Sintonia Automática e Adaptação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sintonia Automática e Adaptação"

Transcrição

1 1 Sintonia Automática e Adaptação 1. Introdução A sintonia automática é a combinação dos métodos de determinação da dinâmica do processo com os métodos de cálculo dos parâmetros de um controlador PID; Por sintonia automática entende-se: um método onde o controlador é sintonizado automaticamente sob demanda de um usuário; Uma sintonia automática consiste de três passos: Geração de um distúrbio no processo; Avaliação da resposta ao distúrbio; Cálculo dos parâmetros do controlador; Tipos comuns de distúrbios são: degraus, pulsos, ou senóides na entrada do processo; A avaliação da resposta ao distúrbio pode incluir a determinação do modelo do processo ou a simples caracterização da resposta; A prática industrial tem mostrado que a sintonia automática é uma característica altamente desejável e útil; A sintonia automática também é chamada de sintonia sob demanda ou sintonia num passo; Controladores comerciais com estas características apareceram nos anos oitenta; A sintonia automática também pode ser efetuada por equipamentos externos a malha de controle; neste caso, é necessário informar o sistema o tipo de estrutura e parâmetros que o controlador que se deseja sintonizar utiliza; Os métodos de sintonia automática podem ser divididos em duas categorias: Métodos baseados em modelos; Métodos baseados em regras; As técnicas adaptativas também estão relacionadas com procedimentos de diagnose;

2 2 2. Conhecimento do processo Algumas vezes, o comportamento deficiente de uma malha de controle não pode ser melhorado através da sintonia do controlador; deve-se, primeiro, entender a razão de tal comportamento; O processo pode ter sido mal projetado de modo que existam longos tempos de atraso, longas constantes de tempo, não linearidades, e respostas reversas; Sensores e atuadores podem ter sido instalados de forma deficiente ou montados incorretamente e podem ter dinâmicas ruins; exemplos: termopares com proteções excessivas e válvulas liga-desliga com curso longo; válvulas superdimensionadas e sensores com faixa muito larga (baixa resolução); O processo de investigação se o processo foi bem projetado do ponto de vista do controle é chamado de auditoria de malha; Pode haver falhas e desgastes nos equipamentos de processo; válvulas podem ter atrito excessivo, pode haver folgas de engrenamento e sensores podem possuir deriva e alterar suas propriedades devido a contaminações. Se uma malha de controle esta trabalhando de forma incorreta é essencial determinar primeiro as razões antes que a sintonia seja tentada; Uma malha pode apresentar oscilações devido ao agarramento de um atuador, pode-se tentar estabilizar a oscilação abaixando o ganho do controlador, piorando ainda mais a situação; 3. Técnicas adaptativas As técnicas de sintonia automática foram criadas a partir de pesquisas em controle adaptativo; A adaptação foi originalmente desenvolvida para tratar processos cujas características mudam com o tempo ou condições de operação; Praticamente todas as técnicas adaptativas podem ser usadas na sintonia automática;

3 3 O controlador adaptativo estará ativo até que os parâmetros tenham convergido e permaneçam constantes; Uma restrição deste método é que os controladores adaptativos podem requerer informações a priori; O escalonamento de ganho é uma técnica efetiva para tratar processos cuja característica muda com a condição de operação; Considera-se aqui que técnicas adaptativas incluem sintonia automática, escalonamento de ganho e adaptação Controle adaptativo Por controle adaptativo entende-se um contralador cujos parâmetros são ajustados continuamente para acomodar mudanças na dinâmica do processo e distúrbios; A adaptação pode ocorrer tanto nos parâmetros da realimentação quanto nos do controle antecipatório; Tem sido útil no controle antecipatório devido a necessidade de bons modelos deste último, sendo, em alguns casos, prérequisito para uso do controle antecipatório; Também é algumas vezes chamado de adaptação contínua; Existem dois tipos de controle adaptativo: Baseado em métodos diretos os parâmetros do controlador são ajustados diretamente a partir de dados na operação em malha fechada; ex.: regulador autosintonizável; Baseado em métodos indiretos os parâmetros de um modelo do processo são atualizados on-line através da estimação recursiva de parâmetros; ex.: sistema a modelo de referência;

4 4 Um diagrama em blocos de um controlador adaptativo direto é mostrado na figura abaixo: Regulador auto-sintonizável Especificações Estimação de parâmetros Estimação de parâmetros y sp Projeto do controlador Parâmetros do controlador Controlador u Processo y 3.2. Sintonia automática Método onde o controlador é sintonizado automaticamente sob demanda de um usuário (sob o ponto de vista industrial está característica é extremamente desejada); Praticamente todos os controladores podem se beneficiar das ferramentas para sintonia automática, o que drasticamente simplifica o uso de controladores; Utilizada hoje principalmente em controladores PID; Pode estar incorporada ao controlador ou disponível externamente; 3.3. Escalonamento de ganhos Técnica para tratar processos não lineares, processos variantes no tempo, ou situações onde as necessidades do controle mudam com as condições de operação; Para usar a técnica é necessário encontrar variáveis mensuráveis, chamadas variáveis de escalonamento, que se correlacionam bem com as mudanças na dinâmica do processo; Exemplos de variáveis de escalonamento são: sinal medido, sinal de controle ou um sinal externo; a taxa de produção também é uma boa escolha;

5 5 Por razões históricas a frase escalonamento de ganho é usada até mesmo onde parâmetros como tempo derivativo e tempo integral são modificados; Não é muito utilizado devido ao esforço necessário para implementa-lo, entretanto, combinado a sintonia automática é muito fácil de ser usado, pois o escalonamento pode ser determinado experimentalmente; Um diagrama de blocos de um sistema com escalonamento de ganho é mostrado abaixo: Parâmetros do controlador Tabela Variável de escalonamento y sp Controlador u Processo y A noção de escalonamento de ganho foi originalmente usado em sistemas de controle de vôo, porém seu uso aumentou consideravelmente no controle de processos; Em geral é uma alternativa ao controle adaptativo; tem a vantagem de seguir rapidamente mudanças nas condições operacionais; Para sua implementação fazemos: Determina-se uma variável de escalonamento; A faixa da variável de escalonamento é quantizada num número discreto de condições de operação; Os parâmetros do controlador são determinados através da sintonia automática quando o processo está numa condição de operação; Os parâmetros são armazenados numa tabela; O processo é repetido até que todas as condições de operação tenham sido cobertas; O escalonamento de ganho é implementado num sistema baseado em computador com a tabela para cada situação específica;

