SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS"

Transcrição

1 CMNE/CILAMCE 007 Porto, 13 a 15 de Junho, 007 APMTAC, Portugal 007 SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS Marcelo Zaniboni 1 *, Osvaldo Severino Junior e João Manuel R. S. Tavares 3 1: Departamento de Ciência da Computação, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Catanduva IMES FAFICA Rua Maranhão 898, Catanduva - São Paulo BRASIL mz_dum@yahoo.com.br, osvaldo@fafica.br web: : Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Laboratório de Óptica e Mecânica Experimental, Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Rua Dr. Roberto Frias s/n, Porto PORTUGAL tavares@fe.up.pt web: Palavras-chave: Reconhecimento de faces, Biometria, Quantização de cores, PCA, CBIR, SMCB Resumo. Este trabalho apresenta uma nova metodologia computacional, referente à quantização de cores presentes numa imagem facial no formato RGB, para no máximo 8 cores (preto, azul, verde, ciano, vermelho, magenta, amarelo e branco). A metodologia consiste em converter uma imagem originalmente no formato RGB para os espaços HSV, CMY e YCbCr, [1]; aplicar o método da binarização, no canal S do espaço HSV, M do espaço CMY e Cb do espaço YCbCr e concatenar os canais S, M e Cb resultantes da binarização para um novo espaço denominado SMCb. Para a validação da metodologia construiu-se um sistema CBIR (Content-Based Image Recover), [], constituídos por imagens faciais do banco de imagens AR Face Database, [3], contendo 833 imagens coloridas de 119 pessoas (65 homens e 54 mulheres), onde para cada pessoa existem 7 imagens com diferentes expressões faciais, sendo 4 delas sem iluminação controlada e 3 com iluminação controlada. O sistema CBIR verificou com as imagens faciais com iluminação controlada em todas as direcções uma precisão de 85% de acerto, entre as demais imagens do banco. A nova metodologia computacional destaca-se principalmente pelo seu armazenamento compacto, e pela possibilidade de segmentar adequadamente partes distintas da face representada, tais como: cabelo, cílios, olhos, barba e pele.

2 1. INTRODUÇÃO No domínio da Visão Computacional, inúmeros investigados têm realizado consideráveis esforços, no sentido de aumentar a interacção homem x maquina por meio de sistemas computacionais, no intuito de reconhecer expressões faciais. Um sistema computacional capaz de reconhecer expressões faciais, com precisão, com robustez e em tempo real, representa um enorme passo no que diz respeito à interacção homem x máquina. Para minimizar a dimensão e complexidade do problema de reconhecimento facial em imagens, neste trabalho analisa-se um método capaz de realizar a quantização de cores existente numa imagem originalmente no formato RGB, para 8 cores (preto, azul, verde, ciano, vermelho, magenta, amarelo e branco), que origina um novo espaço denominado SMCb. A metodologia desenvolvida e proposta neste artigo pode ser aplicada em imagens estáticas ou dinâmicas (sequências de imagem).. OBJETIVOS Basicamente, os principais objectivos deste trabalho consistem na redução da quantidade de cores presentes numa imagem originalmente no espaço RGB e segmentação posterior da face representada na mesma imagem. 3. METODOLOGIA A sigla SMCb provém da junção da primeira letra em língua inglesa, correspondente ao canal dos respectivos modelos considerados: S do modelo HSV (Hue, Saturation, Value), M do modelo CMY (Cyan, Magenta, Yellow) e Cb do modelo YCbCr (luminosity, Component blue, Component red). Resumidamente, a metodologia computacional usada neste trabalho consiste em: - Converter a imagem originalmente no formato RGB em imagens nos espaços HSV, CMY e YCbCr; - Aplicação do método da binarização, nos canais: S do modelo HSV, M do modelo CMY e Cb do modelo YCbCr; - Concatenação das imagens resultantes das binarizações; - Construção de um sistema CBIR (Content-Based Image Recover) para aplicação e avaliação da metodologia proposta. Nas secções seguintes deste artigo, são descritas em maior detalhe a referida metodologia desenvolvida neste trabalho.

3 4. DESENVOLVIMENTO Nesta secção, são descritas as conversões aplicadas na imagem facial originalmente no formato RGB para os designados espaços de cor HSV, CMY e YCbCr, como indicados na figura 1. Figura 1. Exemplo de conversões de imagens: a) Imagem original no formato RGB; b) Imagens nos canis do espaço HSV; c) Imagens nos canais do espaço CMY; d) Imagens nos canais do espaço YCbCr Conversão da imagem no formato RGB para HSV A imagem original no formato RGB é convertida para o espaço HSV, figura 1-b, representando-a nos canais Hue (cor), Saturation (saturação) e Value (valor), [1]. 4.. Conversão da imagem no formato RGB para CMY O modelo CMY, também conhecido como modelo subtractivo, resulta das cores primárias do modelo RGB (Red, Green, Blue), criando assim cores equivalentes às produzidas por dispositivos emissores de luz, como se pode observar na figura 1-c, considerando-se os canais: Cyan (ciano), Magenta (magenta) e Yellow (amarelo), [1]. 3

