Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 19 e 20: 21 e 27/05/2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 19 e 20: 21 e 27/05/2014"

Transcrição

1 Controle de Plantas Daninhas Manejo das Plantas Daninhas Aula 19 e 20: 21 e 27/05/2014

2 h) Inibidores da EPSPS Plantas tratadas com esses herbicidas param de crescer logo após a sua aplicação. Há redução acentuada, ans plantas tratadas, dos níveis de aminoácidos aromáticos (fenilalanina, tirosina e tryptofano). Foi observado o aumento acentuado da concentração de chiquimato, precursor comum na rota metabólica dos três aminoácidos aromáticos. Verificou-se então que o ponto de ação era a enzima EPSP sintase. O Glyphosate (ou Glifosato) inibe a EPSP por competição com o substrato PEP (fosfoenolpiruvato), evitando a transformação do chiquimato em corismato. A enzima EPSP sintase é sintetizada no citoplasma e transportada para dentro do cloroplasto onde atua. O glifosato se liga a esta enzima pela carboxila do ácido glutâmico (glutamina) na posição 418 da sequência de aminoácidos (SHANER; BRIDGES, 2003). Alguns autores acham que a simples redução de aminoácidos e a acumulação de chiquimato não seriam suficientes para a ação do herbicida. Acreditam que a desregulação da rota do ácido chiquímico resulta na perda, uma vez que 20% do carbono das plantas é utilizado nesta rota metabólica, pois fenilalanina, tirosina e tryptofano são precursores da maioria dos compostos aromáticos nas plantas.

3 h) Inibidores da EPSPS Glyphosate (Glifosato, Roundup, Roundup WG, Zapp, Trop) Apresenta amplo espectro de controle, praticamente não há seletividade; sua translocação é simplástica em gramíneas e folhas largas e facilitada em alta intensidade luminosa; mata a planta lentamente, de 7 14 dias após a sua aplicação em plantas anuais; é mais eficiente com baixa vazão e menores gotículas do que alta vazão e gotículas grandes; sua translocação para o sistema radicular é mais eficiente pela folhagem da planta durante a primeira semana após a aplicação; não apresenta atividade no solo, por causa de sua conjugação com sesquióxidos de ferro e alumínio; sua atividade é reduzida por pulverização com água e muitos sais solúveis (Ca e Mg); apresenta, de maneira geral, muito pouca toxicidade para aimais pois a enzima afetada é exclusiva de plantas;

4 h) Inibidores da EPSPS Glyphosate (Glifosato, Roundup, Roundup WG, Zapp, Trop) sua translocação é melhor em plantas com alta atividade metabólica; suas formulações usadas no meio aquático não contém surfactantes, para não causar problemas de toxicidade para peixes; sua absorção pelas plantas é lenta. A ocorrência de chuva em intervalo de tempo menor que 4-6 horas pode reduzir sua eficiência. O efeito varia com a formulação. Pela engenharia genética, já foram obtidas culturas resistentes a glifosato, como a soja e algodão. Quanto a resistência adquirida pela pressão de seleção (aplicações repetidas de glifosato), poucas espécies de planas daninhas foram identificadas como resistente a estes herbicidas.

5 h) Inibidores da EPSPS Glyphosate (Glifosato, Roundup, Roundup WDG, Zapp, Trop) No Brasil, o glifosato está sendo comercializado com diferentes formulações: Sal isopropilamina: utilizado cem diversas marcas comerciais, englobando o Roundup original e o Roundup Transorb; Sal de amônia: utilizado nas formulações granulares Roundup WDG e Roundup Multiação; Sal potássico: sujo representante é o Zap Qi. As formulações Roundup Transorb e Zap Qi se diferenciam por apresentarem penetração foliar mais rápida do que as outras do mercado brasileiro. A nãoocorrência de chuvas até quatro horas após as aplicações garante sua absorção, formulado como Roundup Transorb ou Zap Qi, em Brachiaria decumbens e Digitaria horizontalis (capim colchão). Para as demais formulações, o tempo mínimo sem chuvas após aplicação, para se garantir a absorção foliar é de seis horas (JAKELAITIS et al, 2001). Quando aplicado sobre plantas com defcit hídrico prolongado, esse tempo é maior.

6 h) Inibidores da EPSPS Glyphosate (Glifosato, Roundup, Roundup WDG, Zapp, Trop) Atualmente o glifosato é o herbicida mais utilizado no mundo, sendo recomendado para diversas atividades agrícolas e não-agrícolas. No Brasil, sua principais recomendações são: Para controle de plantas daninhas em áreas não-cultivadas (rodovias, ferrovias, ruas, parque de indústria, etc). como dessecantes, para implantação do plantio direto; na renovação de pastagens; para aplicações dirigidas em culturas perenes (café, fruteiras, reflorestamento e outras); para controle de plantas daninhas aquáticas; como regulador de florescimento em cana-de-açúcar e; para controle seletivo de plantas daninhas em culturas geneticamente modificadas.

7 Efeito do Glifosato em Cana-de-açúcar poucos dias após aplicação

8 Efeito do Glifosato em Cana-de-açúcar 27 dias após aplicação

9 Efeito do Glifosato em Cana-de-açúcar 45 dias após aplicação

10

11

12

13 Características e Sintomas Sintomas aparecem lentamente Com temperaturas baixas e tempo nublado temos sintomas mais lentos Paralisação do crescimento poucas horas a dias Clorose Necrose (mais de 5 dias média de 7 a 14 dias) Certos fatores afetam o aparecimento dos sintomas e morte espécie, dose, condição ambiental e taxa de crescimento da planta 4 espécies de plantas daninhas resistentes

14

15

16

17 i) Inibidores da Glutamina Sintetase Os herbicidas inibidores da glutamina sintetase possuem ação de contato e por alteração do metabolismo amônico (BRIDGES; HESS, 2003). No primeiro caso, destroem os tecidos da epiderme das folhas e no segundo, inibem a atividade da enzima glutamina sintetase (GS), responsável pela reação da amônia formada na célula durante o processo de redução dos nitratos, fotorrespiração e metabolismo dos aminoácidos com o ácido glutâmico para a formação da glutamina (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). Dessa forma, tem-se o aumento da concentração do NH 2 (aminas) na célula, causando sua morte. Uma vez que a amônia é produzida principalmente durante a reação relacionada com o transporte de elétrons fotossintéticos, a acumulação é maior em plantas expostas à maior incidência luminosa. O primeiro sintoma de intoxicação é o amarelecimento da folhagem e outros tecidos verdes da planta, seguido de murchamento e morte da planta, entre 7 e 14 dias.

18 i) Inibidores da Glutamina Sintetase Características Gerais: O fosfinato (amônio-glufosinato) apresenta persistência no solo de 7 a 20 dias (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). É pouco absorvido pelos colóides do solo e altamente móvel. Apresenta rápida degradação no solo por ação microbiana. È um herbicida usado no Brasil para controle eficiente das plantas daninhas em pósemergência e aplicado em jato dirigido ou na pré-semeadura da cultura. É recomendado para diversas culturas, incluindo fruteiras, olerícolas, culturas anuais, café e eucalipto. Também é utilizado na dessecação para o plantio direto e para antecipar colheita de feijão, batata e soja, todavia pode afetar o vigor das sementes colhidas, se não forem observadas recomendações técnicas. Para maior eficiência do produto, recomenda-se a utilização de adjuvante como adesivo. A absorção é foliar, sendo a translocação limitada tanto pelo floema como pelo xilema.

