I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical / IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas

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1 I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical / IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas Manejo dos restos culturais do algodoeiro e controle de plantas voluntárias no sistema soja-algodão Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira Engº Agrônomo - D. Sc. - Pesquisador - Fitotecnia Embrapa Algodão - Núcleo Cerrado

2 Algodoeiro (Gossypium hirsutum L. r. latifolium Hutch) Planta com característica arbustiva e perene; Hábito de crescimento indeterminado; Cultivada como cultura anual; Depois de colhida, a planta tem a capacidade de rebrotar, desenvolver e emitir estruturas reprodutivas; Local de alimentação, oviposição e reprodução do bicudo-do-algodoeiro.

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6 Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis)

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8 DESTRUIÇÃO DOS RESTOS CULTURAIS DO ALGODOEIRO Imprescindível para reduzir as infestações de bicudo; Prática regulamentada pelos órgãos estaduais de defesa sanitária vegetal.

9 Mato Grosso: período de vazio sanitário = 61 dias (01/10 a 30/11) INDEA - Portaria nº 059/2015: destruir até 30 de setembro Bahia (ADAB) e Mato Grosso do Sul (IAGRO) = 60 dias

10 Goiás: Agrodefesa - período de vazio sanitário (setembro a novembro) = 80 dias (ausência total de plantas vivas de algodão); Destruir até 15 dias após a colheita; Se ocorrer plantas voluntárias ou rebrota: prazo máximo de 07 dias para eliminação.

11 MÉTODOS DE DESTRUIÇÃO DOS RESTOS CULTURAIS Mecânico Químico Cultural (rotação de culturas)

12 DESTRUIÇÃO MECÂNICA 1º) Triturador de restos culturais 2º) Arado / grade ou outros equipamentos: arrancador por meio de discos, cortador de plantas, arrancador de discos em V etc.

13 Triturador de restos culturais

14 Arado / grade Goiás Bahia

15 Arrancador de discos Fotos: Valdinei Sofiatti Acoplado ao hidráulico 3 pontos ou arrasto 4 a 12 linhas Discos desalinhados sobre a linha de semeadura Intenso revolvimento do solo Pequenas seções de grade nivelam o solo

16 Cortador de plantas Fotos: Odilon R. R. F. da Silva De arrasto, acionado pela TDP 4 a 6 linhas Discos acionados por motores hidráulicos Baixo revolvimento do solo (3 a 5 cm)

17 Arrancador de discos em V Acoplado ao hidráulico 3 pontos 1 a 12 linhas Rolo-faca na parte dianteira para afrouxar o solo Arranca as plantas com os discos em V Discos de 24

18 Fotos: Valdinei Sofiatti / Alexandre C. F. Ferreira

19 DESTRUIÇÃO QUÍMICA Algodão convencional (não transgênico para resistência a herbicida) ou transgênico resistente ao glufosinato de amônio (LL ) 2,4-D e glyphosate

20 DUAS SITUAÇÕES: 1) COM PRESENÇA DE REBROTA: triturar e imediatamente aplicar 2,4-D Amina (1.000 a g/ha do i.a.) e glyphosate (960 a g/ha do i.a.); 2) SEM REBROTA OU COM REBROTA INCIPIENTE: aplicar somente o 2,4-D (800 a g/ha do i.a.), imediatamente após a roçada. Quando rebrotar e tiver folhas, aplicar 2,4-D (1.000 a g/ha do i.a.) + glyphosate (960 a g/ha do i.a.); Plantas remanescentes : controladas pelo glyphosate na soja RR

