CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS. Curso de Pós-Graduação Gestão do Setor Sucroalcooleiro. Produção de Açúcar. Oscar F T Paulino

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS. Curso de Pós-Graduação Gestão do Setor Sucroalcooleiro. Produção de Açúcar. Oscar F T Paulino"

Transcrição

1 Curso de Pós-Graduação Gestão do Setor Sucroalcooleiro CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Produção de Açúcar Oscar F T Paulino

2 CONCEITOS GERAIS

3 Conceitos Básicos Caldo Misto Caldo obtido no processo de extração das moendas e enviado para a fabricação. Caldo Sulfitado Caldo que contém certa quantidade de anidrido sulfuroso (SO 2 ) integrado ao caldo misto, após passagem pela coluna de sulfitação. Caldo Clarificado Caldo Misto após o processo de clarificação. Caldo Filtrado Caldo obtido nos filtros como resultado da filtração do lodo.

4 Conceitos Básicos Conteúdo de cristais % Massa Cozida A porcentagem em peso de açúcar cristalizada presente em uma massa cozida. Lodo Fração mais densa obtida da decantação do lodo, constituída de material insolúvel sedimentado. Massa Cozida Produto resultante da concentração do xarope ou do mel constituído de cristais de açúcar envoltos no mel. Magma Mistura de cristais de açúcar proveniente da centrifugação da massa B com xarope, caldo clarificado, água, para ser usada como pé de cozimento.

5 Mel Solução resultante da centrifugação da massa cozida Mel Final ou Melaço Mel obtido da massa cozida final destinado à produção de álcool. Semente para granagem Suspensão em álcool de partículas de açúcar moído, utilizada para a granagem. Torta Conceitos Básicos Resíduo obtido da filtração do lodo dos decantadores.

6 Xarope Líquido resultante da evaporação parcial do caldo de cana clarificado de concentração cerca de 65 Brix. Açúcar Sólido cristalino, orgânico, constituído basicamente por cristais de sacarose envolvidos, ou não, por película de mel de alta ou baixa pureza. Brix Porcentagem em massa de sólidos solúveis contidas em uma solução de sacarose. Pol Conceitos Básicos Porcentagem de sacarose contida numa solução açucarada.

7 Conceitos Básicos Pureza É a relação entre POL e BRIX Exemplo Pureza (%) = POL BRIX x 100 POL BRIX x ,5 65,0 x 100 = 90,0

8 Composição do caldo C A L D O M I S T O SÓLIDOS SOLÚVEIS 16% SÓLIDOS INSOLÚVEIS 0,2% ÁGUA 83,8% SACAROSE 14,0 % GLICOSE 0,4% FRUTOSE 0,3% NÃO AÇUCARES 1,3% AREIA 0,04% BAGACILHO 0,16%

9 Fluxograma de Processo Produção de Açúcar Cana Extração bagaço Utilidades En. Elétrica caldo misto Tratamento Caldo lodo Filtração Caldo Filtrado caldo clarificado Torta Concentração Caldo Vapor Vegetal xarope Fábrica de Açúcar Mel Fermentação Açúcar Ensaque/Armazen.

10 TRATAMENTO DO CALDO

11 Fluxograma de Processo Tratamento do caldo Caldo Misto Pré-Aquecimento Rejeito Sulfitação Calagem Peneiramento Caldo Clarificado Aquecimento Flasheamento Torta Decantação caldo lodo Filtração Caldo Filtrado

12 Sulfitação hação do SO 2 sobre o caldo de cana: Ação Fluidificante Como o SO 2 age sobre o caldo de cana precipitando certos colóides faz-se então reduzir a viscosidade proporcionando maior fluidez. Ação Descorante Através da propriedade redutora que o SO 2 possui, transforma os sais férricos (coloridos) em ferrosos (incolores). Ação Preceptiva Esta ação é produzida logo após a calagem onde há a formação de sulfito de cálcio (CaSO 3 ) que sendo insolúvel ao precipitar-se arrasta muitas impurezas coloridas.

13 VÁLVULA DE ALIMENTAÇÃO DO CALDO Produção de Açúcar Sulfitação SAÍDA DE GASES BOCAL VERIFICAÇÃO ENTRADA DE GASES CÂMARA DE GASES ENTRADA DE AR ALIMENTAÇÃO DO ENXOFRE

14 Sulfitação Assim, tem-se : Redução do ph Diminuição da viscosidade Precipitação Inibição de formadores de cor

15 Sulfitação O SULFITO DE CÁLCIO FORMADO DURANTE A SULFITAÇÃO DO CALDO É INSOLÚVEL ACIMA DE 50 C. A SULFITAÇÃO FAVORECE A DESNATURAÇÃO E COAGULAÇÃO DE PROTEÍNAS DO CALDO 15

16 Sulfitação Cuidados na operação : Corrosão das partes metálicas dos equipamentos Forma ácido Sulfúrico Reage com a Cal aumentando o consumo Formando Sulfato de Cálcio que causa incrustações nos evaporadores. Aumento do consumo de Enxofre. Aumento dos teores de sais Cinzas no açúcar.

17 Calagem A calagem é realizada para auxiliar na purificação do caldo. É feita uma adição de leite de cal ao caldo, e tem como funções: - Neutralização da acidez do caldo; - Corrigir o ph até o valor desejado: 7,0 à 7,2; - Reação com os ácidos orgânicos presentes no caldo; - Precipitação dos colóides presentes no caldo; - Formação de Ca 3 (PO 4 ) 2 e de CaSO 3, quando o caldo é sulfitado; - Floculação e arraste de partículas em suspensão.

18 Calagem ph ACIMA DE 8,0 APÓS A CALAGEM PODE LEVAR Á FORMAÇÃO DE COR NO AÇUCAR, PRECIPITAÇÃO DE SAIS EM EXCESSO E INCRUSTAÇÕES. TEOR DE P2O5 NO CALDO CLARIFICADO DEVE FICAR EM TORNO DE 250 Á 300 PPM.