4 4.3. Conversão da imagem no formato RGB para YCbCr A imagem original no formato RGB é convertida para o espaço de cores YCbCr, como se pode observar na figura 1-d, considerando os três componentes: luminosity (luminosidade), Component blue (componente azul), Component red (componente vermelho), [1] Quantização de cores pelo método SMCb Após converter as imagens originais no formato RGB, são utilizados a saturação, a magenta e o componente azul, dos modelos HSV, CMY, e YCbCr, respectivamente, figura. Figura. Exemplo de imagens resultantes dos componentes dos modelos considerados: a) Imagem original no formato RGB; b) Imagens resultantes dos canais saturação, cor magenta, e componente azul, dos modelos HSV, CMY e YCbCr, respectivamente. Depois de obtidas as componentes saturação, magenta e componente azul, a partir da imagem facial originalmente no formato RGB, em níveis de cinza, figura -b, é aplicada sobre a imagem correspondente a cada componente referido um método de binarização; tal método transforma cada pixel da imagem original em 0 (zero) ou 1 (um), figura 3-a. Após o processo de binarização é realizada uma concatenação nas imagens obtidas, criando-se assim uma nova imagem num novo espaço de cor, ao qual atribuí-se o nome SMCb, figura 3-b. Figura 3. Exemplo das imagens binarizadas e a criação da imagem SMCb correspondente: a) Imagens binarizadas, resultantes da Figura -b; b) Imagem no formato SMCb. A imagem original no formato RGB é composta por 3 canais, cada um contendo 8 bits 4

5 para representar o valor correspondente a cada pixel, originado um valor aproximado de 16 milhões de cores: R G B = Cores Enquanto uma imagem no espaço SMCb é composta por 3 canais e cada canal contem apenas 1 bit, originando exactamente 8 possibilidades de cores, tabela 1: S M Cb = 8 Cores (R, G, B) COR (0, 0, 0) Preto - ausência de vermelho, verde e azul. (0, 0, 1) Azul - presença apenas de azul. (0, 1, 0) Verde - presença apenas de verde. (0, 1, 1) Ciano - mistura de verde com azul. (1, 0, 0) Vermelho - presença apenas de vermelho. (1, 0, 1) Magenta - mistura de vermelho com azul. (1, 1, 0) Amarelo - mistura de vermelho com verde. (1, 1, 1) Branco - mistura de vermelho, verde e azul. Tabela 1. Valores binários utilizados em imagens no espaço SMCb, resultantes da mistura de cores do espaço RGB original, []. Para uma melhor compreensão, é apresentada na tabela a quantidade de memória utilizada no armazenamento de imagens correspondentes nos formatos RGB e SMCb, supondo-as com dimensões iguais a 18x96 pixels (Resolução espacial MxN). 5. RESULTADOS O banco de imagens, AR Face Database, [3], utilizado neste trabalho, foi reduzido para um total de 833 imagens de cor que correspondem às faces de 119 pessoas (65 homens e 54 mulheres), onde para pessoa existem 7 imagens com diferentes expressões faciais, sendo 4 delas sem iluminação controlada e 3 com iluminação controlada, figura 4. Na figura 5 estão apresentados alguns resultados experimentais obtidos usando o método SMCb proposto neste trabalho em imagens que constituem a base de imagens considerada. Ainda na figura 5, pode-se também observar que as imagens no espaço SMCb conseguem evidenciar partes distintas da face, através das cores das mesmas; por exemplo: a cor 5

6 vermelha, refere-se à pele, a cor amarela ao cabelo e aos cílios, a cor branca aos olhos e ao cabelo, a cor ciano à barba, e a cor azul ao fundo das imagens. Resolução espacial MxN 18x96 Imagem Resolução de níveis de cinza Número de bits necessários Quantidade de memória em Bytes RGB SMCb Tabela. Quantidade de memória utilizada em Bytes por uma imagem correspondente nos formatos RGB e SMCb. Sem iluminação controlada Com iluminação controlada Expressão neutra Sorriso Raiva Grito Luz do lado esquerdo Luz do lado direito Luz em todas as direcções Figura 4. Exemplos de imagens da classe 1 do banco AR Face Database. Figura 5. Quatro exemplos de resultados obtidos por meio da metodologia SMCb, respectivamente: imagem original no formato RGB e imagem correspondente no formato SMCb. Para validar a metodologia proposta nesse trabalho, construiu-se um sistema CBIR (Content-Based Image Recover), [], de forma a recuperar, ou seja identificar, uma imagem a partir do seu conteúdo. No referido sistema, depois de aplicar a metodologia de conversão SMCb, é aplicado o 6

7 método PCA (Principal Components Analysis), [4], para a construção de vectores de características e acesso sequencial, e como medida de correspondência é usada a distância euclidiana. Para teste, usou-se novamente o banco de imagens AR Face Database, composto por 119 classes (65 homens e 54 mulheres), figura 6. Imagem original da classe 1 (expressão neutra) Conversão Conversão Conversão PCA Imagem SMCb Nível de cinza [ c. v.(1),..., c. v.(100) ] Imagem original da classe 119 (luz em todas as direcções) Conversão Conversão Conversão PCA Imagem SMCb Nível de cinza Figura 6. Exemplo da construção do sistema CBIR. [ c. v.(1),..., c. v.(100) ] Após obtermos os vectores de características [ c. v.(1),..., c. v.(100) ], construiu-se o gráfico da curva recall x precision usando a matriz PCA, [5], representado na figura 8. O referido gráfico é formado por medidas baseadas na relevância, figura 7. Assim, sendo um determinado conjunto A representado pelas sete imagens de uma classe do banco de faces AR Face Database, como, por exemplo, as apresentadas na figura 4, e supondo que uma das sete imagens seja a imagem de entrada que define o conjunto B, e as demais imagens do banco de faces AR Face Database representam o conjunto D, temos: recall = precision A B A A = B B A B fallout B A B = D D A Figura 7. Medidas baseadas na relevância recall x precision. Considerando o espaço de armazenamento e usando no máximo 8 cores, há uma grande 7

