Produtos e Serviços Financeiros. Por Edgar Abreu e Leandro Rassier.

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1 Produtos e Serviços Financeiros Por Edgar Abreu e Leandro Rassier.

2 PROFESSORES Edgar Abreu Graduado em Matemática (PUCRS) e possui especializações em Educação a Distância (SENAC- RS) e em Finanças (UFRGS). Referência nacional em Finanças. Professor e palestrante do Programa de pós-graduação da PUCRS dessa mesma área. Seu nome é reconhecido em todo o País por ministrar aulas para as principais certificações financeiras, como CPA-10, CPA-20, CEA, Ancord, e também para o ensino preparatório para concursos públicos como professor de Conhecimentos Bancários. Leciona em vários MBAs em diversas cidades do País na área de Finanças. É autor de "Sistema Financeiro Nacional", "Certificação Anbid Cpa-10" e "Certificação Anbid Cpa Questões de Prova com Gabarito Comentado". Leandro Rassier Mestre em Administração com ênfase em Contabilidade e Finanças pela UFRGS. Especialista em Educação Matemática e Administração Financeira, Engenheiro Civil pela UFRGS. Autor dos livros: Organize suas finanças da Coleção Você S.A. de Finanças Pessoais em 2007; Entenda o Mercado de Ações. Faça da Crise uma oportunidade, editora Campus/Elsevier em 2009 e Conquiste sua Liberdade Financeira, Editora Campus/Elsevier em Foi diretor do gurpo XP Investimentos e atualmente dirige o Escritório LHR Investimentos. Professor convidado Professor PUCRS

3 DOWNLOADS Baixe os materiais utilizados pelos professores Edgar Abreu e Leandro Rassier durante os 3 encontros da disciplina. ACESSE: Materiais de apoio Bibliografia Os títulos coloridos são indicados para alunos interessados em leituras com aprofundamentos teóricos. Esse títulos podem ser acessados gratuitamente, basta acessar o livro online da disciplina e clicar nele. Livro online da disciplina em PDF Autor(es): Edgar Abreu e Leandro Rassier. Fonte: ebooks.pucrs.br/edipucrs/fib/produtos-e-servicosfinanceiros Apresentação de apoio para 1º Encontro Apresentação de apoio para 2º Encontro Apresentação de apoio para 3º Encontro Edgar Abreu. Certificação Anbima CPA 20. Novatec Edgar Abreu. Apostila preparatória para CPA 20. Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro. CVM. Leandro Rassier. Conquiste Sua Liberdade Financeira. Marcelo Pacheco e Gilson Oliveira. Mercado Financeiro - Objetivo e Profissional. Roberto G. Ferreira. Tesouro Direto e Outros Investimentos Financeiros. Planos Financeiros e Atuariais de Aposentadoria.

4 EMENTA DA DISCIPLINA O objetivo da disciplina é abordar todos os principais produtos financeiros existentes no mercado brasileiro e também os principais produtos disponíveis para aplicação de recursos no exterior. Serão vistas características essenciais dos diversos produtos disponíveis para a alocação de recursos, o cenário do mercado atual e as suas características quanto a emitente, risco, rentabilidade, custo, prazo e tributação. Essa disciplina compõe um dos principais conhecimentos para as certificações de mercado financeiro como Ancord, CPA20, CEA e CFP. Lembre-se que esse Livro organiza de forma resumida todo o conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em dourado, que têm acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.

5 A distribuição do conhecimento sobre produtos e serviços financeiros em nosso curso Veja como o vasto conteúdo se distribui entre as 24 disciplinas A disciplina de produtos e serviços financeiros, essa que você está tendo nesse momento, se insere nas atividades de instituições financeiras no sentido de captação de recursos, ou seja, oferecimento de produtos de investimentos à população para captar recursos financeiros para suas atividades. Captação (investimentos), também incluindo aqui as atividades das corretoras Banco Comercial Aplicação (crédito) Prestação de Serviços (receita de serviços) Banco Múltiplo Banco de Investimento Disciplina de Banco de Investimento Banco de desenvolvimento, Sociedade de crédito, Sociedade de arrendamento mercanti, Sociedade crédito, financiamento e investimento Disciplina de Produtos e Serviços financeiros Disciplina de Tesouraria I Serviços básicos, como conta corrente e tarifas: Disciplina de Controladoria Serviços complexos, como seguros: Disciplinas de Planejamento Financeiro e Planejamento Sucessório e Fiscal

6 OBJETIVO DE AULA DO PROF. EDGAR ABREU A categorização usada serve como referência para que cada profissional tenha um mapa mental das características mais importantes sobre investimentos. POR TIPO DE RENTABILIDADE Renda fixa, renda variável, renda zero + Pré ou pós + Renda absoluta ou relativa POR TIPO DE OBJETIVO Arbitrador, especulador e investidor de posição POR TIPO DE AGRUPAMENTO Individual ou coletivo POR PERFIL Conservador, moderado e agressivo POR TIPO DE RISCO Crédito, mercado e liquidez POR PRAZO 0 a 2 anos, 2 a 5 anos, > de 5 anos

7 AULA 1 Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina. Os fundamentos são opcionais. Se não sentir necessidade de vê-los, avance para os outros conteúdos. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você. Os exercícios simulam a prova online da disciplina.

8 COMO FUNCIONA O MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS AULA 1, FUNDAMENTO 1 Essa página demonstra a essência da atividade das instituições financeiras: captar recursos em uma ponta, junto a agentes superavitários, e emprestar a agentes deficitários. A obtenção de lucro por parte da instituição financeira nesse processo chama-se de spread bancário. o de

9 COMPOSIÇÃO DE UM INVESTIMENTO AULA 1, FUNDAMENTO 2 Durante a aula, os professores repetidamente se referem ao valor investido por alguém como capital ou principal. Transcorrido um período do investimento, esse valor estará superior devido à obtenção de juros.