6 Utilização de Técnicas Adaptativas O diagrama abaixo indica como escolher entre as três técnicas descritas anteriormente: Dinâmica do processo Variante Constante Use um controlador com parâmetros variantes Use um controlador com parâmetros constantes Variações imprevisíveis Variações previsíveis Use um controlador adaptativo Use escalonamento de ganho O controle antecipatório merece atenção especial; é um método muito poderoso para tratar distúrbios mensuráveis; seu uso requer bons modelos da dinâmica do processo; em geral é de difícil sintonia porque o operador não manipula os distúrbios diretamente; nestes casos é necessária aguardar distúrbios adequados; a adaptação é particularmente útil nestes casos; 4. Métodos baseados em modelos Baseiam-se numa derivação explícita do modelo do processo; Apesar de podermos obter modelos através de várias técnicas, será dado ênfase aqui a métodos baseados na resposta transitória, resposta em freqüência, e estimação de parâmetros;

7 Métodos de resposta transitória A sintonia automática pode ser baseada na análise da resposta transitória tanto em malha aberta quanto em malha fechada; Os métodos mais comuns baseiam-se na resposta ao degrau ou ao impulso; Sintonia em malha aberta Um degrau ou um impulso é injetado na entrada do processo, e sua resposta é determinada; O processo deve ser estável; Para resposta ao impulso, o processo pode conter um integrador; O processo deve estar em equilíbrio no início do experimento; A principio apenas um ou dois parâmetros devem ser ajustados: amplitude - grande o suficiente para não ser mascarada pelo ruído e tão pequena quanto possível de forma ao não perturbar o processo mais do que o necessário e manter a dinâmica linear; duração do sinal - em geral, dizemos que um sinal atingiu seu valor de estado estacionário se sua taxa de variação é suficientemente pequena; a taxa de variação está relacionada com as constantes de tempo do sistema (que não são conhecidas); se for usado um impulso, a duração do mesmo também deve estar relacionada com as constantes de tempo do processo; A maioria dos algoritmos de sintonia automática determinam o ganho estático, constante de tempo dominante, e tempo de atraso aparente; Os métodos de resposta transitória geralmente são usados num modo de pré-sintonia em dispositivos de sintonia mais complicados; A principal vantagem do método é que o mesmo necessita de pouco conhecimento a priori;

8 8 A principal desvantagem é que são sensíveis a distúrbios; Sintonia em malha fechada A sintonia automática baseada na identificação usando resposta transitória também pode ser executada on-line; Degraus e impulsos são adicionados a referência ou ao sinal de controle; Existem sistemas que não injetam distúrbios e usam mudanças na referência e distúrbios de carga para identificar o processo; Métodos de sintonia em malha fechada não podem ser usados em processos desconhecidos; Alguma pré-sintonia é necessária de forma a fechar a malha de um modo satisfatório; É fácil gerar especificações de projeto em termos da resposta em malha fechada, ex.: amortecimento, sobressinal (ultrapassagem), constantes de tempo em malha fechada, etc.; A desvantagem é que a relação entre especificações e parâmetros do PID são complexas necessitando de lógica e heurística no sistema; 4.2. Métodos de resposta em freqüência Utilização do método do relé Nos métodos de resposta em freqüência tradicionais a função de transferência de um processo é determinada pela medição da resposta em estado estacionário de entradas senoidais; A dificuldade destes métodos está na escolha de freqüências adequadas; Um método alternativo é a introdução de um elemento não linear na realimentação, tal como um relé; Este dispositivo gera oscilações de ciclo limite;

9 9 Com um relé ideal o método fornece um sinal a entrada do processo de período próximo a freqüência crítica do sistema em malha aberta; Um diagrama de blocos do sistema baseado no método do relé é mostrado abaixo: y sp u y Σ Processo PID -1 quando é necessário sintonizar o sistema o PID é desconectado e o sistema é interligado através do relé; o sistema começa então a oscilar; o período e amplitude da oscilação são determinados quando oscilações de estado estacionário são obtidas; com o ganho crítico e freqüência crítica determinados, pode-se usar os parâmetros do método de Ziegler-Nichols de malha fechada para sintonizar o PID; Este método precisa que um parâmetro seja especificado a priori: a amplitude inicial da saída do relé; A malha de realimentação deve ser usada para garantir que a oscilação esteja dentre de limites aceitáveis; A introdução de histerese no relé reduz o efeito do ruído de medição e também aumenta o período de oscilação; Um relé com histerese tem um parâmetro adicional que pode ser ajustado automaticamente baseado na determinação do nível do ruído de medição; Este método também pode ser usado como pré-sintonia e na determinação do período de amostragem em controladores digitais;

10 Métodos on-line O método da análise de resposta em freqüência também pode ser usado como sintonia on-line de controladores PID; 4.3. Métodos por estimação de parâmetros Um procedimento comum de sintonia é usar a estimação recursiva de parâmetros para determinar um modelo discreto de baixa ordem do processo; Os parâmetros obtidos são usados no cálculo dos parâmetros do controlador; Um sistema deste tipo também pode operar como um controlador adaptativo; A principal vantagem de sistemas deste tipo é que não se requer nenhum tipo de sinal de excitação; Uma desvantagem do método é que são necessárias uma quantidade significativa de informações a priori do processo, como: período de amostragem, estrutura do modelo, verificação se o controlador irá estabilizar o sistema na faixa de variação dos parâmetros; 5. Métodos baseados em regras Não usam um modelo explicito para o processo; A sintonia é baseada na idéia de imitar a sintonia manual de um engenheiro de processo experiente; A sintonia do controlador é um compromisso entre a necessidade de um controlador rápido e a necessidade de um controlador estável; A tabela abaixo mostra como a estabilidade e velocidade mudam quando os parâmetros são alterados: Velocidade Estabilidade Aumenta K Aumenta Reduz Aumenta T i Reduz Aumenta Aumenta T d Aumenta Aumenta A tabela acima só contém regras práticas;

11 11 Existem exceções: ex.: um aumento no ganho geralmente resulta num controle mais estável quando o processo contém um integrador; As mesmas regras também podem ser ilustradas através de mapas de sintonia; A sintonia automática baseada em regras espera por transitórios, mudanças na referência, ou distúrbios de carga, do mesmo modo que os métodos baseados em modelos; Quando um distúrbio ocorre, o comportamento do sistema é observado e os parâmetros são ajustados se há algum desvio em relação a especificações; É fácil obter regras que nos indicam se diferentes parâmetros de um controlador devem ser aumentados ou reduzidos, entretanto, a quantidade correta deste aumento (ou redução) é difícil de ser determinada; Os métodos baseados em regras são, portanto, mais adequados a adaptação contínua, pois manuseiam distúrbios de carga e mudanças na referência eficientemente; Como desvantagem eles normalmente assumem que mudanças na referência e distúrbios de carga são degraus ou impulsos isolados; duas mudanças de referência ou distúrbios de carga seguidos num intervalo de tempo curto pode resultar numa saída de processo que solicita uma regra de sintonia errada do controlador. 6. Produtos comerciais 6.1. Foxboro EXACT (760/761) O controlador adaptativo single-loop EXACT foi lançado em 1984; Modelagem do processo Baseia-se na determinação das características dinâmicas a partir de um transitório, que resulta de um erro suficientemente grande;

