UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DIEGO RAFAEL BRASIL

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1 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DIEGO RAFAEL BRASIL ANÁLISE DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA FABRICA EKOMPOSIT MADEIRAS DO BRASIL S/A LAGES - SC 2015

2 DIEGO RAFAEL BRASIL ANÁLISE DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA FABRICA EKOMPOSIT MADEIRAS DO BRASIL S/A Projeto de Estágio Supervisionado submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos de disciplina com nome equivalente no curso de Engenharia Civil. Orientação: Prof(a). Eng. Química, Adriana Berlanda LAGES - SC 2015

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4 RESUMO Este trabalho tem como objetivo descrever o período de estágio na fábrica EKOMPOSIT DO BRASIL S/A situada na cidade de Lages SC, que atua na área de produtos derivados da madeira e tem como foco principal a industrialização e comercialização de produtos inovadores a base de compósitos estruturais de madeira. Seus produtos irão contribuir para, construção civil, paisagismo, decoração, automotivo, indústria naval e outros. Contribuindo com as instalações da estação de tratamento de esgoto (ETE), que irá suportar o escoamento de efluentes de todos os sanitários da fábrica e da cozinha do edifício de apoio da Ekomposit, realizou-se diversos estudos na área de tratamento e instalações de estação de tratamento de esgoto a fim de mapear e entender todo o percurso do efluente dentro da unidade até o seu lançamento no solo, passando por cada etapa do tratamento. Com isso, buscou-se contribuir com a empresa para que a mesma se adeque a legislação vigente, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, além de observar se instalação da ETE se daria de forma correta e se a mesma irá atender as necessidades da fábrica de forma satisfatória. Palavras-chave: Ekomposit do Brasil S/A. Estação de Tratamento de Efluente. Esgoto.

5 LISTA DE ABREVEATURAS AGESAN ANA CONAMA DBO ETE Agência Regulamentadora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina. Agência Nacional das Águas. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Demanda Bioquímica de Oxigênio. Estação de Tratamento Esgoto.

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Vista aérea da fábrica em construção Lages/SC Figura 2: Planta Baixa da ETE compacta que será instalada na EKOMPOSIT... 18

7 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Quantidades de pontos de contribuição de efluentes... 25

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE SITUAÇÕES PROBLEMÁTICAS Dados que dimensionam a problemática Limites do projeto OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA Oportunidade do projeto Viabilidade do projeto Importância do projeto REVISÃO LITERARIA SANEAMENTO Problemas decorrentes da falta de coleta e tratamento de esgoto Definição de esgoto sanitário e industrial Componentes básicos dos efluentes Leis de regimento CONCEITO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO Identificação do efluente Sistemas de tratamento de esgoto PARÂMETROS TÉCNICOS Funcionamento da estação de tratamento de efluente METODOLOGIA DEFINIÇÕES DA ÁREA OU POPULAÇÃO-ALVO DO ESTUDO PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS INDÚSTRIA SISTEMA BÁSICO DE OPERAÇÃO E ULTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA FÁBRICA 21

9 5.2.1 Setores da fábrica Sistemas abastecidos por água e descrição dos seus respectivos efluentes Edifício administrativo Edifício de apoio Auto clave Efluente gerado pela autoclave Sistema preventivo de incêndio DESCRIÇÃO DOS DADOS COLETADOS Pontos de contribuição de efluentes e o tipo Número de contribuintes CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 30

