Soraya Oliveira 3. Palavras Chaves: Gênero; Violência intrafamiliar; Políticas Públicas

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1 Violência intrafamiliar baseada em gênero com implicação de risco de vida: mulheres abrigadas na Casa Abrigo Maria Haydeé / Rio Mulher / Rio de Janeiro 1 Alcides Carneiro 2 Soraya Oliveira 3 Palavras Chaves: Gênero; Violência intrafamiliar; Políticas Públicas A Casa Abrigo Maria Haydeé tem como objetivo garantir a estada segura de mulheres (e seus filhos) que vivenciaram uma situação de violência com implicação de risco de vida. Atualmente dispõe de um aplicativo elaborado pela iplanrio (Empresa de Informática da Prefeitura do Rio) cujo objetivo é acompanhar a estada da mulher, registrando os encaminhamentos que sua situação venha a demandar. As informações são limitadas, impedindo o desenho de um perfil mais cuidadoso. Contudo, estes primeiros dados são importantes por que chamam a atenção para o problema da violência intrafamiliar baseada em gênero, inserindo-o, finalmente no rol da questão social. As cerca de 600 mulheres atendidas e registradas na Casa Abrigo corriam, ou ainda correm risco de vida por ameaça de seus maridos / companheiros, namorados / amantes, irmãos ou pais e, são oriundas de uma relação cujo mote é o recurso à violência em 70% dos casos, donde conclui-se que esta violência: É um fenômeno jovem: cerca de um quarto das mulheres ainda tem menos de 30 anos; Tem conseqüência no segmento feminino da PEA: 65% das mulheres que passaram pela Casa Abrigo estão no auge de sua idade produtiva entre 30 e 49 anos; É um fenômeno vinculado ao pouco acesso escolar: quase a metade das mulheres com passagem pela Casa Abrigo (46,2%) cursaram até o Ensino Fundamental e apenas 1,2% contam com Ensino Superior; Afeta não apenas à díade agressor vítima, mas tem conseqüências para os filhos: suas vítimas são oriundas de composições familiares que incluem entre 1 e 2 filhos em 53,8% dos casos. 1 Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de (IPP DIG/PCRJ) 3 (IPP - DIG/PCRJ)

2 Violência intrafamiliar baseada em gênero com implicação de risco de vida: mulheres abrigadas na Casa Abrigo Maria Haydeé / Rio Mulher / Rio de Janeiro O Instituto Pereira Passos, órgão vinculado à Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Diretoria de Informações Geográficas (DIG) e, em acordo com o Rio Mulher / Casa Abrigo Maria Haydeé, formulou uma série de informações acerca da situação de centenas de mulheres que, por estarem vivenciando uma situação de violência no espaço doméstico, doravante denominada intrafamiliar baseada em gênero perpetrada por companheiro, namorado, irmão ou pai 4. Para Saffiotti (2002) a violência contra a mulher é mais ampla, posto que pode ocorrer, ou não, no espaço doméstico e/ou familiar e ser praticada ou não por familiares. Segundo a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a mulher é todo ato baseado no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como privada. Neste trabalho se propõe estudar os casos de mulheres que tiveram que ser abrigadas para garantia de sua integridade física e / ou mental exatamente por conviverem com os agressores, neste sentido: é violência intrafamiliar porque ocorre no âmbito das relações familiares. E baseada em gênero, porque implica relações de gênero, donde se sugere a denominação violência intrafamiliar baseada em gênero. A intensidade adquirida pelo problema vem se tornando, cada vez mais, tema central para aqueles que são responsáveis pela criação e execução de programas que trabalham com os direitos da mulher no Brasil, principalmente depois que o Estado Brasileiro assumiu o compromisso com os direitos humanos das mulheres e garantia do exercício pleno da cidadania, através, inclusive, de instrumentos legais, como é o caso da Lei Maria da Penha (Lei / 2006) e de Normas Técnicas para orientar os serviços de saúde na atenção às vítimas deste tipo de violência. A Casa Abrigo Maria Haydeé inaugurada em 1997, sendo um equipamento vinculado ao Rio Mulher em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, está localizada no município do Rio de Janeiro (e cujo endereço exato não pode ser divulgado por questões óbvias de segurança). Esta instituição assumiu o compromisso de garantir a estada segura de mulher (e seus filhos) que tenham vivenciado situação de violência no âmbito familiar, com implicação de risco de vida para a mulher e / ou suas crianças. Atualmente a Casa Abrigo dispõe de um Aplicativo elaborado pela IPLAN Rio que tem como objetivo acompanhar a estada da mulher, registrando os encaminhamentos que, porventura,sua situação venha a demandar. A preocupação com o registro dos casos atendidos pela instituição deve ser considerada exemplar para o direcionamento da gestão não apenas desta instituição mas de iniciativas que tenham como objetivo a prevenção / 4 A violência doméstica pode ser considerada toda violência perpetrada no espaço privado, podendo envolver não apenas a violência de homens contra mulheres, mas de mães e/ou pais contra filhos, filhos adultos contra pais idosos, etc. No entanto, a que nos interessa é exatamente a que envolve a díade homem violento mulher vítima.