12 12 Lógica heurística é usada para detectar se um distúrbio adequado ocorreu e para detectar e 1, e 2, e 3 e o período de oscilação T p Projeto do controle As especificações do usuário são dadas em termos da ultrapassagem máxima e amortecimento máximo, definidos

13 13 tanto para mudanças de referência como distúrbios de carga por: e3 e2 amortecimento = e e ultrapassagem = 1 e e A definição de amortecimento aqui é diferente daquela para sistemas de 2 ª ordem; A estrutura do controlador é na forma série; Exemplos de heurísticas são: diminuir a banda proporcional PB, tempo integral T i e tempo derivativo T d, se picos distintos não forem detectados; se ocorreram picos distintos e tanto o amortecimento quanto a ultrapassagem forem menor que os valores máximos, PB é diminuida; Informações a priori e pré-sintonia O controlador requer um conjunto de parâmetros que devem ser fornecidos pelo usuário com base no conhecimento do processo ou estimados usando uma função de pré-sintonia; Tais parâmetros são: Valores iniciais para PB, T i e T d ; Banda de ruído (NB) o controlador inicia a adaptação sempre que o sinal de erro ultrapassa duas vezes NB; Tempo máximo de espera (W max ) o controlador espera este tempo pela ocorrência do segundo pico; Para usar a função de pré-sintonia, o controlador deve estar em manual; Quando a pré-sintonia é ativada, é aplicado um degrau na entrada do processo; desta forma são obtidos o ganho estático, o tempo de atraso L e a constante de tempo T; Os parâmetros do controlador usando uma fórmula similar a de Ziegler-Nichols:

14 14 PB = 120K T T i d = 1,5 L = T i / 6 p L / T O tempo máximo de espera, W max, é determinado a partir da resposta ao degrau como: Wmax = 5L A banda de ruído é determinada durante a última fase do modo de pré-sintonia; O sinal do controlador é retornado ao nível que estava antes do degrau; Com o controlador ainda em manual e o sinal de controle constante, aplica-se um filtro passa alta a saída do processo; A banda de ruído é estimada como a amplitude pico a pico da saída depois do filtro passa alta; A banda de ruído estimada (NB) é usada para inicializar o termo derivativo: A ação derivativa é decrescida quando o nível de ruído está alto de forma a evitar grandes flutuações no sinal de controle; O termo derivativo é inicializado usando a seguinte lógica: 1. Calcule a quantidade Z = (3.0 2NB) / 2.5; 2. Se Z > 1 então faça T d = T i / 6; 3. Se Z < 0 então faça T d = 0; 4. Se 0 < Z < 1 então faça T d = Z.T i / 6. Além do conjunto de parâmetros requeridos existem também um conjunto de parâmetros opcionais (os valores default estão entre parêntesis) Amortecimento máximo permitido (0,3) Ultrapassagem máxima permitida (0,5) Fator derivativo (1) o termo derivativo é multiplicado por este fator; Limite de alterações (10) Este fator limita os parâmetros do controlador a uma certa faixa.

15 15 O controlador não irá ajustar PB, T i e T d para valores maiores que 10 vezes ou menores que 1 /10 de seus valores iniciais; 6.2. Alfa Laval Automation ECA400 Este controlador foi anunciado em 1988; Possui funções adaptativas de sintonia automática, escalonamento de ganho, e adaptação contínua do controle realimentado e antecipatório; Sintonia automática A sintonia automática é executada usando-se o método do relé do seguinte modo: O processo é levado até um ponto de operação desejado; Quando a malha está estabilizada o operador solicita a sintonia; Depois de um curto período, onde o nível de ruído é determinado automaticamente, um relé com histerese é introduzido na malha e o controlador PID é temporariamente desconectado; A histerese do relé é determinada diretamente do nível de ruído; Durante a oscilação, a amplitude do relé é ajustada de forma que um desejado nível de amplitude de oscilação seja obtido; Quando uma oscilação de período e amplitude constantes é obtida, o experimento é interrompido e G(iw o ), isto é, o valor da função de transferência G p na freqüência de oscilação w o, é calculado usando análise por função descritiva Projeto do controle O algoritmo PID deste controlador está na forma série; Os parâmetros do controlador são escolhidos de forma que:

16 16 G p ( iw 0 ) Gc ( iw0 ) = 0, 5 e i135π /180 este método pode ser visto como uma combinação de especificações de margem de fase e margem de ganho. Como é necessário o ajuste de 3 parâmetros e o método acima especifica apenas dois, é necessário ainda considerar que: Ti = 4T d Quando o processo é aproximadamente de primeira ordem, a ação derivativa é desligada; Neste caso tem-se: K = 0,5 / G T i = 4 / w 0 p ( iw 0 ) Em processos com longos tempos de atraso também é desejável que a ação derivativa seja desligada; se isto for informado ao controlador, teremos então: K = 0,25 / G T i = 1,6 / w 0 p ( iw 0 ) Escalonamento de ganhos Pode-se armazenar até três conjuntos de parâmetros de escalonamento de ganhos; Os parâmetros são obtidos usando a sintonia automática três vezes, uma em cada condição de operação; O valor da variável de escalonamento determina que parâmetro usar; As variáveis de escalonamento possíveis são: saída do controlador, sinal medido, ou sinal externo; Faixas de valores da variável de escalonamento quando parâmetros diferentes são empregados devem ser fornecidas pelo usuário; Realimentação adaptativa O controlador usa informações do experimento do relé para inicializar o controlador adaptativo; A figura abaixo mostra o princípio do controlador adaptativo:

17 17 Projeto Estimador Filtro BP Filtro BP y sp Controlador u Processo y Controle antecipatório adaptativo É inicializado pelo relé de auto-sintonia; Um algoritmo de mínimos quadrados é usado para identificar os parâmetros a e b no modelo y( t) = au( t 4h) + bv( t 4h) onde y é o sinal de medição, u é o sinal de controle e v é o sinal de distúrbio que deve ser antecipado; O intervalo de amostragem h é determinado do experimento a relé como h = T o / 8, onde T o é o período de oscilação; O compensador antecipatório tem a estrutura: u ff ( t) = k ( t) v( t) ff onde o ganho antecipatório k ff é calculado a partir dos parâmetros estimados do processo: k ff bˆ( t) ( t) = 0,8 aˆ( t) Interface com o operador Ao valor inicial da amplitude do relé é dado um valor default adequado para diversas faixas de processos; este parâmetro não é crítico; A largura da histerese é ajustada automaticamente, baseada na medição do nível de ruído do processo;