19 Aquecimento O aquecimento é feito em trocador de calor, geralmente do tipo casco e tubos, do tipo vertical / horizontal ou trocadores de placas. Tem como funções: Acelerar as reações químicas. Facilitar as reações do caldo. Promover a coagulação das proteínas. Diminuir a densidade e viscosidade. Provocar a floculação. Elimina e impede o desenvolvimento de bactérias.

20 Aquecimento CORPO : É formado por um cilindro de chapa em aço carbono que forma a parte externa do aquecedor. 20

21 Aquecimento ESPELHO : É uma circunferência de chapa com furos onde são fixados os tubos de cobre. Tubos de cobre / inox

22 Aquecimento TUBOS : As duas extremidades dos tubos são fixadas através de mandril nos espelhos. O tubo de cobre possibilita maior troca térmica que os demais tubos. Já o inox é mais resistente com vida útil maior, porém tem custo elevado. Tubos de cobre ou inox

23 Aquecimento Cada aquecedor possui duas tampas as quais possuem divisões que servem para distribuir o fluxo de caldo. Entre a tampa e o corpo existe uma borracha com a finalidade de vedar o fluxo de caldo.

24 Aquecimento Deve-se observar a temperatura de aquecimento pois se esta for baixa a clarificação será inadequada, já se a temperatura utilizada for alta haverá a destruição de açúcar e formação de cor.

25 Aquecimento Produção de Açúcar

26 Flasheamento Após o aquecimento o caldo vai para o balão flash, que tem a função de liberar todas as partículas em suspensão das bolhas de ar que ali estão agregadas e que comprometeriam a decantação e clarificação, se não fossem retiradas. O flasheamento consiste na expansão brusca do caldo de sua pressão na tubulação para a pressão atmosférica. Esta ebulição explosiva e violenta elimina o ar e os gases dissolvidos contidos no caldo, inclusive aquele adsorvido na superfície das partículas de bagacilho.

27 Decantação Após a passagem pelo balão flash o caldo passa pelos decantadores que separam as impurezas do caldo. Para auxiliar na decantação são adicionados polímeros para promover: - a aglomeração dos flocos; - o aumento da velocidade de sedimentação; - a compactação e redução do volume de lodo; - a diminuição da turbidez do caldo clarificado. O polímero, na forma como é recebido, precisa ter sua molécula distendida, por dissolução em água, para que então possa desempenhar bem sua função.

28 Decantador SRI Produção de Açúcar

29 Decantador Convencional

30 Decantação Parâmetros de desempenho : ph do caldo após calagem Temperatura do caldo Vazão do caldo uniforme Dosagem adequada de polímero Característica da cana

31 Decantação Quantidade de polímero : Baixa : fraca precipitação Recomendada : melhor eficiência precipitação Excesso : Repulsão e não floculação

32 Decantação CUIDADOS COM O POLÍMERO : Marca do polímero Preparo do polímero Cuidados na flor de adição Cuidados com a dosagem na entrada do decantador

33 Decantação POLÍMERO - DOSAGEM CORRETA + Polímero Sólidos em Suspensão Floculação

34 Decantação POLÍMERO - DOSAGEM INCORRETA + Sólidos em Suspensão Excesso de polímero provoca o fenômeno da repulsão

35 Decantação CARACTERÍSTICAS DO POLÍMERO : a - Grau de hidrólise b - Carga elétrica c - Peso molecular d - Testes em laboratório para seleção

36 Decantação CUIDADOS COM A DECANTAÇÃO : Deve-se acompanhar atentamente todos os decantadores, afim de que não apresentem caneca com caldo sujo. Monitorar a concentração do lodo. Monitorar amostras sujas

37 Peneiramento Função Garantir a remoção da maior parte dos insolúveis presentes no caldo.

38 Peneiras Produção de Açúcar

39 Peneiramento Turbo filtro I Ø10" A A B B 2700 E D H F C G F

40 Peneiramento Turbo filtro

41 Filtração Do processo de decantação obtém-se o caldo clarificado e o lodo (impurezas retiradas do caldo). O caldo clarificado é enviado para a evaporação e o lodo para o sistema de filtração, para recuperação de parte de seu conteúdo de açúcar.

42 Filtro rotativo à vácuo

43 Filtro Vaccum Press Produção de Açúcar

44 Filtro Vaccum Press Produção de Açúcar

45 CONCENTRAÇÃO DO CALDO

46 Fluxograma de Processo Concentração do caldo Caldo Clarificado Pré-Evaporação Evaporação Flotação Xarope

47 Pré-evaporação Tem a finalidade de elevar o Brix do caldo clarificado a ± 25 Brix e gerar vapor vegetal a partir da água existente no caldo. A concentração final do caldo é realizada na evaporação.

48 Pré-evaporação Robert (Convencional) Falling film. Vapor de Escape

49 Pré-evaporação Produção de Açúcar

50 Pré-evaporação LIMPEZA : Limpeza mecânica; efetuada com rasquete ou roseta rotativo; Limpeza com jato de água sob alta pressão; Limpeza química, CIP (Cleam In Place)

51 Pré-evaporação AUMENTO DAS INCRUSTRAÇÕES : Oscilação na vazão do caldo Descontrole no nível dos prés Descontrole da correção do ph na dosagem.

52 Pré-evaporação A presença de grande formação de incrustação em determinadas regiões da calandra, é um dos sintomas característicos de má circulação do caldo. É importante que o nível do caldo seja mantido em aproximadamente um terço da altura dos tubos, para proporcionar uma boa circulação do caldo. Se a tubulação da evaporação não estiver limpa, a incrustação se formará rapidamente;se estiver com a superfície dos tubos lisa,não ocorrerá depósito.

53 Pré-evaporação NÍVEL DO CALDO : Em todos os corpos deve-se manter cerca de 1/3 da altura dos tubos, reduzindo o efeito da pressão hidrostática no ponto de ebulição do caldo, aumentando a circulação do caldo e obtendo uma máxima taxa de evaporação.

54 Pré-evaporação Fatores que influenciam a Pré Evaporação : Composição do caldo Peneiragem do caldo; Características dos insumos da clarificação Processos de clarificação; Nível de caldo nas calandras dos evaporadores; Velocidade de circulação de caldo nos vasos

55 Evaporação O caldo pré-evaporado é enviado à evaporação para eliminar o excesso de água do caldo, transformando-o no xarope, com cerca de 65 Brix, no qual ainda não existem cristais de açúcar.