3 erradicação desta forma de violência, uma vez que estes dados contribuem para arrancar do espaço privado uma questão que é pública e que portanto, demanda tratamento do Estado. Os dados a seguir representam o total de mulheres que passaram por esta casa (600) desde a implantação do Aplicativo que promoveu a informatização do cadastro que lá é utilizado. Ainda que pareçam poucos os registros, e que as informações estejam limitadas impedindo o desenho de um perfil mais cuidadoso, estes primeiros dados são importantes por chamarem a atenção para o problema da violência intrafamiliar e baseada em gênero como uma questão pública. Cabe destacar os tipos de violências sofridos no espaço doméstico entre familiares, entre homens e mulheres: diferentes atos violentos podem estar incluídos dentre as modalidades de violência baseada em gênero possíveis de ser identificadas nas relações intrafamiliares a física, sexual, psicológica, moral e patrimonial conforme indicado na Lei Maria da Penha (Lei / 2006). Estas 600 mulheres atendidas na Casa Abrigo corriam, ou ainda correm, risco de vida por ameaça de seus maridos / companheiros, namorados / amantes, irmãos ou pais. Conforme divulgado pelos principais órgãos de combate à violência contra mulher, "Romper o Silêncio é necessário para interromper o ciclo de violência, DENUNCIE E PEÇA AJUDA". De fato, este trabalho propõe contribuir nesta denúncia, entendendo que publicações desta natureza garantem a visibilidade do tema para que as mulheres e meninas que sofrem ou sofreram violências sejam capazes de pedir ajuda. PERFIL DAS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIAS No que se refere à dinâmica demográfica, no município do Rio de Janeiro o número de mulheres é superior ao de homens, seguindo a mesma tendência do Estado e do país conforme dados do último censo realizado em Mais ainda, na cidade do Rio, quando comparados os censos de 1991 e 2000 verifica-se uma tendência a diminuição da proporção de homens em relação a de mulheres (, o que já foi identificado como um movimento de feminização da cidade (Carneiro, 2005). Tabela 1 - Total da população feminina e sua participação na população por âmbito regional 1991 / 2000 Âmbito regional Brasil Estado (RJ) Cidade (RJ) sexo pessoas % sexo pessoas % Homem ,4 Homem ,2 Mulher ,6 Mulher ,8 Total Total Homem ,2 Homem ,9 Mulher ,8 Mulher ,1 Total Total Homem ,1 Homem ,9 Mulher ,9 Mulher ,1 Total Total Fonte: IBGE, Censos de 1991 e 2000 via Banco Multidimensional de Estatísticas BME.