18 18 Ajustes opcionais: Projeto do controle: normal, PI, tempo de atraso; Reset: Sim / Não Amplitude inicial do relé Referência para o escalonador de ganho 6.3. Honeywell UDC 6000 Tem uma função adaptativa chamada Accutune; Usa tanto procedimentos baseados em modelo quanto baseados em regras; Só pode ser usado em processos estáveis; Sintonia inicial O procedimento de adaptação é inicializado com um experimento de resposta ao degrau; Procedimento: O operador passa o controlador para o modo manual e leva a saída até um determinado valor fora da referência ajustada; aguarda o processo estabilizar; passa o controlador para automático; O tamanho do degrau é calculado de forma que sua amplitude leve a saída do processo até o valor da referência; Durante o experimento, a variável de processo e sua derivada são monitoradas continuamente; O tempo de atraso L é calculado como o intervalo de tempo entre a mudança em degrau e o momento que a variável de processo cruza um pequeno limite; Se a derivada da variável do processo decresce continuamente desde a partida, conclui-se que o processo é de primeira ordem; Neste caso o ganho estático e a constante de tempo T 1 são calculadas como:

19 19 K p T 1 y2 + y! 2T = u y2 y1 = y! y! onde y 1 e y 2 são duas medições da variável de processo e a estimativa de suas derivadas em cada ponto; O processo é então chaveado para o modo automático e é realizada uma sintonia fina nos parâmetros; Se a derivada do processo aumenta até um máximo e depois decresce, o processo é identificado como sendo de segunda ordem; A resposta ao degrau de um processo de segunda ordem com duas constantes de tempo vale: y( t) = K p T2e 1+ T1e T T t / T2 1 2 t / T1 esta equação é utilizada para calcular o ganho e as constantes de tempo. As equações usadas para determinação dos parâmetros do processo são: y( tmax ) + y! ( t K p = u 2 1 N T1 + T2 = t 1 N ln N T1 N = T 2 max )( T max 1 + T 2 ) onde t max é o tempo do início da subida até o ponto de máxima inclinação. Considera-se o valor inicial de N = 6; Adaptação O mecanismo de adaptação é ativado quando a variável de processo varia mais que 0,3% em relação a referência ou se a referência muda além de um valor determinado;

20 20 Detalhes completos do controlador não foram publicados, mas algumas das regras heurísticas são: O controlador monitora o comportamento da variável de processo e faz os seguintes ajustes: 1. Detecta oscilações na PV, se w o < 1/T i então o tempo integral é aumentado para T i = 2 / w o. 2. Se w o > 1/T i então o tempo derivativo é escolhido como T d = 1/w o. 3. Se a oscilação persistir após 1 e 2, o ganho é diminuído pela metade. 4. Se um distúrbio de carga ou mudança de SP tem uma resposta com oscilação amortecida, então T d = 1/w o ; 5. Se um distúrbio de carga ou mudança de SP fornece uma resposta forte onde o tempo para atingir SP e maior que L + T 1 + T 2, tanto T i quanto T d são divididos por 1,3; 6. Se o ganho estático do processo muda, o ganho do controlador K é alterado para que KK p permaneça constante Projeto do controle Usa um controlador na forma série com a função de transferência: (1 + sti )(1 + std Gc ( s) = K st (1 + 0,125sT i d ) ) A meta do projeto é cancelar os pólos do processo com os dois zeros do controlador; Se não houver tempo de atraso no processo, os parâmetros são escolhidos do seguinte modo: Processo 1 ª ordem Processo 2 ª ordem K=24/K p K=6/K p T i = 0,16T 1 T i = T 1 T d = 0 T d = T 2

21 21 Se houver tempo de atraso no processo, os parâmetros são escolhidos do seguinte modo: Processo 1 ª ordem Processo 2 ª ordem K=3/K p (1+3L/T i ) K=3/K p (1+3L/T i ) T i = T 1 T i = T 1 + T 2 T d = 0 T d = T 1 T 2 /( T 1 + T 2 ) Interface com o operador Os parâmetros abaixo podem ser ajustados pelo operador: Selecionar se a adaptação será realizada só em mudanças de SP, ou tanto mudança de SP quanto distúrbio de carga; Ajustar o valor mínimo de mudança de SP que irá ativar a adaptação. Faixa de ±5% a ±15% Yokogawa SLPC-181, 281 Usam um modelo de processo de primeira ordem com tempo de atraso para calcular os parâmetros do PID; Uma técnica de programação não linear é usada para obter o modelo; Os parâmetros do PID são calculados usando equações desenvolvidas a partir de várias simulações; as equações exatas não foram publicadas; Usa dois tipos de estrutura de controladores: 1: 1 dy f u = K y + edt Td T i dt 2 : 1 dy f u = K e + edt Td T i dt onde dy f N = ( y y f ) dt T d A primeira estrutura é recomendada se a rejeição de distúrbios de carga for mais importante, e a segunda se a resposta a referência for mais importante; A referência pode também passar através de dois filtros em série:

22 22 Filtro Filtro 1: 2 : 1+ α isti 1+ st 1+ α d st 1+ st i d d onde α i e α d são parâmetros ajustados pelo usuário, principalmente para ajustar a ultrapassagem da resposta a referência. O efeito é similar ao da ponderação da referência. O usuário especifica o tipo de resposta a referência de acordo com a tabela abaixo: Tipo Característica Critério 1 Sem ultrapassagem Sem ultrapassagem 2 5% ultrapassagem ITAE mínimo 3 10% ultrapassagem IAE mínimo 4 15% ultrapassagem ISE mínimo O controlador tem quatro modos adaptativos: Modo Auto controle adaptativo ligado e parâmetros ajustados automaticamente; Modo de monitoração parâmetros do modelo e do controlador são apenas mostrados; Modo de Auto startup usado para calcular os parâmetros iniciais do PID; Modo sob demanda quando ativado, aplica um degrau em malha fechada e inicia sintonia; 6.5. Fisher-Rosemount Intelligent Tuner e Escalonador de Ganhos A sintonia é realizada a pedido do operador; As informações sobre o processo são obtidas usando o método do relé; Diversos modos de sintonia podem ser escolhidos; Tanto a variável de controle quando a de processo são mostradas na tela durante o procedimento; O comportamento típico do processo é mostrado a seguir:

23 23 A sintonia se inicia com o processo em equilíbrio; Há uma fase de inicialização na qual é dado um degrau na variável de controle; A saída do processo é monitorada e o degrau é revertido quando a saída do processo tenha mudado de uma certa quantidade; A introdução do relé é realizada quando a saída iguala a referência novamente; A amplitude típica do degrau é de 3%, 5%, ou 10% da faixa da variável de controle; A amplitude da variável de processo estará, em geral, entre 1% e 3% da faixa do sinal; Uma histerese é normalmente utilizada para resolver o problema de sinais ruidosos; isto tem como desvantagem aumentar o valor do período de oscilação; A fase de inicialização fornece informação sobre o tempo morto do processo; Após o chaveamento o relé é inibido de atuar novamente até que um tempo maior que o tempo de atraso seja atingido; O experimento de sintonia fornece o tempo de atraso L, o ganho crítico K u, e o período crítico T u.