10 PRICIPAIS INDEXADORES AULA 1, FUNDAMENTO 3 Indexadores são índices (percentuais) usados para reajustar valores. Conheça nessa página, de forma ilustrada, as funções da Selic, CDI e Ibovespa como alguns dos principais indexadores da economia brasileira. E veja na próxima página a definição em detalhes. DEFINIÇÕES NA PRÓXIMA PÁGINA

11 PRICIPAIS INDEXADORES AULA 1, FUNDAMENTO 3 (continuação) Indexadores são índices (percentuais) usados para reajustar valores. Conheça nessa página os principais indexadores da economia brasileira. CDI Calculado pela CETIP com base na média diária dos Depósitos Interfinanceiros. Serve de Indexador para várias operações de mercado. IGP-M Pesquisado pela FGV. Tem a mesma metodologia do IGP DI, mas refere-se à coleta de preços realizada entre os dias 21 de um mês e 20 do seguinte, e não no mês completo. SELIC Calculado com base na média diária dos financiamentos de um dia com lastro em Títulos Públicos (operações compromissadas). Divulgado pela SELIC. IPCA Medido mensalmente pelo IBGE, foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. IBOVESPA É um índice que representa a valorização ou desvalorização conjunta das principais ações de empresas do mercado brasileiro. O critério para seleção desse conjunto de principais ações é, entre outros, as que possuem maior movimentação de compra e venda na bolsa. Os índices de inflação são importantes no cálculo das rentabilidades pois parte da Exemplo: um investimento que tenha a remuneração obtida com o CDI, Selic ou rentabilidade CDI de 10%, será Ibovespa (principais indexadores) é parcialmente corroído por uma inflação de corroída pela perda do valor da moeda 6%. Conheça abaixo os 2 principais índices (inflação). de inflação do Brasil, o IPCA e IGP-M.

12 Os Principais Produtos de Investimentos AULA 1, FUNDAMENTO 4 Categorizamos os investimentos por tipo de emissor para melhor visualização. Assim é possível visualizar cada produto de investimento conforme o destino dos recursos que o investidor aporta. No primeiro grupo, por exemplo, estão os principais investimentos em que o investidor aporta recursos em bancos, e esses bancos destinam tais recursos para empréstimos e financiamentos. Veja em detalhes nas próximas páginas. Bancos São os tradicionais produtos de investimentos comercializados por bancos: poupança, título de capitalização, CDB/RDB, LCI/LCA, DPGE, LF. Governo Federal São os títulos públicos lançados pelo governo federal, e comercializados pelo Banco Central: LFT, LTN, NTN-B, NTN- F. Corporativos São os títulos emitidos por empresas: ações, debentures, commercial papers. Coletivos São os investimentos feitos por um grande conjunto de investidores que aportam recursos em um fundo, o qual é gerido por uma instituição financeira: Fundos de Investimento, PGBL, VGBL. Derivativos São investimentos que derivam de outros investimentos. Sua remuneração se baseia na variação de preços dos produtos que são base desses derivativos, como dólar, ações, produtos agrícolas, entre outros. São derivativos: Opções, Termo, Contratos Futuros. Outros Produtos de características diversas, como: Imóveis, câmbio, commodities.

13 Os Principais Produtos de Investimentos Emitidos por Bancos Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação Poupança Isento. Título de Capitalização Na prática, o investidor deposita seus recursos no banco, e esses recursos são usados para finalidades determinadas pelo governo, como financiamento imobiliário. É um investimento com rentabilidade reduzida, mas que dá direito à participação em sorteios e prêmios. CDB (certificado de CDB, o investidor empresta depósito bancário) (deposita) seu dinheiro a um banco. RDB (recibo de depósito bancário) Similar ao CDB, entretanto, diferentemente do CDB, não pode ser transacionado entre investidores. LCI (letra de crédito Na prática, é emprestar dinheiro ao Imobiliário) banco para que ele financie empreendimentos imobiliários. LCA (letra de crédito do agronegócio) Na prática, é emprestar dinheiro ao banco para que ele financie o agronegócio 0,5% a.m + TR (taxa referencial). Mas, se a Selic estiver abaixo de 8,5%, o rendimento passa a ser 70% da Selic + TR. Inferior à poupança, dado que parte do investimento é destinado a gerar um capital que é sorteado e distribuído entre investidores. 100% de liquidez. 250 mil por CPF por Instituição financeira. Na Caixa Econômica Federal, valores superiores a esse limite também são cobertos. A retirada antecipada muitas vezes Não há. é limitada, e há penalidades quanto à rentabilidade e valores investidos em caso de descumprimento dos aportes definidos ou retirada antecipada. CDB pós-fixado CDB atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) CDB prefixados Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Rentabilidade prefixada + inflação atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) Cada CDB possui sua regra de liquidez. Quanto menor a liquidez (maior prazo de investimento), maior tende a ser a rentabilidade. 250 mil por CPF, por Instituição financeira. RDB pós-fixado RDB atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) RDB prefixados Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Rentabilidade prefixada + inflação atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) Cada RDB possui sua regra de liquidez. Não é possivel transacionar o papel por que não é um titulo. 250 mil por CPF, por Instituição financeira. LCI pós-fixado LCI atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Rentabilidade prefixada + inflação Cada LCI possui sua regra de liquidez. atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) LCI prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) LCA pós-fixado Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada LCA possui sua regra de LCA atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação liquidez. atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) LCA prefixado Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 250 mil por CPF por Instituição financeira. 250 mil por CPF por Instituição financeira. Tributados com o IOF (para períodos inferiores à 30 dias). IR na fonte (tabela regressiva). Tributados com o IOF (para períodos inferiores à 30 dias). IR na fonte (tabela regressiva). Isento de IR. Isento de IR. DPGE (Depósito a É similar a um CDB porém conta prazo com garantia com uma garantia muito maior pelo FGC. Normalmente, acessível para especial do FGC) investidores maiores. LF (Letra Financeira) É um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Funciona de maneira similar a um CDB, porém sem FGC. DPGE Pós-fixado atrelado à inflação (IPCA, IGP- M) DPGE atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) DPGE prefixados Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Rentabilidade prefixada + inflação atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) Cada DPGE possui sua regra de liquidez. LF Pós-fixado atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) LF atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Rentabilidade prefixada + inflação Cada LF possui sua regra de Liquidez. atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA) LF prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 20 milhões por CPF por instituição financeira. Não possui. Tributados com o IOF (para períodos inferiores à 30 dias). IR na fonte (tabela regressiva) Tabela regressiva.

