DISCIPLINA: AMB30106 Sistema de Água II. Prof. Robson Alves de Oliveira

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1 DISCIPLINA: AMB30106 Sistema de Água II Prof. Robson Alves de Oliveira Ji-Paraná

2 FILTRAÇÃO 2

3 INTRODUÇÃO Em tratamento de água, a filtração pode ser realizada através de processos que podem ser: a) predominantemente biológicos: nos filtros lentos; b) predominantemente físicos e químicos: nos filtros rápidos. Grande parte da nossa atenção será dedicada à hidráulica dos filtros rápidos, em vista de seu emprego mais generalizado. 3

4 A filtração remove da água partículas em suspensão que não foram retidas na decantação e também os microrganismos que a elas estiverem associados. Em algumas ETAs, a água é apenas previamente coagulada, noutros casos, previamente coagulada e floculada. Denominam-se estações clássicas de tratamento de água as estações que realizam, em unidades separadas, a mistura rápida, a floculação, a decantação e a filtração. Quando os filtros recebem água coagulada ou floculada, sem passar pelo decantador, diz-se que a estação de tratamento de água é do tipo de filtração direta. 4

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10 Classificação dos tipos de filtros proposta por Libânio: de fluxo descendente de baixa taxa de filtração (filtros lentos); de alta taxa de filtração (filtros rápidos): a) de camada simples; b) de camadas múltiplas: duplos (areia e antracito) de fluxo ascendente de baixa taxa de filtração (filtros lentos escoceses); de alta taxa de filtração: (filtros rápidos ou clarificadores de contato ou filtros russos). Na prática, os filtros de camada simples e dupla são os mais utilizados. A NBR só faz menção a esses dois tipos. 10

11 Filtros lentos: destinados a potabilizar águas brutas de excelente qualidade, propiciando expressivas reduções no índice de coliformes. Entretanto, por requererem águas brutas de boa qualidade e por exigirem grandes áreas para sua implantação os filtros lentos vêm caindo em desuso. Como complicador, acrescenta-se o processo de lavagem de seu leito filtrante, quase sempre realizado manualmente. Após a lavagem do filtro, é necessário que o leito filtrante amadureça (readquira sua camada filtrante biológica, o que leva dias) para voltar a produzir água filtrada de qualidade satisfatória. 11

12 Filtros lentos de fluxo descendente (mais comuns): neste caso uma complexa comunidade biológica desenvolve-se na superfície do leito filtrante, após certo tempo de funcionamento. Essa comunidade passa a subsistir da matéria orgânica trazida pela água a ser filtrada. Tempo de funcionamento = tempo de amadurecimento. Essa comunidade biológica é capaz de impedir a passagem de microrganismos patogênicos (excelente qualidade bacteriológica do efluente de filtros lentos). 12

13 Filtros lentos de fluxo ascendente: neste caso a água é filtrada inicialmente pela denominada camada suporte e, em seguida, pelo leito filtrante. A passagem da água ocorre primeiro por grãos mais grossos e depois por grãos mais finos, o que propicia o desenvolvimento da camada biológica filtrante em boa parte do volume do filtro. Filtros rápidos de fluxo descendente (mais utilizados). A água é introduzida na parte superior do filtro; percola através do leito filtrante e através da camada suporte. 13

14 Atravessa posteriormente o fundo falso e é encaminhada ao duto ou reservatório de água filtrada. 14

15 Filtros rápidos de fluxo ascendente: filtros russos" Muitos estudos vêm sendo realizados a respeito desse tipo de filtro para determinar as especificações mais adequadas para a camada de areia e para a camada suporte. Acima da camada de areia, calhas coletoras ou tubos perfurados recolhem a água filtrada. A lavagem é efetuada injetando-se água de baixo para cima com velocidade suficiente para expandir o leito de areia. A água de lavagem é recolhida por calhas coletoras instaladas acima do leito de areia. 15

16 Na maioria dos casos, a mesma calha que recolhe a água filtrada recolhe também a água de lavagem. 16

17 O destino da água que cai em seu interior é determinado por comportas instaladas a jusante dessas calhas. Esta é uma falha dos filtros ascendentes. 17

18 Eles não são a prova de descuido - um operador descuidado pode permitir a contaminação da água tratada, se manobrar equivocadamente essas comportas. Outro fator é que pela parte superior dos filtros ascendentes passa água filtrada ou água de lavagem, conforme a hora, o que torna possível a contaminação da água tratada. Existe também a limitação do tratamento de águas com elevados teores e sólidos que podem colmatar rapidamente - necessidade de lavagem dos filtros tornar-se frequente (no limite, toda a água tratada por eles seria gasta para lavá-los). 18

