Nome da tecnologia: Cultivar de Milheto BRS 1503

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nome da tecnologia: Cultivar de Milheto BRS 1503"

Transcrição

1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivar de Milheto BRS 1503 Ano de avaliação da tecnologia: Unidade: Responsável pelo relatório: 2018 Embrapa Milho e sorgo Rubens Augusto de Miranda Sete Lagoas, Fevereiro de 2019

2 2 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA Nome/Título Eixos de Impacto do VI Plano Diretor da Embrapa Descrição da tecnologia Ano de Início da geração da tecnologia: Ano de Lançamento: Ano de Início da adoção: Abrangência da adoção: Beneficiários IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS E CUSTOS DA TECNOLOGIA Avaliação dos Impactos Econômicos Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Tipo de Impacto: Redução de Custos Tipo de Impacto: Expansão da Produção em Novas Áreas Tipo de Impacto: Agregação de Valor Análise dos impactos econômicos Custos da Tecnologia Estimativa dos Custos Análise dos Custos Análises de rentabilidade AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DE TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS AMBITEC- Agro Avaliação dos impactos ambientais Alcance da Tecnologia Eficiência Tecnológica Indicadores Conservação Ambiental Indicadores Recuperação Ambiental Indicadores Índice de Impacto Ambiental Impactos Sociais da Avaliação dos Impactos Aspecto emprego Aspecto renda Aspecto saúde Aspecto gestão e administração Índice de Impacto Socioambiental Impactos sobre o Emprego AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Capacidade relacional Aspecto relações de equipe/rede de pesquisa Aspecto relações com interlocutores Capacidade científica e tecnológica Impactos na capacidade científica e tecnológica Instalações (métodos e meios)... 18

3 Impactos na capacidade científica e tecnológica Recursos do Projeto Capacidade organizacional Impactos na capacidade organizacional aspecto equipe/rede de pesquisa Impactos na capacidade organizacional aspecto transferência/extensão Produtos de P&D Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos de P&D Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos tecnológicos Índice de Impacto no desenvolvimento institucional CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA EQUIPE RESPONSÁVEL

4 4 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Nome/Título Cultivar de Milheto BRS Eixos de Impacto do VI Plano Diretor da Embrapa Avanços na busca da Sustentabilidade Agropecuária 1.3. Descrição da tecnologia Cultivar de sorgo granífero desenvolvida principalmente para o plantio em sistema de sucessão (safrinha) nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e nas condições de Semiárido do Nordeste do Brasil. O BRS 310 apresenta boa resistência à antracnose, à cercosporiose e a helmintosporiose, três das principais doenças que atacam a cultura do sorgo no país. Ele é também resistente ao acamamento e apresenta boa tolerância à seca e à toxidade de alumínio do solo, além de alta capacidade de rebrota. O híbrido tem mostrado excelente desempenho quando comparado com outros materiais em ensaios de avaliação de cultivares. Entre suas características agronômicas destaca-se: híbrido simples granífero de porte baixo, sem tanino; maturação com 120 dias; cor dos grãos vermelho; rendimento potencial de grãos entre 4,0 a 4,5 toneladas por hectare; além das características descritas acima Ano de Início da geração da tecnologia: Ano de Lançamento: Ano de Início da adoção: Abrangência da adoção: Selecione os Estados onde a tecnologia selecionada está sendo adotada: Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC DF ES PR X BA AM GO MG RS X CE AP MS RJ SC X MA PA MT SP PB RO PE RR PI TO