14 Os Principais Produtos de Investimentos Emitidos pelo Governo Federal Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação LFT Através de títulos públicos, o investidor empresta seu dinheiro ao Governo Federal em troca de rendimentos. Pós-fixado atrelado a taxa Selic. Taxa Selic (muito Possui liquidez próximo). diária. LTN Prefixado. 12% ao ano. Possui liquidez diária. Não possui. Tabela regressiva. NTN-B Atrelado ao IPCA. 4,5% ao ano + IPCA. Possui liquidez diária. NTN-F Prefixado com juros semestrais. 12% ao ano. Possui liquidez diária.

15 Os Principais Produtos de Investimentos Corporativos Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação Ações Participação societária de uma empresa Possui liquidez Não possui. negociada em bolsa de valores. diária. Debêntures São títulos privados. Lembra muito os Títulos Públicos (Tesouro Direto) só que nesses o investidor está emprestando dinheiro para uma empresa privada. Só pode ser emitido por empresas de capital aberto em bolsa de valores. Commercial papers ou Muito similares às debêntures, porém para notas promissórias prazos mais curtos. Ações ordinárias dão direito a voto, ou seja, o investidor passa a decidir o futuro da empresa, conforme sua proporção de ações. Já as ações preferenciais não dão direito a voto. Podem ser Pré ou pós fixadas. Dividendos (pode pagar ou não pagar) + valorização ou desvalorização de capital. A rentabilidade depende de cada emissão. Tende a ser a maior quanto mais risco a empresa apresentar. Cada debênture tem Não possui. sua regra de liquidez, mas com vencimento mínimo de 360 dias. Cada commercial Não possui. paper tem sua regra de liquidez, mas com vencimento mínimo de 30 dias. A alíquota do IR é de 15% sobre o lucro. Em operações de compra e venda no mesmo dia, day trade em inglês, a alíquota sobe para 20%. Tabela progressiva de IR, a não ser quando é uma Debênture Incentivada. Resgates com prazos inferiores a 30 dias pagam IOF. Tabela progressiva de IR.

16 Os Principais Produtos de Investimentos Coletivos (fundos de investimento) Classe de ativos Tipo de gestão e riscos Estratégias Onde investem Renda fixa Simples Renda fixa simples O fundo tem como objetivo proporcionar a rentabilidade de suas cotas, mediante aplicação de seus recursos em ativos financeiros e operações de renda fixa. O fundo deverá manter, no mínimo, 95% de seu patrimônio líquido investido em títulos públicos federais ou titulos com o mesmo grau de risco. Indexados Índices Tem o objetivo de entregar rentabilidade similar a de um índice. Soberano Investe em 100% em títulos públicos federais do Brasil. Ativo de alta, média, baixa e livre duração Grau de investimento Investem no mi nimo 80% da carteira em ti tulos pu blicos federais. Crédito livre Investem em ativos de renda fixa, podendo manter mais de 20% da sua carteira em ti tulos de me dio e alto risco de cre dito. Investimento no exterior Investimento no exterior Investem em ativos financeiros no exterior em parcela superior a 40% do patrimo nio do fundo. Dívida externa Fundos que investem no mi nimo 80% de seu patrimo nio li quido em ti tulos representativos da di vida externa de responsabilidade da unia o. Indexados Índices Fundos atrelados a índices de referência, os chamados ETFs. Valor/crescimento Estratégia valor: investe em empresas com potencial de valorização. Estratégia crescimento: investe em empresas com alto potencial de crescimento de resultados. Dividendos Fundos que investem em ac o es de empresas com histo rico de bons dividendos. Sustentabilidade/governança Fundos que investem em empresas que apresentam bons ni veis de governanc a corporativa. Ações Fundos cuja carteira e composta por, no mi nimo, 85% em ac o es de empresas que na o estejam inclui das entre as maiores participac o es do Ibrx - Ativo Small caps i ndice Brasil. Fundos que te m como objetivo superar o i ndice de refere ncia do mercado aciona rio. Estes fundos se utilizam de deslocamentos ta ticos em relac a o Índice ativo a carteira de refere ncia para atingir seu objetivo. Setorial Investem em ações de um mesmo setor. Livre Sem o compromisso de concentrac a o em uma estrate gia especi fica. Fmp-fgts De acordo com a regulamentac a o vigente. Específicos Fechados de ações Fundos de condomi nio fechado. Mono ações Investem em ac o es de apenas uma empresa. Investimento exterior Investimento no exterior Investem em papéis no exterior. Alocação Balanceado Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de diversas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Na o admitem alavancagem. Dinâmico Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de diversas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Admitem alavancagem. Macro Fundos que realizam operac o es em diversas classes de ativos. O gestor procura ganhos em ativos que se alterem de acordo com cena rios macroecono micos de me dio/longo prazo. Trading Fundos que realizam operac o es em diversas classes de ativos explorando oportunidades de ganhos a partir de movimentos de curto prazo nos prec os dos ativos. Multimercado Fundos que fazem operac o es de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda varia vel, montando posic o es compradas e vendidas, com o Long and short neutro objetivo de manter a exposic a o financeira li quida limitada a 5%. Estratégia Fazem operac o es de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda varia vel, montando posic o es compradas e vendidas. O resultado deve ser Long and short direcional proveniente, preponderantemente, da diferenc a entre essas posic o es. Juros e moedas Buscam retorno no longo prazo via investimentos em ativos de renda fixa, admitindo-se estrate gias que impliquem risco de juros, risco de i ndice de prec o e risco de moeda estrangeira. Livre Livre: Fundos sem compromisso de concentrac a o em alguma estrate gia especi fica. Capital protegido Fundos que buscam retornos em mercados de risco procurando proteger, parcial ou totalmente, o principal investido. Estratégia específica Adotam estrate gia de investimento que implique riscos especi ficos, tais como commodities, futuro de i ndice. Investimento exterior Investimento no exterior Investem em posições no exterior. Cambial Cambial Cambial Agrega os fundos que aplicam pelo menos 80% da carteira em ativos - de qualquer espectro de risco de cre dito - relacionados diretamente ou sintetizados, via derivativos, a moeda estrangeira. Fontes: Anbima, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banrisul.