19 Contudo os filtros ascendentes constituem alternativa com custo inferior ao das instalações clássicas (envolvendo floculação, decantação e filtração em unidades separadas). Leito filtrante (é nele que ocorrerá a filtração) Os materiais utilizados nos filtros das ETAs são granulares, especificados adequadamente (NBR 12216). Nos filtros lentos normalmente utiliza-se a areia. Nos filtros rápidos normalmente utiliza-se o antracito e a areia. Nos filtros lentos os grãos de areia permanecem com suas posições relativas inalteradas (leito filtrante não estratificado). 19

20 No caso dos filtros rápidos, os materiais filtrantes ficam estratificados no interior dos filtros. Estratificado significa que os grãos menores ficam em cima; os grãos maiores ficam em baixo; E que o tamanho dos grãos vai decrescendo de baixo para cima no interior do leito filtrante. Essa estratificação ocorre porque, nessas ETAs, a lavagem dos filtros é feita com uma velocidade ascencional suficiente para fluidificar o leito filtrante. Quando isto acontece, os grãos menores são arrastados mais para cima do que os grãos menores. 20

21 Areia A areia utilizada em filtros de ETAs pode ser obtida nos rios ou lagos, ou mesmo em praias de água salgada. Deverá ser limpa, sem barro ou matéria orgânica, e não conter mais de 1% de particulas micáceas (partículas de mica ou malacacheta). Para saber se a areia é limpa, efetua-se o denominado teste de solubilidade em ácido clorídrico (HCl) a 40%, em que a areia permanece em contato com o ácido durante 24 horas. Após esse teste, a perda de material deve ser inferior a 5%. 21

22 É feito também o teste de perda por ignição. Neste caso, a perda de material deve ser inferior a 0,7%. O peso específico da areia é da ordem de 2,6 gramas por centímetro cúbico. As características granulométricas são estabelecidas pela NBR para a areia destinada a leitos filtrantes. Antracito O antracito é um carvão mineral (é de origem fóssil). É de cor negra, podendo ter aspecto brilhante, pobre em substâncias voláteis e possui alto poder calorífico. 22

23 É uma das variedades de carvão mineral mais procurado e de valor mais alto. Sua massa específica, da ordem de 1,4 a 1,6 gramas por centímetro cúbico, é inferior à da areia. Isto faz com que ele possa ser utilizado em filtros rápidos de camada dupla sobre a areia, sem se misturar com ela. Sendo o antracito mais leve, todas as vezes que o filtro for lavado, o antracito subirá mais que a areia. Terminada a lavagem, a areia ficará por baixo e o antracito por cima. 23

24 A diferença de pesos específicos faz com que o antracito possa ser especificado com grãos maiores que a areia: a areia continuará ficando por baixo e o antracito por cima. Isto possibilita que filtros com areia e antracito trabalhem com taxas de filtração superiores às dos filtros que só utilizam areia. Nesses filtros, a água passa primeiro pelo antracito, que tem grãos maiores (que retêm grande parte dos flocos); caberá à areia reter a parcela remanescente. Sua solubilidade em ácido clorídrico (HCl) a 40% durante 24 horas deve ser desprezível. 24

25 Em soda cáustica (NaOH) a 1% não deve ser superior a 2%. Uma das principais características do antracito deve ser sua resistência à abrasão (para que suas partículas não se desintegrem). Por esta razão, deve-se escolher um antracito que apresente perda de material não superior a 1% após 60 horas de lavagem (o ideal é que essa perda não seja superior a 0,5%). As características granulométricas são estabelecidas pela NBR para o antracito destinado a leitos filtrantes. 25

26 Fundos falsos: são dotados de orifícios, através dos quais é estabelecida a comunicação entre o leito filtrante e a região sob o fundo falso (plenum). Filtros de fluxo descendente: os fundos falsos coletam a água filtrada, sob a camada filtrante, durante a filtração. Por ocasião da lavagem dos filtros, distribuem uniformemente, no leito filtrante, a água destinada a esse fim. Os fundos falsos estão sempre cheios de água filtrada, Filtros de fluxo ascendente: tanto durante a filtração quanto na lavagem dos filtros, os fundos falsos distribuem, no leito filtrante, a água coagulada ou para lavagem. 26

