ANAIS IV REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO V ENCONTRO SOBRE DOENÇAS E PRAGAS DO CAFEEIRO

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1 ANAIS IV REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO V ENCONTRO SOBRE DOENÇAS E PRAGAS DO CAFEEIRO PROMOÇÃO: INSTITUTO BIOLÓGICO SINDICATO RURAL DE RIBEIRÃO PRETO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO - SP 26 A 29 DE JUNHO DE 2001 REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO, 4. ENCONTRO SOBRE DOENÇAS E PRAGAS DO CAFEEIRO, 5. Ribeirão Preto, SP, Anais da IV Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico e do V Encontro sobre pragas e doenças do cafeeiro. Coordenados por José Roberto Scarpellini, Zuleide A. Ramiro, Amaury da S. dos Santos, Genésio A. de Paula e Silva e Monika Bergamashi. Ribeirão Preto, SP. Instituto Biológico, p.

2 2 APRESENTAÇÃO O Instituto Biológico, em parceria com o Sindicato Rural de Ribeirão Preto e Associação Brasileira de Agronegócios da Região de Ribeirão Preto promove o V Encontro Sobre Pragas e Doenças do cafeeiro, juntamente com a IV Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico, com o objetivo de divulgar conhecimentos gerados pelos seus técnicos, interagir com a comunidade científica e com produtores rurais e técnicos que atuam nos principais segmentos agrícolas da macroregião de Ribeirão Preto. No momento em que, com a globalização se vislumbra a queda de barreiras para comercialização agrícola entre países, maximiza-se a importância da sanidade animal e vegetal, que poderá ser a grande barreira na exportação e importação de produtos agrícolas. Os países e os Estados mais preparados, com certeza vão sair na frente, bem como aqueles adequados à competitividade, no que estes eventos estarão divulgando técnicas e aprimoramento de tecnologias, que deverão reduzir custos de produção e incrementar a produtividade agropecuária. Foram muitos os temas propostos, quando do atendimento ao convite, pela comunidade produtiva da agropecuária da macroregião de Ribeirão Preto, mas com o apoio de representantes das cadeias produtivas, os quais encontram-se participando da comissão organizadora, um programa suscinto e dirigido a região foi obtido, prestigiando a cultura do café, cana-de-açúcar; fruteiras, hortaliças, aperfeiçoamento de tecnologias ligadas a defensivos agrícolas, amendoim, soja, milho e girassol, além do bloco da pecuária.

3 Estes eventos, antes de tentar ensinar ao produtor, manejo, técnicas e táticas para o melhor desempenho sustentado da nossa agropecuária, pretendem aflorar subsídios para novas investigações e pesquisas e tecnologias, enunciados por aqueles que vivem o campo dia após dia, e sentem a dificuldade de alimentar milhões, portanto produtor rural, nosso grande parceiro, estes eventos são seus, participe!! AS REUNIÕES ITINERANTES DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO Concebida como um instrumento de aproximação entre a pesquisa e os diferentes elos da cadeia produtiva, em especial agricultores e profissionais da extensão rural, as Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico, conhecidas como RIFIB, tiveram como embrião o Simpósio sobre Controle de Pragas da Região do Paranapanema, realizado em Assis no ano de 1994 e que discutia, de forma mais específica, os problemas afetos ao controle de insetos, ácaros e nematóides das culturas estabelecidas naquela região. As Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico fazem parte de um projeto cujo objetivo é fortalecer o relacionamento entre o Instituto Biológico (IB) e seus parceiros e usuários, em especial os produtores rurais. Para isso, a RIFIB tem caráter itinerante, ou seja, ela vai ao encontro do produtor e discute os temas levantados por eles diretamente ou por seus representantes através de Sindicatos Rurais e Cooperativas. Nesse processo também participam instituições oficiais e empresas ligadas a cadeia produtiva. Conhecer a demanda e a extensão dos problemas fitossanitários que afetam as culturas de importância econômica para o Estado de São

4 Paulo sempre foi a missão do IB e que tem agora pela frente o cenário de novos desafios marcados pela abertura do mercado internacional com a globalização e a criação de blocos econômicos, onde as barreiras fitossanitárias serão utilizadas na proteção de mercados. Doenças e pragas, sejam exóticas ou nativas, são componentes importantes quando se considera custos de produção e, muitas vezes, limitam a produção de alimentos. Exemplo recente desta problemática foi observada, na safra 97/98, em Miguelópolis, quando altas populações da mosca branca atingiram as culturas de algodão e soja com severos danos econômicos. Naquela oportunidade, o IB chegou a desenvolver alguns trabalhos na região e a participar de discussões técnicas junto ao Sindicato Rural de Miguelópolis. Foi a partir dessa época que iniciaramse os contatos para ampliar as discussões com vistas a outros problemas fitossanitários que fossem do interesse dos produtores da região. Nascia assim a RIFIB, tendo como primeiro parceiro o Sindicato Rural de Miguelópolis e um programa composto por 19 temas, envolvendo as culturas da soja, milho, feijão e algodão, abordados por 17 Pesquisadores do IB, provenientes dos diferentes Centros de Pesquisa da Instituição. Cerca de 120 participantes prestigiaram o evento. A II RIFIB foi realizada em Marília, no período de 08 a 11 de julho de 1999, e contou como parceiro na organização com a Cooperativa dos Cafeicultores da região de Marília. Um público de 400 pessoas, em sua grande maioria formada de produtores rurais, tiveram oportunidade de assistir 21 palestras abordando diferentes temas entre os quais nematóides, doenças, insetos e controle químico das plantas daninhas nas cultura de café, melancia e amendoim. Nessa oportunidade foram também apresentadas algumas palestras que escapavam ao tema sanidade 4

