CENTRO DE COMPETÊNCIA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (CCCS) Departamento de Ciências da Educação
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- Nina Cipriano Conceição
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1 CENTRO DE COMPETÊNCIA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (CCCS) Departamento de Ciências da Educação Licenciatura em Ciências de Educação Menor em Educação Social Menor em Educação Sénior 3º Ano Ano lectivo 2010/2011 2º Semestre PROGRAMA PLANEAMENTO E INTERVENÇÃO EDUCACIONAL 7,5 ECTS 4 horas semanais: 20h Teórico-Práticas (TP) 30h de Prática laboratorial (PL) 10h Seminário (S) 3h Orientação Tutorial (OT) Docentes: Mestre Aldina Mécia Melo Mestre Glória Josefina Rodrigues Leça Gonçalves
2 DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE CONTACTO COM O DOCENTE DIA HORA DATA TIPO TOTAL HORAS 14h00m18h00m 28 de Fevereiro a 4 de Abril TP 20h 11 de Abril (avaliação) Segunda feira 14h00m18h00m 18 de Abril a 6 de Junho PL 30h 30 de Maio (avaliação) 14h00m19h00m 13 de Junho e 20 de Junho (avaliação) S 10h ATENDIMENTO AOS ALUNOS Segundafeira 18h às 20h 28 de Fevereiro a 20 de Junho Mediante marcação prévia 28h 2
3 Sinopse Sem um plano, o que é fácil torna-se difícil; com um plano, o difícil torna-se fácil in "Pensamento rabínico" Com esta unidade curricular pretende-se consciencializar para a importância do planeamento em toda a intervenção educativa e promover a aquisição de competências no âmbito do desenvolvimento de metodologias e linhas orientadoras que visam a modernização, a qualidade e inovação na gestão das organizações educativas. Ambiciona-se ainda, oferecer um conjunto de ferramentas necessárias à construção de projectos inovadores que envolvam a participação aberta e transparente de todos os colaboradores e parceiros das organizações. Nestes projectos deverá estar presente uma dinâmica de acção baseada na responsabilidade colectiva, na ética, no espírito de equipa e na coesão de grupo, factores imprescindíveis à formação da Identidade da organização delineada na sua visão, missão e valores. Pretende-se também que os alunos desenvolvam a capacidade crítica e prospectiva que permita a mudança e a melhoria contínua enquanto futuros profissionais. Objectivos para esta Unidade Curricular Esta unidade curricular pretende consciencializar para a importância do planeamento em toda a intervenção educativa promovendo no aluno a capacidade de: - analisar e reflectir os conceitos de estratégia, planeamento, pensamento estratégico, intervenção educacional e avaliação; - construir planos estratégicos e planos de acção; - reflectir sobre a planificação de actividades educativas e de avaliar a sua implementação em diferentes momentos e contextos socioculturais; - implementar actividades educativas multidisciplinares; - perspectivar novos cenários nos projectos de natureza educativa. 3
4 Conteúdos 1.Planeamento estratégico em Educação - Alguns conceitos: 1.1.Planeamento Modelos de planeamento 1.2. Estratégia 1.3. Planeamento Estratégico Planeamento estratégico Versus planeamento operacional 2. Etapas do planeamento estratégico 2.1.Variáveis do ambiente organizacional: análise SWOT 2.2. Desenvolvimento e implementação Planos de acção: objectivos estratégicos e operacionais Envolvimento dos colaboradores (equipa) no desenvolvimento da estratégia e do plano de acção 2.3. Gestão de Projectos e de Processos de natureza educativa Modelos de planificação de projectos Monitorização (acompanhamento) e avaliação: - processo de monitorização dos projectos e planos; - indicadores de medida e controle do progresso - reorganização das estratégias 3. Portefólio uma ferramenta pedagógica /um instrumento de avaliação: - definição; - finalidades e objectivos; - pressupostos; - vantagens e desvantagens; - construção / operacionalização; - critérios de avaliação. 4. Implementação / intervenção educativa 4.1. Guião de observação como instrumento de suporte à construção de projectos Métodos e técnicas de observação Construção e aplicação de um guião de observação adaptada a cada organização onde se desenvolverão as práticas laboratoriais. 4.2.planificação e construção de projectos direccionados para a especificidade de cada organização onde se desenvolverão as práticas laboratoriais 4
