MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR Azania, C.A.M.

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1 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR Azania, C.A.M. Plantas Daninhas Existem diferentes definições para plantas daninhas: são plantas pioneiras, ou seja, são as primeiras plantas que aparecem em uma localidade; plantas não desejadas; plantas que causam prejuízo econômico às culturas; qualquer planta que ocorre onde não é desejada (OLIVEIRA JR & CONSTANTIN, 2001); qualquer ser vegetal que cresce onde não é desejado (LORENZI, 2006), etc. Entretanto, o pioneirismo dessas espécies vegetais é evidente e se não manejadas adequadamente causam prejuízos a qualquer cultura, devido à competição que impõem às plantas cultivadas. Interferência das plantas daninhas com a cana-de-açúcar No setor sucroalcooleiro, dentre os problemas mais agravantes, destaca-se a questão da matoinfestação, que interfere diretamente no desenvolvimento e produção da cana-de-açúcar. As condições de pluviosidade e temperaturas adequadas estimulam a germinação das sementes de plantas infestantes no solo e essas passam a formar a comunidade infestante, que segundo AZZI & FERNANDES (1968), passam a disputar com a cultura por água, nutrientes, luz e espaço. As plantas daninhas quando presentes em densidades elevadas podem interferir no desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, especialmente devido às características de rusticidade e agressividade inerentes às infestantes. A interferência pode ocorrer basicamente pela interação entre competição, alelopatia e, em alguns casos, parasitismo (Figura 1) e se o manejo adotado não for eficaz, a perda na produção e qualidade agroindustrial é evidente. As espécies de plantas daninhas não necessariamente devem ser controladas durante todo o desenvolvimento da cultura, mas, é necessário manejo para evitar a aumento na densidade da comunidade infestante. Nesse sentido, surgiu o conceito de período crítico, ou seja, o período que realmente o canavial deve ser mantido sem a presença das infestantes (Figura 2).

2 Para AREVALO et al. (1977) o período crítico inicia-se a partir dos 60 dias e estende-se até aos 120 dias do começo da aparição da brotação da cana-planta. Nesse sentido, ROLIM & CHRISTOFFOLETI (1982a) trabalhando com cana-planta de ano verificaram que a competição de uma comunidade infestante composta principalmente por Brachiaria plantaginea e Digitaria sanguinalis passou a ser crítica à cultura a partir dos 30 dias após plantio, sendo que não observaram efeitos prejudiciais à cultura quando mantiveram-na 90 dias, após plantio, sem competição. Os efeitos da matoinfestação durante todo ciclo da cultura foram estudados por GRACIANO & RAMALHO (1983) que observaram perdas de 83,1% na produção agrícola e 83,6% na Pol/ha, em relação à cultura capinada. Quando a competição ocorreu no período crítico da cultura, as perdas atingiram 30,9 e 33,1% para produção agrícola e Pol/ha, respectivamente. No trabalho de ROLIM & CHRISTOFFOLETI (1982a) foram observadas perdas de 85,5 % na produção agrícola quando não se controlou a infestação de plantas daninhas. COLETI et al. (1984) observaram perdas de até 23 t/ha, quando abandonaram a cultura à livre ocorrência de plantas daninhas. BLANCO et al.(1984) verificaram que uma densidade de 32 indivíduos.m -2 de uma comunidade infestante composta por gramíneas e dicotiledôneas, causou 26,7% de queda na produtividade agrícola, mas não alterou os teores de Fibra e os valores de Brix, Pol, Pureza e Açucares Redutores no caldo. Competição (água, luz, nutrientes, espaço) Perdas de Produção 85% - ROLIM e CHRISTOFFOLETI (1982) 83% - GRACIANO E RAMALHO (1983) 23 t ha -1 COLETI (1984) Alelopatia Compostos químicos (exsudados/decompostos/lixiviados) Parasitismo (aproveitamento de seiva)

3 Figura 1. Esquema das formas de interferência das plantas daninhas sobre a produção da cana-de-açúcar. Instituto Agronômico, Centro de Cana, Ribeirão Preto, SP. PAI 1 O mês PCPI Restante do ciclo 2 4 o mês 5 18 o mês PTPI 1 4 o mês Período total de controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar (meses) plantio 18 meses PAI 1 O mês PCPI Restante do ciclo 2 3 o mês 3 12 o mês PTPI 1 3 o mês Período total de controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar (meses) plantio 12 meses e cana-soca PAI período anterior à interferência; PCPI período crítico de prevenção à interferência; PTPI período total de prevenção à interferência. AZANIA & AZANIA adaptado de Pitelli & Durigan (1984) Figura 2. Esquema do período de controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar para as condições de plantio 18 meses, plantio 12 meses e cana-soca. Instituto Agronômico, Ribeirão Preto, SP. Em vista dos problemas que as plantas daninhas podem causar, temos que optar por algum manejo, que atenda sempre que possível ao período crítico da cultura e que considere as características das plantas constituintes da comunidade infestante, causando o mínimo de impacto à cultura.