19 Mecanismo de ação Glutamato Glutamina Sintetase (GS) + Glutamina Amônia

20 Mecanismo de ação Glutamato Glutamina Sintetase (GS) + Glutamina Amônia Glufosinato Acúmulo de Amônia e morte da planta

21 Grupos dos Inibidores da Glutamina Sintetase Ácidos Fosfínicos glufosinate (Finale, Liberty)

22 Soja: Para aplicação no sistema de plantio direto: Aplicar na fase de pré-semeadura da soja, em pós-emergência das plantas daninhas, em área total. Para o controle de capim colchão, amendoim-bravo, nabo, caruru, beldroega e trapoeraba, realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem com até 10 cm. Em picão-preto e poaia, quando estiverem com até 15 cm e capim-marmelada quando estiver com até 20 cm. Para dessecação : Utilizar a dose de 2,0 L/ha do produto + 0,7 L/ha (0,2% v/v) de espalhante adesivo à base de lauril éter sulfato de sódio a 28%, aplicado sobre a cultura, 10 dias antes da colheita.

23 Recomendação para Soja: Capim-marmelada Brachiaria plantaginea Capim-colchão Digitaria sanguinalis Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla Nabo Raphanus raphanistrum Picão-preto Bidens pilosa Poaia Richardia brasiliensis Caruru Amaranthus viridis Beldroega Portulacea oleracea Trapoeraba Commelina bengghalensis Trigo Triticum aestivum Aveia Avenea sativa Cevada Hordeum vulgare Azevém Lolium multiflorum Centeio Secale cereale Triticale Triticum secale * à base de Lauril éter sulfato de sódio a 28%. 2,5 + 0,7 (0,2% v/v) de espalhante adesivo.* 3,0 + 0,7 (0,2% v/v) de espalhante adesivo.*

24 Feijão: Para dessecação em feijão para consumo : Aplicar a dose de 1,8 L/ha quando a cultura apresentar aproximadamente 50% das vagens secas. Para dessecação em feijão para sementes : Aplicar a dose de 2,0 L/ha, somente quando a cultura apresentar 70% das vagens secas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. Segundo o site da Bayer, fabricante do produto: O Finale é indicado para controle em pós-emergência de plantas daninhas infestantes em áreas de reflorestamento. Produto não seletivo para eucalipto.

25 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Os grupos químicos tricetona, piridazinona, isoxazole, triazole e izoxazolidinona compões a classe de herbicidas inibidores de carotenóides. As plantas suscetíveis a esses herbicidas perdem a cor verde após o tratamento (HESS; JACHETTA, 2003 e HRAC, 2005). O sintoma evidenciado pelas plantas tratadas é produção de tecidos totalmente branco (albinos), algumas vezes rosados ou violáceos. Estes tecidos são normais, exceto pela falta de pigmentos verdes (clorofila) e amarelos. Os herbicidas inibidores desses pigmentos agem na rota de biossíntese de carotenóides, resultando no acúmulo de phytoeno e phytoflueno, com predomínio do phytoeno, que são dois precursores, sem cor, do caroteno (MORELAND, 1980). A produção de tecidos albinos, pelas plantas tratadas, não implica que esses herbicidas inibam diretamente a síntese de clorofila. A perda da clorofila é resultado de sua oxidação pela luz (fotoxidação), devido à falta de carotenóides que a protegem da fotoxidação.

26 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Após a síntese de clorofila, esta se torna funcional e absorve energia, passando do estado singlete para o estado triplet, mais reativo. Em condições normais, a energia oriunda da forma triplet é dissipada através dos carotenóides. Assim, quando os carotenóides não estão presentes, a clorofila, que está no estado triplet, não dissipa energia e inicia sua degradação (BRIDGES, 2003), como resultado da perda da fotoproteção fornecida pelos carotenóides (MORELAND, 1980). O local mais estudado é onde atua a enzima phytoeno desidrogenase, cuja inibição provoca o acúmulo de phytoeno. O herbicida clomazone parece ter um único local de ação e causa acúmulo somente de gossipol e hemigossipol. A inibição da enzima IPP (isopentyl pirophosphato isomerase) é o local provável da ação. Outras alterações provocada por esses produtos são: redução da síntese proteica, perda de proplastídios e degradação dos ribossomos 70S. Esses produtos também possuem efeitos sobre a reação de Hill (MORELAND, 1980).

27 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) O crescimento da planta continua por alguns dias, contudo, devido à falta de clorofila, a planta para de crescer e começam a surgir manchas necróticas. É importante salientar que esses herbicidas não têm efeito sobre carotenóides sintetizados antes de sua aplicação. Nesse caso, os tecidos não se mostram brancos imediatamente, e, devido à necessidade de renovação dos carotenóides, desenvolvem manchas cloróticas que progridem para necrose (HESS; BRIDGES, 2003). Os herbicidas inibidores de pigmento são usados para controle seletivo de plantas daninhas gramíneas, anuais e perenes, e de folhas largas nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, fumo e soja. Também são empregados em plantas daninhas aquáticas e no controle total da vegetação. No Brasil, são mais comercializados o clomazone (Gamit) e o norflurazon (Zorial).

28 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Características Gerais: Clomazone (Gamit) e Norflurazon (Zorial) Esses dois herbicidas translocam-se na planta via xilema, apresentam atividade no solo e podem persistir nele, afetando culturas sucessoras. O clomazone apresenta persistência no solo superior a 150 dias. Quando aplicado sobre a superfície do solo, pode lixiviar-se e atingir camadas profundas, chegando às raízes das culturas, causando danos àquelas sensíveis (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). A dose recomendada varia com a cultura e o tipo de solo. Essa classe de herbicida apresenta baixa toxicidade para animais. Não há, na literatura, registro de plantas daninhas resistentes a eles (BRIDGES, 2003). A seletividade às culturas se dá pela translocação reduzida pela destoxificação das moléculas herbicidas. No caso do clomazone, a seletividade ao algodão pode ser aumentada com adição de um inseticida organofosforado. Ele funciona com safaner e pode ser usado no tratamento de semente ou sulco de semeadura.

29 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Características Gerais: Clomazone (Gamit) Voltado às culturas de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, mandioca, pimentão e soja, Gamit é eficaz com uma única aplicação. Tem clomazona (500 g/l) em sua fórmula e deve ser aplicado no pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo pela gradagem e, para a sua ativação, é preciso existir uma quantidade mínima de umidade. Na ausência, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm). Neste caso, se houver mato já germinado, o mesmo deve ser eliminado com um cultivo superficial (tratorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando-se o movimento intenso do solo para manter Gamit na camada superficial.

30 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Características Gerais: Mesotrione (Callisto) É um herbicida seletivo de ação sistêmica indicado para o controle em pósemergência de plantas daninhas na cultura do milho. Controle diversas espécies de plantas dicotiledôneas e algumas gramíneas. Apresenta curta persistência no solo sendo degradado rapidamente por microrganismos (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). O mesiotrione inibe a biossíntese de carotenóides, através da interferência na atividade da enzima HPPD nos cloroplastos. Os sintomas envolvem branqueamento das plantas daninhas sensíveis, com posterior necrose e morte dos tecidos vegetais em cerca de 1 a 2 semanas.

31 j) Inibidores da síntese de carotenóides (despigmentadores) Características Gerais: Isoxaflutole (Provence) É um herbicida recomendado para as culturas da cana-de-açúcar, milho, mandioca e algodão para o controle de diversas gramíneas e algumas dicotiledôneas. Com exceção da cultura do algodão, em que é recomendado em jato dirigido, nas demais deve ser aplicado em pré-emergência. Apresenta meia vida média de 28 dias (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). Os sintomas envolvem branqueamento das plantas daninhas sensíveis, com posterior necrose e morte dos tecidos vegetais em cerca de 1 a 2 semanas.

