar pode ser cotejada com o coronelismo. Segundo LEAL (1993, p.20) o coronelismo pode ser concebido como resultado da superposição de formas desenvolvidas do regime representativo a uma estrutura econômica e social inadequada, ou seja, o coronelismo surge das diversas falhas na consolidação de leis e projetos para o desenvolvimento social, político, econômico, etc. [... forma peculiar de manifestação do poder privado...] [...] com um regime político de extensa base representativa. [...] um compromisso, uma troca de proveitos entre o poder público, progressivamente fortalecido, e a decadente influência social dos chefes locais, notadamente dos senhores de terras [...]. Contextualizado o que é o coronelismo, acrescenta-se o contexto histórico de seu surgimento que esta relacionada à concessão do posto de Coronel ao chefe político da comuna. A Comuna era um regimento da Guarda Nacional existente nos municípios. Essa concessão começou a ser feita a quem havia prestado serviço à ordem pública, ou seja, essa Comuna prestava serviços ao exército, principalmente nas guerras estrangeiras de 1851 a 1852 (...) e de 1864 a 1870 (...). Ademais é colocado por alguns autores que o coronelismo é um sistema político de redes, que teve suas origens no meio rural, e que neste modelo de redes não existe mais, como aponta ZARUCKI 2006 p.10: Assim, podemos perceber o coronelismo como um sistema político e uma rede se trocas, presentes tanto em âmbito municipal quanto federal. Notamos, com isso, que essa estrutura presente no coronelismo, é sem dúvidas um sistema de redes, presente na nossa história e que não existe mais. Essa relação entre os coronéis e o

4 presidente, marcou um período histórico que vai até 1930[...] É notável, perceber, que o fenômeno do coronelismo, veio com a decadência econômica dos fazendeiros, e assim, sua decadência política. O coronelismo veio como uma tentativa de restabelecer esses laços e permitir um processo de relacionamentos entre os fazendeiros e o governo. Assim é visto que, a partir deste sistema político de redes, que ligava o presidente ao coronel, e tinha como seu objetivo maior, uma proximidade política entre ambos, porém com relação ao campo de atuação do coronel, ela se restringe apenas a esfera municipal, reivindicando melhorias para o local, e também na procura por pessoas que poderiam votar nos seus respectivos candidatos, como aponta LEAL. Responsável, em grande parte, pelas vitórias eleitorais dos candidatos do oficialismo, é freqüentemente acusado de não ter ideal político. Sua mentalidade estreita, confinada ao município, onde os interesses de sua facção se sobrepõem aos da pátria, seu descaso pelas qualidades ou defeitos dos candidatos às eleições estaduais ou federais, tudo isso incute no espírito dos derrotados amarga descrença nas possibilidades do regime democrático em nosso país (LEAL, 1993, p.37). Nesse sentido, é importante também apresentar algumas das funções que o coronel desempenhava no âmbito político, como a compra de votos, a troca de favor, o voto de cabresto, que como aponta LEAL, o primeiro dever do chefe local é alcançar a vitória, o que significa obter para sua corrente o apoio da situação estadual (LEAL, 1993, p.42). O coronel também era peça chave para que se as relações entre o público e o privado entendido como reciprocidade e a troca de favores, ocorressem de maneira tranquila. [...] o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os coronéis, que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação politica dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial, que possui, em suma, o cofre das graças e o poder da desgraça (LEAL, 1993, p.43).

