I-124 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA

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1 I-124 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA Jeferson da Costa (1) Engenheiro Civil e Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasília, Consultor em Recursos Hídricos e Saneamento e Cooperado na Coopersaneo (Cooperativa de Saneamento). Marcelo Pedrosa Pinelli Geólogo, Mestre e Doutorando em Processamento de Dados em Análise Ambiental pela Universidade de Brasília. Consultor do SEBRAE em Produção Mais Limpa. Eduardo Ribeiro Felizola Engenheiro Florestal e Mestre em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília. Luís Eduardo Paris Engenheiro Sanitarista e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina. Engenheiro da INFRAERO. Endereço (1) : QI 07, Bl: S, Apt. 204, Guará I-DF, Fones residencial (0xx61) e FAX (0xx61) chrisejef@ig.com.br. RESUMO O presente trabalho objetivou subsidiar o desenvolvimento de ações no sentido de otimizar o uso e o manejo dos recursos hídricos na área do Aeroporto Internacional de Brasília - AIB - Presidente Juscelino Kubitschek (INFRAERO). Por conseguinte, visou racionalizar a utilização dos recursos hídricos disponíveis, assim como, minimizar os custos com a utilização desses recursos, por meio do aumento da eficiência dos sistemas, da eliminação das possíveis perdas, da definição de outras possíveis alternativas de abastecimento e da avaliação das possibilidades de reuso das águas servidas. Os resultados encontrados permitem inferir que embora a substituição de equipamentos hidráulicos mais eficientes seja primordial no universo de consumidores de água no AIB (funcionários e passageiros), a grande questão avaliada do gerenciamento de recursos hídricos no AIB refere-se a fonte de água e o seu respectivo uso, pois a grande parte dos processos consumidores de água existentes não necessita utilizar água com o nível de potabilidade, que é disponibilizado atualmente pela rede da concessionária CAESB, como no caso da irrigação, ar condicionado, lavagem de pátio, combate a incêndio, entre outros. O consumo de água destas atividades pode ser considerado bastante significativo e, em função de suas características de uso, poderiam utilizar água proveniente de fontes alternativas, semitratadas ou mesmo in natura, com grande economia, como origem no manancial subterrâneo (poços tubulares profundos) e/ou água das chuvas. PALAVRAS-CHAVE: Plano de Gerenciamento, Recursos Hídricos, Aeroporto de Brasília. INTRODUÇÃO O recurso natural água vem sendo cada vez mais disputado, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, notadamente em razão do acelerado crescimento econômico e demográfico. Nesse sentido, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento de ações no sentido de otimizar o uso e o manejo dos recursos hídricos na área do Aeroporto Internacional de Brasília - AIB Presidente Juscelino Kubitschek (sendo o gestor a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária INFRAERO) e de outros empreendimentos de porte semelhante. Este Plano de Gerenciamento dos Recursos Hídricos foi estruturado de modo a possibilitar uma compreensão da atual condição do sistema de gerenciamento dos recursos hídricos adotado pela INFRAERO, e, a partir desse ponto, estabeleceram-se as possíveis estratégias de manejo desses recursos, levando-se em consideração a sua viabilidade técnica e a relação custo/benefício de todas as intervenções recomendadas. O trabalho foi executado em um prazo de quatro meses, período inferior ao ideal para uma análise completa dos recursos hídricos, ou seja, doze meses ou um período hidrológico completo. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 METODOLOGIA UTILIZADA A abordagem utilizada no trabalho visou racionalizar a utilização dos recursos hídricos disponíveis, assim como, minimizar os custos com a utilização desses recursos, por meio do aumento da eficiência dos sistemas, da eliminação das possíveis perdas, da definição de outras possíveis alternativas de abastecimento e da avaliação das possibilidades de reuso das águas servidas. O trabalho utilizou como referência as informações obtidas nos levantamentos de campo, as entrevistas com os técnicos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos e as pesquisas realizadas na bibliografia especializada sobre o assunto. Com o objetivo de detalhar os consumos de água em cada Fatura de Consumo de água pela Infraero e possibilitar a formação de um banco de dados para futuros planejamentos, foram elaboradas planilhas de estimativa de consumo de água por equipamentos hidráulicos e outros usos operacionais. Nesse sentido, foram levantados, em visitas de campo, os equipamentos utilizados em todas as unidades do AIB e selecionados, na bibliografia existente, consumos de água e tempo de uso de cada equipamento. Os consumos de água em atividades operacionais, tais como lavagem de pátios e esgotamento de aeronaves, foram obtidos a partir de acompanhamentos e medições em campo. A quantidade de funcionários (fixos, temporários e terceirizados) e usuários inseridos em cada Fatura de controle de consumo de água foi obtida a partir de informações da própria Infraero e, quando de sua ausência, em dados observados nas visitas de campo. Posteriormente, os resultados encontrados, entre a demanda de água medida nas Faturas de Controle de Consumo de água e as estimativas de consumo de água, fundamentadas em dados operacionais e pesquisas, foram comparados e analisados. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO A área do Aeroporto Internacional de Brasília AIB está localizada a aproximadamente 15 Km do centro de Brasília, e inserida no divisor de águas entre as unidades hidrográficas dos ribeirões do Gama e Riacho Fundo, ambos integrantes da bacia hidrográfica do Lago Paranoá, afluente do rio São Bartolomeu (Região Hidrográfica da Bacia do Rio Paraná). O AIB está localizado, geologicamente, sobre a Unidade Ardósia do Grupo Paranoá e possui solos latossolos vermelho-amarelo e vermelho-escuro. Há a ocorrência de solos hidromórficos nas áreas de preservação permanente do córrego do Cedro, tributário do ribeirão do Gama. As águas subterrâneas na região de interesse são divididas em dois domínios: as águas subterrâneas rasas e as águas subterrâneas profundas. Somente as águas subterrâneas profundas podem ser consideradas como manancial abastecedor, pois se encontram em fraturas nas rochas que compõem o substrato da região, com poços que variam de 80 a 200 metros de profundidade e menores riscos de contaminações antrópicas. O ribeirão do Gama possui uma área de drenagem total de 142,4 km 2, o seu curso principal tem uma extensão total de 14 km e uma vazão média de longo período, em sua foz no Lago Paranoá, de 3,13 m 3 /s. O ribeirão Riacho Fundo possui uma área de drenagem total de 225,5 km 2, extensão de seu curso principal de 13 km e uma vazão média de longo período, em sua foz no Lago Paranoá, de 4,02 m 3 /s. O sistema de abastecimento de água para o AIB é constituído, fundamentalmente, de: fornecimento hídrico pela concessionária CAESB (Companhia de Saneamento do Distrito Federal) por uma rede principal; 11 pontos de medição de consumo por hidrômetros; outros 5 pontos de medição posteriores, também com hidrômetros, para distribuição interna e a outros consumidores do sítio aeroportuário, reservatórios enterrados, apoiados e elevados; estações elevatórias e ligações prediais finais. No AIB, a água fornecida pela CAESB (com padrão de potabilidade) possui diversos usos, tais como: higiene pessoal de funcionários e usuários; irrigação de gramados, plantas ornamentais e viveiro; insumo para aparelhos de ar condicionado; fontes ornamentais; lavagens de pátios, pistas e afins; combate a incêndio; lanchonetes/restaurantes e comércio em geral, situado no Terminal de Passageiros. O sistema de distribuição de água no AIB foi implantado paulatinamente, acompanhando a ampliação das atividades do complexo aeroportuário. Entretanto, ao longo do tempo o cadastro técnico não foi sendo ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 atualizado, encontrando-se, atualmente, defasado e desatualizado. A existência de tubulações antigas, insuficientes para atender a demanda atual e hidrômetros mal localizados também aparecem como aspectos importantes a serem modificados. Outro importante panorama verificado é a inexistência de cadastro atual de usuários da água distribuída. O sistema de esgotamento sanitário na área do AIB dá-se por duas bacias de contribuição, ambas seguindo por gravidade e interligando com o sistema existente da ETE-Sul (Estação de Tratamento de Esgotos Sul), operado pela CAESB, por meio de coletores troncos do setor habitacional do Lago Sul. Os efluentes líquidos produzidos no AIB são misturados a outras águas residuárias, que também chegam na ETE-Sul, sendo posteriormente depurados em nível terciário e lançados no Lago Paranoá. Como o sistema de esgotamento sanitário do setor do AIB foi instalado, inicialmente, quando da implantação do mesmo na década de 70 e, à medida da ampliação das unidades do AIB, esse sistema era complementado, não houve uma adequada adaptação das tubulações principais e um acompanhamento consistente para atualização de cadastros técnicos. Por conseguinte, foram encontrados problemas de carência de caixas de gorduras em prédios novos e trechos antigos de tubulações com declividades reduzidas e entupimentos freqüentes, com casos de extravasamentos. O sistema de drenagem pluvial no setor do AIB é caracterizado, fundamentalmente, por três sub-bacias principais, sendo: a primeira drenando parte das vias locais, acessos e unidades de serviços no plano de esgotamento do ribeirão Riacho Fundo; a segunda sub-bacia drenando a via de acesso ao AIB (Estrada Parque Aeroporto) também em direção ao Riacho Fundo; e a terceira, esgotando parte das vias locais, acessos e unidades de serviços no plano de escoamento do córrego do Gama. De forma análoga ao sistema de esgotamento sanitário com início de implantação na década de 70, há a carência de cadastro técnico atualizado e em locais com ausência de rede de drenagem foram encontrados problemas de lançamentos clandestinos de águas pluviais em rede de esgotos, sendo um dos motivos de extravasamentos. CARACTERIZAÇÃO DOS CONSUMOS GERAIS E USOS DA ÁGUA NO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Entre os anos 2001 e 2003, o volume médio consumido de água potável pelo AIB foi de m 3, sendo os meses de menores consumos: novembro em 2001, outubro em 2002 e fevereiro em Já os maiores consumos foram verificados em: agosto de 2001, maio de 2002 e junho de Assim, não foi verificado um mês característico nos três anos de dados analisados. O controle mensal de consumo de água para o AIB foi classificado pela INFRAERO em cinco Faturas distintas, sendo: 0430/01 os setores compreendidos pelas seguintes unidades: TECA (Terminal de Logística de Carga Aérea), Terminal de Passageiros, Setor de Inflamáveis, TAG (Terminal de Aviação Geral) e Setor de Hangares; 0430/04 o setor compreendido pelo abastecimento da derivação de água a partir do prédio dos Correios até o jardim gramado do Terminal de Passageiros, denominado Estacionamento Jardim; 0430/05 referente ao prédio de Engenharia e Manutenção; 0430/06 as unidades operacionais do Portão 2 ; e 0430/08 as unidades internas do prédio dos Correios e guarita. Para análise geral, foram disponibilizadas informações para as referidas Faturas mencionadas para o ano de O consumo de água na Fatura 0430/01 para o ano 2003 teve um total de m 3, sendo a média mensal verificada de m 3. O controle, por parte da INFRAERO, em uma mesma Fatura (0430/01) de um número elevado de hidrômetros e, conseqüentemente, de diferentes usuários (alguns distantes entre si), implicam em perdas de gerenciamento de usos. Logo, sugere-se uma discriminação maior desses usuários, explicitando com maiores minúcias os consumos de água medidos e a sua variação ao longo do tempo, como por exemplo, o consumo de água utilizado para atividades operacionais (lavagem de pátios e contêineres de resíduos sólidos, esgotamento de aeronaves e desemborrachamento de pista) estão no mesmo grupo do terminal de passageiros. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 A Fatura 0430/04 para o ano 2003 teve um volume total de m 3, sendo a média mensal verificada de 364 m 3. Considerando os usos declarados para essa derivação de água (Fatura 0430/04), com períodos de consumos máximos compatíveis com os períodos de maior utilização do Terminal de Passageiros, acredita-se existir ligações de água distintas das conhecidas. Tal fato implica na necessidade urgente de um cadastramento detalhado dessa derivação de água, explicitando todos os usuários. Outro problema verificado é a capacidade útil do hidrômetro instalado, sendo de 100 m 3 /h, um valor bastante superior ao consumo verificado no período. Com a utilização de tal hidrômetro é possível a perda de precisão para baixas vazões. A Fatura 0430/05 para o ano 2003 apresentou um volume total anual de m 3, sendo uma média mensal de 241 m 3. Como a água consumida nessa Fatura é utilizada, notadamente, para usos de escritório, ar condicionado, lavagem de veículos e irrigação de gramados, o período de consumo é compatível a um faixa de tempo com maior número de usuários e clima com maior insolação e temperatura. Para a Fatura 0430/06 tem-se, para o ano de 2003, um volume acumulado anual de m 3, tendo uma média mensal de 356 m 3. Não foi verificado um período típico com maior consumo acumulado, indicando um uso da água freqüente e permanente. Em assim sendo, caso existam ligações clandestinas, mau uso ou vazamentos de água, tais situações são freqüentes e devem ser objeto de um cadastramento e de uma verificação mais detalhada dos usuários. A Fatura 0430/08, para o ano 2003, apresentou um consumo acumulado anual de 327 m 3, com uma média mensal de 27 m 3. Essa Fatura também não apresentou um período típico de maior consumo, entretanto, o cenário dos meses de menores consumos sucederem os de maiores consumos, indicando uma situação curiosa e que merecesse ser verificada com mais detalhes, principalmente, a comparação de menores consumos de água na faixa de tempo de final de ano (período com maior número de usuários dos serviços oferecidos no AIB). Tal fato implica em atividades de cadastramento e verificação mais detalhadas de usuários e medições semanais de consumo de água. A figura 1 apresenta o controle mensal de consumo de água para as distintas Faturas da Infraero. Figura 1: Controle Mensal de Consumo de Água para as Distintas Faturas da Infraero Consumo (m / / / / /08 0 dez/02 jan/03 mar/03 mai/03 jun/03 ago/03 out/03 nov/03 jan/04 Mês Subdividindo em classes de uso, a utilização da água no AIB pode ser resumida como: 12% para banheiros, pequenas copas para funcionários e comércio geral para atendimento principal do público, 8% ar condicionado, 50% irrigação e 30% outros processos operacionais, como lavagens de pistas, etc. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 O AIB utiliza resfriadores de líquido para fins de condicionamento do ar. O sistema de refrigeração atende as dependências do Prédio de Engenharia e o Terminal de Passageiros n 01. O Terminal de Passageiros utiliza um sistema de expansão indireta, onde o fluido refrigerante resfria a água para o ambiente. Este sistema apresenta três torres de refrigeração e opera com valores máximos médios de vazão na ordem de m 3 / dia. O sistema que atende o Prédio da Engenharia é denominado sistema direto onde o fluido refrigerante resfria diretamente o ar do ambiente. Este sistema com uma única torre de refrigeração e opera com valores máximos médios de vazão na ordem de 817 m 3 / dia. As perdas dentro do sistema de refrigeração estão associadas aos processos de gotejamento e evaporação. Ocorrem ao passar pelas torres de refrigeração, condensadores e evaporadores que, em conjunto, constituem os principais dispositivos de refrigeração utilizados no AIB. É importante ressaltar que as perdas por evaporação são mais significativas que aquelas provocadas pelo gotejamento. As perdas por evaporação se concentram nas torres de resfriamento que se encontram ligadas a tanques de expansão com capacidade de armazenar 200 litros e que tem a finalidade de repor a água perdida. Levando-se em consideração um percentual de 2% de perdas em relação aos valores de vazão utilizados como referencia para este trabalho, estima-se que as perdas máximas no prédio da engenharia estão na ordem de 1,6 m 3 / dia e 40 m 3 / dia para o sistema que atende o terminal principal de passageiros. Atualmente, estima-se uma perda na ordem de 10 m 3 / dia por ação da evaporação, não são realizadas ações sistemáticas de monitoramento das perdas, que podem ser controladas por meio da instalação de medidores de alimentação nas torres de refrigeração. O AIB utiliza um sistema de irrigação automatizado que se destina à manutenção paisagística de algumas áreas verdes existentes no sítio aeroportuário. O sistema de irrigação é abastecido pela rede de água da CAESB e é composto por aspersores automatizados que estão programados para realizar a irrigação dos gramados existentes nos prédios da engenharia, no estacionamento 1 e no estacionamento 1 / colina durante os períodos de estiagem. A área irrigada atualmente no AIB perfaz uma total de aproximadamente m 2, assim distribuídos: prédio da engenharia ocupa m 2, estacionamento 1 e colina ocupam m 2 e área 2 do estacionamento 1 ocupa m2. Considerando-se um consumo de 4 litros / m 2 / dia e um total de 180 dias irrigados ao ano de teremos um consumo médio anual da ordem de m 3 / ano, ou 942,25 m 3 / mês. Ainda em termos de processos de irrigação merece ser lembrado o sistema de irrigação automatizado utilizado no viveiro existente ao lado do prédio da engenharia, este sistema é abastecido pela rede da CAESB e dispõe de aspersores suspensos que são acionados por um timer e abastecidos por uma caixa d'água de 1000 litros. O sistema de irrigação utilizado no viveiro é acionado 5 vezes ao dia durante o período da estação seca e 2 vezes ao dia no período das águas, o que resulta em um consumo da ordem de litros / dia durante a época seca e litros / dia na época das águas, resultando em um consumo mensal da ordem de litros por mês na época seca e litros por mês na época das águas. Considerando-se um período de 8 meses de época seca obtém-se um consumo de m3 durante esta estação e para um período de 4 meses de estação chuvosa obtém-se o total de 240 m3 para a época das águas, o que resulta em uma média mensal de aproximadamente 120 m3 / mês. Por fim ainda são realizados procedimentos de regas