32 Grupos da da síntese de carotenóides (despigmentadores) Piridazinonas Norflurazon (Zorial) Isoxazoles e Tricetonas Isoxaflutole (Provence) Mesotrione (Callisto) Izoxazolidinonas Clomazone (Gamit)

33 Características e Sintomas Branqueamento das folhas mais jovens crescimento atrofia no necrose morte das plantas 6 espécies de plantas daninhas resistentes

34 l) Inibidores da ACCase Características Gerais: Os compostos desse grupo apareceram no mercado de herbicidas a partir de 1975 e, até hoje, novos produtos estão sendo desenvolvidos. São muito utilizados para o controle de gramíneas anuais e perenes. Entre as principais características desse grupo (THILL, 2003) destacam-se: são utilizados exclusivamente em pós-emergência da cultura para controle de gramíneas anuais e perenes; sua seletividade ou tolerância é variável entre culturas, plantas daninhas e espécies de gramíneas; são tolerados por todas as espécies não-gramíneas; são prontamente absorvidos pela folhagem das plantas; sua translocação varia entre espécies, mas ocorre tanto pelo floema quanto pelo xilema; sua atividade máxima é atingida com adição de um adjuvante; são muito efetivos quanto aplicados sobre plantas não-estressadas, em fase de rápido crescimento; mas sua eficiência diminui quando as gramíneas estão se desenvolvendo com déficit hídrico.

35 l) Inibidores da ACCase Características Gerais: matam lentamente as gramíneas suscetíveis, requerendo uma semana ou mais para a morte completa. Os sintomas incluem rápida parada do crescimento das raízes e da parte aérea e troca de pigmento nas folhas de dentro de dois a quatro dias, seguida de necrose, que começa nas regiões meristemáticas e se espalha por toda a planta; apresentam lenta degradação no solo; não apresentam atividade suficiente para o controle de gramíneas em préemergência em doses normais; somente diclofop (Iloxan) tem registro para uso em solo. De maneira geral, para seu efetivo no solo, é necessária uma dose três vezes maior que a requerida para ação em pós-emergência; misturados no tanque com latifolicidas, têm trazido uma série de antagonismos, como já ocorreu com sulfoniluréias (Classic, Chart), imidazolinonas (Pivot, Scepter, Raptor), MCPA, 2,4-D, dicamba (Banvel), acifluorfen (Blazer), bromoxynil, bentazon (Basagran) e metribuzin (Sencor). Provavelmente, eles afetam a absorção foliar, por isso deve-se espaçar as pulverizações por alguns dias, para minimizar ou até mesmo eliminar o problema.

36 l) Inibidores da ACCase Características Gerais: Apesar de pouco tempo de uso, algumas plantas daninhas já adquiriram resistência aos inibidores da biossíntese de lipídios. O caso mais relatado é o ocorrido na Austrália com a espécie Lolium rigidum (Família Poaceae - Azevém), que mostrou resistência ao diclofop-methyl (Iloxan) e resistência cruzada a outros graminicidas específicos, às sulfoniluréias e ao trifluralin. A enzima afetada por esse herbicidas ocorre também nas células de animais, por siso, de maneira geral, eles são tóxicos para mamíferos (Classe toxicológica de I a III) e para peixes.

37 Azevém - Lolium rigidum

38 Azevém - Lolium rigidum

39 Azevém - Lolium rigidum

40 Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO 2 Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Membranas celulares

41 Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO 2 Herbicida Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Membranas celulares

42 Grupos dos Inibidores da ACCase FOPs e PROPs diclofop (Iloxan) fenoxaprop (Whip) fluazifop (Fusilade) haloxyfop (Verdict) propaquizafop (Shogum) quizalofop (Panther) cyhalofop (Clincher) clodinafop (Topik) DIMs butroxydim (Falcon) clethodim (Select) sethoxydim (Poast) tepraloxydim (Áramo) Clefoxydim (Aura)

43 l) Inibidores da ACCase) Fluazifop (Fusilade) É um herbicida que não apresenta mobilidade no solo, tendo persistência média de 30 dias (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). É usado no Brasil mas culturas de alface, algodão, cebola, cenoura, soja, feijão, tabaco, tomate, café, eucalipto, citros, pinho roseira e crisântemo. Controla grande número de gramíneas anuais no estádio de até quatro perfilhos e algumas perenes. É recomendado para uso em pós-emergência, devendo ser aplicado no início do desenvolvimento das plantas daninhas. Deve ser usado com umidade relativa do ar não inferior a 70% e plantas em bom estado de vigor vegetativo. Não deve ser misturado com herbicidas que controlam dicotiledôneas, a não ser o fomesafen (Flex), por incompatibilidade fisiológica (efeito antagônico), devendo ser utilizado sequencialmente, com intervalo superior a cinco dias.

44 l) Inibidores da ACCase) Clethodim (Select) É um herbicida que tem persistência muito curta no solo, de 2 a 3 dias somente (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). É um graminicida, sistêmico, altamente seletivo para a cultura da soja e outras dicotiledôneas, como algodão, amendoim, feijão, ervilha, cebola, cenoura, tabaco, café, eucalipto, citros, pinho, etc. Destaca-se pelo seu amplo espectro de ação no controle de gramíneas anuais, perenes e tiguera de culturas gramíneas, comuns em rotação de cultura com a soja, como azevém, milho, aveia e trigo. É recomendado para uso em pósemergência, devendo ser aplicado no início do desenvolvimento das plantas daninhas (4 folhas até 6 perfilhos, quando proveniente de sementes, e com 10 a 40 cm quando proveniente de rizomas). Deve ser usado com umidade relativa do ar não inferior a 60% e plantas em bom estado de vigor vegetativo, evitando-se períodos de estiagem.

45 l) Inibidores da ACCase) Haloxyfop-metyl (Verdict) É moderadamente adsorvido pelos colóides do solo; em solos leves, com alta pluviosidade, pode haver lixiviação do produto. A ação residual do produto na lavoura é de 30 a 40 dias. É utilizado no Brasil, para as culturas de soja, feijão e eucalipto. Quando usado na dose de 120 g/há, controla gramíneas anuais, de reprodução seminal, desde jovem até adiantado estádio de desenvolvimento. Em doses altas (120 a 360 g/há), tem ação sobre rebentos de gramíneas anuais que tenham sido roçadas, como é normal em culturas perenes. Nas doses de 360 a 600 g/há, controla gramíneas perenes como o Cynodon dactylon (Grama seda ou Bermuda) e o Sorghum halepense (Capim-massambará), podendo requerer reaplicação no caso de rebrotas (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005).

46 Grama-seda ou Grama-bermuda (Cynodon dactylon)

47 Capim-massambará (Sorghum halepense)

48 l) Inibidores da ACCase) Haloxyfop-metyl (Verdict) É rapidamente absorvido pelas folhas, não sendo prejudicada sua eficácia por chuvas que ocorrem uma hora após sua aplicação. É compatível com outros herbicidas usados em pós emergência para controle de folhas largas, como bentazon (Basagran), acifluorfen (Blazer, Tackle), fomesafen (Flex), e lactofen (Cobra, Naja), permitindo a aplicação dos dois numa só operação, com exceção do 2,4-D; neste caso há que se observar um intervalo de dez dias entre o emprego de um e outro. Quando misturado com herbicidas recomendados para uso em pós-emergência, que controlam plantas daninhas de folhas largas e que já cotenham em sua formulação um adjuvante, não se deve adicionar óleo mineral à calda, pois aumenta suas fitotoxicidade.

49 l) Inibidores da ACCase) Sethoxydim (Poast) Tem uma vida média no solo de 4 a 11 dias, dependendo das condições climáticas e do tipo de solo. Não prejudica as culturas suscetíveis instaladas no terreno 30 dias após o tratamento. É um herbicida usado no Brasil para algodão, eucalipto, feijão, girassol, gladíolo, soja e tabaco; em certificação para abacaxi, cenoura, linho e mandioca. Em outros países, é recomendado também para as culturas de alfafa, amendoim, colza, gergelim, café, banana, citros, macieira e em hortícolas (batata, melancia, melão e morango). Supõe-se que seja seletivo para todas as culturas que não são gramíneas (SILVA; SILVA, 2009). Controle gramíneas anuais e algumas perenes, como o Cynodon dactylon (Grama seda ou Bermuda), se bem que exija doses mais altas. Deve ser aplicado em pósemergência das plantas daninhas, por ser a foliar a via principal de absorção do produto. É necessário adicionar óleo a calda, o que acelera sua absorção, não sendo sua ação prejudicada por uma chuva que ocorra uma hora depois de sua aplicação. Apresenta curta persistência no solo, não prejudicando culturas sensíveis instaladas no terreno um mês após o tratamento.