21 DESTRUIÇÃO QUÍMICA Algodão transgênico resistente ao glyphosate (Roundup Ready, Roundup Ready Flex - RF e Glytol)

22 Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro, média de dois genótipos (cultivar BRS 269, isolinha Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro (BRS 371 RF), aos 20, 40 e 60 dias convencional não transgênica e linhagem geneticamente modificada para tolerância ao herbicida após a aplicação (DAT) dos herbicidas. Santa Helena de Goiás, glifosato, evento CNPA MON88913 RRFLEX), aos 20, 40 e 60 dias após a aplicação (DAT) dos herbicidas para destruição dos restos culturais, no ensaio I. Santa Helena de Goiás, Tratamentos* 20 DAT 40 DAT 60 DAT 1) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) g/ha de glufosinato de amônio 45,6 c 39,9 a 47,5 a 2) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) + 15 g/ha de Chlorimuron ethyl 42,6 c 38,2 a 47,8 a 3) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) + 30 g/ha de Diclosulam 47,0 c 40,0 a 46,4 a 4) g/ha de 2,4-D amina (sal) g/ha de glufosinato de amônio 52,6 b 39,5 a 48,4 a 5) g/ha de 2,4-D amina (sal) + 15 g/ha de Chlorimuron ethyl 47,1 c 42,8 a 47,6 a 6) g/ha de 2,4-D amina (sal) + 30 g/ha de Diclosulam 55,7 b 50,5 a 55,2 a 7) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) g/ha de glufosinato de amônio 48,9 c 33,7 a 45,4 a 8) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) + 30 g/ha de Chlorimuron ethyl 37,5 c 40,2 a 49,3 a 9) 720 g/ha de 2,4-D amina (sal) + 50 g/ha de Diclosulam 33,0 c 33,7 a 27,1 b 10) g/ha de 2,4-D amina (sal) g/ha de glufosinato de amônio 72,2 a 41,6 a 48,4 a 11) g/ha de 2,4-D amina (sal) + 30 g/ha de Chlorimuron ethyl 53,8 b 45,1 a 56,4 a 12) g/ha de 2,4-D amina (sal) + 50 g/ha de Diclosulam 42,2 c 48,2 a 47,4 a 13) Testemunha sem aplicação 38,3 c 41,8 a 36,0 b *somente uma época de aplicação Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

23 Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro BRS 371 RF, aos 60 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas. Santa Helena de Goiás, Tratamentos* 60DAA 1) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat 86,4 a 2) 400 g/ha do i.a. glufosinato de amônio g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat 3) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina g/ha do i.a. glufosinato de amônio g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat) 83,1 b 77,0 b 4) 400 g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat 85,5 a 5) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina - 50 g/ha de carfentrazona - 50 g/ha de carfentrazona 90,2 a 6) 400 g/ha do i.a. glufosinato de amônio / 50 g/ha de carfentrazona / 50 g/ha de carfentrazona 7) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina g/ha do i.a. glufosinato de amônio - 50 g/ha de carfentrazona - 50 g/ha de carfentrazona * (1ª aplicação - 2ª aplicação - 3ª aplicação) Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%. 82,5 b 92,0 a 8) 50 g/ha de carfentrazona - 50 g/ha de carfentrazona - 50 g/ha de carfentrazona 81,2 b 9) 4 g/ha de metsulfurom metílico g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat 72,1 b 10) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina + 4 g/ha de metsulfurom met - 400g/ha do i.a. paraquat g/ha do i.a. paraquat 86,3 a 11) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina g/ha do i.a. paraquat 62,5 c 12) 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina - 50 g/ha de carfentrazona 80,6 b 13) Testemunha sem aplicação 36,2 d

24 Porcentagem de controle da rebrota BRS 371 RF, aos 20, 40 e 60 dias após a aplicação (DAA), Tratamentos* 20 DAA* 40 DAA* 1ª aplicação 2ª aplicação 3ª aplicação RF 60 DAA* 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 17,5 b 7,9 a 8,8 b 400g/ha de glufosinato de amônio 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 16,9 b 10,0 a 13,0 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina + 400g/ha de glufosinato de amônio 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 26,4 a 11,5 a 8.4 b 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 18,1 b 7,5 a 9,5 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina 50 g/ha de carfentrazona 50 g/ha de carfentrazona 18,7 b 11,2 a 22,3 a 400g/ha de glufosinato de amônio 50 g/ha de carfentrazona 50 g/ha de carfentrazona 18,9 b 11,0 a 9,6 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina + 400g/ha de gluf. de amônio 50 g/ha de carfentrazona 50 g/ha de carfentrazona 30,8 a 9,2 a 23,0 a 50 g/ha de carfentrazona 50 g/ha de carfentrazona 50 g/ha de carfentrazona 22,0 a 10,7 a 12,9 b 4 g/ha de metsulfurom met. 400 g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 15,8 b 9,9 a 9,4 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina + 4 g/ha de metsulfurom met. 400g/ha do i.a. paraquat 400 g/ha do i.a. paraquat 15,9 b 9,0 a 9,9 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina 400 g/ha do i.a. paraquat - 22,9 a 12,6 a 9,2 b 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina 50 g/ha de carfentrazona - 16,6 b 8,1 a 8,8 b Testemunha sem aplicação Testemunha sem aplicação Testemunha sem aplicação 9,1 b 5,4 a 4,4 b 1ª aplicação = 30 dias após a trituração dos restos culturais / 2ª aplicação = 20 dias após a primeira aplicação / 3ª aplicação = 20 dias após a segunda aplicação Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade

25 Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro BRS 371 RF, 30 dias antes da semeadura da soja. Santa Helena de Goiás, Tratamento Aplicação A* Aplicação B** Aplicação C*** % DE CONTROLE 1 Roçada Sem aplicação Sem aplicação 23,5 a 2 Roçada/2,4-D (2,0) Sem aplicação Sem aplicação 13,1 a 3 Roçada/2,4-D (2,0) 2,4-D (1,5) Sem aplicação 20,2 a 4 Roçada/2,4-D (2,0) 2,4-D (1,5) 2,4-D (1,0) 17,1 a 5 Roçada 2,4-D (2,0) Sem aplicação 17,9 a 6 Roçada 2,4-D (2,0) 2,4-D (1,5) 32,3 a 7 Roçada Sem aplicação 2,4-D (2,0) 26,2 a 8 Roçada/2,4-D (2,0) Sem aplicação 2,4-D (1,5) 21,6 a 9 Roçada/2,4-D (2,0) 2,4-D (1,5) carfentrazona (75 ml) 15,4 a 10 Roçada/2,4-D (2,0) carfentrazona (75 ml) 2,4-D (1,5) 22,5 a 11 Roçada/2,4-D (2,0) carfentrazona (75 ml) carfentrazona (75 ml) 16,6 a 12 Roçada 2,4-D (2,0) carfentrazona (75 ml) 14,7 a 13 Roçada/2,4-D (2,0) Sem aplicação carfentrazona (75 ml) 23,4 a 2,4-D amina: 806 g/ha do i.a. (1); g/ha do i.a. (1,5); g/ha do i.a. (2) / carfentrazona = 30 g/ha do i.a. * logo após o uso do triturador de restos culturais; ** 25 a 30 dias após o uso do triturador de restos culturais; *** 30 dias antes da semeadura da soja. Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro aos 30 dias após a aplicação C

26 Experimentos com tratamentos idênticos ao anterior foram conduzidos em seis locais: Santa Cruz das Palmeiras (SP), Cachoeira Dourada (MG), Rolândia (PR), Rondonópolis (MT), Sorriso (MT) e Barreiras (BA). MARINHO, J. Manejo químico de soqueira de algodão resistente ao glifosato In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 9., 2013, Brasília. Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão, Resultados: a eficiência variou em função da disponibilidade de água para cada local.

27 Controle (%) da rebrota do algodoeiro RF, resistente ao glyphosate. Goiás, 2014 TRATAMENTOS Primeira aplicação (depois do uso Segunda aplicação (30 dias após a do triturador *) primeira aplicação) Testemunha sem controle % DE CONTROLE 11,1 c 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) 70,4 a 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) Carfentrazona (50 g/ha do i.a.) 52,0 b 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) Paraquat (400 g/ha do i.a.) 71,2 a 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) Saflufenacil (49 g/ha do i.a.) 40,9 b 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) Paraquat + diuron ( g/ha do i.a.) 60,4 a 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) - 38,4 b 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.) Glufosinato (400 g/ha do i.a.) 66,1 a * Pulverizações realizadas com 50% das plantas rebrotadas, com brotos maiores que 3 cm de comprimento ou folhas maiores que 2,5 cm de diâmetro. Grupos de médias, seguidas pela mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

28 Porcentagem de rebrota do algodoeiro BRS 368 RF. Luis Eduardo Magalhães, BA, (Dados de Julio Cesar Bogiani) Após trituração 30 dias após 1ª aplicação 60 dias após 1ª aplicação Controle (%) ,5 2,4-D 2,4-D 2,4-D 75,7 2,4-D Carfentrazona Carfentrazona 64,3 2,4-D Paraquat Paraquat 72,8 2,4-D Saflufenacil Saflufenacil 65,3 2,4-D Paraquat + diuron Paraquat + diuron 54,7 2,4-D Saflufenacil Paraquat 60,9 2,4-D Carfentrazona - 20,8 2,4-D Paraquat - 22,9 2,4-D Saflufenacil - 22,5 2,4-D Paraquat + diuron - 19,0 2,4-D ,7 2,4-D Glufosinato Glufosinato 60,6 2,4-D 2,4-D - 31,0 OBS: Não houve chuvas durante todo o período de execução do ensaio