10 9 1. INTRODUÇÃO Este relatório tem por finalidade complementar a formação do acadêmico no curso de Engenharia civil através da cadeira de estagio obrigatório, aliando assim os conhecimentos adquiridos durante o curso com a prática em campo, contribuindo para o crescimento profissional do mesmo e adquirindo experiências. Quando falamos em saneamento básico englobamos uma série de itens dentro de um mesmo assunto, Como por exemplo, água potável, tratamento de efluentes, limpeza urbana, controle de resíduos sólidos, pragas e doenças. Quando tratado com seriedade o saneamento básico é de extrema importância para o aumento da expectativa de vida, desenvolvimento humano e econômico de uma determinada região. Sabemos que hoje qualquer projeto de edificação voltada para o uso comum de moradia, área comercial ou industrial, para sua execução nos parâmetros legais necessitam obrigatoriamente do projeto de captação de efluentes juntamente com todas as licenças e documentações pertinentes. Qualquer despejo de líquido gerado por uma fábrica devido o uso em seus processos particulares é caracterizado como efluente industrial. Em razão disto, abordarei neste relatório um assunto que faz parte constantemente do dia a dia de um engenheiro civil, à captação de esgoto, em especial, na fábrica EKOMPOSIT DO BRASIL S/A situada na cidade de Lages - SC.

11 10 2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE A Empresa Ekomposit do Brasil S/A, está situada na Br 282 km 224, s/n. no Bairro Santa Mônica, em Lages, Santa Catarina, contando com mais de m² de área construída. A empresa oferece suporte completo em seu canteiro de obras, composto por escritórios, sala de reuniões, almoxarifado, refeitório, banheiros, depósitos, vestiários, entre outras instalações que proporcionam um ambiente muito agradável para a realização das tarefas rotineiras de trabalho. Atrelado a isso, um corpo técnico formado por engenheiros, arquiteto, técnico de segurança do trabalho, supervisores, compradores, zeladores, vigilantes e mestres de obras, garantem a boa execução da obra. A Figura 1 mostra o barracão onde funcionará a empresa. Figura 1: Vista aérea da fábrica em construção Lages/SC. Fonte: acessado em 02/09/2015 às 21h50min.

12 SITUAÇÕES PROBLEMÁTICAS Os efluentes de esgotos industriais necessitam passar por um processo de tratamento, tendo por objetivo remover os principais poluentes antes de serem lançados na natureza Dados que dimensionam a problemática Por se tratar de uma indústria, é certo que a mesma irá gerar uma quantidade de efluentes que devem ter um destino adequado. Porém, o efluente da indústria terá caráter sanitário, isso se deve ao fato de que todo o efluente gerado no processo fabril, será reinserido no processo, restando apenas o efluente gerado por sanitários e cozinhas da indústria Limites do projeto A área de atuação do Estágio será nas instalações da estação de tratamento de esgoto (ETE) que irá suportar o escoamento de efluentes de todos os sanitários da fábrica e da cozinha do edifício de apoio da Ekomposit S/A unidade Lages SC. 2.3 OBJETIVOS Objetivo geral Documentar e especificar o funcionamento da estação de tratamento de esgoto na fábrica Ekomposit do Brasil S.A Objetivos específicos Especificar modelo da estação instalada, através de dados dos processos operacionais da fabrica e do destino de seus efluentes, para o dimensionamento da ETE.

13 12 Explicar o processo do tratamento efetuado pela ETE e sua eficiência. Exibir o processo das regulamentações e leis exigidas e verificar se a estação instalada está de acordo com as normas técnicas brasileiras. 2.4 JUSTIFICATIVA Oportunidade do projeto Este projeto visa aprofundar os conhecimentos técnicos adquiridos nas aulas teóricas e práticas do curso de Engenharia Civil, para assim absorver toda experiência compartilhada no meio acadêmico. Para a Ekomposit será de extrema importância os dados presentes neste relatório para identificar os processos funcionais da ETE, e as fundamentações teóricas necessárias para sustentar a sua existência e funcionalidade Viabilidade do projeto Garantir que a instalação da ETE seja executada de acordo com as normas técnicas e as leis de regimento, assim evitando à poluição do solo e consequentemente a contaminação de águas subterrâneas decorrentes do efluente que será gerado Importância do projeto É de grande importância verificar todos os dados coletados para o dimensionamento da ETE, e identificar o tipo de efluente gerado para que a mesma seja coerente com as normas e leis exigidas, diminuindo assim futuros problemas ambientais e desacordos com os órgãos fiscalizadores; evitando multas e notificação que poderão acarretar em um prejuízo a empresa tanto no âmbito financeiro quanto nos valores agregados a marca.

