A Economia Política do Governo Lula

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1 A Economia Política do Governo Lula Reinaldo Gonçalves Instituto de Economia UFRJ 29 agosto 2007

2 Características orientação didática perspectiva histórica avaliação crítica esforço de inovação analítica enfoque abrangente abordagem da Economia Política caráter prospectivo

3 1. Contexto internacional 2. Inserção internacional e vulnerabilidade externa 3. Política e dinâmica macroeconômica 4. Desempenho em perspectiva histórica 5. Pobreza e política social 6. Classes sociais, Estado e bloco de poder 7. Crescimento, acumulação e perspectivas

4 O O Brasil está muito bem e, em princípio, pio, nosso potencial de crescimento é maior que o de outros países da América Latina. Maria da Conceição Tavares economista 28 de agosto de 2007

5 O O Brasil é um barco sem rumo, sem prumo e sem lastro. O O Governo Lula é uma tragédia moral, política, institucional, social e econômica. Reinaldo Gonçalves economista

6 Dados fáticos sobre o Brasil Como os jovens vêem o futuro do Brasil?

7 Respeito à lei e controle da corrupção: ,0 55,0 50,0 45,0 40, Respeito à lei Controle da corrupção Fonte: Banco Mundial (2007).

8 Eficácia do governo e qualidade do aparato regulatório: ,0 60,0 55,0 50,0 45, Eficácia do governo Qualidade do aparato regulatório

9 Mortes e homicídios de jovens: recordes mundiais Ranking Taxa de mortes de jovens por armas de fogo (homicídios, acidentes, suicídios e causas indeterminadas) (por 100 mil) 65 países Taxa de homicídios de jovens (por 100 mil) - 84 países País Taxa País Taxa 1 Brasil 43,1 Colômbia 95,6 2 Venezuela 38,3 Venezuela 65,3 3 Belize 17,6 Brasil 51,7 4 Uruguai 15,2 Porto Rico 50,1 5 Guiana 11,0 Santa Lúcia 29,4

10 Maior desemprego dos jovens Taxa de desemprego (%) 10 a 17 anos 18 a 24 anos ,5 10, ,6 16, ,5 17, ,0 18, ,6 17, ,5 18,0

11 Maior consumo de drogas e álcool pelos jovens Consumo de drogas uso na vida (% da população) Bebidas alcoólicas 12 a 17 anos 48,3 54,3 18 a 24 anos 73,2 78,6 Total 68,7 74,6 Tabaco Homens 46,2 50,5 Mulheres 36,3 39,2 Total 41,1 44,0 Maconha 6,9 8,8 Solventes 5,8 6,1 Cocaína 2,3 2,9 População que já recebeu algum tratamento para uso de álcool ou drogas (%) 12 a 17 anos 2,8 1,0 18 a 24 anos 4,9 2,3 Total 4,0 2,9

12 Jovens brasileiros emigram cada vez mais Imigrantes legais brasileiros nos Estados Unidos Número Brasil / Total (%) , , , , , , , , , ,41

13 Jovens pessimistas com o futuro (Distribuição percentual) Como será o futuro? Pior Melhor Igual Sem opinião No bairro onde mora No Rio de Janeiro No Brasil

14 Como o Brasil é visto (%) Existe Não existe Exploração dos mais fracos Respeito ao trabalho Boas possibilidades para a realização de projetos pessoais Reconhecimento e valorização do mérito pessoal Segurança para planejar a vida Bons governos Boas práticas políticas 13 80