56 Evaporação Produção de Açúcar

57 Evaporação Formação da cor : É maior no primeiro corpo onde a temperatura é mais alta. É também causada pela deficiente circulação do caldo na calandra e altos tempos de retenção Quando o vácuo é baixo, a temperatura de sistema sofre uma elevação, aumentando a formação de cor.

58 Evaporação Diminuição do ph : Durante a evaporação é comum um decréscimo no ph de valores próximos a 0,3. Este decréscimo é proporcional ao tempo de retenção na evaporação.

59 Evaporação Pureza : Quando há uma queda na pureza, é uma indicação de inversão de sacarose, causando perdas indesejáveis.

60 Flotação Utilizado para diminuir a turbidez do xarope (~ 50 %) e conseguindo adicionalmente diminuir a cor do mesmo (~20%). Processo : Aquecimento do xarope temperatura entre 80 e 85ºC; O xarope aquecido misturado com produtos químicos que são usados para clarificar a mesma. Após passar pelo tanque de reação é dissolvido ar no xarope de forma de ocluir as impurezas dentro dos flóculos formados ou em formação. As impurezas saem do tanque flotador pela parte superior como espuma, e voltam para o início do processo, O xarope clarificado que sai pelos coletores colocados na parte inferior do flotador está em condições de alimentar os tachos de cozimentos

61 COZIMENTO, CENTRIFUGAÇÃO E SECAGEM DO AÇÚCAR

62 Fluxograma de Processo Fábrica de açúcar Xarope Cozimento Cristalização Centrifugação Secagem Açúcar Ensaque Armazenamento

63 Balanço para 2 massas Sistema de 2 massas Xarope Corrente 287,9 ton/h Vazão Dia : 17/7/ ,0 87,6 Brix Pureza Água evap. Cozedor A Xarope A Xarope B 72,3 ton/h 48,5 ton/h 255,8 ton/h 32,1 ton/h 66,0 87,6 66,0 87,6 Cozedor B Água evap. Massa A 244,5 ton/h 133,3 ton/h 91,0 87,4 90,0 79,6 Água adic. Centrífuga Massa A 79,8 ton/h 28,8 ton/h 149,7 ton/h 7,6 ton/h 83,0 64,8 Açúcar 123,7 ton/h sc/dia 99,97 99,8 Mel A 66,0 77,9 Água adic. Magma B 61,0 ton/h Centrífuga Massa B Massa B Mel final 88,0 98,0 RI = 74,2 %

64 Vista dos Equipamentos

65 Semente de Granagem Produzida no laboratório, pela moagem de açúcar com álcool em moinhos de bola; A semente é preparada usando a proporção de 2 litros de álcool anidro para 1 Kg de açúcar; Tamanho do cristal de cerca de 5 a 12 um; Entregue aos operadores para utilização nos cozimentos em embalagens pequenas; O tempo de moagem entre 8 a 10 horas; A pasta de semente não deve ser armazenada por um período superior a 30 dias;

66 Granagem Ponto de semeamento (ponto de fio fio estável com os dedos afastados 1 a 2 cm, ou comportamento do mel escorrendo na lâmina seca de vidro). Este é o ponto de supersaturação. Na prática este ponto deve estar em torno de 84 o Brix; Lavagem dos cristais por cerca de 5 a 10 minutos; Homogeneização da pasta ao ser introduzida no vácuo; Introduzida sempre a mesma quantidade no vácuo, com volume calculado em função do tipo do açúcar e da capacidade dos equipamentos existentes ( cerca de 100 a 200 ml de pasta de semente / 100 hl de massa cozida final);

67 Zonas de Cristalização

68 Granagem Se jogássemos 1000 cristais pequenos de açúcar e não deixássemos nenhum deles se dissolver, teríamos, após um certo tempo, exatamente 1000 cristais grandes de açúcar; Vantagens : Operação de fácil reprodução; Reprodutibilidade do tamanho do cristal; Homogeneidade dos cristais; Homogeneidade na quantidade de açúcar; Esgotamento dos méis.

69 Cozimento Chamamos de cozimento às operações desenvolvidas na fábrica de açúcar para obtenção do cristal de sacarose com valor comercial. O cozimento propriamente dito é feito sob vácuo (22-25 pol Hg), por evaporação, a baixa temperatura (65-70 oc), para que não ocorra prejuízo da qualidade do açúcar ou até degradação térmica da sacarose. No cozimento, estaremos evaporando a água e, portanto, supersaturando a solução, fazendo com que o açúcar se deposite nas sementes ou nos cristais já existentes, fazendo-os crescer.

70 Cozimento Vemos, portanto, que os cristais devem ser obtidos e o cozimento deve ser conduzido, até o final, na zona metaestável, para que haja controle sobre o crescimento dos cristais; Se a concentração cair, cristais se dissolverão, levando inclusive a acréscimo de cor, quando voltarem a crescer; Se a concentração subir, ela pode invadir a zona intermediária, ocasionando o aparecimento de falsos grãos.

71 Cozimento 500 Curvas de Supersaturação - Sacarose Pura Brix partes de Sacarose / 100 partes de agua ZONA DE SUPERSATURAÇAO 1,3 SS 1,2 SS ZONA INTER. ZONA METAESTÁVEL INSATURADO ,0 SS Temperatura (C)

72 Esquema de 6 cortes massa B Vácuo #1 Semente Xarope 1/3 1/3 1/3 Mel Pobre Mel Pobre Vácuo # 2 Vácuo # 3 Vácuo # 2 Mel Pobre Vácuo # 2 1/2 Vácuo #4 Vácuo # 3 1/2 1/2 Vácuo #5 Vácuo # 2 Vácuo # 4

73 Cozimento Xarope ou mel muito diluídos, variações na pressão do vapor ou do vácuo podem favorecer a diluição de cristais existentes, aumentando o tempo de cozimento, aumentando o consumo de vapor e sujeitando a uma maior degradação de açúcares e formação de cor; Para diluição de méis e magma não basta simplesmente misturar água. É preciso que se garanta a diluição adequada, a agitação adequada, aquecimento e tempo de retenção.