5 Portanto é visto que a atuação do coronel tem um caráter governista de busca por candidatos que possuem um maior apoio populacional, por isso sua atuação municipal, e que provavelmente sairá vitorioso do pleito, em troca ele recebe apoio financeiro, prestígios políticos, etc. Como forma de aprofundar essa compreensão do processo de inserção dos latifundiários e ruralistas, na política brasileira, é importante destacar a atuação das oligarquias no cenário nacional. Visto que as mesmas exerceram decisivo papel nas disputas políticas a partir da Nova República, como aponta MARTINS: As oligarquias políticas no Brasil colocaram a seu serviço as instituições da moderna dominação política, submetendo a seu controle todo o aparelho de Estado. Em consequência, nenhum grupo ou partido político tem hoje condições de governar o Brasil senão através de alianças com esses grupos tradicionais (MARTINS, 1999, p.20). É importante colocar que as oligarquias rurais têm atuado de maneira expressiva no cenário político brasileiro e assim conseguiu envolver a política do país de forma que sua atuação preencha todos os espaços políticos, portanto os políticos que não se enquadram como pertencentes a estas oligarquias se vêem obrigados a cumprirem acordos com os que fazem parte delas. Existem muitas evidências da atuação destas oligarquias na política brasileira. Uma delas está relacionada à questão do voto, visto que desde o período Imperial até a Nova República, não era somente os escravos que não tinham o direito ao voto, mas também os mendigos e as mulheres. Além disso, nem todos votavam em todas as eleições. Os que tinham um grande patrimônio podiam votar tanto nas eleições nacionais, provinciais e municipais, já aqueles com um patrimônio um pouco menor votavam nas eleições provinciais e nas municipais e os donos de posses modestas votavam somente nas municipais. A concessão gradativa do direito de voto ao povo, até muito recentemente, quando se reconheceu o direito de voto aos analfabetos, obedeceu, na verdade, a critérios de ampliação do poder dessas

6 oligarquias mediadoras entre os excluídos e o Estado (MARTINS, 1999, p.28). Destaca-se, contudo que existiam certas divergências entre as oligarquias pois no decorrer da história ouve diversos embates no âmbito político entre as diversas oligarquias regionais, dentre estes embates um dos mais evidentes foram as intensas disputas entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, que ficou denominada política do café com leite. Esse envolvimento na política por proprietários de terras fez com que a política brasileira apresentasse em sua organização parlamentares, principalmente, de origem agrária nesse sentido, a maioria de suas ações, desde passado distante até os dias atuais são para defender os interesses dos grandes proprietários. Com a entrada destas oligarquias na política brasileira fez nascer diversas ações para aumentar ou manter esta dominação como a apontada por Martins, A política do favor, base e fundamento do Estado brasileiro, não permite nem comporta a distinção entre o público e o privado (MARTINS, 1999, p.20) o governo interfere nessas relações beneficiando os seus aliados, principalmente os aliados políticos. FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DA BANCADA RURALISTA NO CONGRESSO NACIONAL Para melhor entendimento da formação e atuação da Bancada Ruralista no Congresso Nacional, é preciso identificar como se deu o avanço dos debates referente ao segmento das políticas agrícolas no congresso nacional, e também quais são os métodos utilizados para fazer a identificação dos integrantes desta bancada. Para se compreender os interesses da denominada Bancada Ruralista no Congresso Nacional, é necessário compreender as transformações no campo brasileiro, até chegarmos ao agronegócio bem como os meios organizacionais que se mobilizam através de entidades patronais em defesa de práticas voltadas para a defesa dos ruralistas.

7 A organização das elites agrárias em torno de agências de representação dos interesses de classe se deu frente ao processo de industrialização na virada do século XX e tem sido retomada ao longo de determinados contextos e disputas políticas e territoriais no campo no Brasil. Como se da no presente contexto econômico neoliberal de avanço do agronegócio, em que a representação ruralista costura os acordos e imposições políticas e econômicas visando expandir suas terras e a produção de commodities (COSTA, 2012, p.30). Um meio de defesa dos interesses dos proprietários de terras e como forma de legitimar os conflitos no campo, foi à criação da UDR (União Democrática Ruralista) no ano de Assim, quanto ao surgimento dessa organização não se tem muito acesso às datas da fundação, que segundo as suas lideranças, teria surgido em Porém é visto que desde as suas primeiras ações, ela já atuava de uma forma agressiva a defender os interesses capitalistas do campo. Isso é apontado por MONTEIRO (2006). [...] antes mesmo que a grande imprensa passasse a dar espaço cada vez mais amplo às ações e ao crescimento da UDR, esta já amealhava as condições para o surgimento daquilo que se pode chamar de estigma da UDR, ou seja, a imagem de uma organização envolvida em práticas extremamente violentas, radicais e extremistas, com vistas à consecução de seus objetivos: a inviabilização tanto do PNRA quanto de qualquer tentativa de reforma agrária no país. (p.126) Neste contexto, de atuação da UDR, podemos entender que ela apresenta práticas em defesa do segmento dos proprietários de terras, que defende a propriedade privada da terra como um bem de valor absoluto, criminalização dos movimentos sociais, permanência dos latifúndios e principalmente a luta pela não realização da reforma agrária, como coloca. MENDONÇA (2006, p.126): Como se pode ver, antes mesmo que a grande imprensa passasse a dar espaço cada vez mais amplo às ações e ao crescimento da UDR, esta já amealhava as condições para o surgimento daquilo que se pode chamar de estigma da UDR, ou seja, a imagem de uma organização envolvida em práticas extremamente violentas, radicais e extremistas, com vistas à consecução de seus objetivos: a inviabilização tanto do PNRA quanto de qualquer tentativa de reforma agrária no país.