15 E a macroeconomia de Lula? As condições externas

16 Vulnerabilidade externa: Conceitos Vulnerabilidade externa é a probabilidade de resistência a pressões, fatores desestabilizadores e choques externos. Vulnerabilidade externa conjuntural é determinada pelas opções e custos do processo de ajuste externo. A vulnerabilidade externa conjuntural depende positivamente das opções disponíveis e negativamente dos custos do ajuste externo. Ela é, essencialmente, um fenômeno de curto prazo. Vulnerabilidade externa estrutural decorre das mudanças relativas ao padrão de comércio, da eficiência do aparelho produtivo, do dinamismo tecnológico e da robustez do sistema financeiro nacional. A vulnerabilidade externa estrutural é determinada, principalmente, pelos processos de desregulação e liberalização nas esferas comercial, produtivo-real, tecnológica e monetário-financeira das relações econômicas internacionais do país. Ela é, fundamentalmente, um fenômeno de longo prazo. Vulnerabilidade externa comparada é dada pelo desempenho externo relativo de determinado país comparativamente ao desempenho externo relativo de outros países. Ela expressa a comparação entre países do diferencial relativo de indicadores de inserção econômica internacional.

17 Principais conclusões: Capítulo 1 conjuntura internacional extraordinariamente favorável desde 2003 melhora generalizada dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural dos países em desenvolvimento indicadores de vulnerabilidade externa comparada do Brasil não apresentam tendências firmes de avanços significativos quando se confronta o período com o período

18 a vulnerabilidade externa comparada do Governo Lula é maior do que a média dos dois mandatos de Cardoso o Governo Lula é responsável pela perda da oportunidade extraordinária criada pelo contexto internacional pós-2002 que permitiria colocar o país em trajetória de desenvolvimento econômico estável e dinâmico

19 , , , ,5 PIB, var. % Investimento (% do PIB)

20 05/07/ /07/ /07/ /10/ /16/ /17/ /21/ /23/ /22/ /25/ /27/ /27/ /02/ /02/ Spread - EMBI Spread - EMBI América Latina

21 Os países com os maiores spreads dos títulos no mercado internacional: Argentina = 5742 Nigéria = 1972 Equador = 1443 Brasil = 1372 Argentina = 5568 Equador = 1189 Nigéria = 1131 Venezuela = 1006 Argentina = 5220 Equador = 791 Nigéria = 680 Venezuela = 579 Venezuela = 1045 Brasil = 838 Brasil = 542 Turquia = 763 Turquia = 629 Argentina = 2709 Equador = 708 Nigéria = 622 Equador = 553 Nigéria = 387 Argentina = 342 Venezuela = 416 Brasil = 235 Filipinas = 403 Filipinas = 454 Brasil = 399 Filipinas = 232 Turquia = 222

22 Vulnerabilidade externa do Brasil, Indicadores: Governo Lula versus Governo FHC FHC I FHC II FHC I+II Lula BOP, Brazil -3,2-3,5-3,3 1,4 BOP, Média mundial -4,7-2,9-3,8-2,2 Reservas/Imp, Brazil 10,4 7,8 9,1 10,0 Reservas/Imp. Média mundial 4,8 5,6 5,2 6,4 Exp/PIB, Brazil 6,0 9,8 7,9 13,5 Exp/PIB, Média mundial 27,3 30,2 28,7 34,0

23 Vulnerabilidade externa comparada - Indicadores: Lula versus FHC FHC I FHC II FHC I+II Lula IVE-BOP 37,8 49,4 43,6 42,8 IVE-RIM 19,7 47,2 33,4 37,9 IVE-XPI 0,0 4,2 2,1 8,6 IVEC 19,2 33,6 26,4 29,8

24 IVE-BOP IVE-RIM IVE-XPI IVE

25 Principais conclusões: Capítulo 2 a redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações o Governo Lula é responsável por anomalias como a forte apreciação cambial e a exportação de capital produtivo, bem como o pagamento de valores extraordinariamente elevados ao FMI em um contexto de melhora evidente das contas externas do país o país está aprofundando o padrão de especialização retrógrada, que se caracteriza pela reprimarização das exportações por meio da crescente participação de produtos primários no valor das exportações

26 há aumento da dependência do crescimento do PIB em relação à demanda externa. Neste sentido, o país torna-se estruturalmente mais vulnerável frente às oscilações da conjuntura internacional. o desempenho recente do comércio exterior do Brasil não é o resultado de transformações estruturais e, sim, de circunstâncias conjunturais associadas às elevadas taxas de crescimento do comércio mundial e à melhora nos termos de troca as políticas do Governo Lula tendem a reforçar o avanço de estruturas de produção e padrões de inserção internacional retrógrados, que tendem a aumentar a vulnerabilidade externa estrutural do país