50 Características e Sintomas Graminicidas Espécies não gramíneas - resistentes Rapidamente absorvido pelas folhas Mais eficaz em plantas não estressadas Morte lenta (> 1 semana) Rápida paralisação de crescimento de raízes e brotos Pigmentação avermelhada (2 a 4 dias) Necrose da região meristemática Degradação lenta no solo Sem atividade no solo 32 espécies de plantas daninhas resistentes

51 m) Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não inibem a ACCase) Os principais herbicidas deste grupo registrados no Brasil (molinate e thiobencarb) pertencem à família dos tiocarbamatos e são de uso específico para controle de plantas daninhas na cultura do arroz. Molinate (Ordran) O molinate não deve ser recomendado para solos turfosos ou com elevados teores de matéria orgânica. É sorvido em solo seco, podendo ser removido por lixiviação, sendo esta mais acentuada em solos arenosos. Além disso, é rapidamente perdido por volatilização, se não incorporado no solo ou à água de irrigação imediatamente após a aplicação. Apresenta persistência no solo de 30 a 60 dias, dependendo do solo e das condições climáticas (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). É um herbicida usado no Brasil exclusivamente na cultura do arroz. Atua inibindo a síntese de lipídeos, proteínas, isoprenóides e flavanóides. A germinação não é inibida, mas o crescimento do coleóptilo e do epicótilo cessa abaixo da superfície do solo.

52

53 m) Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não inibem a ACCase) Molinate (Ordran) Saturn Aquelas que vierem a emergir apresentarão folhas enroladas. Este herbicida pode ser aplicado em pré-plantio e incorporado (PPI), em pós plantio (herbirigação) e em pós-irrigação. Quando usado em PPI, deve ser pulverizado sobre o solo bem preparado,livre de torrões e restos de culturas, e incorporado imediatamente por uma grade de discos ou implemento similar a uma profundidade de 5 a 10 cm. Em pós plantio, o produto deve ser aplicado após o plantio do arroz, no ato do banho definitivo da lavoura através de um gotejamento (herbirigação) na entrada de águas das quadras de modo que o término da irrigação coincida com o fim do gotejamento do herbicida. Após a aplicação, deverá ser conservada uma lâmina de água cobrindo 2/3 da planta invasora até sua morte. Quando aplicado em pós-emergência, este deve ser na superfície da água quando as plantas daninhas atingirem a altura adequada (entre 20 a 30 dias de emergência da cultura). As principais espécies de plantas daninhas controladas são: Brachiaria plantaginea, Cyperus rotundus, Digitaria sanguinalis e Ischaemum rugosum.

54 m) Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não inibem a ACCase) Thiobencarb (Saturn) Fortemente sorvido aos colóides do solo, é pouco lixiviado e sensível à fotodecomposição. Não deve ser recomendado para aplicação em solos turfosos ou com elevados teores de matéria orgânica. Apresenta persistência no solo de 28 a 35 dias, dependendo do solo e das condições climáticas (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). É um herbicida usado no Brasil exclusivamente na cultura do arroz. Atua nas regiões meristemáticas, inibindo a divisão celular, interferindo também na fotossíntese, respiração, metabolismo nucléico, síntese de proteínas e de lipídeos; esta última parece ser a mais afetada.

55 m) Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não inibem a ACCase) Thiobencarb (Saturn) Esse herbicida deve ser aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, logo após a semeadura. Para o controle do arroz vermelho e plantas daninhas em préplantio, com sementes pré-germinadas, pode-se aplicar o produto em benzedura manual. As principais espécies de plantas daninhas controladas são: Bulbostyles capilaris, Cuphea carthagenensis, Cyperus acicularis, Digitaria horizontalis, Echinocloa crusgalli, Echinocloa crupavonis, Eleusine indica, Eragrotis pilosa e Ludwigia octovalvis.

56 n) Mecanismo desconhecido o MSMA é um herbicida cujo mecanismo de ação ainda não foi descrito.

57 Misturas formuladas de herbicidas também são comercializadas no Brasil, como: a) clethodim + fenoxaprop-p-ethyl (Podium), ambos Inibidores de ACCase; b) imazapic + imazethapyr (Only), ambos são herbicidas Inibidores de ALS; c) imazamox + bentazon (Amplo), sendo imazamox um Inibidor de ALS e bentazon um Inibidor de FSII; d) imazaquin + pendimethalin (Squadron), sendo imazaquin um Inibidor de ALS e pendimethalin um Inibidor do arranjo de microtúbulos; e) ametryn + clomazone (Sinerge), sendo ametryn um Inibidor de FSII e clomazone um Inibidor da biossíntese de carotenoides; f) alachlor + atrazine (Boxer), sendo alachlor um Inibidor da biossíntese de ácidos graxos de cadeia muito longa e atrazine um Inibidor de FSII;

58 g) atrazine + simazine (Primatop), ambos Inibidores de FSII; h) diuron + paraquat (Gramocil), sendo diuron um Inibidor de FSII e paraquat um Inibidor de FSI; i) fluazifop-p-butyl + fomesafen (Fusiflex e Robust), sendo fluazifop-p-butyl um Inibidor de ACCase e fomesafen um Inibidor de PROTOX; j) glyphosate + imazethapyr (Alteza), sendo glyphosate um Inibidor de EPSPs e imazethapyr um Inibidor de ALS; k) atrazine + s-metolachlor (Primaiz e Primestra Gold), sendo atrazine um Inibidor de FSII e s-metolachlor um Inibidor da biossíntese de ácidos graxos de cadeia muito longa; l) molinate + propanil (Arrozan), sendo molinate um Inibidor de lipídeos (não- ACCase) e propanil um Inibidor de FSII; m) 2,4-D + picloran (Mannejo e Tordon) e fluroxypir + picloran (Plenum), todos Mimetizadores de auxina.

CH 3 NO 2 MECANISMOS DE AÇÃO C B R P H

CH 3 NO 2 MECANISMOS DE AÇÃO C B R P H HERBICIDAS com o mesmo mecanismo de ação tem alta probabilidade de apresentar comportamento semelhante quando da ocorrência de plantas daninhas resistentes. Ao se fazer recomendações técnicas é necessário

Leia mais

Inibidores da ACCase. PRODUTOS Ariloxifenoxipropionatos (FOP S S OU PROP S) clodinafop-propargil. PRODUTOS Ciclohexanodionas (DIM S)

Inibidores da ACCase. PRODUTOS Ariloxifenoxipropionatos (FOP S S OU PROP S) clodinafop-propargil. PRODUTOS Ciclohexanodionas (DIM S) Local de aplicação Movimentação nas plantas Mecanismo de ação Plantas daninhas controladas Resistência detectada Inibidores da ACCase Folhagem Apossimplásticos Imóveis 1. INIBIDORES DE ACCASE P* ss* 2.

