UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
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- Derek Sabrosa Bayer
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PARASITOLOGIA ANIMAL Profa. Sílvia Ahid
2 FILO NEMATODA Corpo cilíndrico, não segmentado Ausência de ventosas Aparelho digestivo completo Adultos dióicos (sexos separados) Ciclo monoxeno ou heteroxeno
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4 Nematoda: Ancilostomídeos
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6 PARASITOSES DE CÃES E GATOS DANOS CAUSADOS À SAÚDE DOS CÃES E GATOS Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos Menor aproveitamento dos nutrientes Falta de apetite Perda de peso Fraqueza Pêlos eriçados e sem brilho Aumento de volume e dor abdominal Vômitos e diarréia (obstrução) Anemia
7 PARASITOSES DE CÃES E GATOS COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR? Ingestão de ovos (maioria) Ingestão de água ou alimento contaminados e/ou larvas de terceiro estagio no ambiente contaminados por fezes Penetração ativa de larvas através da pele do animal (Ancylostoma, Dirofilaria, Strongyloides) Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores) contendo larvas dos vermes encistadas nos tecidos Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma, Toxocara, Strongyloides) Transplacentária Leite
8 PARASITOSES DE CÃES E GATOS CONTROLE E PROFILAXIA I - DESVERMINAÇÃO Objetivo Limitar a eliminação de ovos e larvas nas fezes e reduzir o número de estágios infectantes no ambiente Método: Adultos devem ser vermifugados a cada 6 meses Filhotes a partir dos 15 dias de idade
9 PARASITOSES DE CÃES E GATOS CONTROLE E PROFILAXIA II LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO MEIO AMBIENTE Os pisos dos canis devem ser de cimento, concreto ou lajota para facilitar a remoção das fezes Utilizar para limpeza água sob pressão
10 PARASITOSES DE CÃES E GATOS ANCYLOSTOMA SP ORDEM: STRONGYLIDA FAMÍLIA: ANCYLOSTOMATIDAE ESPÉCIES: Ancylostoma caninum Ancylostoma braziliense Ancylostoma tubaeforme CÃES GATOS Hematófagos Ciclo: monoxeno
11 Ancilostomatídeos: Ancylostoma Cão, gato e raposa A. caninum (Canideos)* A. braziliense (C-G)** A. tubaeforme (G)* 1 a 2 cm; Cápsula bucal com dentes marginais: *3 pares **2 pares. Ciclo direto. Forma infectante: L3 Localização: Intestino delgado
12 causa Larva migrans no homem Ancylostoma caninum A. tubaeforme CÁPSULA BUCAL Ancylostoma braziliense 03 pares de dentes 02 pares de dentes.
13 Detalhe da bolsa copuladora.
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16 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Ancylostoma SP - CICLO DE VIDA L3 larva infectante no ambiente Ingestão e penetração na Mucosa bucal L4 e L5 no intestino Ovos Penetração Cutânea pulmões L3 Migração ascendente para a traquéia L4 - Vai para o esôfago e é deglutida intestino delgado L5 adulta
17 Ancylostoma sp - CICLO DE VIDA INFECÇÃO TRANSMAMÁRIA CADELAS SUSCEPTÍVEIS: L3 pulmões MUSCULATURA ESQUELÉTICA L3 Permanece inativa (hipobiose) até a prenhez da cadela. Quando ocorre a gestação, elas são reativadas e são eliminadas no leite por um período de até 3 semanas após o parto L3 ingerida no leite pelos filhotes L4 e L5 Intestino dos filhotes
18 Ancylostoma sp Período pré- patente: 2 a 3 semanas Vermes ovopositores prolíferos, cão pode eliminar milhões de ovos por dia Infecção transmamária produz anemia grave em filhotes (3 semanas de vida) L3 nos tecidos da cadela pode ser reativada meses ou anos L3 nos tecidos da cadela pode ser reativada meses ou anos depois (stress, corticosteróide) e migrar para o intestino voltando a produzir ovos
19 Ancylostoma sp Cada verme remove 0,1 ml de sangue diariamente Penetração cutânea causa eczema e irritação local A infecção da cadela em uma única ocasião pode produzir infecções transmamárias em pelo menos 3 ninhadas consecutivas Filhotes pode estar fortemente anêmicos e ainda não Filhotes pode estar fortemente anêmicos e ainda não possuírem ovos nas fezes
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21 LARVAS MIGRANS
22 Ancylostoma braziliensis e A. caninum AGENTE ETIOLÓGICO DA LARVA MIGRANS CUTÂNEA BICHO GEOGRÁFICO - DERMATITE SERPINGINOSA
23 CASELLA, Antônio Marcelo Barbante, MACHADO, Roberto Augusto, TSURO, Andréa et al. Seria o Ancylostoma caninum um dos agentes da neurorretinite sub-aguda difusa unilateral (D.U.S.N.) no Brasil?. Arq. Bras. Oftalmol., Sept./Oct. 2001, vol.64, no.5, p ISSN