5 5 RN SE 1.8. Beneficiários Todos os produtores agrícolas, independente do seu nível tecnológico, econômico ou social. A indústria de semente nacional diretamente como mais um produto produzido e comercializado pelas firmas, e indiretamente através de seus programas de melhoramento de milheto. 2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA O milheto é um dos cereais mais cultivados no mundo. Em virtude da tolerância à seca, assim como a adaptação a solos arenosos com baixo teor de matéria orgânica, o milheto está muito presente no continente africano. Em países da África Saheliana e Sudaniana, a cultura é utilizada para alimentação humana, cujos grãos são um componente importante na dieta alimentar dessas regiões. Em países como o Brasil, Estados Unidos e Índia, o cereal é utilizado, principalmente, como cultura forrageira. A Tabela 1 apresenta informações sobre a produção de milheto no mundo. Informações sobre esse mercado em escala global são disponibilizadas apenas pela FAO, mas com defasagens de 2 anos. Assim, os últimos dados disponíveis sobre a produção de milheto se referem a safra 2016/17. Na Tabela 1, vemos que a Índia, junto com Burkina Faso, China, Mali, Níger, Nigéria e Sudão, tem respondido por grande parte da produção mundial, algo em torno de 80% na última década. A Índia destoa como maior produtor, respondendo por 40% do market-share mundial em 2016/17. Em 2016/17 a Ásia e a África foram responsáveis por, respectivamente, 51,65% e 45,23%, da produção mundial de milheto. Tabela 1 Principais países produtores de milheto no mundo (milhões de t). 2009/ / / / / / / /17 Burkina Faso 1,15 0,83 1,08 1,11 0,97 0,95 1,06 0,83 China 1,57 1,57 1,80 1,75 2,34 2,40 2,00 2,00 India 13,29 12,66 10,75 10,91 11,42 11,63 10,28 11,56 Mali 1,37 1,46 1,77 1,15 1,71 1,86 1,81 1,81 Níger 3,84 2,93 3,86 3,00 3,32 3,40 3,87 3,79 Nigéria 5,17 1,27 1,28 0,90 1,40 1,49 1,47 1,50 Sudão 0,47 0,63 0,38 1,09 1,25 0,49 1,45 0,95 Mundo 32,81 27,06 26,65 26,41 28,44 28,62 28,35 28,45 FONTE: FAO (2019) Analisando uma série maior de dados, observa-se que a que a produção de milheto apresenta uma relativa estagnação, em termos de tendência de longo prazo. O Gráfico 1 apresenta a produção mundial, assim como dos principais países produtores entre 1962/63 e 2016/17. Observa-se que a reta de tendência da produção mundial e indiana é ligeiramente inclinada. Gráfico 1 Principais países produtores de milheto no mundo, (toneladas).

6 6 FONTE: FAO (2019) Ao contrário da produção, a queda da área plantada com milheto ao longo das últimas 5 décadas é mais clara. O Gráfico 2 apresenta informações do plantio de milheto no mundo e nos principais países produtores. Observa-se que o responsável pela redução da área plantada com milheto nos dados agregado do mundo foi a Índia, que reduziu em mais de 50%. A Índia no decorrer da década de 1960 e início da década de 1970 chegou a plantar mais de 20 milhões de hectares de milheto e desde 2012/13 esse número tem ficado abaixo de 10 milhões.

7 7 Gráfico 2 Área plantada com milheto nos países produtores no mundo, (hectares). FONTE: FAO (2019) No Brasil, os primeiros relatos do cultivo de milheto datam do final da década de 1920 no Rio Grande do Sul. Desde então a cultura do milheto de expandiu e se espalhou pelo país, principalmente nos cerrados. Devido ao seu sistema radicular profundo, o milheto apresenta alta tolerância à seca e adaptação a solos de baixo nível de fertilidade, o que explica o seu sucesso nos cerrados brasileiros. As estatísticas do plantio de milheto no país são escassas. O Brasil não consta no banco de dados da FAO em relação ao plantio e produção de milheto. O folder sobre a cultura do milheto da Embrapa Milho e Sorgo (2008) indica que foram plantados 4 milhões de hectares de na safra 2003/04 e estima 5 milhões de hectares na safra 2008/09. As informações sobre o plantio de milheto no Brasil divergem, mas caso a informação do folder da Embrapa Milho e Sorgo (2008) seja fidedigna com a realidade, o país teria a segunda maior área plantada do mundo, ficando atrás apenas da Índia.