14 13 3. REVISÃO LITERARIA 3.1 SANEAMENTO Problemas decorrentes da falta de coleta e tratamento de esgoto Apesar de o presente Relatório ser feito sobre os efluentes de uma indústria, vale lembrar que o processo industrial da EKOMPOSIT DO BRASIL S/A é livre de geração de efluentes, sendo assim, o que será discutido a seguir, trata-se de um efluente similar ao doméstico convencional, porém em larga escala. No Brasil quase a metade do esgoto produzido é coletado através de redes, porém o tratamento do mesmo não ultrapassa os 10%, devido ser um dos assuntos mais discutidos pelos órgãos governamentais com base nesses dados o governo estabelece normas para assegurar que esses números tenham uma mudança Definição de esgoto sanitário e industrial O que caracteriza os termos esgoto sanitário são os resíduos provenientes de casas, edifícios comerciais, ou quaisquer outras edificações que contenham banheiros ou cozinhas. Já o esgoto industrial possui características próprias, ou seja, de acordo com as atividades desenvolvidas na indústria, o método de tratamento do efluente gerado varia de acordo com o ramo que a mesma exerce, sendo necessária uma análise mais profunda do mesmo para determinar o tratamento adequado Componentes básicos dos efluentes Efluentes domésticos ou esgoto sanitário como é popularmente conhecido, são despejos eliminados de um ambiente domiciliar ou comercial, responsáveis por grande parte da carga de poluentes emitidos no mundo. Esse tipo de efluente é

15 14 composto por aproximadamente 99% de água e 1% de sólidos, e os mesmos são caracterizados tanto pela sua quantidade como pela sua qualidade. Dentre os principais componentes destes efluentes temos: Sólidos Suspensos; Sólidos Dissolvidos; Matéria Orgânica; Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo); Organismos Patogênicos (Vírus, bactérias, protozoários e helmintos). O grande problema desse tipo de efluente é a alta degradabilidade do mesmo, sendo capazes de deteriorar a qualidade do corpo receptor por possuir um elevado teor de material orgânico Leis de regimento Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2011), a Resolução CONAMA nº 430, de 13 de Maio de 2011, dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. Tendo em vista o foco principal do trabalho, a Resolução vigente para disposição de efluente sanitário é resumida basicamente da seguinte forma: Art Para o lançamento direto de efluentes oriundos de sistemas de tratamento de esgotos sanitários deverão ser obedecidas as seguintes condições e padrões específicos: I - Condições de lançamento de efluentes: a) ph entre 5 e 9; b) temperatura: inferior a 40 C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3 C no limite da zona de mistura; c) materiais sedimentáveis: até 1 ml/l em teste de 1 hora em cone Inmhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes; d) Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO 5 dias, 20 C: máximo de 120 mg/l, sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor.