24 24 A partir dos dados do processo o ganho estático do processo K p, a constante de tempo dominante T, e o tempo de atraso aparente L são calculados e mostrados na tela; Todo o processo de sintonia é realizado através de telas interativas; O programa tem os seguintes métodos para cálculo de parâmetros: PID padrão com resposta moderadamente rápida, pequena ultrapassagem e margem de fase de 45 º ; PID-60 com resposta lenta e baixa ultrapassagem; P proporcional com sintonia por Ziegler-Nichols; PID-ZN controlador baseado no projeto de Ziegler- Nichols; rápido mas com considerável ultrapassagem; PID-45ZN para malhas de controle ruidosas; margem de fase de 45 º e ação derivativa menor que controladores normais; PID-60ZN semelhante ao anterior porém com menor ultrapassagem; PI-DT controlador PI para processos com tempo de atraso dominante, ganho e tempo integral menores do que o normal; IMC baseado no princípio do modelo interno; não pode ser usado em processos com integração; IMC NSR semelhante ao anterior para processos com integração; Há recomendações para orientar a escolha; o controle PI é recomendado para vazão pressão e nível, enquando PID é recomendado para ph e controle de temperatura; A malha fechada pode ser modificada escolhendo-se: Lento, Normal e Rápido; neste caso o ganho é multiplicado por: 0,50; 1,00; e 1,25; Após a sintonia os novos parâmetros são mostrados junto com os anteriores para aceite do operador; O escalonador de ganhos inteligente é um complemento ao sintonizador;

25 25 As variáveis de escalonamento são: PV, MV, ou sinal externo; A faixa da variável de escalonamento é dividida em três regiões; A interpolação entre entradas é feita usando um esquema Fuzzy; Aplicações típicas do escalonador de ganhos são: controle de ph, controle split-range, controle de nível em vasos com geometria não usual, etc Honeywell Looptune Principais características: Algoritmo de busca que executa melhorias incrementais nos parâmetros do controlador até que um ótimo seja obtido; Técnica baseada no relé para sintonizar o controlador de acordo com o método de resposta em freqüência de Ziegler-Nichols; Escalonador de ganhos com três conjunto de parâmetros; Descrição do algoritmo de busca: Função objetivo Os parâmetros são alterados para minimizar a função: 2 2 J = 1 w) σ + wσ ( e u 2 2 onde σ e é a variância do erro de controle; σ u é a variância do sinal de controle; e w é um fator de ponderação com faixa 0 w 1 especificado pelo usuário; A função objetivo é calculada do seguinte modo: y sp, y e u são monitoradas durante um determinado período de avaliação; as variâncias são calculadas como: 2 1 σ e = n 2 1 σ u = n 1 u = n n i n i n i = 1 = 1 = 1 ( y ( i) y( i) ) sp ( u( i) u ) u( i) 2 onde n é o número de pontos usados; 2

26 26 Procedimento de busca Consiste dos seguintes passos: 1. Armazene n novos valores de u, y e y sp durante o período de avaliação; 2. Calcule o valor da função objetivo e compare com o valor anterior; 3. Se o valor decresceu, os parâmetros continuarão sendo ajustados na mesma direção, senão na direção reversa; 4. Se o valor da função objetivo atingiu seu mínimo então pare, senão volte ao passo 1; O ajuste é feito para cada parâmetro e deve ser repetido diversas vezes para que os parâmetros atinjam um ponto ótimo; O período de avaliação é um parâmetro crítico, determinado automaticamente, e deve ter o menor valor possível para agilizar a sintonia e longo o suficiente para que um número significativo de distúrbios ocorram no período; no mínimo oito distúrbios devem ocorrer; Possui dois modos de operação: Sintonia num passo Adaptação contínua 6.7. ABB DCS Tuner Pacote para sintonia automática on-line e off-line; Tem quatro funções principais: identificação, sintonia, análise e simulação; Identificação do processo O processo pode ser identificado usando-se dados históricos ou on-line (iniciada por evento); Os principais passos na identificação são: 1. Filtragem do sinal; 2. Estimação do tempo de atraso; 3. Identificação da oredem do modelo;

27 27 4. Identificação por mínimos quadrados de modelos contínuos e discretos; 5. Validação do modelo do processo; Sintonia do controlador Os parâmetros do modelo discreto são usados para se obter os parâmetros do controlador; O método de sintonia é baseado no procedimento de pólo dominante; O usuário pode escolher entre três diferentes desempenhos a malha fechada: rápido, normal ou amortecido; Análise do processo Existem três funções para análise do processo: estatística, FFT, e correlação Simulação Neste modo esta disponível tanto a simulação em malha aberta quanto em malha fechada; O usuário tem acesso tanto aos parâmetros do controlador quanto do processo; Com isto é possível verificar diferentes ajustes do controlador adequados a um modelo do processo e também quanto de alterações nos parâmetros do processo influenciam o desempenho da malha Techmation Protuner Monitora um experimento de resposta ao degrau, determina a resposta em freqüência do processo baseado nos dados do experimento e sugere parâmetros para o controlador segundo diversos métodos de sintonia;

28 Informações a priori Antes do início da análise, o usuário de fornecer as seguintes informações: As faixas dos sinais de controle e medição; Deve ser determinado se o processo é estável ou tem ação integral; Para o controlador é necessário informar: Tipo de ação proporcional ganho ou banda proporcional; Tipo de ação integral; Estrutura do controlador; Taxa de amostragem; Constante de tempo do filtro; O usuário também deve informar o tempo de ensaio; Determinação do modelo do processo Baseia-se na resposta ao degrau tanto em malha aberta quanto em malha fechada; O procedimento em malha aberta é recomendado; Os dados obtidos podem ser editados e tratados; Durante a edição o programa calcula a resposta em freqüência do sistema, que é mostrado através do diagrama de Bode, diagrama de Nyquist, ou diagrama de Nichols; O ganho estático, constante de tempo dominante e tempo de atraso aparente também são mostrados, tal como o ganho crítico e o período crítico; Cálculos do projeto Os parâmetros são calculados a partir da resposta em freqüência; uma técnica especial baseada no cancelamento dos pólos do processo pelos zeros do controlador é usada; o tempo integral e o tempo derivativo são primeiramente determinados para efetuar o cancelamento; a seguir o

