REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESTRATÉGIA DO DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ- ESCOLAR (DICIPE)

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESTRATÉGIA DO DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ- ESCOLAR (DICIPE) Maputo, Fevereiro de 2012 i

2 Índice ACRÓNIMOS... iii DEFINIÇÃO DE CONCEITOS... iv 1. Introdução Contexto da estratégia Situação actual da prestação de serviços para crianças em idade pré-escolar... 7 a. Na Área da Nutrição... 8 b. Na Área da Saúde Materno-Infantil c. Na Área do HIV/SIDA d. Na Área da Educação Pré-Escolar e. Na Área da Protecção f. Na área da Acção Social Importância e justificação de uma estratégia do DICIPE Abordagem da Estratégia Visão, missão, princípios fundamentais, finalidade e objectivos Estrutura de coordenação, responsabilidade dos actores da estratégia Monitoria e avaliação Condições de sucesso e riscos Custos de implementação... Error! Bookmark not defined. 11. Plano de Acção e Cronograma de Actividades BIBLIOGRAFIA ii

3 ACRÓNIMOS CNAC Conselho Nacional de Apoio à Criança COV DICIPE EFA EI GM HIV IDS IHAC MICS MIJUS MINT MOPH ONG PACOV PEN PNAC SIDA TARV Crianças Órfãs e Vulneráveis Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-Escolar Education For All (Educação para Todos) Educação de Infância Governo de Moçambique Human Imunodeficiency Virus Inquérito Demográfico de Saúde Iniciativa Hospitais Amigos da Criança Multiple Indicator Cluster Survey (Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde) Ministério da Justiça Ministério da Educação Ministério do Interior Ministério da Saúde Ministério da Mulher e da Acção Social Ministério das Obras Públicas e Habitação Organizações Não Governamentais Plano de Acção para as Crianças Órfãs e Vulneráveis Plano Estratégico Nacional Plano Nacional de Acção para a Criança Sindroma de Imunodeficiência Adquirida Tratamento Anti-Retroviral iii

4 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI) em vários países refere-se ao desenvolvimento da criança dos 0-8/12 anos Desenvolvimento da Crinça em Idade Pré-Escolar (DICIPE) refere-se ao desenvolvimento da criança dos 0-5 anos ou seja apenas a idade pré-escolar. iv

5 1. Introdução O Governo de Moçambique (GM) reconhece a importância do investimento no desenvolvimento integral da criança moçambicana em idade pré-escolar com o objectivo de lhe proporcionar uma infância feliz, saudável e proveitosa, que lhe permita assegurar um futuro próspero. Reconhece também que o investimento na infância vai proporcionar ao país ganhos futuros em termos de saúde individual e colectiva, maior coesão social, melhor desempenho no ensino primário melhor qualidade de vida dos futuros adultos e uma maior e melhor participação destes, nos processos de desenvolvimento nacional. Neste contexto, o Governo de Moçambique compromete-se a investir no Desenvolvimento Integrado da Criança em Idade Pré-escolar (DICIPE), assegurando, por um lado a coordenação de todas as intervenções da sociedade nesta área e, por outro, mobilizando os recursos necessários para investir em acções que permitam alcançar os objectivos acima descritos. O termo Desenvolvimento Integrado da Criança em Idade Pré-escolar refere-se a um programa multissectorial de acções e cuidados estratégicos direccionados à criança desde o período prénatal aos cinco anos (pré-escolar), para garantir o seu desenvolvimento integral e holístico. Com a estratégia, o Governo pretende também estruturar todas as acções nesta área, evitando duplicações e assegurando maior eficiência no uso dos recursos escassos de que o país dispõe. A elaboração desta estratégia contou com o envolvimento de várias instituições que desenvolvem actividades na área da criança, nomeadamente Ministérios, Organizações da Sociedade Civil, e das Nações Unidas tendo resultado num documento abrangente. 2. Contexto da estratégia Moçambique independente desde 1975 tem vindo a ratificar algumas leis e convenções internacionais no que concerne aos direitos da criança. 5

6 A nível internacional Moçambique ratificou, em 1994, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. A Convenção reconhece a necessidade do desenvolvimento pleno e harmonioso da criança no seio da sua família e num ambiente de felicidade, amor e compreensão, considerando que esta deve ser plenamente preparada para a vida individual e colectiva, educada no espírito e nos ideais proclamados pela Carta das Nações Unidas e, em particular, num espírito de paz, dignidade, tolerância, liberdade, igualdade e solidariedade 1. A Convenção também considera a necessidade da protecção das crianças, atendendo aos valores e tradições culturais das suas comunidades. Moçambique é também signatário de outros instrumentos internacionais, tais como o programa de Educação Para Todos (EPT), os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), nos quais a educação e protecção da infância constituem sua parte integrante. Em 2009, na Conferência de Ministros de Educação da União Africana, Moçambique assumiu juntamente com os outros países africanos o Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI), como uma das áreas prioritárias do plano da segunda Década de Educação para África. No contexto de Moçambique, DPI traduz-se no desenvolvimento da criança em idade pré-escolar. A nível nacional, a Constituição da República de Moçambique estabelece, no seu artigo 47 que, as crianças, têm direito à protecção e aos cuidados necessários ao seu bem-estar, a exprimir livremente a sua opinião, nos assuntos que lhes dizem respeito, em função da sua idade e maturidade e que todos os actos relativos às crianças, quer praticados por entidades públicas, quer por instituições privadas, estão em conformidade com o interesse superior da criança. Neste contexto, com base no Programa Quinquenal do Governo (PQG ), o Decreto Presidencial n 7/2010 de 19 de Março indica a necessidade de se elaborar uma estratégia holística para a Educação Pré-Escolar e foi atribuído ao Ministério da Educação () a competência de definir, em conjunto com os Ministérios que superintendem as áreas de Saúde e da Acção Social, as normas gerais do ensino pré-escolar, apoiar e fiscalizar o seu cumprimento, definir os critérios e normas para a abertura, funcionamento e encerramento dos 1 Convenção sobre os direitos da Criança 6