em áreas específicas do aeroporto utilizando-se mangueiras que compreendem o terminal de passageiros 1, mais especificamente da ponte 10 a ponte 13, o jardim escalonado na área ampliada, o almoxarifado, o terminal de passageiros 2 e o terminal de cargas. Essa operação de rega é realizada três vezes na semana durante dois períodos, das 8:00 as 10:00 horas e das 15:00 às 16:30, o que resulta em um total de 210 minutos de rega / dia; levando-se em consideração que a mangueira de ½, utilizada nestes procedimentos, possui uma vazão de 0,33 litros / segundo, obtém-se um consumo diário da ordem de litros / dia, ou seja, considerando-se um total de 12 dias de rega por mês, obtém-se uma média de 49,9 m 3 /mês. O desemborrachamento da pista de pouso e decolagem é realizado trimestralmente. Tem por objetivo retirar a camada de borracha que fica sobre a pista para aumentar o atrito e evitar derrapagem da aeronave. Essa operação é realizada durante o período noturno, em duas etapas diárias. O comprimento médio de pista desemborrachado por dia é de aproximadamente 45 metros. O volume total de água utilizado nessa operação é de 105 metros cúbicos. Considerando essa operação como trimestral, o consumo anual de água é de 402 metros cúbicos. A água utilizada é a fornecida pela CAESB (padrão de potabilidade). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Os resíduos sólidos provenientes das aeronaves são classificados como de elevado risco. Esses resíduos são separados em pátio dentro da área de aeroporto, em containeres, para coleta pelo Serviço de Coleta Público. Verifica-se, entretanto, que ocorre derrames de material no Pátio, o qual deve ser lavado diariamente, após a coleta do resíduo pelo caminhão coletor. A lavagem do Pátio foi avaliada em dois cenários: utilizando equipamento Jateador Marca Vapmodelo DX 860 disponível e com mangueira. Ressalta-se que o uso do equipamento jateador não é rotineiro nesse processo. Observou-se a existência de desperdício de água devido à presença de vazamentos na mangueira utilizada nesse processo. Ressalta-se que tanto para a lavagem do piso com a mangueira quanto com a jateadora, utiliza-se à mangueira, sendo, portanto, o desperdício computado nas duas situações. No total, foram estimados gastos com lavagem do pátio com jateadora e mangueira de 68,00 m 3 /mês e 398,79 m 3 /mês, respectivamente. Tal fato demonstra o elevado desperdício de água com a utilização da mangueira ao invés da jateadora. Os referidos containeres são mantidos no pátio onde, posteriormente, os resíduos são coletados por caminhão do Serviço de Limpeza do Distrito Federal. Foram contados 60 containeres no pátio. Esses containeres são lavados semanalmente. Para avaliação do consumo de água para limpeza dos containeres, foram analisados dois cenários: uso de jateadora e uso de mangueira. Assim, foram estimados gastos com lavagem dos containeres com jateadora e mangueira de 14,40 m 3 /mês e 60,10 m 3 /mês, respectivamente. Tal fato demonstra o elevado desperdício de água com a utilização da mangueira ao invés da jateadora. Diversos são os serviços de manutenção realizado na aeronave enquanto essa se encontra no pátio do Aeroporto. Entre esses serviços, a remoção dos efluentes sanitários demanda uso de água. Essa atividade é realizada por três empresas no Aeroporto Internacional de Brasília. Após a retirada dos efluentes, o reservatório da aeronave é limpa utilizando produtos adequados. A água utilizada nesse processo é de responsabilidade das empresas prestadoras do serviço, sendo o resíduo final do processo recolhido em veiculo adequado. Os veículos, quando cheios, dirigem-se ao local apropriado no aeroporto, denominado cloaca, de responsabilidade da infraero, onde o efluente é lançado na rede pública. Nesse local, após descarregarem, utiliza-se água para lavagem do receptáculo dos efluentes e diluição dos efluentes. Não existe controle do uso da cloaca. Através de entrevistas aos operadores dos caminhões, verificou-se que o descarregamento ocorre aproximadamente de três em três horas. Em cada processo são utilizados 100 litros de água para lavagem do receptáculo e diluição dos efluentes. Considerando que esse serviço é prestado por 3 empresas diferentes, com um descarregamento a cada três horas, conclui-se que a cada hora, pelo menos um caminhão descarrega os efluentes e utiliza água da Infraero para lavagem e dissolução. Assim, são utilizados mensalmente, uma média aproximada de 72 m 3 de água para descarga de efluentes provenientes das aeronaves. O aeroporto Internacional de Brasília conta com 04 (quatro) fontes ornamentais. Não existe controle sobre o abastecimento e/ou tempo de substituição de água, sendo visual a avaliação da necessidade de troca. Nesse estudo foi considerada a evaporação potencial (perda de água dos tanques) como fator de complementação do volume das fontes. A substituição da água foi calculada pela estimativa fornecida pelos operadores da freqüência de troca da água. Na área do Aeroporto existem 4 fontes, com área total de superfície de 1228,59 m 2. A profundidade média dos tanques é de 0,5 m. O volume total de água disponível nos tanques é de 614,29 m 3. Considerando a taxa de evaporação real do Distrito Federal, a área da superfície exposta e que os tanques são enchidos freqüentemente, temos que o volume de água utilizado nessa complementação é aproximadamente de 1519,7 m 3 /ano. O procedimento de limpeza das fontes, segundo informações da gerência de manutenção da Infraero, é realizado trimestralmente. Assim, em cada etapa de limpeza é descartado o volume de água presente e reabastecido com água nova. O consumo anual de água nesse procedimento é de 4x 614,29 totalizando 2457,18 m 3. Assim, a demanda de água anual das fontes é de aproximadamente 3976,9 m 3 /ano ou 331,3 m 3 /mês. A Companhia de Combate a Incêndio é operacionalizada pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e está situada nas proximidades da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília. As instalações da companhia contam com a disponibilidade de quatro reservatórios de água, que são abastecidos ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 pela rede da CAESB, sendo 02 subterrâneos com capacidade de armazenar