5 mas atendia às necessidades de esclarecimentos levantados pela Coopemar. Com a colaboração de colegas de outras instituições da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, ESALQ/USP e UNESP, Câmpus de Jaboticabal, foi possível atender a programação. A III RIFIB teve lugar na cidade de Mogi das Cruzes entre 17 e 19 de outubro de 2000 com a participação de 200 pessoas. Através da parceria com o Sindicato Rural daquela cidade foi elaborado um programa técnico com base no perfil regional e nas sugestões levantadas junto aos produtores da região do Alto Tietê, importante polo na produção e abastecimento de hortaliças e frutas para a Grande São Paulo, bem como na exportação de flores. Além da abordagem dos problemas fitossanitários enfrentados pelos produtores de hortaliças, frutas, flores e cogumelos da região um novo componente foi adicionado com a reivindicação dos criadores de codorna para que o programa atendesse aos problemas sanitários do setor. Ficava assim marcada a entrada da área de sanidade animal do IB nas reuniões itinerantes. Chegamos à IV RIFIB em junho de 2001, com sede em Ribeirão Preto, e tendo como organizadores, além do IB, o Sindicato Rural e a Associação Brasileira do Agronegócio da região de Ribeirão Preto. O extenso programa a ser cumprido foi elaborado após a manifestação de vários segmentos dos agronegócios e com a colaboração de instituições e empresas do setor a quem agradecemos o envio de seus técnicos, notáveis especialistas em sua área de atuação, imprescindíveis para o êxito do Encontro. Como em todas as reuniões itinerantes já realizadas, o aperfeiçoamento das tecnologias de aplicação de defensivos e os cuidados especiais com a segurança na aplicação serão enfocados, da mesma forma que as empresas terão seu espaço para apresentação de

6 novas tecnologias, principalmente na área de controle fitossanitário. Aos organizadores externamos nosso reconhecimento pelo esforço e dedicação com que se empenharam para assegurar aos participantes desta reunião efetiva contribuição para o avanço do conhecimento e redução dos problemas locais. 6 COMISSÃO ORGANIZADORA COORDENADORES Antonio Batista Filho Diretor Centro Experimental do Instituto Biológico José Roberto Scarpellini IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto Zuleide A. Ramiro IB/CEIB/LMI Campinas Amaury da S. dos Santos IB/CEIB/LF Campinas Genésio A. de Paula e Silva Sindicato Rural de Ribeirão Preto Monika Bergamaschi Associação Brasileira dos Agronegócios da Região de Ribeirão Preto MEMBROS Agostinho Mário Boggio COOPERCITRUS Ana Maria de Faria IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto Antonio Batista Filho IB/CEIB Carlos Gaeta Filho EDR Ribeirão Preto - CATI Célia Matilde Tegon C. Neves EDA Ribeirão Preto - CDA Denizart Bolonhezi NAAM/IAC-Ribeirão Preto

7 Fernando Rodrigues Pavão COCAPEC José Carlos C. dos Santos IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto José Eduardo Marcondes de Almeida CEIB/IB Mário Eidi Sato CEIB/IB Marçal Zuppi da Conceição ANDEF Nelson Wanderlei Perioto IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto Oswaldo Alonso CANOESTE Ricardo Ribeiro Mendonça CAROL Rogéria Inês Rosa Lara IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto Tiyo Okada Murakami IB/CAR/LSAV Ribeirão Preto AGRADECIMENTOS A Comissão organizadora externa seus agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para o êxito desta reunião. Aos palestrantes pelo pronto atendimento aos nossos convites e a todos os participantes, agricultores, técnicos de empresas e entidades oficiais sem os quais este encontro não faria sentido. Finalizando, agradecemos a todos os colaboradores e patrocinadores do evento, sem o que esta reunião não se realizaria. AEAARP ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS, ARQUITETOS E AGRÔNOMOS DE RIBEIRÃO PRETO ANDEF - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL AVENTIS CROPSCIENCE DO BRASIL LTDA BASF BRASILEIRA S/A IND. QUÍMICAS BAYER DO BRASIL S. A. - PROTEÇÃO DE PLANTAS

8 DOW AGROSCIENCES FMC DO BRASIL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO HOKKO DO BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA E AGROPECUÁRIA LTDA. SENAR - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL SÃO PAULO SEBRAE SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SÃO PAULO SIPCAM AGRO S/A SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA 8 A redação e ortografia dos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores SUMÁRIO OS NEMATÓIDES DE GALHA QUE INFECTAM O CAFEEIRO NO BRASIL 10 O AGRONEGÓCIO CAFÉ NO MUNDO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVA 20 MANEJO INTEGRADO DAS DOENÇAS BIÓTICAS E ABIÓTICAS DO CAFEEIRO 27 COLLETOTRICHUM EM CAFEEIRO 36 BREVIPALPUS PHOENICIS, ÁCARO VETOR DA MANCHA-ANULAR EM CAFEEIRO 41 MÉTODOS ALTERNATIVOS DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS EM CAFEEIROS 52 MANEJO DE PRAGAS NA CULTURA DO CAFEEIRO 59 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO AMENDOIM 72 PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS DO AMENDOIM E CONTROLE 83 MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS DO GIRASSOL CULTIVADO NA SAFRINHA 93

9 MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS DM CULTURAS DE SAFRINHA: PRAGAS EM MILHO 100 DOENÇAS DO MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO 113 MANEJO DE PRAGAS DE SOLO NA CULTURA DA SOJA 130 NEMATÓIDES NA CULTURA DA SOJA 142 DOENÇAS FOLIARES DA SOJA E SEU CONTROLE 147 PLANTIO DIRETO DE CULTURAS DE SUCESSÃO SOBRE PALHADA DE CANA CRUA 158 BARREIRAS FITOSSANITÁRIAS NA COMERCIALIZAÇÃO NO MERCOSUL 169 CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM 172 USO CORRETO E SEGURO DOS PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS 175 PRAGAS QUARENTENÁRIAS 179 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EQUIPAMENTOS TERRESTRES PARA PULVERIZAÇÃO - ASPECTOS CRÍTICOS NA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. 185 SITUAÇÃO ATUAL E CONTROLE DE CIGARRINHA DA CANA-DE-AÇÚCAR 201 CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR 210 MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS DOS CITROS 220 MOSCA-DAS-FRUTAS EM FRUTICULTURA 228 MANCHA PRETA OU PINTA PRETA DOS CITROS 240 MOSCA BRANCA EM HORTALIÇAS 248 MANEJO DE PRAGAS EM CULTURAS DE TOMATE E PIMENTÃO 254 DOENÇAS FÚNGICAS DO TOMATEIRO E DO PIMENTÃO 267 CONTROLE DE INSETOS VETORES DE VÍRUS EM HORTALIÇAS 281 SOLARIZAÇÃO DO SOLO NO CONTROLE DE FITOPATÓGENOS 290 MANEJO INTEGRADO:OPÇÃO OU NECESSIDADE PARA SE CULTIVAR HORTALIÇAS EM AMBIENTE PROTEGIDO 299 MANEJO DA RESISTÊNCIA DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS A ACARICIDAS 311 CLOSTRIDIOSES NA ESPÉCIE OVINA 318 EIMERIOSE OVINA 325 DOENÇAS DA REPRODUÇÃO 333 PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE 343 ESTUDO DAS TERAPIAS DA MASTITE CATARRAL DOS BOVINOS NA CLÍNICA DE OBSTETRICIA E GINECOLOGIA DA ESCOLA SUPERIOR DE MEDICINA VETERINÁRIA DE HANNOVER 355 RAIVA RURAL E URBANA 358