4 A especificidade deste trabalho está na condição das mulheres que, em algum momento de suas vidas, passaram por uma situação de violência que implicou em risco de vida. Então, acredita-se que para a construção de um perfil, é necessário considerar esta condição, pois se a condição feminina impõe considerar algumas especificidades, a condição de vítima de violência impõe características que lhes são próprias e que, uma vez desvendadas, podem facilitar a atuação na prevenção deste tipo de violência. Neste caso, a ação investigativa, mais do que apresentar um perfil, permite o desenho de procedimentos técnicos qualificados que facilite a intervenção dos profissionais daquela Instituição. Grupos Etários Conforme é possível visualizar no gráfico a seguir, cerca de um quarto das mulheres ainda tem menos de 30 anos e 65% das mulheres que passaram pela Casa Abrigo estão no auge de sua idade produtiva entre 30 e 49 anos. Gráfico_1 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência severa com passagem pela Casa Abrigo por faixas etárias, 2007 Sem Informação 6,0% 50 anos ou mais 4,3% menos de 30 anos 24,7% 40 a 49 anos 23,8% 30 a 39 anos 41,2% Estado Civil Infelizmente a informação mais expressiva é o fato não haver informação sobre este tema para 52% dos registros, contudo é possível inferir que neste percentual podem estar incluídas relações de convivência marital entre mulheres e seus agressores. O fato de só aparecer 1% de mulheres separadas ou divorciadas sugere que as mulheres ainda têm dificuldade para romper com relações, mesmo que estas envolvam violências

5 Gráfico - 2 Proporção de Mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por estado civil, 2007 Sem Informação 52% Casada 13% Separada/Divorciada 1% Viúva 0,3% Solteira 34% Escolaridade Estudo recente informa que, com relação a escolaridade, é observada a maior participação de mulheres em todos os níveis de ensino no município, com crescimento da participação de mulheres nos níveis médio e superior (Oliveira e Cavallieri, 2005). Entretanto, quando se trata das vítimas de violência, Quase a metade das mulheres com passagem pela Casa Abrigo (46,2%) cursaram apenas até o Ensino Fundamental e apenas 1,2% contam com Ensino Superior. Gráfico - 3 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrafamiliar severa compassagem pela Casa Abrigo por escolaridade, 2007 Analfabeto 9,0% Ensino Fundamental 45,3% Sem Informação 31,7% Ensino Superior 1,3% Ensino Médio 12,7%

6 Alguns estudos sugerem que o acesso a Educação supõe um fator de proteção à violência intrafamiliar, seja pela facilitação das informações de prevenção e/ou apoio às vítimas, seja porque é mais fácil para uma mulher, que disponha de recursos para ganhar a própria vida, evitar ou romper com relações violentas. Neste ponto é importante destacar que, ainda em muito embebido pelo senso comum, corre a idéia de que mulheres que vivem em situação de violência são consideradas cúmplices de seus agressores, ou porque não tiveram coragem de romper o ciclo de violência, ou porque voltam a conviver com companheiros igualmente violentos. Sobre isso, Saffioti, 2002 argumenta que se as relações de gênero no país são hierarquicamente determinadas e desiguais não é possível firmar, em tais circunstâncias, o consentimento. E, mais ainda, o recurso a formas variadas de violência faz parte da socialização de homens, o que sugere que a violência contra mulheres pode estar relacionada a verificável assimetria nas relações de gênero (Barker, Acosta, 1998). Cor / Etnia A utilização de outras variáveis, além da escolaridade, como cor e renda, expressam a potencialização das desigualdades. Estudo comprova que, na mesma faixa de escolaridade, a mulher ganha menos do que o homem, mas a mulher negra é a que dispõe de menor renda comparada com o homem negro, o homem e a mulher brancos (Oliveira; Cavallieri, 2005).. Mais uma vez a maior informação aqui é a falta de informação sobre o tema, já que 67% dos registros estavam vazios. E, quando se considera a variável raça supondo o adensamento das vulnerabilidades sociais das mulheres vítimas de violência, a falta desta informação dificulta o desenho do seu perfil. Gráfico 4 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por raça / cor, 2007 Branca 23% Sem Informação 57% Negra 18% Outra 2%