74 Cozimento Operação de cortes de massa entre dois vácuos para a obtenção do tamanho desejado de cristal; Ao se cortar um vácuo, deve-se ter o cuidado de que as calandras dos equipamentos fiquem cobertas de massa cozida; A tubulação de corte deve ser sempre limpa após cada corte.

75 Cozimento Para o aperto, fecha-se a alimentação e continuase a concentrar a massa até se atingir o Brix desejado (92 o Brix) para final do cozimento. O objetivo aqui é obter uma massa com o máximo teor de cristais permitido, buscando um mel o mais pobre possível; A existência de uma pequena camada de mel envolvendo os cristais, vai protegê-los das agressões durante sua centrifugação e ensaque, reduzindo as quebras;

76 Cozimento Após a descarga, é normal ficar uma certa quantidade de cristais retida no interior do equipamento (corpo, espelho superior, fundo, lunetas etc). Estes cristais devem ser removidos ou dissolvidos antes de se iniciar um novo cozimento. Vaporização do cozedor para dissolver e arrastar os cristais de açúcar retidos no interior do equipamento. Deve ser realizado com vapor de baixa pressão (ocorrência de pontos pretos).

77 Massa A Tipo 1 e 2 : sem cortes - tamanho cristal 0,60-0,65 mm Tipo VVHP : com cortes - tamanho cristal - 0,90 mm Magma B Xarope Mel rico Vácuo # 1 Vácuo # n Tipo 1 e 2 : 1 pé de magma -> 1 cozimento Tipo VVHP : 1 pé de magma -> 2 cozimentos

78 Recuperação da Fábrica Exemplo : J : 87,8 % S : 99,6 % M : 69,0 % Balanço de purezas: J : Juice => xarope S : Sugar => açúcar M : Molasses => mel; S x (J - M ) R = J x (S - M) R = S x (J - M ) J x (S - M) 99,6 x (87,8-69) 87,8 x (99,6 69) = = 69,7 % de recuperação

79 Cristalizador A massa é descarregada no cristalizador, que é provido de agitadores que auxiliam a cristalização do açúcar e impedem a formação de um bloco, além de servir como pulmão para as centrífugas.

80 Centrifugação Separação do mel que envolve os cristais de açúcar de uma massa cozida. Utilização da força centrífuga para retirada do mel contido na massa Rotação : rpm

81 Centrifugação Água : Vapor: lavagem do açúcar influência na cor/pol tempo e temperatura secagem aumento da temperatura Centrifugação : separação do mel influência na cor

82 Centrífugas Contínuas A massa B é lavada com água em centrífugas contínuas, o cesto é tipo cônico vertical, operando com descarga contínua de sólidos. A separação centrífuga ocorre no cesto cônico, sobre as telas para filtração. Com a subida da massa sobre a tela, os méis são separados dos cristais de açúcar.

83 Centrífugas Contínuas

84 Centrífugas Contínuas As centrífugas descontínuas promovem a separação do açúcar dos méis. A massa A é descarregada na centrífuga, e esta é lavada com água, primeiramente saí mel pobre e depois na próxima lavagem (com vapor) saí mel rico

85 Centrífugas Descontínuas

86 Secagem Consiste na secagem e resfriamento do açúcar para ensaque; Relação açúcar:ar de 1:2 ; Uso comum de secadores rotativos: convencionais; com adiabático; com exaustão central.

87 Secador Rotativo Convencional P/ câmara de lavagem Açúcar quente Vapor Ar quente Ar ambiente Condensado Ar ambiente Açúcar frio

88 Secador Rotativo com Resfriador Adiabático Água Ar ambiente P/ câmara de lavagem Açúcar quente Ar resfriado úmido Vapor Ar quente Condensado Açúcar frio

89 Secador Rotativo com Exaustão Central e Chiller Açúcar quente P/ câmara de lavagem Chiller Ar ambiente Ar gelado Vapor Ar ambiente Condensado Ar quente Zona de secagem Zona de resfriamento Açúcar frio

90 Umidade na Secagem O açúcar é enviado para o secador, e é seco até atingir umidade final de no máximo 0,10% para Açúcar tipo 4 e VVHP, 0,15% para tipo VHP, 0,04% para tipos 1, 2 e 3.

91 Secagem Temperatura do açúcar no ensaque acima de 40 o C : problema de amarelecimento e empedramento; Fatores que acarretam temperaturas muito elevadas no ensaque : instalação acima da capacidade de projeto; necessidade de redução de temperatura maior que a de projetotempo e temperatura das lavagens.

92 Secagem Instalações operando inadequadamente : vazão de ar insuficiente; entrada de ar falso; tempo de retenção insuficiente; cascateamento do açúcar deficiente no interior do secador.

93 Pontos relevantes Teor de fósforo no caldo; Retomada gradual da moagem após chuva; Procedimento de enchimento/liquidação dos decantadores (tempo/ph/temperatura); Desempenho do balão flash e filtros; Controle/testes desempenho polímero; Início/retorno de operação de prés e evaporadores (insolúveis); Controle de pureza nos prés; Controle brix xarope; Preparo e conservação da semente; Monitoramento do teor de cristais e magma

94 Armazenamento em big bag

95 Armazenamento à granel

96 ESPECIFICAÇÃO DO AÇÚCAR

97 Especificações típicas Características Unidade TIPO DE AÇÚCAR Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 VHP VVHP Cor ICUMSA UI máx Polarização o Z mín. 99,8 99,7 99,7 99,5 99,00-99,49 99,6 Umidade % máx 0,04 0,04 0,04 0,10 0,15 0,10 Resíduos Insolúveis 1 a 10 máx mg/kg máx Pontos Pretos no/100g máx Part. Magnetizáveis mg/kg máx Cinzas % máx 0,04 0,05 0,07 0,10 0,15 0,12 Sulfito mg/kg máx <1 Dextrana mg/kg máx Amido mg/kg máx Turbidez NTU máx Granulometria Aparência - - Sabor - - Odor - - AM em mm min. - 0,5-0,8 0,5-0, ,9 CV em % máx Fundo máx ,2 Cristal branco, sem empedramento Doce característico Característico, sem odor desagradável

98 Análises - Cor Origem : Matéria prima: outros polissacarídeos ou compostos fenólicos oxidados; Fábrica : reação dos açúcares redutores com aminoácidos ou produtos resultantes do aquecimento excessivo do caldo/xarope. Problemas : Provoca má aparência do produto. Se utilizado na fabricação de alimentos, pode alterar a cor, gosto e aroma dos produtos.