8 É importante colocar que a UDR e a Bancada Ruralista apresentam algumas semelhanças, sobretudo no contexto pós Assembleia Nacional Constituinte (ANC) em Naquele momento também foi articulada a Frente Ampla da Agropecuária no congresso nacional. Foi este o contexto destas articulações dos latifundiários que projetaram nacionalmente estes sujeitos (Bancada Ruralista e UDR) na aparente desordem dos conflitos agrários, já na tentativa da transição para a consolidação do vindouro período democrático. E continuam, mesmo com pouca centralidade a serem discutidos no atual contexto das questões que envolvem as disputas por políticas e terras no campo brasileiro. Ou seja, na análise da questão agrária no Brasil realizada por um determinado grupo de estudiosos da Geografia Agrária tem se escrito cada vez mais trabalhos que consideram a ação da UDR e da Bancada Ruralista (COSTA, 2012, p.17). Com relação ao surgimento da Bancada Ruralistas alguns autores indicam que ela surgiu na Constituinte de 1988, e não em 1985, com os embates políticos sobre a Questão Agrária que estava na cena do debate na ANC, sobretudo puxada pela Frente Ampla da Agropecuária Brasileira que foi criada um ano antes da ANC, que era integrada pela Sociedade Rural Brasileira (SRB) Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e demais entidades ruralistas. A presença da bancada ruralista no cenário político nacional, nos moldes como conhecemos hoje, como bancada suprapartidária organizada no parlamento brasileiro, articulada com entidades que representam classes e grupos dominantes do campo e atuante como grupo de interesse e de pressão nas esferas do poder Executivo e Legislativo federais, remete-nos ao momento histórico identificado em alguns trabalhos (SOUZA; SAUER, 2008; INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS/INESC, 2007) como de seu surgimento: a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de (RIBEIRO 2009 p.26). A Bancada Ruralista se apresenta como porta voz das classes dominantes no campo e ocupa lugar de destaque no cenário político nacional. Também se coloca na

9 contraposição a reforma agrária e as políticas que vão de encontro à promover a justiça social no campo. Verifica-se que o Estado do Paraná apresenta-se como um dos que mais possui deputados integrantes da Bancada Ruralista, neste sentido é preciso pesquisar quais são estes deputados? Quais são suas ações? Existe divergência entre o seu discurso e as suas práticas? Etc. Para identificar os parlamentares que compõe a Bancada Ruralista foram considerados os dados dos INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), declaração de bens do parlamentar junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estes dados do TSE passou a ser divulgado a partir das eleições de 2006, e que antes do referido ano era recolhida junto ao TRE (Tribunal Regional do Trabalho). Também com o objetivo de identificação de parlamentares integrantes da Bancada Ruralista, existem alguns órgãos que além dos critérios descritos acima, estabelecem seus próprios métodos de análise para se chegar a tal resultado. Um destes órgãos que utiliza de critérios próprios é o INESC (Instituto de Estudos Socioeconômicos), que é uma organização não governamental, que tem como um de seus principais objetivos, a contribuição para o aprimoramento da democracia representativa e participativa em espaços de deliberação de políticas públicas. Sendo assim o INESC utiliza os seguintes critérios apresentados por RIBEIRO para caracterizar o parlamentar como possível integrante da Bancada Ruralista: O INESC quantifica, aproximadamente, o número de parlamentares identificáveis como integrantes da bancada ruralista nas sucessivas legislaturas da Câmara dos Deputados. Para isso, como recurso metodológico, o instituto adota a declaração de cada deputado federal de quais são suas fontes de renda informação disponível no website da Câmara; quem declarou obter alguma forma de renda agrícola é identificado como membro potencial da bancada ruralista e passa a integrar o quantitativo desse grupo para dada legislatura a ser analisada (RIBEIRO, 2009, p.69). O outro órgão a ser analisado acessado para identificar os integrantes desta bancada é o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que é