16 15 e) substâncias solúveis em hexano (óleos e graxas) até 100 mg/l; e f) ausência de materiais flutuantes. 1º - As condições e padrões de lançamento relacionados na Seção II, art. 16, incisos I e II desta Resolução, poderão ser aplicáveis aos sistemas de tratamento de esgotos sanitários, a critério do órgão ambiental competente, em função das características locais, não sendo exigível o padrão de nitrogênio amoniacal total. 2º - No caso de sistemas de tratamento de esgotos sanitários que recebam lixiviados de aterros sanitários, o órgão ambiental competente deverá indicar quais os parâmetros da Tabela I do art. 16, inciso II desta Resolução que deverão ser atendidos e monitorados, não sendo exigível o padrão de nitrogênio amoniacal total. 3º - Para a determinação da eficiência de remoção de carga poluidora em termos de DBO5,20 para sistemas de tratamento com lagoas de estabilização, a amostra do efluente deverá ser filtrada. (CONAMA, 2011,p.06) 3.2 CONCEITO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO Estação de Tratamento de Esgoto é uma estrutura complexa que tem por finalidade tratar o efluente gerado, tanto de origem doméstica quanto de origem industrial, para que o mesmo possa atender a legislação vigente e então seja disposto de maneira correta em um corpo receptor, sem alterar as características presentes no ambiente. Esse tratamento é formado por vários processos, de forma que quando tais processos funcionam bem dentro de uma ETE, o resultado obtido é quase que em sua totalidade, consideravelmente satisfatório Identificação do efluente A identificação de efluentes se dá basicamente através de análises químicas ou em comparação com efluentes provenientes da mesma atividade. Para este caso, o efluente será tratado como efluente doméstico. Como essa identificação prévia do efluente que teremos, buscar-se-á qual o melhor tratamento para o mesmo, sempre tendo em mente que cada efluente é único e merece um tratamento adequado para que o resultado final do processo seja satisfatório, atendendo as expectativas da empresa e a legislação vigente para disposição do mesmo.

17 Sistemas de tratamento de esgoto Segundo a Kurita do Brasil, em seu material sobre Soluções em Engenharia de tratamento de água, o funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário, tratamento do lodo e tratamento terciário. Tratamento preliminar: Constituído basicamente por processos físicos. Nesta etapa, é feita a remoção dos materiais em suspensão, através da utilização de grelhas e de crivos grossos (gradeamento), e a separação da água residual das areias a partir da utilização de canais de areia (desarenação). O Gradeamento é a etapa na qual ocorre a remoção de sólidos grosseiros, onde o material de dimensões maiores do que o espaçamento entre as barras é retido. Já a desarenação é a etapa na qual ocorre a remoção da areia por sedimentação. Este mecanismo ocorre da seguinte maneira: os grãos de areia, devido às suas maiores dimensões e densidade, vão para o fundo do tanque, enquanto a matéria orgânica, de sedimentação bem mais lenta, permanece em suspensão, seguindo para as unidades seguintes. Tratamento primário: é constituído unicamente por processos físicoquímicos. Nesta etapa procede-se a equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um tanque de equalização e adição de produtos químicos. Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas ou sólidas através de processos de floculação e sedimentação, utilizando floculadores e decantador (sedimentador) primário. A floculação consiste na adição de produtos químicos que promovem a aglutinação e o agrupamento das partículas a serem removidas, tornando o peso especifico das mesmas maior que o da água, facilitando a decantação. Decantação Primária, esta etapa consiste na separação sólido (lodo) líquido (efluente bruto) por meio da sedimentação das partículas sólidas. Os tanques de decantação podem ser circulares ou retangulares. Os efluentes fluem vagarosamente através dos decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão, que apresentam densidade maior do que a do líquido circundante, sedimentem gradualmente no fundo. Essa massa de sólidos, denominada lodo primário bruto,