99 Análises Pol e Umidade Pol: Pol baixa indica menor teor de sacarose, ou seja, presença de açúcares redutores (glicose e frutose), dextrana, amido e cinzas. Umidade: Dependendo da umidade relativa do ar, pode haver transferência de água : do ar para a película de mel a açúcar mela ; do mel para o ar a açúcar empedra.

100 Análises Cinzas e Sulfito Cinzas: Composto por substâncias salinas (sais de cálcio, magnésio, ferro e silício) devido contato com superfícies metálicas e pela adição de leite de cal; Provocam problemas com cor, polarização e no processo industrial de filtração. Sulfito: Provoca alteração no aroma do açúcar assim como dos alimentos derivados.

101 Análises Dextrana Polissacarídeo de alto peso molecular, é formada pela deterioração microbiológica da cana; Altera o valor da pol do açúcar e provoca alongação dos cristais; Aumenta a viscosidade das soluções açucaradas e diminui a taxa de filtração; Afeta o empacotamento e armazenagem por mudança de densidade aparente; Produz turbidez em bebidas alcoólicas e refrigerantes; Provoca dificuldades na produção de balas (cristalização) e de geléias (consistência).

102 Análises Amido Polissacarídeo de alto peso molecular, pode ser controlado pela adição de enzimas amilases, com consumo entre 25 a 60 g/ton açúcar; Assim como a dextrana, aumenta a viscosidade das soluções açucaradas e diminui a taxa de filtração; Provoca turbidez em refrigerantes e dificuldades na produção de balas e de geléias.

103 Análises Granulometria Pó de açúcar : problema ambiental e de risco de explosão nos carregamentos; Elevação da umidade para redução pó açúcar, podendo levar a maior incrustação nos equipamentos e empedramento na armazenagem; Ajustes da granulometria no cozimento: volume de semente; quantidade de cortes; volume do pé de magma; lavagem dos finos.

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja O farelo integral ou semi integral obtido através do processo de extrusão vem ganhando cada vez mais espaço em

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 5

Balanço de Massa e Energia Aula 5 Balanço de Massa e Energia Aula 5 Solubilidade, Saturação e Cristalização. Solubilidade: A solubilidade de um sólido (soluto) em uma solução é a quantidade máxima desta substância que pode ser dissolvida

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR

ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR Scarllet O hara de Oliveira Moraes 1, Wellington da Silva Rodrigues 2, kelson Carvalho

Leia mais

A sobrevivência a partir da inovação Prosugar S.A - Tecnologias inovadoras

A sobrevivência a partir da inovação Prosugar S.A - Tecnologias inovadoras A sobrevivência a partir da inovação Prosugar S.A - Tecnologias inovadoras 15º SBA Outubro 2014 TÓPICOS A ABORDAR A PROSUGAR COMO EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO ESTRUTURA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DAS

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES 2. SOLUÇÕES I. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas de dois ou mais componentes, sendo que estes estão misturados uniformemente em nível molecular. Em nosso cotidiano temos diversos exemplos de

Leia mais

ALTERNATIVAS para a AUTOMATIZAÇÃO de um COZIMENTO de AÇÚCAR

ALTERNATIVAS para a AUTOMATIZAÇÃO de um COZIMENTO de AÇÚCAR ALTERNATIVAS para a AUTOMATIZAÇÃO de um COZIMENTO de AÇÚCAR Eduardo Munhoz Cozimento de Açúcar É o processo de cristalização do açúcar por evaporação de água dentro de una vaso de pressão desenhado para

Leia mais

Tecnologia de Produção de Açúcar

Tecnologia de Produção de Açúcar Coleção UAB UFSCar Tecnologia Sucroalcooleira Cláudio Hartkopf Lopes Tecnologia de Produção de Açúcar Tecnologia de Produção de Açúcar Reitor Targino de Araújo Filho Vice-Reitor Pedro Manoel Galetti Junior

Leia mais

Benefícios da Medição Contínua de Densidade e Concentração nos Processos de Fabricação de Açúcar & Álcool

Benefícios da Medição Contínua de Densidade e Concentração nos Processos de Fabricação de Açúcar & Álcool Caso de Sucesso Benefícios da Medição Contínua de Densidade e Concentração nos Processos de Fabricação de Açúcar & Álcool Eng. Evaristo Orellana Alves Gerente de Produto - Divisão de Marketing - SMAR evaristo@smar.com.br

Leia mais

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Purificação do Éter Etílico Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Solventes orgânicos possuem diferentes graus de pureza; Em alguns casos, pode-se utilizar solventes com pequenas

Leia mais

UDOP Araçatuba/SP 11 e 12/11/03. Palestra TRATAMENTO DE CALDO X QUALIDADE DO AÇÚCAR EVAPORAÇÃO X CONSUMO DE VAPOR DIRETO. Carlos A.