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30 10 dias após a aplicação da carfentrazona (50 g/ha do i.a.) - efeito em curto prazo, com rebrota posterior

31 30 dias após 1 kg/ha eq. ácido 2,4-D amina - sob déficit hídrico

32 Porcentagem de rebrota do algodoeiro BRS 368 RF. Luis Eduardo Magalhães, BA, Uma aplicação de 2,4-D (1.203 g/ha do i.a.), em área irrigada. (Dados de Julio Cesar Bogiani)

33 20DA2ª Porcentagem de rebrota do algodoeiro BRS 368 RF em área irrigada. Luis Eduardo Magalhães, BA, Heat = saflufenacil (Dados de Julio Cesar Bogiani)

34 Doses de saflufenacil (Heat). Luis Eduardo Magalhães - BA (Fotos: Julio Bogiani)

35 DESTRUIÇÃO QUÍMICA DOS RESTOS CULTURAIS DE ALGODOEIRO RESISTENTE AO GLYPHOSATE (X CBA) Mesmas doses dos 2 slides anteriores. 30 DAPRI = 30 dias após a primeira aplicação; 30 DASEG = 30 dias após a segunda aplicação; 30 DATERC = 30 dias após a terceira aplicação. Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade.

36 Lopes Junior, J. L. et al. (2015). Combinação de herbicidas latifolicidas a 2,4-D aplicados imediatamente após a roçada para controle de soqueira de algodoeiro tolerante. X Congresso Brasileiro do Algodão. 2,4 D Amina (1.005 e g/ha do e.a.) 2,4 D Amina (1.005 g/ha do e.a.) + imazetapir (40,0 g/ha do e. a.); 2,4 D Amina (1.005 g/ha do e.a.) + clorimuron (17,5 g/ha do i.a.) Nenhum dos tratamentos proporcionou controle total; Somente no tratamento com a maior dose de 2,4-D a rebrota foi inferior a 50%, aos 50 dias após a aplicação; A utilização de clorimuron e imazetapir, em associação ao 2,4-D, não incrementou significativamente o controle.

37 Lopes Junior, J. L. et al. (2015). Combinação de latifolicidas e glifosato a 2,4-D para o controle de soqueira rebrotada de algodoeiro tolerante a glifosato. X Congresso Brasileiro do Algodão. 2,4 D Amina (670 g/ha do e.a.) - exclusivo ou associado com: sulfentrazona (150 g/ha do i.a.); flumioxazina (25 g/ha do i.a.); clorimuron (12,5 g/ha do i.a.); imazetapir (40,0 g/ha do e.a.); flumiclorac (50 g/ha do i.a.) e glyphosate (720 g/ha do e. a.). Somente no tratamento com 2,4-D + glyphosate a rebrota foi inferior a 50% (47,5%), aos 30 DAA.

38 Andrade Junior, E. R. et al. (2015). Controle químico de soqueira do algodoeiro tolerante ao glyphosate. X Congresso Brasileiro do Algodão. IMA 5675 B2RF (Primavera do Leste e Sorriso, 2014). Melhores resultados: 2,4-D (1.440 g/ha do e.a.) após o corte (1ª aplicação) e a 2ª aplicação com: 2,4-D + flumiclorac (720 g/ha do e.a g/ha do i.a. = 76,3 a 91,3% de controle), 2,4-D + saflufenacil (360 g/ha do e.a g/ha do i.a. = 73,8 a 86,3% de controle)

