DITADURA: História e Memória

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1 NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA POLITICA Projeto de Curso DITADURA: História e Memória 1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA O curso proposto neste projeto tem como objetivo apresentar as motivações do golpe de 64, seus desdobramentos e consequências. Situando- o no contexto geopolítico internacional da Guerra Fria, buscar- se- á elucidar as complexas relações entre a classe dominante brasileira e o imperialismo norte americano, que têm seu ponto de convergência na articulação da derrubada do governo João Goulart e na instauração de uma Ditadura Civil- Militar no Brasil. O período da Ditadura produziu profundas marcas na sociedade brasileira que se fazem sentir até hoje, décadas depois. O golpe feriu de morte a democracia, depôs um governo legitimamente eleito e construiu um estado policial- militar cujo aparato moldou práticas policiais repressivas que subsistem até hoje. Sindicatos sofreram intervenção e seus dirigentes foram presos e perseguidos. Movimentos e organizações sociais foram duramente reprimidos, lideranças camponesas foram assassinadas, grêmios estudantis foram fechados e seus líderes foram expulsos das universidades. Intelectuais importantes foram afastados das universidades e Centros de Pesquisa e obrigados a se exilar. Direitos individuais foram suspensos, parlamentares que se opuseram ao regime foram cassados, partidos políticos foram extintos, suprimidas as eleições à presidência e ao governo dos estados, que passaram a ser indicados pelos militares no poder. O relato oficial construído sobre o período obscurece a memória, distorce fatos históricos e procura apagar a violência e as arbitrariedades praticadas contra o povo brasileiro, em especial àqueles que se opuseram ao regime. Essa é uma grave constatação, uma ferida aberta. O silenciamento sobre essa ferida torna a história uma narrativa na qual ficam suprimidas as agressões à cidadania, a tortura institucionalizada e os assassinatos. O resultado é uma desordem na memória política do país, cujos fatos passados perdem seus nexos com o presente,

2 transformados que são em episódios fragmentados ou lembranças esparsas e sem relevância. Dessa mesma forma foram tratados, pela historiografia oficial, movimentos sociais de enorme importância, como a Conjuração Baiana (1798), a Revolução de 1817 em Pernambuco, a Confederação do Equador e tantos outros que, mesmo derrotados, contribuíram para construir a massa crítica que fez avançar, a duras penas, as conquistas sociais e políticas do Brasil. Por estar entranhado em nosso presente, o passado não pode ser apagado. As tentativas de fazê- lo comprometem nosso futuro como possibilidade da ação transformadora e civilizatória na construção democrática. É nesta perspectiva que o projeto de curso proposto pretende apresentar uma narrativa que abra brechas na versão oficial, buscando iluminar os fatos históricos mais relevantes para a articulação do golpe, para a consolidação do regime ditatorial e construção de seu aparato repressivo. Para retirar esses fatos da sombra onde foram colocados, dar- se- á protagonismo aos atores atingidos pela violência do estado, invertendo a posição em que foram colocados pela narrativa oficial, recuperando o que foi suprimido para, assim, recriar o sentido da história do período. 2. METODOLOGIA O curso será apresentado em seis módulos temáticos, distribuídos em oito aulas, nas quais será analisado o período da Ditadura Militar, seus antecedentes e consequências, numa perspectiva metodológica que entrelaça fatores externos e a dinâmica sociopolítica do país. Esta perspectiva orientará a abordagem do período pelos ângulos propostos nos módulos temáticos, de modo a dar conta da complexidade do tema. Para tanto, serão convidados especialistas que tratarão cada um desses ângulos através de aulas expositivas e debates com os participantes. Como apoio às aulas serão utilizados recursos audiovisuais diversos, como trechos de documentários e filmes, material iconográfico, canções, cartazes e obras de arte que foram objeto da censura, além da bibliografia sugerida. Das origens do golpe ao fim da ditadura, a metodologia permitirá uma percepção mais sensível e integrada dos movimentos sociais e populares na luta de resistência à ditadura, trazendo informações quase sempre ausentes nos manuais didáticos e nos meios de comunicação. Permitirá, ainda, a apresentação e o debate sobre conceitos importantes como os que ensejaram a Doutrina de Segurança Nacional, e a