8 8 3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS E CUSTOS DA TECNOLOGIA 3.1. Avaliação dos Impactos Econômicos Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Se aplica: sim ( X ) não ( ) Tabela 3.1: Benefícios Econômicos por Incremento de Produtividade, 2014/2018 Ano Rendimento Anterior/ Kg/ha Rendimento Atual/ Kg/ha Preço Unitário R$/kg Custo Adicional R$/ha Ganho Unitário R$/ha Participação da Embrapa % Ganho Líquido Embrapa R$/ha Área de Adoção Benefício Econômico R$ (A) (B) (C) (D) E=[(B-A)xC]-D (F) G=(ExF) (H) I=(GxH) ,27 24,53 244,05 70% 170, , ,28 23,63 253,61 70% 177, , ,41 23,47 384,86 70% 269, , ,24 23,92 216,21 70% 151, , ,31 14,00 297,77 70% 208, , Tipo de Impacto: Redução de Custos Se aplica: sim ( ) não ( X ) Tipo de Impacto: Expansão da Produção em Novas Áreas Se aplica: sim ( ) não ( X ) Tipo de Impacto: Agregação de Valor Se aplica: sim ( ) não ( X ) Análise dos impactos econômicos Inicialmente na avaliação econômica do milheto BRS 1503, optou-se por considerar apenas o aspecto de produção de grãos e não como planta de cobertura. Apesar da escassez de informações sob qualquer ponto de vista de análise, entendeu-se que a análise da produção de grãos viabilizaria estimativas mais factíveis. Assim, ao analisar a produção de grãos, no que concerne a produtividade, se considerou valores fixos da produção esperada teórica de materiais antigos (1.500 kg/ha) e do BRS 1503 (2.500 kg/ha). Assim, as variações se deram pela oscilações dos preços e da área plantada com o BRS Em relação aos preços, devido à inexistência de um histórico de cotações da cultura, foi utilizada a regra de dedo de precificação do grão de milheto como 60% do valor do grão de milho. Logo na primeira safra de cultivo do milheto BRS 1503 estimou-se um plantio de hectares. Na safra seguinte, essa área aumentou 632% chegando 161,68 mil hectares. Em 2015/16, estimou-se a área plantada da cultivar em 225, 7 mil ha, colocando o milheto 1503 definitivamente no mapa, ao lado do BRS Na análise, os preços nominais anuais foram atualizados para o presente pelo índice de inflação do Índice de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), que mede o comportamento de preços em geral da economia brasileira pela ponderação de 3 outros índices: Índice de Preços no Atacado (IPA); Índice de

9 Preços ao Consumidor (IPC) e, Índice Nacional de Construção Civil (INCC). A Tabela 3.2 apresenta os índices do IGP-DI para correção dos valores ao longo da série de tempo. Tabela 3.2: Comparação dos ganhos e benefícios econômicos nominais e corrigidos Ano Índice IGP-DI , , , , , , , , , , , , ,9958 Fonte: Portal Brasil, Os benefícios econômicos gerados, corrigidos pela inflação, tendo como base a participação de 70% da Embrapa na geração da tecnologia, passaram de R$ no primeiro ano de adoção, na safra 2013/14 para R$ na safra 2017/18, sendo que esse valor chegou a alcançar R$ em 2015/16. A soma dos benefícios econômicos ao longo dos anos de adoção da cultivar BRS 1503 totaliza R$ 143,3 milhões. Contudo, se somarmos aos benefícios apresentados acima os benefícios sociais da manutenção da parcela nacional de firmas produtoras de sementes proporcionadas pelo programa de franquia da Embrapa na produção destas sementes, e os benefícios proporcionados pela indústria de semente, através da geração de sementes de milho mais adaptadas às condições brasileiras, podemos concluir que o benefício total desta tecnologia vai muito além dos valores apresentados anteriormente Custos da Tecnologia Estimativa dos Custos Ano Custos de Pessoal Tabela 3.3: Estimativa dos custos em R$, 1995/2018 Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,34 Total 1 Disponível em: Acesso em: 03/12/2018