39 Borgelt et al. (2015). Efeito de herbicidas em soqueira de algodoeiro GL, na região dos chapadões. X Congresso Brasileiro do Algodão. Chapadão do Sul/MS - Tratamentos: 2,4-D 1,5 + glyphosate 3,0 + óleo mineral 0,5%; 2,4-D 1,5 + uréia 1,0 + Li700 0,05%; 2,4-D 1,5 + imazetapyr 0,6 + óleo mineral 0,5%; 2,4-D 1,5 + clorimuron 0,06 + óleo mineral 0,5%; 2,4-D 1,5 + saflufenacil 0,07 + óleo mineral 0,5%; 2,4-D 2,0 + óleo mineral 0,5; 2,4-D 1,5 + triclopyr 0,5 + óleo mineral 0,5%; triclopyr 1,5 + óleo mineral 0,5% e testemunha. Os tratamentos 2,4-D 1,5 L/ha + saflufenacil 0,07 L/ha + óleo mineral 0,5%; 2,4-D 2,0 L/ha + óleo min. 0,5%; 2,4-D 1,5 L/ha + triclopyr 0,5 L/ha + óleo min. 0,5% e triclopyr 1,5 L/ha + óleo min. 0,5% apresentaram maiores eficiências (acima de 93% de controle de algodoeiros resistentes a glyphosate e glufosinato de amônio).

40 INTEGRAÇÃO DOS MÉTODOS MECÂNICO E QUÍMICO

41 Porcentagem de controle da rebrota do algodoeiro RF em função dos métodos de destruição dos restos culturais, aos 45 dias após a implantação do experimento. Método de destruição Porcentagem de controle (%) Sem reaplicação de herbicida Com reaplicação de herbicida (2) Mecânico roçagem + arrancador de discos em V 99,81 aa (1) 99,83 aa Mecânico roçagem + arrancador de discos 98,10 aa 99,58 aa Químico roçagem + herbicida (2,4-D + flumiclorac (3) ) 78,36 bb 89,40 ba Mecânico roçagem + cortador de plantas 99,97 aa 99,87 aa Mecânico roçagem + três gradagens (testemunha) Somente roçagem (testemunha) 100,00 a 14,22 b CV (%) 3,88 (1) Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. (2) A reaplicação do herbicida ocorreu aproximadamente 25 dias após a implantação do experimento. (3) Utilizaram-se g/ha do e.a. de 2,4-D + 60 g/ha do i.a. de flumiclorac-pentyl em cada aplicação. (4) Para a comparação entre os dois tratamentos-testemunha utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade. Fonte: Sofiatti et al.,

42 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A DESTRUIÇÃO DOS RESTOS CULTURAIS DO ALGODÃO Para a destruição do restos culturais de plantas de algodão resistentes ao glyphosate, o 2-4-D é a principal alternativa, e sua eficiência é maior quando na ausência de déficit hídrico; Atrasar a semeadura da soja RR, embora possa comprometer a cultura de segunda safra; Usar equipamentos mecânicos de destruição, associados ao 2,4-D; Adotar rotação/sucessão de culturas transgênicas resistentes a diferentes moléculas herbicida, ou rotação/sucessão entre culturas transgênicas e convencionais.

43 TIGUERAS OU PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE CULTURAS TRANSGÊNICAS RESISTENTES A HERBICIDAS Glyphosate (Roundup Ready; Glytol) Amônio glufosinato (Liberty Link) Glyphosate + glufosinato 2,4-D + glufosinato (soja)

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46 Foto: Raul Maciel

47 Foto: Raul Maciel

48 Controle de soja Roundup Ready (RR) em área com algodão Roudup Ready Flex (RF) ou Glytol

49 Controle de soja RR em área cultivada com algodão Roudup Ready Flex (RF), aos 50 dias após a emergência do algodoeiro. Santa Helena de Goiás, GO Testemunha (sem controle) Testemunha capinada Paraquat (Dessecação = D) / diuron + prometrina (PRÉ) / Pyrithiobac-sódico (V2) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V4) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V4) + Pyrithiobac-sódico (V4) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2)/ trifloxysulfuron-metílico (V4) Paraquat (D) / Oxyfluorfen (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) / MSMA + diuron (JD) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2)/ trifloxysulfuron-metílico (V4) / MSMA + prometrina (JD) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRE) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) / paraquat + diuron (JD) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) / paraquat + diuron (JD) Paraquat (D) / diuron + prometrina (PRÉ) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) / Flumioxazina (JD) Paraquat (D) / trifloxysulfuron-metílico (V2) / trifloxysulfuron-metílico (V4) Paraquat (D) / Pyrithiobac-sódico (V2) / Pyrithiobac-sódico (V4) Paraquat (D) % 0,0 f 100 a 31,3 e 10,0 f 38,8 d 70,0 b 43,8 d 55,0 c 63,8 c 58,8 c 63,8 c 76,3 b 42,5 d 45,0 d 51,3 d 0,0 f Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