10 Os Nematóides de Galha que Infectam o cafeeiro no Brasil 10 Professor Assistente Doutor, Nematologista Jaime Maia dos Santos Departamento de Fitossanidade, UNESP/Faculdade de Ciencias Agrárias e Veterinárias, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP Jaboticabal - Sao Paulo. jmsantos@fcav.unesp.br 1. Súmula Histórica No final do século XIX, entre agosto de 1886 e novembro de 1887, Dr. Emil August Göldi, naturalista suíço que trabalhava no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, escreveu um documento que se tornou um marco na história da Nematologia no Brasil e no mundo. Trata-se do conhecido Relatorio sobre a Molestia do Cafeeiro na Provincia do Rio de Janeiro. Esse documento contém a descrição de Meloidogyne Goeldi g. n. e sua espécie tipo, M. exigua sp. n. A esse nematóide, o autor atribuiu a causa da doença que vinha dizimando os cafezais da então Província do Rio de Janeiro, desde cerca de 20 anos atrás (GOELDI, 1892). No citado relatório, o autor fez menção a existência de duas formas da doença, nos seguintes termos: a) uma fórma chronica. O pé não morre sinão mezes depois do apparecimento dos primeiros symptomas exteriores supra-citados e alcança ás vezes o anno seguinte. b) uma fórma aguda ou fulminante. O pé morre de repente em 8 a 15 dias, sem antes ter apresentado distinctamente os symptomas supra-citados. comentário: Sobre esse aspecto do problema, o autor ainda fez o seguinte

11 "No principio da minha estada na zona da molestia do cafeeiro - achava-me então (Agosto a Novembro de 1886) nas grandes plantações da Serra Vermelha - eu tinha largamente occasião de ver exemplos da primeira fórma; mas apezar de todos os meus esforços não me foi possivel encontrar um unico exemplar da segunda. Mais tarde (Janeiro de 1887) achei um primeiro exemplo do lado esquerdo do baixo rio Parahyba, entre Grumarim e Monte Verde (Fazenda de Santa Theresa), e recentemente (Junho de 1887) observei outros em enorme quantidade, maior mesmo do que a de exemplares da fórma chronica." Essas informações podem ser consideradas os primeiros fatos que dão suporte à hipótese de que outras espécies de Meloidogyne Goeldi, além de M. exigua, já estavam ocorrendo na região. De fato, das cerca de 80 espécies dos nematóides de galha descritas, 14 infectam o cafeeiro e, dessas, seis ocorrem no Brasil. Além dessas seis, já se tem conhecimento de, pelo menos, duas outras novas espécies por serem descritas em cafeeiro, no Estado de São Paulo. Além desse considerável número de espécies que ocorrem no País, outros fatos dão suporte a essa hipótese: 1) a Nematologia, como Ciência, estava apenas nascendo, naquela época. Não havia conhecimentos morfo-anatômicos dos fitonematóides, suficientes para uma caracterização precisa das populações; 2) o gênero e sua espécie tipo estavam sendo descritos na ocasião. Por conseguinte, não se conhecia outras espécies, salvo Meloidogyne javanica (Treub, 1885) Chitwood, 1949 que havia sido descrita em Java, como Heterodera javanica, infectando a cana de açúcar (Saccharum officinarum L.), dois

12 anos antes da conclusão do referido relatório (TREUB, 1885). Por oportuno, o relatório de GOELDI (1892) contém, apenas, uma breve menção desse fato; 3) provavelmente, a caracterização do gênero e de sua espécie tipo foi feita com base no estudo de populações que causavam a doença em sua fórma chronica, conforme a descrição dada pelo autor. De fato, à época, tanto quanto atualmente, essa expressão da doença era muito mais comum que a outra referida como fórma aguda ou fulminante (GOELDI, 1892). Na Zona da Mata, Alto Paranaíba e Sul de Minas Gerais, na maior parte dos cafezais do Espírito Santo, e na região geo-econômica de Vitória da Conquista - BA, além de outras regiões produtoras de café das Américas do Sul e Central, essa é, senão a única, a forma predominante da doença; 4) não se reconhece, atualmente, a fórma aguda ou fulminante da doença causada por M. exigua em cafeeiros, conforme o relato de GOELDI (1892); 5) a agressividade de populações de outras espécies de Meloidogyne ao cafeeiro (C. arabica), tais como Meloidogyne incognita (KOFOID & WHITE, 1919) CHITWOOD, 1949, Meloidogyne coffeicola LORDELLO & ZAMITH, 1960 e de Meloidogyne paranaensis CARNEIRO et al., 1996, geralmente resulta num quadro sintomatológico que mais se aproxima da descrição do autor para a fórma aguda ou fulminante da doença, que de qualquer expressão dos sintomas resultante da ação de M. exigua. Do exposto, infere-se que, outras espécies de Meloidogyne, além de M. exigua, também contribuíram para forçar a substituição da cafeicultura pela cana de açúcar no Estado do Rio de Janeiro e, além disso, estiveram sempre envolvidas entre as causas da mobilidade do principal pólo de produção de café no Brasil. Com efeito, depois do Rio de Janeiro, o Estado do 12

13 Paraná tornou-se o principal pólo de produção de café, detendo o status de maior produtor por vários anos. As geadas, em conjunção com os nematóides, notadamente M. incognita, M. coffeicola e M. paranaensis, e as crises do preços do produto no mercado internacional, causaram enormes revezes à cafeicultura no Estado do Paraná, levando os paulistas à liderança na produção brasileira. Em São Paulo, as geadas não foram tão determinantes para o decréscimo na produção de café como o foram no Paraná. Os nematóides de galhas (Meloidogyne spp.) devastaram a cafeicultura das regiões conhecidas como Mogiana, Alta Paulista, Nova Alta Paulista, Sorocabana, Noroeste e outras. Na região geo-econômica de Ribeirão Preto, por exemplo, nos municípios de Adamantina, Cafelândia, Dracena, Garça, Marília, Tupi Paulista, Vera Cruz, e muitos outros, os danos à cultura foram devastadores. Os mineiros, então, passaram à liderança na produção e ainda detêm o status de maiores produtores. Isso por não terem as espécies mais agressivas disseminadas dentro de suas fronteiras e, principalmente, pela expansão da cultura no cerrado. Dificilmente, o Estado de Minas Gerais perderá a liderança na produção brasileira de café. Primeiro, porque o Estado detém extensas áreas aptas para cafeicultura que ainda não foram plantadas. Segundo, porque já há, hoje, um razoável nível de conhecimento entre os médios e grandes cafeicultores sobre o problema. Terceiro, porque grande parte dos novos investimentos na cafeicultura, em áreas de fronteiras agrícolas, são feitos por cafeicultores que vieram de áreas devastadas pelos nematóides e que, naturalmente, vão se precaver contra a repetição do insucesso. Quarto, porque o Estado de Minas Gerais criou uma estrutura invejável de