18 17 pode ser adensada no poço de lodo do decantador e enviada diretamente para a digestão ou ser enviada para os adensadores. Tratamento secundário: é a etapa na qual ocorre a remoção da matéria orgânica, por meio de reações bioquímicas. Os processos podem ser Aeróbicos ou Anaeróbicos. Tratamento de lodo: primeiramente temos o Adensamento do Lodo, que é a etapa em que acontece a redução do volume do lodo. Como o lodo contém uma quantidade muito grande de água, deve-se realizar a redução do seu volume. Esta etapa ocorre nos Adensadores e nos Flotadores. O adensamento é o processo para aumentar o teor de sólidos do lodo e, consequentemente, reduzir o seu volume. Após isso, geralmente se busca secar esse lodo para que o seu teor de sólidos seja o máximo possível afim de que a destinação final seja a mais vantajosa para a empresa, ou seja, quanto menor a quantidade de água no lodo final, menor o custo para dispô-lo em um aterro sanitário. Tratamento terciário: o tratamento terciário pode ser empregado com a finalidade de se conseguir remoções adicionais de poluentes em águas residuárias, antes de sua descarga no corpo receptor e/ou para recirculação em sistema fechado. Essa operação é também chamada de polimento, muito comum em processos de reuso de água. 3.3 PARÂMETROS TÉCNICOS Funcionamento da estação de tratamento de efluente Após a caracterização do efluente e toda a contextualização dada acima, passaremos para o tratamento do efluente que a EKOMPOSIT irá gerar. Na Figura 2 temos a planta baixa da ETE compacta que será instalada na empresa. Na Figura 2 podemos perceber como será o processo de tratamento do efluente gerado pelos banheiros e pela cozinha da indústria. Após a coleta do efluente o mesmo seguirá para uma caixa de areia onde ficarão retidos os sólidos de maior granulometria do efluente. Em seguida o efluente passa por uma elevatória e então segue para o tanque principal. Isso pode ser chamado de tratamento mecânico.

19 Figura 2: Planta Baixa da ETE compacta que será instalada na EKOMPOSIT Fonte: SISTEG Consultoria em Tratamento de Efluentes LTDA.

20 19 Após esse tratamento preliminar, o efluente passará por um conjunto de 4 reatores, onde o tratamento físico-químico acontecerá. Por fim, o efluente sai dos reatores e passa por um filtro anaeróbico submerso, onde ficará retido qualquer sólido que ainda possa estar suspenso na água. E por último, o efluente passa por um clorador, que tem como função básica promover a desinfecção do efluente, adicionando cloro a água para que a mesma possa então ser lançada ao solo. A estação foi projetada para um tratamento médio de 16 m³/dia, o que, segundo a empresa que a projetou, irá atender as necessidades da EKOMPOSIT. Para chegar a esse valor utilizou-se a NBR 7229/83 que regulamenta sobre o dimensionamento de tanque Séptico e traz a seguinte equação: V = N (C t + K Lf ) (1) Onde: V = volume útil (L); N = número de pessoas (ou equivalente populacional); C = contribuição de esgoto (em litros/pessoa/dia); t = tempo de detenção (em dias); K = taxa de acumulação de lodo digerido (em dias); Lf = contribuição de lodo fresco (em litros/pessoa.dia). O número de pessoas utilizado para base de cálculo foi de 150, a contribuição de esgoto e a contribuição de lodo fresco é de 70 e 0,30 litros por pessoa respectivamente. O tempo de detenção será de 0,5 dias e a taxa de acumulação de lodo será 214, devido à temperatura no inverno na região de Lages ser menor ou igual a 10ºC. Fazendo os cálculos, chega-se a um valor de litros, que deverá ser o volume útil do tanque. Esse valor comprova a que a ETE irá atender as necessidades da fábrica, tendo em vista que a mesma foi projetada para tratar 16m³/dia, como já mencionado anteriormente. (ANEXO 6)

21 20 4. METODOLOGIA O relatório se fundamenta na coleta de dados de acordo com os projetos da fábrica, que posteriormente serão analisados e discutidos para que a estação tenha total eficiência tanto no âmbito legal quanto operacional. 4.1 DEFINIÇÕES DA ÁREA OU POPULAÇÃO-ALVO DO ESTUDO Os setores envolvidos no estudo serão: Equipe técnica responsável pela montagem da estação de tratamento de esgoto, equipe de engenharia e local da obra (ANEXO 8). A coleta de dados será realizada através da análise do projeto da estação e os demais como: hidráulico, hidrossanitário e operacional da fabrica, também será realizado o acompanhamento in loco da instalação da ETE e registro fotográfico, conforme (ANEXO 6). 4.2 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS Ao fim do estudo, os dados coletados serão transformados em informações que identificarão possíveis irregularidades, eficiência da estação com embasamento nos conceitos teóricos que serão expostos neste relatório.