7 estabelecimentos de ensino pré-escolar. Assim, o Ensino Pré-escolar foi identificado como uma das prioridades do Plano Estratégico do sector (2012/2016) da Educação. O Governo adoptou políticas e leis específicas de protecção da criança, das quais se destacam a Lei Sobre a Promoção e Protecção dos Direitos da Criança (Lei Nº 7/2008), a Lei sobre a Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas principalmente Mulheres e Crianças (Lei Nº 6/2008), a Lei do Sistema Nacional da Educação (Lei Nº 6/92) e a Lei da Família e a Política para a Pessoa com Deficiência (Resolução do Conselho de Ministros Nº 20/99), a Estratégia da Acção Social sobre a Criança (Resolução do Conselho de Ministros Nº 8/89). Foram aprovados o Código do Registo Civil e a Política Nacional de Saúde Neo-natal e Infantil em Moçambique, o Plano Nacional de Acção para a Criança (PNAC), o Plano Estratégico Nacional do HIV/SIDA (PEN) e o Plano de Acção para as Crianças Órfãs e Vulneráveis (PACOV) instrumentos que zelam pela protecção das crianças nos diferentes domínios. Estes instrumentos legais têm em vista proteger a criança e criar bases para a defesa dos seus direitos. É neste contexto, que surge a presente estratégia que pretende, de uma forma coordenada, intervir nas diferentes fases do desenvolvimento da criança em idade pré-escolar. 3. Situação actual da prestação de serviços para crianças em idade pré-escolar Moçambique tem uma população estimada em 22 milhões de habitantes dos quais cerca de 4,5 milhões estão na idade compreendida entre os 0 e os 5 anos, o que corresponde a cerca de 20% do total da população (INE, 2007). Destas, apenas 4% beneficia de creches ou outras formas de educação pré-escolar formal, incluindo o ensino pré-primário. O ensino pré-primário, que até 1983 era facultativo, deixou de ser leccionado nas escolas do ensino primário. De acordo com a Lei nº 4/83 que aprova o Sistema Nacional da Educação (SNE) o ensino pré-escolar passou a ser realizado em creches e jardins infantis para crianças com idade inferior a 7 anos. Devido à fraca cobertura dos serviços de ensino pré-escolar, a maior parte das crianças que ingressam na 1ª classe, sem frequência do ensino pré-primário, não estão habilitadas para a 7

8 aprendizagem imediata da leitura e escrita, o que influi negativamente no processo da sua aprendizagem. O ensino pré-primário tem como finalidade estimular o desenvolvimento psíquico, físico e intelectual das crianças e contribuir para a formação da sua personalidade, integrando as crianças num processo harmonioso de socialização favorável ao pleno desabrochar das suas aptidões e capacidades. O ciente da importância dos pré-requisitos para a aprendizagem da leitura, escrita e cálculo, incluiu no programa da 1ª classe do SNE, os conteúdos básicos para o desenvolvimento dessas habilidades e promoção de maiores oportunidades para o combate ao insucesso escolar. Reconhecendo a importância do ensino pré-primário, embora poucos, houve professores que propuseram a separação dos conteúdos do ensino pré-primário dos da 1ª classe e a reintrodução da pré-primária como classe obrigatória. Isto permitiria a efectivação da aprendizagem da leitura e escrita iniciais na sua totalidade na 1ª classe. A análise da situação actual da prestação de serviços à criança em idade pré-escolar é efectuada, de acordo com os programas existentes nos respectivos Ministérios, nas áreas de: (1) Nutrição; (2) Saúde Materno-Infantil; (3) HIV e SIDA; (4) Educação Pré-Escolar; (5) Protecção e (6) Acção Social nas seguintes vertentes: acesso, qualidade dos serviços e desenvolvimento institucional. a. Na Área da Nutrição A nutrição constitui um dos grandes factores que, aliado às doenças endémicas contribui significativamente para a mortalidade infantil. Em relação ao acesso De acordo com o Inquérito de Indicadores Múltiplos (Multiple Indicator Cluster Survey MICS) de 2008 a malnutrição crónica da criança e o seu estado de deficiente crescimento e 8

9 desenvolvimento variava de 5 a 60 porcento em Maputo Cidade e Nampula respectivamente É um dos problemas mais difíceis em todas as dimensões de reabilitação na primeira infância, reflectindo-se nas funções mentais que gradualmente se debilitam, nomeadamente de atenção, concentração, memória, capacidade de aprendizagem e na motricidade. Pode deixar sequelas graves nas diversas áreas antes referidas, em particular nas crianças na primeira infância e quando aliada às doenças endémicas contribui significativamente para a mortalidade infantil. No âmbito do Controlo da deficiência de iodo, o estabeleceu um Programa de Suplementação do iodo e iniciou a sua implementação efectiva nas 4 Províncias-alvo (Nampula, Tete, Zambézia e Niassa) em Durante os anos subsequentes, foi iodizada uma média de 90% do total do sal produzido. No que se refere ao combate da deficiência da vitamina A, durante este período o tem intensificado em todo o país campanhas de suplemento da vitamina A. Em relação à qualidade Os dados do Inquérito de MICS de 2008 foram comparados com os dados do Inquérito Demográfico de Saúde (IDS) de Estes indicam que houve uma redução significativa na prevalência da desnutrição crónica (baixa altura para idade) de 48% em 2003 para 44% em A percentagem de crianças menores de cinco anos com baixo peso-idade também diminuiu significativamente de 22% em 2003 para 18% em 2008, tendo sido apresentadas como principais causas da desnutrição crónica em Moçambique a ingestão inadequada de nutrientes, os níveis elevados de infecção e a gravidez precoce. Em relação capacitação institucional O Ministério da Agricultura (MINAG) tem mobilizado as famílias para a produção e consumo de alimentos ricos em micro-nutrientes tais como a batata-doce de polpa alaranjada e hortícolas bem como o uso de sal iodado. Promove ainda, no seio delas, a educação das mulheres e raparigas sobre as necessidades nutricionais para evitar o nascimento de crianças com baixo peso. 9

