6.2 Base de Dados Geológico-Geotécnicos Pré-licitação

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1 Relatório Técnico nº / Base de Dados Geológico-Geotécnicos Pré-licitação Como a maioria dos riscos e as conseqüentes disputas contratuais em obras subterrâneas estão relacionadas às condições do maciço, é imperativo que toda informação relativa ao conhecimento geológico-geotécnico da região do empreendimento seja totalmente disponibilizada para o processo de licitação. A forma mais usual para disponibilizar essas informações é por meio de relatórios técnicos: o Relatório Base de Conhecimento Geológico-Geotécnico (RBG) e o Relatório de Dados Geotécnicos (RDG). O RBG inclui o modelo geológico-geotécnico conhecido e consolidado até então, as feições condicionantes para o projeto e os riscos associados. Enquanto que no RDG estão inclusos todos os dados primários (não tratados ou crus) das investigações e dos ensaios. Para o caso específico da Linha 4 do Metrô de São Paulo, existia na ocasião e como parte integrante dos documentos licitatórios, quantidade expressiva de informações geológico-geotécnicas, que refletem as preocupações em si, dada a importância desses dados, mas também decorrentes do longo prazo de maturação desse empreendimento (cerca de 10 anos até a licitação), que permitiu sucessivas complementações de estudos. Nos parágrafos seguintes é descrito o histórico das investigações geológicogeotécnicas, bem como os dados obtidos e o modelo geológico-geotécnico consolidado à época da licitação, referente à região da Estação Pinheiros. Os estudos geológico-geotécnicos para o projeto básico da Estação Pinheiros tiveram início no ano de 1992, juntamente com as demais investigações para a Linha 4 Amarela, do Metrô de São Paulo, com a execução da primeira campanha de sondagens, que foi complementada, posteriormente, em Em 1996, foi realizada uma nova etapa de investigações geológico-geotécnicas, com a execução de mais oito sondagens na região da Estação Pinheiros, além da execução de ensaios de laboratório e de ensaios e levantamentos in situ. O comprimento total de sondagens perfuradas para o projeto básico da Estação Pinheiros, até 1996, totalizou 887,05m, sendo 827,82m de sondagens mistas ou rotativas e 59,23m de sondagens a percussão, cuja distribuição em planta é apresentada na Figura 6.4. Ressalta-se que cerca de 50% das sondagens foram perfuradas na estrada de serviço da EMAE, entre a linha férrea da CPTM e a margem do rio Pinheiros.

2 Relatório Técnico nº /384 Em termos globais, a relação entre o comprimento total de sondagem perfurada na área da Estação Pinheiros e o comprimento do túnel (entre as estacas 6940 na margem do rio Pinheiros, e 7160 na rua Gilberto Sabino) é da ordem de 4m de sondagem por metro de túnel. Em relação à prática internacional para túneis urbanos, este valor é da ordem de 1,3 vezes superior para investigações em áreas de estação (3,0m de sondagem/m de estação) ou de 2,6 a 4 vezes em túneis de via (1 a 1,5m de sondagem/m de túnel de via) SM-6734 AVENIDA DAS NAÇÕS UNIDAS SP-6804 SM-6694 RUA CAPRI RUA GILBERTO SABINO SM SR SR-07 SR-08 SR-04 SR-03 SM º/53º SM-6803 SM-6802 RUA CAPRI SM SR-02 SR-05 SR-01 Campanhas de Investigação Projeto Básico /1994 AVENIDA DAS NAÇÕS UNIDAS º/45º SR-6737 SM-6533 SR-6738 SM-6695 Ensaios IPT Figura Planta de localização das sondagens executadas na área da Estação Pinheiros até Nas camadas de aterro, aluvião, sedimentos terciários e nos horizontes alterados do maciço gnáissico (solos de alteração e saprolitos), foram executados ensaios de penetração SPT em praticamente todas as sondagens mistas e/ou a percussão. Ensaios especiais para determinação de parâmetros geomecânicos in situ destas camadas foram executados em 1994, mas em locais distantes da Estação Pinheiros. Não foram realizados ensaios para determinação da permeabilidade das camadas de aterro, aluvião, sedimentos terciários e nos horizontes alterados do maciço gnáissico (solos de alteração e saprolitos).