4 Plantas daninhas na cana-de-açúcar e sugestão de manejo Ipomoea spp. Pertencem à Família Convolvulaceae e no popular são denominadas como corda-de-viola, cipós ou ainda corriola. As espécies constituintes dessa família são inúmeras, sendo Ipomoea hederifolia, Ipomoea quamoclit, Ipomoea purpurea, Ipomoea grandifolia, Ipomoea cairica, Ipomoea hederacea, Merremia cissoides e Merremia aegyptia as principais infestantes dos canaviais, especialmente no Estado de São Paulo. Essas espécies interferem no desenvolvimento da cana-de-açúcar inicialmente pela competição por água e nutrientes e quando mais desenvoltas pela luz, devido ao hábito de crescimento. Na medida em que as plantas crescem, utilizam os colmos de cana-de-açúcar como estaleiro, envolvendo-se e apontando as folhas no ápice das plantas de cana-de-açúcar. O sombreamento proporcionado pelas folhas da infestante sobre o ápice da cana-de-açúcar diminui a área foliar para captação do sol e conseqüentemente a cana-de-açúcar tem o aparato fotossintético debilitado com possíveis conseqüências na produção e acúmulo de sacarose. Também proporcionam prejuízos secundários como a dificuldade operacional das colhedoras de cana-de-açúcar, especialmente aquelas colhidas sem a prévia queima do canavial, devido ao excesso de massa vegetal nas partes internas da colhedora que têm o funcionamento reduzido. As sementes dessas espécies possuem o tegumento espesso, que, pelo atrito com as partes internas da colhedora pode ser danificado total ou parcialmente. Assim, se as plantas de corda de viola possuírem sementes no momento da colheita, a dispersão dessas pelas colhedoras é iminente. Nesse caso, as sementes parcialmente danificadas poderão ser distribuídas pelo talhão de forma mais escarificada, colaborando com a germinação das espécies. As sementes de cordas-de-viola possuem dormência, possivelmente devido ao espesso tegumento que protege o embrião, que contribui com os diferentes fluxos de emergência dessas espécies. Na prática, isso significa que o controle é mais difícil de ser realizado. No emprego do controle químico, que é o mais usual, os herbicidas que são aplicados em pré ou pós-emergência proporcionam eficácia de controle mínima de 85% até próximos aos 100 dias após aplicação. Entretanto, após esse período, mesmo com o solo sombreado pela

5 cultura observam-se novos fluxos de emergência de plantas de Ipomoea spp. e essas utilizam-se dos colmos para envolver-se e expor a área foliar no ápice da cultura. Assim, em áreas muito infestadas, sugerem-se duas aplicações de herbicidas com intervalos de 100 dias, sendo a primeira logo após a colheita. Em áreas de soqueira, os herbicidas aplicados durante a estação das chuvas, podem ser manejados em pré e pós-emergência e resultarem em controles superiores ao mínimo de 85% (Tabelas 1 e 2). Entretanto, a partir dos 90 dias após a aplicação, seja em pré ou pós-emergência, observa-se o surgimento de mais plantas de Ipomoea spp., independente do herbicida utilizado. Nas Tabelas 1 e 2 observa-se que o controle proporcionado pelos herbicidas foi adequado ao manejo até aos 90 dias após aplicação dos herbicidas. Entretanto, ao observar mais minuciosamente o controle na última data de avaliação, constata-se que o controle atribuído aos herbicidas aproxima-se mais ao controle mínimo de 85% e, que, conseqüentemente foi menor daqueles observados aos 15 dias após a aplicação. Certamente, essa área, para ter garantido menor presença de plantas de Ipomoea spp. deveria ter sido também manejada com uma segunda aplicação, considerando o custo x benefício de cada empresa. Tabela 1. Eficácia de controle de diferentes herbicidas aplicados em pré-emergência sobre uma comunidade infestante constituída por Ipomoea hederifolia, Ipomoea quamoclit, Ipomoea grandifolia, Ipomoea purpurea, Merremia cissoides e Merremia aegyptia em soqueira de cana-de-açúcar colhida sem a prévia queima do canavial durante a estação chuvosa. Instituto Agronômico Centro de Cana. Ribeirão Preto, SP dias após aplicação (DAT) Herbicidas orig.(%) transf. orig.(%) transf. 1. Testemunha (% cobertura) 100,00 100,00 2. Advance 3,0 kg ha -1 99,92(E) 90,00 a 92,08(S) 78,68 a 3. Advance 3,5 kg ha -1 99,88(E) 90,00 a 88,75(S) 72,39 a 4. Velpar 2,0 kg ha -1 99,54(E) 89,04 ab 88,75(S) 74,51 a 5. Velpar 2,5 kg ha -1 99,88(E) 90,00 a 92,08(S) 77,31 a 6. Sencor 5 L ha -1 99,04(E) 88,31 b 90,83(S) 74,38 a 7. Dinamic 1,8 kg ha -1 99,96(E) 90,00 a 90,83(S) 75,89 a 8. Boral 1,8 kg ha ,00(E) 90,00 a 93,33(B) 79,56 a 9. Boral + Velpar (1,5 kg ha -1 ) 99,96(E) 90,00 a 93,33(B) 79,19 a 10. Boral (1,5 L ha -1 )+ Advance ( 2,5 kg ha -1 ) 100,00(E) 90,00 a 94,58(B) 80,54 a CV parcela (%) 1,51 17,79 (E) controle excelente; (B) controle bom; (S) controle suficiente AZANIA & AZANIA (2006)

