Biossegurança Produção de Vacinas
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- Raquel Canejo
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1 Mapa de Risco
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3 Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Curso: Engenharia Bioquímica Biossegurança Produção de Vacinas Prof: Tatiane da Franca Silva
4 Biosseguranca na Produção de Vacinas Microrganismo atenuado, tipicamente por modificações genéticas. Ex: contra a poliomelite, rubéola, febre amarela Problemas: Risco de Reversão! Microorganismo inativado por processos físicos ou químicos. Ex: contra Influenza, Raiva Problemas : Risco de Inativação incompleta! Subunidades: partes do patógenos. Proteínas, enzimas, capas virais Ex: Hepatite B Problemas :Tipicamente geram Imunidade Fraca
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6 Suspensão de células Ovos embrionados Crescimento de Microrganismos
7 Ovos embrionados Crescimento de Microrganismos Cultura de Células: - Cultura primária - Linhagens contínuas Células Vero Cercopithecus aethiops
8 Crescimento de Microrganismos: Cultura de Células Exemplos de tipos de célula usadas: Fibroblastos Humanos Fibroblastos de camundongo (3T3)
9 Células Hela (1951) obtidas de um câncer cervical coletadas de Henrietta Lacks + de 60 mil artigos Poliomielite; Câncer; AIDS;... Cultura de Células Imortais
10 Novas Tecnologias de Vacina Vacina de DNA: plasmídeo codificando proteínas virais que podem ser expressos dentro da célula. Ex: Em testes para HIV, Influenza
11 Controle do Crescimento Microbiano Limpeza, Desinfecção e Esterilização de Superfícies Descarte de Material Biológico
12 Limpeza Não permite o acúmulo de matéria orgânica Formação de Biofilme Procede a desinfecção ou esterilização! Biofilme
13 Malefícios do Biofilme Contaminação na Industria de alimentos, Deterioração de equipamentos, Contaminação de equipamentos médicos e odontológicos Ex: Formação em tubulações
14 Limpeza Insumos: Detergentes Enzimáticos, escovas adequadas, Jatos de água quente, etc... Uso de EPI!
15 O que não pode ser limpo, não pode ser desinfectado ou esterilizado! Desmontar antes da Limpeza e inspecionar depois!
16 O que deve ser Esterlizado ou Desinfectado? Esterilização: elimina todas as formas vivas, inclusive esporos! Desinfecção : elimina apenas as formas vegetativas. Equipamentos e/ ou Áreas CRÍTICO: Limpeza + Esterilização SEMI-CRÍTICO: Limpeza + Desinfecção NÃO CRÍTICO: Limpeza Específico para cada atividade!!
17 Exemplo: Área de Saúde Material Crítico: Contato com Tecido não colonizado Material Semi-crítico: Contato com Tecido Colonizado Material não Crítico: Contato com a pele íntegra
18 Concentração do Agente Químico e Tempo de Exposição: Concentração do Desinfectante Tempo Eficácia Problemas: Alto Custo! Gasto de água! Contaminação da água!
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20 Medidas de Controle no Processo Estabelecer teste de eficácia como rotina Indicador Químico do processo de esterilização - Fita com tinta Termo-Química Indicador Biológico: Preparações padronizadas de microrganismos, comprovadamente resistentes e específicos ao processo de esterilização. Demonstram efetividade do processo.
21 Luminômetro : ATP gerado nas reações bioquímicas na célula reagem com a luciferase. Quantidade de Luz produzida é proporcional a quantidade de ATP
22 Culturas (swab) de ambiente ou Cultura direto em placas
23 Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Curso: Engenharia Bioquímica Biossegurança manuseio de OGM Prof: Tatiane da Franca Silva
24 Segurança Ambiental Biossegurança OGM Saúde Humana Proteção ao Patrimônio Genético
25 OGM Organismo Geneticamente Modificado: plantas, animais e microrganismo alterados geneticamente para atender a necessidade do homem Agricultura- origem por volta de a.c anos!