27 Nos filtros ascendentes os fundos falsos estarão quase sempre cheios de água coagulada. O plenum poderá conter significativa quantidade de sólidos. Alguns até grosseiros (fragmentos de folhas e gravetos) que poderão comprometer, a médio prazo, seu funcionamento. É o projetista que cuida para que a água afluente aos filtros ascendentes passe por pré-tratamento adequado ao tipo de fundo falso e vice-versa. Além disto, cuida para que o fundo falso de filtros de fluxo ascendente seja facilmente inspecionável, ou até mesmo desmontável, para limpá-lo no caso de obstruções. 27

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30 Segundo Di Bernardo, a velocidade de aproximação (ou taxa de filtração) é à vazão afluente ao filtro dividida pela área: Taxas de filtração: disposições da NBR Filtros lentos: a taxa de filtração a ser adotada deve ser determinada por experiências em filtros piloto, em período superior ao necessário para a ocorrência de todas as variações da qualidade da água. Não sendo possível realizar essas experiências, a taxa de filtração não deve ser superior a 6 m 3 /(m 2.dia). 30

31 Filtros rápidos: a taxa de filtração é determinada por meio de filtro piloto operado com a água a ser filtrada, com camada filtrante igual à dos filtros a serem construídos. Não sendo possível proceder a experiências em filtros piloto, as taxas máximas são as seguintes a) para filtros de camada simples, 180 m 3 /(m 2.dia). b) para filtros de camada dupla, 360 m 3 /(m 2.dia).. A taxa máxima em filtros de fluxo ascendente é fixada pela Norma em 120 m 3 /(m 2.dia). As experiências piloto de Di Bernardo, no entanto, vêm mostrando que taxa pode chegar a 300 m 3 /(m 2.dia). 31

32 Lavagem do leito filtrante: O período decorrente entre duas lavagens sucessivas de um mesmo filtro é denominado carreira de filtração. Duas situações indicam a necessidade de se lavar um filtro (o filtro é lavado quando uma delas ocorrer primeiro) a) quando for atingida a perda de carga máxima suportada hidraulicamente pela instalação. b) quando houver risco de deterioração da qualidade da água filtrada se o filtro for mantido em operação. 32

33 Filtros lentos. A colmatação do leito é devida principalmente ao desenvolvimento de uma comunidade microbiana. Essa permanecendo fixada grãos do leito filtrante, passa a alimentar-se de parte das partículas trazidas pela água a ser tratada, retendo a parcela remanescente, que vai se aderindo aos grãos. Assim, evidencia-se uma limitação no emprego desses filtros: o conteúdo de matéria em suspensão da água a ser filtrada deve ser baixo. 33

34 No caso dos filtros lentos de fluxo descendente (mais comuns no Brasil), a lavagem do leito filtrante é feita manualmente, através da remoção, com o auxílio de enxada. 34

35 O intervalo médio entre limpezas consecutivas é de 25 dias, e varia, de instalação para instalação, desde 7 dias até 90 dias. A areia removida é transportada para um lavador de areia, onde é enxaguada. Após lavagem essa areia é novamente introduzida no filtro lento Pode-se também acumulá-la e só repor totalmente toda a areia removida após sucessivas lavagens, quando a espessura do leito filtrante estiver reduzida a 50 cm. 35

36 Nos filtros lentos de fluxo ascendente a lavagem é feita procedendo-se à abertura de sua descarga de fundo. O volume de água acumulado sobre o leito filtrante permite a limpeza de grande parte do volume sólido retido. 36

37 A parcela remanescente, constituída por parte da comunidade microbiana que não foi removida pela descarga, assegura a recomposição de sua população. Filtros rápidos Nas ETAs brasileiras a lavagem é efetuada introduzindo água tratada em contracorrente no filtro a ser lavado, com velocidade suficiente para fluidificar o leito filtrante. Diz-se que o leito está fluidificado quando os grãos do material que o constituem ficam separados uns dos outros, como que suspensos na corrente da água de lavagem. 37

38 Para que esse efeito seja obtido, tem sido recomendado que a velocidade da água para lavagem esteja entre 0,60 e 1,00 metro por minuto. A NBR preconiza que a vazão de água de lavagem em contracorrente deve promover a expansão do leito filtrante de 20% a 30%. No caso de filtro de fluxo ascendente, a velocidade mínima de lavagem deve ser de 80 centímetros por minuto. A água para lavagem é quase sempre armazenada em reservatórios específicos para esse fim. 38