10 b. Na Área da Saúde Materno-Infantil A área da Saúde Materno-Infantil consta do Plano Nacional de Acção para a Criança (PNAC) nos seus objectivos gerais 2 (assegurar a sobrevivência e saúde da criança), 4 (garantir a maternidade segura) e 5 (garantir o acesso a água potável e ao saneamento). Em relação ao Acesso O Ministério da Saúde () desenvolve acções de prevenção de doenças da primeira infância, como campanhas de vacinação e inoculação de suprimento da vitamina A, bem como palestras sobre cuidados primários de saúde e sobre HIV/SIDA, distribuição de redes mosquiteiras e pulverização nas zonas residenciais como forma de reduzir a mortalidade materno-infantil. Contudo, a exiguidade de infra-estruturas de saúde e de conhecimentos sobre cuidados básicos de saúde entre os pais constitui um constrangimento adicional à sobrevivência infantil. Em relação à cobertura de vacinação, foi alcançada uma cobertura de 72% de crianças vacinadas. No que se refere à expansão sanitária, no período de 2006 a 2010, houve um aumento de Unidades Sanitárias com maternidade em 37%, das quais, cerca de 54.4% dispõe de casa de espera, o que propiciou condições para a melhoria da assistência à mulher e a garantia da maternidade segura. Como resultado, os partos institucionais tiveram um crescimento de 55% para 64%. O acesso à água potável e saneamento adequados são vitais para a sobrevivência e desenvolvimento saudável da criança e pode melhorar a atenção que as mães prestam aos seus filhos. A cobertura do acesso à água nas zonas rurais passou de 42.1%, em 2006, para 59.6%, em 2010 e, nas zonas urbanas passou de 38%, em 2006, para 60% em A cobertura de saneamento nas zonas urbanas passou de 47.7%, em 2006, para 50.2% em 2010, com participação comunitária através de Comités de Água em aldeias. 10

11 Em relação à Qualidade A cobertura da rede nacional sanitária (consultas pré-natais, partos institucionais) é frágil para a redução da mortalidade materna e protecção dos recém-nascidos. Todos os anos, cerca de recém-nascidos morrem antes de completar o seu primeiro ano de vida e outras morrem antes de atingir os cinco anos. A malária, a diarreia, as infecções respiratórias agudas e outras doenças preveníveis são as principais causas da mortalidade infantil em Moçambique. O Inquérito sobre Indicadores Múltiplos (Multiple Indicator Cluster Survey) - MICS, 2008), indica que 12% das crianças são órfãs e 5% são vulneráveis. As zonas urbanas, em particular as das regiões sul e centro do país, apresentam taxas mais altas (20%) em relação às rurais (16%). O referido inquérito mostra ainda que em cada 1000 crianças que nascem no país, 94 morrem antes de atingir o primeiro ano de vida. A mortalidade em menores de 5 anos atinge os 138 por cada mil nascidos. Embora os números ainda se mostrem elevados, esta situação representa um progresso relativamente a 2003, visto que a mortalidade infantil era de 124 e a mortalidade em menores de 5 anos era de 178 em mil nascidos. A mortalidade materna é também um elemento de preocupação, dado que em cada mulheres, morrem 408 no período da gravidez ou do parto. Estes indicadores de saúde pública podem melhorar com intervenções adequadas e coordenadas para reduzir o seu impacto. Em relação à capacidade institucional O Ministério da Saúde () tem intensificado a formação de técnicos de saúde maternoinfantil e outras especialidades de atendimento à criança, dentre enfermeiros de nível superior, enfermeiros especializados de saúde materno-infantil de nível médio, técnicos de saúde materna infantil, assistentes de saúde de nível básico e auxiliares técnicos de saúde do nível elementar. 11

12 c. Na Área do HIV e SIDA Em relação ao acesso e à qualidade Esta matéria foi tratada no Plano de Acção para as Crianças Órfãs e Vulneráveis (PACOV) com vista a criar um ambiente de protecção conducente à redução do impacto do HIV e SIDA, bem como reforçar as capacidades das famílias e comunidades na procura de soluções locais para proteger e cuidar dos órfãos e outras crianças tornadas vulneráveis pelo HIV e SIDA. Foram observadas e tratadas mulheres grávidas seropositivas com vista a reduzir o risco de transmissão da mãe-para-filho e foram igualmente tratadas crianças com medicamentos Anti-retrovirais, nas Unidades Sanitárias. No entanto, regista-se um aumento de crianças órfãs e vulneráveis. Em 2009, dos 1,8 milhões de órfãos, 510 mil são consequência do HIV e SIDA (UN, 2011). A média de prevalência de HIV e SIDA é de 1,7 em crianças com idade entre os zero e os 4 anos de ambos os sexos (INSIDA, 2009) e a taxa de mortalidade é de cerca de 13% em crianças de um a quatro anos de idade. A prevalência desta situação tende a agravar-se devido ao alastramento do HIV-SIDA que afecta 14% da população moçambicana adulta e, consequentemente, eleva o índice de mortalidade. Em relação à capcidade institucional A implementação do PACOV, permitiu a redução do impacto do HIV/SIDA nas Crianças Órfãs e Vulneráveis (COVs). Dos resultados obtidos, destacam-se a elaboração dos planos sectoriais para as COVs pelas diferentes instituições do Governo, ao abrigo do PEN II e PEN III. Foram criados mecanismos de coordenação multi-sectorial ao nível central e distrital (em 64 distritos), integrando representantes de instituições públicas, organizações da sociedade civil e de organizações internacionais com o objectivo de apoiar o Ministério da Mulher e Acção Social () na coordenação da capacidade de resposta na área das COVs e HIV/SIDA. 12