29 29 ganho é determinado para se atingir uma determinada margem de fase e de ganho; os parâmetros do controlador podem ser determinados para respostas: Lenta Média Rápida taxa de decaimento de 0,38; Tais diferenças de ajuste são obtidas mudando-se os valores da margem de fase e de ganho; A ponderação da referência para as ações proporcional e integral devem ser fornecidas pelo usuário Avaliação Pode-se avaliar a resposta em freqüência de G p G c para verificar as margens de fase e ganho; O sistema também tem facilidades para simulação, incluindo análise de efeito do ruído; 7. Sintonia e Diagnose Integradas Sabe-se que muitas malhas de controle na industria não tem um bom desempenho; As causas para este problema podem ser: Má sintonia de controladores; Não linearidades em válvulas (agarramentos, histerese, etc.); Dimensionamento incorreto de válvulas e transmissores; Etc. É importante investigar a malha de controle cuidadosamente e descobrir estes problemas antes de se tentar iniciar a sintonia de controladores; 7.1. Atrito em válvulas Problema muito comum; Se o atrito é muito alto o desempenho do controle deteriora;

30 30 O valor do atrito pode facilmente ser medido provocando pequenas mudanças no sinal de controle e verificando como o processo reage; Para investigar a válvula, é preferível usar a posição da haste da válvula como saída; A saída do processo também pode ser usada, porém, neste caso todo o processo estará sendo investigado; o experimento também irá demorar mais em função da dinâmica do processo; O procedimento é mostrado na próxima figura.

31 31 Vê-se que o processo só responde ao sinal de controle quando as mudanças no sinal de controle são suficientemente grandes para vencer o atrito estático; O atrito na válvula resulta num movimento vibratório mostrado na figura a seguir:

32 32 Devido ao atrito estático, a saída do processo oscila em torno da referência; A válvula só moverá quando o sinal de controle tiver uma considerável alteração; Quando á válvula move, o deslocamento é demasiado e isto provoca o movimento vibratório; Muitos operadores alteram a sintonia do controlador quando vêem oscilações como esta; infelizmente também muitos controladores adaptativos fazem a mesma coisa; Isto leva a uma pergunta: o que fazer quando uma malha de controle começa a oscilar? O diagrama a seguir tenta Coloque o controlador no modo manual Não Continua oscilando? Sim Verifique a válvula Procure pela fonte Sim Atrito? É possível eliminar? Sim Faça manutenção na válvula Não Não Elimine distúrbios Verifique a sintonia do controlador É possível usar antecipação? Não Sim Use antecipação Reduza distúrbios pela sintonia do controlador

33 33 responder a questão: 7.2. Histerese em válvulas Devido ao desgaste, geralmente há histerese (folga) na válvula ou no atuador; A quantidade de histerese pode ser medida como mostrado na figura a seguir: A histerese é calculada como y / K p, onde y é a diferença entre as saídas do processo após o primeiro e o terceiro degrau, e K p é o ganho estático do processo; Se aplicarmos um sinal tipo rampa num sentido e depois revertermos o sentido obtemos a figura a seguir; a histerese pode ser determinada como a distância horizontal entre duas linhas;

34 34

35 35 A figura a seguir mostra o controle em malha fechada com uma válvula com histerese alta; O sinal de controle tem que viajar pelo gap para conseguir mover a válvula, logo, têm-se a deriva linear típica no sinal de controle como mostrado; Se um relé de auto sintonia for aplicado a um processo com histerese, o ganho estimado do processo será menor que o valor real; isto gera um controlador com ganho alto; Um auto-sintonizador baseado na resposta ao degrau irá funcionar adequadamente; 7.3. Outras não linearidades Mesmo válvulas com pequenos atritos e histereses geralmente possuem uma característica não linear; A característica do processo pode ser obtida verificando a relação estática entre o sinal de controle e o sinal medido; Ver figura a seguir:

36 36 Se valores estacionários do sinal medido são plotados contra o sinal de controle, obtêm-se a característica estática do processo mostrada a seguir:

37 37 uma relação não linear entre o sinal de controle e o sinal de medição pode ser obtida por razões que não se relacionam com não linearidade da válvula; ex.: não linearidade no sensor ou transmissor; 7.4. Ruído Outra importante questão a ser considerada antes da sintonia do controlador é o distúrbio agindo sobre a malha de controle; Deve-se saber se o maior distúrbio é a mudança de SP (servo) ou distúrbio de carga (regulação); Também é importante investigar o nível de ruído de medição e seu conteúdo espectral; Se o nível de ruído for elevado é necessário medir o sinal antes que ele entre no algoritmo de controle; Se existem distúrbios com um largo espectro de freqüências próximas a freqüência crítica não é possível usar filtros passabaixa para removê-las;

38 38 O controle antecipatório será uma alternativa se os distúrbios puderem ser medidos na fonte; 7.5. Taxas de amostragem e pré-filtros Tarefa muito importante em sistemas digitais; Para controladores single-loop é costume escolher uma taxa de amostragem constante, geralmente entre 0,1 s e 1,0 s; Taxas elevadas são introduzidas quando permitidas pela velocidade do processador; A taxa de amostragem deve, claro, ser escolhida baseado na banda passante da malha de controle; Em sistemas de controle de processo, as taxas de amostragem, como regra, tem sido ajustadas sem considerar estas questões; A razão para isto é que não há muita coisa a fazer se a banda passante da malha de controle não for conhecida; Há muitas possibilidades nesta área quando a auto sintonia é empregada; após a sintonia é possível escolher a taxa de amostragem e o pré-filtro de modo racional;

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva Controlador Proporcional Controlador PI A Relação entre a saída e o

Leia mais

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170 4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído Objetivo: Método: Ao final desta Tarefa você: Estará familiarizado com o conceito de ruído. Será capaz de descrever o efeito do Ruído em um sistema de comunicações digitais.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Me todos de Ajuste de Controladores

Me todos de Ajuste de Controladores Me todos de Ajuste de Controladores Recapitulando aulas passadas Vimos algumas indicações para a escolha do tipo de controlador feedback dependendo da malha de controle que está sendo projetada. Vimos

Leia mais

Processos industriais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Pirâmide da automação 29/1/2012. Controle automático de processo

Processos industriais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Pirâmide da automação 29/1/2012. Controle automático de processo Processos industriais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Controle automático de processo Processos Contínuos: são aqueles que possuem saídas contínuas como, por exemplo, processos de geração de energia. Processos

Leia mais

ESCOLA NAVAL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

ESCOLA NAVAL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski ESCOLA NAVAL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Na aula passada vimos Compensação de sistemas Efeitos da Adição de pólos e zeros Compensadores de Avanço de Fase

Leia mais

MICROMASTER MM4. Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Edição 08.2002. IND 1 Drives technology Suporte Técnico Drives Hotline

MICROMASTER MM4. Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Edição 08.2002. IND 1 Drives technology Suporte Técnico Drives Hotline s MICROMASTER MM4 Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Edição 08.2002 IND 1 Drives technology Suporte Técnico Drives Hotline USANDO O CONTROLE DE MALHA FECHADA NO MM4 O que é controle de malha fechada