6 Tabela 2. Eficácia de controle de diferentes herbicidas aplicados em pós-emergência inicial sobre uma comunidade infestante constituída por Ipomoea hederifolia, Ipomoea quamoclit, Ipomoea grandifolia, Ipomoea purpurea, Merremia cissoides e Merremia aegyptia em soqueira de cana-de-açúcar colhida sem a prévia queima do canavial durante a estação chuvosa. Instituto Agronômico Centro de Cana. Ribeirão Preto, SP Herbicidas dias após aplicação (DAT) orig.(%) transf. orig.(%) transf. 1. Testemunha (% cobertura) Advance 3,0 kg ha ,00(E) 90,00 a 92,08(S) 76,94 a 3. Advance 3,5 kg ha ,00(E) 90,00 a 95,00(B) 81,27 a 4. Velpar 2,0 kg ha ,00(E) 90,00 a 93,33(B) 78,74 a 5. Velpar 2,5 kg ha ,00(E) 90,00 a 91,67(S) 76,65 a 6. Sencor 5 L ha -1 98,75(MB) 87,82 a 93,33(B) 78,36 a 7. Dinamic 1,8 kg ha -1 99,58(E) 89,27 a 89,17(S) 74,85 a 8. Boral 1,8 kg ha -1 91,25(S) 80,45 a 86,67(S) 74,31 a 9. Boral + Velpar (1,5 kg ha -1 ) 100,00(E) 90,00 a 92,92(B) 79,42 a 10. Boral (1,5 L ha -1 )+ Advance ( 2,5 kg ha -1 ) 100,00(E) 90,00 a 94,17(B) 79,82 a CV parcela (%) 38,36 30,85 (E) controle excelente; (B) controle bom; (S) controle suficiente AZANIA & AZANIA (2006) Entretanto, quando o os herbicidas são aplicados em época de pouca umidade no solo, característico do inverno seco da região sudeste, a eficácia é um pouco menor quando comparada àquela do período de chuvas. Mas, os herbicidas podem resistir às intempéries climáticas do inverno e serem ativados no solo logo no início da estação chuvosa e serem eficazes no controle das Ipomoea spp. até próximo aos 120 dias da aplicação. Após esse período, a biologia das espécies de corda-de-viola supera a eficácia dos herbicidas e o aparecimento de novas plantas é iminente (Tabela 3).