3 Relatório Técnico nº /384 Afora as sondagens realizadas nas proximidades do rio Pinheiros, apenas na SR foram executados ensaios para determinação da permeabilidade do maciço rochoso. Nas sondagens próximas ao rio também foram realizados levantamentos para caracterização estrutural do maciço rochoso (determinação da atitude das famílias, espaçamento entre descontinuidades da mesma família, abertura aparente das descontinuidades etc.), além da execução de ensaios geofísicos. Embora conste a instalação de piezômetros em algumas sondagens nesta área, estes não foram de fato instalados. Em 1993 foi definido o arcabouço geológico estrutural do maciço cristalino précambriano, o que permitiu levantar diversos aspectos de interesse à escavação dos túneis no trecho compreendido entre a Estação Faria Lima e a Vila Sônia. Ao longo do eixo do túnel ocorrem gnaisses do Complexo Gnáissico-Migmatítico Ibiúna, de tipos variados: homogêneos, laminados, bandados ou porfiróides, sãos a alterados. De modo geral, os diferentes litotipos presentes (gnaisses, xistos, quartzitos, rochas metabásicas etc.) formam corpos lenticulares justapostos, de extensões e espessuras variáveis, alinhados segundo a direção ENE-SSW, correspondente à direção geral da foliação, que apresenta mergulhos verticais a subverticais predominantes devido à atuação da Zona de Cisalhamento Caucaia (Figura 6.5). A lineação de estiramento de atitude N75E/15E, indica o caráter transcorrente da Zona de Cisalhamento Caucaia. Regionalmente, as descontinuidades presentes se encontram em concordância com o padrão estrutural regional (Figura 6.6): N79E/Vertical (~ENE-WSW/Vertical) juntas longitudinais; N17W/Vertical (~NNW-SSE/Vertical) juntas transversais; N16E/Vertical (~NNE-SSW) juntas oblíquas do tipo lateral direito; N56W/85SW (~NW-SE/Vertical) juntas oblíquas do tipo lateral esquerdo; N36E/52SE (~NE-SW/52SE); N17W/38NE (~NNW-SSE/38NE); Uma família horizontal a suborizontal.

4 Relatório Técnico nº /384 Foliação N75E/Vertical Lineação de Estiramento N75E/15NE Figura 6.5 Estereograma da foliação e da lineação de estiramento (reconstituído a partir do estereograma contido no relatório RT /3C3-001 Rev. 0). O estereograma da Figura 6.7 apresenta o padrão estrutural obtido com o levantamento efetuado com o obturador de impressão, que ressalta a presença das descontinuidades de mergulho médio na área da Estação Pinheiros. Com base no modelo geológico-estrutural, alguns aspectos geológicos relacionados ao projeto dos túneis foram destacados, quais sejam: A estruturação dos gnaisses e a sua variabilidade geológico-estrutural. As relações entre o arcabouço geológico-estrutural (disposição espacial dos litotipos e das estruturas do maciço rochoso) com o túnel. As irregularidades do topo rochoso decorrentes da variabilidade do comportamento dos litotipos ante os agentes do intemperismo. A definição do sistema de famílias de descontinuidades, suas relações com o túnel e seu comportamento geotécnico esperado.

5 Relatório Técnico nº /384 A presença e localização de feixes de falhas prováveis cortando o túnel em regiões específicas, particularmente nas proximidades das estações, incluindo a Estação Pinheiros, e o seu comportamento geotécnico esperado. As relações entre o traçado do túnel, as feições estruturais e as principais zonas de alteração e percolação do maciço. Os potenciais problemas decorrentes da pouca profundidade dos túneis, em especial em relação à abertura e preenchimento de descontinuidades. A compartimentação estrutural do maciço rochoso isolando blocos potencialmente instáveis. As irregularidades do topo rochoso decorrentes da atuação das estruturas rúpteis, longitudinais e transversais à foliação. N79E/Vertical Longitudinal (mais freqüente) N56W/85SW Oblíqua Lateral Esquerda N17W/Vertical Transversal N16E/Vertical Oblíqua Lateral Direita N36E/52SE Inclinada N45W/02NE N20W/33NE N09E/63NW N88E/51NW Figura 6.6 Estereograma de juntas regionais (reconstituído a partir do estereograma contido no relatório RT /3C3-001 Rev. 0).