3 ressignificação de categorias políticas, jurídicas e sociais, tais como: democracia, estado democrático, direito à resistência, cidadania, direitos sociais, anistia, entre outros. Ao final, será solicitada aos participantes uma avaliação do curso, de modo a aferir a compreensão dos conteúdos apresentados e identificar elementos para seu aperfeiçoamento. 3. MÓDULOS TEMÁTICOS Módulo 1: Panorama do Brasil no Pré- 64 (1 aula 10/08) Professor responsável: Heládio Leme Para tratar das motivações que levaram ao Golpe de 64, serão analisados dois eixos principais: o primeiro, as condições sociais, políticas e econômicas do Brasil nas décadas anteriores e, em segundo, a inserção do Brasil na geopolítica internacional após a Segunda Guerra. Este módulo apresentará: Uma breve análise econômica, política e social do Brasil nos anos anteriores ao golpe, período caracterizado por: - Mudança no padrão de acumulação da economia, de primário- exportador para urbano- industrial; - Forte urbanização e expansão das cidades; - Desenvolvimento de um proletariado urbano que se constitui em ator social, com demandas por direitos trabalhistas e sociais; - Luta por reformas política, agrária, educacional e urbana, colocadas na agenda pelas novas demandas dos trabalhadores; - O caráter transformador das reformas estruturais - Acirramento da luta de classes e resistência dos setores conservadores. A inserção do Brasil industrializado no contexto geopolítico internacional: - Política imperialista norte- americana e Guerra Fria; - A questão do Petróleo e a Petrobrás. Filmografia de apoio: 64: um golpe contra o Brasil, de Alípio Freire e O dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares

4 Módulo 2: A articulação do Golpe e seu desfecho (1 aula 17/08) Professora responsável: Tânia Gerbi Este módulo tratará do golpe de 64 como uma resposta conservadora e autoritária às reformas defendidas por setores progressistas da sociedade brasileira e a fratura na incipiente democracia política do país, abordando: O papel das agências norte americanas na preparação do golpe: - O governo Kennedy/Johnson e as suas intervenções militares; - O papel do Peace Corps; - CIA, Lincoln Gordon e Padre Peyton; - A atuação das organizações IPES, IBAD e CAMDE; - A operação Brother Sam. A ação das forças conservadoras contra as reformas de base: elite empresarial, Forças Armadas, cúpula da Igreja Católica. Partidos conservadores e a pregação golpista da UDN o papel dos governadores Carlos Lacerda, Magalhães Pinto e Adhemar de Barros. O papel da mídia no golpe: imprensa conservadora e a voz dissonante da Última Hora. A ação militar no desfecho do golpe. A derrubada do governo Goulart e a imposição da ditadura. Filmografia de apoio: 64: um golpe contra o Brasil, de Alípio Freire, Jango, de Silvio Tendler, O dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares, e outros documentários sobre o tema. Módulo 3: O Brasil da Ditadura (2 aulas 24/08 e 31/08) Seguindo uma periodização corrente na historiografia, este módulo prevê a análise do período ditatorial, sua implantação e consolidação, dando ênfase às mudanças na estrutura de poder, na construção do aparato repressivo e na politica econômica adotada, destacando seus impactos para a reconfiguração socioeconômica brasileira.

5 Aula 1 (24/8) - Periodização da Ditadura: ; ; Professor responsável: Heládio Leme - As mudanças nas estruturas de poder ao longo do período; - Mudanças na legislação: os Atos Institucionais e Lei de Segurança nacional; - Extinção dos partidos políticos; - Supressão das eleições majoritárias estaduais, - Política econômica: milagre econômico e arrocho salarial; - Mudanças na política externa; - Politica Educacional e o Acordo MEC- USAID; - Censura à imprensa e às manifestações culturais; - A apropriação do futebol pela ditadura e a militarização da seleção. Aula 2 (31/8) - Estruturação e operação do aparato repressivo Professor responsável: Maurice Politi - A Doutrina de Segurança Nacional; - Repressão aos sindicatos, movimentos sociais, camponeses e populações indígenas; - A tortura como política de estado; - Operação Bandeirante e organização dos DOI- CODIs; - Organizações paramilitares (CCC e MAC); - A articulação repressiva das ditaduras da América Latina: Operação Condor. Filmografia de apoio: Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski, Vlado 30 anos depois, de João Batista de Andrade, Em nome da segurança nacional de Renato Tapajós, Dossiê Jango de Paulo Henrique Fontenelle, e Operação Condor de Roberto Mader. Módulo 4: As várias frentes de resistência à Ditadura (3 aulas 14/9, 21/9 e 28/9) Este módulo propõe uma análise plural das várias formas de luta de resistência à ditadura assumidas pelas organizações da esquerda brasileira e pelos movimentos populares, estudantil e sindical seguindo a periodização prevista no módulo anterior, até a Luta pela Anistia e posteriormente, pelas Eleições Livres e Diretas.