litros de água cada e 01 reservatório suspenso com capacidade de armazenar litros que são utilizados nas operações de socorro, além destes reservatórios existe ainda um reservatório suspenso com capacidade de litros que é utilizado para o abastecimento das instalações prediais da companhia. As operações de socorro contam com diferentes equipamentos de combate a incêndios aeroportuários, estes equipamentos são veículos que possuem capacidades diferentes de armazenamento de água e dispositivos de bombeamento voltados para sugar a água dos reservatórios e fazer a sua expulsão durante as operações de combate a incêndio. Dentre as rotinas operacionais da Companhia de Combate a Incêndio são realizadas diariamente um check list de funcionamento dos equipamentos e das viaturas onde são testadas as bombas, nesta operação estima-se que é consumido menos de 1% da capacidade de reservação de cada veículo, o que resultaria em um consumo médio da ordem de 417 litros por dia por ocasião da realização desta operação. Nesse contexto, não há a exigência de se utilizar água com padrão de potabilidade para a realização dos procedimentos de combate a incêndios listados anteriormente, de modo que alternativas de abastecimento relacionadas à captação de água superficial, ou por meio de poços tubulares profundos poderiam ser consideradas viáveis para atender a este tipo de demanda específica de consumo de água. ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO E REUSO Grande parte dos processos consumidores de água existentes no AIB não necessita utilizar água com o nível de potabilidade que é disponibilizado atualmente pela rede da CAESB, como no caso da irrigação, ar condicionado, lavagem de pátio, combate a incêndio, entre outros. O consumo de água destas atividades pode ser considerado bastante significativo e em função de suas características de uso poderiam utilizar água proveniente de fontes alternativas, semitratadas ou mesmo in natura, com grande economia. Nesse sentido, as fontes de água para tais usos podem ser de origem do manancial subterrâneo (poços tubulares profundos), captação superficial em cursos d água e/ou água das chuvas. O dimensionamento de um sistema de aproveitamento de água da chuva deve considerar o balanço hídrico, evidenciando os usos, fontes, evaporação, infiltração entre outros. Dessa forma, é criterioso indicar a utilização de água de chuva no Aeroporto Internacional de Brasília para usos menos nobres, tais como irrigação, lavagens de pistas e pátios e sistema de ar condicionado, lembrando a necessidade da confecção de uma configuração piloto para testes, verificações e limitações de aplicações. Assim, é possível a implantação de um sistema piloto de reuso de água, por meio da utilização de caixa d água existente na área próxima ao incinerador. Nesse local, seria construída uma saída onde os carros lava-pista seriam abastecidos com a água captada. Interligado a essa caixa, deverá existir também uma rede de distribuição que permita o seu uso na área do pátio de estocagem de resíduos sólidos e seus containeres. A água da chuva seria captada no Terminal de Carga (TECA) e enviado para a caixa enterrada por meio de tubulação adequada. No período de estiagem, a água para realização dessas atividades pode ter origem distinta, seja ela de poço, superficial ou da concessionária. Ressalta-se que, nesse caso, a economia mais acentuada estaria associada a existência de fenômeno pluviométrico suficiente para suprir a demanda de água para abastecer tanque de acumulação. O uso de água subterrânea para abastecimento deve ser avaliado tanto do ponto de vista da capacidade do aqüífero em atender a demanda requerida quanto de sua qualidade. Para os processos de desemborrachamento de pista, lavagem de pátios, lavagens de containeres e irrigação de gramado, o uso de água de poços artesianos é menos grave, uma vez que esses usos não envolvem consumo de água. No intuito de estimar as reservas hídricas explotáveis foram realizados cálculos para a previsão do volume de água que poderá ser extraída dos sistemas aqüíferos, sem prejuízo ao sistema natural e sem risco de colapso do abastecimento após um período contínuo de bombeamento. Os dados fundamentaram-se em estudos já realizados em aqüíferos do subsistema da área em tela, em dados de estações pluviométricas e em consultas bibliográficas. O valor obtido para poços tubulares na área está em torno de 10 m 3 /hora e profundidade média de 100 m. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 O setor do AIB está inserido na área de drenagem do córrego do Gama, afluente do Lago Paranoá. A unidade hidrográfica do córrego do Gama possui em sua drenagem áreas preservadas, como a Estação Ecológica do Jardim Botânico, como também ocupação urbana sem preocupações ambientais, como o setor de Mansões Park Way. Nesse sentido, o Gama não possui um nível de preservação e conservação adequado de sua drenagem, além de convergir para o Lago Paranoá, símbolo de paisagismo e preocupações ambientais no Distrito Federal. O aproveitamento das águas no córrego do Gama para usos no setor do AIB é possível. Contudo, em virtude da não preservação de sua área de drenagem, existe uma variação elevada de parâmetros da qualidade de suas águas ao longo do ano, com uma degradação significativa em períodos chuvosos. A partir de informações existentes do Plano de Monitoramento de Recursos Hídricos do AIB, em andamento, tem-se a qualidade da água do córrego do Gama com uma média de turbidez adicionada com cor aparente de 80 unidades e coliformes fecais acima de NMP/100 ml. Dessa forma, a utilização dessas águas para qualquer uso menos nobre (irrigação, lavagens etc.) pode ser atendido mediante um tratamento físico-químico simples e desinfecção para reduzir o potencial de patogênicos. RESULTADOS ENCONTRADOS Os resultados encontrados, entre a demanda de água medida nas Faturas de Controle de Consumo de água e as estimativas de consumo de água, fundamentadas em dados operacionais e pesquisas, permitem inferir que: Fatura 0430/01 os consumos de água nas bacias sanitárias com válvula de descarga foram elevados, indicando a necessidade de modificações para caixa acoplada, a qual demanda aproximadamente 30% a menos de água; o consumo