13 No âmbito do reforço das capacidades das famílias e comunidades, foram assistidas crianças em produtos alimentares, material escolar, kits de material diverso, atestados de pobreza, redes mosquiteiras e vestuário. Foram integradas mais de 100 crianças órfãs nos cursos de formação profissional e implementados projectos de geração de rendimentos em todo o país, que beneficiaram mais de crianças órfãs e vulneráveis. Em relação ao acesso d. Na Área da Educação Pré-Escolar Nesta área, assiste-se a uma grande preocupação do Governo e da sociedade em geral de providenciar serviços de educação pré-escolar, estando em curso várias acções com resultados assinaláveis, como por exemplo o aumento de centros infantis e escolinhas comunitárias em 22.2% (Ministério da Mulher e Acção Social, 2011). Em Moçambique, a Educação Pré-escolar é realizada em quatro tipos de instituições, nomeadamente: Creches que atendem crianças dos 2 meses até aos 2 anos; Jardins Infantis que atendem as crianças dos 2 anos 5 anos; Centros Infantis que atendem crianças dos 2 meses aos 5 anos; Escolinhas que atendem crianças dos 2 aos 5 anos; As escolinhas localizam-se predominantemente no campo e estão a cargo da comunidade. A Lei 6/92 de 6 de Maio do Sistema Nacional de Educação estabelece que compete ao, em conjunto com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Acção Social (actual Ministério da Mulher e Acção Social) regular a Educação Pré-escolar. Em Moçambique existem cerca de 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos e apenas uma minoria tem acesso às instituições de Educação Pré-escolar. Destas, 17,000 frequentam os 195 centros infantis e 51 mil estão enquadradas nas 663 escolinhas. A maior parte das instituições vocacionadas para a educação infantil são privadas ou comunitárias. 13

14 A Educação Pré-escolar ainda não é inclusiva nas instituições existentes constituindo assim, um grande desafio devido à reduzida oferta das mesmas. A fraca frequência das crianças é também devida à insuficiência de uma informação adequada no seio das famílias e das comunidades sobre a importância do atendimento e socialização, das crianças com necessidades educativas especiais. Assim, a maior parte das crianças cresce no seio das famílias apoiadas, na sua maioria, pelos irmãos mais velhos, enquanto os pais se encontram no trabalho. Em relação à qualidade A Educação Pré-escolar disponível ainda não oferece a qualidade necessária para promover o desenvolvimento integral da criança. De uma maneira geral, existe a necessidade de, por um lado, melhorar a coordenação dos serviços prestados no que diz respeito à definição e criação da carreira profissional do educador de infância (com carteira profissional), à qualidade da formação dos educadores, à remuneração adequada ao seu trabalho (categoria no quadro salarial), melhoria das condições das instituições, qualidade e uniformização do currículo, provisão de material de aprendizagem, monitoria, supervisão, inspecção e avaliação. Por outro lado, afigura-se importante melhorar e priorizar métodos pedagógicos centrados na criança. Em relação à capacidade institucional No que diz respeito à capacidade institucional, dois aspectos são importantes de referir, nomeadamente, a formação dos gestores da Educação Pré-escolar e a formação de educadores de infância. No que se refere à formação de educadores de infância, estão a surgir novos programas para o efeito nas universidades nacionais. Ate ao ano de 1994, a formação de educadores de nível básico e médio era feita pelo no Instituto Médio de Ciências de Saúde. Daí em diante, o Ministério da Coordenação da Acção Social, hoje designado por Ministério da Mulher e Acção Social () 2, em coordenação com o, assumiu a responsabilidade pela formação de educadores dos dois níveis. O objectivo é formar profissionais com competências para (i) 2 Tem competência para (a) estabelecer as políticas do Estado para a Infância, coordenar a implementação de acções de actores da sociedade civil, organizações e instituições que trabalham com a infância de modo a garantir o seu desenvolvimento integral e harmonioso ; (b) dirigir, planificar e promover a criação de unidades sociais de protecção e apoio a infância e (c) editar o programa de educação de 1ª infância. Em 2000 editou o programa em vigor, cuja revisão e avaliação ocorreu em

15 administrar e gerir as instituições de infância, assim como desenvolver o processo docenteeducativo e (ii) interagir com os pais e outros actores que desenvolvem actividades na área de infância. Constitui preocupação do Governo melhorar a coordenação e o funcionamento institucional através de um programa integrado do desenvolvimento da criança em idade pré-escolar, assegurando maior participação de todos os actores envolvidos, e garantir que os recursos disponibilizados para a Educação Pré-Escolar sejam utilizados de forma apropriada em prol do desenvolvimento das crianças moçambicanas. e. Na Área da Protecção Em relação ao acesso O Plano Nacional de Apoio à Criança (PNAC) e o Plano de Apoio às Crianças Órfãs e Vulneráveis (PACOVs), aprovados pelo Governo, constituem instrumentos relevantes no quadro da estratégia nacional de protecção da criança e promoção dos seus direitos, que se forem potenciados e se a sua implementação e monitoria forem melhor coordenados, poderão produzir resultados ainda melhores. Neste contexto, e no âmbito das campanhas de sensibilização levadas a cabo pelo Ministério da Justiça (MIJUS), apontam-se progressos assinaláveis, especialmente no aumento do acesso aos serviços de registo de nascimentos em todo o país, tendo sido registadas, entre 2006 e 2010, crianças. Foram aprovados diversos dispositivos legais com vista à protecção dos direitos da criança e ao atendimento de crianças vítimas de violência. Para o efeito, foram criados uma linha SOS e gabinetes de atendimento à mulher e criança vítimas de violência. A sistematização da informação estatística sobre a violência, abuso e exploração de menores ainda é muito frágil. Verificam-se violência e abuso sexual nas escolas, violência doméstica, exploração comercial, abuso sexual, tráfico de crianças e migração. Dos casos reportados à Polícia, em 2009, constam mais de casos de violência infantil (UN, 2011). Os regulamentos e as orientações emitidos pelo Ministério da Educação proíbem as práticas de abuso sexual e violência nas escolas. Contudo, urge melhorar o sistema de controlo da acção 15