Leia mais

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação Profa. Dra. Naiara Guerra Características Gerais Herbicidas não seletivos Dessecantes Considerados produtos de contato Sintomas fitotoxicidade: manifestam-se

Leia mais

ACCase. - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS

ACCase. - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS 1996 ACCase - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS - Leiteira (Euphorbia heterophylla) e picão-preto (Bidens pilosa) em Não-Me-Toque(RS) Vidal & Fleck 2003 NUMEROS

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS

BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS HERBICIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS Resistência??? X Tolerância??? TOLERÂNCIA Baixo grau de sensibilidade de uma população à dose recomendada de um herbicida, mas que pode ser vencida

Leia mais

RESISTÊNCIA AOS INIBIDORES DE ACCASE (BRASIL)

RESISTÊNCIA AOS INIBIDORES DE ACCASE (BRASIL) RESISTÊNCIA AOS INIBIDORES DE ACCASE (BRASIL) INIBIDORES DA ENZIMA ACCASE Os herbicidas inibidores da enzima acetil-coa carboxilase (ACCase) são pós-emergentes utilizados para controlar plantas daninhas

Leia mais

XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR

XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR Fernando Storniolo Adegas Dionísio L. P. Gazziero Embrapa Soja CONTROLE ANOS 1980 s Herbicida Pré (Metribuzin+Trifluralina)

Leia mais

Controle de gramíneas perenes e anuais em pós-emergência. Seletivos às culturas dicotiledôneas como a soja e algodão.

Controle de gramíneas perenes e anuais em pós-emergência. Seletivos às culturas dicotiledôneas como a soja e algodão. Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas geneticamente modificadas têm ganhado espaço na preferência do produtor rural, pela redução nos custos de produção, comodidade e boas

Leia mais

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação Profa. Dra. Naiara Guerra Ementa Introdução ao uso de herbicidas Classificações - Quanto a seletividade - Quanto a época de aplicação - Quanto a translocação

Leia mais

Controle Plantas daninhas em Girassol. Elifas Nunes de Alcântara

Controle Plantas daninhas em Girassol. Elifas Nunes de Alcântara Controle Plantas daninhas em Girassol Elifas Nunes de Alcântara Helianthus annuus Características importantes a considerar no controle de plantas daninhas Apresenta mais resistência á seca, ao frio e ao

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJÃO. Prof. Pedro J. Christoffoleti 10/20/2015 FEIJÃO NO BRASIL FEIJÃO NO BRASIL

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJÃO. Prof. Pedro J. Christoffoleti 10/20/2015 FEIJÃO NO BRASIL FEIJÃO NO BRASIL FEIJÃO NO BRASI Adaptado de Stone e Sartorato, 1994 MANEJO DE PANTAS DANINHAS NA CUTURA DO FEIJÃO Prof. Pedro J. Christoffoleti Primeiro cultivo ou safra das águas Regiões produtoras: RS; SC; PR; SP; BA

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO. Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO. Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo leandro.vargas@embrapa.br HISTÓRICO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM TRIGO - Antes do

Leia mais

ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas

ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS Eng Agr Dr. Leandro Vargas INTRODUÇÃO O que são herbicidas Uso e importância Evolução dos herbicidas Seletividade Tolerância Resistência (tipos

Leia mais

"Estratégias de manejo de plantas

Estratégias de manejo de plantas 1 "Estratégias de manejo de plantas daninhas para maximizar a produtividade na cultura do milho". Eng. Agr. Prof. Dr. Diecson Ruy Orsolin da Silva UFSM campus Frederico Westphalen "VI SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ

Leia mais

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO MANEJO DO MILHO TIGUERA RR É IMPORTANTE Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas geneticamente modificadas têm ganhado espaço na preferência do produtor rural, pela redução nos

Leia mais

BUVA 15 A 20% DO CUSTO ANUAL DO CAFEZAL (MATIELLO, 1991) Bidens pilosa. Commelina spp

BUVA 15 A 20% DO CUSTO ANUAL DO CAFEZAL (MATIELLO, 1991) Bidens pilosa. Commelina spp Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos CAFEEIRO SOFRE ALTA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Blanco et al. (1982) perdas 55,9 a 77,2% (4 anos) Quando a matocompetição é crítica?

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ

Leia mais

20/06/17

20/06/17 1 20/06/17 Principais regiões produtoras de algodão no país GLYPHOSATE TRIFLOXYSULFURON PIRITHIOBAC S-METOLCHLOR JATO DIRIGIDO DIURON / PARAQUAT MSMA / A GLUFOS. CARFENTRAZONE ACCASE DESSECAÇÕES SEMEADURA

Leia mais

USO DE HERBICIDAS. Prof.ª Hélida Campos de Mesquita

USO DE HERBICIDAS. Prof.ª Hélida Campos de Mesquita USO DE HERBICIDAS Prof.ª Hélida Campos de Mesquita Herbicidas São compostos químicos aplicados em pequenas quantidades que tem a capacidade de matar ou inibir drasticamente o crescimento de certas plantas.

Leia mais

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo Resistência de plantas daninhas à herbicidas no Brasil e no mundo Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Prof. da Universidade de Passo Fundo mar.rizzardi@gmail.com Desafio Produzir alimentos em quantidade

Leia mais

Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas

Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas Prof. Dr. Saul Carvalho Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti 30/08/2012 1 Período de matocompetição das plantas daninhas sobre a cultura do milho

Leia mais

Desinfestacão é tudo que pode ser feito antes do plantio da cana e que contribui para redução do potencial de infestação após o plantio da cana

Desinfestacão é tudo que pode ser feito antes do plantio da cana e que contribui para redução do potencial de infestação após o plantio da cana Desinfestacão é tudo que pode ser feito antes do plantio da cana e que contribui para redução do potencial de infestação após o plantio da cana Dessecação com residual Desinfestação propriamente dita (herbicida

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS TÓPICOS A ABORDAR: RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS O quê é a Resistência (R)? Impacto gerado Principal Causa da R Histórico Mecanismos de Resistência Principais Alternativas de Manejo Prof.

Leia mais

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE UNIDADE 4 - HERBICIDOLOGIA 4.1 - Conceito 4.2 - Histórico 4.3 - Propriedades 4.4 - Classificação 4.5 - Formulação, misturas e interações 4.6 - Fatores que influem na eficiência dos herbicidas 4.1 - Conceito

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos

Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Prof. Saul Carvalho Prof. Pedro Jacob Christoffoleti CAFEEIRO SOFRE ALTA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Silva & Ronchi (2010) perdas

Leia mais

Início do século XX: uso de sais (cloratos e boratos) e aplicações dirigidas de ácidos fortes (ácido sulfúrico) Década de 40: síntese de 2,4-D e MCPA

Início do século XX: uso de sais (cloratos e boratos) e aplicações dirigidas de ácidos fortes (ácido sulfúrico) Década de 40: síntese de 2,4-D e MCPA Conceito É o manejo no qual são usados produtos químicos que em concentrações convenientes, têm a finalidade de inibir o desenvolvimento ou provocar a morte das plantas daninhas. Histórico Início do século

Leia mais

I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical / IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas

I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical / IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical / IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas Manejo dos restos culturais do algodoeiro e controle de plantas

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 15 e 16: 07 e 13/05/2014

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 15 e 16: 07 e 13/05/2014 Controle de Plantas Daninhas Manejo das Plantas Daninhas Aula 15 e 16: 07 e 13/05/2014 6.5.3 Mecanismo de Ação dos Herbicidas e) Inibidores da Síntese de Ácidos Graxos de Cadeias muito longas (VLCFA) ou

Leia mais

3 MI s: Um Desafio Crescente. Weber G. Valério Sócio Diretor. Seminário sobre Controle de Plantas Daninhas 13º HERBISHOW

3 MI s: Um Desafio Crescente. Weber G. Valério Sócio Diretor. Seminário sobre Controle de Plantas Daninhas 13º HERBISHOW 3 MI s: Um Desafio Crescente Weber G. Valério Sócio Diretor Seminário sobre Controle de Plantas Daninhas 13º HERBISHOW Ribeirão Preto - SP Maio/ 2014 Manejo Integrado de Plantas Daninhas unesp Ações planejadas

Leia mais

VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA. Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo

VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA. Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo RESISTÊNCIA EVOLUÇÃO NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Anos 70 - Semeadura

Leia mais

Manejo de Herbicidas para a Cultura do Algodoeiro

Manejo de Herbicidas para a Cultura do Algodoeiro Manejo de Herbicidas para a Cultura do Algodoeiro Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ Universidade de São Paulo Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Principais regiões produtoras de algodão no país

Leia mais

MECANISMO DE RESISTÊNCIA. NDE - Rendimento. Feng et al. (2004) Nível de dano econômico de buva em soja em função do rendimento de soja..