10 , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Análise dos Custos Para o cálculo dos custos com pessoal no desenvolvimento da tecnologia se considerou a remuneração anual bruta, mais encargos sociais, da equipe de um melhorista com 80% dedicação, um técnico agrícola com 50% de dedicação e um assistente de campo (considerando uma média salarial entre os assistentes A e B) com 100% de dedicação. A remuneração anual foi calculada a partir da Tabela de Cargos e Salários do Acordo Coletivo vigente na maior parte do respectivo ano 2. Para simplificar o levantamento se considerou a referência no meio da carreira, com antiguidade de 15 anos (15% de acréscimo). A rubrica de outros custeios, que envolve os custos da pesquisa, foi mensurada como 50% dos custos com pessoal. A depreciação de capital foi estimada como cinco (5) por cento da soma dos valores de outros custeios, custos administrativos e custos de transferência. Os custos administrativos foram estimados como vinte (20) por cento da soma dos valores de custos de pessoal, outros custeios e custos de transferência. Os custos de transferência foram estimados como dez (10) por cento dos custos com pessoal. Assim como os benefícios econômicos, os custos estimados foram corrigidos pela inflação a partir dos índices do IGP-DI. Considerando que no período apresentado (14 anos) a soma dos custos corrigidos chegou a aproximadamente R$ 10,39 milhões. Com esses resultados preliminares já se pode antever o retorno da tecnologia para a sociedade, que será explorado no próximo tópico Análises de rentabilidade Tendo os benefícios e os custos da tecnologia faça a análise de rentabilidade com base em três diferentes métodos, quais sejam, a taxa interna de retorno (TIR), a relação benefício/custo (B/C) e o valor presente líquido (VPL). Atenção: Os custos e os benefícios econômicos devem ser deflacionados para a estimação de tais indicadores. Tabela 3.4: Análises de rentabilidade taxa interna de retorno (TIR), a relação benefício/custo (B/C) e o valor presente líquido (VPL) Taxa Interna de Retorno TIR Relação Benefício/Custo B/C (6%) Valor Presente Líquido VPL (6%) R$ ,90 36,69% 8,65 A partir dos dados coletados, a taxa interna de retorno da tecnologia foi de 36,69% e a relação benefício/custo (B/C) resultou em 8,65. A TIR indica que o investimento no desenvolvimento do BRS 1503 foi acertado, pois a taxa do retorno é consideravelmente maior que o custo de capital do financiamento da tecnologia. A relação benefício/custo reforça ainda mais o resultado da TIR, pois os benefícios da tecnologia foram pouco mais de 8,65 vezes maiores que os custos, considerando 6% de taxa de desconto. Em relação 2 Como as Tabelas Salariais entre 1995 e 1997 não foram obtidas, foi utilizado a Tabela vigente a partir de 01/05/1998 para esses anos.

11 ao cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), novamente utilizando uma taxa de desconto de 6% ao ano, o resultando foi um montante de R$ ,90. 11

12 4. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DE TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS AMBITEC-Agro Avaliação dos impactos ambientais Alcance da Tecnologia Apesar de o milheto ter se espalhado pela região do cerrado, a região Sul ainda é muito importante. No caso específico do BRS 1503, a região de melhor adaptação do material são os três estados do sul Eficiência Tecnológica A eficiência tecnológica refere-se à contribuição da tecnologia para a redução da dependência do uso de insumos, sejam esses insumos tecnológicos ou naturais. Os indicadores de eficiência tecnológica são: uso de agroquímicos, uso de energia e uso de recursos naturais. Indicadores Tabela Eficiência Tecnológica Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Uso de agroquímicos/insumos químicos e ou materiais Sim 0,0-0,0 Uso de energia Sim 0,0-0,0 Uso de recursos naturais Sim 0,0-0,0 Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande comercial) A princípio, os usuários não percebem que o uso da tecnologia tenha algum efeito sobre o sistema produtivo, em termos de eficiência tecnológica, como a redução de agroquímicos e insumos. Cabe-se ressaltar que o milheto tem como uma das suas prerrogativas e/ou objetivos a recuperação e renovação indireta de pastagens degradadas, o que permite aos produtores economias na aplicação de insumos Conservação Ambiental A contribuição da tecnologia para a conservação ambiental é avaliada segundo o seu efeito na qualidade dos compartimentos do ambiente, ou seja, atmosfera, capacidade produtiva do solo, água e biodiversidade. Selecione a tabela apropriada e digite os resultados nas colunas respectivas: Indicadores Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agro Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Atmosfera Sim 0,0-0,0 Capacidade produtiva do solo Sim 7,0-7,0 Biodiversidade Sim 0,0-0,0 Geração de resíduos sólidos Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande comercial)