16 educativa nas instituições de ensino e de participação das próprias crianças na denúncia dos casos Em relação à qualidade Com vista à melhoria dos serviços prestados à criança vítima de violência, o MINT tem levado a cabo cursos de capacitação e formação dos agentes da PRM, nas diversas especialidades a destacar a Polícia de Protecção, Guarda Fronteiriça, Migração e Polícia de Investigação Criminal (PIC) e outros intervenientes nesta área tais como técnicos do,, e Comunicação Social. Outras acções, ainda no MINT, têm sido desenvolvidas no Campo da Educação Rodoviária, através do Departamento de Trânsito em coordenação com o Instituto Nacional de Viação (INAV) e o sector da Educação no âmbito das Jornadas de Trânsito. No contexto da iniciativa de Atendimento integrado, em parceria com os Ministérios da Justiça, Saúde, Mulher e Acção Social, Procuradoria, Tribunal de Menores e a Sociedade Civil, está em curso a integração dos Técnicos do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ) junto aos Gabinetes de Atendimento, assim como a melhoria na prestação dos serviços às vítimas de violência (incluindo crianças) no triângulo Saúde, Acção Social e Justiça. A criação de Gabinetes de Atendimento com quartos-trânsitos para crianças vítimas de violência e salas específicas para o seu atendimento constituem um grande ganho na protecção da criança e no respeito pelos seus direitos. O projecto Caminhos Seguros para Escolas Seguras é outra nota de destaque no âmbito da qualidade e dos serviços prestados pela Polícia à comunidade escolar. Em relação a capacidade institucional Os programas de capacitação dos membros da Polícia e, em particular, dos afectos aos Gabinetes de Atendimento à Mulher e Criança Vítimas de Violência Doméstica constituem não apenas uma mais-valia mas também uma resposta aos vários fenómenos que acompanham o desenvolvimento da sociedade. De recordar que os Gabinetes e Secções de Atendimento encontram-se implantados em todo o país, num total de 232 unidades, das quais 20 são Gabinetes Modelo (infra-estruturas de raiz, construídas para o efeito). Aqui, há a referir o projecto de 16

17 Construção de Gabinetes Modelo, iniciado em 2007, em parceria com a UNICEF. Este projecto foi concebido numa aliança protecção/educação no âmbito da iniciativa escola amiga da criança. Foi assim que foram construídos Gabinetes Modelos nos distritos de Chibuto (Gaza), Búzi (Sofala), Mussorize (Manica), Changara (Tete), Maganja da Costa (Zambézia) e Montepuez (Cabo Delgado). A intensificação das acções de parceria entre as instituições do Governo, Agência das Nações Unidas, Representações Diplomáticas e a Sociedade Civil, em geral, reveste-se de extrema importância na promoção dos direitos da criança e consequentemente a sua protecção. Na área de protecção à criança, ainda se verifica uma certa fragilidade nos mecanismos de coordenação entre os gabinetes de atendimento às crianças vítimas de violência, o hospital e a Acção Social, com vista a uma maior defesa dos direitos das crianças e o seu acesso aos diferentes serviços. As crianças, por não se sentirem protegidas, têm medo de denunciar os casos, por motivos como: proibição dos pais e familiares, em nome da educação familiar e do seu nome e estatuto, preconceitos sociais, punições, privações e mesmo morte. O estreitamento das actividades e a colaboração entre os agentes da Polícia e os Comités Comunitários de Protecção da Criança, na mobilização, consciencialização e divulgação de acções no seio dos membros da comunidade, incluindo as próprias crianças, contribuiria significativamente na identificação dos problemas que afectam a criança e, por via disso a identificação de soluções dentro e fora da comunidade. f. Na área da Acção Social Em relação ao acesso No período de 2006 a 2010, de um total de crianças identificadas, foram integradas nas respectivas famílias, o que corresponde a 21%, contra a meta de 80% estabelecida no PNAC. Foram igualmente integradas cerca crianças em famílias substitutas e adoptivas, em todo o país. Estão em funcionamento 160 centros de acolhimento e 27 infantários vocacionados ao atendimento a crianças em situação difícil que assistem um total crianças. 17

18 No que diz respeito às crianças portadoras de deficiência, também foram desencadeadas acções com vista à sua integração nas respectivas famílias, bem como a garantia do acesso a meios de compensação. Quanto ao envolvimento das crianças como participantes activos, durante o período da execução do PNAC, o tem-se empenhado na organização e realização das sessões do Parlamento Infantil, em todo o país, tendo sido realizadas 11 sessões provinciais e 36 distritais, das quais 3 em Gaza, 3 em Tete, 13 em Sofala e 17 na Zambézia. Em relação a qualidade O Inquérito de Indicadores Múltiplos de 2008, indica que cerca de 31% de crianças menores de 5 anos de idade foram registadas, tendo sido 39% nas áreas urbanas e 28% em áreas rurais. A percentagem de registos é superior nas províncias do sul do país em relação as províncias da região centro e norte, apesar do registo de nascimento de crianças até aos 4 meses ser gratuito, da formação de agentes de registo e mobilizadores sociais, acções de sensibilização das populações, brigadas móveis nas zonas rurais e a inclusão de líderes e comités comunitários no processo, ainda há muitas crianças não registadas à nascença ou antes dos 120 dias. A maioria das crianças em Moçambique não é registada após a nascença. As estruturas locais para a realização desta actividade não estão suficientemente distribuídas pelo país para abarcar todos os interessados por desconhecimento dos pais ou por outras razões. Em relação à capacidade institucional O Ministério da Mulher e da Acção Social tem vindo a realizar o acompanhamento das acções programadas e realizadas: a capacitação sobre a protecção das crianças para os educadores, os gestores dos centros infantis e das escolinhas, beneficiando também as famílias, comunidades e os demais intervenientes, constitui um dos pontos-chave para a expansão do acesso e prestação de serviços de qualidade para às crianças. A prestação de serviços adequados à criança requer o reforço da capacidade de supervisão e de coordenação, através da disponibilização de meios humanos, materiais e financeiros, para o efeito. 18