Leia mais

Métodos de Sintonização de Controladores PID

Métodos de Sintonização de Controladores PID 3ª Aula de Controlo Inteligente Controlo PI iscreto Métodos de Sintonização de Controladores PI Os controladores PI são muito utilizados em aplicações industrias. A função de transferência que define o

Leia mais

Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link

Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link Laboratório de Telecomunicações - Aula Prática 4 Sub-turma: 3 Nomes dos alunos: Tarefa 17 Ruído em um Link Digital Objetivo:

Leia mais

Tipos de controladores e funcionamento

Tipos de controladores e funcionamento Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ141- INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS custo Malhas Outros Processos de controle: de Separação Tipos de controladores e funcionamento

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Terminologia Básica Utilizada em de Sistemas Terminologia Básica Uma série de termos

Leia mais

Aula 19. Conversão AD e DA Técnicas

Aula 19. Conversão AD e DA Técnicas Aula 19 Conversão AD e DA Técnicas Introdução As características mais importantes dos conversores AD e DA são o tempo de conversão, a taxa de conversão, que indicam quantas vezes o sinal analógico ou digital

Leia mais

PID control. (proportional, integral, derivative)

PID control. (proportional, integral, derivative) PID control (proportional, integral, derivative) Esta é uma matéria vasta e complexa, que envolve conceitos de matemática avançada (cálculo de integrais), para além do domínio de todas as variáveis onde

Leia mais

Tecnologia de faixa para falha

Tecnologia de faixa para falha Tecnologia de faixa para falha Por Tom Bell e John Nankivell Índice 1. Introdução 1 2. Equipamento de teste / processo de teste de PIM existente 2 3. Nova análise de RTF / limitações técnicas 3 4. Fluxograma

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais GERÊNCIA DO PROCESSADOR MACHADO/MAIA: CAPÍTULO 08 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Gerenciamento do Processador A gerência do processador pode ser considerada a atividade

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho INSTRUMENTAÇÃO CONCEITOS E DEFINIÇÕES Nas indústrias, o termo PROCESSO tem um significado amplo. Uma operação unitária, como por exemplo, destilação, filtração ou aquecimento, é considerado um PROCESSO.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A22 (1) O circuito a seguir amplifica a diferença de

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.

Leia mais

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Instalação, configuração e primeiros passos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Preparar inicialização das

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação Fontes de Alimentação As fontes de alimentação servem para fornecer energia eléctrica, transformando a corrente alternada da rede pública em corrente contínua. Estabilizam a tensão, ou seja, mesmo que

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços.

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Nesse tópico, você aprenderá a administrar listas de preços no SAP Business One. Sua empresa atualiza múltiplas listas de preços para fornecer

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

O mecanismo de alocação da CPU para execução de processos constitui a base dos sistemas operacionais multiprogramados.

O mecanismo de alocação da CPU para execução de processos constitui a base dos sistemas operacionais multiprogramados. O mecanismo de alocação da CPU para execução de processos constitui a base dos sistemas operacionais multiprogramados. A multiprogramação tem como objetivo permitir que, a todo instante, haja algum processo

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3-1. A CAMADA DE REDE (Parte 1) A camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes da origem para o destino. No entanto, chegar ao destino pode envolver vários saltos em roteadores intermediários.

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

6 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros

6 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros 6 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se um sistema de acompanhamento de alvos do tipo pan-tilt atuado por motores de corrente contínua e fixo em um corpo

Leia mais

Função de Transferência de Malha Fechada

Função de Transferência de Malha Fechada Função de Transferência de Malha Fechada R(s) B(s) + - E(s) Controlador Gc(S) U(s) Sensor G(S) Planta C(s) C(s)=G(s)*U(s) H(S) C(s)=G(s)*Gc(s)*E(s) C(s)=G(s)*Gc(s)*[ R(s)-B(s) ] C(s)=G(s)*Gc(s)*[ R(s)-H(s)*C(s)

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento Professor Rene - UNIP 1 Revisão... Segmento A unidade de dados trocada entre as entidades de transporte é denominada

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência Introdução; Mapeamento de Contornos no Plano s; Critério de Nyquist; Estabilidade Relativa; Critério de Desempenho no Domínio do Tempo Especificado no Domínio da Freqüência;

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

Especificação Operacional.

Especificação Operacional. Especificação Operacional. Para muitos sistemas, a incerteza acerca dos requisitos leva a mudanças e problemas mais tarde no desenvolvimento de software. Zave (1984) sugere um modelo de processo que permite

Leia mais

Projeto de sistemas de controle

Projeto de sistemas de controle Projeto de sistemas de controle Os controladores clássicos encontrados na literatura podem ser classificados como: Controladores de duas posições (ou on-off). Controladores proporcionais. Controladores

Leia mais

DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO

DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO 1 4.ª Prática Controle (PID) DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de Pressão

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA Muito se tem falado sobre os receptores de conversão direta, mas muita coisa ainda é desconhecida da maioria dos radioamadores sobre tais receptores.

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG437 Sistemas de Controle Digitais Introdução Controladores PID Prof. Walter Fetter Lages 2 de maio

Leia mais

2 Ferramentas Utilizadas

2 Ferramentas Utilizadas 2 Ferramentas Utilizadas Esta dissertação utiliza vários outros trabalhos para implementar os mecanismos de adaptação abordados. Essas ferramentas são descritas nas seções seguintes. 2.1 Lua Lua [7, 8]

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca Bibliografia Controlo Numérico Computorizado, Conceitos Fundamentais Carlos Relvas Publindústria,

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Actividade 2 Intensidade da luz

Actividade 2 Intensidade da luz Actividade 2 Intensidade da luz Conceitos matemáticos Materiais Representação gráfica dos dados Comparação de previsões de dados Relações: o quadrado do inverso Origens de erro e respectivos efeitos Conceitos

Leia mais

Descrição do Produto. Altus S. A. 1

Descrição do Produto. Altus S. A. 1 Descrição do Produto O software MasterTool IEC é um ambiente completo de desenvolvimento de aplicações para os controladores programáveis da Série Duo. Esta ferramenta permite a programação e a configuração

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

Trabalho de Implementação Jogo Reversi

Trabalho de Implementação Jogo Reversi Trabalho de Implementação Jogo Reversi Paulo Afonso Parreira Júnior {paulojr@comp.ufla.br} Rilson Machado de Olivera {rilson@comp.ufla.br} Universidade Federal de Lavras UFLA Departamento de Ciência da