7 Tabela 3. Eficácia de controle de diferentes herbicidas aplicados em pré-emergência durante a estação de estiagem sobre uma comunidade infestante constituída por Ipomoea hederifolia, Ipomoea quamoclit, Ipomoea grandifolia, Ipomoea nil, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla em canteiros simulando soqueira de cana-de-açúcar colhida sem a prévia queima do canavial. Instituto Agronômico Centro de Cana. Ribeirão Preto, SP Dias após aplicação Herbicidas (dados originais em porcentagem) nov/07 dez/07 jan/08 Testemunha (% cobertura) 65,00 63,47 71,53 Dinamic (1,5 kg ha -1 ) 88,06 a S 88,61 a S 79,39 ab D Plateau (0,175 kg ha -1 ) 60,69 b I 86,94 a S 81,25 a D Boral (1,2 L ha -1 ) 93,06 a B 91,81 a S 87,92 a S Discover (2,5 L ha -1 ) 88,19 a S 78,06 a D 55,69 b M Boral (1,6 L ha -1 ) + Velpar k (2,0 kg ha -1 ) 95,28 a B 89,03 a S 83,75 a D Boral (1,0 L ha -1 ) + Dinamic (1 kg ha -1 ) 96,25 a B 87,36 a S 89,72 a S CV parcela (%) 27,08 22,79 41,72 Controle: (B) bom; (S) suficiente; (D) duvidoso; (I) insuficiente; (M) mau OBS.: herbicidas aplicados em agosto/07 e após 70 dias sem chuvas as avaliações foram realizadas a partir dos 90 dias após aplicação, devido ao início da estação chuvosa e a emergências das plantas daninhas na área testemunha. AZANIA et al. (2008) Nesse caso, observa-se que o controle foi diminuindo ao longo do tempo e aos 150 dias da aplicação o controle foi inferior ao mínimo de 85% para quase todos os herbicidas. Certamente, se essa ocorrência fosse em canaviais seria necessário uma segunda aplicação para garantir menor número de plantas até a colheita. Ocorre que as espécies de corda-de-viola possuem hábito trepador e, aparentemente, são indiferentes ao sombreamento do solo pela cultura. Assim, as plantas de cana-de-açúcar com 150 dias servirão de estaleiro para as espécies se envolverem e expor suas partes aéreas sobre o ápice da cultura. Nesse caso, com apenas uma única aplicação de herbicidas, as plantas poderão não ter sementes para serem dispersas na ocasião da colheita, mas, possivelmente, terão massa vegetal suficiente para prejudicar o processo de fotossíntese na cana-de-açúcar. A partir dos 150 dias a cana-de-açúcar já possui os colmos formados e o processo de acúmulo de sacarose é mais intensificado e o sombreamento das Ipomoea spp. pode ser prejudicial.

8 Cyperus spp. As espécies de Cyperus pertencem à família Cyperaceae, que é constituída principalmente pelas espécies de Cyperus rotundus, Cyperus esculentus, Cyperus ferax e Cyperus difformis, popularmente denominadas como tiririca. Essas espécies interferem na cultura da cana-de-açúcar especialmente pela competição por nutrientes e água, mas, alguns estudos apontam que a interferência sobre a cultura também pode ocorrer por alelopatia. A parte aérea das plantas de tiririca nada mais é que a brotação de um dos tubérculos, que são ligados na forma de cadeia, e são conhecidas como partes epígeas. Na literatura, encontram-se estudos que indicam até 3000 tubérculos por m -2 na camada arável do solo, quando a infestação é muito intensa. Os tubérculos entreligados na forma de cadeia podem estar dormentes e não emitem as partes epígeas à superfície do solo, esses sairão do estado de dormência ao longo do tempo (Figura 3). Em campo, observa-se que as espécies de tiririca monopolizam a área, ou seja, dificilmente em áreas muito infestadas por tiriricas outras espécies se sobressairão. O vigor das espécies de Cyperus spp. é notável, pois já foram observadas partes epígeas emergirem sobre montes de torta de filtro, com a conseqüente disseminação dos tubérculos a partir da aplicação do resíduo nos canaviais. Para evitar situações similares é imprescindível que as áreas de depósito sejam imunes de plantas daninhas, compactando bem o solo ou tomando medidas que possam evitar tais situações. Na prática, o conhecimento biológico da espécie evidencia que o controle deve visar à destruição da cadeia de tubérculos. Nesse caso, a ação mecânica de implementos que revolvem o solo interfere diretamente sobre os tubérculos, sendo que uma vez destruída a cadeia, muitos tubérculos podem sair da dormência e emitir as partes epígeas. Essas, por sua vez, podem até servir de agente translocador de herbicidas até aos tubérculos. O manejo para Cyperus spp. deve iniciar no plantio, pois é a oportunidade para diminuir o número de tubérculos e conseqüentemente otimizar a eficácia dos herbicidas utilizados nas soqueiras posteriores. Atualmente, os herbicidas utilizados para Cyperus spp. são eficazes, mas, a pressão exercida pelo