6 Aula 1 (14/9) - A esquerda brasileira e a resistência clandestina Professor responsável: Ivan Seixas - Partidos políticos e movimentos de esquerda: significados e raízes sociais; - As estratégias de enfrentamento à ditadura; - As divisões internas do Partido Comunista Brasileiro; - Formação e atuação dos vários grupos de resistência armada; - Guerrilha urbana: sequestro de embaixadores e a troca por presos políticos; - A Guerrilha do Araguaia. Filmografia de apoio: Documentários Marighella, retrato falado de um guerrilheiro, de Silvio Tendler; Hércules 56, de Sílvio Da- Rin; Brasil: um relato de Tortura, de Haskell Wexler e Saul Landau. Aula 2 (21/9) - A Arte como resistência em tempos de censura Professor responsável: Milton Bellintani Este módulo se propõe a demonstrar a relação entre a produção cultural durante a ditadura e as formas de resistência manifestadas nas artes, compreendendo os papéis que a música popular, o teatro, o cinema, a literatura e as artes plásticas desempenharam no enfrentamento do regime. - Música popular: A Era dos Festivais e o nascimento de uma nova geração de criadores (Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Torquato Neto, Tom Zé); a valorização dos sambistas intérpretes (Cartola, Nelson Cavaquinho, Monarco, Paulinho da Viola, Martinho da Vila); a canção de protesto explícito (Vandré, Sergio Ricardo, Gonzaguinha) e a metáfora como narrativa para driblar a censura. - Teatro: A resistência contra a ditadura marca as duas décadas de ouro do teatro brasileiro - Teatro de Arena, TUCA, Teatro Opinião, e as peças emblemáticas do

7 período: Arena Conta Zumbi, Arena Conta Tiradentes, Liberdade, Liberdade, O Rei da Vela, Roda Viva, Gota D Água entre outras. - Cinema: A influência do Cinema Novo no cinema de resistência à ditadura: A Hora e Vez de Augusto Matraga ; Os fuzis, Terra em transe, Macunaíma ; censura e nascimento da pornochanchada; movimento operário como eixo do embate com a ditadura ABC da Greve, Eles não usam black- tie, Linha de Montagem, Braços Cruzados, Máquinas Paradas. - Artes plásticas: Um relato sumário da produção artística na ditadura militar e as novas linguagens artísticas utilizadas para driblar as restrições impostas pelo regime. Aula 3 (28/9) - A resistência das organizações da sociedade civil Professora responsável: Elza Lobo - UNE, UEEs e movimento estudantil; - Os sindicatos e os movimentos populares; - A resistência parlamentar: MDB como frente legal de oposições; - OAB, ABI e demais entidades representativas; - A participação das várias vertentes religiosas; - As greves operárias de Osasco e Contagem (1968); - Os exilados e a luta no exterior; - A luta pela Anistia. Módulo 5: Heranças do Autoritarismo (1 aula 05/10) Professor responsável: Alípio Freire Este módulo está voltado ao debate e à reflexão sobre o legado deixado pelo Estado Autoritário, seguindo duas vertentes: a) as permanências da ditadura na realidade brasileira atual, sobretudo no aparato repressivo das Polícias Militares e sua recorrente violação dos direitos humanos e b) a produção do esquecimento e a desconstrução da memória sobre do período ditatorial. - Implicações da herança da ditadura na realidade atual;

8 - Legado institucional; - Práticas policiais repressivas; - História oficial e fragmentação da narrativa; - A construção democrática; - O Plano Nacional de Direitos Humanos; - O resgate da memória e a Comissão da Verdade. 4. BIBLIOGRAFIA AQUINO, Maria Aparecida de; Mattos, Marco A.Vannucchi Leme; SWENSSON Jr, Walter Cruz; LONGHI, Carla Reis (org). O DEOPS/SP em busca do crime político. Família 50.SP, Arquivo Público do Estado de São Paulo/Imprensa Oficial do Estado, Série Dossiês DEOPS SP: Radiografias do autoritarismo republicano brasileiro, Vol 4. AQUINO, Maria Aparecida de; Mattos, Marco A.Vannucchi Leme; SWENSSON Jr, Walter Cruz; LEISTER FILHO, Adalberto (org). A alimentação do Leviatã nos planos regional e nacional: mudanças no DEOPS/SP no pós 64. Família 50.SP, Arquivo Público do Estado de São Paulo/Imprensa Oficial do Estado, Série Dossiês DEOPS SP: Radiografias do autoritarismo republicano brasileiro, Vol 5. ASSIS, Denise. Propaganda e Cinema a Serviço do Golpe 1962/1964. RJ, Mauad/FAPERJ, BANDEIRA, Luiz Alberto de Vianna Moniz. O Governo João Goulart as lutas sociais no Brasil RJ, Civilização Brasileira, BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Direito à memória e à verdade: Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Brasília, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, BRASIL NUNCA MAIS. Arquidiocese de São Paulo, Editora Vozes, DRAIBE, Sônia. Rumos e metamorfoses um estudo sobre a constituição do Estado e as alternativas da industrialização no Brasil: RJ, Paz e Terra, DREYFUSS, R. 1964: A Conquista do Estado. Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 1981.