24 PARASITOSES DE CÃES E GATOS ORDEM: ASCARIDIDA FAMÍLIA: ASCARIDAE GENERO: Toxocara Expansão cervical Esôfago com bulbo
25 ESPÉCIES: PARASITOSES DE CÃES E GATOS Toxocara sp Toxocara canis Toxocara cati Toxascaris leonina CÃES GATOS CÃES E GATOS
26 Asa cervicais
27 Toxocara cati Toxascaris leonina Toxocara canis
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29 Verme adulto no intestino Ovos unicelulares nas fezes Toxocara canis Esôfago Traquéia Pulmão (L3) Fígado 4 semanas Ovos ingeridos (até 3 meses de idade) Ovos contendo L2 infectante no solo Cão come o hospedeiro paratênico Ovos ingeridos por um Hospedeiro Paratênico MIGRAÇÃO SOMÁTICA Larva infectante (L2) encistada nos tecidos do H. Paratênico
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31 Verme adulto no intestino Ovos unicelulares nas fezes No recém nascido, migram - traquéia e esôfago completando o ciclo no intestino L3 LEITE larvas L3 no pulmão do feto 4 semanas Larvas L3 reativadas 3 semanas antes do parto MIGRAÇÃO SOMÁTICA L2 se cadela (Musculatura esquelética) (Fígado, pulmão, cérebro, coração) Ovos ingeridos por um cão (> 6 meses de idade) Ovos contendo L2 infectante no solo
32 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Toxocara canis Período pré- patente: 2 a 3 semanas Vermes ovopositores prolíferos e ovos bastante resistentes no ambiente Infecção transmamária produz infecção grave em filhotes Não há qualquer migração de larvas no filhote após infecção pelo leite
33 Toxocara canis L3 nos tecidos da cadela pode ser reativada e ao invés de ir para o útero, completam a migração normal e os vermes adultos no intestino produzem um aumento transitório de ovos nas fezes semanas após o parto
34 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Toxocara canis A cadela uma vez infectada abriga larvas suficientes para contaminar todas as suas ninhadas subseqüentes Quando um cão ingere L2 nos tecidos do hospedeiro Quando um cão ingere L2 nos tecidos do hospedeiro paratênico, não ocorre migração somática ficando as larvas restritas ao trato alimentar.
35 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Toxocara canis PATOGENIA E SINTOMAS EDEMA PULMONAR TOSSE PNEUMONIA AUMENTO DA FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA CORRIMENTO NASAL ANOREXIA OBSTRUÇÃO DA LUZ INTESTINAL VÔMITO DIARRÉIA OCASIONAL AUMENTO DE VOLUME ABDOMINAL CONVULSÕES NERVOSAS??
36 Toxocara canis AGENTE ETIOLÓGICO DA LARVA MIGRANS VISCERAL
37 PREVALÊNCIA: Toxocara canis em humanos E.U.A: 6.7% / CANADÁ: 4.7% / REINO UNIDO: 3.8% / HOLANDA 7.1% / AUTRALIA: 7% / JAPÃO: 4% / ZIMBABWE: 16.4% / AMERICA LATINA: 29.1% / TURQUIA: 44.28% LOCAIS PRINCIPAIS FÍGADO SNC OLHO Uveitis: Albert T. Vitale
38 Larva migrans visceral: relato de caso Visceral larva migrans: case report. A. B. Machado; M. E.Achkar Paciente de Florianópolis, iniciou com lesões da pele pruriginosas na região periumbilical, com progressão rápida em poucos dias.
39 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Toxascaris leonina Morfologia: Corpo esbranquiçado (rosado); Expansão cervical: longa Ovos: casca espessa e lisa H D: caninos e felinos (dom e selv) Localização: ID
40 Ciclo evolutivo intestino delgado(l2, L3, L4 e adulto) Ausência de migração pulmonar Ovos contendo L2 infectante no solo Ovos ingeridos por um Hospedeiro Paratênico MIGRAÇÃO SOMÁTICA Larva infectada (L2) encistada nos tecidos do H. Paratênico
41 PARASITOSES DE CÃES E GATOS Trichuris vulpis OVO UNICELULAR BIOPERCULADO, RESISTENTES
42 TRICHURIS VULPIS ESTÁGIO INFECTANTE = L1 NO OVO L1 PENETRA NA MUCOSA CECAL MUDAS (L2 A L5) - GLANDULAS DA MUCOSA CECAL ADULTOS: Esôfago encravado na MUCOSA
43 PARASITOSES DE CÃES E GATOS TRICHURIS VULPIS PATOGENIA E SINTOMAS A MAIORIA DAS INFECÇÒES SÃO LEVES E ASSINTOMÁTICAS ENTERITES DIARRÉIAS COM SANGUE VÔMITOS INFLAMAÇÃO DA MUCOSA CECAL
44 Spirocerca lupi Nome vulgar: verme esofagiano dos cães Classe: Nematoda Ordem: Spirurida Familia: Thelaziidae
45 SUBMUCOSA MUSCULAR CÃO OVOS EMBRIONADOS FEZES LUZ MIGRA ESÔFAGO * PAREDE DA AORTA: 2 ½ - 3 meses DIAFRAGMA/ARCO AORTICO 5 6 MESES H.PARATÊNICOS: Aves, répteis, outros mamíferos BESOUROS COPRÓFAGOS: ( L1-L2-L3) L3 se encista AORTA DORSAL ARTÉRIA AORTA * Locais erráticos L3 ESTÔMAGO