39 Segundo a NBR 12216, eles devem ter capacidade para armazenar água suficiente para efetuar a lavagem de dois filtros. Tratamento complementares O tratamento da água só sé estará completo após haver sido assegurada à eliminação dos organismos patogênicos. Esses que porventura tenham conseguido atravessar as fases de tratamento contempladas nas aulas anteriores. 39

40 Grande parte dos microrganismos patogênicos é removida pela decantação e filtração. Entretanto, alguns deles poderão estar presente na água filtrada. Por este motivo, ela é desinfectada, para o que quase sempre utiliza-se o cloro. Outros métodos podem ser utilizados para a desinfecção, tais como: ozonização, utilização de raios ultra-violeta e utilização de compostos alternativos de cloro. Entretanto são pouco difundidos no Brasil. 40

41 Além disto o tratamento deve assegurar que a água tratada não seja corrosiva, nem incrustante, aos componentes do sistema de abastecimento. Outro ponto importante: a água tratada deve ser utilizada para veicular, às crianças em fase de dentição, o íon flúor, reconhecidamente capaz de reduzir o índice de cáries dentárias nas populações. De modo geral, nas ETAs brasileiras, os agentes desinfetantes, fluoretadores e de correção do ph são adicionados à água filtrada numa mesma câmara. Essa câmara é denominada tanque de contato. 41

42 O desinfetante imediatamente a montante do tanque; O produto químico destinado à correção do ph, na saída desse tanque; O produto destinado à fluoretação, num ponto qualquer entre os dois anteriores. 42

43 Desinfecção: Os principais tipos de microrganismos patogênicos são: vírus, bactérias, fungos, protozoários. Identificar cada representante de uma população tão grande exigiria métodos e equipamento impraticáveis (custo muito alto para os laboratórios de análise de águas). Optou-se pela escolha de um grupo de bactérias capazes de identificar a presença de matéria fecal na agua. 43

44 Tais bactérias pertencem ao denominado grupo coliforme, e sua presença é facilmente detectável através de ensaios simples de laboratório. Estão presentes no trato intestinal dos animais de sangue quente (matéria fecal contém cerca de 300 milhões dessas bactérias por grama). Muitos organismos patogênicos eventualmente presentes na água bruta são eliminados nas fases de tratamento que antecedem a desinfecção. 44

45 O tratamento convencional (coagulação, floculação, decantação e filtração em filtros rápidos de areia) elimina cerca de 98% de bactérias, podendo atingir até 99%. Em filtros lentos, operados razoavelmente, remove-se mais de 90% de coliformes (podendo-se atingir os 100%). Assim a desinfecção fica reservada aos organismos patogênicos que porventura atravessem o tratamento convencional. No Brasil, o desinfetante mais utilizado em praticamente todas as ETAs é o gás cloro, em sua forma molecular (CI2). 45

46 Em escala bem mais reduzida, são também utilizados o hipoclorito de sódio e a cal clorada. Cloração: A avaliação da eficiência da cloração da água filtrada é feita através da determinação do número de organismos coliformes. Supõe-se que, sendo nulo esse número na água tratada, os organismos patogênicos porventura existentes terão sido eliminados. 46

47 Existem espécies muito resistentes à ação do cloro, capazes de superar a resistência dos coliformes. Além disso, são mais facilmente protegidos da ação de desinfetantes pela presença de partículas em suspensão ou matérias coloidais. Recomendando-se, para o caso de tratamento de águas severamente contaminadas, um alto grau de eficiências no tratamento, de modo a proporcionar um efluente com turbidez inferior a 1 UNT, assegurando assim mais contato entre o vírus e o desinfetante. 47

48 Segundo Azevedo Netto o cloro combina-se com a água e com as impurezas presentes, para formar vários compostos. Algumas substâncias formadas são muito ativas (bactericidas), outras são desinfetantes mais fracos, formando-se, ainda, compostos inativos. O efeito bactericida da cloração depende da natureza das impurezas presentes e do ph da água. Dois casos podem ser considerados: I. Cloração de Águas Relativamente Puras: o cloro gasoso reage completamente para formar ácido hipocloroso (HCIO): 48

49 Cl2 + H2O HClO - + HCl O ácido hipocloroso, por sua vez, se dissocia em: HOCl ClO - + H + A extensão dessa dissociação dependerá do ph da água: ph = 5: apresenta-se apenas HClO - (ClO - ausente) ph = 9: apresenta-se cerca de 4% de HClO - e 96% de ClO - ClO - é apenas cerca de 2% de bactericida quanto o HClO - 49