6 Relatório Técnico nº /384 N71E/56SE N71E/35SE N10W/85NE N89E/30NW Figura Estereograma de juntas do obturador de impressão (reconstituído a partir dos dados do estereograma contido no relatório RT /4C3-113 Rev. 0). Em 1997 foram apresentados os resultados dos estudos complementares efetuados no trecho compreendido entre a Estação Faria Lima e o pátio de manobras da Vila Sônia, compreendendo, dentre outros, a classificação geomecânica do maciço rochoso, levantamentos geofísicos de sísmica de reflexão, ensaios crosshole e downhole, ensaios para determinação dos parâmetros de resistência e deformabilidade das rochas intactas e de parâmetros de resistência de juntas do maciço rochoso da Linha 4, levantamentos geológico-estruturais e realização de ensaios para determinação da permeabilidade pontual e tridimensional do maciço rochoso. Esses estudos confirmaram o modelo geológico-estrutural, assim como todos os condicionantes geológico-geotécnicos de projeto, já apontados nos estudos realizados anteriormente. Os ensaios de laboratório (Tabelas 6.2 a 6.5) demonstraram as diferenças geomecânicas existentes entre os diferentes litotipos que compõem o maciço gnáissico,

7 Relatório Técnico nº /384 assim como a redução da resistência com o aumento do grau de alteração. Do mesmo modo, evidenciaram as diferenças de resistência ao cisalhamento dos distintos sistemas de descontinuidades. Tabela Índices físicos médios dos litotipos (Fonte: RT /4C3-117 Rev. 0). Variedade litológica - Gnaisse Granítico cinzamédio Granítico cinzaclaro Granítico de transição aparente (kg/m 3 ) Índices Físicos Médios aparente seca (kg/m 3 ) Porosidade aparente (%) umidade de saturação (%) Velocidade de onda P (m/s) ,35 0, ,21 1, ,78 0, Biotítico (foliação subvertical) ,81 2, Biotítico (foliação suborizontal) ,61 3, massa específica Tabela Parâmetros geomecânicos médios dos litotipos (Fonte: RT /4C3-117 Rev. 0). Variedade Litológica - gnaisse Granítico cinza-médio Grau de Alteração A2/A1 A2/A3 Módulo de Deformabilidade (GPa) 65,10 27,20 Parâmetros Geomecânicos Médios Compressão (MPa) Coesão Diametral Uniaxial (MPa) Paral. Perp. 182,30 (4) 10,3 15,4 8,07 (2) 60 (2) 79,70 Ângulo de Atrito (º) Granítico de transição A2 A2/A3 20,50 13,0 103,3 60, ,90 58 Granítico cinza-claro A3/A2 1,6 (1) 8,60 (1) -- 4,5 (2) 56 (2) Biotítico (foliação subvertical) A3 15,20 21,50 3,8-1,33 43 Biotítico (foliação Inclinada) 1,35 (3) 34 (3) Obs.: (1) valor influenciado pela presença de nível biotítico oxidado em amostra medianamente alterada (A3); (2) rocha levemente alterada (A2); (3) resistência ao cisalhamento paralela à foliação fechada; (4) amostras secas.