13 13 Os usuários da tecnologia consideram que seus impactos sobre a atmosfera, biodiversidade e geração de resíduos sólidos são nulos. Entretanto, o seu uso nos sistemas de plantio direto tem um efeito positivo no aumento da capacidade produtiva do solo, mantendo a sua fertilidade por mais tempo, e no menor uso de água necessária para irrigação, uma vez que a palhada desta cultura é indicada para proteger o solo e manter sua umidade por mais tempo, diminuindo assim a demanda por água das culturas plantadas no local Recuperação Ambiental A recuperação ambiental inclui-se no sistema de avaliação de impacto ambiental em decorrência estado de degradação presentemente observado, praticamente na totalidade das regiões agrícolas do País, impondo que o resgate desse passivo ambiental deva ser uma prioridade de todos os processos de inovação tecnológica agropecuária. Este aspecto da avaliação refere-se à efetiva contribuição da inovação para a recuperação na propriedade das áreas degradadas, das áreas de preservação permanente e das áreas de mananciais. Indicadores Tabela Recuperação Ambiental Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Recuperação Ambiental Sim 0,2-0,2 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande comercial) A cultivar é indicada para se fazer o sistema de recuperação de pastagens degradadas. Assim, ao adotar a tecnologia, os pecuaristas não apenas se aproveitam da produção de forragem e pastejo, mas também há o benefício da recuperação de pastos degradados. Embora a percepção dos usuários indique que o impacto da tecnologia na recuperação ambiental seja pequeno, eles consideram que o cultivar é uma boa alternativa para ser plantada no sistema de integração lavoura pecuária visando recuperação de pastagens degradadas Índice de Impacto Ambiental Tabela 4.1.5: Análise dos resultados Tipo 1 Tipo 2 0,96-0,96 *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande comercial) Apesar do Índice de Impacto Ambiental ser muito pequeno, seu valor é positivo, indicando que a tecnologia é ambientalmente amigável, pois os benefícios ambientais advindos dela são maiores que custos ambientais imputados a ela. Esta percepção é positiva no sentido de que os novos demandadores de tecnologia estão associando seus sistemas de produção a melhores práticas de produção agrícola visando garantir a qualidade do ecossistema para continuidade da produção. Como se observa nos resultados, a tecnologia apresenta como características: 1) o aumento da produtividade na produção de carnes e leite com a melhora na oferta de alimentos ao longo do ano; e 2) a possibilidade de seu uso nos sistemas de plantio direto melhorando a conservação do solo e recuperação de pastagem.

14 Impactos Sociais da Avaliação dos Impactos Aspecto emprego Indicadores Tabela - Impactos sociais aspecto emprego Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Capacitação Sim 0,0-0,0 Oportunidade de emprego local qualificado Sim 0,0-0,0 Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim 0,0-0,0 Qualidade do emprego Sim 0,0-0,0 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial ). Os usuários do milheto BRS 1503 não perceberam alterações em relação ao aspecto emprego. Para eles a adoção da tecnologia não resultou em mão-de-obra mais qualificada e nem as condições de oferta local de empregos melhoraram Aspecto renda Indicadores Tabela - Impactos sociais aspecto renda Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geração de Renda do estabelecimento Sim 3,8-3,8 Diversidade de fonte de renda Sim 0,0-0,0 Valor da propriedade Sim 0,0-0,0 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Há uma percepção clara pelos usuários de que a tecnologia tem um impacto positivo e considerável sobre a geração de renda do estabelecimento. A tecnologia impacta o montante produzido, pois visa o aumento da produtividade, isto implica claramente no aumento da renda. Considerando que a tecnologia tem por objetivo da suporte a atividade fim, que é a produção de carne e leite, os usuários não veem vantagens na diversidade de fonte de renda. Na teoria, pelo fato da cultivar de milheto auxiliar na reforma de pastagens degradadas, espera-se que a tecnologia gere impactos positivos no valor da propriedade, mas isso não foi algo percebido pelos usuários Aspecto saúde Indicadores Tabela - Impactos sociais aspecto saúde Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Saúde ambiental e pessoal Sim 0,0-0,0 Segurança e saúde ocupacional Sim 0,0-0,0