17 Os Principais Produtos de Investimentos Bancos Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação Opções Ao negociar opções, o investidor tem um direito de compra ou venda futura de um Call: direito de comprar IMPORTANTE: especialmente em um ativo por um preço derivativos, a rentabilidade não é a Diária. Há vezes em Não possui. que pode-se não 15% de IR sobre os ganhos. ativo, por exemplo, ações de uma empresa ou dólar. predeterminado. razão da existência dessa classe de conseguir desfazerse da opção, se não Termo Contratos futuros Ao negociar no mercado a termo, comprador e vendedor acordam a troca de um bem por pagamento financeiro em data futura, por um preço predeterminado. Put: direito de vender um ativo por um preço predeterminado. Similar ao mercado financeiro, mas Inclui ativos como contempla também a negociação de ativos dólar, índices, ações, financeiros. Apenas cerca de 2% dos entre outros. contratos resultam em troca real dos ativos. O restante é resolvido apenas com um ajuste financeiro de ganhos ou perdas. produtos, mas sim a capacidade de criar proteções contra variações nos preços de ativos (hedge).a rentabilidade é obtida se, no dia de exercer a opção de compra, o preço atual do ativo estiver superior ao preço predeterminado. A rentabilidade é obtida se, no dia de exercer a opção de venda, o preço atual do ativo estiver inferior ao preço predeterminado. Como nas opções, o comprador tem resultado positivo se o bem negociado estiver na data futura com preço superior ao preço acordado. O vendedor ganha se o preço estiver inferior. Similar ao mercado a termo. houver demanda. Pode ser negociado no mercado secundário. Possuem liquidez diária. Não possui. Não possui. Não possui. 15% de IR sobre os ganhos. 15% de IR sobre os ganhos. 15% de IR sobre os ganhos. As características de derivativos são visualizadas em maiores detalhes na disciplina de Tesouraria II.

18 Os Principais Produtos de Investimentos Outros Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação Imóveis Compra física de imóveis. Residencial, comercial, corporativo, rural, entre outros. Pode ser obtida por meio de aluguel ou valorização do próprio imóvel. Não possui. Câmbio É a compra de moedas estrangeiras. Dólar, euro, libra, entre outros. É obtida quando a moeda comprada valoriza em relação à moeda nacional. São considerados ativos com baixa liquidez dado o tempo para concretização de venda e recebimento. Costuma ter alta liquidez. Não possui. Imposto sobre propriedade + 15% de IR sobre a valorização no momento da venda. IOF + 15% de IR sobre a valorização. As características de imóveis e câmbio são visualizadas em maiores detalhes em disciplinas como Tesouraria II, Investimentos II, Planejamento Sucessório e Fiscal.

19 AGENTES IMPORTANTES AULA 1, FUNDAMENTO 5 Aqui são vistas as instituições responsáveis por organizar o mercado de produtos de investimentos. Essas instituições não emitem os títulos, mas regularizam, registram e liquidam as operações de compra e venda de investimentos no Brasil. SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia É um sistema informatizado que registra as operações de títulos públicos, guardando informações como comprador, prazo, taxa, entre outras. Também realiza custódia desses títulos, ou seja, é ela que guarda esses documentos virtuais que atestam os direitos do investidor que comprou títulos públicos. CVM Comissão de Valores Mobiliários É a entidade responsável pelo Mercado de valores mobiliários brasileiros. Valor mobiliário não significa imóvel nem mobília. Um valor mobiliário é um documento emitido por empresas ou outras entidades. Esse documento representa direitos de quem compra e deveres de quem vende, e pode ser revendido a outros compradores, no chamado mercado secundário. CETIP Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos É uma entidade similar à SELIC, mas ao invés de lidar com títulos públicos, lida com títulos privados. Realiza o registro, custódia e liquidação desses ativos financeiros emitidos por instituições financeiras privadas. Praticamente todos títulos de renda fixa, como CDB, LCI, LCA passam pela CETIP. Também é responsável pelo processamento de transferências eletrônicas. Anbima Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais Representa as instituições financeiras brasileiras, tomando iniciativas de auto regulação, informação e educação.

20 PRINCIPAIS TAXAS COBRADAS EM INVESTIMENTOS AULA 1, FUNDAMENTO 6 A terminologia de taxas também é bastante usada pelos professores em aula. Para uma melhor experiência, recomenda-se ter esses termos bem atualizados, conforme podem ser vistos nessa página. Taxa de Administração É um percentual anual pago sobre o total aplicado. Taxa de Custódia É um valor fixo ou percentual que o investidor paga para poder ter em carteira determinado investimento. Taxa de Carregamento É um percentual sobre o investimento realizado, que é pago no momento em que o investidor realiza aporte. É comum em previdências. Taxa de Performance É um percentual pago ao gestor do investimento sempre que esse investimento rende mais do que um valor estipulado. Taxa Referencial Não é uma taxa cobrada do investidor, como as vistas anteriormente.

21 Quadros de tributação de investimentos AULA 1, FUNDAMENTO 7 Ainda que a tributação de investimentos tenha certa complexidade, no geral a maioria pode ser enquadrada em modelos de tributação de tranquila compreensão. Nessa página, está exposta uma forma de visualização ampla e didática de como os investimentos são tributados no Brasil. IOF Renda Fixa PRAZO DA APLICAÇÃO ALÍQUOTA DE IR ATÉ 180 DIAS 22,5% NÚMERO DE DIAS DECORRIDOS APÓS A APLICAÇÃO IOF (EM %) DE 181 ATÉ 360 DIAS 20% DE 361 A 720 DIAS 17,5% ACIMA DE 720 DIAS 15% Mas, se for investimento destinado a financiamento de imóveis ou agricultura, é comum ser isento de IR. Exemplo: LCI e LCA. AÇÕES (RENDA VARIÁVEL) 15% sobre a valorização. Mas se vender até R$20 mil em ações dentro de um mês, é isento. 20% sobre a valorização caso a compra e venda seja feita em um mesmo dia. É o chamado day trade.