14 fiscalização contra a introdução de pragas e doenças em suas fronteiras que, hoje, pode ser considerado um exemplo para todo o País. O IMA, órgão da Secretaria de Estado da Agricultura em Minas, composto por jovens idealistas e bem treinados, executam um trabalho de fiscalização fitossanitária e educação dos agricultores mineiros que, inclusive, inspira, hoje, a política de outros Estados para o setor. Há de se considerar, também, o trabalho de uma geração de agrônomos que, no antigo IBC, notadamente na décadas de 1970 e 1980, fincaram os alicerces da nova cafeicultura no Brasil. O trabalho anônimo de muitos desses profissionais, contando com a participação direta de outros Colegas do Ministério da Agricultura de então, garantiram a não introdução em Minas Gerais de espécies devastadoras de nematóides de galha do cafeeiro, tais como M. incognita, M. paranaensis e M. coffeicola. Somente nos anos de 1976 e 1977, no Estado de São Paulo, três milhões de mudas de cafeeiro infestadas foram destruídas, para impedir a dispersão dos nematóides de galha (CURI, 1982). Contudo, no Estado de São Paulo, à época, os nematóides já estavam enormemente distribuídos e, por conseguinte, os benefícios da prática não foram tão sentidos. Foi a cafeicultura mineira a maior beneficiária dessa prática corajosa e acertada Espécies de Meloidogyne que Infectam o Cafeeiro no Brasil SANTOS & TRIANTAPHYLLOU (1992) relataram os resultados de um estudo realizado no Departamento de Fitopatologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte, EUA, envolvendo 88 populações de nematóides de galhas coletadas nos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, em raízes de cafeeiro e/ou em plantas

15 daninhas dentro de cafezais. Com base nos fenótipos isoenzimáticos para esterase, e em estudos morfo-anatômicos aos microscópios óptico e eletrônico de varredura, identificaram 23 populações de M. incognita (fenótipo isoenzimático para esterase classificado como I1); 17 populações de M. exigua (VF1); 13 populações de M. javanica (J3); 15 populações de uma espécie não descrita, na época, com o fenótipo isoenzimático F1; 10 populações de outra espécie nova com o fenótipo isoenzimático denominado, na ocasião, de S1M1 e uma população de outra espécie nova que não exibia bandas de esterase. A espécie com fenótipo F1, CARNEIRO et al. (1976) a descreveram e a nomearam M. paranaensis e a população que não exibia bandas de esterase, SANTOS (1997) a descreveu e a nomeou M. goeldii. Nenhuma das 13 populações de M. javanica infectou o cafeeiro. Com efeito, nenhuma delas havia sido recuperadas de raízes de cafeeiro mas, de plantas daninhas ou de amostras de solo de cafezais. Assim, as espécies que infectam o cafeeiro no Brasil são: M. exigua, M. incognita, M. coffeicola, M. hapla, M. paranaensis e M. goeldii. Dessas, M. incognita, M. coffeicola e M. paranaensis são as mais destrutivas. 3. As Práticas de Manejo de Nematóides em Cafezais Em nosso País, onde as estratégias de manejo das populações desses nematóides, no passado, foram baseadas, principalmente, em métodos não químicos, a inexistência de pessoal treinado na identificação das espécies, em parte, impediu o progresso na luta contra essas pragas. Para utilização do manejo químico de nematóides, o conhecimento da espécie presente não é um requisito. De fato, entre os nematicidas, não há uma especificidade de produtos para esse ou aquele nematóide,

16 comparável à que se observa entre os inseticidas, acaricidas, fungicidas e herbicidas. Ao contrário, na prática, considera-se que um certo nematicida sistêmico tem a mesma eficiência para todos os nematóides presentes numa gleba. As formulações, os ativos, e as técnicas de aplicação, hoje, são muito mais eficazes do que eram há alguns anos. Em culturas perenes infestadas, tais como cafeeiro e citros (nematóide dos citros, Tylenchulus semipenetrans, e Pratylenchus spp.), não se pode abdicar da intervenção sistemática com aplicação de nematicidas. Além de prejuízos à produtividade, advindos dos danos causados pelos nematóides, o encurtamento da vida produtiva da lavoura é uma perda usualmente ignorada. No presente, técnicas moleculares, notadamente a identificação dos fenótipos isoenzimáticos para esterase, a utilização da microscopia eletrônica de varredura e o estudo de novos caracteres morfométricos e anatômicos têm possibilitado significativo avanço na identificação de espécies de Meloidogyne. Os programas de melhoramento, hoje, têm muito mais chances de sucesso do que tiveram no passado, visto que, as espécies contra as quais se estaria introduzindo um determinado gene de resistência, hoje, podem ser identificadas com a precisão que não se tinha no passado. Com isso, hoje pode se ter o conhecimento preciso da distribuição das espécies, identificando-se as mais agressivas, contra as quais o melhoramento deve ser priorizado, o que redundaria em muito maior benefício para a cafeicultura de uma região. O enfoque pode ser dado, inclusive, a nível de propriedade. A utilização da enxertia do cafeeiro, como medida de manejo de nematóides, iniciada na Guatemala em fins dos anos 50, conforme STRAUBE & SCHIEBER (1959), citados por SCHIEBER (1966) e REYNA 16