UDOP Araçatuba/SP 11 e 12/11/03. Palestra TRATAMENTO DE CALDO X QUALIDADE DO AÇÚCAR EVAPORAÇÃO X CONSUMO DE VAPOR DIRETO. Carlos A. Palestra UDOP Araçatuba/SP 11 e 12/11/03 TRATAMENTO DE CALDO X QUALIDADE DO AÇÚCAR EVAPORAÇÃO X CONSUMO DE VAPOR DIRETO Carlos A. Tambellini TRATAMENTO DE CALDO X QUALIDADE DO AÇÚA ÇÚCAR Sulfitação ou

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) E 02) E Situação 1. Sistema heterogêneo solução saturada com corpo de fundo; 20 C = 46,5/100 g H 2 Na situação 1 há 80 g de soluto em 100 g de água a 20 C. excesso

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO ENXOFRE É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita

Leia mais

Purgadores da JEFFERSON

Purgadores da JEFFERSON Purgadores da JEFFERSON Purgador Termostasticos Purgador Bimetalico Purgador Balde Invertido Purgador de Boia Purgador Termodinâmico O que é Purgador? Purgadores são válvulas automáticas que abrem para

Leia mais

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA CAPACIDADE DA PISCINA Antes de iniciar qualquer tratamento na sua piscina, deve conhecer qual a capacidade (vol.) de mesma. Desta forma, poderá calcular exatamente as dosagens

Leia mais

Manual de Operação setembro / 2010

Manual de Operação setembro / 2010 Hid atec Manual de Operação setembro / 2010 Anotações Assistência Técnica 02 Anotações Assistência Técnica Índice PARTIDA 1. Material necessário 2. Descrição das atividades 3. Ações no caso de anormalidade

Leia mais

Boletim da Engenharia

Boletim da Engenharia Boletim da Engenharia 28 Compressores Octagon Aplicação Sub Crítica com Dióxido de Carbono CO 2 09/08 Nesse boletim vamos abordar as instruções de operação dos compressores Octagon aplicados com o Dióxido

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

MANUAL DE FILTROS RICARDO ALESSANDRO CARRARO

MANUAL DE FILTROS RICARDO ALESSANDRO CARRARO Fone: (19) 3424 1665 e-mail: tecsol.filtros@gmail.com Representante Comercial Pedro Fone: (19) 3818 6186 Este manual não deve ser reproduzido sem autorização da TecSol Cópia Controlada Data de emissão:

Leia mais

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Processamento Geral dos Alimentos 2007/2008 Trabalho realizado por: Vanessa Sarmento nº20603003 Sofia Joaquim nº20603008 Liliana nº206030

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

- FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS.

- FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS. - FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS. Máquinas Para Agroindústrias METALÚRGICA LTDA ME A empresa Metalúrgica Maggisan foi fundada no ano de

Leia mais

Tratamento de Água Meio Ambiente

Tratamento de Água Meio Ambiente Tratamento de Água Meio Ambiente Puc Campinas Engenharia de Computação César Kallas RA: 02099224 Introdução Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais

Leia mais

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO MÁQUINAS AGRÍCOLAS PROF. ELISEU FIGUEIREDO NETO COLHEITA NA AUSTRALIA Hoje nós temos que preocupar não só em aprimorar as MÁQUINAS, mas também os OPERADORES que com elas trabalham. PARTES CONSTITUINTES

Leia mais

QUÍMICA. 32. A neutralização equimolar do HClO com NaOH gera hipoclorito de sódio e água. Questão 21

QUÍMICA. 32. A neutralização equimolar do HClO com NaOH gera hipoclorito de sódio e água. Questão 21 Questão 21 QUÍMICA A irradiação é uma técnica utilizada na conservação de alimentos para inibir a germinação, retardar o amadurecimento e destruir bactérias patogênicas. Os isótopos césio 137 e cobalto

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO MERCOSUL/XLII SGT Nº 11/P.RES. Nº /14 FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA. Carlos A. Tambellini

TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA. Carlos A. Tambellini TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA Carlos A. Tambellini PRÉ TRATAMENTO DE CALDO Limpeza da Cana Peneiramento de Caldo Bruto Regeneração de Calor TRATAMENTO DE CALDO Sulfitação Calagem / Dosagem por

Leia mais

Transformação do trigo em farinha, com ênfase no processo de industrialização da Farinha de Trigo São Roque.

Transformação do trigo em farinha, com ênfase no processo de industrialização da Farinha de Trigo São Roque. Transformação do trigo em farinha, com ênfase no processo de industrialização da Farinha de Trigo São Roque. 1ª etapa PRODUÇÃO COMPOSIÇÃO MÉDIA(%) DO GRÃO GRÃO FARELO GERMEN ENDOSPERMA UMIDADE 11-14

Leia mais

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM PARA ADSORÇÃO DE COBRE

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM PARA ADSORÇÃO DE COBRE PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM PARA ADSORÇÃO DE COBRE E. C. RODRIGUES¹, H. S. ALMEIDA², J. C. F. REIS JR 1, A. C. P. A. SANTOS 1, P. R. O. BRITO 1 e J. A. S. SOUZA 1 1 Universidade Federal do

Leia mais

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ARROZ DA COOPERJA

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ARROZ DA COOPERJA PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ARROZ DA COOPERJA Autor: Aline Manenti Darabas Colaboraram para este projeto: Agenor Borges Arminda, Diarles Giusti Consoni, Karoline Hilzendeger Pereira, Sandro Novelli e Valdineia

Leia mais

Sistema de vácuo ICE Condensation Körting. para aplicações em óleo comestível

Sistema de vácuo ICE Condensation Körting. para aplicações em óleo comestível Sistema de vácuo ICE Condensation Körting para aplicações em óleo comestível Sistema de vácuo ICE Condensation No mercado de hoje em dia, o sistema de vácuo ICE Condensation Körting faz sentido! Como todos

Leia mais

EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS I. NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1. É aconselhável o uso da bata e de sapatos fechados. 2. Mantenha o laboratório e sua bancada sempre limpa e livre

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Manual Técnico de Instalação, Operação e Manutenção. Lavador de Ar

Manual Técnico de Instalação, Operação e Manutenção. Lavador de Ar Manual Técnico de Instalação, Operação e Manutenção ISO 9001:2008 VENTEC AMBIENTAL EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES LTDA Rua André Adolfo Ferrari, nº 550 - Distrito Industrial Nova Era - Indaiatuba - São Paulo

Leia mais

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Atenta as necessidades de mercado a SULFILTROS desenvolveu a S A O que atende as exigências da NBR 14.605 Posto de Serviço

Leia mais

PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO

PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO Baseado no principio de que qualquer movimento relativo entre dois corpos (sólidos, líquidos e mesmo gasosos) leva ao surgimento do chamado atrito. Fenômeno que se opõe ao movimento