8 Relatório Técnico nº /384 Tabela Parâmetros de Hoek e Brown e Equivalentes de Mohr para os gnaisses miloníticos (Fonte: RT /4C3-117 Rev. 0). Variedade Litológica - gnaisse Granítico cinza Médio Granítico cinza Claro Granítico de transição Biotítico (foliação. subvertical) Biotítico (foliação inclinada) Parâmetros de Hoek & Browm Compressão Constante m uniaxial (MPa) Parâmetros Equivalentes de Mohr Ângulo de Coesão (MPa) atrito (º) A 2 32, ,07 60 A 2/ ,5 56 A 2/3 27,75 54,6 7,9 58 A 3 16,42 5,8 1, ,06 4,9 1,35 34 Tabela Envoltórias de resistência ao cisalhamento de Barton e Parâmetros de Mohr das famílias de juntas abertas (Fonte: RT /4C3-117 Rev. 0). Família de juntas F1 F2 F3 F4 Tensão Normal (MPa) Envoltória Equação ajustada 0,50 1,00 C C Φ (º) Φ (º) (KPa) (KPa) Superior τ = σ n tan [ 13,6 log( 85 / σ n ) + 28 º ] , ,5 τ = σn tan 8,4 log( 52,5 / σn) + 25,5º 58 38, ,0 Intermediária [ ] Inferior τ = σn tan [ 7,2 log( 46 / σn) + 24,5º] 45 35, ,0 Superior τ = σn tan [ 16 log( 41 / σn) + 22,5º] , ,5 Intermediária τ = σn tan [ 13,6 log( 43,5 / σn) + 24 º ] , Inferior τ = σ n tan [ 3,4 log( 58 / σ n ) + 26 º ] 18 31, ,5 Superior τ = σn tan [ 11,5 log( 72 / σn) + 26,5º] , ,5 Intermediária τ = σn tan [ 9,7 log( 59,5 / σn) + 26 º ] 77 41, Inferior τ = σ n tan [ 8,1 log( 44 / σ n ) + 24 º ] 52 36, ,5 In natura τ = 4,36 + σn tan 53 º 1º após ruptura τ = σ n tan 40 º todos após ruptura τ = σ n tan 36 º

9 Relatório Técnico nº /384 As investigações geofísicas, com sísmica de reflexão, comprovaram as variações e irregularidades do topo rochoso, indicando oscilações bastante bruscas na profundidade do topo da rocha sã, da ordem de 15m, em distâncias relativamente curtas (Figuras 6.8 e 6.9). Nas proximidades da Estação Pinheiros, em particular, foram executadas três seções sísmicas, localizadas, respectivamente, nas ruas Amaro Cavalheiro, Gilberto Sabino e estrada de serviço da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S. A.), margem do rio Pinheiros (Figuras 6.10 a 6.13). Figura 6.8 Seção de sísmica de reflexão executada na rua Aparaó (proximidades da Estação Morumbi).

10 Relatório Técnico nº /384 Figura 6.9 Seção de sísmica de reflexão executada na rua Waldomiro Fleury (proximidades do VSE Três Poderes). Figura 6.10 Planta de localização das seções de sísmica de reflexão executadas nas proximidades da Estação Pinheiros.

11 Relatório Técnico nº /384 Figura 6.11 Seção de sísmica de reflexão executada na rua Amaro Cavalheiro. Figura 6.12 Seção de sísmica de reflexão executada na rua Gilberto Sabino. Vista da rua Gilberto Sabino para a Estação Pinheiros (notar que a seção não alcança o eixo do túnel, localizado logo à esquerda da seção).

12 Relatório Técnico nº /384 Figura 6.13 Seção de sísmica de reflexão executada na pista de serviço da EMAE, na margem esquerda do rio Pinheiros. Os ensaios de permeabilidade pontual indicaram predominância de valores entre 10-5 e 10-4 cm/s, localmente variando entre 10-4 a 10-3 cm/s. A análise espacial dos maiores valores de permeabilidade pontual indicaram uma distribuição subhorizontal nos maciços graníticos e nos filonitos, provavelmente associada às juntas de alívio. Maiores permeabilidades foram observadas nos horizontes superiores, mais alterados e fraturados, tendendo direção NW, coerente com o modelo estrutural e com os resultados dos ensaios para determinação da permeabilidade direcional. Estes ensaios evidenciaram o vetor de permeabilidade máxima com direção NW e mergulhos baixos, para o maior volume de maciço ensaiado. A análise da variação dos litotipos levou à compartimentação do maciço em três litotipos básicos, denominados de maciço gnáissico milonítico granítico, maciço gnáissico milonítico biotítico e maciço gnáissico milonítico bandado, caracterizados por relações mineralógicas, texturais e estruturais intrínsecas a cada litotipo. Em função destas características, o maciço rochoso no entorno do traçado do túnel foi subdividido em porções litologicamente semelhantes, no interior das quais prevaleceriam condições geotécnicas e geomecânicas intrínsecas a cada um dos três