9 banco de tubérculos no solo não pode ser muito grande. A forma para diminuir o número de tubérculos está na integração entre os controles mecânico e químico. No campo, sugere-se que o manejo da tiririca seja realizado durante a reforma do canavial, ocasião em que as interações entre aplicação de herbicidas dessecantes e implementos de solo sejam mais cabíveis. Nesse caso, pode-se aplicar os herbicidas dessecantes em área total sobre a cultura e plantas daninhas, dessecando ambas. Ocorre que nessa ocasião, as doses de herbicida dessecante utilizadas, geralmente, são mais elevadas para evitar rebrota das soqueiras e conseqüentemente o manejo químico sobre as plantas daninhas é beneficiado. Figura 3. Esquema da distribuição de tubérculos de tiririca e as respectivas manifestações epígeas. Instituto Agronômico Centro de Cana Ribeirão Preto Entretanto, após a dessecação, as sucessivas passagens de grades para remoção da soqueira dessecada também proporcionam a destruição da cadeia de tubérculos. Assim, posteriormente, os tubérculos que perderem a dormência e emergirem a partes epígeas podem ser dessecados por uma nova aplicação de herbicida dessecante. Nesse caso, estaremos proporcionando a diminuição do número de tubérculos no solo, pois na ocasião dessa segunda aplicação, o tubérculo recentemente desprendido da cadeia ainda não teve tempo hábil para se ramificar e iniciar uma nova cadeia. O manejo químico se completará após o plantio da cultura, utilizandose de herbicidas específicos ao controle de tiririca a exemplo de sulfentrazona,

10 imazapique, etc. aplicados isolados ou em associação a outros herbicidas, antes mesmo da quebra do lombo (espécie de nivelamento do solo, preparando-o para colheita mecânica). Assim, 60 dias após essa aplicação de herbicidas pode-se realizar a operação denominada quebra o lombo e na seqüência uma nova aplicação de herbicidas que pode ser isolado ou em associação. A escolha dos herbicidas para a aplicação após a quebra do lombo deve ser realizada em função da comunidade infestante local, objetivando a tiririca e também as demais plantas daninhas, dentro do custo x beneficio de cada unidade produtora. Assim, possivelmente, com a redução do número de tubérculos, a probabilidade de eficácia dos herbicidas que serão utilizados nas futuras soqueiras será maior, devido à menor pressão da espécie. Nesse sentido, observa-se a eficácia de controle (Tabelas 4 e 5) e a seletividade dos herbicidas sobre a produção da cana-de-açúcar (Tabela 6), cuja soqueira foi manejada com herbicidas específicos para tiririca. Secundariamente, o fator limpeza de equipamentos, ferramentas e veículos também é importante, pois podem ser meios de disseminação de tubérculos. A correria para cumprir metas de programação nem sempre permite que seja realizada uma limpeza quando as máquinas chegam em uma área nova. Nesses casos, podem ser trazidas sementes e partes vegetativas de plantas daninhas que infestarão ainda mais a área. Assim será mais econômico ter um protocolo de cuidados, como a lavagem das máquinas antes de entrarem em nova área, ou gastar mais com herbicidas para controlar plantas daninhas como tiriricas e corda-de-viola, introduzidas em áreas que antes não as possuíam?

11 Tabela 4. Média do número de tubérculos viáveis e inviáveis a partir de 50 tubérculos aos 60 dias após aplicação dos herbicidas. Fonte: Durigan et al. (2004) Tabela 5. Número de manifestações epígeas de Cyperus rotundus (m -2 ) aos 45 e 90 dias após aplicação dos herbicidas. Fonte: Durigan (2004).

12 Tabela 6. Seletividade de herbicidas sobre a produção da cana-de-açúcar (t ha -1 ) após aplicação de herbicidas para manejo de Cyperus rotundus. Fonte: Durigan et al. (2004). Cynodon dactylon A plantas de Cynodon dactylon pertencem à família Poaceae e são conhecida popularmente como grama-seda. Essa espécie interfere na cana-de-açúcar especialmente pela competição por água e nutrientes, pois é uma planta rasteira de pequena altura e dificilmente interfere na cultura pela competição por luz. agressiva propagação vegetativa de Cynodon dactylon permite a rápida cobertura do solo e o conseqüente sombreamento dificulta o aparecimento de outras espécies, especialmente àquelas que necessitam de luz para que as sementes entrem no processo germinativo. Em cana-de-açúcar a ocorrência dessa espécie é comum, inicialmente observam-se as plantas em reboleiras e depois, se não manejadas adequadamente, alastram-se por todo o canavial. Os herbicidas sulfentrazona, imazapir, glifosato, clomazona e clomazona+ametrina são indicados para o controle químico da espécie em cana-de-açúcar. O manejo dessa espécie deve ser iniciado nas operações A