17 (1966), citado por SCHIEBER (1968), foi aperfeiçoada na então Seção de Genética do IAC de Campinas e garantiu a sobrevivência da cafeicultura em muitas áreas em São Paulo e no Paraná. Os insucessos são atribuídos às dificuldades para identificação precisa das espécies de Meloidogyne, tanto na fase inicial de avaliação das linhagens de porta-enxertos, quanto mais tarde, nas áreas onde os materiais enxertados foram plantados. A enxertia do cafeeiro, no entanto, ainda não foi explorada no todo. Com efeito, a alta resistência de C. canephora var. Robusta a Pratylenchus coffeae, ainda não foi explorada no Brasil, visto que esse nematóide, apesar de seu alto potencial destrutivo, ainda está muito pouco distribuído nas regiões cafeeiras do País. A resistência de C. canephora a M. exigua, também, ainda não está sendo explorada, visto que é generalizada a crença que não se trata de um nematóide muito nocivo ao cafeeiro. Contudo, a experiência tem mostrado que M. exigua, também, pode comprometer a renovação de lavouras em áreas infestadas. Essa ameaça paira sobre a cafeicultura do Sul do Estado de Minas Gerais que, em sua grande parte, está em idade de renovação e tem M. exigua amplamente distribuída por toda região. A renovação nos moldes tradicionais, utilizando pé franco, certamente, vai significar uma dificuldade a mais para a sobrevivência da cafeicultura na região. A entrada de outros países no mercado de café e as mudanças de hábitos dos consumidores, em relação à bebida, são ameaças reais aos bons preços do produto no mercado internacional de café. Além disso, a presença de M. exigua em altas populações, nas áreas em renovação do Sul de Minas, vai exigir a aplicação de nematicidas, elevando, consideravelmente, os custos de produção. Esses aspectos, não trazem bons presságios para a cafeicultura da região.

18 Se examinarmos o rol de culturas perenes no Brasil, veremos que são raríssimas as que não são enxertadas. O cafeeiro está entre essas. É sabido e aceito que, em qualquer cultura muito melhorada, e poucas perenes o foram quanto o café, o ganho de qualquer característica, sempre ocorre em detrimento da perda de rusticidade. Com o cafeeiro também foi assim. A enxertia de uma variedade de C. arabica em um porta-enxerto de C. canephora var. robusta, certamente restitui ao primeiro, parte da rusticidade perdida no melhoramento da cultura. De fato, pesquisas em São Paulo já mostraram que a produção de parcelas enxertadas de uma variedade de C. arabica, sobre o porta-enxerto de C. canephora var. Apoatã, desenvolvido no IAC, produziu até cerca de 30% mais que a mesma de C. arabica não enxertada, ambas plantadas em áreas contíguas e não infestadas por nematóides. Esse benefício, considerado um aditivo à resistência a M. exigua, os cafeicultores do Sul de Minas, e de outras áreas infestadas em renovação, estão assumindo que vão perdê-lo, também. O plantio de Crotalaria spp., ou outras plantas antagonistas, nas entrelinhas, não é uma prática eficaz no controle de Meloidogyne spp. Isto porque os nematóides se concentram nas raízes e solo da rizosfera, embaixo da copa do cafeeiro, onde a ação das raízes de uma Crotalaria sp., plantada nas entrelinhas, não se dará. A ação das raízes de Crotalaria spp. é endógena. Se os juvenis de segundo estádio dos nematóides não penetrarem em suas raízes não serão afetados. Por conseguinte, culturas perenes infestadas irão requerer um tratamento anual com nematicidas. Nas áreas de fronteira, e em culturas não infestadas, a medida de manejo mais eficaz é a prevenção. Atitudes de profissionais têm que ser adotadas em todas as propriedades. As visitas devem ser restritas e cuidados 18

19 especiais têm que ser adotados no trânsito de máquinas e veículos e na aquisição de mudas de plantas para quebra-vento. Os nematóides do cafeeiro podem ser introduzidos na fazenda, também, em mudas de frutíferas destinadas à implantação de um pomar, ou mesmo em mudas de plantas ornamentais, destinadas aos jardins da sede, entradas da fazenda e outros. Meloidogyne incognita, por exemplo, um dos nematóides mais devastadores dos cafezais, infecta quase todas as espécies de plantas dessas categorias e pode ser introduzida na fazenda por mudas infectadas dessas plantas. 4. LITERATURA CITADA CARNEIRO, R.M.D.G.; CARNEIRO, R.G., ABRANTES, I.M.O.; SANTOS, M.S.N.A.; ALMEIDA, M.R.A. Meloidogyne paranaensis n. sp. (Nemata: Meloidogynidae), a root-knot nematode parasitizing coffee in Brazil. J. Nematol., 28: , CURI, S.M. Coffee culture problems caused by root-knot nematodes in Brazil. In: Research And Planning Conference On Root-Knot Nematodes Meloidogyne spp., 1982, Brasília. Proceedins... Department of Plant Biology/University of Brasília, p GOELDI, E.A. Relatório sobre a molestia do cafeeiro na Provincia do Rio de Janeiro. Arch. Mus. Nac.,.8:1-21, SANTOS, J.M. DOS. Estudos das principais espécies de Meloidogyne Goeldi que infectam o cafeeiro no Brasil com descrição de Meloidogyne goeldii sp. n f. Tese (Doutorado em Agronomia) Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 1997.

20 SANTOS, J.M. DOS; TRIANTAPHYLLOU, H.H. Determinação dos fenótipos isoenzimáticos e estudos comparativos da morfologia de 88 populações de Meloidogyne spp. parasitas do cafeeiro. Nematol. Bras., 16: 88, SCHIEBER, E. Nematode problems of coffee. In: GROVER JÚNIOR, C.S.; PERRY, V.G. Tropical Nematology. Gainesville: Center for Tropical Agriculture, p SCHIEBER, E. Nemátodos que atacan al café en Guatemala, su distribuición, sintomatología y control. Turrialba, 16: , TREUB, M. Onderzoekingen over serehzeik suikerriet gedaan in s Lands Plantentuin te Buitenzorg. Mededeelingen uit s Lands Plantentuin, Buitenzorg,.2: O AGRONEGÓCIO CAFÉ NO MUNDO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVA Engenheiros Agrônomos e Pesquisadores Científicos Luiz Moricochi & Sebastião Nogueira Júnior Diretor do Centro de Estudos de Comercialização, Instituto de Economia Agrícola. Av. Miguel Stefano, Cep , São Paulo - SP. Fone: / moricochi@iea.sp.gov.br 1. Produção Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial de café no ano 2000 foi da ordem de 115 milhões de sacas. Não existe consenso, entretanto, em torno desse número, inclusive com outras fontes estimando volume menor. O volume maior do total produzido é representado pelo café arábico seguido do