22 DESTAQUES Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor. O marketing financeiro reflete o momento econômico. Os investimentos seguem traços culturais. É renda variável não porque o principal (capital) varia, mas porque a renda varia, sendo incerta. A valorização do ativo não é renda. É um ganho de capital. Se um imóvel não é alugado, ele tem renda zero, ainda que possa ter ganhos de capital. Um ativo pode ser visualizado pela sua geração de rendas fixas, rendas variáveis ou pela não geração de renda. Conforme classificações da CVM, a categoria Fundos de Renda Fixa faziam parecer que outros fundos, como os referenciados, não eram renda fixa. E isso estava errado. Todos os fundos seguem a lógica de investir seus recursos em ativos com renda fixa, renda variável ou ativos que não têm renda, apenas variação de capital, como dólar. O investimento que mistura taxa pré e pós é essencialmente um pós-fixado. O pós-fixado beneficia o investidor caso a taxa Selic suba, o prefixado beneficia caso a taxa Selic caia. A impossibilidade de prever com exatidão sempre fará com que haja mercado para pré-fixado (pessoas que apostam na queda da Selic) e pós-fixado (pessoas que apostam na elevação). A rentabilidade relativa é um percentual que leva em consideração outro valor como referência. Cada categoria de investimento deve ter sua rentabilidade relativa comparada a índices compatíveis com a natureza do investimento. O coletivo se refere à gestão dos recursos, não às cotas, que seguem individuais. Taxas de administração mais elevadas em fundos de ações se justificam por uma boa gestão. A variação de desempenho em fundos de renda fixa é menor, o que reforça a necessidade de avaliação da taxa de administração. Um fundo, ao reunir uma grande soma de recursos, consegue diversificar de uma forma que um investidor individual não conseguiria. O fundo, ao unir investidores, potencializa a capacidade do grupo de negociar e obter bons investimentos. A poupança precisa guardar uma proporção com a Selic, caso contrário impacta na política monetária e gestão da dívida pública. Sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5%, a poupança passa a render 70% da Selic. O PGBL não é um diferimento, ou seja, paga-se imposto de renda no futuro, no momento da retirada do valor. Os produtos devem estar altamente relacionados com seus objetivos, e não somente com a rentabilidade. O que importa para termos de tributação, é a lógica do investimento, e não o produto. É comum pensar que os tipos de riscos são formas de explicar causas para uma perda financeira. Risco é a possibilidade de ter retorno diferente do esperado, diferente do calculado conforme o passado. Risco de crédito é a possibilidade de insolvência do título, ou seja, a instituição que recebeu o depósito não possuir recursos para devolver ao credor. O FGC cobre os depósitos de 99,4% dos investidores do país. Mas somente 50% do volume total de recursos, dado os 0,6% de investidores que não estão cobertos e possuem valores depositados muito superiores a R$ 250 mil. Ao comprar uma ação, você está virando dono da empresa. O dinheiro que você investe não é um empréstimo que a empresa deve lhe devolver. Por isso, não há risco de crédito na compra de ações.

23 Mapa da aula Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados. Parte 1 4:27 Foco da disciplina Os chamados investimentos são, sob o ponto de vista das instituições financeiras, a principal forma de captação de recursos financeiros. Elas captam dinheiro junto a agentes superavitários e repassam a agentes deficitários (aplicação de recursos). 7:52 Formas de investir O prof. Edgar aborda diferentes formas de investir, entre elas a arbitragem, onde o investidor busca ganhar com distorções (diferenças) de preços entre ativos; especulação, onde busca obter ganhos prevendo um movimento do mercado; e, por último, investimentos de maior prazo, o qual chama de investidor de posição, que busca conciliar risco e retorno dentro de objetivos definidos. 29:05 A diversidade e a liquidez Ainda que investir em taxas prefixadas ou pós-fixadas possa parecer uma situação de rivalidade, no sentido de que uns ganham e outros perdem, a diversidade de previsões quanto ao futuro e consequentemente as diferentes estratégias de investimentos é o que concede liquidez aos ativos. Se todo mundo tivesse a mesma previsão, por exemplo, de que as taxas prefixadas vão cair fortemente, um investidor teria maiores dificuldades em se desfazer de um título prefixado. Parte 5 28:56 Tipos de renda Cada investimento costuma oferecer rendimentos de forma fixa ou variável. A renda fixa é obtida em investimentos onde é possível prever o ganho percentual sobre o capital investido. Parte 3 2:12 5:46 A renda relativa Os investimentos precisam ser comparados com índices de referência para que se possa avaliar sua performance. As principais referências são: Selic e CDI para títulos de renda fixa; Ibovespa para títulos de renda variável, sobretudo ações. Continua na parte Parte :48 28:56 A renda variável é assim chamada pois o percentual de renda sobre o valor investido é incerto. O prof. Edgar acrescenta uma terceira classe de ativos, que não seriam nem de renda fixa, nem variável. Ele os chama de renda zero, pois são investimentos onde o ativo não gera renda, ou seja, não há um percentual do investimento rendendo periodicamente. Está nessa classe o dólar, por exemplo. Alguém que tenha investido em moeda estrangeira não obterá um ganho mensal, e ainda que venha a ganhar com a valorização do dólar, esse ganho não será uma renda, e sim um aumento do capital investido. Rentabilidade e custos Uma série de deduções são necessárias para se chegar ao retorno líquido do investimento. As principais deduções são: taxa de administração, taxa de performance, corretagem, emolumentos, IOF, IR. 13:54 Investimentos coletivos São os chamados fundos de investimento, onde vários investidores aportam recursos, que passam a ser geridos por uma instituição financeira. O termo coletivo se refere à gestão, e não às cotas, que continuam sendo individuais. Títulos públicos São ativos da categoria de renda fixa, porém distribuídos prefixados e pós-fixados. Parte 4 Diversas vantagens são obtidas por meio da gestão coletiva, entre elas: delegar a gestão a profissionais especializados; aumento do poder de negociação para obtenção de boas taxas e facilidade; capacidade de diversificação. 24:10 Pré vs Pós Os títulos prefixados beneficiam o investidor quando, após comprar esse título, as taxas de outros investimentos caem devido à redução da Selic. Isso acontece pois o investidor fica com um título que tem uma taxa superior ao mercado. De maneira contrária, um título prefixado é prejudicado se, após a compra por parte de um investidor, as taxas de outros investimentos sobem. Já os títulos pós-fixados tendem a ser menos arriscados nesse sentido, pois acompanham a variação das taxas de mercado, garantindo que o título esteja sempre atualizado em relação aos outros investimentos. 4:10 Tributação Os tributos incidem sobre os investimentos dependendo de suas características quanto a: tipo de ativo, valor investido, tipo de investidor e prazo. No geral, pode-se simplificar a tributação da seguinte maneira: em títulos de renda-fixa aplica-se a tabela regressiva (indo de 22,5% em investimentos de curto prazo e chegando a 15% em investimentos de longo prazo). Já em títulos de renda variável aplica-se 15% sobre os rendimentos. Alguns investimentos estratégicos, normalmente ligados ao agronegócio e setor imobiliário, são isentos. 9:56 Poupança A rentabilidade da poupança tem um funcionamento que a impede de competir com outros investimentos. A formula é 0,5% a.m + TR, porém, quando a Selic estiver abaixo de 8,5%, situação na qual a rentabilidade ficaria atrativa, a poupança passa a render 70% da Selic. 4:55 Taxa real vs nominal (aparente) As taxas reais são aquelas em que já se descontou a inflação da taxa nominal. O Prof. Edgar acrescenta que, matematicamente, o correto seria chamar de taxa aparente, mas o mercado convencionou em chamar de taxa nominal. 12:44 Risco Risco é a possibilidade de ter retorno diferente do esperado, diferente do calculado conforme o passado. Tipos de risco Os riscos de um investimento podem ser de crédito (não pagamento por parte do emissor); mercado (variação no preço do ativo); liquidez (incapacidade temporária de se desfazer do ativo). 14:17 Risco de crédito No Brasil, no que diz respeito ao risco do emissor, os investimentos podem ser divididos em: títulos soberanos (emitidos pelo governo federal e por isso os mais seguros); cobertos pelo FGC; não cobertos pelo FGC e com grau de risco avaliado por rating; sem risco de crédito (ações, pois são propriedade e não dívida). Continua na Aula 2, parte 1