27 Vulnerabilidade externa estrutural

28 Padrão das exportações segundo intensidade tecnológica dos produtos (Média % por período) Intensidade Produtos Industriais 79,28 76,47 Alta e Média-Alta 28,80 26,15 Baixa e Média-Baixa 50,48 50,32 Produtos Não Industriais 18,86 21,76 Não classificada 1,86 1,76 Total 100,00 100,00

29 Padrão das exportações segundo grupos de produtos: Grupos de Produtos Primários 18,68 21,63 Semimanufaturados 31,33 31,08 Manufaturados 48,12 45,52 Indústrias intensivas em P&D 11,49 7,56 Total 100,00 100,00

30 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 8,3 0,21 41,1 0,88 45, ,53 Exportações - bens e serviços - contribuição no crescimento do PIB - var. Contribuição relativa (média anual simples)

31 A política macroeconômica de Lula e seus resultados

32 O jegue macroeconômico: Metas de inflação Superávit primário rio Câmbio flexível Liberalização cambial As quatro patas

33 Principais conclusões: Capítulo 3 a Governo Lula manteve a mesma política econômica do segundo Governo FHC metas de inflação, ajuste fiscal permanente e câmbio flutuante a melhora das contas externas é causada pelos crescentes superávits comerciais os principais determinantes do desempenho da balança comercial são a desvalorização cambial de 2002, o crescimento das economias americana e chinesa, a recuperação da Argentina e a elevação dos preços das commodities

34 os principais fatores determinantes do relativo controle da inflação são: a apreciação cambial decorrente dos elevados saldos na balança comercial e da manutenção de grande diferencial entre as taxas de juros interna e externa; a fraca pressão da demanda interna causada pelas políticas fiscais (mega-superávit primário) e monetária (juros elevados); e, a queda dos salários reais.

35 a trajetória descendente da dívida líquida externa se deve diretamente aos grandes saldos da balança comercial a relação dívida interna/pib é crescente em decorrência da troca de dívida externa, de maior prazo e menor juro, por dívida interna, de prazo menor e taxas de juros mais elevadas no Governo Lula as elevadas taxas de juros praticadas acarretaram montante acumulado de pagamentos de juros de R$ 590 bilhões, aproximadamente 61% maior do que aquele acumulado entre 1999 e 2002

36 no Governo Lula a trajetória instável e de baixas taxas de crescimento do PIB está associada a taxas de investimento baixas e de desemprego altas taxa de desemprego, apesar da tendência de queda durante o governo Lula, esta taxa tem se mantido em níveis elevados, inclusive, superiores aos níveis observados durante o primeiro mandato de FHC

37 o Governo Lula tem implementado uma série de medidas na direção da consolidação do Modelo Liberal Periférico que é caracterizado pela enorme desigualdade, reduzidas taxas de crescimento e investimento, inserção internacional passiva e grande vulnerabilidade externa estrutural o avanço do processo de liberalização econômica está associado à perda de eficiência sistêmica da economia brasileira no Governo Lula verifica-se a deterioração institucional decorrentes de retrocessos relativos à eficácia do governo, qualidade do aparato regulatório, respeito à lei e controle da corrupção

38 Finanças públicas, valores acumulados: (R$ bilhões) Período Juros Superávit fiscal primário Aumento da dívida pública ,4-6,5 232, ,8 165,4 495, ,6 330,9 185,9 Total 1167,8 489,8 913,7

39 Renda, investimento e emprego: Governo Lula versus Governo FHC (%) PIB, var. real 2,4 2,1 3,3 PIB per capita, var. real 1,0 1,7 2,9 Taxa de investimento 17,4 16,5 16,1 Investimento, var. real 4,3-2,0 3,5 Taxa de desemprego, RMSP 15,5 18,4 17,8

40 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 Índice de Liberalização Econômica: ILE Linear (ILE)

41 Brasil - Perda de eficiência sistêmica : (posição no ranking mundial) Eficiência dos negócios Desempenho econômico Infra-estrutura Eficiência do governo Geral Fonte: IMD (2007).