8 relevância no gráfico apresentado na figura 8, a curva a vermelho representa as imagens originais do banco de faces AR Face Database, a curva a preto representa as imagens originadas usando a metodologia SMCb, e a reta azul representa a reta ideal para o gráfico recall x precision. Figura 8. Gráfico recall x precision obtido usando a matriz PCA, [5]. Para um melhor entendimento do gráfico recall x precision apresentado na figura 8, é apresentado na figura 9 uma sequência exemplo de uma imagem original e as sete primeiras imagens localizadas pela distância euclidiana no banco de imagens AR Face Database. Imagem original Expressão neutra Sorriso Luz do lado esquerdo Luz em todas as direcções Luz do lado direito Grito Raiva Figura 9. Exemplo de imagens localizadas pela distância euclidiana usando a metodologia proposta. 8

9 Todos os exemplos e resultados obtidos neste trabalho, foram originados de implementações próprias desenvolvidas usando o software MatLab, [1]. 6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS PARA TRABALHOS FUTUROS Neste trabalho, foi desenvolvida uma nova metodologia computacional capaz de obter um armazenamento compacto e de fácil implementação em hardware para imagens faciais. Através da quantização obtida, também se torna possível obter a segmentação de partes distintas de uma face presente numa imagem; tais como: cabelo, cílios, olhos, barba e pele. O gráfico recall x precision obtido mostra claramente o potencial do método SMCb proposto neste trabalho. No entanto, o método desenvolvido ainda é sensível a imagens faciais com fundos complexos que podem comprometer os resultados obtidos pelo mesmo. Como perspectivas para trabalhos futuros podemos referir as seguintes: Realização de testes com as imagens SMCb em imagens médicas; Criação de uma nova metodologia computacional, capaz de converter imagens no formato SMCb para imagens no formato RGB; Codificação de imagens utilizando a metodologia SMCb; e Realização de ensaios experimentais em imagens faciais 3D. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi parcialmente desenvolvido no âmbito do Projecto de Investigação Segmentação, Seguimento e Análise de Movimento de Objectos Deformáveis (D/3D) usando Princípios Físicos financiado pela FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia em Portugal, com a referência: POSC/EEA-SRI/55386/004. REFERÊNCIAS [1] R. C. Gonzalez, R. E. Woods, S. L. Eddins, Digital Image Processing Using MatLab, Prentice Hall, (004). [] M. Mitra, J. Huang, S. R. Kumar, Combining Supervised Learning with Color Correlograms for Content-Based Image Retrieval, Proc. Of Fifth ACM Multimedia Conference, Seattle, USA, (1997). [3] A. M. Martinez, R. Benavente, The AR Face Database. CVC Technical Report 4, June, (1998). [4] K. Baek, M. S. Bartlett, B. A. Draper, Recognition faces with PCA and ICA, Computer Vision and Image Understand, 91, pp , (003). [5] L. I. Smith, A tutorial on Principal Components Analysis, Disponível em: < acesso em Abril de 006, (00). 9

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS Marcelo Zaniboni 1, Osvaldo Severino Junior 2 1: Universitário do curso de Ciência da Computação, Faculdade

Leia mais

SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS

SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS Portugal, Porto - 13. 15 Junho 2007 SMCB: METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES EM IMAGENS FACIAIS Marcelo Zaniboni, Osvaldo S. Junior e João Manuel R. S. Tavares IMES / FAFICA Instituto Municipal de

Leia mais

Imagem digital. Unidade 3

Imagem digital. Unidade 3 Imagem digital Unidade 3 Objectivos Reconhecer o potencial comunicativo/ expressivo das imagens; Reconhecer as potencialidades narrativas de uma imagem; A criação de sentido nas associações de imagens

Leia mais

Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV

Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante

Leia mais

Capítulo II Imagem Digital

Capítulo II Imagem Digital Capítulo II Imagem Digital Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Formação de uma imagem 2. Representação digital de uma imagem 3. Cor 4. Histogramas 5. Ruído

Leia mais

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Luz e Cor Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces 1 Luz Cromática Em termos perceptivos avaliamos a luz cromática pelas seguintes quantidades: 1. Matiz (Hue): distingue entre as várias cores

Leia mais

Atividade: matrizes e imagens digitais

Atividade: matrizes e imagens digitais Atividade: matrizes e imagens digitais Aluno(a): Turma: Professor(a): Parte 01 MÓDULO: MATRIZES E IMAGENS BINÁRIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 Indique, na tabela abaixo, as respostas dos 8 desafios do Jogo dos Índices

Leia mais

Auto-Fusão na Recuperação de Imagens Baseadas em Conteúdo.

Auto-Fusão na Recuperação de Imagens Baseadas em Conteúdo. Auto-Fusão na Recuperação de Imagens Baseadas em Conteúdo. Severino Jr, Osvaldo IMES - FAFICA osvaldo@fafica.br Gonzaga, Adilson Escola de Engenharia de São Carlos - USP adilson@sc.usp.br Resumo Neste

Leia mais

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS André Zuconelli 1 ; Manassés Ribeiro 2 1. Aluno do Curso Técnico em Informática, turma 2010, Instituto Federal Catarinense, Câmpus Videira, andre_zuconelli@hotmail.com

Leia mais

Manual Processamento de Imagem. João L. Vilaça

Manual Processamento de Imagem. João L. Vilaça Manual Processamento de Imagem João L. Vilaça Versão 1.0 31/1/2014 Índice 1. Sistema de eixo e movimentos possíveis do Drone... 3 2. Imagem... 3 3. Espaços de cor... 4 4.1 RGB... 5 4.2HSV... 5 4.3 GRAY...

Leia mais

Thales Trigo. Formatos de arquivos digitais

Thales Trigo. Formatos de arquivos digitais Esse artigo sobre Formatos de Arquivos Digitais é parte da Tese de Doutoramento do autor apresentada para a obtenção do titulo de Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP. Thales Trigo

Leia mais

Aula 2 Aquisição de Imagens

Aula 2 Aquisição de Imagens Processamento Digital de Imagens Aula 2 Aquisição de Imagens Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira mvieira@sc.usp.br EESC/USP Fundamentos de Imagens Digitais Ocorre a formação de uma imagem quando

Leia mais

Fotografia digital. Aspectos técnicos

Fotografia digital. Aspectos técnicos Fotografia digital Aspectos técnicos Captura CCD (Charge Coupled Device) CMOS (Complementary Metal OxideSemiconductor) Conversão de luz em cargas elétricas Equilíbrio entre abertura do diafragma e velocidade

Leia mais

Desenho e Apresentação de Imagens por Computador

Desenho e Apresentação de Imagens por Computador Desenho e Apresentação de Imagens por Computador Conteúdo s: Aspetos genéricos sobre o trabalho com imagens computacionais. Imagens computacionais e programas que criam ou manipulam esse tipo de imagens.

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

Sistemas e Conteúdos Multimédia. 4.1. Imagem. Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt

Sistemas e Conteúdos Multimédia. 4.1. Imagem. Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Sistemas e Conteúdos Multimédia 4.1. Imagem Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Cores O que é a cor? Distribuição espectral do sinal de excitação. Função da reflectância e da iluminação

Leia mais

A cor e o computador. Teoria e Tecnologia da Cor. Unidade VII Pág. 1 /5

A cor e o computador. Teoria e Tecnologia da Cor. Unidade VII Pág. 1 /5 A cor e o computador Introdução A formação da imagem num Computador depende de dois factores: do Hardware, componentes físicas que processam a imagem e nos permitem vê-la, e do Software, aplicações que

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Visão Computacional Não existe um consenso entre os autores sobre o correto escopo do processamento de imagens, a

Leia mais

, ) New approach for Mixturogram EigenSketch. Osvaldo Severino Junior Instituto Federal de São Paulo campus Catanduva

, ) New approach for Mixturogram EigenSketch. Osvaldo Severino Junior Instituto Federal de São Paulo campus Catanduva New approach for Mixturogram EigenSketch onaldo Pires de Souza Instituto Federal de São Paulo campus Catanduva souza_roni@hotmail.com Osvaldo Severino Junior Instituto Federal de São Paulo campus Catanduva

Leia mais

Fotografia Digital. Aula 1

Fotografia Digital. Aula 1 Fotografia Digital Aula 1 FOTOGRAFIA DIGITAL Tema da aula: A Fotografia 2 A FOTOGRAFIA A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa

Leia mais

Elementos de linguagem: A cor

Elementos de linguagem: A cor Profa Ana Rezende Ago /set 2006 A todo o momento recebemos informações através dos sentidos, da visão, do olfacto,... em cada cem informações que recebemos oitenta são visuais dessas, quarenta são cromáticas,

Leia mais

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Fundamentos sobre Processamento de Imagens Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/1033 Sumário do Curso Introdução Ambientação com o MatLab Aquisição

Leia mais

Prova Escrita de Aplicações Informáticas B

Prova Escrita de Aplicações Informáticas B EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Aplicações Informáticas B 12.º Ano de Escolaridade Prova 703/1.ª Fase 11 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.

Leia mais

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010 Oficina de Multimédia B ESEQ 12º i 2009/2010 Conceitos gerais Multimédia Hipertexto Hipermédia Texto Tipografia Vídeo Áudio Animação Interface Interacção Multimédia: É uma tecnologia digital de comunicação,

Leia mais

Manual de implantação

Manual de implantação Manual de implantação O BioPass ID é um serviço online baseado em nuvem que fornece uma poderosa tecnologia multibiométrica (reconhecimento de impressões digitais e face) para os desenvolvedores de qualquer

Leia mais

UM POUCO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA.

UM POUCO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA. UM POUCO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Imagem digital é a representação de uma imagem bidimensional usando números binários codificados de modo a permitir seu armazenamento, transferência, impressão ou reprodução,

Leia mais

2 Classificação de Imagens de Sensoriamento Remoto

2 Classificação de Imagens de Sensoriamento Remoto 2 Classificação de Imagens de Sensoriamento Remoto 2.1. Processamento Digital de Imagens Processamento Digital de Imagens entende-se como a manipulação de uma imagem por computador de modo que a entrada

Leia mais

SISTEMAS DE UNIDADES DO COMPUTADOR

SISTEMAS DE UNIDADES DO COMPUTADOR SISTEMAS DE UNIDADES DO COMPUTADOR Sistemas de unidades do computador Unidade de Armazenamento e informação Unidade de Frequência Unidade de Transmissão Unidade de velocidade de transmissão Unidade de

Leia mais

Guia de qualidade de cores

Guia de qualidade de cores Página 1 de 5 Guia de qualidade de cores O Guia de qualidade de cores ajuda você a entender como as operações disponíveis na impressora podem ser usadas para ajustar e personalizar a saída colorida. Menu

Leia mais

Sistemas de Numeração

Sistemas de Numeração Universidade Tecnológica Federal do Paraná Bacharelado em Ciência da Computação IC3A Introdução à Ciência da Computação Sistemas de Numeração Marcos Silvano O. Almeida Baseado no material do prof. Rogério

Leia mais

Convertendo Imagem Colorida para Tons de Cinza na Screen 8

Convertendo Imagem Colorida para Tons de Cinza na Screen 8 RGB to Gray Convertendo Imagem Colorida para Tons de Cinza na Screen 8 Por: MarMSX Uma imagem digital é composta de 3 componentes de cores primárias no sistema aditivo: vermelho (red), verde (green) e

Leia mais

Auto-esboço e Auto-pele pelo Misturograma

Auto-esboço e Auto-pele pelo Misturograma Auto-esboço e Auto-pele pelo Misturograma Severino Jr, Osvaldo IMES - FAFICA osvaldo@fafica.br Gonzaga, Adilson Escola de Engenharia de São Carlos - US adilson@sc.usp.br Resumo Neste trabalho é apresentado

Leia mais

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez Sistema de Cores Guillermo Cámara-Chávez Conceitos Motivação - poderoso descritor de característica que simplifica identificação e extração de objetos da cena; - humanos podem distinguir milhares de tonalidades

Leia mais

Cores em Computação Gráfica

Cores em Computação Gráfica Cores em Computação Gráfica Uso de cores permite melhorar a legibilidade da informação, possibilita gerar imagens realistas, focar atenção do observador, passar emoções e muito mais. Colorimetria Conjunto

Leia mais

Considerações: Leia a lista toda, o quanto antes, para evitar más interpretações e muitas dúvidas em cima da hora

Considerações: Leia a lista toda, o quanto antes, para evitar más interpretações e muitas dúvidas em cima da hora Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Lista 4 Introdução a Programação Prof: Adriano Sarmento Data: 16/12/2013 Data de entrega: 07/01/2014 Considerações: Leia a lista toda, o quanto

Leia mais

Informática Aplicada a Radiologia

Informática Aplicada a Radiologia Informática Aplicada a Radiologia Apostila: Imagem Digital parte I Prof. Rubens Freire Rosa Imagem na forma digital A representação de Imagens na forma digital nos permite capturar, armazenar e processar

Leia mais

Aplicação de Técnicas de Processamento e Análise de Imagem na Análise Automática da Quantidade e do Tamanho do Grão em Imagens Metalográficas

Aplicação de Técnicas de Processamento e Análise de Imagem na Análise Automática da Quantidade e do Tamanho do Grão em Imagens Metalográficas Aplicação de Técnicas de Processamento e Análise de Imagem na Análise Automática da Quantidade e do Tamanho do Grão em Imagens Metalográficas Tarique da S. Cavalcante, P. P. Rebouças Filho, Victor Hugo

Leia mais

ESRIC EXTRACÇÃO, SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS A PARTIR DO CENTRO DA PUPILA

ESRIC EXTRACÇÃO, SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS A PARTIR DO CENTRO DA PUPILA CMNE/CILAMCE 2007 Porto, 13 a 15 de Junho, 2007 APMTAC, Portugal 2007 ESRIC EXTRACÇÃO, SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS A PARTIR DO CENTRO DA PUPILA Edno José Bozoli Junior 1*, Osvaldo Severino Junior

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas LIGADORES DE VIDEO: VGA, DVI, S-VIDEO E COMPONENTE VIDEO José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução

Leia mais

Dispositivos de Entrada e Saída

Dispositivos de Entrada e Saída Dispositivos de Entrada e Saída Prof. Márcio Bueno {cgtarde,cgnoite}@marciobueno.com Fonte: Material do Prof. Robson Pequeno de Sousa e do Prof. Robson Lins Dispositivos de Entrada Teclado, Mouse, Trackball,

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO O que é a Informática? A palavra Informática tem origem na junção das palavras: INFORMAÇÃO + AUTOMÁTICA = INFORMÁTICA...e significa, portanto, o tratamento da informação

Leia mais

Workshop Processing: Visualização de Dados e Interatividade

Workshop Processing: Visualização de Dados e Interatividade Workshop Processing: Visualização de Dados e Interatividade Imagens Claudio Esperança Programa de Engenharia de Sistemas e Computação COPPE / UFRJ Escola de Belas Artes Claudio Esperança (PESC/COPPE/UFRJ)

Leia mais

a marca bematech Tudo o que você precisa para usar a marca. Dezembro de 2009

a marca bematech Tudo o que você precisa para usar a marca. Dezembro de 2009 16 a marca bematech Tudo o que você precisa para usar a marca. 17 Marca Dinâmica e evolutiva, a marca Bematech é formada pelo símbolo e logotipo. Suas elipses simbolizam a essência de uma empresa empreendedora.

Leia mais

- Soluções em Geoprocessamento

- Soluções em Geoprocessamento - Soluções em Geoprocessamento Visite nosso site! www.latitude23.com.br Distribuidor autorizado da MicroImages Imagens coloridas de satélites são constituídas por pelo menos 3 rasters de diferentes espectros

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO A NÍVEL DE ESCOLA. Aplicações Informáticas B 12º Ano - Prova 303 2014/2015

INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO A NÍVEL DE ESCOLA. Aplicações Informáticas B 12º Ano - Prova 303 2014/2015 INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO A NÍVEL DE ESCOLA Aplicações Informáticas B 12º Ano - Prova 303 2014/2015 1. Introdução Este documento dá a conhecer, aos diversos intervenientes no processo de exames,

Leia mais

Representação de Informação -- Texto -- Representação de Informação. Representação de Caracteres

Representação de Informação -- Texto -- Representação de Informação. Representação de Caracteres Representação de Informação -- Texto -- Sistemas Informáticos I, 2004/2005 (c) Paulo Marques SLIDES 5 Representação de Informação Como é que se representa texto? Como é que se representam imagens? Como

Leia mais

Representação Binária de Dados

Representação Binária de Dados Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Departamento de Eletrônica e Computação - DELC Introdução à Informática Prof. Cesar Tadeu Pozzer Janeiro de 2006 Representação Binária de Dados O computador utiliza

Leia mais

Revista Hispeci & Lema On Line ano III n.3 nov. 2012 ISSN 1980-2536 unifafibe.com.br/hispecielemaonline Centro Universitário UNIFAFIBE Bebedouro-SP

Revista Hispeci & Lema On Line ano III n.3 nov. 2012 ISSN 1980-2536 unifafibe.com.br/hispecielemaonline Centro Universitário UNIFAFIBE Bebedouro-SP Reconhecimento de face utilizando banco de imagens monocromáticas e coloridas através dos métodos da análise do componente principal (PCA) e da Rede Neural Artificial (RNA) [Recognition to face using the

Leia mais

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0339 Introdução à Visão Computacional Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Prof. Dr. Adilson Gonzaga mvieira@sc.usp.br

Leia mais

PROVA MODELO 2015. Duração da prova: 120 minutos

PROVA MODELO 2015. Duração da prova: 120 minutos Página 1 de 8 Provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 3 anos, Decreto-Lei n.º 64/006, de 1 de março AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL

REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL Representação da imagem Uma imagem é uma função de intensidade luminosa bidimensional f(x,y) que combina uma fonte de iluminação e a reflexão ou absorção de energia a partir

Leia mais

O Software Face Match

O Software Face Match Apêndice A O Software Face Match A.1 - Desenvolvimento do software para a extração de características de imagens de faces humanas: Face Match. Para dar suporte à proposta do trabalho de mestrado iniciou-se

Leia mais

WEB DESIGN LAYOUT DE PÁGINA

WEB DESIGN LAYOUT DE PÁGINA LAYOUT DE PÁGINA Parte 3 José Manuel Russo 2005 17 Introdução A Cor é um factor importante em qualquer Web Site não só reforça a identificação de uma Empresa como o ambiente psicológico pretendido (calma,

Leia mais

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br Prof. Rafael Gross rafael.gross@fatec.sp.gov.br Todo protocolo define um tipo de endereçamento para identificar o computador e a rede. O IP tem um endereço de 32 bits, este endereço traz o ID (identificador)

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Disciplina de Lógica Computacional Aplicada. Prof. Dr.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Disciplina de Lógica Computacional Aplicada. Prof. Dr. Índice 1. SISTEMAS NUMÉRICOS 1.1 Caracterização dos Sistemas Numéricos 1.2 Sistemas Numéricos em uma Base B Qualquer 1.2.1 Sistema de Numeração Decimal 1.2.2. Sistema de Numeração Binário 1.2.3 Sistema

Leia mais

OpenCV. http://opencv.willowgarage.com/wiki/

OpenCV. http://opencv.willowgarage.com/wiki/ OpenCV http://opencv.willowgarage.com/wiki/ Introdução a OpenCV Geralmente, quando iniciamos estudos numa determinada linguagem de programação é comum que o iniciante implemente um pequeno programa de

Leia mais

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Apresentar o funcionamento do computador Apresentar a função da memória e dos dispositivos

Leia mais

Imagem digital - 1. A natureza da imagem fotográfica. A natureza da imagem fotográfica

Imagem digital - 1. A natureza da imagem fotográfica. A natureza da imagem fotográfica A natureza da imagem fotográfica PRODUÇÃO GRÁFICA 2 Imagem digital - 1 Antes do desenvolvimento das câmeras digitais, tínhamos a fotografia convencional, registrada em papel ou filme, através de um processo

Leia mais

Manual de Identidade Visual

Manual de Identidade Visual Manual de Identidade Visual Índice Apresentação Malha Construtiva Área de Proteção Família Tipográ ca Padrões Cromáticos Redução da Marca Fundos Marca D água Marcas Especiais Especi cações Finais 02 Apresentação

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MODELOS PONTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO NA SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DE OBJECTOS EM IMAGENS

INTRODUÇÃO AOS MODELOS PONTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO NA SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DE OBJECTOS EM IMAGENS Congreso de Métodos Numéricos en Ingeniería 2005 Granada, 4 a 7 de Julio, 2005 SEMNI, España 2005 INTRODUÇÃO AOS MODELOS PONTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO NA SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DE OBJECTOS

Leia mais

Chow&Kaneko buscam as modas da imagem para separar os objetos. Admite que os tons na vizinhança de cada moda são do mesmo objeto.

Chow&Kaneko buscam as modas da imagem para separar os objetos. Admite que os tons na vizinhança de cada moda são do mesmo objeto. Respostas Estudo Dirigido do Capítulo 12 Image Segmentation" 1 Com suas palavras explique quais os problemas que podem ocorrer em uma segmentação global baseada em níveis de cinza da imagem. Que técnicas

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA REPRESENTAÇÃO DE IMAGENS

COMPUTAÇÃO GRÁFICA REPRESENTAÇÃO DE IMAGENS COMPUTAÇÃO GRÁFICA REPRESENTAÇÃO DE IMAGENS Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof. AFONSO MADEIRA ARQUITETURA GRÁFICA Frame-buffer

Leia mais

Sistema de Controle de Acesso Baseado no Reconhecimento de Faces

Sistema de Controle de Acesso Baseado no Reconhecimento de Faces Sistema de Controle de Acesso Baseado no Reconhecimento de Faces Access Control System Based on Face Recognition Tiago A. Neves, Welton S. De Oliveira e Jean-Jacques De Groote Faculdades COC de Ribeirão

Leia mais

Nenhum dado é perdido durante o processo de compressão. Preserva todas as informações que permitirão a reconstrução exata da imagem. Reversível.

Nenhum dado é perdido durante o processo de compressão. Preserva todas as informações que permitirão a reconstrução exata da imagem. Reversível. Compressão sem Perda Explora a redundância entre pixels na codificação. Nenhum dado é perdido durante o processo de compressão. Preserva todas as informações que permitirão a reconstrução exata da imagem.

Leia mais

Codificação/Compressão de Vídeo. Tópico: Vídeo (Codificação + Compressão)

Codificação/Compressão de Vídeo. Tópico: Vídeo (Codificação + Compressão) Tópico: Vídeo (Codificação + Compressão) Um vídeo pode ser considerado como uma seqüência de imagens estáticas (quadros). Cada um desses quadros pode ser codificado usando as mesmas técnicas empregadas

Leia mais

Trabalho de Grupo. Escola Superior de Educação de Viseu Licenciatura: Educação Básica Unidade Curricular: TIC 1º Ano - 2º Semestre 2013/2014

Trabalho de Grupo. Escola Superior de Educação de Viseu Licenciatura: Educação Básica Unidade Curricular: TIC 1º Ano - 2º Semestre 2013/2014 1. ACTIVIDADE Esta actividade irá ser realizada pelas crianças e tem como objectivo a produção de um vídeo original com base na disciplina de Educação Musical. Para esta actividade irão ser utilizadas

Leia mais

Sistemas de Numeração. Engenharia da Computação 3 Período Alex Vidigal Bastos

Sistemas de Numeração. Engenharia da Computação 3 Período Alex Vidigal Bastos UNIPAC Sistemas Digitais Sistemas de Numeração Engenharia da Computação 3 Período Alex Vidigal Bastos 1 Agenda Objetivos Introdução Sistema Binário Sistema Octal Sistema Hexadecimal Aritméticas no Sistema

Leia mais

CURSO: Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação. DISCIPLINA: Circuitos Lógicos I Z520234

CURSO: Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação. DISCIPLINA: Circuitos Lógicos I Z520234 FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO CURSO: Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação. DISCIPLINA: Circuitos Lógicos I Z520234 2 a Série de Exercícios - Resolução Sistemas de Numeração

Leia mais

Guilherme Lima. Designer Gráfico

Guilherme Lima. Designer Gráfico Guilherme Lima Designer Gráfico TEORIA DAS CORES A teoria A Teoria das Cores afirma que a cor é um fenômeno físico relacionado a existência da luz, ou seja, se a luz não existisse, não existiriam cores.

Leia mais

Porque as. cores mudam?

Porque as. cores mudam? Porque as cores mudam? O que são cores? As cores não existem materialmente. Não possuem corpo, peso e etc. As cores correspondem à interpretação que nosso cérebro dá a certo tipo de radiação eletro-magnética

Leia mais

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS Ciência da Computação Sistemas de Numeração e Conversões Prof. Sergio Ribeiro Material adaptado das aulas do Prof. José Maria da UFPI Conteúdo Conversões de binário para decimal. Conversões de decimal

Leia mais

Segmentação de imagens tridimensionais utilizando o sensor Microsoft Kinect

Segmentação de imagens tridimensionais utilizando o sensor Microsoft Kinect Segmentação de imagens tridimensionais utilizando o sensor Microsoft Kinect Lucas Viana Barbosa 1 ; Wanderson Rigo 2 ; Manassés Ribeiro 3 INTRODUÇÃO Os sistemas de visão artificial vêm auxiliando o ser

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Recomendação H.261 para serviços audiovisuais a taxas de transmissão p*64 kbit/s

Recomendação H.261 para serviços audiovisuais a taxas de transmissão p*64 kbit/s 1. Introdução A compressão digital de imagem tem vindo a ganhar uma importância crescente, em especial nos sistemas de transmissão, uma vez que a capacidade dos canais é normalmente limitada e muito inferior

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Registro aqui o agradecimento ao professor Osvaldo (DCC-UFMG) e a vários professores do DECOM (Marcelo, Sabir, José Maria, Andrea, David) por ceder material que foi usado na

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões.

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões. Venda Locação! """ Os filtro podem ser divididos em famílias e sub famílias: Proteção Correção Filmes Coloridos Filmes P & B Efeito: Difusores Contraste Efeitos ópticos Polarizador Cor Cor/Graduados PROTEÇÃO:

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 703/7 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2007 1.ª FASE PROVA PRÁTICA DE APLICAÇÕES INFORMÁTICAS

Leia mais

Análise e visualização de dados utilizando redes neurais artificiais auto-organizáveis

Análise e visualização de dados utilizando redes neurais artificiais auto-organizáveis Análise e visualização de dados utilizando redes neurais artificiais auto-organizáveis Adriano Lima de Sá Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 20 de junho de 2014 Adriano L. Sá (UFU)

Leia mais

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF TUTORIAL DE DIGITALIZAÇÃO DIRIGIDO AO USO DO PROCESSO ELETRÔNICO Adaptado do tutorial elaborado pelo colega MAICON FALCÃO, operador de computador da subseção judiciária de Rio Grande. Introdução Este tutorial

Leia mais

FILTRAGEM NO DOMÍNIO DAS FREQUÊNCIAS (TRANSFORMADA DE FOURIER) Daniel C. Zanotta 04/06/2015

FILTRAGEM NO DOMÍNIO DAS FREQUÊNCIAS (TRANSFORMADA DE FOURIER) Daniel C. Zanotta 04/06/2015 FILTRAGEM NO DOMÍNIO DAS FREQUÊNCIAS (TRANSFORMADA DE FOURIER) Daniel C. Zanotta 04/06/2015 FREQUÊNCIA EM IMAGENS DIGITAIS Análise da intensidade dos NCs da imagem Banda 7 Landsat TM ao longo da distância:

Leia mais

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga Processamento de Imagens Coloridas Prof. Adilson Gonzaga 1 Aparência de um Objeto A aparência de um objeto é o resultado de uma complexa interação da luz incidente sobre este objeto, suas características

Leia mais

Redução de imagem no domínio espacial

Redução de imagem no domínio espacial Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 5º Ano, 1º Semestre Televisão Digital - 2002/2003 Redução de imagem no domínio espacial Armando

Leia mais

Prof. Sandrina Correia

Prof. Sandrina Correia Tecnologias de I informação de C omunicação 9º ANO Prof. Sandrina Correia TIC Prof. Sandrina Correia 1 Conteúdos Conceitos básicos Informática, Tecnologias da Informação, Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Colorindo com Números Representação de Imagens

Colorindo com Números Representação de Imagens Atividade 2 Colorindo com Números Representação de Imagens Sumário Os computadores armazenam desenhos, fotografias e outras imagens usando apenas números. A atividade seguinte demonstra como eles podem

Leia mais

ESTRUTURAS DE DADOS II

ESTRUTURAS DE DADOS II ESTRUTURAS DE DADOS II Msc. Daniele Carvalho Oliveira Doutoranda em Ciência da Computação - UFU Mestre em Ciência da Computação UFU Bacharel em Ciência da Computação - UFJF Conteúdo Programático 1. Introdução

Leia mais

Sistemas de Numeração. Professor: Rogério R. de Vargas INFORMÁTICA 2014/2

Sistemas de Numeração. Professor: Rogério R. de Vargas INFORMÁTICA 2014/2 INFORMÁTICA Sistemas de Numeração Professor: Rogério R. de Vargas 2014/2 Sistemas de Numeração São sistemas de notação usados para representar quantidades abstratas denominadas números. Um sistema numérico

Leia mais

Imagem e Gráficos. vetorial ou raster?

Imagem e Gráficos. vetorial ou raster? http://computacaografica.ic.uff.br/conteudocap1.html Imagem e Gráficos vetorial ou raster? UFF Computação Visual tem pelo menos 3 grades divisões: CG ou SI, AI e OI Diferença entre as áreas relacionadas

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Licenciatura em Computação Prof. Adriano Avelar Site: www.adrianoavelar.com Email: eam.avelar@gmail.com Representação da informação Ao final deste capítulo você deverá ser capaz

Leia mais

19/11/2015. Um pouco de história antes... A FOTOGRAFIA. James Clerk Maxwell (1831 1879) Escócia (Reino Unido) físico, filósofo e matemático.

19/11/2015. Um pouco de história antes... A FOTOGRAFIA. James Clerk Maxwell (1831 1879) Escócia (Reino Unido) físico, filósofo e matemático. Prof. Reginaldo Brito Um pouco de história antes... A FOTOGRAFIA Joseph-Nicéphore Niepce * França, (1765-1833) James Clerk Maxwell (1831 1879) Escócia (Reino Unido) físico, filósofo e matemático. 1826,

Leia mais

Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões Engenharia Informática (ramos de Gestão e Industrial) Departamento de Sistemas e Informação Reconhecimento de Padrões Projecto Final 2004/2005 Realizado por: Prof. João Ascenso. Departamento de Sistemas

Leia mais

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Departamento de Física e Ciência dos Materiais Caixa Postal 369-13560-970 São Carlos SP Brasil e-mail : andretec@ifsc.usp.br Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008 Introdução Neste projeto

Leia mais

Comunique a Sua Certificação MANUAL DE UTILIZAÇÃO DA MARCA DE CERTIFICAÇÃO. Para as Empresas. Para as Pessoas.

Comunique a Sua Certificação MANUAL DE UTILIZAÇÃO DA MARCA DE CERTIFICAÇÃO. Para as Empresas. Para as Pessoas. Comunique a Sua Certificação MANUAL DE UTILIZAÇÃO DA MARCA DE CERTIFICAÇÃO Para as Empresas. Para as Pessoas. Bureau Veritas Certification Sumário 1. INTRODUÇÃO 2. POLÍTICA DO BUREAU VERITAS CERTIFICATION

Leia mais

Mídia Impressa X Mídia Eletrônica

Mídia Impressa X Mídia Eletrônica Diferenças entre Mídia Impressa e Eletrônica Resolução Web >> 72dpi Impressão >> 300dpi Padrão de cores Web >> RGB Impressão >> CMYK Tipos de Arquivos Web >> GIF / JPEG Impressão >> TIF / EPS Tamanho dos

Leia mais

Sistemas de Numerações.

Sistemas de Numerações. Matemática Profº: Carlos Roberto da Silva; Lourival Pereira Martins. Sistema de numeração: Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal; Sistema de numeração: Conversões; Sistemas de Numerações. Nosso sistema

Leia mais

Introdução do Processamento de Imagens. Julio C. S. Jacques Junior juliojj@gmail.com

Introdução do Processamento de Imagens. Julio C. S. Jacques Junior juliojj@gmail.com Introdução do Processamento de Imagens Julio C. S. Jacques Junior juliojj@gmail.com Porque processar uma imagem digitalmente? Melhoria de informação visual para interpretação humana Processamento automático

Leia mais

CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE

CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE José Fernandes; José Silva; Nuno Vieira; Paulo Sequeira Gonçalves Curso de Engenharia Industrial Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco Av. do Empresário,

Leia mais