24 Aula 1 Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

25 Exercícios AULA 1 Respostas: D, A, D. 1) Qual o principal objetivo de um investidor ao montar uma carteira de investimentos? A Obter o maior retorno possível, não importando qual o nível de risco e liquidez. B Minimizar risco e liquidez e obter retornos regulares. C Obter retornos grandes com bastante liquidez e risco. D Obter os maiores níveis de liquidez e retornos com os menores níveis de risco. 2) Em um cenário de queda da taxa de juros, qual é o melhor investimento para um investidor que busca retornos de longo prazo e de baixo risco? A Um título público Prefixado. B Um título público Selic. C Uma debênture atrelada ao CDI. D Um CDB atrelado ao CDI. 3) Sobre investimentos individuais e coletivos, é incorreto afirmar: A Fundos são investimentos coletivos, tendo como algumas de suas vantagens a negociação para obtenção de melhores condições. B Houve uma mudança nas denominações dos fundos de investimentos, dado que a forma como eram expressos anteriormente causava dificuldades de compreensão, como, por exemplo, a ideia de que fundos referenciados também são de renda fixa. C Diferentes categorias de fundos de investimento são comparadas a diferentes índices de referência. Um fundo de renda fixa, por exemplo, é de praxe comparado com o CDI. D O caráter coletivo de um investimento significa que tanto a gestão dos recursos quanto a propriedade em cotas passam a ser coletivas.

26 Exercícios AULA 1 Respostas: C, A. 4) De acordo com o Prof. Edgar Abreu, um investimento em um ativo que não gera renda, ou seja, onde não há um percentual do investimento rendendo periodicamente, teria uma única forma de trazer resultado ao investidor: via ganhos de capital. A forma como ele classificou esse investimento foi: A Renda Fixa. B Renda Variável. C Nem renda fixa, nem renda variável. D Renda mista. 5) Qual dos investimentos abaixo não está exposto ao risco de crédito: A Ações. B Debêntures. C CDBs. D RDBs.

27 AULA 2 Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina. Os fundamentos são opcionais. Se não sentir necessidade de vê-los, avance para os outros conteúdos. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você. Os exercícios simulam a prova online da disciplina.

28 Quadros de tributação de investimentos AULA 2, FUNDAMENTO 1 O objetivo de todo o investidor é maximizar retorno e liquidez e minimizar risco. Entretanto é muito difícil atingir os 3 objetivos ao mesmo tempo. O diagrama ao lado ilustra a escolha que deve-se fazer para obter um bom equilíbrio entre os 3 objetivos. financeiros