19 A participação das crianças, da família e da comunidade feitas de diversas formas, com destaque para a criação e o funcionamento de Comités Comunitários de Protecção à Criança, constitui um ganho importante na protecção da criança, devendo ser incrementada a vários níveis. 4. Importância e justificação de uma estratégia do DICIPE O desenvolvimento da criança em idade pré-escolar é uma fase importante e decisiva para a criação dos alicerces para os processos de crescimento e aprendizagem do indivíduo. É nesta fase sensível que todas as dimensões do desenvolvimento infantil, nomeadamente as dimensões físicas, cognitivas, linguísticas e sócio-emocional Anexo 1 se efectuam com eficácia e de forma mais integrada. O não desenvolvimento destas capacidades nesta fase sensível pode ter consequências irreversíveis para o crescimento físico, intelectual e socio-emocional dos indivíduos. O investimento precoce na saúde, nutrição, socialização e educação da criança traz retornos importantes nas diversas fases do seu desenvolvimento e pode contribui para o crescimento de cidadãos com maiores capacidades de participação plena na vida da sociedade. A participação em programas de desenvolvimento infantil de qualidade tem uma relação directa e positiva com a entrada das crianças na escola primária na idade certa e com a sua conclusão. De uma maneira geral, as crianças que beneficiam de programas de desenvolvimento integral, na idade pré-escolar, têm mais possibilidade de sucesso na aprendizagem e consequentemente estão mais motivadas para a escola. (Passos, 1995 e Naudeau et al, 2011). Os programas de desenvolvimento integral na idade pré-escolar têm igualmente impacto significativo na criança que vive em situação de pobreza e cujas famílias têm poucas capacidades e desconhecem como estimular o desenvolvimento das suas potencialidades. Nestas famílias, devido ao baixo nível de escolarização dos pais, a criança está exposta a uma menor estimulação intelectual e a um ambiente com limitados meios de leitura e escrita, mas rico de interacção socio-emocional materna e com os parentes mais próximos. Estes programas podem reduzir o 19

20 risco de surgimento de problemas de aprendizagem, resultantes de condições inadequadas para o desenvolvimento da criança, dado que alguns dos atrasos no desenvolvimento da criança podem ser ultrapassados mesmo antes da sua entrada na escola. Os programas de apoio à criança em idade pré-escolar podem ser realizados a custos sustentáveis, com o apoio da comunidade e com recurso a materiais de baixo custo produzidos localmente. Os custos deste tipo de intervenções na idade pré-escolar são facilmente recuperáveis, por um lado, devido aos ganhos na saúde infantil e dos adultos. Por outro lado, um investimento adequado na educação na idade pré-escolar poder contribuir posteriormente para um melhor desempenho dos alunos, sem investimentos de grande vulto no processo de ensino e aprendizagem. Estas actividades também permitem identificar precocemente as crianças órfãs e vulneráveis e realizar intervenções específicas para uma melhor assistência. A ocupação das crianças em actividades durante o tempo de trabalho dos pais permite a estes últimos aumentar a sua produtividade e consequentemente reduzir a pobreza, tanto rural como urbana. Deste modo, são beneficiados o país, em geral, e as famílias, em particular. 5. Abordagem da Estratégia O desenvolvimento integral da criança nos seus primeiros anos de vida é uma responsabilidade de toda a sociedade e do Estado. Para assegurar que todas as crianças do país tenham acesso a serviços que garantam o seu desenvolvimento adequado como futuros cidadão responsáveis e pró-activos, a sociedade deverá organizar-se de acordo com o contexto específico de cada local. Atendendo às limitações e necessidades das comunidades das zonas rurais e peri-urbanas, o Governo irá, com a participação dos seus parceiros, apoiar prioritariamente o desenvolvimento de escolinhas comunitárias nestas áreas, concentrando a sua atenção na supervisão aos centros infantis e, em casos necessários, especialmente nas zonas urbanas, assumirá a responsabilidade na gestão (directa ou adjudicada) de centros infantis públicos. 20

21 Em todos os casos, os Serviços Distritais de Educação, Juventude Tecnologia e Desportos irão assegurar que todas as escolas primárias tenham contacto sistemático e acompanhem qualquer instituição de desenvolvimento da criança em idade pré-escolar que esteja próxima, de modo a que a integração das crianças na 1ª classe se faça de modo adequado e sem quebra no seu desenvolvimento. Esta estratégia holística pretende, através de uma comunicação e sinergia interministerial, prestar os seus serviços de forma integrada e coordenada para que o grupo-alvo criança em idade préescolar receba o apoio e a assistência necessários ao seu desenvolvimento integral. Para o efeito, é recomendado estabelecer parcerias activas entre ministérios e as partes interessadas tais como os pais, comunidades, organizações não-governamentais e outros. A abordagem participativa na planificação e implementação da Estratégia de Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-escolar (DICIPE) promove a apropriação comunitária, chave para a realização dos resultados planificados. Os sistemas de coordenação efectiva podem maximizar a utilização de recursos tais como abordagens integradas de formação em DICIPE, planificação coordenada e provisão de serviços. Acima de tudo, os programas interligados com os processos de planificação de políticas em geral promovem a expansão do investimento nacional e internacional de DICIPE, assegurando o sucesso da sua implementação. Pretende-se iniciar nas 3 regiões do país (norte, centro e sul), seleccionando para o efeito, iniciativas já existentes ao nível da comunidade em cinco províncias da amostra. Em cada província serão seleccionadas 120 comunidades onde em cada comunidade serão abrangidas cerca de 70 crianças num total de crianças, nas 5 províncias. As instituições de Educação Pré-escolar frequentadas por estas crianças estarão sob a orientação dos serviços dos ministérios da acção social, educação, saúde, agricultura, obras públicas, justiça e interior. O conjunto de acções resultantes deste serviço será realizado de forma intersectorial, respeitando o papel e responsabilidade de cada um dos ministérios, nomeadamente: Saúde materno-infantil e MOPH Nutrição, MOPH e MINAG 21

22 HIV e SIDA e Educação pré-escolar e Ensino pré-primário Protecção MIJUS, MINT e Acção Social A implementação do DICIPE terá também em conta a responsabilidade de cada um dos ministérios de tutela. Assim, compete ao: Ministério da Saúde, através das unidades sanitárias, prestar serviços no período prénatal, parto e pós natal; Ministério da Mulher e Acção Social, prestar serviços através das o Creches que atendem crianças dos 2 meses aos 2 anos; o Centros infantis que atendem crianças dos 2 meses aos 5 anos; e o Jardins infantis que atendem as crianças dos 2 aos 5 anos; o Escolinhas que atendem as crianças dos 2 aos 5 anos; Ministério da Educação, prestar serviços de ensino pré-primário às crianças com 5 anos, sem frequência dos centros ou jardins infantis, através das escolas do ensino primário, à medida que forem criadas as condições para a sua provisão. As crianças que tenham frequentado centro ou jardim infantil devem ingressar directamente na 1ª classe. Paralelamente à educação pré-escolar, será realizada a educação parental. Esta acção será potenciada pelo envolvimento da comunidade ou através dos serviços existentes tais como a rádio comunitária, grupos recreativos, etc. No caso das escolinhas, a gestão será realizada com o apoio dos comités comunitários de apoio à criança existentes nas comunidades. A estratégia será implementada de forma progressiva para garantir o sucesso e a sustentabilidade. Numa fase inicial, será privilegiada a melhoria das iniciativas existentes relacionadas com a Educação Pré-escolar, potenciando os serviços existentes relativamente a qualidade das escolinhas e dos animadores, o currículo ou programa pedagógico, formação, as infra-estruturas, água e saneamento, saúde, nutrição, etc. 22