13 preliminares ao plantio da cultura (reforma do canavial), operação agrícola denominada desinfestação. Na ocasião da reforma do canavial, os herbicidas imazapir e glifosato podem ser aplicados em área total, pois a seletividade da cultura não precisa ser preservada. As áreas aplicadas com imazapir deverão respeitar período de 60 dias após aplicação para plantio da cultura, mas, as áreas tratadas somente com glifosato (Tabela 7) poderão ter o plantio realizado assim que a soqueira e plantas daninhas forem dessecadas. Tabela 7. Média das porcentagens de controle da grama-seda (Cynodon dactylon) em citros, atribuídas visualmente após a aplicação dos herbicidas em pós-emergência da espécie. Fonte: Martini et al Independente do tratamento realizado, as grades posteriormente utilizadas para remoção das soqueiras revolverão o solo e, em especial no plantio de primavera/verão, certamente algumas reboleiras surgirão novamente. Nesse caso, será necessária uma nova aplicação de herbicida, possivelmente glifosato. Essa prática permite a diminuição das partes vegetativas e das sementes de Cynodon

14 dactylon no solo, diminuindo a pressão para o controle nas posteriores soqueiras. A exemplo do manejo para Cyperus spp. O controle de Cynodon dactylon é eficaz quando se utiliza do controle mecânico associado ao químico, características cabíveis às áreas de reforma de canavial. Assim, após o plantio, antes mesmo da operação quebra lombo, podese aplicar os herbicidas clomazona isolado ou associação com ametrina (mistura pronta) ou ainda sulfentrazona. Os herbicidas que possuem clomazona como ingrediente ativo devem ser utilizados com cautela, pois a proximidade com hortas, jardins, pomares e árvores nativas pode trazer problemas com seletividade devido a deriva. Assim, após o quebra lombo, aproximadamente 60 dias após a primeira aplicação, pode-se utilizar um dos herbicidas não utilizados na primeira aplicação associados a outro herbicida, visando o controle das demais espécies de plantas daninhas da comunidade infestante local. Nas soqueiras posteriores, a pressão de emergência e disseminação que Cynodon dactylon exercerá será menor, devido ao despraguejamento realizado no plantio e os herbicidas poderão ter mais êxito no controle. Nas soqueiras poderse-á utilizar sulfentrazona ou clomazona isolado ou em associação com outro herbicida, dependente das espécies infestantes encontradas. Brachiaria spp, Digitaria spp. e Panicum maximum Essas espécies pertencem à família Poacea e popularmente são conhecidas com capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colonião (Panicum maximum) e capim-colchão (Digitaria spp.). As plantas de B. decumbens e Digitaria spp. por possuírem porte menor possivelmente interferem na cultura principalmente pela competição por nutrientes e água. O capim-colonião, se perfilhado e não manejado, pode atingir porte similar à cultura e a competição pelo sombreamento é iminente. O porte dessa espécie também interfere na qualidade agroindustrial da cana-de-açúcar, pois os colmos da planta são levados à indústria juntamente com os colmos da cultura. Na análise da cana-de-açúcar na indústria, o teor de sacarose pode ficar comprometido e prejudicar o pagamento dos fornecedores, além dos colmos da planta serem fonte de contaminação microbiana ao caldo, especialmente

15 aquele destinado à produção do álcool. Nesse caso, os prejuízos podem ser a contaminação das estirpes de leveduras utilizadas à fermentação. A modalidade de manejo sobre essas espécies depende do porte de suas plantas (Figura 4). Assim, a aplicação dos herbicidas pode ser em pré, pósemergência inicial (antes do perfilhamento) ou pós-emergência tardia (após perfilhamento), sendo nesse caso necessário produto bem especifico. 15 a 20 cm > 20 cm pré-emergência pós-emergência (antes do perfilhamento) pós-emergência tardia (perfilhamento) plantas originárias de sementes plantas originárias de sementes e ou rebrota de touceiras aplicação de herbicidas em área total aplicação de herbicidas em jato dirigido (catação química) Figura 3. Modalidade de aplicação de herbicidas de acordo com o porte das plantas de Brachiaria spp., Digitaria spp. e Panicum maximum. Instituto Agronômico Centro de Cana. Ribeirão Preto, 2008 Assim, quando a origem das plantas for de sementes, o controle químico com herbicidas seletivos à cana-de-açúcar pode ser realizado em área total, seja em pré ou pós-emergência, desde que as plantas não apresentem perfilhos e altura superiores a cm.