29 DESTAQUES Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor. Risco de mercado é a possibilidade de oscilação do preço do ativo. As ações são tradicionalmente um tipo de ativo com grande risco de mercado, dado que oscilam muito mais do que títulos de renda fixa. O Ibovespa é um conjunto de ações que representa a Bolsa de Valores do Brasil como um todo. Na diversificação, busca-se justamente ativos com comportamentos opostos. É possível reduzir risco sem reduzir o retorno. Diversificar é selecionar ativos não perfeitamente correlacionados e combinar em uma carteira. A liquidez é a capacidade de transformar um ativo em recursos financeiros líquidos. A base para compreensão dos produtos financeiros de investimento é identificar as características de risco, retorno e liquidez de cada um. Investir é sempre escolher uma combinação entre risco, retorno e liquidez. A crise imobiliária dos EUA é um exemplo concreto de risco sistemático, tendo atingido praticamente todas empresas do sistema econômico americano. Movimentos normais de mercados em risco são: 1) sai do privado e vai para o público; 2) sai do pequeno, vai para o grande. Pirâmide financeira é diferente de estratégia de vendas em nível. Na pirâmide, paga-se o valor de quem está no nível superior tirando recursos de quem está em nível inferior. Na estratégia de venda em níveis, todos níveis são remunerados corretamente, ainda que em percentuais diferentes. Uma forma simplificada de identificar investimentos sem fundamentos é perceber que eles não têm limite de captação. Isso acontece porque quanto mais recursos entrarem, mais o nível superior da pirâmide é remunerado, ainda que não exista base (lastro) para os recursos. Outra informação relevante é a limitação da saída para o investidor que aportou recursos. Nesses investimentos, não há qualquer garantia de que o recurso investido de fato seguiu para a atividade econômica anunciada, no caso, o gado ou o avestruz. Não há base, não há lastro. A regulação de órgãos como a CVM cria um mercado com investimentos padronizados, que seguem fundamentos mínimos. Mesmo que a aplicação do API, dado o perfil obtido, permita o investimento em renda variável, por exemplo, a pessoa jamais estará preparada e confortável, dado que ela não conhece o investimento. A compreensão dos investimentos requer a inclusão do lado humano e dos objetivos do investidor. A análise do perfil do investidor não pode ter apenas uma dimensão quanto ao risco (conservador, moderado e arrojado). Deve contemplar também a dimensão tempo (curto, médio e longo prazo). Em realidade, os produtos é que devem ser classificados como conservadores, moderados ou arrojados, e não o investidor. O investidor é um indivíduo complexo, que analisa risco, retorno e liquidez dentro de objetivos financeiros e de vida. O primeiro passo é a determinação dos percentuais de alocação por prazos e tipos de investimento. Para isso, é necessário conhecer os produtos. Todos investidores, independente dos objetivos, são enquadrados no mesmo perfil, com indicação de investimentos de curto prazo e baixo risco, ainda que tenham objetivos diferentes. O foco é saber identificar cada investimento por seu perfil de risco, e a partir disso combinar com os objetivos por prazo. A questão é: onde colocar os recursos a partir dos objetivos dos clientes? A falta de tempo dificulta fortemente a gestão estratégica dos recursos de clientes. Os próprios aportes em investimentos deveriam ser reajustados conforme evolução e correção salarial. Ainda que os modelos vistos em aula façam sentido lógico, o sistema não permite sua execução facilmente. O conflito entre metas do cliente e do profissional financeiro torna a gestão de recursos ainda mais difícil. Os fundamentos dos investimentos infelizmente não são facilmente aproveitados na rotina das instituições financeiras, dadas as limitações do sistema. Há um problema estrutural, que tem como causa a falta de cultura sobre produtos financeiros. O profissional financeiro, dada sua atividade e vocação na área, é um agente primordial no estabelecimento da cultura financeira.

30 Mapa da aula Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados. Parte 1 01:24 Risco de mercado O risco de que um ativo tenha seu preço oscilando pode ser mitigado com a diversificação, na qual busca-se justamente ativos com tendências de variação opostas. Dessa forma, é possível reduzir o risco não-sistemático, ou seja, aquele que não é do sistema como um todo. Parte 2 2:35 Ações O Prof. Edgar fala sobre as ações. Geralmente são muito mais voláteis do que os títulos de renda fixa. 02:25 Pirâmides financeiras Pirâmides financeiras são práticas criminosas onde tira-se recursos de quem está em níveis inferiores para pagar pessoas que estão em níveis superiores. Pirâmide é diferente de marketing multinível. No marketing multinível todos os envolvidos são remunerados mesmo que em percentuais diferentes. 22:44 Compreensão dos investimentos O Prof. Edgar destaca que a compreensão dos investimentos requer a inclusão do lado humano e dos objetivos de cada investidor. De acordo com ele, só o profissional de investimentos é capaz de fazer isso. O API não capta o lado humano. 3:25 Risco sistemático e não sistemático São abordados os dois tipos de riscos de mercado. Resumidamente, o risco sistemático (ou sistêmico) referese a um risco no qual todos os ativos do sistema estão envolvidos, enquanto um risco não sistemático (ou não sistêmico) não afeta todos os ativos do sistema. 7:40 CVM O Professor Edgar fala sobre a importância da CVM para a fiscalização do sistema financeiro e coibir a existência de produtos fraudulentos no sistema financeiro nacional. 5:27 Índice IBOVESPA O Prof. Edgar explica que o índice IBOVESPA é o principal índice de ações da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA). Este índice tem por objetivo refletir o desempenho médio das cotações das ações mais negociadas e mais representativas do mercado acionário brasileiro. 22:04 O trabalho do profissional de finanças O trabalho do profissional financeiro é complexo, pois além de envolver o entendimento das características de risco, retorno e liquidez de cada produto, envolve lidar com clientes com objetivos desorganizados ou até inexistentes. Parte 4 8:47 12:48 Após responder ao questionário de API Após selecionar as respostas mais conservadoras possíveis, o Prof. Edgar obteve como resultado uma lista com 40 tipos de investimentos coerentes com seu perfil. A reflexão é sobre a quantidade demasiada de opções, as quais sequer seriam ideais ao cliente, dado que não mensurou-se corretamente seus objetivos e prazos. 15:07 O Prof. Edgar fala sobre diversificação. A diversificação consiste em não se investir unicamente em um ativo, distribuindo os investimentos por ativos de vários graus de risco e vários perfis. Desta forma, mesmo que um dos ativos apresente queda acentuada, a valorização dos outros compensaria esta queda. Portanto, a diversificação é uma estratégia de administração do risco. 28:50 API API (Análise de Perfil de Investidor) é uma orientação obrigatória da ANBIMA. Consiste na aplicação de perguntas que simulam o comportamento do investidor em situações problemáticas, prevendo sua aceitação ao risco. O Prof. Edgar destaca O primeiro passo é a determinação dos percentuais de alocação por prazos e tipos de investimento. Para isso, é necessário conhecer os produtos. 19:50 Liquidez Liquidez é a velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Por exemplo: ouro é um ativo relativamente líquido, pois pode ser rapidamente vendido; uma instalação fabril não o é. 31:00 Crítica ao modelo API As perguntas não consideram o nível de educação financeira do cliente. 35:10 Problema estrutural no mercado Existe um problema estrutural, que tem como causa a falta de cultura sobre produtos financeiros. 22:00 Trade off Investir é sempre escolher uma combinação entre retorno, risco e liquidez. Em poucas oportunidades é possível ter estas três características maximizadas. Parte 3 36:00 Segunda Crítica ao modelo API A associação do perfil de investidor ao prazo dos investimentos não é correta. Todos perfis precisam ter investimentos em prazos distintos. 28:25 Momentos de crise O Professor Edgar fala sobre a movimentação dos investidores em momentos de crise. O primeiro movimento é o de retirada de recursos de bancos privados e a alocação em bancos públicos, e o segundo movimento é a saída de pequenas instituições para a alocação em instituições maiores. 7:28 Fundo imobiliário = fundo que capta recursos com investidores e os utiliza para construção, compra ou gestão de empreendimentos imobiliários, repassando aos investidores a renda de aluguel. 36:14 O profissional financeiro, dada sua atividade e vocação na área, é um agente primordial no estabelecimento da cultura financeira.

