COMPONENTE V: GESTAO AMBIENTAL PRODETUR NACIONAL RIO DE JANEIRO ANEXO N AUDITORIAS AMBIENTAIS
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1 COMPONENTE V: GESTAO AMBIENTAL PRODETUR NACIONAL RIO DE JANEIRO AUDITORIAS AMBIENTAIS
2 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 5 2. OBJETIVO 5 3. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PROJETOS QUE SERÃO OBJETO DE AUDITORIA AMBIENTAL 5 4. CONTEÚDO E ESCOPO DAS AUDITORIAS 6 5. ESQUEMA DE EXECUÇÃO E FREQUENCIA DAS AUDITORIAS 7 6. PERFIL DA EQUIPE DE AUDITORES 7 7. GASTOS ELEGÍVEIS 7 8. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 7 9. ORÇAMENTO 8 Página 2
3 GLOSSÁRIO E SIGLAS A seguir descreve-se o significado das siglas e termos mencionados neste regulamento: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. BID Banco Interamericano de Desenvolvimento: organismo financiador do PRODETUR Nacional - Rio de Janeiro. CBO Classificação Brasileira de Ocupações: destina-se ao desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre o mercado de trabalho, política de emprego e de formação profissional, orientação para definição e investimentos tecnológicos e como base informativa para os censos demográficos. UCP Unidade de Coordenação do Programa: unidade diretamente responsável pela elaboração dos PDITS e implementação das ações e dos projetos financiados pelo PRODETUR Nacional - Rio de Janeiro. PDITS Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável: elaborado pelos estados, segundo orientações do BID, define e prioriza as ações e investimentos dos componentes necessários à consolidação do turismo no polo turístico. Competência Profissional: capacidade de aplicar e desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho e na solução de problemas para gerar resultados. Certificação Profissional: processo que atesta publicamente a competência para o trabalho, tendo como referência padrões de desempenho estabelecidos pelas Normas Técnicas Brasileiras. Demanda de Qualificação: necessidades de qualificação dos trabalhadores e segmentos da população dos polos turísticos, traduzidas em termos quantitativos e qualitativos. Estabelecimentos Turísticos: equipamentos que facilitam o aproveitamento dos atrativos turísticos, tais como: meios de hospedagem (pousadas e hotéis), equipamentos de A&B (bares, restaurantes e barracas), agências de viagens e transportes (rodoviário, aéreo e aquaviário), entretenimento e lazer. Indicador de Efetividade: padrão ou referência quantitativa ou qualitativa utilizada como parâmetro para medir e avaliar os resultados das ações de qualificação. Modalidade de Qualificação: natureza ou tipos de ações para a qualificação profissional e empresarial, com previsão de carga-horária, público-alvo e metodologia adequada aos resultados pretendidos. Ocupação: conjunto de atribuições, atividades, tarefas, resultados esperados e competências de uma função ou posto de trabalho. PEA: População Economicamente Ativa. Área Turística: zona turística que incorpora um grupo de municípios contíguos que têm recursos turísticos complementares. Página 3
4 Programa de Qualificação Profissional: conjunto de diretrizes, metas, prazos, resultados esperados e benefícios aos profissionais relacionados direta ou indiretamente ao turismo, dentro da abrangência de um PDITS, com o objetivo de atender a demanda por qualificação identificada na pesquisa diagnóstica. Projeto de Qualificação Profissional: conjunto de diretrizes, referências pedagógicas e planos de cursos para atender as demandas de qualificação profissional dos municípios ou área turística beneficiados com os recursos do PRODETUR Nacional - Rio de Janeiro. Plano de Curso: ações individuais de Qualificação (treinamentos, oficinas, seminários, etc.) em que várias alternativas metodológicas de aprendizagem podem ser usadas. Um plano contém objetivos, conteúdo, público-alvo, metodologia e forma de aferição da eficácia da qualificação. Público-alvo: pessoas residentes nos municípios ou polos turísticos a serem treinadas através dos projetos e planos de qualificação profissional executados com os recursos do PRODETUR Nacional - Rio de Janeiro ou outra fonte de recursos. Sistema Brasileiro de Certificação Ocupacional no Turismo: programa constituído pelo Ministério do Turismo, Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Página 4