16 Entretanto, se o tempo transcorreu e as plantas já estiverem perfilhadas e infestando grande parte do canavial (caso as espécies de Brachiaria spp., Digitaria spp e Panicum maximum forem as dominantes na comunidade infestante) será necessário intervir com aplicações de herbicidas em jato semi-dirigido, ou seja, as aplicações devem ser feitas nas entre-linhas com o cruzamento do jato no terço inferior da cultura. Para essa condição de pós-emergência tardia, os herbicidas disponíveis no mercado são menos seletivos à cultura e devem ser aplicados evitando-se contato com as partes verdes da cana-de-açúcar, por isso, a aplicação em jato semi-dirigido. Nesses casos, herbicidas como o MSMA isolado ou em associação com outros produtos, a exemplo de diurom, podem ser interessantes. Entretanto, se a infestação for baixa e em reboleiras poder-se-á fazer aplicação em jato dirigido sobre as plantas com herbicidas seletivos à cultura em volumes de calda entre 1 a 1,5% (capinas químicas). Essa prática também pode ser aplicada nos casos em que as plantas são originárias da brotação de touceiras remanescentes do último ciclo da cultura. Nesses casos, herbicidas como a associação diurom/hexazinona podem ser pulverizados por toda touceira, além de aplicar cerca de 50 a 100 ml da calda preparada no centro das touceiras. As espécies de Brachiaria spp. e Panicum maximum são habituais de pastagens e conseqüentemente quando essas áreas destinam-se à formação de canaviais essas infestantes têm o controle mais dificultado. No período de pastagem, a probabilidade do solo ter sido enriquecido com sementes dessas espécies é muito elevada e conseqüentemente na ocasião da implantação do canavial, a pressão de emergência desse banco de sementes é muito elevada, dificultando a eficácia dos herbicidas. O manejo nessa ocasião assemelha-se àquele praticado nos canaviais destinados à reforma. A utilização de herbicidas dessecantes não seletivos associados ao controle mecânico pode ser uma alternativa para diminuir a pressão de emergência imposta pelo banco de sementes do solo. O uso de glifosato em pósemergência das infestantes associado ao revolvimento do solo pelo uso de grades e ou subsoladores, quando praticados no mínimo duas vezes, pode ser uma opção interessante para diminuir as sementes do banco e conseqüentemente a pressão de emergência das plantas daninhas.

17 Nesse caso, para essas espécies infestantes, além do uso de glifosato pode-se também utilizar-se do herbicida trifluralina. Esse herbicida possui período residual curto no solo, 45 dias, e devido necessitar de incorporação, sua associação com o controle mecânico é muito interessante, podendo ser aplicado entre as operações de preparo do solo, antes do plantio da cultura. Assim, após o plantio da cana-de-açúcar a pressão das infestantes possivelmente ainda será elevada e apenas a aplicação em pré-emergência em área total não será suficiente, podendo ser realizada, quando necessário, catação química até o momento da quebra do lombo. Existem opções de herbicidas seletivos para essas espécies, que podem ser utilizados isolados ou em associação com outros herbicidas, sendo a escolha desses produtos de acordo com a preferência e custo benefício de cada unidade. Finalmente, após o quebra lombo pode-se realizar nova aplicação em área total e se necessário catações químicas com herbicidas seletivos preparados entre 1 a 1,5% de volume de calda até o fechamento do canavial. Nas futuras soqueiras, a pressão do banco de sementes diminui e quantidades menores de aplicações de herbicidas se farão necessárias. Rottboelia exaltata Essa espécie pertence à família Poaceae e possui como nome popular capim-camalote. Reproduz-se por sementes e partes vegetativas, forma touceiras e seus colmos atingem altura próxima de 2 m, podendo interferir na cultura pela competição por água e luz na fase inicial de crescimento, após adulta compete também pela luz e espaço devido ao seu porte elevado. Na fase adulta seus colmos podem interferir na qualidade agroindustrial da cultura, devido sua massa verde comprometer a taxa de brix e pol, a exemplo do capim-colonião. O controle dessa espécie em cana-de-açúcar é muito difícil, pois são poucos os herbicidas seletivos à cultura que possuem eficácia sobre essa espécie (Tabela 4). Entre os herbicidas registrados à cana-de-açúcar, destaca-se clomazona em pré-emergência, as associações formuladas entre ametrina+trifloxisulfurom-sódico (pós-emergência), ametrina+clomazona (préemergência) como herbicidas seletivos à cultura. Entretanto, na prática observa-se que os herbicidas MSMA e sua associação com diurom ou ainda diurom+paraquat exercem eficácia de controle sobre a espécie, mas, a aplicação deve ser realizada