5 Propostas de acção O desenvolvimento deste programa incide nas seguintes propostas de acção: - Exposição verbal e clarificação de conceitos; - Leitura e análise de textos; - Reflexão sobre os conteúdos programáticos em grande e pequeno grupo; - Contacto com diversas organizações; - Elaboração de um plano estratégico e de acção (projecto); - Implementação / Intervenção educativa; - Reflexão sobre a planificação e intervenção educativas; - Construção de portefólio. Avaliação A avaliação terá em conta, numa vertente formativa, as atitudes designadamente de índole ético-profissionais (assiduidade, participação pertinente dos alunos). Incluirá a avaliação periódica como modo de verificar em que medida os objectivos de aprendizagem foram atingidos. O modelo de avaliação adoptado é o B do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem do aluno da UMa. A aprovação decorre da obtenção da classificação positiva 10/20, tendo em conta as unidades avaliativas e a ponderação específica de cada uma delas, a saber: Trabalhos individuais a) Frequência (40%) 11/04/2011 b) Reflexão sobre a prática desenvolvida pelo estudante em contexto (mínimo 10, máximo 15 páginas) (15%)-30 de Maio de
6 Trabalho em grupo (dois elementos) (35%) 13 de Junho de c) Realização de um trabalho em grupo sob a forma de um portefólio que deverá incluir todos os elementos do processo de aprendizagem dos alunos decorrente desta UC (de acordo com as indicações do docente) e apresentado oralmente (10%) 20/06/2011, por todos os elementos do grupo. NOTAS IMPORTANTES A adopção deste processo de avaliação determina a frequência obrigatória de uma elevada percentagem de aulas (três quartos, ou seja, 75%), sem a qual a aprovação do aluno nesta UC fica comprometida. Quanto aos estudantes em situações especiais, deverão acordar com o docente da UC, as modalidades de avaliação alternativas à aqui exposta, logo na primeira semana de aulas do 2º Semestre, e, ainda, preencher os requisitos previstos no Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos alunos da UMa. Qualquer um dos elementos de avaliação aqui referidos tem de ser realizado pelos estudantes durante o 2º Semestre, e devem obter a nota mínima de 10 v. Os alunos podem recuperar a avaliação do trabalho individual frequência (a) na época complementar de recurso. As outras avaliações não são recuperáveis em época de recurso uma vez que estão integradas na componente de prática laboratorial. As unidades avaliativas realizadas com sucesso são integradas na avaliação recuperada por exame, com uma ponderação não superior a 50%. Todos os trabalhos entregues após a data marcada para a entrega não serão considerados. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Alarcão, I. (2002). Escola reflexiva e desenvolvimento institucional. que novas funções supervisivas? In A supervisão na Formação de professores (J. Oliveira-Formosinho ed., Vol. I, pp ). Porto: Porto Editora. Alves, R. (2003). Filosofia da ciência: o jogo e as suas regras. Porto: Edições Asa. Barbier, J. (1996). Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto : Porto Editora. Barbosa, J. (1998). Reflexões em torno da abordagem multirreferencial. São Carlos: Editora da UFSCar. Barbosa, L. (1998). Trabalho e dinâmica de pequenos grupos. Porto: Edições Afrontamento. 6
7 Barreira, A., & Moreira, M. (2004). Pedagogia das competências - da teoria à prática. Porto: Edições Asa. Boutinet, J.-P. (1996). Antropologia do projecto. Lisboa: Instituto Piaget. Carapeto, C. e Fonseca, F. (2006). Administração pública modernização e Inovação. Lisboa: edições Sílabo. Delors, J. e. a. (1996). Educação um Tesouro a Descobrir Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Retrieved 1de Abril, 2007, from Fonte, B. (2001). A animação no contexto educativo. Guimarães: Editora Cidade Berço. Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra S/A. Garcia, M. (1994). Multiprofissionalismo e intervenção educativa: as escolas, os projectos e as equipas. Lisboa: Edições Asa Giroux, H. (2007). Tempo público e esperança educativa: liderança educacional e a guerra contra os jovens. Mangualde: Edições Pedago. Hart, L. (1993). Métodos de formação que funcionam: métodos e estratégias inovadoras de formação. Lisboa: Monitor projectos e edições. Perrenoud, P. (1994). A organização, a eficácia e mudança, realidades construídas pelos actores. In A escola e a mudança (pp ). Lisboa: Escolar Editora. Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas editora. Rychen, D., Tiana, A. (2005). Desenvolver competências-chave em educação. Porto: Edições Asa. Silva, B. (1998). Educação e comunicação. Braga: CEEP/Edições. Silva, I., L. (1996). Práticas educativas e construção de saberes - metodologias da investigaçãoacção. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Ministério da Educação. Vasconcelos, T. (1999). Encontrar as formas de ajuda necessária: o conceito de 'scaffolding ' (pôr, colocar andaimes): implicações para a intervenção em educação pé-escolar. Inovação, 12, Vieira, F., Moreira, M., Barbosa, I., Paiva, M., Fernandes, I. (2006). No caleidoscópio da supervisão: imagens da formação e da pedagogia. Mangualde: Edições Pedagogo, Lda. Villas Boas, B. (2006) Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico. Porto: ASA editores. 7
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