7 Região de origem Conforme é possível visualizar no gráfico a seguir, 69% das mulheres são oriundas da Região Sudeste, seguida da Região Nordeste com 13,8%. Gráfico - 5 Proporção de Mulheres em risco de vida por violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por região de origem, 2007 Região Nordeste 13,8% Região Sul 3,3% Região Centro Oeste 4,2% Sem Informação 6,3% Região Norte 3,3% Região Sudeste 69,0% Ocupação Em geral, os dados do Rio de Janeiro mostram que, apesar da grande ampliação da presença das mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, ainda permanece um determinado desequilíbrio da condição feminina, em relação aos homens. No caso da mulher vitima de violência, a inserção no mercado de trabalho é de extrema importância, pois, ao dispor de autonomia financeira, a mulher está menos vulnerável a manutenção de relações pautadas na violência. Entretanto, quase a metade dos registros (42%) é Sem informação, seguido de Serviços (20%); Serviços Domésticos (20%) e Comércio (10%).

8 Gráfico - 6 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrfamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por Ocupação, 2007 Comércio 10 % Sem informação 42% Serviços 20% Do Lar 8% Serviços Domésticos 20% Número de Filhos Este item é especialmente importante posto que implica na perpetuação dos ciclos de violência. Algumas pesquisas sugerem que homens que testemunharam violência intrafamiliar e de gênero em sua própria família de origem ou que foram vítimas de abuso sexual ou de violência em sua casa parecem apresentar maior probabilidade de usar a violência contra suas próprias parceiras e filhos, criando assim um ciclo transgeracional de violência intrafamiliar e de gênero (Barker, Acosta, 2002). Das mulheres que passaram pela Casa Abrigo, 53,8% das mulheres tem entre 1 e 2 filhos e 36,5% 3 a 5 filhos. Esta informação indica a necessidade de pensar a intervenção às vítimas de violência considerando não só a prevenção, mas a interrupção do ciclo intergeracional de violência intrafamiliar. Gráfico - 7 Proporção de mulheres em risco por ameaça de violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por número de filhos, 2007 Mais de 5 filhos 4,8% Nenhum 4,8% 3 a 5 filhos 36,5% 1 a 2 filhos 53,8%

9 Instituição de Origem A instituição de origem da vítima é aquela que, após o atendimento demandado pela vítima, a encaminha para a Casa Abrigo, conforme é possível visualizar no gráfico seguinte, os Equipamentos Sociais são os que aparecem com maior freqüência (40,2%) entre as Instituições que encaminham mulheres para este tipo de Serviço, o abrigamento. Em seguida aparecem as Delegacias de Mulheres, com 14,2% dos encaminhamentos, os Conselhos Tutelares e órgãos de Justiça com 12,6%, equiparando-se a ONGs (12,6%). As Unidades de Saúde apresentam uma freqüência baixa com apenas 2,0% dos Encaminhamentos. Este fato leva a seguinte questão: os profissionais de saúde estão preparados para socorrer e encaminhar mulheres vítimas de violência intrafamiliar ou baseada em gênero? Gráfico - 8 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por Instituição de Origem, 2007 Outros Unidades de Saúde ONG 12,3% 2,0% Conselho Tutelar / 12,5% Juizado da Infância e Juventude 18,5% Equipamentos Sociais 40,3% Delegacia da Mulher 14,3% Relação com o agressor Seguindo os resultados de outros estudos sobre o tema, são os maridos, companheiros, namorados, amantes os principais agressores. O próprio tema violência baseada em gênero implica uma relação de gênero, onde um homem agressor causa violências (física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial) contra uma mulher vítima. Cria-se uma relação cujo mote é o recurso à violências e qualquer que seja o motivo da sua manutenção (amoroso, financeiro, fuga da solidão, vício) implicará na manutenção também do uso da violência, portanto, romper com a violência terá como condição sine qua non romper o vínculo agressor vítima.