50 Conclui-se portanto: que o ph é um fator muito importante na cloração das águas; que a desinfecção é mais eficiente em ph baixo. 50

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52 II. Cloração de Águas Contendo Impurezas: As substâncias existentes, principalmente a matéria orgânica e a amônia, são responsáveis por reações secundárias: As que levam à formação de cloretos inativos; As que causam a formação de cloraminas: monocloramina (NH2CI) e dicloramina (NHCI2) As cloraminas responsáveis pela desinfecção têm sua formação também condicionadas pelo ph: 52

53 ph acima de 8,5: apenas monocloramina; ph = 7,0: cerca de 50% monocloramina; ph entre 4,4 e 5,0: apenas dicloramina As monocloraminas apresentam constantes hidrólise muito baixas, formando quantidades de ácido hipocloroso muito pequenas As dicloraminas produzem maior quantidade de HOCI e, por isso, apresentam melhor efeito bactericida. A dicloramina é muito mais ativa que a monocloramina (em certos casos, cerca de três vezes). 53

54 As cloraminas com desinfetantes diferem do HOCI. Os residuais são muito estáveis, porém de ação lenta. O cloro molecular vem acomodado em containers de aço, normalmente contendo 45 kg, 90 kg ou 900 kg desse gás (neste último caso, é denominado cilindro de tonelada). Em ETAs de grande porte, ele pode também ser fornecido em carretas de 18 a 20 toneladas e armazenado em tanque estacionário de 50 toneladas. 54

55 Por se encontrar pressurizado, o cloro permanece quase todo no estado líquido, estando sob forma gasosa apenas em sua parte superior. Os cilindros de 45 kg e 90 kg são utilizados na posição vertical, enquanto que os cilindros de tonelada são utilizados na posição horizontal. Dos primeiros, o cloro molecular é sempre extraído da parte superior (portanto sempre sob a forma gasosa). 55

56 Já nos cilindros de tonelada, o cloro pode ser extraído sob a forma gasosa ou líquida conforme se abra seu terminal superior ou inferior. De modo geral, o cloro é extraído dos cilindros sob a forma gasosa os dosadores de cloro disponíveis no mercado trabalham com o produto sob essa forma). É preciso ter cuidado na extração do gás do cilindro. Ao sair o gás é substituído por igual peso de cloro líquido que se vaporiza absorvendo calor e reduzindo a temperatura ao redor do cilindro e das canalizações, podendo produzir congelamentos, caso a temperatura ambiente e a circulação do ar não sejam adequadas para evitá-los. 56

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65 FORMAÇÃO DE TRIHALOMETANOS A reação do cloro com alguns compostos orgânicos leva à formação de trihalometanos (THM). A água bruta contém ácidos fúlvicos e húmicos resultantes da decomposição de folhas da vegetação. A maioria desses ácidos contém radicais cetona, que podem causar a formação de halofórmios após a reação com o cloro. Entre esses compostos, os que têm concentração mais significativa são: triclorometano, bromodiclorometano, dibromoclorometano e tribromometano. 65

66 Portanto, quando se faz referência aos THM (trihalometanos), na realidade estão sendo mencionados os quatro compostos citados. Entretanto o THM mais facilmente detectável é o clorofórmio. Os ácidos húmicos e fúlvicos são chamados precursores dos trihalometanos. A reação de formação dos THM se inicia quando há o contato entre os reagentes (cloro e precursores) e pode continuar ocorrendo por muito tempo, enquanto houver reagente disponível (principalmente o cloro livre). As variáveis que influenciam a reação de formação dos THM são: 66

67 1. Tempo: a formação de trihalometanos em condições naturais não é instantânea. Em princípio, quanto maior o tempo de contato entre o cloro e os precursores, maior será a probabilidade de formação dos THM. 2. Temperatura: O aumento da temperatura significa um aumento na probabilidade de formação dos THM. 3. ph: a formação dos THM aumenta com a elevação do ph. 4. Concentração de brometo e iodeto: os brometos e iodetos, na presença de cloro aquoso, são oxidados a espécies capazes de participar da reação de substituição orgânica, resultando na formação de THM puro ou misturado. 67

68 5. Características e concentrações dos precursores: quanto maior a concentração de ácidos húmicos e fúlvicos, maior será a formação de THM. 6. Concentração de cloro: quanto maior a dosagem de cloro, maior será a probabilidade de formação de THM. A forma sob a qual o cloro se apresenta também é importante; o cloro livre tem maior poder de formação de THM do que o cloro combinado. IMPORTÂNCIA DOS TRIHALOMETANOS: a relação entre o uso de cloro nas ETAs, suas reações com os compostos orgânicos e a formação de compostos que o poderiam afetar a saúde humana foi estudada pela primeira na década de