MECANISMO DE RESISTÊNCIA. NDE - Rendimento. Feng et al. (2004) Nível de dano econômico de buva em soja em função do rendimento de soja.. NDE - endimento MANEJO DA ESISTÊNCIA EM UVA Apoio: Nível de dano econômico de buva em soja em função do rendimento de soja.. 1 2 Fonte: Gazziero et al., 21 ESISTÊNCIA EM UVA 6 ESISTÊNCIA EM UVA Translocação

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 21 e 22: 03 e 04/06/2014

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 21 e 22: 03 e 04/06/2014 Controle de Plantas Daninhas Manejo das Plantas Daninhas Aula 21 e 22: 03 e 04/06/2014 6.5.4 Tipos de formulações de herbicidas As formulações se apresentam basicamente nas formas sólida e líquida. FORMULAÇÕES

Leia mais

Amaranthus palmeri: novo desafio para a agricultura do Brasil.

Amaranthus palmeri: novo desafio para a agricultura do Brasil. Amaranthus palmeri: novo desafio para a agricultura do Brasil. Eng. Agr. Msc. Edson R. de Andrade Junior PesquisadorIMAmt MONITORAMENTO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NO ESTADO DE MATO GROSSO,

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS Eng Agr Dr. Leandro Vargas 2- Definições Suscetibilidade é uma característica inata de uma espécie, em que há alterações marcantes no crescimento e desenvolvimento

Leia mais

A Cultura da Cana-de-Açúcar

A Cultura da Cana-de-Açúcar A Cultura da Cana-de-Açúcar Saul Carvalho 15. Plantas Daninhas 1. Importância do controle de plantas daninhas em cana 2. Período crítico de prevenção da interferência 3. Estratégias de controle das plantas

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas para a Cultura de Milho

Manejo de Plantas Daninhas para a Cultura de Milho Manejo de Plantas Daninhas para a Cultura de Milho Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ Redução do rendimento

Leia mais

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES.

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. LAVOURA LIMPA Nos últimos 10 anos, as plantas daninhas vêm desenvolvendo cada vez mais resistência aos métodos comuns de controle. O glifosato

Leia mais

Plantas Daninhas Resistentes em Mato grosso. Edson R. de Andrade Junior (Eng. Agr., M.Sc.) Pesquisador IMAmt

Plantas Daninhas Resistentes em Mato grosso. Edson R. de Andrade Junior (Eng. Agr., M.Sc.) Pesquisador IMAmt Plantas Daninhas Resistentes em Mato grosso Edson R. de Andrade Junior (Eng. Agr., M.Sc.) Pesquisador IMAmt Amaranthus palmeri situação atual em Mato Grosso e resultados de ensaios de campo Sistema de

Leia mais

Características e manejo de azevém resistente ao glyphosate

Características e manejo de azevém resistente ao glyphosate ISSN 1518-6512 Agosto, 2006 59 Características e manejo de azevém resistente ao glyphosate Leandro Vargas 1, Erivelton Scherer Roman 1 O azevém (Lolium multiflorum) é uma espécie anual, de inverno, utilizada

Leia mais

AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA

AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA Liv Soares Severino 1 ; Leandro Silva do Vale 2 ; Gleibson Dionízio Cardoso 3 ; Amanda Micheline Amador de Lucena 4 ; Cássia Regina de Almeida Moraes

Leia mais

5/24/2011. Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo. Resistência de plantas daninhas a herbicidas

5/24/2011. Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo. Resistência de plantas daninhas a herbicidas Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo 1- Definições é a capacidade herdável de uma planta sobreviver e reproduzir após à exposição a um herbicida, que normalmente seria

Leia mais

5/24/2011. Introdução. Manejo de Herbicidas para a Cultura do Algodoeiro. Principais regiões produtoras de algodão no país

5/24/2011. Introdução. Manejo de Herbicidas para a Cultura do Algodoeiro. Principais regiões produtoras de algodão no país Christoffoleti, P.J. Pedro J. Christoffoleti ESALQ USP Professor Associado Área de Biologia em manejo de plantas daninhas 4 Principais regiões produtoras de algodão no país Manejo de Herbicidas para a

Leia mais

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores 25 - Artigo para Leitura - Christoffoleti, P.J.; Lopes-Ovejero, R.R. Principais aspectos da resistência de plantas daninhas a

Leia mais

RESISTÊNCIA A HERBICIDAS NO BRASIL. Leandro Vargas Dirceu Agostinetto Décio Karam Dionisio Gazziero Fernando Adegas

RESISTÊNCIA A HERBICIDAS NO BRASIL. Leandro Vargas Dirceu Agostinetto Décio Karam Dionisio Gazziero Fernando Adegas RESISTÊNCIA A HERBICIDAS NO BRASIL Leandro Vargas Dirceu Agostinetto Décio Karam Dionisio Gazziero Fernando Adegas HISTÓRICO DOS HERBICIDAS - 1948-2,4-D - Nome comercial: Weed no more - 1968 - agente laranja

Leia mais

10/20/2015. Manejo de plantas daninhas na cultura de milho. Sistemas de cultivo na região Sul do Brasil

10/20/2015. Manejo de plantas daninhas na cultura de milho. Sistemas de cultivo na região Sul do Brasil CHUVAS EM MM CHUVA (MM) Pós-colheita Dessecação Residual 10/20/2015 Manejo de plantas daninhas na cultura de milho Semeadura da soja Set. a Dez. Semeadura do milho Jan. a Mar. Colheita do milho 15 Jun.

Leia mais

Mecanismo de Ação dos Herbicidas

Mecanismo de Ação dos Herbicidas Mecanismo de Ação dos Herbicidas Prof. Dr. Saul Carvalho Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti Algumas coisas importantes para lembrar. Fotossíntese (alimento) Respiração (energia) Aminoácidos (proteínas/crescimento)

Leia mais

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Artigo para Leitura - Christoffoleti, P.J.; Lopes-Ovejero, R.R. Principais aspectos da resistência de plantas daninhas a herbicidas.

Leia mais

Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão.

Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão. CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão. Luiz Lonardoni Foloni Feagri - Unicamp Uberlândia MG - Agosto de 2007 - Algodão:

Leia mais

Manejo na cultura da mamona em Sistema de Semeadura Direta

Manejo na cultura da mamona em Sistema de Semeadura Direta Manejo na cultura da mamona em Sistema de Semeadura Direta Cleber Daniel de Goes Maciel Engenheiro Agrônomo, Doutor, Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista FUNGE/ESAPP, Paraguaçu Paulista -

Leia mais

Desafios atuais da transgenia

Desafios atuais da transgenia Desafios atuais da transgenia Novos traits no manejo de plantas daninhas: oportunidades e desafios Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Prof. da Universidade de Passo Fundo mar.rizzardi@gmail.com Evolução

Leia mais

na Cultura de Soja Manejo de Plantas Daninhas 5/24/2011 Interferência das plantas daninhas em soja

na Cultura de Soja Manejo de Plantas Daninhas 5/24/2011 Interferência das plantas daninhas em soja Manejo de Plantas Daninhas na Cultura de Soja Prof. Pedro J. Christoffoleti Interferência das plantas daninhas em soja Competição - perdas de produção de até 80% Redução na qualidade dos grãos Maturação