21 café robusta/conilon, com mais de 40 milhões de sacas. O principal país produtor de café é o Brasil com volume de 31,1 milhões de sacas, segundo a EMBRAPA, cifra que poderia ter superado 40 milhões de sacas, não fossem os problemas de clima ocorridos nos anos de 1999 (seca e geadas) e de 2000 (seca). Em seguida vem o Vietnã com mais de 13 milhões de sacas. Esse país produzia, 10 anos atrás, pouco mais de 1milhão sacas de café, surpreendendo, portanto, como novo e segundo ator mais importante no cenário cafeeiro do mundo. Para se ter uma idéia do dinamismo da cafeicultura vietnamita, basta citar que esse país supera a Colômbia, hoje terceiro produtor mundial com menos de 12 milhões de sacas, embora detendo apenas metade da área cultivada em relação ao país sul- americano. Em seguida, como grandes produtores, destacam-se Indonésia, México, India, Guatemala, Costa do Marfim, Etiópia e Uganda. Esses 10 países respondem em conjunto por quase 80% da produção mundial de café. 2. Consumo Também, existem controvérsias quanto ao volume de café consumido no mundo. A Organização Internacional do Café (OIC), por exemplo, estima o consumo atual em 102 milhões de sacas contra 108 milhões de sacas de outras fontes. Desse total, \cerca de 25 milhões de sacas são utilizados nos próprios países produtores. Inúmeros são os fatores que influenciam o consumo de café no mundo, tais como, preços, renda, população, hábitos de consumo, qualidade do produto, novos produtos, educação, preço de bebidas alternativas e marketing. É mais do que óbvia a importância dos fatores preço, renda e população afetando o consumo. Entretanto, é preciso estar

22 atento para o fato de que os mesmos isoladamente podem ser até menos determinantes do que a ação em conjunto dos demais fatores. Um exemplo: o preço do café no varejo americano subiu, em valor real, cerca de 13% entre os anos de 1946 e Com esse incremento de preço e levando-se em consideração o coeficiente de elasticidade - preço da demanda de café, estimada em 0,373 pelo Banco Mundial, poder-se ia esperar que o consumo americano de café experimentasse uma queda da ordem de 5% no período. No entanto, a redução no consumo foi bem maior, da ordem de 50%, passando de 8 para 4 kg per capita! No caso estadunidense, dois outros fatores foram determinantes para diminuir o consumo de café: a perda de qualidade da matéria-prima utilizada na indústria e a concorrência das bebidas alternativas que tinham um apelo maior para os jovens, representadas principalmente pelos soft drinks (refrigerantes e isotônicos de modo geral). Acrescente-se ainda que a acirrada concorrência entre as diferentes marcas dessas bebidas através da mídia acabava penalizando ainda mais o uso de café. O hábito de consumo, por sua vez, é importante variável a ser considerada nos estudos de demanda de café. A respeito disso, é importante destacar que enquanto em alguns países esse costume tem que ser criado e/ou estimulado, em outros tem que ser pelo menos mantido. No primeiro caso, pode ser citada a China, que tem apresentado elevado incremento na demanda (fala-se em mais de 15% no último ano) embora seu volume total seja ainda baixo (estimativas tem variado entre 400 mil e 600mil sacas) a despeito de sua elevada população (mais de 1,2 bilhão de pessoas). O país possui uma cultura inteiramente voltada para a ingestão de chá, devido à ainda bastante arraigada crença de que o café faz mal a saúde. A mesma situação ocorre praticamente em toda a Ásia 22

23 com exceção do Japão. Entretanto, entre os países que ainda tomam pouco café, embora com mercado mais promissor a prazo mais curto, pode ser citada a Rússia que consome apenas 300g per capita. Com o seu processo de recuperação econômica, a Rússia vem experimentando expressivo incremento na utilização do café, com a vantagem da existência de menores barreiras culturais na sua utilização, quando comparada com a China. No norte e no oeste da Europa, entretanto, o consumo, apesar de elevado, encontra-se estagnado. A saída para esses casos seria procurar novas formas de apresentação da bebida. O café solúvel, cujo consumo mundial ultrapassa hoje 18 milhões de sacas (equivalente- café verde), é resultado de esforços da pesquisa, iniciados no começo do século passado, mas com resultados comerciais práticos alcançados somente nos anos 30 quando houve superprodução de café no Brasil. Outro exemplo de inovação é o café enlatado, consumido na forma gelada e que responde por 1/3 do consumo de café no Japão, apreciado principalmente pelo segmento jovem da população e que movimenta mais de US$10 bilhões. Segundo alguns analistas, a reativação no consumo de café na Alemanha que se observa no momento deve-se à criatividade da sua industria que tem disponibilizado uma gama enorme de novas alternativas para consumo, como, por exemplo, café com leite, café com creme e capuccino com diferentes aromas, entre outras. A produção de solúvel teria dobrado nos últimos 10 anos na Alemanha graças a essas formas diferenciadas de utilização e que, no conjunto, respondem por mais de 70% das vendas de solúvel. Esses exemplos são citados apenas para mostrar que a inovação seria a saída para ativar os mercados que

24 apresentam elevado consumo per capita, mas que se encontram estagnados. A educação, na medida em que tem influência direta na renda individual ou familiar, é também fator importante no consumo de café. Mas uma variável decisiva, que deveria ser encarada com maior seriedade, pois envolve todos segmentos, refere-se ao marketing. O café colombiano tornou-se conhecido no mundo graças aos recursos da ordem de US$ 40 milhões (hoje o montante de recursos é menor) gastos anualmente no passado para a sua divulgação no exterior. Entretanto, o grande desafio do setor é o desenvolvimento de ações conjuntas para aumentar a demanda total do produto, tendo como principal foco despertar o interesse da população jovem. Finalmente, devem ser desenvolvidas ações nos países produtores, visando mudar de forma radical seus padrões de consumo. Não se concebe que países como Colômbia, Indonésia, Vietnan e México, entre outros, mantenham baixa proporção de consumo em relação a sua produção. É provável que o mercado mundial de café não estivesse com os preços tão aviltados se houvesse um esforço dos países produtores para aumentar o seu consumo interno, com ganho adicional estimamados empiricamente em 13 a 15 milhões de sacas Preços Sem maiores considerações de natureza teórica, pode-se dizer que o ajuste entre as condições de oferta e demanda de qualquer bem econômico se faz basicamente via preços. Obviamente que existem momentos em que, baseando-se em expectativas verdadeiras ou não, se queira tirar proveito de determinada situação. Mas, se essas expectativas