22 21 5. RESULTADOS 5.1 INDÚSTRIA A EKOMPOSIT é uma indústria de produtos derivados da madeira, seu principal foco é a industrialização e comercialização de produtos inovadores a base de compósitos estruturais de madeira. Seus produtos irão contribuir para, construção civil, paisagismo, decoração, automotivo, indústria naval e outros. 5.2 SISTEMA BÁSICO DE OPERAÇÃO E ULTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA FÁBRICA Setores da fábrica A estrutura física organizacional da fábrica é composta pelos principais setores (ANEXO 9): Edifício Administrativo - Onde se concentram os escritórios, salas operacionais, setor de recursos humanos, show room, recepção, salas de reuniões, almoxarifado e banheiros. Edifício de Apoio - Este é subdivido em, guarita, área de lazer, vestiários, cozinha, refeitório e banheiros. Galpão - Corresponde à área da produção industrial da fábrica, prensas, serras, estufas, passadeiras, perfiladeiras, estoque, etc... Auto Clave - Setor responsável pelo tratamento químico aplicado na madeira.

23 Sistemas abastecidos por água e descrição dos seus respectivos efluentes Edifício administrativo Esta edificação é composta por sistema básico de abastecimento de água, para fins de uso potável, limpeza e sistemas hidrossanitários. Para efeito de identificação individual do efluente gerado por está edificação podemos classifica-lo como: doméstico. De acordo com as características de operação Edifício de apoio Neste edifício concentram-se a maior contribuição de efluentes da fábrica, pois é onde funciona o refeitório e cozinha composta por uma estrutura completa de pias, lava bandejas, fogões, assepsia das mãos, chapas e fritadeiras, responsável pela produção alimentar de todos os funcionários, gerando assim um efluente que é lançado na rede principal coletora. Nos vestiários é onde ocorre a higienização individual, composto por chuveiros, sanitários, mictórios e pias. Sendo que este também esta depositando seu efluente na rede principal. À área de lazer dispõe de uma pia de cozinha; a guarita por banheiros, ambas também são contribuintes da rede coletora principal de efluentes. (ANEXO 5) Classificação do efluente: Doméstico Galpão Dentro do galpão é onde se concentram as linhas de produção da fabrica responsáveis pela montagem dos produtos, essas atividades são comandadas por operários auxiliados por máquinas, sendo assim constata-se que por se tratar de montagem em série o sistema não utiliza água neste processo (ANEXO 8). Em contra partida este setor da fábrica é composto por uma estrutura completa de banheiros para atender as necessidades dos operários, portanto gerando um efluente final da utilização destas estruturas hidrossanitárias.

24 23 Classificação do efluente: Doméstico Auto clave Dentro da linha de produção da indústria temos um processo que chamamos de Autoclavagem ou autoclave (ANEXO 1), que ocorre e se define basicamente da seguinte maneira: Auto clave: recipiente hermético que se pode encher de vapor sob pressão ou que é circundado por outra câmara para o vapor, usado para esterilização, cozimento, indução de reações químicas ou outros fins que requerem temperaturas acima de 100 C ou acima do ponto de ebulição normal das substâncias, sem que se dê ebulição. (DICIONÁRIO MICHAELIS, 2015). Depois de seca e beneficiada a madeira é deposita em vagonetes que fazem o transporte e introdução da mesma no tanque de autoclave, após este processo o tanque é vedado e se inicia o processo de sucção, que é: 1 - Um vácuo inicial que retira a maior parte do ar existente no interior das células da madeira; 2 - Sob o efeito do vácuo a solução química utilizada neste processo é transferida para dentro do tanque (Autoclave); 3 - Sob alta pressão, a solução é injetada na madeira até a saturação; 4 - À pressão é aliviada e a solução excedente é transferida de volta para o tanque de soluções; 5 - Um vácuo final retira o excesso de produto da superfície da madeira: 6 - Resultado, madeira osmopressurizada; Efluente gerado pela autoclave Osmose K33 C, Arseniato de Cobre Cromatado, é um preservativo de base óxido, solúvel em água, fabricado nas versões 60% e 72% de ingredientes ativos e indicado para tratamento industrial de madeiras pelo processo de vácuo-pressão em autoclave. Possui alto poder de fixação e protege a madeira dos ataques de organismos xilófagos (deterioradores da madeira) como insetos, fungos apodrecedores e perfuradores marinhos. Osmose K33 C atende as normas NBR-8456 e NBR-9480 e, possui padrão e qualidade standard P5 da American Wood Protection Association (AWPA). (MONTANA, ano, p.)

25 24 Devido à análise do processo de autoclavagem, obteve-se o diagnóstico pertinente a geração do efluente, que se restringe a um ciclo genericamente fechado, onde toda a solução química que é utilizada no processo retorna para o tanque de soluções sendo reaproveitada na produção seguinte equivalente, obtendo-se assim zero emissão de efluentes, salientando que toda a estrutura analisada não possui nenhum sistema de recolhimento de efluentes ativo, salvo se necessitar devido alguma espécie de vazamento, o sistema existente esta locado sobre bases de concreto (ANEXO 4) armado sobre posto em um fosso impermeabilizado e vedado onde este efluente é recolhido através de caminhão bomba. Este setor não está ligado com a rede coletora efluentes da fábrica (ANEXO 2 e 3) Sistema preventivo de incêndio O sistema preventivo de incêndio pode ser compreendido como um sistema hidráulico pelo qual sua função é atenuar possíveis sinistros causados por incêndios. As Normas de Segurança Contra Incêndio de Santa Catarina exigem diversos sistemas nas edificações, sendo que a cobrança e a fiscalização destes são realizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar. O sistema de prevenção contra incêndios instalado na fábrica EKOMPOSIT esta de acordo com as normas técnicas brasileiras. Seu sistema baseia-se em uma tubulação suspensa que abrange toda as áreas exigidas pela norma e também avaliadas pelo corpo fiscalizador. Por se tratar de tubulações, essas são abastecidas por água através de bombeamento que as mantém abastecida na forma de seção plena sob pressão considerando à forçado. O reservatório da fábrica possui capacidade máxima de 162m³ sendo que destes 42m³ estão dimensionados para a utilização no sistema preventivo de incêndio, o sistema não exerce nenhum tipo de emissão de efluentes, salvo se necessário para alguma situação de emergência.

26 DESCRIÇÕES DOS DADOS COLETADOS Pontos de contribuição de efluentes e o tipo (ANEXO 10) Quadro 1: Quantidades de pontos de contribuição de efluentes Quantidade de Pontos Usuais de contribuição de Efluentes Ambientes Sanitários Mictórios Pias Chuveiros Classificação do Efluente Ed. Administrativo DOMÉSTICO Ed. Apoio DOMÉSTICO Galpão DOMÉSTICO Auto Clave DOMÉSTICO Total DOMÉSTICO Fonte: Pesquisa do próprio autor (2015) Número de contribuintes O número de contribuintes é baseado no número de funcionários que a empresa irá manter em seu efetivo para operação da fábrica. Estima-se a quantia de 150 funcionários na fábrica.

27 26 6. CONCLUSÃO O tratamento de efluente é uma questão de extrema importância para o meio ambiente, além de ser um instrumento essencial para a melhoria da qualidade de vida da população. Além disso, com a legislação vigente e com a fiscalização por parte dos órgãos ambientais sendo cada vez mais frequentes, esse tratamento além de ser importante se torna também obrigatório. Tendo em vista essa problemática, a instalação de estações de tratamento de efluentes em indústrias, mesmo que as mesmas gerem apenas efluente considerado doméstico, se torna obrigatória para realizar esse tratamento. Com isso, tem-se buscado cada vez mais maneiras para tratar o efluente de forma mais fácil e econômica para a empresa, compactar essas estações de tratamento sem perder a eficiência das mesmas vem sendo uma solução altamente utilizada. A realização do estágio curricular na EKOMPOSIT MADEIRAS DO BRASIL S/A foi uma oportunidade única e muito bem aproveitada. As atividades desenvolvidas durante o período de estágio permitiram uma compreensão melhor do funcionamento de uma ETE compacta dentro de uma indústria, além gerar entendimento sobre a necessidade de se ter um tratamento de efluente que funcione bem. O projeto da ETE contempla um número de 150 contribuintes e trata o efluente gerado como um efluente domiciliar comum, isso se deve ao fato de que todo o efluente gerado pela unidade é proveniente dos sanitários e da cozinha da fábrica, com isso, o tamanho da ETE, o tratamento escolhido e os processos do mesmo, devem satisfazer as necessidades da empresa. A oportunidade de lidar com a área de tratamento de efluente permitiu um aprendizado muito grande, o qual foi fundamental para o desenvolvimento pessoal, além de agregar muito na formação profissional. Estação de Tratamento de Esgoto é uma estrutura complexa que tem por finalidade tratar o efluente gerado, tanto de origem doméstica quanto de origem industrial, para que o mesmo possa atender a legislação vigente e então seja disposto de maneira correta em um corpo receptor, sem alterar as características presentes no ambiente. Esse tratamento é formado por vários processos, de forma

28 27 que quando tais processos funcionam bem dentro de uma ETE, o resultado obtido é quase que em sua totalidade, consideravelmente satisfatório.

29 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAS. Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Disponível em: < Acesso em: 10 out ANDREOLI, C.V.; BARRETO, C.L.G.; BONNET, B. R. P. et al. Tratamento e disposição final de lodo de esgoto no Paraná. Sanare, Curitiba, v.1, n.1, p , 1994 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução nº 357, de 17 de março de Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Alterado pela Resolução CONAMA 397/2008. Disponível em: < Acesso em: 04 set Resolução nº 430, de 13 de maio de Dispõe sobre as condições de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução n 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. 9 p. Disponível em: < conama/2011_ CONAMA_RES_430.pdf>. Acesso em: 04 set DICIONÁRIO MICHAELIS. Significado de autoclave. Disponível em: < oclave>. Acesso em 16 ago MIYAZAWA, M.; KAMAGAWA, M.Y.; MATTOS, M.S. et al. Lixiviação de metais pesados do lodo de esgoto no solo. Sanare, Curitiba, v.5, n.5, p , jan./abr PROCESSO A VÁCUO E PRESSÃO. Disponível em: < Pressao/Osmose-K33-C>. Acesso em: 16 ago SANEPAR - Manual Técnico para utilização do lodo de esgoto no Paraná. Ed. Sanepar. Curitiba 96 p a SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO - SNS. Plano de ação imediata de saneamento. Brasília : SNS, 1991.

30 29 SOUZA, M.L.P.; ANDREOLI, C.V.; GIOPPO, P.J. et al. Desenvolvimento de um sistema de classificação de terras para disposição final do lodo de esgoto. In: SIMPÓSIO LUSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA. (1:1994: Florianópolis). Anais... Florianópolis : ABES/APRH, 1994, v.1, t.1, p TRATA BRASIL. diagnostico da situação dos planos municipais de saneamento básico e da regulação dos serviços nas 100 maiores cidades brasileiras. Disponível em: Acesso em: 15 ago Sites consultados: acessado em 05/09/2015 às 21h10min acessado em 10/09/2015 às 14h45min acessado em 20/09/2015 às 16h30min

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