31 Aula 2 Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

32 Exercícios AULA 2 Respostas: D, D, C. 1) Não pode ser considerado um investimento corporativo: A Debentures. B Commercial Papers. C Ações. D DPGE. 2) Qual destes investimentos não possui um emissor: A Debênture. B CDB. C Títulos Públicos federais. D Fundos. 3) Qual das seguintes categorias de ativos costuma oferecer garantia pelo FGC: A Produtos financeiros que têm como emissor o Governo Federal. B Produtos financeiros que têm emissão corporativa. C Produtos financeiros que têm emissão bancária. D Produtos financeiros com gestão coletiva de recursos (fundos de investimentos).

33 Exercícios AULA 2 Respostas: D, A. 4) São movimentos financeiros comuns em momento de crise, conforme aula do prof. Edgar Abreu: A Migração de recursos investidos em instituições financeiras públicas para instituições financeiras privadas. B Migração de recursos investidos em grandes instituições para instituições médias. C Migração de recursos investidos em bancos para instituições auxiliares. D Migração de recursos investidos em instituições financeiras pequenas para instituições financeiras grandes. 5) É o órgão responsável pela fiscalização dos Fundos de Investimentos: A CVM. B Bacen. C FMI. D Cetip.

34 AULA 3 Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 3ª aula dessa disciplina. Os fundamentos são opcionais. Se não sentir necessidade de vê-los, avance para os outros conteúdos. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você. Os exercícios simulam a prova online da disciplina.

35 O QUE É ATIVO LIVRE DE RISCO? AULA 2, FUNDAMENTO 1

36 DESTAQUES Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor. Não existe operação totalmente livre de risco. Os produtos financeiros não aparecem de uma hora pra outra, existe um objetivo, um porquê deles existirem. Quem investe em fundo tem que olhar o gestor, ver se é qualificado. As pessoas ganham e perdem muito dinheiro no curto prazo com derivativos.

37 Mapa da aula Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados. Parte 1 8:10 Objetivos da aula O Prof. Leandro Rassier aponta o objetivo de sua aula: ver a importância que cada produto tem no mercado. 0:28 Taxa de Custódia É uma taxa paga mensalmente pelo investidor para armazenar seus títulos ou ações e para que sejam fornecidos relatórios de custódia. 11:27 Diferença entre títulos pré e pós-fixados Prefixados = têm seu retorno conhecido; Pós fixados = são indexados por algum índice (Selic, IPCA, IGP-M). 11:53 Retorno esperado É a expectativa de retorno de um investimento. 26:00 Taxa média de retorno 14:07 Risco O Prof. Leandro Rassier destaca que não existem operações totalmente livres de risco. Taxa de retorno médio da aplicação financeira ao longo do tempo. É a taxa que realmente importa na construção de patrimônio no longo prazo. Parte 4 15:59 Precificação dos títulos públicos Segue as expectativas de juros futuros, por isso títulos com prazos diferentes tendem a ter preços diferentes. 14:33 Ativo livre de risco O ativo livre de risco é o que tem a taxa de juros pura, ou seja, sem riscos embutidos. Com este título o investidor receberá o retorno da aplicação com 100% de certeza. 26:54 3 fatores mais importantes para acumular patrimônio: 1. Disciplina (para fazer aportes mensais); 2. Tempo (quanto, mais melhor); 3. Taxa. 2:05 Taxa de administração x Taxa de performance Taxa de administração: taxa (%) cobrada para cobrir as despesas administrativas dos fundos. Taxa de performance: cobrada quando o fundo rende mais do que seu benchmark. 15:13 CVM Comissão de Valores Mobiliários: autarquia administrativa dedicada à fiscalização das atividades do mercado de valores mobiliários. Parte 3 28:20 Indexar É corrigir os valores seguindo a variação de índices já estabelecidos pelo marcado financeiro. 16:59 Opções Derivativo que dá direito a compra de um ativo por preço fixado em um determinado prazo. 16:48 Agiotagem Empréstimo de dinheiro a terceiros, sem o auxílio de uma instituição financeira, cobrando juros e taxas acima das praticadas no mercado. Parte 2 00:45 8:16 Carência Relação negativa entre variação Período em que o da taxa de juros e preço dos investidor fica títulos prefixados. proibido de resgatar O Prof. Rassier explica que quando temos uma variação na taxa de juros, o preço dos títulos seu investimento. prefixados varia na direção oposta. 27:10 Sobre investimentos em derivativos: as pessoas ganham e perdem muito dinheiro no curto prazo com derivativos. 19:28 Spread bancário É a diferença entre o custo do dinheiro para o banco (o quanto ele paga ao tomar empréstimo) e o quanto ele cobra para o consumidor na operação de crédito. 37:57 Rebalanceamento de carteira Processo periódico para manter a carteira com as proporções de tipos de produtos igual a quando a carteira foi montada.

38 Aula 3 Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente. O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

O objetivo da disciplina é abordar todos os principais produtos financeiros existentes no mercado brasileiro e também os principais produtos disponíveis para aplicação de recursos no exterior. Serão vistas

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