hídrico para o sistema de ar condicionado é alto, porém a fonte de água poderá ser substituída de potável (CAESB) para outra, como água de poço tubular profundo ou de manancial superficial após tratamento simplificado; o consumo de água para usos em viveiros, fontes e lavagem geral é também elevado, inferindo na necessidade de acompanhamento mais detalhado e mudanças de fontes (não há a necessidade de fornecimento de água com qualidade compatível com potabilidade CAESB); a classificação de usos não discriminados foi atribuída a consumo de água em unidades não cadastradas ou informadas pela Infraero, ou mesmo em parcelas de perdas físicas no sistema de distribuição, que deverão ser objeto de pesquisa de vazamentos e consumidores. Como exemplo para tal enfoque, tem-se a adutora de água para o setor de Inflamáveis, a qual encontra-se em avançado estado de degradação de seu material (ferro galvanizado), indicando possuir vazamentos significativos; Fatura 0430/04 o consumo de água para o Estacionamento Jardim foi averiguado como elevado, em comparação à área irrigada. Sendo assim, é possível que existam outros consumidores de água não declarados ou mesmo perdas físicas, atividades que demandarão averiguações posteriores; Fatura 0430/05 os resultados encontrados indicaram consumos de água dentro dos padrões normais, excetuando-se a dotação de água para a irrigação. A previsão de sistema de irrigação para a unidade é primordial, contudo, deverá ser avaliada uma outra fonte de água, como poços tubulares e captação superficial, ou mesmo o fornecimento de água pela CAESB por meio de hidrômetro cadastrado para irrigação. Essa última alternativa poderá possuir menor custo de água por metro cúbico em comparação a água potável para consumo humano; Fatura 0430/06 o consumo de água para os usos declarados do tipo escritório no Portão 2 está fora dos padrões normais. Tal cenário pode estar associado a outros usos não discriminados ou perdas físicas de água; Fatura 0430/08 o consumo de água avaliado está dentro dos padrões normais esperados para atividades semelhantes a escritório, não implicando em questionamentos mais profundos. O sistema de abastecimento de água do AIB foi ampliado ao longo do tempo, mediante a necessidade constante de crescimento. Entretanto, a quantidade elevada de derivações e conexões, hidrômetros e carência de cadastro técnico atualizado implicam em uma urgente contratação de serviço de topografia topo-cadastral ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 específica para rede de distribuição de água. Com esse serviço tem-se o detalhamento de todas as unidades constituintes do sistema e das medições de pressões, a fim de definir pontos ou trechos prioritários e outros sem a necessidade de modificações. A partir da definição de um novo traçado para as adutoras de água potável dentro do AIB tem-se um objetivo complementar de reduzir o número de hidrômetros, os quais demandam medições mensais, aferições periódicas e custos de reparos. Outro aspecto a ser observado no novo traçado das adutoras é a eliminação de hidrômetros internos da INFRAERO, os quais objetivam a subdivisão de consumos de água para usuários internos (rateios). Tal fato deverá ser substituído somente por hidrômetros sob a responsabilidade da CAESB. Outro fato que deverá ser observado quando da elaboração do cadastro da rede de água do AIB é a adequação da capacidade do hidrômetro instalado com a estimativa de consumo de água a jusante, a fim de evitar perda de precisão de medições para baixas vazões. Como exemplo, tem-se o hidrômetro instalado para a medição do Setor/Fatura Estacionamento Jardim (0430/04), o qual caracteriza-se por capacidade de 100 m 3 /h e o consumo médio mensal verificado em 2003 foi de 364 m 3 e valores mínimos atingindo patamar de 5 m 3. Como visto anteriormente, a utilização de água para usos na irrigação, lavagens de pátios e pistas e sistema de ar condicionado não requer o uso de água potável fornecida pelo sistema da CAESB, que possui maior custo por metro cúbico. Assim, é possível: Implantar um poço tubular profundo na área do prédio de Engenharia e Manutenção, objetivando o abastecimento de irrigação, viveiro, lavagens de veículos e pátios e ar condicionado; Implantar um poço tubular profundo nas proximidades do Estacionamento Jardim e Terminal de Passageiros, objetivando o abastecimento de: irrigação de gramados, sistema de ar condicionado, lavagens gerais e a possibilidade de fornecimento de água para as fontes situadas dentro do Terminal de Passageiros. A última opção ficou em pendência porque é necessário confirmar o cadastro de rede de água existente no local para verificar a sua possibilidade de implantação (cortes de asfalto e infraestrutura já existente para adequação do fornecimento); Implantar um poço tubular profundo na área do incinerador, a fim de servir para lavagens da área do transbordo de resíduos sólidos e ser fonte de água para o caminhão de lava-pista e demais usos operacionais; Executar um sistema de aproveitamento de água de chuva no Terminal de Cargas, com armazenamento e possível tratamento na área do incinerados de resíduos sólidos. Destaca-se que a utilização de água de poço e de chuva não são concorrentes, isto é, utiliza-se a água do poço tubular quando da não disponibilidade da água de chuva. Lembra-se que para a utilização da água de poço será realizada uma outorga de direito de uso (SEMARH) e será cobrado um custo por metro cúbico utilizado. Assim, o custo da água de chuva é somente de ordem operacional. Na área de transbordo, a água captada no poço tubular poderá ser utilizada para realizar as atividades de limpeza de pátios e containeres, abastecimento de carro lava pista e descarga e diluição de efluentes oriundos das aeronaves. Ressalta-se que a ligação existente com a rede da CAESB deverá ser mantida em todas as situações, pois, numa estiagem prolongada, o abastecimento e processos ali desenvolvidos precisam continuar funcionando. Para este caso está prevista a realimentação com água potável em quantidades que garantam atender o consumo diário. A utilização de água de chuva para outros fins, como lavagens de pátios e demais usos operacionais no Aeroporto Internacional de Brasília, e não