23 A realização das actividades previstas com a qualidade desejada, implica a criação de um sistema de colecta e gestão de informação, desde a base até ao nível central, e promover uma estratégia de comunicação para o desenvolvimento, com foco na criança. O sistema de gestão e a estratégia de comunicação permitirão aos vários sectores o conhecimento da realidade, a determinação dos indicadores de avaliação do processo e de resultados, a identificação das prioridades e a tomada de decisões necessárias e adequadas. Para o efeito, as áreas prioritárias serão estabelecidas segundo os pilares acesso, qualidade e capacidade institucional. 6. Visão, missão, princípios fundamentais, finalidade e objectivos Com a elaboração e a implementação da Estratégia do DICIPE, o Governo pretende aumentar o bem-estar das crianças e de suas famílias, através da protecção dos direitos da criança, da garantia de um início de vida saudável, dos cuidados adequados e da estimulação precoce, para que estas possam desenvolver plenamente o seu potencial. Visão Criança com um desenvolvimento integral e harmonioso para o sucesso ao longo da vida. Missão Assegurar às crianças o desenvolvimento integral das suas potencialidades num ambiente seguro e estimulante. 23

24 Princípios da Estratégia do DICIPE A Estratégia de DICIPE rege-se pelos princípios plasmados na Política Nacional da Educação, Política da Acção Social e na Lei Sobre a Promoção e Protecção da Criança dos quais se destacam os seguintes: Princípio da Universalidade Todas as crianças em idade pré-escolar, residentes no território nacional, sem excepção, têm direito à protecção. A estratégia deverá contribuir para que todas as crianças em idade pré-escolar (0-5) tenham acesso aos serviços sociais básicos e à protecção da família e da sociedade. Princípio da progressividade A capacidade actual, financeira e institucional do país para a materialização imediata desta universalidade de direitos é ainda limitada. Esta realidade obriga à definição de prioridades e a que o cumprimento integral desses direitos tenha de ser efectuado de forma gradual. Princípio da inclusão A estratégia visa propiciar as condições necessárias para o desenvolvimento integral de todas crianças em idade pré-escolar, incluindo as que se apresentem com necessidades educativas especiais. Princípio da resposta multi-sectorial O desenvolvimento integral da criança exige a intervenção adequada de vários sectores da sociedade. Princípio da participação 24

25 A definição, implementação, monitorização e avaliação da estratégia assenta no envolvimento e responsabilização de todas as partes interessadas no desenvolvimento integral da criança em idade pré-escolar, designadamente a criança, a sua família, a comunidade, as organizações da sociedade civil, os parceiros de cooperação e os organismos do Estado. A Estratégia de DICIPE tem como finalidade definir, em conjunto com os Ministérios que superintendem as áreas de Saúde e da Acção Social, as normas gerais do ensino pré-escolar, apoiar e fiscalizar o seu cumprimento, definir os critérios e normas para a abertura, funcionamento e encerramento dos estabelecimentos de ensino pré-escolar (Decreto Presidencial n 7/2010) Objectivos da Estratégia A Estratégia do DICIPE tem os seguintes objectivos: Objectivo geral Melhorar as condições dos serviços essenciais garantindo desde cedo o desenvolvimento integral de todas as crianças desde o pré-natal até aos 5 anos de idade através de uma intervenção multissectorial Objectivos específicos Garantir uma maternidade segura e o acesso aos cuidados primários de saúde e nutrição a todas as crianças Garantir a protecção da criança contra a violência e o abuso. Garantir o acesso aos serviços de registo de nascimento. 25

26 Assegurar o acesso à Educação Pré-escolar centrada na criança Assegurar a educação parental tendo em atenção os cuidados integrados das crianças na família e na comunidade. Garantir a formação de qualidade e carreira profissional para educadores, gestores de infância e outros profissionais ligados ao pré-escolar. Assegurar a coordenação inter-sectorial do sistema de gestão de informação sobre a criança e a comunicação para o desenvolvimento entre todos os intervenientes 7. Estrutura de coordenação, responsabilidade dos actores da estratégia O funcionamento institucional irá obedecer aos mecanismos de coordenação integrada conforme a indicação da figura 1. A coordenação geral da estratégia estará a cargo do que deverá ter em conta o estabelecido pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança (CNAC) e em estreita colaboração com as Universidades, parceiros de cooperação, sociedade civil e as comunidades. 26

27 Legenda: Instituições subordinadas ao Instituições não subordinadas ao 27

28 O Governo, representado pelos diferentes Ministérios envolvidos no desenvolvimento da criança em idade pré-escolar, vai criar um sistema de gestão de informação sobre os programas, projectos e boas práticas e colecta de dados estatísticos de crianças até aos cinco anos de idade. Para o efeito deve assegurar os recursos necessários à implementação da estratégia e zelar pela execução das acções para alcançar os objectivos definidos nas diferentes áreas. Com vista a assegurar a realização dos objectivos previstos para as áreas acima mencionadas, são atribuídas responsabilidade às seguintes entidades: Ministérios Instituições de ensino superior Comunidades e famílias Sector privado Parceiros de cooperação Organizações religiosas e ONG s Ministérios e MOPH área de saúde materno-infantil Garantir os cuidados pré-natais às mães; Assegurar o acesso aos cuidados primários de saúde, para todas as crianças; Garantir o acesso à água potável, ao saneamento do meio; Promover aos vários níveis a disseminação de informação sobre a saúde materno-infantil através de programas intersectoriais e MINAG Nutrição Garantir o acesso a uma dieta alimentar adequada e equilibrada; Promover aos vários níveis disseminação da informação sobre a nutrição junto da família e comunidade; 28