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

FIGURA 101 - ACESSÓRIOS DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO

FIGURA 101 - ACESSÓRIOS DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO 126 10 ACESSÓRIOS DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO É um item ou dispositivo que aumenta a utilidade ou efetividade do sistema, porém não é essencial. A (fig. 101) ilustra a aplicação de muitos acessórios do equipamento

Leia mais

Componente B Catalisador AL 1006 Componente B (12256557) - (1,5L)

Componente B Catalisador AL 1006 Componente B (12256557) - (1,5L) WEGNILICA CVE 804 DESCRIÇÃO DO PRODUTO: Promotor de aderência bicomponente, formulado a partir de resinas vinílicas com excelente aderência sobre metais ferrosos e não ferrosos. RECOMENDAÇÕES DE USO: Indicado

Leia mais

Amostragem e análises de qualidade em grãos

Amostragem e análises de qualidade em grãos Disciplina de Armazenamento e Conservação de Grãos 2015/02 Amostragem e análises de qualidade em grãos Prof. Nathan Levien Vanier Eng. Agrônomo, Dr. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Objetivos - Compreender

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE

Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE Aquecedor Solar de Baixo Custo SEM RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE Projeto: Eng.º Thomas Ulf Nilsson Revisão 1. 20/01/2015 Aquecedor solar BC de cano grosso de PVC www.thomasnilsson.com.br 1 CONTEÚDO: 1. Base

Leia mais

13 TUBULAÇÕES DE REFRIGERANTE

13 TUBULAÇÕES DE REFRIGERANTE 167 13 TUBULAÇÕES DE REFRIGERANTE As tubulações de refrigerante representam uma parte essencial no sistema de refrigeração, pois requer as mesmas considerações gerais de projeto que qualquer sistema de

Leia mais

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p Química Termodinâmica Exercícios de Fixação 06. Um gás ideal, com C p = (5/2)R e C v = (3/2)R, é levado de P 1 = 1 bar e V 1 t = 12 m³ para P 2 = 12 bar e V 2 t = 1m³ através dos seguintes processos mecanicamente

Leia mais

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Há certos parâmetros que são desejados em todos os tipos de equipamentos de processo, como: FUNCIONALIDADE EFICÁCIA CONFIABILIDADE

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN * Foto meramente ilustrativa Manual de Instalação e Funcionamento 2 ÍNDICE 1Instalações 1.1 Esquemas Elétricos 2 Operação 2.1 Formas de Operação do Equipamento

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva CONCENTRAÇÃO A concentração de minérios ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse

Leia mais

ME-30 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DO EFEITO DO CALOR E DO AR SOBRE MATERIAIS ASFÁLTICOS (MÉTODO DA PELÍCULA DELGADA)

ME-30 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DO EFEITO DO CALOR E DO AR SOBRE MATERIAIS ASFÁLTICOS (MÉTODO DA PELÍCULA DELGADA) ME-30 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DO EFEITO DO CALOR E DO AR SOBRE MATERIAIS ASFÁLTICOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante 1 Processos utilizados na indústria alimentar divididos em operações comuns (operações unitárias) operações unitárias incluem diversas actividades operações mais comuns movimentação de materiais limpeza

Leia mais

Características do processo

Características do processo SOLDAGEM POR OXIGÁS Processo de soldagem que utiliza o calor gerado por uma chama de um gás combustível e o oxigênio para fundir o metal-base e o metal de adição A temperatura obtida através da chama é

Leia mais

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios.

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios. Relatórios Técnicos TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE Av. Pueyrredón 524-6to PISO (C1032ABS) Buenos Aires, Argentina Tel/Fax: (54-11) 4963 8282 / 9577 1 TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE. CÂMARA DE SECAGEM SPRAY

Leia mais

Prática sobre ponto de fulgor de combustíveis líquidos

Prática sobre ponto de fulgor de combustíveis líquidos Química e Energia - Prof. Barbieri ICET Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Quando um corpo combustível é aquecido, atinge diferentes estágios da temperatura, os quais são conhecidos por: Ponto de

Leia mais

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL Este folheto indica a maneira de preparar uma solução imunizadora para tratamento de madeira roliça de Eucalipto e

Leia mais

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus FeSO 4.7H 2 O 278,01 06404.02-0 Fe 55,85 Sulfato ferroso heptaidratado Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 105,0% de FeSO 4.7H 2 O. DESCRIÇÃO

Leia mais

10. Principais Defeitos Encontrados na Panificação

10. Principais Defeitos Encontrados na Panificação 10. Principais Defeitos Encontrados na Panificação DEFEITO ASPECTO CAUSA PROCEDIMENTO a) massa dura a) ajustar a consistência da massa b) pouco descanso b) aumentar o tempo de descanso c) massa encascada

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

Boletim da Engenharia

Boletim da Engenharia Boletim da Engenharia 21 Medição e Regulagem do Superaquecimento e Sub-resfriamento 03/05 Neste boletim vamos abordar os procedimentos de verificação e regulagem do Superaquecimento através da válvula

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ATIVIDADES LABORATORIAIS

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ATIVIDADES LABORATORIAIS LABORATÓRIO DE QUÍMICA ATIVIDADES LABORATORIAIS EMENTA QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA Elementos químicos e as propriedades periódicas; ligações químicas; algumas funções orgânicas e inorgânicas; reações

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY )

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY ) ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO EXPEDITO ( SPEEDY ) DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4 5. APARELHAGEM E MATERIAL...4

Leia mais

Aditivos para argamassas e concretos

Aditivos para argamassas e concretos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Aditivos para argamassas e concretos Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes Introdução Mehta: Quarto componente do concreto ; Estados

Leia mais

Perdas no Processo: Do Campo à Indústria

Perdas no Processo: Do Campo à Indústria Perdas no Processo: Do Campo à Indústria Curso Teórico e Pratico da Fermentação Etanólica UNESP/UFSCar 20 a 24 de fevereiro de 2006 Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi DTAISER/CCA/UFSCar vico@power.ufscar.br

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Óleo Combustível. Informações Técnicas Informações Técnicas 1. Definição e composição... 3 2. Principais aplicações... 3 2.1. Sistemas de combustão de óleo combustível... 3 3. Tipos de óleos combustíveis... 4 4. Requisitos de qualidade e especificação...