13 Relatório Técnico nº /384 tipos básicos de maciço. Na delimitação destas porções, as sondagens executadas no entorno da linha foram projetadas para a região de desenvolvimento do túnel seguindo a orientação espacial dos corpos rochosos, definida pela foliação milonítica, como apresentado na Figura Legenda Cobertura acima do teto do túnel Material inconsolidado Espessura de rocha > 6 m Espessura de rocha < 6 m - Gnaisse predominantemente granítico - Gnaisse predominantemente bandado - Gnaisse predominantemente biotítico - Sentido da projeção das sondagens para o eixo do túnel Figura 6.14 Princípio utilizado para projeção das sondagens para delimitação dos diferentes tipos de maciço (modificado de RT /4C3-117 Rev. 0). A classificação geomecânica do maciço rochoso foi elaborada com base na caracterização e classificação individual dos testemunhos das sondagens rotativas, consideradas representativas do maciço rochoso a ser escavado. A classificação foi obtida por meio do Sistema Q (Barton et al., 1974; Grimstad e Barton, 1993). Os parâmetros classificatórios utilizados na definição do Índice Q (Jn, Jr, Ja etc.) foram estabelecidos com tratamento estatístico dos diferentes parâmetros das feições geotécnicas observadas e levantadas sistematicamente nos testemunhos das sondagens. Na região da Estação Pinheiros, em particular, as análises indicaram que o maciço rochoso é de constituição predominantemente biotítica no seu lado norte e em direção à

14 Relatório Técnico nº /384 Estação Faria Lima, passando para maciço predominantemente bandado no lado sul e em direção ao rio Pinheiros. Esta transição ocorre no sentido transversal ao da foliação, cuja direção é subparalela à direção geral do túnel neste trecho. O índice Q para o maciço de constituição biotítica, obtido nas sondagens situadas nas imediações da Estação Pinheiros situou-se entre 0,12 e 1,6 para o maciço de constituição biotítica e entre 0,11 e 5,5 para o maciço de constituição bandada, situados no nível de desenvolvimento do túnel. Para os futuros trabalhos de investigação geológico-geotécnica do maciço rochoso foi recomendado que fossem realizadas sondagens inclinadas considerando o arcabouço geológico-estrutral do maciço, assim como complementar as investigações relativas à permeabilidade do maciço rochoso por meio da execução de ensaios pontuais (ensaios de perda d'água sob pressão e/ou bombeamento pontual) ao longo de todo o traçado do túnel em rocha, particularmente nas proximidades das grandes estruturas de direção NNW. Em 2001, a empresa Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projetos Ltda. apresentou o relatório geológico-geotécnico base para o projeto básico (RT /4C3-501 Rev. 0), que sintetiza todos os estudos geológicos, geotécnicos e geomecânicos realizados nos maciços que ocorrem ao longo da Linha 4 do Metrô de São Paulo, entre as avenidas Waldemar Ferreira e Faria Lima (entre os quilômetros 6,5 + 44,59 e 8,0 + 17,15), definindo os parâmetros que considerou mais apropriados para os projetos dos túneis no trecho analisado, tendo como premissa a construção dos túneisestações utilizando o método NATM e os túneis de via com o uso de tuneladoras. Em linhas gerais, esse relatório retomou o modelo geológico-estrutural definido anteriormente, que destaca os aspectos e os condicionantes geológico-estruturais da estabilidade do maciço rochoso, assim como a compartimentação geológico-geotécnica proposta em 1997 no relatório RT /4C3-117 Rev. 0. Os principais avanços no conhecimento das características do maciço se devem às observações efetuadas nas escavações para a implantação do Sistema Viário Eusébio Matoso, que propiciaram exposições contínuas do maciço rochoso em região muito próxima ao eixo do túnel (esquina das avenidas Waldemar Ferreira e Vital Brasil). Nesse local, a rocha corresponde a um gnaisse de cor cinza, com granulação média a grossa. A

15 Relatório Técnico nº /384 foliação milonítica da rocha constitui uma estrutura bem destacada e persistente, com atitude entre N75E a N85E, e mergulhos subverticais a verticais. O maciço exibe, em alguns locais, aprofundamento da alteração em direção paralela ao bandamento metamórfico do gnaisse (Figura 6.15). Figura 6.15 Aprofundamento da alteração da rocha em direção paralela à foliação do gnaisse (RT /4C3-501 Rev. 0). Com base nos estudos efetuados, foram definidos os seguintes aspectos principais em relação à geotecnia do maciço rochoso: Forte compartimentação do maciço rochoso pelas famílias subverticais, constituídas pelas descontinuidades ortogonais, transversais e oblíquas à foliação. Estimativa do espaçamento entre as descontinuidades das diferentes famílias e a compartimentação estrutural do maciço rochoso para incorporação em

