Visão geral do transtorno obsessivo-compulsivo 1

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1 Visão geral do transtorno obsessivo-compulsivo 1 Este capítulo responde às seguintes questões: O quanto o TOC é comum? Esta seção ilustra o grande número de pessoas com esse transtorno e aponta as diferenças no TOC entre os homens e as mulheres. Qual a probabilidade de melhora? Esta seção discute a gravidade e as consequências do transtorno com e sem tratamento. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno de ansiedade que envolve obsessões ou compulsões recorrentes que consomem tempo ou causam grandes dificuldades na vida diária.¹ Obsessões consistem em pensamentos, imagens ou impulsos recorrentes, acompanhados de angústia, experimentados como indesejáveis e irracionais, porém difíceis, se não impossíveis, de ignorar ou resistir. Por sua vez, compulsões são condutas ou ações geralmente desencadeadas por obsessões. Embora um número incontável de pessoas com TOC associe determinado acontecimento na vida ao começo do seu transtorno, muitas outras não conseguem identificar qualquer fator precipitante específico. Características comuns presentes no TOC incluem: Ideias obsessivas Pensamentos que invadem a consciência (palavras, frases, rimas) e interferem no fluxo normal do pensamento, causando sua desarticulação, além de sofrimento emocional. O conteúdo das obsessões muitas vezes refere-se a obscenidades, blasfêmias ou absurdos. Imagens obsessivas Imagens vívidas, frequentemente retratando cenas violentas, sexuais ou perturbadoras (p. ex., assassinato de uma criança, colisão de carros, excrementos, relação sexual dos pais) que aparecem repetitivamente. Convicções obsessivas Crenças baseadas em pressupostos irracionais, tais como: pensar equivale a agir (p. ex., pensar que meu filho está doente fará com que ele morra).

2 10 Steketee & Pigott Ruminações obsessivas Dúvidas ou argumentações mentais acompanhadas de medo (ou comportamentos ritualísticos p. ex., Tranquei a porta? Desliguei o gás? ) que objetivam evitar ou aliviar o dano imaginado ou as consequências temidas. Impulsos obsessivos Impulsos indesejados referentes a danos à própria pessoa (p. ex., saltar de uma janela), agressão a outras pessoas (p. ex., sufocar um bebê) ou comportamentos potencialmente humilhantes (p. ex., gritar obscenidades dentro da igreja). Medos obsessivos Ansiedade intensa em relação a objetos/itens específicos (sujeira, doença, animais, sangue, etc.) ou a situações/locais específicos (banheiros públicos, hospitais, etc.), quanto a entrar em contato com uma situação específica ou a realizar determinadas ações. Rituais compulsivos Ações repetitivas (contar, tocar, ordenar, verificar, organizar, limpar, armazenar, etc.) que produzem alívio da obsessão. Escrito por profissionais, este livro apresenta informações gerais sobre o TOC no Capítulo 1, informações diagnósticas no Capítulo 2, tratamentos ambientais para o TOC no Capítulo 3 e tratamentos médicos no Capítulo 4. O quanto o TOC é comum? Considerado anteriormente como um transtorno mental muito raro, o TOC agora parece ser uma epidemia escondida. Este é um dos transtornos mentais mais comuns nos Estados Unidos e tem prevalência duas vezes maior do que a esquizofrenia. Quase 3 milhões de norte-americanos sofrem de TOC em alguma época determinada, com algo em torno de 7,45 milhões de pessoas (2,5% da população) apresentando sintomas de TOC em algum momento da sua vida. 1-4 Os sintomas do TOC surgem de modo geral no final da adolescência ou no começo da idade adulta, com alguns deles iniciando possivelmente na infância; é provável que de um terço à metade dos adultos que sofrem desse transtorno tenham apresentado sintomas durante a infância. 5-7 Os avanços na avaliação e no tratamento durante os últimos 20 anos resultaram em aumento no número de crianças sendo tratadas. 8,9 Na verdade, estudos indicam que a incidência do transtorno em crianças e adolescentes de até 18 anos encontrase entre 0,06 e 2%. 10,11 O TOC afeta igualmente homens e mulheres de todas as culturas; entretanto, os sintomas em crianças são observados com maior frequência em meninos. 7,12

3 Transtorno obsessivo-compulsivo 11 Entre um e dois terços das pessoas com TOC apresentam acontecimentos significativos na vida ou situações estressantes associados ao início do transtorno (p. ex., morte de um membro da família, gravidez, nascimento de uma criança ou problemas sexuais). 13 Outras características incluem indicações de que: Pouco mais da metade dos portadores são mulheres. 5 As pessoas que têm TOC possuem inteligência acima da média. 14 A idade de pico de início para os homens situa-se entre os 13 e os 15 anos. 5 A idade de pico de início para as mulheres situa-se entre os 20 e os 24 anos. 5 O início geralmente ocorre de forma gradual. Muitos portadores dessa doença esperam anos antes de procurar tratamento. Na verdade, uma pesquisa feita com pacientes obsessivo-compulsivos revelou uma demora média de sete anos entre o início dos sintomas e o momento em que se procura tratamento. 5 Essa hesitação pode ser devida a vergonha e embaraço, pois as pessoas com TOC geralmente desconhecem o fato de muitas outras possuírem sintomas semelhantes. Minorias étnicas, como os afro-americanos, os nativos americanos e os asiático-americanos, frequentemente lutam contra obstáculos adicionais que podem adiar ainda mais a identificação e o tratamento do TOC, incluindo nível mais alto de desconfiança em relação aos profissionais de saúde mental, relutância em procurar ajuda fora do contexto familiar ou da comunidade étnica e maior hesitação em usar medicamentos prescritos. 15 A qualidade de vida dos portadores comumente é muito pior do que a da população em geral. 16 A gravidade do transtorno varia de leve (p. ex., rituais minuciosos, como alinhar objetos na escrivaninha antes de conseguir iniciar alguma atividade) até grave (p. ex., ter de realizar um ritual de 2 ou 3 horas antes de conseguir ir para a cama). Muitos dos rituais do TOC precisam ser executados em uma sequência específica que, se for interrompida, deve ser refeita desde o começo. Tais rituais podem ser particularmente incapacitantes na medida em que, de modo geral, consomem muitas horas do dia do indivíduo. Muitos pacientes obsessivo-compulsivos vivenciam diminuição significativa em sua capacidade funcional, incluindo perda do emprego, separação conjugal e perda dos relacionamentos interpessoais. Na verdade, o início mais precoce do TOC nos homens provavelmente contribui para Cerca de 50% dos indivíduos com TOC casados relatam desarmonia conjugal em função do transtorno. 5