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE 1 Processo no qual a água é removida rápida ou lentamente, envolvendo duas operações fundamentais na indústria de alimentos: transferência de calor e de

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Deterioração dos Grãos Armazenados "Os Ganhos da Exaustão"

Deterioração dos Grãos Armazenados Os Ganhos da Exaustão Deterioração dos Grãos Armazenados "Os Ganhos da Exaustão" Reduzir as perdas qualitativas e quantitativas é um desafio constante dos Armazenadores e, para isso, investem continuamente em tecnologias que

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais

FUNÇÕES DO CLIMATIZADOR

FUNÇÕES DO CLIMATIZADOR Representação: FUNÇÕES DO CLIMATIZADOR O sistema de Climatização utiliza o princípio de termodinâmica, isto é, retira o calor do ar através da evaporação, garantindo que a massa de ar quente do ambiente

Leia mais

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS MISTURAS SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma mistura. Exemplos: Mistura de

Leia mais

SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 01: ORGANIZANDO O LABORATÓRIO TÓPICO 03: ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL O laboratório, seja de uma indústria, de um centro de pesquisa ou de uma instituição de ensino

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 18 O Meio Atmosférico III: Controle da Poluição Atmosférica Profª Heloise G. Knapik 2º Semestre/ 2015 1 Controle da Poluição Atmosférica

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Autor: Carlos Disciplina/matéria: química experimental/orgânica Assunto: Materiais de laboratório. Página : 1

Autor: Carlos Disciplina/matéria: química experimental/orgânica Assunto: Materiais de laboratório. Página : 1 Página : 1 Página : 2 Página : 3 Página : 4 Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos. Anel ou Argola: Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil

Leia mais

Cozinha Industrial. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Cozinha Industrial. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Cozinha Industrial Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Serviços de alimentação Este tipo de trabalho aparenta não ter riscos, mas não é bem assim, veja alguns exemplos: Cortes

Leia mais

Compostagem doméstica: como fazer?

Compostagem doméstica: como fazer? Compostagem, o que é? É um processo dereciclagem de resíduos orgânicos (de cozinha, da horta, do jardim...) realizado através de microrganismos que transformam os resíduos biodegradáveis num fertilizante

Leia mais

Princípios de Funcionamento do Filtro de do Combustível

Princípios de Funcionamento do Filtro de do Combustível 10 Princípios Princípios de Funcionamento do Sistema de Filtração de Combustível O sistema de alimentação de combustível tem a finalidade de conduzir o combustível, do tanque até a camara de combustão,

Leia mais

3) Erlenmeyer Devido ao gargalo estreito é usado para agitar soluções e dissolver substâncias.

3) Erlenmeyer Devido ao gargalo estreito é usado para agitar soluções e dissolver substâncias. VIDRARIAS E MATERIAIS DIVERSOS DE LABORATÓRIO Professora: Juliana Rovere 1) Béquer É usado para dissolver substâncias, efetuar reações e aquecer líquidos sobre tela de amianto, pois é feito de vidro pyrex,

Leia mais

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa)

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa) www.enasaeng.com.br enasaeng@enasaeng.com.br Tel: (011) 5585-9100 Fax: (011) 5589-6911 São Paulo - SP - Brasil CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA ÁGUA 1. COR 2. TURBIDEZ 3. SÓLIDOS EM ÁGUA 4. TEMPERATURA 5. SABOR

Leia mais

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2 HTTP://COMSIZO.BLOGSPOT.COM/ Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2 Engenharia Física 09 Universidade Federal de São Carlos 10/31/2009 *Conseguimos algumas resoluções

Leia mais

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP Optinal Industrial Fermentation Silvio Roberto Andrietta Plantas de produção de etanol Etapas Preparo da matéria prima Preparo da cana (abertura

Leia mais

CLORETO DE SÓDIO REFINADO

CLORETO DE SÓDIO REFINADO pág.:1/7 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: - Código interno de identificação do produto: 00093 - Nome da empresa: Casquimica Produtos Químicos Ltda - Endereço: Rua Castro Alves,

Leia mais

2.5 Sistema de recuperação de energia. Funcionamento em alívio

2.5 Sistema de recuperação de energia. Funcionamento em alívio Funcionamento em alívio Se o consumo de ar for inferior a descarga de ar do compressor, a pressão da rede aumenta. Quando a pressão da rede atinge o limite superior da pressão de trabalho (pressão de descarga),

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE EXECUÇÃO: 1. Condições para o início dos serviços A alvenaria deve estar concluída e verificada. As superfícies

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO A cal hidratada é o principal agente alcalino, utilizado em larga escala para o tratamento de águas e de efluentes; devido as suas excelentes características físico-químicas, aliadas ao baixo custo e facilidade

Leia mais

Equipe de Química QUÍMICA

Equipe de Química QUÍMICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 11R Ensino Médio Equipe de Química Data: QUÍMICA SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas

Leia mais

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP 'HVFULomRGDSODQWD Neste capítulo, será descrita a planta de produção de vapor para secagem do fermento. Os dados desta descrição correspondem às instalações em funcionamento durante o ano de 2002 de uma

Leia mais

ME-23 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DE ABRASÃO LOS ANGELES DE AGREGADOS

ME-23 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DE ABRASÃO LOS ANGELES DE AGREGADOS ME-23 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DE ABRASÃO LOS ANGELES DE AGREGADOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4

Leia mais

5Manutenções no Sistema de

5Manutenções no Sistema de Manutenção Preventiva dos Filtros do Ar A manutenção adequada deve incluir, também, uma inspeção completa dos sistemas. Todas as conexões, as tubulações ou dutos entre o filtro e o motor devem ser mantidos

Leia mais

O consumo de energia mais baixo do Mundo. bluetherm: a nova tecnologia dos secadores de roupa de condensação da Siemens.

O consumo de energia mais baixo do Mundo. bluetherm: a nova tecnologia dos secadores de roupa de condensação da Siemens. 2 anos de Garantia* *nos termos da lei em vigor O consumo de energia mais baixo do Mundo. bluetherm: a nova tecnologia dos secadores de roupa de condensação da Siemens. bluetherm, o secador de roupa de

Leia mais