18 em jato semi-dirigido de modo que as partes verdes da cana-de-açúcar não sejam atingidas. No mercado existem outros herbicidas que possuem eficácia de controle sobre Rottboelia exaltata, mas, não são seletivos à cultura. Nesse caso, observou-se os herbicidas tepraloxidim e cletodim seletivos à soja e setoxidim seletivos a milho e soja, como eficazes ao controle da espécie. Entretanto, como a cana-de-açúcar permite a rotação de culturas na ocasião da reforma do canavial, pode-se planejar essa prática utilizando-se uma das culturas (soja ou milho) que permitam o uso de herbicidas eficazes no controle da infestante. 4 Fonte: FREITAS et al. (2004)

19 Demais espécies problemas As espécies de Luffa aegyptiaca (bucha), Stizolobium aterrimum (mucuna preta), Ricinus communis (mamona) e Momordica charantia (melão-desão-caetano) infestam os canaviais em área isoladas. A abrangência dessas espécies é inferior às demais plantas daninhas comentadas nesse texto, porém, cada vez mais torna-se comum encontrar áreas infestadas por essas plantas daninhas. A disseminação dessas plantas infestantes na cultura da cana-deaçúcar é evidente, demonstrada pelo aumento no número de canaviais infestados. O fator principal que, possivelmente, possa ser responsável pela dispersão dessas espécies é o próprio homem, a partir do manejo inadequado, associado à adaptação nos canaviais colhidos sem o sistema de queima prévia à colheita. A espécie de Luffa aegyptiaca como outras espécies de Luffa surgiu nos canaviais tendo o homem, possivelmente, como agente disseminador. O fruto dessas espécies é apreciado como utensílio de higiene, mais precisamente no banho. As pessoas que trabalham no meio rural também fazem uso desses frutos para tal finalidade e utilizam-se de carreadores, cercas de divisas, etc para semear a espécie e colherem posteriormente os frutos. Entretanto, no momento da colheita, as pessoas retiram as sementes dos frutos e possivelmente as deixam pelos carreadores, então, os agentes da natureza como o vento e chuva incumbem-se por disseminar as sementes para o interior dos talhões. Os colmos de cana-de-açúcar servem de estaleiro ao hábito trepador da espécie, que se torna infestante devido à pouca eficácia dos herbicidas. As plantas de Stizolobium aterrimum também são infestantes dos canaviais, possivelmente devido à práticas culturais inadequadas. Essa espécie é utilizada em áreas de reforma como adubação verde, mas, possíveis atrasos na colheita proporcionaram que sementes ficassem distribuídas pelo canavial. Outra forma de dispersão também pode ser a não germinação das sementes, especialmente devido à dormência, característica inerente da espécie. Assim, os canaviais infestados passam a dispor de diferentes fluxos de emergência de plantas de mucuna-preta, que se envolvem nos colmos da cultura e quando adultas a massa vegetal formada pela espécie deixa as plantas da cana-de-açúcar decaídas sobre a

20 superfície do solo devido ao excesso de peso. A disseminação dessa espécie também é constante porque os herbicidas não têm eficácia de controle interessante. O melão-de-são-caetano (Momordica charantia) também de hábito trepador causa prejuízos similares à corda-de-viola, bucha e mucuna-preta. Na fase inicial de desenvolvimento da cultura, a interferência ocorre pela competição por água e nutrientes e quando adultas também pela luz, prejudicando as plantas da cultura quanto ao processo de fotossíntese. A disseminação dessa espécie possivelmente ocorre devido aos pássaros que se alimentam de suas sementes e conseqüentemente distribuem-nas pelos canaviais. Assim, devido ao hábito trepador da espécie, os colmos de cana-de-açúcar servem de estaleiro e favorecem o desenvolvimento das plantas. O restrito conhecimento biológico da espécie associado à pouca eficácia dos herbicidas utilizados em cana-de-açúcar tem favorecido a dispersão pelos canaviais. A mamona (Ricinus communis) é infestante há muito tempo nos canaviais e também não é controlada satisfatoriamente pelos herbicidas utilizados em cana-de-açúcar. Essa espécie atinge porte elevado, superior às plantas de cana-de-açúcar em alguns casos, podendo causar sérios danos ao aparato fotossintético da cultura, além da competição por nutrientes e água. O caule lignificado da planta adulta pode se romper e causar acidentes, além de prejudicar a operacionalidade de colhedoras, roçadeiras, etc. Essas espécies podem ser controladas com herbicidas não seletivos à cultura, a exemplo do glifosato, restringindo o uso mais às áreas de reforma de canavial. Os herbicidas MSMA e suas associações com outros produtos podem trazer algum controle a essas espécies, porém, são poucos seletivos à cultura e devem ser aplicados em jato semi-dirigido. Os estudos sobre a biologia e manejo dessas infestantes estão em desenvolvimento podendo em breve ser divulgados.

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