25 não estiverem bem aderentes às reais condições de oferta e demanda, o resultado será o fracasso total. Imagine-se por exemplo a seguinte situação hipotética: o volume de equilíbrio mundial (sem excesso ou escassez de café) é da ordem de 100 milhões de sacas anuais (lembrando que esse número é apenas hipotético), o consumo de café cresce 1,5% e a oferta aumenta 5% ao ano. Cinco anos depois, a produção aumentará para 128 milhões de sacas, enquanto que o consumo mal chegará aos 108 milhões de sacas. Seriam 20 milhões de sacas de diferença em apenas 5 anos! Teoricamente, essa situação de excesso de produto poderia ser contornada pelo desenvolvimento de ações tanto do lado da demanda quanto do lado da oferta. Entretanto, como são ações de caráter mais estrutural do que conjuntural não resolveriam o problema a curto prazo. Do lado da oferta, por exemplo, o problema seria atenuado se houvesse uma coordenação forte e consciente de planejamento da produção, visando dissuadir os produtores a aumentar afoitamente a área de café quando os preços se encontrassem bem acima dos custos de produção. Contudo, como esse planejamento é ainda inexistente e até utópico devido aos interesses particulares, o mercado se alterna entre períodos de preços extremamente favoráveis e desfavoráveis. Esses preços atingiram US$400 em janeiro de 1986, caíram para US$40 em 1992 e voltaram a subir até atingir US$200 em maio de 1997, quando teve início a fase descendente que perdura até os dias de hoje. Essa fase negativa deve durar até que seja desovada (?) uma grande safra mundial, que ainda está por vir, se não houver quaisquer contratempos de clima e outra intempéries. A partir daí, seguramente, o ciclo se repetirá com nova fase de preços ascendentes. Entretanto, se houver alteração nas expectativas de grande safra, em decorrência de problemas climáticos (secas

26 prolongadas, geadas, terremotos, furacões etc), poderá ocorrer reversão mais cedo no ciclo de preços. No mundo todo (inclusive Vietnan), o café já vem enfrentando sérios problemas de preços. No caso particular dos produtores brasileiros, essas dificuldades foram agravadas pelo inconveniente Plano de Retenção conduzido pela Associação dos Países Produtores de Café (APPC) e apoiado firmemente pela maior parte das lideranças do setor e pelas autoridades brasileiras. Só a partir de abril próximo passado é que o Brasil procurou encontrar uma saída para essa armadilha, embora seja impossível recuperar os prejuízos causados pelo referido Plano. Estimam-se que mais de US$ 380 milhões deixaram de ser internalizados pelo setor produtivo em momento mais oportuno Conclusão O setor cafeeiro está passando por situação bastante delicada. Mas a história econômica desse produto mostra que isso sempre acontece, ou seja, momentos de grandes dificuldades são quase que inevitáveis como decorrência de fase expansionista que os antecede. É reconfortante, entretanto, saber que chegarão de novo os momentos em que haverá recuperação de preços. É preciso estar preparado essa situação. Gerenciamento dos negócios é palavra- chave nessa conjuntura: saber comprar bem os insumos, evitar desperdícios na propriedade e ficar atento às oscilações de mercado. Assim procedendo, certamente o produtor fará com que a atual crise se transforme em boas oportunidades de negócio, conforme também é o significado dessa palavra no ideograma oriental. 5. Literatura Consultada

27 COFFEE BUSINESS. Rio de Janeiro. Oficina de Comunicação e Marketing, 2000 MORICOCHI, LUIZ; MARTIN,NELSON B; VEGRO, CELSO L. R. Políticas de Intervenção No Mercado de Café. Anuário Estatístico do Café Ed Rio de Janeiro, p./28-37,2000. MUIR, K.S. Coffee Consumption: more than we think? F.O.Licht International Coffee Report, 15: , 2000 VEGRO, CELSO L. R.; MARTIN, NELSON B;& MORICOCHI, L.. Sistema de Produção de Café: estudos de custos e competitividade. Informações Econômicas, 30: MANEJO INTEGRADO DAS DOENÇAS BIÓTICAS E ABIÓTICAS DO CAFEEIRO Laércio Zambolim Professor Titular do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, CEP , zambolim@mail.ufv.br. Produzir café com qualidade mantendo a sustentabilidade da lavoura com menor agressão ao meio ambiente é fator vital para a economia cafeeira no mundo moderno. Tornou-se importante não só aumentar a produtividade, mas reduzir os custos de produção, buscar constantemente a qualidade para que novos mercados possam ser identificados, e atenção às demandas da sociedade, para que o seu bemestar seja atingido. Além disto, a utilização de técnicas e métodos

28 modernos de manejo devem ser equilibradas, de tal maneira que o meio ambiente não seja agredido, mas conservado (Tabela 1). 28 Tabela 1 Sucesso na cafeicultura para se buscar a sustentabilidade Produtividade Aumento Custo de Produção Redução Qualidade Busca Constante Sociedade Bem-estar Novos Mercados Identificação Meio ambiente Conservação Sustentabilidade A qualidade que tanto se busca e que tanto se espera do produto final é função de todos os fatores de produção que são empregados na cafeicultura. Desde a escolha da variedade (característica genética), do local de plantio, da fertilização, do controle fitossanitário até a escolha do tratamento que é dado ao café na colheita, do beneficiamento, da armazenagem e do meio ambiente irão influenciar a qualidade. As doenças do cafeeiro vêm ao longo dos anos, afetando a qualidade e a produtividade do café. A busca da qualidade e da sustentabilidade na cultura do café tem como pilar de sustentação do Manejo Integrado. No Manejo Integrado, como enfatiza KOGAN (1988),