Leia mais

Acessando o SVN. Soluções em Vendas Ninfa 2

Acessando o SVN. Soluções em Vendas Ninfa 2 Acessando o SVN Para acessar o SVN é necessário um código de usuário e senha, o código de usuário do SVN é o código de cadastro da sua representação na Ninfa, a senha no primeiro acesso é o mesmo código,

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões Classificação de imagens Autor: Gil Gonçalves Disciplinas: Detecção Remota/Detecção Remota Aplicada Cursos: MEG/MTIG Ano Lectivo: 11/12 Sumário Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial Prof. Daniel Hasse Robótica Industrial Aula 02 - Robôs e seus Periféricos Tipos de Sistemas de Controle Volume de Trabalho Dinâmica e Precisão dos Movimentos Sistemas de Acionamentos Garras Tipos de Sistemas

Leia mais

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox 1- Scilab e a placa Lab_Uino A placa Lab_Uino, é uma plataforma aberta para aprendizagem de sistemas microprocessados. Com a utilização de um firmware especifico a placa Lab_Uino é reconhecido pelo sistema

Leia mais

Medição, Controle e Monitoramento de Processos Industriais. Manual de Instruções Controlador Digital Microprocessado C130. V.1.

Medição, Controle e Monitoramento de Processos Industriais. Manual de Instruções Controlador Digital Microprocessado C130. V.1. Medição, Controle e Monitoramento de Processos Industriais Manual de Instruções Controlador Digital Microprocessado C130 V.1.01 / Revisão 4 ÍNDICE Item Página 1. Introdução...01 2. Características...01

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Capítulo 3 Sistemas de Controle com Realimentação

Capítulo 3 Sistemas de Controle com Realimentação Capítulo 3 Sistemas de Controle com Realimentação Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Sistemas de Controle com

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia O Sistema Operacional que você usa é multitasking? Por multitasking, entende-se a capacidade do SO de ter mais de um processos em execução ao mesmo tempo. É claro que, num dado instante, o número de processos

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Ficha do professor. AL 2.1 Energia cinética ao longo de um plano inclinado

Ficha do professor. AL 2.1 Energia cinética ao longo de um plano inclinado Física 10º ano Unidade II AL 2.1 Energia cinética ao longo de um plano inclinado Autora: Fernanda Neri TI-Nspire Palavras-chave: Energia Cinética; Centro de massa; Massa; Velocidade e Forças Conservativas

Leia mais

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Introdução O principal objetivo nos sistemas de criação de novilhas leiteiras é conseguir

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 14 Revisão http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 14-07/05/2006 1 Processo de Software Qual é a diferença entre uma atividade de arcabouço e uma atividade guarda chuva?

Leia mais

Estudo do sistema de IHM para automação de sistema de renovação de água dos chillers em processo de abate de aves.

Estudo do sistema de IHM para automação de sistema de renovação de água dos chillers em processo de abate de aves. Estudo do sistema de IHM para automação de sistema de renovação de água dos chillers em processo de abate de aves. TIAGO NELSON ESTECECHEN tiago_cascavel@hotmail.com UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) II Métodos numéricos para encontrar raízes (zeros) de funções reais. Objetivos:

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

OANAFAS é um programa computacional

OANAFAS é um programa computacional ANAFAS Análise de Faltas Simultâneas OANAFAS é um programa computacional para cálculo de curtos-circuitos. Permite a execução automática de grande variedade de faltas e possui facilidades, como estudo

Leia mais

5 Comportamento Dinâmico de um EDFA com Ganho Controlado sob Tráfego de Pacotes

5 Comportamento Dinâmico de um EDFA com Ganho Controlado sob Tráfego de Pacotes 86 5 Comportamento Dinâmico de um EDFA com Ganho Controlado sob Tráfego de Pacotes No capítulo anterior estudamos a resposta do EDFA sob variações lentas da potência em sua entrada e vimos que é possível

Leia mais

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização Prof. Ricardo José Pfitscher Material elaborado com base em: José Luiz Mendes Gerson Volney Lagemann Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional?

Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional? Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional? Mauricio R.Suppa (GESTAL Ltda) Marcos Iuquinori Terada (GESTAL Ltda) Afim de se obter o máximo aproveitamento

Leia mais

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Os termopares são dispositivos elétricos utilizados na medição de temperatura. Foram descobertos por acaso em 1822, quando o físico Thomas Seebeck

Leia mais

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE TRANSMISSORES E TRANSCEPTORES MONOCANAIS ANALÓGICOS AM

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE TRANSMISSORES E TRANSCEPTORES MONOCANAIS ANALÓGICOS AM ANEXO À RESOLUÇÃO N o 370, DE 13 DE MAIO DE 2004. NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE TRANSMISSORES E TRANSCEPTORES MONOCANAIS ANALÓGICOS AM 1. Objetivo Esta norma estabelece os requisitos técnicos

Leia mais

Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil

Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil 30 de outubro de 2014 Brasília - DF Eng João Baptista Beck Pinto Metodologias de Apreciação de Riscos ELEMENTOS DO RISCO Risco

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

MANUAL SICCL SQL SRTVS 701 Bloco O Ed. MultiEmpresarial Sala 804 Brasília/DF CEP 70340-000 Fone/Fax: (061) 3212-6700 E-mail: implanta@conselhos.com.

MANUAL SICCL SQL SRTVS 701 Bloco O Ed. MultiEmpresarial Sala 804 Brasília/DF CEP 70340-000 Fone/Fax: (061) 3212-6700 E-mail: implanta@conselhos.com. MANUAL SICCL SQL ÍNDICE ACESSANDO O SISTEMA SG - COMPRAS E CONTRATOS... 3 ATENDENDO SOLICITAÇÕES DE ITENS E SERVIÇOS... 5 VERIFICANDO A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS... 7 ATENDER SOLICITAÇÕES COM PROCESSO

Leia mais

1. Importação das informações da carga transportada para CT-e, quando é informada a chave dos documentos (Pacote 3704).

1. Importação das informações da carga transportada para CT-e, quando é informada a chave dos documentos (Pacote 3704). * Inovações: 1. Importação das informações da carga transportada para CT-e, quando é informada a chave dos documentos (Pacote 3704). Foi incluso no pacote 3704 um tratamento na importação dos XML de CT-e,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Modem e rede local. Guia do Usuário

Modem e rede local. Guia do Usuário Modem e rede local Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. As informações contidas neste documento estão sujeitas à alterações sem aviso. As únicas garantias para produtos

Leia mais

Notas de Cálculo Numérico

Notas de Cálculo Numérico Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor)

Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor) Flavio Xavier www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor) Flavio Xavier www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica

Leia mais

Manual de instalação, configuração e utilização do Enviador XML

Manual de instalação, configuração e utilização do Enviador XML Manual de instalação, configuração e utilização do Enviador XML 1. Conceitos e termos importantes XML Empresarial: é um sistema web (roda em um servidor remoto) de armazenamento e distribuição de documentos

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais