DIREITO TRIBUTÁRIO (QUESTÕES COM POSSIBILIDADE DE RECURSOS)

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1 AUDITOR TÉCNICO E AUDITOR FISCAL PROVA A DIREITO TRIBUTÁRIO (QUESTÕES COM POSSIBILIDADE DE RECURSOS) Professora: Juliana Frederico QUESTÕES 47, 49 e 54 Alunos que fizeram a PROVA B, gentileza observarem e conferirem os enunciados e respostas, pois apenas houve troca da ordem. 47. O Município de Belo Horizonte publicou lei, em agosto de 2010, majorando a alíquota do ITBI, para vigorar a partir do exercício de 2011, em 10% e pelo prazo de doze meses a partir de sua vigência. Em dezembro de 2011, foi publicada uma nova lei, que manteve a alíquota de 10% por mais doze meses. Em janeiro de 2012, Caio adquiriu um imóvel localizado no Município de Belo Horizonte e, ao gerar a guia correspondente ao lançamento do ITBI sobre a operação de compra e venda, deparou-se com a incidência da alíquota de 10%, que julgava não estar em vigor. A incidência do imposto, à alíquota de 10%, é considerado como: A) inaplicável, pois não incide sobre a hipótese o prazo nonagesimal previsto pela Constituição da República, porquanto não se trata de alteração de base de cálculo B) legal, porquanto respeitados os princípios constitucionais relativos à limitação ao poder de tributar, inclusive o da anualidade C) ilegal sobre a compra e venda realizada em janeiro de 2012, porquanto não respeitado o prazo nonagesimal para a majoração do tributo D) inexistente, porquanto a lei, publicada em dezembro de 2011, não poderia ter sido promulgada com prazo determinado E) inconstitucional, pois a elevação da alíquota do imposto possui características de confisco. Gabarito Oficial (B) RECORRIVEL Fundamento: interpretação do art. 150, inciso III, alíneas b e c, da Constituição Federal. Observação: Questão que abordou a diferença entre PRORROGAR e INSTITUIR- MAJORAR. Contudo, o examinador cometeu alguns equívocos na redação da alternativa (B). Isto porque, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal, em processo com repercussão geral conhecida e mérito julgado no RE (DJ 05/02/2010), a mera prorrogação do aumento prescinde (NÃO PRECISA) atender aos princípios da anterioridade. Assim, o aumento do tributo descrito no enunciado da questão estaria legal mas NÃO HÁ QUE SE FALAR em respeito aos princípios constitucionais da anualidade (sic). Demais disso, o examinador, equivocadamente,

2 denominou a anterioridade de princípio da anualidade (terminologia essa não mais utilizada pelo próprio STF). Anualidade não é princípio de DIREITO TRIBUTÁRIO, é princípio de DIREITO FINANCEIRO. Abaixo, cita-se o acórdão respectivo: TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA. PRORROGAÇÃO. INAPLICABILIDADE DO PRAZO NONAGESIMAL (ARTIGO 150, III, C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A Lei paulista /04 apenas prorrogou a cobrança do ICMS com a alíquota majorada de 17 para 18%, criada pela Lei paulista / O prazo nonagesimal previsto no art. 150, III, c, da Constituição Federal somente deve ser utilizado nos casos de criação ou majoração de tributos, não na hipótese de simples prorrogação de alíquota já aplicada anteriormente. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido para possibilitar a prorrogação da cobrança do ICMS com a alíquota majorada. 49. A alternativa que não expressa a responsabilidade solidária dos sócios ou do adquirente é: A) continuação da atividade pelo sócio remanescente, sob outra razão social B) ocorrência dos fatos geradores no período de sua administração C) prova da prática de ato ilícito ou contrário ao estatuto social D) existência de dívidas de IPTU não quitadas pelo vendedor E) arrematação de imóvel em hasta pública Gabarito Oficial (B) RECORRÍVEL. Fundamento: art.130 a 135 do Código Tributário Nacional Observação: enunciado equivocado, porquanto não especificou a situação referida, motivo pelo qual está impossibilitada a identificação pelo candidato, com base em premissa insuficiente, a resposta respectiva. 54. A lei do ente tributante municipal pode prever a compensação tributária de créditos que apresentem as seguintes características: A) sejam impostos estaduais não cumulativos B) sejam financeiros na conta corrente do contribuinte C) pertençam a sociedades integrantes do mesmo grupo econômico D) possuam natureza não tributária do sujeito passivo contra a Fazenda Pública E) sejam ilíquidos e certos vincendos do sujeito passivo contra a Fazenda Pública Gabarito Oficial C (RECORRÍVEL) Fundamento: art. 170 do Código Tributário Nacional

3 Observação: A alternativa (A) está errada porque prevê crédito estadual (e o cabeçalho municipal). A alternativa (E) está errada ao se referir a créditos ILÍQUIDOS. As demais alternativas (principalmente a alternativa D) poderiam ser admitidas como gabarito, considerando que a jurisprudência admite que a lei do ente tributante pode determinar restrições ou ampliar o direito à compensação. AUDITOR FISCAL QUESTÕES 32, 33, 35, 37, 38, 39, 40. PROVA G Alunos que fizeram a PROVA H, gentileza observarem e conferirem os enunciados e respostas, pois apenas houve troca da ordem. 32. O Estado de Minas Gerais instituiu, por lei, no ano de 2000, alteração nos critérios de repartição da receita do ICMS, objetivando privilegiar os municípios que apresentassem melhor índice de preservação do meio ambiente, considerando os critérios de Unidades de Conservação e de Saneamento Ambiental. O Poder Executivo Estadual, ao regulamentar a referida lei, já em 2001, modificou o percentual que cada um daqueles critérios representaria, com o que o Município de Belo Horizonte sofreria um descréscimo na sua participação. A referida alteração, por meio de regulamento do Poder Executivo, é inconstitucional por: A) existir delegação legal B) ser imperiosa a promulgação de lei C) ser imperioso o respeito ao princípio da anualidade D) prevalecer, nesse caso, a finalidade extrafiscal do tributo E) prevalecer, constitucionalmente, a finalidade extrafiscal nos impostos de importação, de exportação, de produtos industrializados e de operações financeiras Gabarito Oficial C (RECORRÍVEL) Fundamento: Observação: Sabemos que os Estados entregarão aos seus Municípios 25% do ICMS arrecadado e, nos termos do art. 158, parágrafo único, CF, tal parcela deverá ser no mínimo ¾ para os Municípios na proporção do valor adicionado nas operações realizadas em seus territórios e até ¼ de acordo com o que dispuser a LEI ESTADUAL.

4 Assim, data máxima vênia, trata-se o presente caso de inconstitucionalidade por violação à LEGALIDADE ESTRITA, ou seja, por ser IMPERIOSA A PROMULTAÇÃO DE LEI para promover a alteração acima citada, sendo certo que o regulamento editado pelo Poder Executivo, além de violar o dispositivo constitucional acima citado, também viola o art. 99 do CTN. Por isso, o gabarito seria alternativa (B). De certo que o citado princípio da anualidade (DIREITO FINANCEIRO), consagrado no art. 2 da Lei n /64, a que se refere a alternativa (C), além de ser matéria estranha ao EDITAL DE DIREITO TRIBUTÁRIO, não se relaciona ao caso proposto no cabeçalho da questão. 33. O Estado de Minas Gerais estipula, por lei, incentivo fiscal por meio do qual admite-se a postergação do recolhimento do ICMS a empresas instaladas no seu território, o que acarreta o adiamento do repasse, aos Municípios, da parcela desse imposto. Contudo, não se pode admitir o condicionamento por parte do Estado, ente responsável pelos repasses aos Municípios, em atenção ao seguinte fator: A) circunstância de nascer o ICMS, por expressa determinação da Constituição da República, com dois entes tributantes B) expectativa de direito dos Municípios aos aludidos repasses, não lhes cabendo interferir na autonomia do ente estadual C) impossibilidade de ingerência dos Municípios sobre a competência constitucionalmente acometida aos Estados D) condicionamento do direito dos Municípios ao efetivo ingresso do tributo no erário estadual E) efetividade da autonomia política concedida pelo constituinte aos entes federados Gabarito Oficial E (RECORRÍVEL) Fundamento: interpretação de diversos dispositivos da Constituição Federal, principalmente o art. 150, 6º, que expressamente autoriza a concessão de benefícios fiscais. Observação: Em diversas oportunidades, durante nosso curso, reiteramos que a REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS da União para demais entes e dos Estados para seus Municípios em NADA altera a competência tributária, esta decorrente da AUTONOMIA dos entes federativos (princípio federativo - cláusula pétrea). Assim, o fato dos Municípios participarem da arrecadação do ICMS e do IPVA estaduais não lhes faculta o direito de impedir que os Estados concedam seus benefícios fiscais

5 (descontos, isenções, anistia, moratória etc) ou mesmo promovam o adiamento (moratória) ou alterem data de vencimento (esta última sequer é necessária a edição de lei em sentido estrito). Assim, a melhor alternativa que responde a referida questão é, sem dúvida, a letra (E). Contudo, acredito ser RECORRÍVEL pelo fato do enunciado da alternativa (C) ser praticamente sinônimo daquele descrito na alternativa (E). 35. A denúncia espontânea não gera os benefícios legalmente previstos na hipótese de: A) tributos sujeitos à homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo B) atingimento das multas fiscais, mas não das moratórias C) lei específica promulgada pelo ente tributante D) parcelamento da dívida pelo contribuinte E) pagamento da dívida à vista Gabarito Oficial D (RECORRÍVEL) Fundamento: art. 138 do Código Tributário Nacional (CTN) Observação: Falei trocentas e dezenove vezes em sala!!!! E está lá bem EXPRESSO e destacado na APOSTILA!!!! PARCELAMENTO não gera os benefícios da denúncia espontânea, mas sim o pagamento ou depósito INTEGRAL!!!! A título informativo, registra-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp nº /DF, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe de 18/05/2009, sob o rito do art. 543-C do CPC (recursos repetitivos), reafirmou o entendimento de que não deve ser aplicado o benefício da denúncia espontânea nos casos em que há parcelamento do débito tributário, visto que o cumprimento da obrigação foi desmembrado e esta somente será quitada quando satisfeito integralmente o crédito. Contudo, a alternativa (A) está também CORRETA se considerada a jurisprudência PACIFICADA do STJ, consolidada na Súmula 360, abaixo citada, e na decisão da Primeira Seção do STJ, ao julgar o Recurso Especial /RS, na sistemática dos recursos representativos de controvérsia (art. 543-C do CPC), decidiu que não há denúncia espontânea quando o tributo sujeito a lançamento por homologação é declarado pelo contribuinte e não há recolhimento no prazo de vencimento, ainda que anteriormente a qualquer procedimento do Fisco. Súmula 360 do Superior Tribunal de Justiça (publicada em 27/8/2008): O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos

6 sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. 37. A cobrança do Super Simples, nos termos instituídos pela Lei Complementar nº 123, de , caberá: A) à União B) aos Municípios C) à Procuradoria da Fazenda Nacional D) ao Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte E) às empresas nas categorias de microempresa e empresa de pequeno porte Gabarito Oficial C (RECORRÍVEL) Fundamento: 2o do art. 41 da Lei Complementar 123 de Observação: a alternativa (C) foi considerada a resposta correta pela literalidade do que dispõe o 2o do art. 41 da referida lei, abaixo citado. Contudo, sabemos que, na TEORIA PROCESSUAL, a cobrança é feita, em regra, pela UNIÃO (alternativa A) representada pela PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL (alternativa C), motivo pelo qual ambas as alternativas poderiam ser consideradas corretas. Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no 5o deste artigo. 1o Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em relação aos tributos de sua competência, na forma a ser disciplinada por ato do Comitê Gestor. 2o Os créditos tributários oriundos da aplicação desta Lei Complementar serão apurados, inscritos em Dívida Ativa da União e cobrados judicialmente pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no inciso V do 5o deste artigo. 3o Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar. 4o Aplica-se o disposto neste artigo aos impostos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das informações prestadas: I - no sistema eletrônico de cálculo dos valores devidos no Simples Nacional de que trata o 15 do art. 18; II - na declaração a que se refere o art. 25.

7 5º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo: I - os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatora pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município; II - as ações que tratem exclusivamente de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, as quais serão propostas em face desses entes federativos, representados em juízo por suas respectivas procuradorias; III - as ações promovidas na hipótese de celebração do convênio de que trata o 3º deste artigo; IV - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face de descumprimento de obrigação acessória, observado o disposto no 1o-D do art. 33; V - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de que trata o 16 do art. 18-A. 38. Em 2000, Caio celebra com Tício um contrato de doação, por meio do qual se comprometeu a entregar a Tício um apartamento, desde que este contraísse matrimônio, o que finalmente se dá em Ocorre que, em 2001, sobreveio uma nova lei estadual que instituiu o imposto sobre doação, à alíquota de 4% sobre o valor do imóvel doado. Sobre o negócio jurídico celebrado incidirá o seguinte imposto: A) existente antes da entrada em vigor da nova lei B) referente à norma meramente interpretativa C) com a alíquota anterior à sua vigência D) relativo à transmissão inter vivos E) instituído pela nova lei Gabarito Oficial E (RECORRÍVEL) Fundamento: arts. 105 e 144 (e art. 117, I) do Código Tributário Nacional Observação: A doação somente seria implementada após o casamento, ocorrido em Por isso, não há qualquer impedimento para incidir o imposto sobre doação de 4%, instituído no ano anterior. A questão ficou incompleta porque não informou sobre o atendimento à noventena. De qualquer forma, a letra (E) realmente está correta. É uma questão RECORRÍVEL porque também se pode afirmar que incidirá o imposto relativo à transmissão INTER VIVOS (ITCD - doação é transmissão inter vivos). Assim, a alternativa (D) também estaria correta. 39. No âmbito da execução fiscal, não pode o juiz decretar a prescrição intercorrente do crédito tributário na condição