29 todos os esforços devem ser buscados para que tais objetivos sejam atingidos: o econômico, o ecológico e o sociológico. Na medida em que se procura produzir com qualidade observando a relação custo/benefício, a ecologia da região, o emprego de práticas de conservação do solo e da água em todos os sentidos e da lavoura cafeeira, e o bem-estar da sociedade (o consumidor), o cafeicultor está preparado para enfrentar a globalização. As doenças podem ser de natureza biótica ou infecciosa e de natureza abiótica ou não-infecciosa. As doenças de natureza bióticas mais comuns são: a ferrugem ainda é a principal doença biótica que incide no cafeeiro, desde sua descoberta no Brasil, há mais de 30 anos, com predominância da raça II de Hemileia vastatrix; a mancha-de-olhopardo pode surgir nas lavouras com deficiência nutricional; a mancha de Phoma, em talhões da lavoura sujeitos a ventos frios; a mancha de Ascochyta e mancha Aureolada em regiões com alta umidade e chuvas finas constantes; a mancha anular ocorre em reboleiras nas lavouras sendo transmitida por acaro, com ocorrência esporádica, e os nematoides de galhas com maior severidade em solos arenosos. As doenças de natureza abióticas comumente observadas a campo destacam-se: seca de ramos ortotrópicos e plagiotrópicos, murcha e seca das plantas, declínio da planta e da produção, queda de frutos, amarelecimento e escaldadura de folhas. Há ainda outras doenças, de importância secundária, que só se manifestam sob certas condições. O amarelinho do cafeeiro, cujo agente causal a bactéria fastidiosa, Xyllela fastidiosa, segundo a literatura pode ser encontrada no xilema das plantas depauperadas nutricionalmente e pouco vigorosas, e a antracnose cujos sintomas de necrose dos ramos e frutos apresentam associação com espécies de estirpes fracas do gênero Colletotrichum. Frequentemente nas áreas necrosadas têm sido isolados

30 as espécies C. gloeosporioides e C. acutatum. Tais espécies de Colletotrichum têm sido isoladas de frutos em formação, desde a fase de chumbinho até a maturação sugerindo que o fungo penetra durante a floração permanecendo no estado latente dentro de fruto, e de ramos com ou sem sintomas de necrose, sugerindo que o fungo também é endofítico nos ramos e manifesta os sintomas de necrose após a planta ter sofrido algum estresse (estiagem prolongada) ou sob condições de extrema umidade causada por chuvas finas constantes por vários dias. Os principais fatores de produção que devem ser observados na produção do cafeeiro são: 1 plantio de variedades superiores; 2 nutrição adequada e equilibrada; 3 espaçamento compatível com a variedade, o tipo de solo, a topografia e o tipo de colheita; 4 o clima onde a cultura será implantada; 5 intensidade de doenças, pragas e plantas daninhas; 6 características físicas do solo; 7 disponibilidade de água no solo; 8 teor de matéria orgânica no solo; 9 topografia da região; 10 altitude; 11 exposição solar em que a cultura é instalada; e 12 o potencial genético da variedade. As doenças vão em maior ou menor grau proporcionar a redução na produtividade, dependendo da suscetibilidade da cultivar e do clima da região. De um modo geral, a ferrugem reduz de 35 a 40% da produção; em anos com déficit hídrico acentuado pode-se chegar a 50%. O pico de máxima intensidade da ferrugem varia de região para região e está em função do clima, da altitude, e se a variedade é precoce, média ou tardia etc. Devido a estes fatores o controle de doença deve ser feito, baseando-se no clima, na fenologia da planta e na amostragem de folhas. Em anos agrícolas de alta carga da lavoura, a ferrugem atinge a severidade máxima próximo à colheita; em anos de baixa produtividade, 30

31 a ferrugem pode não atingir nível de controle (5 10% de folha com ferrugem). Em se tratando da mancha de Phoma, prejuízos de 10 50% podem ocorrer, dependendo das condições do local em que a cultura é implantada. Em locais sujeitos a ventos frios constantes, em altitudes superiores a 1000m, a cultura pode tornar-se inviável. Em altitudes inferiores a 1000m a doença também pode ocorrer, mas com menor severidade, principalmente em plantas localizadas na direção dos ventos e na periferia das lavouras. Em lavouras não sujeitas a ação de ventos o controle químico só é viável, quando a porcentagem de infecção atingir 10 20%. A mancha-de-olho-pardo ocorre na cultura do café no campo e, em mudas, se ocorrerem as seguintes condições: deficiências nutricionais e desequilíbrio nutricional e em exposições sujeitas à intensa insolação, principalmente lavouras na exposição poente. Nestas condições ocorre rápida perda de água das folhas e frutos, o que predispõe as plantas ao ataque da mancha-de-olho-pardo, levando à desfolha e consequentemente seca de ramos e queda de frutos. Manchade-Ascochyta trata-se de uma doença muito comum em viveiros e no campo em lavouras formadas sob condições de extrema umidade. O excesso de irrigação em viveiro, principalmente em mudas formadas em tubetes, pode predispor as mudas no ataque da doença, levando-as à morte prematura. Sob condições de campo, a doença pode ocorrer também quando as lavouras são adensadas a semi-adensadas e quando ocorrer de 10 a 15 dias de chuvas finas e freqüentes com a formação de nevoeiro. Atualmente, a doença tem sido muito destrutiva na região cafeicultora de Vitória da Conquista na Bahia. A mancha aureolada surge na cultura do café quando as plantas são injuriadas por chuva de pedra, pelas rodas dos pivôs centrais ao passar sob as plantas, por implementos

32 agrícolas, principalmente sob condições de irrigação por pivô central. O adensamento das plantas também contribui para o aumento da severidade da mancha aureolada. Como a doença é causada por uma bactéria, injúria e presença de água são necessários para a penetração e infecção. Os nematóides do gênero Meloidogyne que atacam o cafeeiro, devem ser identificados em nível de espécie para que sejam tomadas as medidas de controle específicas. De um modo geral, tais nematóides causam maiores prejuízos sob condições de solo arenoso ou argiloso arenoso. O ácaro da leprose transmite o vírus da mancha anular que provoca desfolha e queda de frutos. Torna-se necessário, portanto, identificar o ácaro da leprose nas folhas, proceder a amostragem para se determinar se a praga atingiu ou não o nível de controle para que acaricidas específicos sejam recomendados ou não. Uma das medidas recomendadas para o controle da ferrugem e do bicho mineiro do cafeeiro é a aplicação de fungicida sistêmico misturada à inseticida sistêmico, no solo, no início da estação chuvosa. Entretanto, tal medida tem afetado a sustentabilidade da lavoura quando a mistura é empregada por vários anos consecutivos (4 5 anos) em anos de alta e de baixa carga da lavoura. O cafeicultor ao empregar tal medida não leva em consideração a severidade da ferrugem e nem do bicho mineiro, pois os produtos são aplicados antes do surgimento da doença e da praga. Portanto, neste tipo de recomendação não se leva em consideração o nível de equilíbrio e nem o nível de controle, fatores essenciais no manejo integrado. As principais doenças abióticas que incidem no cafeeiro são a seca de ramos plagiotrópicos e ortotrópicos, seca de ponteiros, declínio das plantas, amarelecimento das plantas, queda prematura de frutinhos, 32

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