10 Gráfico - 9 Proporção de mulheres em risco de vida por ameaça de violência intrafamiliar severa com passagem pela Casa Abrigo por relação com a agressor, 2007 marido / companheiro / namorado 70,0% pai / padrasto 1,2 % outros 1,7 % Sem Informação 17,0 % Filho / enteado 0,3% irmãos 0,7% ex marido / ex companheiro / ex namorado 9,2% Indicações Finais E são tantos os cacos de sonho, onde até hoje a gente se corta. (Alex Pollari). A utilização dos dados da Casa Abrigo Maria Haydée Pizarro Rojas pode não só orientar melhor sua gestão, mas também sinalizar para a necessidade de garantir mais rigor nos registros, uma vez que se trata não só de números, mas de informações com potencial para permitir o estudo do perfil sócio econômico de mulheres e crianças que já foram violentadas em sua integridade física, sexual, moral ou psicológica. E, conhecer um problema é o melhor começo para encontrar o caminho até sua solução. A divulgação destes dados pode contribuir para conferir visibilidade ao tema, o que possibilita a sua retirada do espaço privado, tornando-o uma questão pública, conforme sugerido no parágrafo 1 do artigo 3 da Lei / 2006: O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A questão da violência intrafamiliar e baseada em gênero tem conseqüências e não é apenas para aqueles que a sofrem, mas para o próprio Estado, posto que: interfere na Saúde Sexual e Reprodutiva dos que estão nela envolvidos, tornando-os vulneráveis não só as DSTs, como também a gravidez indesejada; na vida laborativa ou produtiva destes; tornando-os menos produtivos, e, pior, podendo tornar os filhos que testemunharam relações violentas como os herdeiros desta medonha herança, seja recriando relações

11 violentas, seja tentando fugir de qualquer forma de relacionamento afetivo, o que pode comprometer a vida em sociedade. O Estado então, é demandado a se organizar em serviços de saúde, saúde mental, projetos de reinserção para o trabalho, educação especial, serviço de atenção a vítimas de violência e instrumental jurídico para coibir este tipo de violência. Tal proposta também está em consonância com a premissa da organização da prevenção à violência, que apóia o estímulo ao conhecimento de causas, conseqüências e freqüência da violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei 11340, título III, cap.i, art. 8, inciso II). E, o que tem maior relevância na organização da assistência às vítimas, a pesquisa aparece como uma questão central para legitimar o debate acerca da questão da violência intrafamiliar e baseada em gênero como uma questão pública. Ainda se conhece muito pouco sobre os efeitos devastadores que este tipo de violência pode causar nas vidas daqueles que a sofreram, mas o que se tem clareza é que eles existem, algumas pesquisas já apontaram para isso, mas, é só a partir do desenvolvimento da pesquisa que a discussão e por conseguinte o conhecimento sobre o tema avançou. Principalmente quando se reconhece a perspectiva histórica e estrutural do problema, ou seja, como um tema vinculado a uma estrutura histórica, com aspectos culturais e ideológicos e não resultado de casos isolados de casais com problemas de relacionamento. Esta pesquisa segue a perspectiva de um processo histórico capaz de contribuir na construção de conhecimento necessário na organização das políticas de atenção às mulheres, e seus filhos, que sofrem ou sofreram violência intrafamiliar ou baseada em gênero no município do Rio de Janeiro. Por último, mas não menos importante, os resultados ora apresentados podem ser encarados como um retorno para as mulheres que tiveram a coragem de romper com o ciclo de violência, informando que elas não estão sós.

12 Bibliografia Barker, G; Acosta, F. (orgs.). Homens, Violência de Gênero e Saúde Sexual e Reprodutiva: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa com Homens anos em 2 Bairros no Rio de Janeiro, 2002 [mimeo] Carneiro, Alcides. A feminização da cidade.< em 20/7/05. Oliveira, S; Cavallieri, F. Promoção da igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres no contexto carioca. Rio Estudos n 173, out <armazemdedados.gov.br> Saffioti, H.I.B. Violência contra a mulher e violência doméstica. In Gênero, democracia e sociedade brasileira. SP: FCC: Ed. 34, 2002.

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