8 indicada na seguinte alternativa: A) sem ouvir previamente a Fazenda Pública B) no prazo previsto pela regra geral do Código Civil C) de forma a atingir os chamados lançamentos por homologação D) no caso da suspensão da prescrição prevista pela Lei de Execuções Fiscais E) na hipótese de confissão da dívida, com adesão ao programa de parcelamento oferecido pela Fazenda Gabarito Oficial A (RECORRÍVEL) Fundamento: 4o do art. 40 da Lei n de 1980 (LEF - Lei de Execuções Fiscais) Observação: Conteúdo NÃO PREVISTO NO EDITAL. Em outros Editais da DOM CINTRA o tema EXECUÇÃO FISCAL estava previsto no Edital de DIREITO TRIBUTÁRIO (ex. Itaborái). Demais disso, ainda que o referido conteúdo estivesse previsto no programa, o 5o do art. 40 da LEF (abaixo citado - incluído em 2009 pela Lei n ) expressamente permite a dispensa da oitiva prévia da Fazenda Pública, o que implica em ausência de resposta correta para a questão. Demais disso, no tocante à necessidade de ouvir a Fazenda Pública para que o juiz possa decretar a prescrição intercorrente, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento que o regime do 4º do art. 40 da Lei 6.830/80, que exige a prévia oitiva da Fazenda Pública, somente se aplica às hipóteses de prescrição intercorrente nele indicadas, a saber: a prescrição intercorrente contra a Fazenda Pública na execução fiscal arquivada com base no 2º do mesmo artigo, quando não localizado o devedor ou não encontrados bens penhoráveis. Nos demais casos, a prescrição, a favor ou contra a Fazenda Pública, pode ser decretada de ofício com base no art. 219, 5º, do CPC. Esse posicionamento foi sedimentado pelo STJ quando do julgamento do REsp /RJ, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe 18/06/2009. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08. Abaixo, a citação do dispositivo da LEF: Art O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública. 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos. 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução. 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional,

9 o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº , de 2004) 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº , de 2009). EM RESUMO = não está no Edital e não há resposta CORRETA. 40. A Fazenda Municipal, antes da sentença na ação de execução fiscal, verificou que o contribuinte havia quitado parcialmente o crédito e, objetivando informar tal circunstância ao juízo, produziu nova certidão de dívida ativa (CDA) e requereu-lhe a juntada e o imediato prosseguimento da ação. O juiz deferiu a juntada e determinou a reabertura do prazo para embargos do executado. Nessa situação, o juiz não agiu de maneira válida, pois: A) não há prazo na lei específica para expedição da certidão negativa B) deveria ter determinado o prosseguimento do feito com a penhora de bens do devedor C) compromete a liquidez do crédito tributário inscrito em dívida ativa a fluência dos juros D) não se encontra no âmbito do poder discricionário do Chefe do Poder Executivo a medida relativa a pagamento parcial E) não seria possível à Fazenda Pública a divulgação de créditos inscritos em dívida ativa, sob pena de ferir o princípio de proteção ao sigilo fiscal Gabarito Oficial B (RECORRÍVEL) Fundamento: art. 203 do Código Tributário Nacional e Lei n de 1980 (LEF - Lei de Execuções Fiscais) Observação: Conteúdo NÃO PREVISTO NO EDITAL. Em outros Editais da DOM CINTRA o tema EXECUÇÃO FISCAL estava previsto no Edital de DIREITO TRIBUTÁRIO (ex. Itaborái). A alternativa (B) foi considerada correta porque a hipótese citada no cabeçalho da questão não se refere à eventual omissão dos requisitos do art. 202 do

10 CTN e, por isso, não se trata de causa de nulidade da CDA passível de substituição. Assim, bastaria que a Execução prosseguisse em relação ao restante da dívida.

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