somente a sua coleta e descarte em um curso d água é um tipo de reuso da água. Porém, como já relatado anteriormente, merece atenção especial para avaliar as suas potencialidades e limitações frente a quantidade, período disponível do recurso (somente em épocas de chuvas) e qualidade da água captada. Nesse mesmo sentido, tem-se a utilização das águas de chuvas para a recarga artificial do aqüífero, o qual poderá ser potencializada nas bacias de retenção existentes na área da 2ª pista do Aeroporto, em fase de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 desenvolvimento. Logo, é importante a convergência especial de procedimentos para elevar a permeabilidade de infiltração de água nos fundos das referidas bacias, como tratamento granulométrico de solos. Ressalta-se que as características hidrogeológicas da área do Aeroporto Internacional de Brasília são favoráveis à alternativa de infiltração superficial de água por meio de bacias de infiltração, visto que dispõe de extensas áreas verdes e solos espessos com valor de condutividade hidráulica na ordem de 10-5 a 10-6 m/s. Entretanto, tal possibilidade exige a elaboração de estudos mais detalhados de caixas de infiltração e interferências atuais e futuras frente ao Plano Diretor do AIB. A reutilização de esgotos sanitários produzidos na área do Aeroporto merece uma atenção mais detalhada, pois requer a criação de procedimentos internos dos funcionários e usuários e, principalmente, de legislação ou norma específica. A discussão e a elaboração de uma norma específica para reuso dos esgotos do Aeroporto demanda a participação de técnicos da CAESB, que já se declararam bastante restritivos, em virtude do trânsito intensivo de pessoas de diferentes procedências nas dependências do Aeroporto, podendo trazer patogênicos desconhecidos e/ou difíceis de tratamento. Foram identificados dentro do AIB alguns departamentos que poderiam estar envolvidos com o desenvolvimento de possíveis campanhas de caráter educativo direcionadas a redução do consumo de água nas dependências do aeroporto e o uso mais racional da utilização dos recursos hídricos. Nesse sentido, merecem destaque a Coordenação de Atendimento Público - APBR, que é formado por um corpo técnico formado por profissionais ligados a área de comunicação social. Este departamento possui diferentes atribuições relacionadas a comunicação com o público interno (funcionários do AIB), assim como o público externo (passageiros). O Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho - SST também desenvolve campanhas educativas dentro do sítio aeroportuário e garante suporte técnico as ações empreendidas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, que é formada por membros eleitos pelos funcionários orgânicos da INFRAERO e indicados pela empresa. As campanhas educativas deverão abordar questões relacionadas a minimização do consumo, redução de desperdícios, uso de fontes de abastecimento alternativas, poluição dos recursos hídricos, procedimentos operacionais, entre outros aspectos relacionados ao manejo dos recursos hídricos. PROGRAMAS PROPOSTOS A partir das informações levantadas e das análises efetuadas, foram elaborados programas de gerenciamento de recursos hídricos, fundamentados em: objetivo/justificativa, ações previstas, responsabilidades de unidades dentro da Infraero, indicadores e custos estimados de implantação e operação e manutenção. Com base nos custos estimados foi realizado um estudo econômico simplificado, permitindo que as alternativas fossem comparadas entre si. Dessa forma, foram considerados os custos de implantação pelas tabelas de preços da concessionária CAESB, bem como os custos médios de operação e manutenção dos sistemas de infra-estrutura também operados pela CAESB. A taxa de juros foi considerada como de 12% ao ano e utilizada a análise de valor presente de gastos anuais constantes. Os principais programas de gerenciamento de recursos hídricos propostos no presente estudo foram: Programa de redução de consumo de água - Em função da alta demanda pela utilização dos recursos hídricos para abastecer as diferentes unidades existentes no AIB, torna-se necessário promover ações relacionadas a eliminação das perdas e a otimização do uso da água, de forma a reduzir o consumo nas dependências do aeroporto. As principais ações propostas são: substituição de torneiras automáticas por eletrônicas nos banheiros; calibração do tempo de fechamento das válvulas de descarga existentes em todas as instalações envolvidas; substituição da adutora de água de ferro galvanizado existente no setor de inflamáveis por tubulações de PVC; substituição do uso de mangueira por jateadora manual ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 nos processos de lavagem do pátio, contêineres, entre outros; substituição das válvulas de descarga por caixas acopladas nos banheiros. Os principais indicadores de melhoria são: redução do consumo de água da ordem de 20% sobre o uso atual da água e redução do valor das contas referentes ao pagamento das tarifas de cobrança emitidas pela CAESB. Programa de alternativas de fontes de abastecimento - Este componente tem como objetivo avaliar a possibilidade de uso de fontes alternativas para abastecimento de demandas hídricas não potáveis, tendo em vista a possibilidade de utilização dos recursos hídricos subterrâneos e pluviais disponíveis na área do Aeroporto Internacional de Brasília. As principais ações propostas são: perfurar 3 poços tubulares profundos para abastecimento da área de transbordo, TPS e Prédio da Engenharia para fins não potáveis (processos de irrigação, ar condicionado, lavagem de veículos e de pátios); implementar sistema piloto na área do Terminal de Cargas voltado para a captação, reservação e tratamento para o reuso de águas pluviais; aproveitar as bacias de detenção de águas pluviais executadas para a 2ª Pista de pouso de Decolagem do Aeroporto para promover a recarga do aqüífero subterrâneo; realizar o licenciamento e a outorga para utilização dos recursos hídricos junto a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos SEMARH (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal). Os principais indicadores são: um sistema piloto de aproveitamento de água da