26 Melhoramento Genético Tradicional: cruzamento visando a transferência de características de interesse. Limite intraespecífica! Seleção Artificial Objetivos: -Aumento de produtividade - Resistência a doenças e pragas - Qualidade do produto
27 Melhoramento de Tilápias
28 Transgênico Transgênico: presença de DNA exógeno. Pode gerar indivíduos com funções fisiológicas alteradas. Supera os limites de Incompatibilidade Sexual! Eventos Importantes: Estrutura do DNA Watson e Crick (1953)
29 Transgênico 1- Identificar e Isolar o Gene de Interesse (organismo doador) 2- Inserção no vetor (Vírus, plasmídeos, etc..) 3- Modificar (organismo receptor)
30 Transgênicos- Históricos Primeira bactéria Transgênica Gene de sapo Primeiro animal geneticamente modificado (DNA de retrovirus em embriões de rato) Final da década de 70- Primeiro produto transgênico comercializado Insulina a partir de E. coli Primeira planta transgênica. Tabaco resistente a antibióticos Liberação comercial da primeira planta transgênica. Tomate Tomate Flav Savr (Calgene)
31 Primeira geração de culturas Transgênicos Características Agronômicas (benefícios ao produtor) Ex: Soja tolerante a herbicida glifosato Presentes no mercado atual
32 Segunda geração de culturas Transgênicos Trazem benefícios ao consumidor -Ex: Golden Rice: Rico em β-carotene precursor de vitamina A
33 Terceira geração de culturas Transgênicos Utilização Farmacêutica e Industrial Preocupação com Impactos ambientais Produção de biocombustíveis Tecnologias de precisão
34 Como os OGMs foram regulamentados no Brasil? 1995 Lei de Biosegurança: Definição de OGM e criação da CTNbio CTNbio aprova o plantio comercial de soja transgênica Questionamento sobre os impactos ambientais e a liberação foi vetada por uma liminar na justiça 2003 MP Liberação da soja transgênica Lei de biossegurança, reformulada e vigente atualmente
35 Legislação Lei 11105, Março de 2005 Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) : órgão multidisciplinar de apoio técnico ao Governo Federal na Política Nacional de Biossegurança relativa a organismos geneticamente modificados (OGMs) Ministério da Ciência e Tecnologia CTNBio Humano Animal Ambiental Agricultura
36 Mecanismo de Atuação da CTNBio Conselho Nacional de Biossegurança: Análise Sócio Econômica de Interesse Nacional Agências reguladoras: registro de Produtos CTNBio: : Disciplina atividades com OGMS e elabora Resoluções Normativas Comissão Interna de Biossegurança : Manutenção da Biossegurança dentro da Instituição e Submissão de requerimentos a CTNBio
37 Classes de Risco de OGM Nível de Biossegurança do laboratório: determinado pelo organismo envolvido de maior classe de risco! Risco I Risco II Risco III Risco IV Doador e Receptor NBI Doador e/ ou Receptor NB2 Doador e/ou Receptor NB3 Doador e/ou Receptor NB4 Pesquisa em regime de contenção! Instalações devem ser desenhadas de modo a permitir fácil limpeza e descontaminação!
38 Níveis de Biossegurança O nível de biossegurança de atividades e projetos será determinado segundo o OGM de maior classe de risco envolvido. Nível de Biossegurança em Grande Escala prevê medidas de contenção adicionais Instalações físicas e procedimentos específicos para plantas e animais
39 Deve se considerar também... Risco de recombinação de sequencias inseridas, levando à reconstituição de genomas de agentes infecciosos; Ex: Vetores Virais
40 Deve se considerar também... Genes que codifiquem substâncias tóxicas aos homens, aos animais, aos vegetais ou que causem efeitos adversos ao meio ambiente; - Ex: toxina do Bacilus thuringiensis (Bt)
41 Deve se considerar também... Uso de Genes de resistência a Antibiótico de ampla utilização clínica
42 Deve se considerar também... Se o OGM é mais apto a sobrevivência que os organismos nativos e representar risco a biodiversidade a classe de risco pode ser aumentada. Enquadram-se na classe de risco 2 ou superior!
43 Deve se considerar também... Se o OGM é vetor biológicos de agentes causadores de agravos à saúde do homem, dos animais, dos vegetais ou ao meio ambiente. Enquadram-se na classe de risco 2 ou superior!
44 Potências Risco Ambientais associado a Transgênicos Aumento de Adaptação em Diferentes Ambientes Impacto sobre espécies compatíveis (Fluxo gênico) Impacto de Toxinas sobre organismos não alvos Acumulação de Toxinas não inativadas no solo Práticas Agronômicas Indesejáveis (Uso intenso de Herbicida)
45 Espalhamento de Transgene Ex: Presença de semente de Milho Bt em Lavoura Orgânica nas Montanhas de Oaxaca, Mexico. - Milho originário do México - Risco Perda de Patrimônio Genético Importância dos Bancos de Germoplasma
46 Análise de Alguns Casos: Plantas resistentes a herbicidas Palmer amaranth - erva daninha compete com o algodão por nutrientes e água Déc algodão geneticamente modificado tolerante ao herbicida glifosato. Em 2004, amaranth resistente ao herbicida era encontrado apenas em um condado na Georgia; em 2011, tinha se espalhado para 76. O que está acontecendo?
47 Análise de Alguns Casos: Plantas resistentes a herbicidas Problemas: Uso de um único herbicida, antes eram vários Ausência de rotação de culturas (e químicos) Dose inadequada de glifosato Deixar de arar a terra Desenvolvimento de plantas resistentes a outros herbicidas
48 Análise de Alguns Casos: Liberação de Mosquito Transgênico Aedes aegypt Empresa Oxitec Mosquito macho trnasgênico Somente a fêmea pica Gene ttav letal altamente expresso na ausencia de tetraciclina Quais os riscos?
49 Análise de Alguns Casos: Liberação de Mosquito Transgênico Riscos: Indução por tetraciclina Antibiótico, porém não é de amplo uso clínico, e o contato seria com baixas doses Substituição por outros mosquitos vetores de outras doenças como Malária, Testes em Piracicaba e na Bahia demonstraram eficácia da técnica
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