9 DUARTE, S. e GREEN, James Naylor. Apesar de você oposição à ditadura brasileira. SP: Companhia das Letras. FAUSTO, Boris (direção). História Geral da Civilização Brasileira. Brasil Republicano, Tomo III, volume 3, Sociedade e Política ( ). SP, DIFEL, FAUSTO, Boris (direção). História Geral da Civilização Brasileira. Brasil Republicano, Tomo III, volume 4, Economia e Cultura ( ). SP, DIFEL, FERREIRA, Jorge. João Goulart uma biografia. RJ, Civilização Brasileira, FICO, Carlos. Como eles agiam: os subterrâneos da ditadura militar: espionagem e polícia política. RJ: Record, 2001 FIORI, José Luis (Org). O poder americano. RJ, Ed. Vozes, FURTADO, Celso. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. RJ: Civilização Brasileira, (Nossa América, ensaios, vol 2) GASPARI, Élio. A Ditadura Derrotada. SP, Companhia das Letras, A Ditadura Encurralada. SP, Companhia das Letras, A Ditadura Envergonhada. SP, Companhia das Letras, A Ditadura Escancarada. SP, Companhia das Letras, GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 5ª edição, revista e ampliada. SP, Ática, HAUSER, Arnold. A era do cinema, capítulo VIII in História Social da Arte e da Literatura. SP: Martins Fontes, HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Extremos: o breve século XX SP, Companhia das Letras, ISHAQ, Vivien; FRANCO, Pablo F; SOUZA, Teresa E. A escrita da repressão e da subversão ( ). Arquivo Nacional, 2012.

10 JOFFILY, Mariana. Os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo ( ). SP, Editora Universidade de São Paulo, KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e revolucionários nos tempos da imprensa alternativa. SP: Scritta, 1991 KUSHNIR, Beatriz. Cães de Guarda jornalistas e censores, do AI- 5 à Constituição de SP, Boitempo, MEZAROBBA, Glenda Um acerto de contas com o futuro: A anistia e suas consequências um estudo do caso brasileiro. SP, FFLCH- USP, Dissertação de Mestrado, MELLO, Zuza Homem de. A Era dos Festivais. Rio de Janeiro: Editora 34. MIR, Luís. A Revolução Impossível a esquerda e a luta armada no Brasil. SP, Best Seller, MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Memória e Cultura: a importância da memória na formação cultural humana. SP: Edições SESC SP, MIRANDA, Nilmário; TIBÚRCIO, Carlos. Dos filhos deste solo: mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar: a responsabilidade do Estado. SP: Boitempo: Perseu Abramo, MORAIS, Tais. Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha. SP: Geração Editorial, 2005 NAVARRO, Caio. O Governo Goulart e o golpe de 64. Volume 48 de Tudo é história, SP, Ed Brasiliense, REIS FILHO, Daniel Aarão. O golpe e a ditadura militar. RJ, EDUSC. REIS FILHO, Daniel Aarão; SA, Jair Ferreira de (Org). Imagens da revolução: documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos RJ: Marco Zero, 1985 (Socialismo Hoje) REVISTA PERSEU, N O 3: HISTÓRIA, MEMÓRIA E POLÍTICA. Dossiê Anistia e Diretas Ditadura e Democracia. SP, Centro de Estudos Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Perseu Abramo, Editora Fundação Perseu Abramo, maio de 2009.

11 RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv. RJ/SP: Editora Record, RIDENTI, Marcelo. O fantasma da revolução brasileira. SP: Ed. UNESP: FAPESP, SEVERIANO, Jairo, e HOMEM DE MELLO, Zuza. A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras. SP: Editora 34, SKIDMORE, Thomas. Brasil, de Castelo a Tancredo. 3ª edição. RJ, Paz e Terra, Brasil, de Getúlio a Castelo ( ). SP, Companhia das Letras, VELOSO, Caetano. Ame- o ou Deixe- o, Parte 4, pág. 443, in Verdade Tropical. SP: Companhia de Bolso, VENTURA, Zuenir. Glauber em três tempos, capítulo in Minhas histórias dos outros. SP: Planeta, ZAPPA, Regina. Para seguir minha jornada: Chico Buarque. RJ: Editora Nova Fronteira, 2011.

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