chuva e redução dos custos com contas referentes ao pagamento das tarifas de cobrança emitidas pela CAESB. Programa de monitoramento e hidrometração - O ritmo acelerado das atividades desenvolvidas no AIB, assim como a constante ampliação de suas unidades, requer um amplo e acurado monitoramento do consumo e dos usos da água no setor, objetivando a adoção de rotinas de atualização de dados e a formação de um banco de dados. As principais ações são: cadastro completo dos sistemas de distribuição de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e combate a incêndios; cadastro dos usuários de água e de seu porte; ampliação e adequação da rede de distribuição de água (ampliar trechos com elevados consumos de água e baixas pressões e adequar outros trechos de tubulações com elevado estágio de degradação); instalação de manômetros para o acompanhamento do regime de pressão na rede de distribuição de água; adequação da quantidade e dos tipos de hidrômetros; implementação de um banco de dados, com histórico de consumos de água e usuários por setor; adoção de rotinas de leituras de hidrômetros e manômetros para o controle de perdas físicas e adoção de rotinas de vistorias freqüentes nos equipamentos hidráulicos e demais processos de água no AIB. Os principais indicadores são: redução do índice de perdas físicas e de consumo de água (processos que utilizam água); adequação e manutenção de uma perfeita pressão hidráulica no sistema (10 a 40 mca, segundo o padrão da CAESB); qualidade no fornecimento de água para todos as unidades de serviço, sem reclamações; capacidade de fornecimento de informações (operação e manutenção) sobre o sistema de forma detalhada e resumida. Programa de comunicação social - O sucesso das ações propostas neste Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos depende da sensibilização e do engajamento do quadro de funcionários e do público usuário das instalações do AIB. Esse componente visa promover a formação de uma massa crítica dentro dos quadros da INFRAERO quanto a utilização racional dos recursos hídricos, assim como divulgar a imagem pró-ativa da INFRAERO quanto a gestão dos recursos hídricos junto aos usuários do AIB e para a sociedade em geral. As principais ações são: desenvolver um manual sobre a questão da utilização racional dos recursos hídricos; promover ações de capacitação dos recursos humanos atuantes nas áreas operacionais do AIB e que estejam envolvidos com a utilização dos recursos hídricos; desenvolver campanhas educativas e de sensibilização junto ao corpo de funcionários, por meio da utilização de painéis, informativos etc. Os principais indicadores são: elaboração de um manual sobre o assunto; matérias publicitárias disponibilizadas nos veículos internos do AIB (periódicos e vídeo); ações de assessoria de imprensa junto a mídia escrita e televisiva; campanhas educativas e de divulgação junto aos usuários do AIB e ações de capacitação de recursos humanos envolvendo a inserção dos aspectos relacionados a gestão dos recursos hídricos. CONCLUSÕES O sistema de abastecimento de água do AIB foi ampliado ao longo do tempo, mediante a necessidade constante de crescimento. Entretanto, a quantidade elevada de derivações e conexões, hidrômetros e carência de cadastro técnico atualizado implicam em uma urgente contratação de serviço de topografia topo-cadastral ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

12 específica para rede de distribuição de água. Com esse serviço tem-se o detalhamento de todas as unidades constituintes do sistema e das medições de pressões, a fim de definir pontos ou trechos prioritários e outros sem a necessidade de modificações. O reuso de esgotos sanitários produzidos na área do Aeroporto merece uma atenção mais detalhada, pois requer a criação de procedimentos internos dos funcionários e usuários e, principalmente, de legislação ou norma específica para efluentes de uma população flutuante de elevado risco sanitário. Embora a substituição de equipamentos hidráulicos mais eficientes seja primordial no universo de consumidores de água no AIB (funcionários e passageiros), a grande questão avaliada do gerenciamento de recursos hídricos no AIB refere-se a fonte de água e o seu respectivo uso, pois a grande parte dos processos consumidores de água existentes não necessita utilizar água com o nível de potabilidade, que é disponibilizado atualmente pela rede da CAESB, como no caso da irrigação, ar condicionado, lavagem de pátio, combate a incêndio, entre outros. O consumo de água destas atividades pode ser considerado bastante significativo e em função de suas características de uso poderiam utilizar água proveniente de fontes alternativas, semitratadas ou mesmo in natura, com grande economia. Nesse sentido, as fontes de água para tais usos podem ser de origem do manancial subterrâneo (poços tubulares profundos) e/ou água das chuvas. Todavia torna-se importante destacar que a qualidade da água requerida para atender esses sistemas deve se enquadrar dentro de certos limites, como no caso do ar condicionado, onde deverão ser observados o teor de ferro na água e a alcalinidade da mesma, de modo a avaliar a necessidade ou não de se receber um tratamento prévio para a água. Por fim, foi verificada a importância do envolvimento de funcionários e passageiros em campanhas de caráter educativo, abordando questões de: minimização do consumo de água, redução de desperdícios, uso de fontes de abastecimento alternativas, poluição dos recursos hídricos, procedimentos operacionais, entre outros aspectos relacionados ao manejo dos recursos hídricos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MMA. Plano Nacional de Recursos Hídricos Documento Base de Referência. Ministério do Meio Ambiente. Novembro de CAESB. (2000). Companhia de Saneamento do Distrito Federal. Estudos Hidrológicos. Plano Diretor de Águas e Esgotos Sanitários do Distrito Federal. Brasília-DF GONÇALVES, E. (1998). Metodologias para Controle de Perdas em Sistemas de Distribuição de Água. Dissertação de Mestrado, Publicação MTARH.DM 010A/98, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília DF. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 12

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