16 Relatório Técnico nº /384 modelos de análise de estabilidade de blocos discretos indeformáveis e de percolação em meios fraturados descontínuos (Tabela 6.6). A família das juntas suborizontais a horizontais, decorrentes do alívio de carga por processos erosivos, foi identificada até as profundidades de investigação das sondagens. Apesar do espaçamento métrico entre juntas, é comum a sua ocorrência ao longo de todo o trecho. Tabela 6.6 Compartimentação estrutural (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0). Família N Estabilidade de Blocos Percolação N79E/Subvertical (e = 20 cm) 1 Desconfinamento longitudinal dos blocos ao longo do eixo das escavações Tendem a estar fechadas pelo regime neotectônico de tensões N17W/Subvertical (e = 20 cm) N56W/85SW (e = 200 cm) 2 4 Desconfinamento lateral dos blocos em relação ao plano das seções transversais das escavações Tendem a estar abertas pelo regime neotectônico de tensões N77E/32SE (e = 300 cm) N17W/38NE (e = 300 cm) 5 6 Desconfinamento de topo e base dos blocos no plano das seções transversais das escavações N77E/32SE Tendem a estar fechadas pelo regime neotectônico de tensões N17W/38NE Tendem a estar abertas pelo regime neotectônico de tensões Suborizontais (e = 300 cm) 7 Desconfinamento de topo e base dos blocos no plano das seções transversais Tendem a estar abertas pelo processo de geração de alívio de carga no processo erosivo Obs: a) estabilidade de blocos: considerando o traçado dos túneis e estações quase paralelos à direção da foliação; b) percolação: influenciada pela orientação das juntas em relação ao regime de tensões neotectônico vigente, ou seja: - eixo distensivo de direção NE/SW, tende a abrir as juntas N17W/subvertical, N56W/85SW e N17E/38NE; - eixo compressivo de direção NW-SE, tende a fechar as juntas N79E/subvertical e N77E/32SE; c) e: espaçamento médio admitido para o pólo máximo representativo da família, com base nos levantamentos executados. Nas sondagens analisadas, foram detectados trechos mais fraturados, com espaçamentos centimétricos, em zonas de rocha mais alterada ou de entrecruzamento de várias famílias de juntas.

17 Relatório Técnico nº /384 O Relatório Técnico RT /4C3-501 Rev. 0 destaca que, como o túnel foi projetado para ser construído a uma pequena profundidade, o mesmo será escavado em região com alívio de tensões, com a presença de descontinuidades subverticais e subhorizontais abertas, que podem favorecer a ocorrência de litotipos mais alterados, aumentar o aporte de água na escavação e instabilizar blocos de rocha. Além destes aspectos, ressalta que a direção do túnel, subparalela à da foliação, pode implicar em faixas de percolação e alterações contínuas ao longo do túnel, devido ao condicionamento imposto por esta estrutura. Por outro lado, zonas de alterações e percolações associadas às juntas transversais são praticamente ortogonais ao túnel e pouco extensas. Segundo o relatório RT /4C3-501 Rev. 0, o maciço rochoso é constituído pelo maciço gnáissico e foi admitido que, nas profundidades previstas para a escavação dos túneis, a mínima resistência à compressão simples da rocha intacta supera, em muito, as tensões tangenciais máximas impostas pela abertura das cavidades. Neste caso, as descontinuidades interagem com a rocha intacta para condicionar o comportamento do maciço frente às escavações. A compartimentação geomecânica do maciço rochoso para o projeto básico, segundo os critérios propostos por Bieniawski (1979) indicou maciço Classe IV na região de escavação da Estação Pinheiros (Tabela 6.7). Tabela 6.7 Zoneamento do maciço no trecho compreendido entre o rio Pinheiros e a rua Gilberto Sabino (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0, modificado). Localização Margem do rio Pinheiros até lado leste do poço Capri Lado leste do poço Capri até rua Gilberto Sabino Características médias - Sedimentos terciários na abóbada e rocha A3/A4 e F3/F4 no restante da seção do túnel - Rocha medianamente alterada (A2/A3), com intercalações de saprolito, condicionado pela foliação - fraturamento variado, predominando F3/F4 - RQD variado (0%< RQD <40%) - topo rochoso: 6 a 12m acima da abóbada Distribuição das classes Seção superior Seção inferior solo IV (RMR = 32) IV (RMR = 37) IV (RMR = 37)