69 A partir desses estudos pioneiros descobriu-se a possibilidade de existir uma correlação entre águas de abastecimento e câncer. Outros pesquisadores passaram a estudar o assunto. O aumento da preocupação com os níveis desses compostos presentes na água tem levado a amplas discussões sobre a legislação em inúmeros países. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA), em um estudo no qual foram analisadas amostras de água provenientes de 113 estações de tratamento, detectou a presença de 27 compostos orgânicos com probabilidade de serem causadores de doenças. 69

70 Nessa relação, os quatro trihalometanos foram considerados muito importantes, porque surgiram com frequência muito grande em todas as pesquisas realizadas nas águas de abastecimento cloradas. Como consequência deste estudo, a USEPA propôs, em 1978, o limite máximo permissível de 100 μg/l THM para águas de abastecimento. Embora não existissem provas cabais de que esses compostos pudessem ser nocivos à saúde, o limite foi proposto com objetivos preventivos. 70

71 Posteriormente, alguns estudos realizados no Canadá considerando a cloração de água bruta indicaram uma associação entre a dosagem de cloro e o câncer de estômago, e entre a quantidade de carbono orgânico (COT, indicador de THM) e o câncer do intestino grosso em homens. Também houve associações positivas entre o clorofórmio na água tratada e o risco de morte por câncer de cólon, câncer de estômago, câncer retal e câncer de tórax. Para mulheres também houve associação entre dosagem de cloro ou água clorada sujeita a contaminação por substâncias orgânicas e câncer do cólon e cérebro. 71

72 CONTROLE DOS TRIHALOMETANOS A Portaria 2914/2011 fixa um valor máximo permissível de 0,1 mg/l para trihalometanos totais As recomendações para o controle dos THM variam de pequenas alterações nos tipos de tratamento existentes até mudanças de alto custo nos sistemas de tratamento. O importante é que qualquer mudança proposta para um sistema de tratamento não acarrete uma deterioração na qualidade da água pronta para o consumo. 72

73 Os métodos para o controle da formação dos THM podem ser classificados em redução da concentração dos precursores e uso de processos alternativos para a desinfecção. Outra alternativa de controle é a retirada dos THM já formados. A diminuição da concentração dos precursores pode ser conseguida através da aplicação de diversas técnicas: 1. Clarificação: a coagulação é considerada uma técnica de tratamento para a redução de turbidez, mas também apresenta um grande significado na remoção de orgânicos. Alguns compostos orgânicos são absorvidos junto com as partículas em suspensão (turbidez), entre os quais os ácidos húmicos e fúlvicos. 73

74 Esses compostos são parcialmente removidos nos processos de coagulação/precipitação numa estação de tratamento de água. Ela é melhor realizada sob condições levemente ácidas (ph 4 a 6). 2. Controle de precursores no manancial: realização de determinações periódicas da concentração de precursores de THM. Medidas que poderiam ser tomadas: controle de algas, a prevenção da presença de compostos bromados e a seleção de mananciais alternativos. 3. Oxidação: o uso de agentes oxidantes capazes de oxidar os precursores de THM tem como objetivo a diminuição do potencial de formação de trihalometanos. 74

75 Fluoretação A adição do flúor à água constitui a mais simples, segura e, para as condições brasileiras, a mais econômica forma de se levar esse elemento à dieta das crianças. As estatísticas têm comprovado que a ingestão de água fluoretada, com adequada quantidade de flúor, por parte das crianças desde seu nascimento, reduz a incidência de cárie dentária em cerca de 50 a 70%. A fluoretação da água em sistemas de abastecimento em que existe estação de tratamento é obrigatória no Brasil, de acordo com a Lei Federal Nº 6050, de 24 de maio de

76 Essa lei foi posteriormente regulamentada pelo Decreto Federal Nº , de 22 de fevereiro de Entretanto, é importante salientar que, enquanto dosagens abaixo da adequada resultam ineficazes, dosagens elevadas poderão ocasionar a fluorose dentária, pelo aparecimento de manchas nos dentes. 76

77 MUITO OBRIGADO! 77

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs taxa de escoamento superficial, mas também a velocidade de escoamento horizontal em seu interior, para evitar que sejam arrastados os flocos sedimentados. A velocidade máxima de escoamento horizontal segundo

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