5 AUDITORIAS AMBIENTAIS 1. APRESENTAÇÃO Este documento tem por finalidade orientar os mutuários participantes do PRODETUR Nacional Rio de Janeiro para o processo de auditoria ambiental de projetos no âmbito do Programa. 2. OBJETIVO O objetivo das auditorias ambientais é verificar e avaliar a execução dos projetos financiados pelo PRODETUR Nacional Rio de Janeiro, em cumprimento aos requerimentos técnicos, sociais e ambientais estabelecidos na legislação ambiental federal, estadual e municipal, quando pertinente, e no Regulamento Operacional do Programa (ROP). Em particular, a auditoria ambiental deverá examinar a execução efetiva dos projetos sociais e ambientais definidos nos Planos Básicos Ambientais PBA - de projetos no âmbito do Programa e propor modificações, quando necessário, para o aprimoramento da execução dos investimentos. 3.CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PROJETOS QUE SERÃO OBJETO DE AUDITORIA AMBIENTAL Os projetos objeto de auditoria ambiental, no âmbito do PRODETUR Nacional Rio de Janeiro, serão aqueles que exigem maior atenção por conta de suas características e potencial de impacto e da situação ambiental e social das áreas que serão afetadas. Nesta categoria estão os projetos cuja realização: (i) (ii) (iii) (iv) Requeira estudos de impacto ambiental para a emissão das licenças ambientais, segundo a legislação pertinente; Implique o reassentamento de moradores; Envolva a realização de audiência pública segundo as normas do BID (exemplo, instalação de estação de tratamento de esgoto sanitário); e Possam afetar negativamente o bem-estar ou gerar conflitos com a população. Página 5
6 4. CONTEÚDO E ESCOPO DAS AUDITORIAS a. O processo de auditoria ambiental deve iniciar-se com a elaboração de uma lista de checagem. Esta deverá ser desenvolvida com base nas características do projeto a ser auditado, nos resultados da Oficina de Trabalho sobre Auditoria Ambiental do PRODETUR Nacional Rio de Janeiro, nos dados fornecidos pela UCP, sobre a descrição dos projetos do ponto de vista técnico e econômico, assim como nos estudos de impacto ambiental e nos respectivos PBA e nos relatórios de avanço da implantação das medidas e exigências ambientais de responsabilidade dos empreiteiros e supervisores de obra; b. Os dados a serem fornecidos pela UCP incluem a informação relacionada com as cláusulas contratuais dos empreiteiros, da supervisão/ monitoramento do projeto, os aspectos de saúde ocupacional e segurança industrial, o cumprimento da legislação ambiental, o registro de incidentes e emergências ambientais feito pelos supervisores de obra ou pela sociedade civil, o registro de evolução de alterações na ocupação do solo e outros relatórios que possam documentar a evolução dos efeitos ambientais diretos, indiretos e cumulativos dos projetos a serem auditados; c. A auditoria deverá incluir entrevistas com o departamento de obras responsável pelo contrato de construção - SEOBRAS, os gerentes das empreiteiras e das firmas de supervisão, com as autoridades responsáveis por projetos ambientais específicos e com as organizações da sociedade civil envolvidas no acompanhamento das obras; d. A equipe de auditores realizará inspeções diretas nas frentes de obra para colher informação primária que complemente ou contraste a informação secundária analisada anteriormente. Em cada frente de obra inspecionada será avaliado o cumprimento da legislação pertinente, do ROP e das exigências ambientais incluídas nos contratos de construção e no PBA; e. A partir das entrevistas, da documentação fornecida