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS NO BRASIL: HISTÓRICO, DISTRIBUiÇÃO, IMPACTO ECONÔMICO, MANEJO E PREVENÇÃO INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS NO BRASIL: HISTÓRICO, DISTRIBUiÇÃO, IMPACTO ECONÔMICO, MANEJO E PREVENÇÃO INTRODUÇÃO RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS NO BRASIL: HISTÓRICO, DISTRIBUiÇÃO, IMPACTO ECONÔMICO, MANEJO E PREVENÇÃO Leandro Vargas - Pesquisador Embrapa Trigo leandro.vargas@embrapa.br Fernando Adegas

Leia mais

Resistência de plantas daninhas a herbicidas e resultados do primeiro levantamento em áreas algodoeiras de Mato Grosso

Resistência de plantas daninhas a herbicidas e resultados do primeiro levantamento em áreas algodoeiras de Mato Grosso CIRCULAR TÉCNICA Nº 4 / 2013 Abril de 2013 Publicação periódica de difusão científica e tecnológica editada pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e dirigida a profissionais envolvidos com o

Leia mais

Manejo de plantas daninhas em trigo

Manejo de plantas daninhas em trigo Manejo de plantas daninhas em trigo incidência são o azevém (Lolium multif1orum), a aveia-preta (Avena strigosa) e a aveia-branca (Avena sàtiva). Já as espécies de folhas largas com maior importância são

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NO BRASIL: HISTÓRICO, CUSTO, E O DESAFIO DO MANEJO NO FUTURO

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NO BRASIL: HISTÓRICO, CUSTO, E O DESAFIO DO MANEJO NO FUTURO INIA VIABILIDAD DEL GLIFOSATO EN SISTEMAS PRODUCTIVOS SUSTENTABLES RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NO BRASIL: HISTÓRICO, CUSTO, E O DESAFIO DO MANEJO NO FUTURO RESUMO Vargas, Leandro 1;2, Agostineto, Dirceu

Leia mais

19/11/ :32 1

19/11/ :32 1 19/11/2010 18:32 pjchrist@usp.br 1 1. Introdução Principais plantas daninhas em cana-de-açúcar Área (x 1.000 ha) 7.129 4.033 556 650 521 484 440 264 180 Total SP PR AL MG PE GO MT MS Brachiaria decumbens

Leia mais

9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CULTURA DO ARROZ 9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Interferência x Oryza sativa L. Luz H 2 O Competição por água, luz, nutrientes e CO 2 (capacidade adaptativa) N P K Ca Mg S micros Ação alelopática Interferência

Leia mais

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor MANEJO INTELIGENTE: SINERGIA ENTRE AS FASES DO PROCESSO PRODUTIVO 14º HERBISHOW

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor MANEJO INTELIGENTE: SINERGIA ENTRE AS FASES DO PROCESSO PRODUTIVO 14º HERBISHOW Weber Geraldo Valério Sócio Diretor MANEJO INTELIGENTE: SINERGIA ENTRE AS FASES DO PROCESSO PRODUTIVO 14º HERBISHOW Ribeirão Preto SP Maio 2015 O setor Bioenergético: Necessidade de respostas diante de

Leia mais

HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI

HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI Local de aplicação Movimentação nas plantas Mecanismo de ação Plantas daninhas controladas Resist 1. Inibidores de ACCase P* 2. Inibidores de ALS D (CP) HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI Folhagem Apossimplásticos

Leia mais

DESSECAÇÃO Preparando a semeadura. Mauro Antônio Rizzardi 1

DESSECAÇÃO Preparando a semeadura. Mauro Antônio Rizzardi 1 DESSECAÇÃO Preparando a semeadura Mauro Antônio Rizzardi 1 A adoção da semeadura direta pressupõe a existência de cobertura morta, na forma de palhada. Essa cobertura morta pode ser obtida a partir da

Leia mais

Sistemas de Produção com Milho Tolerante a Glifosato RAMIRO OVEJERO

Sistemas de Produção com Milho Tolerante a Glifosato RAMIRO OVEJERO Sistemas de Produção com Milho Tolerante a Glifosato RAMIRO OVEJERO PERÍODO CRÍTICO DE PREVENÇÃO DA INTERFERÊNCIA NA CULTURA DO MILHO P.T.P.I. Manejo préplantio Mato-competição Pós-colheita S VE V1 V2

Leia mais

TENDÊNCIA DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS NO BRASIL E NO MUNDO.

TENDÊNCIA DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS NO BRASIL E NO MUNDO. TENDÊNCIA DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS NO BRASIL E NO MUNDO TENDÊNCIA DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS NO BRASIL E NO MUNDO 2 A resistência de plantas daninhas aos

Leia mais

EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO Ricardo Camara Werlang (FMC Química do Brasil Ltda / ricardo_werlang@fmc.com), José Geraldo

Leia mais

HERBICIDAS NA CULTURA DO ALGODÃO NO BRASIL

HERBICIDAS NA CULTURA DO ALGODÃO NO BRASIL V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO SALA ESPECIALIZADA: PLANTAS DANINHAS Observação: Esta folha não deverá ser incluída nos anais, é apenas a referencia do arquivo para sala especializada acima especificada,

Leia mais

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Alcides R. Gomes Jr. Matheus Andia Torrezan Samuel Ricardo Santos Histórico Introdução TÓPICOS Importância do controle de plantas daninhas Tipos

Leia mais

Painel - Controle de plantas daninhas no ambiente de novos Traits

Painel - Controle de plantas daninhas no ambiente de novos Traits Painel - Controle de plantas daninhas no ambiente de novos Traits Manejo de plantas daninhas nos ambientes de soja Cultivance/Enlist/Xtend/LL Mauro Antônio Rizzardi Eng. Agr., Dr., Professor da Universidade

Leia mais

HERBICIDAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

HERBICIDAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO NAPD - Núcleo de Estudos Avançados em Ciência das Plantas Daninhas Universidade Estadual de Maringá HERBICIDAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO Prof. Dr. Denis Fernando Biffe Grupo de trabalho NAPD/UEM Pesquisadores

Leia mais

MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE

MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE 1. Introdução PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS JOSÉ CLAUDIONIR CARVALHO 1 RAMIRO F. LOPEZ OVEJERO 2 PEDRO J. CHRISTOFFOLETI 3 O uso de herbicidas

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 13 e 14: 29 e 30/04/2014

Controle de Plantas Daninhas. Manejo das Plantas Daninhas Aula 13 e 14: 29 e 30/04/2014 Controle de Plantas Daninhas Manejo das Plantas Daninhas Aula 13 e 14: 29 e 30/04/2014 6.5.3 Mecanismo de Ação dos Herbicidas c) Inibidores da PROTOX (ou PPO) Inibem a ação da enzima protoporfirinogênio

Leia mais

MANEJO DE BUVA (Conyza spp.) E DE AZEVÉM (Lolium multiflorum) RESISTENTES AO GLIFOSATO

MANEJO DE BUVA (Conyza spp.) E DE AZEVÉM (Lolium multiflorum) RESISTENTES AO GLIFOSATO MANEJO DE BUVA (Conyza spp.) E DE AZEVÉM (Lolium multiflorum) RESISTENTES AO GLIFOSATO Mario Antonio Bianchi CCGL Tecnologia - CCGL TEC Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ Workshop Latino-Americano sobre

Leia mais

ESALQ/USP Christoffoleti, P.J.