50 MANEJO DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE SOJA RR NO CULTIVO DO ALGODÃO RF - X CBA % de controle Testemunha (sem controle) 0 d Testemunha capinada 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / pyrithiobac-sodium (V2) 92,5 b Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) 85,0 c Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V4) 87,5 c Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron (V4) + pyrithiobac-sodium (V4) 97,5 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron (V2)/ trifloxysulfuron-sodium (V4) 100 a Paraquat (dessecação) / oxyfluorfen (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuron-sodium (V4) 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuronsodium (V4) / MSMA + diuron (jato dirigido*) 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2 )/ trifloxysulfuron- sodium (V4) / MSMA + prometrina (jato dirigido*) 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuronsodium (V4) / paraquat + diuron (jato dirigido*) 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuronsodium (V4) / paraquat + diuron (jato dirigido*) 100 a Paraquat (dessecação) / diuron + prometrina (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuronsodium (V4) / flumioxazina (jato dirigido*) 100 a Paraquat (dessecação) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuron-sodium (V4) 98,8 a Paraquat (dessecação) / pyrithiobac-sodium (V2) / pyrithiobac-sodium (V4) 100 a Paraquat (dessecação) 0 d Carfentrazona (dessecação) / diuron (pré-emergência) / trifloxysulfuron-sodium (V2) / trifloxysulfuron-sodium (V4) 100 a Carfentrazona (dessecação) / diuron (pré-emergência) / s-metolacloro (pós-emergência - V2) / trifloxysulfuronsodium (V2) / trifloxysulfuron-sodium (V4) 100 a Carfentrazona (dessecação) / trifloxysulfuron (V2) / trifloxysulfuron (V4) / paraquat + diuron (jato dirigido*) 100 a Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

51 IMPORTANTE - aplicar os herbicidas trifloxysulfuron-sodium (3-4 g/ha do i.a.) e pyrithiobac-sodium (35-45 g/ha do i.a.) em plantas jovens de soja - preferencialmente até V2. Em situações de nova infestação poderá ser preciso reaplicar. CUIDADO COM FITO NO ALGODÃO

52 Trifloxysulfuron-sodium (4 g/ha do. i.a. ) + Pyrithiobac-sodium (40 g/ha do i.a.) - (V2-V3)

53 Guimarães et al. (2015). Algodoeiro resistente a glyphosate e ammonium-glufosinate: controle de soja RR e outras plantas infestantes. X Congresso Brasileiro do Algodão. Primavera do Leste - MT, semeadura: 16/01/2014, FM 982 GL a) três aplicações em PÓS (17, 30 e 50 DAE do algodão), alternando glufosinate e glyphosate, controlaram a soja RR; b) o uso de clomazone + diuron em PRÉ possibilitou o uso de apenas duas aplicações de PÓS, com maior diversidade de sítios de ação no sistema.

54 Guimarães et al. (2015). Controle de soja RR, Euphorbia heterophylla e Ipomoea triloba em algodoeiro RR FLEX. X Congresso Brasileiro do Algodão. Primavera do Leste, MT, com semeadura do algodoeiro Bollgard II RR Flex - DP 1228 em 16/01/2014 Os tratamentos em PRÉ (trifluralin + diuron ou trifluralin + diuron + clomazone), e aqueles com uso exclusivo de glyphosate, não controlaram a soja RR. Maiores eficiências de controle (90 e 99%) foram obtidas com uma ou duas aplicações de glyphosate (1080 g/ha do e.a.) + pyrithiobac (50,4 g/ha do i.a.), aos 17 DAE ou aos 17 e 44 DAE.

55 Controle de algodão resistente ao glyphosate em área cultivada com soja RR

56 Porcentagem (%) de controle de plantas voluntárias de algodoeiros RF em área com soja RR, e altura das plantas de soja aos 61 dias após a emergência Tratamentos Controle (%) Altura Testemunha (sem controle) 0 c 86,6 a Testemunha capinada até o fechamento da soja 100 a 78,9 a Paraquat (dessecação) 3,8 c 85,1 a Clomazona (pré-emergência) 5,0 c 84,5 a Sulfentrazona (pré-emergência) 5,0 c 79,7 a Fomesafen (pós-emergência) 36,3 b 78,5 a Chlorimuron-ethyl (pós-emergência) 31,3 b 77,0 a Bentazon (pós-emergência) 20,0 c 81,0 a Imazethapyr (pós-emergência) 38,8 b 76,3 a Paraquat (dessecação) / clomazona (pré-emergência) 2,5 c 90,2 a Paraquat (dessecação) / sulfentrazona (pré-emergência) 10,0 c 86,0 a Paraquat (dessecação) / fomesafen (pós-emergência) 32,5 b 81,9 a Paraquat (dessecação) / chlorimuron-ethyl (pós-emergência) 33,8 b 80,1 a Paraquat (dessecação) / bentazon (pós-emergência) 38,8 b 81,1 a Paraquat (dessecação) / imazethapyr (pós-emergência) 45,0 b 76,2 a Paraquat (dessecação) / clomazona (pré-emerg.) / fomesafen (pós) 41,3 b 77,5 a Paraquat (dessecação) / sulfentrazona (pré-emerg. / fomesafen (pós) 45,0 b 78,0 a Paraquat = 400 g/ha do i.a.; clomazona = 600 g/ha do i.a.; sulfentrazona = 200 g/ha do i.a.; fomesafen = 225 g/ha do i.a.; chlorimuron-ethyl = 15 g/ha do i.a.; imazethapyr = 100 g/ha do i.a.; bentazon = 720 g/ha do i.a. Grupos de médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

57 ALGUNS DOS HERBICIDAS REGISTRADOS PARA A SOJA ACCase PROTOX Clodinafop CAROTENO FOTOSSISTEMA (FS) Acifluorfen Diclofop Clomazona FS I FS II Fomesafen Fenoxaprop Isoxaflutole Diquat Ametrina Diuron Bentazon Lactofen Fluazifop Norflurazon Paraquat Atrazina Linuron Ioxynil Oxyfluorfen Haloxyfop Mesotrione Cyanazina Propanil Flumioxazina Propaquizafop Prometrina Tebuthiuron Flumiclorac Quizalofop Simazina Oxadiazon Clefoxydim Metribuzin Sulfentrazona Clethodim Hexazinone Carfentrazona Sethoxydim Amicarbazone Tepraloxydim A F D C1 C2 C3 E ACETOLACTASE SINTASE EPSPS DIVISÃO CELULAR AUXINA (ALS) Clorimurom Imazapic Glifosato RAIZ PARTE ÁEREA 2,4 D Halosulfuron Imazamox Sulfosato Ozyzalin Molinate Acetolacloro Dicamba Metsulfuron Imazapyr G Pendimetalina Thiobencarb Alacloro Fluroxypyr Nicosulfuron Imazaquin GLUTAMINA Trifluralina Dimethenamid Picloran Oxasulfuron Imazethapyr Amônioglufosinato Thiazopyr Metolacloro Triclopyr Pyrazosulfuron Cloransulam Quinclorac Bispyribac Diclosulam Azinsulfuron Flumetsulam Iodosulfuron Flazasulfuron Foramsulfuron Etoxysulfuron Piritiobaque- Trifloxissulfuron sódico B H K1 N K3 O Fonte: adaptado de Gazziero et al. (2004)

58 HERBICIDAS PARA O ALGODÃO ACCase PROTOX Clodinafop CAROTENO FOTOSSISTEMA (FS) Acifluorfen Diclofop Clomazona FS I FS II Fomesafen Fenoxaprop Isoxaflutole Diquat Ametrina Diuron Bentazon Lactofen Fluazifop Norflurazon Paraquat Atrazina Linuron Ioxynil Oxyfluorfen Haloxyfop Mesotrione Cyanazina Propanil Flumioxazina Propaquizafop Prometrina Tebuthiuron Flumiclorac Quizalofop Simazina Oxadiazon Clefoxydim Metribuzin Sulfentrazona Clethodim Hexazinone Carfentrazona Sethoxydim Amicarbazone Tepraloxydim A F D C1 C2 C3 E ACETOLACTASE SINTASE (ALS) EPSPS DIVISÃO CELULAR AUXINA Clorimurom Imazapic Glifosato RAIZ PARTE ÁEREA 2,4 D Halosulfuron Imazamox Sulfosato Ozyzalin Molinate Acetolacloro Dicamba Metsulfuron Imazapyr G Pendimetalina Thiobencarb Alacloro Fluroxypyr Nicosulfuron Imazaquin GLUTAMINA Trifluralina Dimethenamid Picloran Oxasulfuron Imazethapyr Amônioglufosinato Thiazopyr Metolacloro Triclopyr Pyrazosulfuron Cloransulam Quinclorac Bispyribac Diclosulam Azinsulfuron Flumetsulam HERBICIDAS REGISTRADOS PARA O Iodosulfuron Flazasulfuron ALGODOEIRO, MAS NÃO PARA A SOJA E O MILHO Foramsulfuron Etoxysulfuron Piritiobaque- Trifloxissulfuron sódico B H K1 N K3 O MSMA, Ametrina + clomazona Fonte: adaptado de Gazziero et al. (2004)

59 Pereira, B.; Pereira, A.; Jacopini, V.; Corali, R. Manejo químico da tiguera de algodão tolerante ao glifosato na cultura da soja Roundup Ready. In: Congresso Brasileiro de Algodão, 9., 2013, Brasília. Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão, Experimentos conduzidos em Barreiras (BA), Correntina (BA) e São Desidério (BA). Tratamentos: (em L/ha): sulfentrazona (0,4); sulfentrazona (0,6) e sulfentrazona (0,8) em pré-emergência; glyphosate + imazetapir (2,0 + 0,5), glyphosate + imazetapir (2,0 + 0,8); glyphosate + flumiclorac (2,0 + 0,4); glyphosate + flumiclorac (2,0 + 0,6) e glyphosate + clorimuron (2,0 + 40g) aos 24 dias pós-emergência da soja.

60 Glyphosate + imazetapir ou clorimuron (controle abaixo de 60%); Os melhores controles de algodão resistente ao glyphosate aos 21 DAA foram, em ordem decrescente: sulfentrazona 0,8 e 0,6 L/ha, glyphosate + flumiclorac (2,0 + 0,6), sulfentrazona (0,4) e glyphosate + flumiclorac (2,0 + 0,4). Aos 60 DAA todos os tratamentos com flumiclorac apresentaram controle total do agodão; As melhores produtividades e os menores sintomas de fito foram obtidos em sulfentrazona (0,4), glyphosate + flumiclorac (0,6), glyphosate + flumiclorac (0,4); Sulfentrazona, de 0,4 para 0,6 e 0,8 L/ha diminuiu a produtividade de soja, em 12 e 18%, respectivamente; Nesse trabalho a infestação foi realizada artificialmente com sementes tratadas, não sendo a realidade do campo onde a tiguera é proveniente do capulho

61 Controle químico de algodão transgênico resistente ao glyphosate em área cultivada com soja RR Sulfentrazona (Boral): pré-emergência da soja, pós-emerg. das plantas daninhas g/ha do i.a. - (0,4 L/ha) - possível fito no algodão (safrinha) Flumiclorac (Radiant): pós-emergência (40 g/ha do i.a. = 0,4 L/ha) - com óleo a 0,2% - (0,6 a 0,8 L/ha) = fito Clorimuron (Classic): pós - menor eficiência Imazethapyr (Pivot): pós - menor eficiência Glufosinato de amônio: boa eficiência (duas a três aplicações) Fomesafen (Flex): pós - (200 g/ha do i.a. = 0,8 L/ha) - se aumentar a dose=fito (cuidado com fito de alguns desses herbicidas no milho safrinha)

62 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O CONTROLE DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS Imprescindível usar herbicidas pré-emergentes e pósemergentes seletivos à cultura econômica e, se possível, em aplicações sequenciais; No algodoeiro, se houver escape de soja, usar herbicidas pós-emergentes não seletivos, em jato dirigido. Na soja, é preciso aprimorar o controle químico do algodão; Reduzir perdas na colheita; Adotar rotação/sucessão de culturas transgênicas resistentes a diferentes moléculas herbicida, ou rotação/sucessão entre culturas transgênicas e convencionais.

63 Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira Embrapa Algodão Núcleo Cerrado - Embrapa Arroz e Feijão alexandre-cunha.ferreira@embrapa.br

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