18 Relatório Técnico nº /384 Em decorrência das investigações e da identificação de níveis de rocha alterada e muito fraturada no maciço rochoso, o Relatório Técnico RT /4C3-501 Rev. 0 ressalta que: Podem ocorrer horizontes decimétricos de saprolito e juntas preenchidas com material silto-arenoso, controlados pela foliação. Esses planos devem seguir ao longo das paredes e da abóbada, pois os túneis apresentam traçado subparalelo à foliação. A justaposição dos litotipos em lentes amendoadas acarreta em descontinuidade desses planos, dificultando a previsão de sua ocorrência à frente das escavações. Caso não sejam interceptadas diretamente pela seção de escavação, não são detectadas, apesar de poderem estar localizadas a poucos decímetros do contorno da escavação. A conjugação desses planos com juntas transversais, suborizontais e outras famílias, pode gerar zonas desfavoráveis não detectadas na campanha de investigação do projeto. E continua, a estação Pinheiros, próximo à Marginal Pinheiros, apresenta, por aproximadamente 40m, pequena cobertura de rocha, podendo ocorrer saprolito e/ou sedimentos terciários na abóbada. Além disso, a região é, claramente, de interseção de estruturas geológicas regionais (NE e NW), propiciando alívio de tensões no maciço, que pode aumentar o aporte de água na escavação e gerar instabilidades. As Tabelas 6.8 a 6.11 apresentam os valores dos parâmetros adotados no projeto básico. Tabela 6.8 Parâmetros da rocha intacta (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0). Grau de alteração da rocha intacta c (kpa) Φ (º) A A A A

19 Relatório Técnico nº /384 Tabela 6.9 Parâmetros das descontinuidades (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0). Alteração das Paredes c (kpa) Φ (º) A1 ~0 45 A2 ~0 40 A3 ~0 35 A4 ~0 30 Nota: Paredes rugosas, sem preenchimento, alteração das paredes dada pelo grau de alteração da rocha intacta. Tabela 6.10 Correlação com a classificação geomecânica de Bieniawski (1989) e critérios de ruptura de Mohr Coulomb (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0). Maciço rochoso γ (kn/m 3 ) c' (kpa) Φ (º) Classe III (regular) F2/F3 A2/A1 Classe IV (ruim) F3/F4 A3/A , Tabela 6.11 Módulo de elasticidade (Fonte: RT /4C3-501 Rev. 0). Classe de Maciço E (MPa) II III IV Na análise relativa aos estudos hidrogeológicos para o projeto dos túneis, e da Estação Pinheiros em particular, é ressaltada a proximidade da área com o Rio Pinheiros, sugerindo um regime de alimentação contínua do aqüífero, gerada pelo fluxo d água do entorno para o nível de base, representado pelo rio. A linha de contorno do topo rochoso apresenta depressões entalhadas pela conjugação de falhas e juntas com a natureza dos litotipos e foliação. Depressões alinhadas segundo a direção das estruturas NNW-SSE ou NW-SE, constituem zonas

20 Relatório Técnico nº /384 preferenciais de percolação que condicionam o fluxo d água subterrâneo por estarem abertas pelo regime distensivo neotectônico. Nessas depressões, juntas suborizontais de alívio, localizadas na zona de contato do topo rochoso com o saprolito, constituem um horizonte preferencial de percolação. Em decorrência, as depressões constituem uma das feições guias para a compartimentação hidrogeológica do maciço ao longo do traçado da obra. Localmente, poderão ocorrer contribuições aos aqüíferos, por vazamentos da rede de distribuição de água, como detectado nos estudos de outras linhas do Metrô de São Paulo.

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