46 Nódulos fibrosos causados por Spirocerca lupi na parede do esofago de um cão. Note vermes emergindo do nódulo.
47 Determinar na prática veterinária a incidência da Spirocerca lupi em cães. Os sinais clínicos: vômito (46%); Perda de peso (27%); tosse (21%) regurgitamento (20%). Diagnóstico: Metodo radiologia (74%); Endoscopia (27%); Exame Pós-morte (34%) Exame de fezes pela método de flutuação (4%).
48 Aneurisma Sacciforme (causado por Spirocerca lupi) Saculações na parede determinando dilatações com adelgaçamento da parede do vaso Aorta torácica de cão
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50 353 cães - 45% positivas Tabela 1 Número e porcentagem de amostras fecais de cães, positivas para as diferentes espécies de parasitos. Laboratório de Doenças Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ( ). n = número total de amostras examinadas.
51 Tabela 3 Número e porcentagem de amostras fecais de gatos, positivas para as diferentes espécies de parasitos. Laboratório de Doenças Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ( ). n = número total de amostras examinadas.
52 Tabela 2 Número e porcentagem de amostras fecais de cães, positivas para Toxocara canis e Ancylostoma spp., em infecções únicas ou em associações. Laboratório de Doenças Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ( ). n = número de animais positivos. Tabela 4 Número e porcentagem de amostras fecais de gatos, positivas para Toxocara spp. e Ancylostoma spp., em infecções únicas ou em associações. Laboratório de Doenças Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ( ). n = número de animais positivos.
53 Complicacões associadas: 76 % neoplasias esofagiana (41%); Osteopatia hipertrófica (38%) e, Hemotórax aguda (30 %).
54 Tratamento especifico: 1.Grupo que não recomenda (42%): Não usam qualquer tratamento (72%); Recomendação é a sacrificio (28%) 2.Grupo que não recomenda: Ivermectina (52%); Doramectina (27%); 13% outras drogas (benzimidazoles) e, 8% usam disofenol. 63% dos veterinários concordam que o tratamento é ineficaz; 31% consideram eficaz e, De qualquer forma a mortalidade é alta.
55 Dirofilaria immitis Longos e delgados; até 35cm de comprimento; alojam no lado direito do coração e vasos sanguíneos.
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58 Microfilarias de D. immitis
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60 Obstrução à passagem do sangue. Para compensar o problema: O coração terá que trabalhar mais e com mais força; Com o tempo, haverá enfraquecimento do músculo cardíaco; Dilatação; Sinais de doença cardíaca.
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62 Casos humanos dirofilariose pulmonar CPaís ountry NNúmero um ber de casos cases UEUA SA 133 Japan Japão 49 A Austrália ustra lia 17 BBrasil 17 Spain Espanha 10 FFrança rance 01 CColômbia olom 01 UDesconhecido nknow n 01 T otal 229
63 Distribuição da dirofilariose humana pulmonar no Brasil Locality Estado Número Number de cases casos Referência Reference Locality Number de cases Reference Rio de de Janeiro Rio de Magalhães, Unknown 01 et al., 1977* Unknown Desconhecido São Paulo Leonardi Schneider et al., et 1986 al., 1977* Rio de Janeiro 03 Madi et al., 1990 São Paulo São Paulo Schneider Saad et al., 1991 et al., 1986 São Paulo 09 Barbas Filho et 1992 Rio de de Janeiro São Paulo Madi Amato et et al., al., Total 17 São Paulo 01 Saad et al., 1991 * Patient living in Brazil but diagnosed in the USA. São Paulo 09 Barbas Filho et al.,1992 São Paulo 01 Amato et al., 1993 Total 17 * Patient living in Brazil but diagnosed in the USA. * Paciente de origem norte- americana, morando no Brasil
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66 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O CONTROLE DE ENDOPARASITAS EM CÃES E GATOS Remoção adequada das fezes coletando-as com uma pá Evitando esguichar a água diretamente sobre as mesmas Limpeza periódica dos locais freqüentados pelos animais com desinfetantes para limpeza pesada quando possível utilizar vassoura de fogo Realizar exame de fezes dos animais adultos a cada 4 meses e vermifugar os animais positivos
67 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O CONTROLE DE ENDOPARASITAS EM CÃES E GATOS Em canis coletivos, caso um animal esteja infectado, vermifuga os outros animais que convivem com o mesmo Vermifugação das fêmeas reprodutoras antes da cobertura e dez dias antes do parto A primeira vermifugação dos filhotes pode ser feita a partir de 25 dias após o nascimento Manter rigoroso padrão de higiene e evitar a promiscuidade, principalmente no que se refere ao convívio dos animais com as crianças
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IMPORTÂNCIA E CONTROLE DAS HELMINTOSES DOS
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