42 Respeito à lei e controle da corrupção: ,0 55,0 50,0 45,0 40, Respeito à lei Controle da corrupção Fonte: Banco Mundial (2007).

43 Eficácia do governo e qualidade do aparato regulatório: ,0 60,0 55,0 50,0 45, Eficácia do governo Qualidade do aparato regulatório

44 A macroeconomia de Lula em perspectiva histórica

45 Seis principais variáveis macroeconômicas: variação da renda real; hiato de crescimento (diferencial entre a var. renda no Brasil e no mundo); acumulação de capital (variação da formação bruta de capital fixo); inflação (deflator implícito do PIB); fragilidade financeira do Estado (relação dívida interna/pib); vulnerabilidade externa (relação dívida externa/exportação).

46 Principais conclusões: Capítulo 4 a renda real do Brasil cresce à taxa média anual de 4,5% no período e no Governo Lula ( ) a taxa média anual de crescimento real do PIB é de 3,3% pelos padrões históricos brasileiros o Governo Lula caracteriza-se pelo pífio desempenho do crescimento da renda visto que no conjunto de 30 mandatos na história da República, o Governo Lula está na 9ª pior posição o Brasil anda para trás durante o Governo Lula visto que há hiato de crescimento negativo, ou seja, a economia brasileira cresce a taxas significativamente menores do que a economia mundial

47 durante o Governo Lula a taxa média anual de variação da FBCF é de 3,5%, abaixo da taxa média histórica e, comparativamente aos outros presidentes, Lula mostra desempenho insatisfatório visto que está na 11ª pior posição Lula tem desempenho favorável em relação ao controle da inflação visto que somente outros 11 presidentes lograram manter a inflação em níveis inferiores ao da taxa observada em a relação dívida interna/pib mostra tendência crescente e atinge o mais alto nível de endividamento público da história do Brasil (Império e República)

48 a relação dívida externa/exportação se reduz à metade entre 2002 e 2006, o que mostra o desempenho muito favorável do Governo Lula, que tem se beneficiado de uma conjuntura internacional extraordinariamente favorável o Governo Lula tem o 4º mais baixo Índice de Desempenho Presidencial, que considera o conjunto de seis variáveis macroeconômicas, e somente os Governos Sarney, FHC II e Collor têm desempenho pior do que o Governo Lula

49 Médici Dutra 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Índice de Desempenho Presidencial, média Lula Lula FHC I Figueiredo Itamar Floriano Goulart Castelo Branco Vargas I Afonso Pena Artur Bernardes Prudente Morais Hermes da Fonseca Geisel Jânio Campos Sales Washington Luís Deodoro Rodrigues Alves Costa e Silva Nilo Peçanha Juscelino Vargas II Café Filho Epitácio Pessoa Venceslau Brás Collor FHC II Sarney

50 Desempenho do governo Lula: Síntese das variáveis e dos índices (valores em %; ordem: pior = 1; melhor = 30) PIB, var. 3,3 Hiato -1,5 FBCF, var. 3,5 Lula Variá vel Ordem Média 9ª menor 4ª menor 12ª menor Variáveis e índices Media na 4,5 4,6 desfavorável 1,2 0,8 4,2 8,2 Desempenho em relação à média e à mediana desfavorável desfavorável Inflação 8,7 Fragilidade financeira 41,3 Vulnerabilidade externa 170,2 21ª maior 1ª maior 22ª maior 15,7 12,7 favorável 7,5 10,1 desfavorável 203,2 222,3 favorável

51 Lula: melhor do que JK ou quase tão ruim quanto Collor? Jusce lino Média Lula Sarney FHC II Collor 69,0 57,5 43,8 41,5 34,0 33,0

52 Obrigado!

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