4 12 Steketee & Pigott a sua surpreendente baixa taxa de casamento (apenas 25%). 17 Segundo a perspectiva do paciente Fui a um terapeuta hoje. Não consigo parar de pensar em coisas terríveis que podem acontecer com meu marido e meus filhos. Gasto cada vez mais tempo desfazendo e refazendo quase tudo o que faço. Estou começando a evitar fazer a tarefa seguinte por medo de ficar emperrada de novo nessas repetições. Isso está afetando meus relacionamentos e o volume de trabalho de que consigo dar conta. Qual a probabilidade de melhora? Embora o prognóstico para o TOC não tratado seja geralmente desfavorável, a taxa de suicídio é mais baixa para este do que para outros transtornos psiquiátricos. 14 Embora existam tratamentos eficazes, o TOC continua sendo um transtorno crônico. Seus sintomas usualmente oscilam na sua gravidade ao longo do tempo e podem até mesmo desaparecer por completo com ou sem tratamento. Os intervalos livres são, em geral, seguidos pelo ressurgimento dos sintomas durante um período de maior estresse ou em resposta a alguma alteração biológica ou no ambiente. Estudos de longo prazo demonstram que 9 em cada 10 indivíduos obsessivo-compulsivos experimentam altos e baixos nos sintomas, sendo rara a manutenção das remissões. Também experimentam o aumento nos sintomas geralmente precipitado por estresse. 5 Embora a maioria dos indivíduos obsessivo-compulsivos vivencie uma considerável flutuação nos sintomas, cerca de 15% seguirão um curso de deterioração, com declínio progressivo do funcionamento social e ocupacional.¹ As taxas de melhora documentadas entre os indivíduos que sofrem de TOC têm uma grande variação. Estima-se que as taxas de melhora espontânea do transtorno variam de 25 a 71%. 12 São relatados índices mais altos de melhora (aproximadamente 90%) após o tratamento com terapia comportamental, 18,19 ou com uma combinação de medicação e terapia comportamental. Em contrapartida, de 60 a 80% dos portadores apresentarão melhora com tratamento apenas medicamentoso; contudo, a maioria dos estudos sugere que de 70 a 90% dos pacientes tratados apenas com medicação terão recaída em um período de poucas semanas após a sua descontinuação. 18,19 Existem evidências de que a terapia comportamental pode ter efeitos mais duradouros. Por exemplo, a maioria das evidências sugere que 80 a 90% dos obsessivo-compul-

5 Transtorno obsessivo-compulsivo 13 sivos apresentarão melhora notável após a terapia comportamental, e cerca de 75% manterão a melhora dos sintomas em longo prazo. 5 Embora a maioria dos pacientes tratados com terapia comportamental mantenha a melhora, 20 a 25% terão recaída. 5 Contudo, um obstáculo maior é que até 25% dos que têm TOC se recusam a participar ou não conseguem concluir a terapia comportamental. Essa resistência é geralmente atribuída à dependência que tal terapia tem das técnicas de exposição, que se baseiam na confrontação com os temores específicos para que seja possível vencê-los. 5 Se for levado em conta o percentual de recusa do tratamento, o índice mais preciso de resposta global à terapia comportamental situa-se mais provavelmente em torno de 60%, sendo que de 10 a 20% não alcançam redução significativa nos sintomas. Cerca de 10% dos indivíduos com TOC passam por períodos distintos de exacerbação dos sintomas, seguidos por intervalos de relativa remissão. Embora a duração dos episódios sintomáticos possa variar muito no início de algumas semanas até muitos meses, geralmente se alonga com o envelhecimento. 5 Conceitos-chave 1. De um a dois terços daqueles que sofrem de TOC associam o início do transtorno a determinado acontecimento; outros não conseguem identificar qualquer fator desencadeante. 2. Quase 3 milhões de norte-americanos sofrem de TOC em algum momento da vida. 3. A gravidade do TOC varia de leve (p. ex., ordenar e organizar objetos) até grave (p. ex., realizar 2 ou 3 horas de rituais antes de conseguir ir para a cama). 4. Muitos pacientes obsessivo-compulsivos vivenciam diminuição significativa na capacidade funcional, incluindo perda do emprego, separação conjugal e perda de relacionamentos. 5. Embora estudos demonstrem que a terapia comportamental apresenta efeitos mais duradouros entre pacientes com TOC, cerca de 25% destes recusam-se a participar ou não conseguem concluí-la.

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