pela UCP e pela empreiteira e das inspeções realizadas nas frentes de obra, a equipe de auditores elaborará, para cada projeto, um relatório sobre o cumprimento da legislação ambiental aplicável, das políticas do BID, dos requisitos técnicos e ambientais do programa estabelecidos no Regulamento Operacional do Programa (ROP) e do respectivo PBA. Neste relatório deverá constar recomendações e/ou alternativas para superar qualquer deficiência identificada durante a avaliação das obras e minimizar os passivos ambientais gerados; f. O relatório de auditoria será um documento completo que incluirá toda a informação considerada pertinente para a avaliação, as conclusões sobre o Página 6
7 cumprimento das exigências ambientais do projeto e as providências necessárias quanto à correção dos problemas encontrados. A minuta do relatório será submetida à UCP. A esta caberá a análise e aprovação do documento. Uma vez aprovado, o relatório final deverá ser entregue pela UCP. 5. ESQUEMA DE EXECUÇÃO E FREQÜÊNCIA DAS AUDITORIAS As auditorias ambientais serão realizadas a cada quatro (04) meses durante o período de desembolso do Programa. Ao início de cada campanha de auditoria a UCP examinará a carteira de projetos de infraestrutura em construção, para selecionar aqueles projetos a serem objeto de auditoria, de acordo com os critérios estabelecidos no item 3 deste anexo. A equipe de auditores será então ajustada em função da carga de trabalho prevista para o período. 6. PERFIL DA EQUIPE DE AUDITORES A composição da equipe de consultores será definida de acordo com as especificidades de cada projeto. Além do auditor responsável, poderão ser demandados outros profissionais para auditar aspectos específicos do projeto. Quando o projeto incluir componentes sociais e ambientais importantes, tais como planos de reassentamento involuntário, planos de manejo de áreas protegidas ou planos de apoio a comunidades vulneráveis, a equipe de auditores incluirá profissionais especializado nessas áreas. 7. GASTOS ELEGÍVEIS Deverá ser realizada a contratação de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, para realizar a auditoria ambiental dos projetos do PRODETUR Nacional Rio de Janeiro, de acordo com os requerimentos deste anexo. Os gastos com essa contratação serão elegíveis para o financiamento com recursos do empréstimo. 8. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Página 7
8 QUADRO 1: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Produtos Descrição Prazo Desembolso Produto 1 Relatório contendo o Plano de Trabalho 10 % Produto 2 Relatório e material cartográfico contendo os resultados das atividades descritas no item 5.3 Diagnóstico da área e das Atividades Turísticas 30 % Produto 3 Relatório e material cartográfico contendo os resultados das atividades descritas no item 5.4 Estratégias de Desenvolvimento Turístico e o item 5.5 Plano de Ação 30 % Produto 4 Relatório e material cartográfico contendo a versão preliminar do PDITS e os resultados das atividades descritas no item Feedback 20 % Produto Final Versão Final do PDITS contendo a consolidação dos relatórios anteriores, o Resumo Executivo e o registro dos processos de participação pública e validação do PDITS 10 % 9. ORÇAMENTO Deverá ser apresentada planilha dos custos, conforme modelo sugerido que segue: Página 8
9 QUADRO 2: PLANILHA DE CUSTOS (ORÇAMENTO) Item Especificação/ Discriminação Unid. Qtd. A EQUIPE TÉCNICA 1.0 Coordenador H/h 2.0 Pessoal de Nível Superior H/h 3.0 Pessoal Auxiliar H/h SUBTOTAL A Preço Unitário Preço Total B ENCARGOS SOCIAIS(% do item A) % SUBTOTAL B C OUTRAS DESPESAS Diversos Deslocamento e hospedagem Serviços Gráficos Reprodução de material audiovisual para divulgação Aluguel de equipamentos digitais e audiovisuais SUBTOTAL C diária impressão Unid. diária D REMUNERAÇÃO DE ESCRITÓRIO % SUBTOTAL D E DESPESAS FISCAIS % SUBTOTAL E TOTAL GERAL (A+B+C+D+E) Página 9
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