10 estruturado para atuar nos Poderes da República, no Congresso Nacional entre outros locais, sendo que este órgão coloca como membro desta bancada: [...] aquele parlamentar que, mesmo não sendo proprietário rural ou da área de agronegócios, assume sem constrangimento a defesa dos pleitos da bancada, não apenas em plenários e nas comissões, mas em entrevistas à imprensa e nas manifestações de plenário (DIAP, apud RIBEIRO, 2009, p.70). Neste sentido, ocorre que esta bancada poderá ser composta por parlamentares de diferentes partidos tanto da base do governo ou não, mas que estritamente votam ou encaminham projetos de interesses das classes rurais dominantes e não pela justiça social e política. Seguindo essa lógica é apresentada a seguir uma tabela, com o nome e o partido de cada deputado do Paraná que compõem a Bancada Ruralista no Congresso Nacional, de acordo com as classificações do DIAP. Portanto, estes parlamentares paranaenses que compõem a Bancada Ruralista vêm exercendo grandes influências na política estadual e nacional. Porém busca-se fatos e dados que apresente em que sentido é essa influência se é para os pequenos produtores ou só para os grandes proprietários de terras. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo além de discutir a base teórica, que servirá de alicerce para entender o processo de atuação da bancada ruralista, também contará com a pesquisa em jornais eletrônicos ou impressos, e também análise dos discursos dos deputados do Oeste do Paraná a fim de que seja possível estabelecer uma análise entre o discurso e suas ações práticas, através de projetos e ementas elaboradas pelos mesmos. A bancada ruralista desta forma acaba por influenciar diretamente nos rumos da política agrária brasileira, porém esta influência acaba sendo em direção aos seus favores que os mesmos devem aos seus financiadores de suas campanhas, que na maioria das vezes são empresas ligadas ao setor agrícola.

11 Assim a bancada ruralista apresenta-se como importante grupo de políticos a ser estudado, a fim de que possamos estabelecer diferentes abordagens geográficas, além de poder interpretar qual é realmente, e até onde vão as suas interferências na política agrária brasileira. BIBLIOGRAFIA COSTA, Sandra Helena Gonçalves. A Questão Agrária no Brasil e a Bancada Ruralista no Congresso Nacional,São Paulo: USP (Dissertação de Mestrado), 2012, p.325. MARTINS, José de Souza. O Poder do Atraso: ensaios de Sociologia da História Lenta 2. Ed. São Paulo: Hucitec, MOREIRA, Ruy. Formação do Espaço Agrário Brasileiro. Primeira Edição. São Paulo: Brasiliense, NETO, Wenceslau Gonçalves. Estado e Agricultura no Brasil: política agrícola e Modernização econômica brasileira São Paulo: Hucitec, OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. A Geografia das Lutas no Campo. São Paulo: Contexto, RIBEIRO, M, R. Questão Agrária e Territórios em Disputa: Embates Políticos Entre Agronegócio e Agricultura Camponesa/Familiar Década de Uberlândia: UFU (Dissertação de Mestrado), 2009, p.151. ZARUCKI,Sara Ester Dias, FILHO, Paulo d Avila. Clientelismo: Um Debate Conceitual, Rio de Janeiro: PUC (Departamento de Sociologia e Política), 2006, p.10.

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