29 e HIV e SIDA Criar um ambiente de protecção conducente à redução de HIV e SIDA em particular TARV e de tratamento vertical; Reforçar as capacidades das famílias e comunidades na procura de soluções locais para cuidar e proteger órfãos e outras crianças tornadas vulneráveis pelo HIV e SIDA;, e MOPH Educação Pré-escolar Elaborar um currículo para a educação das crianças em idade pré-escolar; Elaborar o currículo para a formação de educadores de infância; Assegurar a formação e a coordenação da capacitação dos educadores de infância; Assegurar a elaboração de material de aprendizagem e garantir o seu acesso a todas as crianças em idade pré-escolar; Conceber uma planta tipo para as instituições de infância. Zelar pelo bom funcionamento das instituições em termos administrativos e pedagógicos. Promover a educação parental através de intervenções intersectoriais do DICIPE; MIJUS, MINT e Protecção Assegurar o acesso ao registo das crianças à nascença; Garantir a protecção das crianças contra a violência e abusos; Dar assistência às crianças carenciadas e vulneráveis, às vítimas de violência ou abuso, menores perdidos ou abandonados órfãos e apoiar a sua integração na sociedade. Instituições de ensino superior As instituições do ensino superior são responsáveis pela formação de profissionais a Educação Pré-escolar e outras áreas relacionadas com o DICIPE, bem como pela realização de estudos relevantes, a alocação de especialistas para consultoria e inovação. Comunidades e famílias O Governo vai trabalhar em estreita colaboração com as comunidades e famílias de modo a assegurar a implementação da estratégia. Assim, aos pais cabe assegurar às crianças uma família equilibrada e saudável, proporcionando-lhes protecção, cuidados de saúde e de escolarização e as melhores oportunidades para uma melhor qualidade de vida. 29

30 A comunidade e liderança local têm a responsabilidade de sensibilizar os pais e/ou encarregados de educação e a comunidade em geral para participar activamente em todo o processo de Educação pré-escolar e divulgar experiências sobre os benefícios da Educação Pré-escolar. As comunidades, sobretudo as de baixa renda, ainda não estão suficientemente informadas e sensibilizadas sobre o valor da Educação Pré-escolar e o impacto desta na vida futura das suas crianças. Para sensibilizar a comunidade sobre os efeitos positivos de investimento na infância, as rádios assim como outros meios de comunicação (teatros comunitários, debates) constituem estratégias extremamente importantes. Sector Privado O sector privado deve, em coordenação com o Governo, estabelecer parcerias de apoio às instituições de infância. Por seu turno, o Governo desenvolverá um programa integrado de educação parental, com o envolvimento de todas as instituições relevantes. Parceiros de cooperação Os parceiros de cooperação, juntamente com o, asseguram a implementação da estratégia de Educação Pré-escolar, no que diz respeito a financiamento, assistência técnica, monitoria, avaliação e revisão quando se julgar necessária. Organizações religiosas e ONG s Em coordenação com o Governo, as organizações religiosas e as ONG s devem estabelecer instituições de apoio à infância com destaque para as crianças mais desfavorecidas. Para mais detalhes da implementação para cada um dos sectores (veja o Anexo 2). 30

31 8. Monitoria e avaliação Monitoria A estratégia do DICIPE constitui um instrumento de planificação de carácter dinâmico, isto é, deverá ser sistematicamente analisado e, caso seja necessário actualizado e melhorado para atender às novas situações que possam ocorrer durante a sua implementação a todos os níveis. A monitoria deverá ser integrada e holística, com um carácter regular e sistemático devendo ocorrer uma em cada semestre, a monitoria de meio-termo, e outra no final de ano da vigência do programa estabelecido, tendo em conta os seguintes indicadores. Efectividade para analisar o impacto do processo do DICIPE medindo inclusive o grau de satisfação, o valor agregado na implementação da estratégia; Eficácia - para aferir a quantidade e a qualidade de serviços prestados às crianças envolvidas; Eficiência a relação entre os serviços providos com os recursos aplicados; Execução realização dos processos do DICIPE conforme o estabelecido na estratégia Excelência respeito pelos critérios/princípios e padrões de qualidade na execução das actividades do DICIPE Economicidade obtenção e uso de recursos com menor gasto/ónus possível respeitando os requisitos da qualidade exigidos pelo processo (Ministério de planejamento, 2010). Avaliação A avaliação é crucial, pois permite a observação do grau de cumprimento dos resultados, assegurando o alcance dos objectivos e metas definidos. 31

32 Para a garantir a objectividade da análise, conclusões e recomendações, serão realizadas avaliações interna e externa para identificar os factores do sucesso ou insucesso da estratégia nas diferentes vertentes/dimensões/áreas. Esta avaliação não exclui o trabalho realizado em cada um dos sectores, de acordo com as suas especificidades e instrumentos de recolha de dados. 9. Condições de sucesso e riscos O sucesso da implementação da estratégia do DICIPE exige empenho e dedicação de todos os intervenientes: Governo, parceiros nacionais e internacionais, em diferentes domínios e níveis de desempenho. Financiamento A implementação da estratégia vai exigir um financiamento adequado, visto que os custos implicados na estratégia são avultados. Moçambique debate-se com custos elevados de outros programas como o Ensino Escolar e a Saúde. Assim, considerando os constrangimentos financeiros, a contribuição do Estado Moçambicano será de acordo com o desenvolvimento sócio-económico do país. Formação A área de desenvolvimento da criança em idade pré-escolar tem ainda um número limitado de quadros para a implementação dos programas. Por esse motivo, há uma necessidade urgente de formação de mais pessoal para a gestão e implementação a nível local. Considerando o grande número de quadros a formar, é necessário o estabelecimento de cursos de actualização e formação com diferentes níveis de graduação. A gestão de programas integrados de apoio à criança em idade pré-escolar exige uma estrutura de coordenação funcional que possa levar a cabo programas conjuntos sobretudo a nível local. 32

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