ESALQ/USP Christoffoleti, P.J. capim-amargoso resistente ao glyphosate capim-pé-de-galinha resistente ao glyphosate http://www.imamt.com.br/system/anexos/arquivos/197/original/circular_tecnica_edicao4_ok.pdf?1373916605 Foto retirada

Leia mais

Prof. Dra. Núbia M. Correia Departamento do Fitossanidade FCAV/UNESP-Campus de Jaboticabal

Prof. Dra. Núbia M. Correia Departamento do Fitossanidade FCAV/UNESP-Campus de Jaboticabal Prof. Dra. Núbia M. Correia Departamento do Fitossanidade FCAV/UNESP-Campus de Jaboticabal Introdução Interferência e danos ocasionados Principais plantas daninhas Resistência x tolerância Manejo químico

Leia mais

MANEJO DE HERBICIDAS PARA A CULTURA DO ALGODOEIRO

MANEJO DE HERBICIDAS PARA A CULTURA DO ALGODOEIRO MANEJO DE HERBICIDAS PARA A CULTURA DO ALGODOEIRO Pedro Jacob Christoffoleti 1 Saul Jorge Pinto de Carvalho 2 Marcelo Nicolai 3 Ramiro Fernando López-Ovejero 3 1. INTRODUÇÃO Planta da família Malvaceae,

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS MANEJO DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS MANEJO DA RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTIAS AGRÍOLAS MEJO DA RESISTÊNIA DE PLTAS DINHAS Soluções para um Mundo em rescimento 02 BOAS PRÁTIAS AGRÍOLAS BOAS PRÁTIAS AGRÍOLAS E O MEJO DA RESISTÊNIA As plantas daninhas sempre acompanharam

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS RESIDUAIS NO SOLO: RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS E ATRIBUTOS DO SOLO

COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS RESIDUAIS NO SOLO: RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS E ATRIBUTOS DO SOLO CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS RESIDUAIS NO SOLO: RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS E ATRIBUTOS DO SOLO Rubem Silvério de Oliveira

Leia mais

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS mecanismos de ação # modo de ação de ação Primeira lesão bioquímica: Caroteno Fotossistema II Protox, etc Conjunto de lesões bioquímicas: Fotossíntese Inibidores do crescimento

Leia mais

O que é resistência de plantas daninhas a herbicidas?

O que é resistência de plantas daninhas a herbicidas? Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas Prof. Dr. Saul Carvalho Instituto Federal do Sul de Minas Campus Machado O que é resistência de plantas daninhas a herbicidas? Capacidade natural e herdável

Leia mais

Otrigo é uma Liliopsida anual pertencente

Otrigo é uma Liliopsida anual pertencente Trigo no Brasil1253 Manejo e controle de plantas daninhas em trigo Leandro Vargas Mario Antonio Bianchi Introdução Otrigo é uma Liliopsida anual pertencente à família Poaceae e ao gênero Trítícum. A espécie

Leia mais

Entender a necessidade do manejo de plantas daninhas resistentes Conhecer a situação atual da resistência de plantas daninhas a herbicidas

Entender a necessidade do manejo de plantas daninhas resistentes Conhecer a situação atual da resistência de plantas daninhas a herbicidas Entender a necessidade do manejo de plantas daninhas resistentes Conhecer a situação atual da resistência de plantas daninhas a herbicidas 1 Devido ao uso intensivo de herbicidas para controle, populações

Leia mais

e da espécie de capim. As situações ventos com baixa velocidade. Quando a espécie de capim estiver em estádio

e da espécie de capim. As situações ventos com baixa velocidade. Quando a espécie de capim estiver em estádio 11 Minas Gerais A APLICAÇÃO após as primeiras chuvas, quando a nova Manejo de gramíneas consorciadas com a cultura do milho brotação do capim estiver vigorosa e A época de aplicação e a dosagem do dos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO Ricardo Camara Werlang (FMC Química do Brasil Ltda / ricardo_werlang@fmc.com),

Leia mais

O HERBICIDA PARAQUATE

O HERBICIDA PARAQUATE O HERBICIDA PARAQUATE Girabis Envangelista Ramos Brasília/DF, 04 de novembro de 2015 HISTÓRICO E USO Primeiro registro:1962 na Inglaterra (ICI) Nos Estados Unidos da América: 1964 No Brasil: década de

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

O que é PLANTA DANINHA

O que é PLANTA DANINHA MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR Eng. Agr. Dr. Caio Vitagliano Santi Rossi Coordenador de Pesquisas Agronômicas O que é PLANTA DANINHA Planta que ocorre em local onde não é desejada, interferindo

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DE SOJA

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DE SOJA MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DE SOJA Seleção das espécies de plantas daninhas em soja Uniformidade dos tratos culturais sistema de produção simplificado pressão de seleção dos herbicidas Plantas

Leia mais

Plantas Daninhas em Sistemas de Produção de Soja

Plantas Daninhas em Sistemas de Produção de Soja 05 Plantas Daninhas em Sistemas de Produção de Soja 1 Germani Concenço 2 José Fernando Jurca Grigolli Interferência de plantas daninhas nos cultivos agrícolas A história da ciência das plantas daninhas

Leia mais

MANEJO DE AZEVÉM RESISTENTE A GLYPHOSATE SEMEANDO O FUTURO

MANEJO DE AZEVÉM RESISTENTE A GLYPHOSATE SEMEANDO O FUTURO MANEJO DE AZEVÉM RESISTENTE A GLYPHOSATE INTRODUÇÃO O azevém (Lolium multiflorium) é uma espécie de ciclo anual muito utilizada em sistemas de integração lavoura pecuária, como forrageira e formadora de

Leia mais

LEONARDO BIANCO DE CARVALHO HERBICIDAS

LEONARDO BIANCO DE CARVALHO HERBICIDAS LEONARDO BIANCO DE CARVALHO HERBICIDAS 2013 LEONARDO BIANCO DE CARVALHO HERBICIDAS 1ª Edição Lages SC Edição do Autor 2013 Carvalho, Leonardo Bianco de Herbicidas / Editado pelo autor, Lages, SC, 2013

Leia mais

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fundamentos em Agronomia Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Entomologia: combate de insetos INSETICIDA Fitopatologia: combate de doenças FUNGICIDA Plantas Daninhas: combate de plantas

Leia mais

Quer proteção e rentabilidade com genéricos de qualidade?

Quer proteção e rentabilidade com genéricos de qualidade? Quer proteção e rentabilidade com genéricos de qualidade? Revolucionando o mercado agroquímico! Como fazemos isso? É simples! Nossa proposta de valor é ser a opção mais inteligente ao agricultor, oferecendo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO Ricardo Camara Werlang (FMC Química do Brasil Ltda / ricardo_werlang@fmc.com),

Leia mais

Comportamento de Herbicidas em Áreas de Palhada e Plantio Direto

Comportamento de Herbicidas em Áreas de Palhada e Plantio Direto Comportamento de Herbicidas em Áreas de Palhada e Plantio Direto Prof. Dr. Saul Carvalho Instituto Federal do Sul de Minas Campus Machado Dúvidas sobre o tema: - Onde temos cobertura por palha? - Qual

Leia mais

EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO. Décio Karam C )

EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO. Décio Karam C ) EFEITO RESIDUAL DOS HERBICIDAS APLICADOS NA CULTURA DA SOJA NO MILHO SAFRINHA EM SUCESSÃO Décio Karam C ) Um dos problemas na agricultura moderna é o resíduo de herbicidas na sucessão de culturas, principalmente

Leia mais

Na Era das Plantas Transgênicas. Felipe Ridolfo Biology Team Leader to Enlist

Na Era das Plantas Transgênicas. Felipe Ridolfo Biology Team Leader to Enlist Na Era das Plantas Transgênicas Felipe Ridolfo Biology Team Leader to Enlist Plantas Transgênicas - Conceito Transferência/introdução de um ou vários genes em um organismo sem que haja a fecundação ou

Leia mais

Daninhas. Plantas. buva. capimamargoso. buva. buva. buva. buva. Manejo de. buva. buva. buva. buva. buva. buva

Daninhas. Plantas. buva. capimamargoso. buva. buva. buva. buva. Manejo de. buva. buva. buva. buva. buva. buva Apresentação Práticas Culturais Práticas Culturais Manejo Consórcio Conceitos Conceitos Surgimento de Resistência Surgimento de Resistência Seleção Integração de Métodos Qual a consequência do manejo incorreto

Leia mais