15 15 Segurança alimentar Sim 0,3-0,3 * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande comercial) Em relação ao aspecto saúde, os usuários acham que o impacto da mudança de tecnologia é nulo. As mesmas conclusões ocorreram em relação à segurança e saúde ocupacional. Contudo, a tecnologia possibilita o aumento da produção de carnes e leite, logo se antevê um impacto positivo relevante em termos de segurança alimentar. Entretanto, a percepção dos produtores o impacto é apenas ligeiramente positivo Aspecto gestão e administração Indicadores Tabela - Impactos sociais aspecto gestão e administração Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Dedicação e perfil do responsável Sim 0,8-0,8 Condição de comercialização Sim 1,1-1,1 Reciclagem de resíduos Não 0,0-0,0 Relacionamento institucional Sim 3,0-3,0 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) O processo de adoção de uma nova tecnologia capaz de melhor a produtividade da atividade fim dos produtores tem o benefício de impactar positivamente a dedicação do responsável pela adoção na propriedade. A tecnologia em si não possui alguma característica que torne o produto da atividade fim mais ou menos desejável. Há impactos sobre a produtividade, mas não há uma mudança qualitativa que melhore as condições de comercialização defrontadas pelos usuários. É esperado que a busca por informações e aprendizado no uso da nova tecnologia melhore o relacionamento institucional do usuário com instituições parceiras, como a Embrapa e Emater-RS, e isso é percebido pelos produtores Índice de Impacto Socioambiental Tabela 4.2.5: Análise dos Resultados Tipo 1 Tipo 2 0,43-0,43 *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Esta é uma tecnologia que visa o incremento da produtividade da atividade comercial de produção de carne e leite. Muitos integrantes da agricultura familiar, que são mais tecnificados, têm obtido vantagens em usar esta tecnologia, pois produzem mais sem precisar aumentar a área de cultivo e conseguem produzir os alimentos necessários para consumo animal na propriedade. A tecnologia tem efeito sobre o aumento do montante produzido, pois visa o aumento da produtividade, isto implica claramente no aumento da renda. A tecnologia aumenta a produção de carne e leite, o que é muito positivo em termos de segurança alimentar, pois aumenta a oferta alimentos na região. Os usuários da tecnologia são filiados a associações, sindicatos ou cooperativas, recebendo assistência técnica destas ou de outras fontes. São, geralmente, atualizados quanto a novidades tecnológicas disponíveis para o tipo de atividades agropecuárias que eles desenvolvem.

16 A avaliação dos efeitos sociais da tecnologia aponta para um impacto positivo nas variáveis usadas na composição do índice, indicando que a tecnologia é viável socialmente e melhora a condição de vida do usuário e seus correlatos. Em termos gerais, a tecnologia não aumenta a oferta de empregos diretos, pelo menos no que se refere a percepção dos usuários. A tecnologia também produz um efeito de aumento da renda da propriedade, uma vez que gera aumento de produtividade. Com este aumento de produtividade há um efeito em cadeia, fazendo com que a oferta de alimento aumente e assegure melhor segurança alimentar, além de demandar do usuário uma maior interação institucional para receber melhor assistência na produção e na comercialização da sua produção Impactos sobre o Emprego Tabela 4.4.1: Número de empregos gerados (Exemplo 2005/2018) Emprego adicional por Área Quantidade de Não se aplica Ano unidade de área adicional emprego gerado (A) (B) C= (AXB) , , , , , Em relação à geração de empregos, esta tecnologia tem apelo em termos da indústria de sementes, aumentando a necessidade de mão-de-obra em pequenas firmas nacionais de produção de sementes e fixando esta mão-de-obra no setor agrícola do Brasil. Se de um lado a tecnologia não é criadora de emprego dentro da porteira (produção de grãos), de outro a mesma gera empregos na cadeia produtiva de sementes. Assim, para o impacto da geração de empregos, se considerou a quantidade de vagas adicionais que foram criadas, a jusante e a montante da produção agrícola, com o aumento da produção causada pela tecnologia. A geração de empregos na cadeia produtiva é calculada por um fator de 0,024 empregos com a produção de sementes para cada hectare plantado. No período total de uso da tecnologia todo foram gerados postos de trabalho temporários de saldo, referentes a empregos no decorrer de uma safra agrícola. Além da criação de vagas, o uso da tecnologia exige maior qualidade da mão-de-obra da agricultura proporcionando maior oportunidade de treinamento para os trabalhadores rurais.

17 17 5. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 5.1. Capacidade relacional A capacidade relacional refere-se à contribuição do projeto de desenvolvimento tecnológico agropecuário para ampliação e diversificação da rede de relacionamento científico da equipe, inclusive quanto ao referencial conceitual e metodológico. Os critérios de capacidade relacional são: relações de equipe/rede de pesquisa e relações com interlocutores Aspecto relações de equipe/rede de pesquisa Tabela 5.1.1: Impactos na capacidade relacional aspecto relações de equipe/rede de pesquisa Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 1. Diversidade de especialidades Sim - 0,3 0,3 2. Interdisciplinaridade (coautorias) Sim - 0,6 0,6 3. Know-who Sim - 0,1 0,1 4. Grupos de estudo Sim - 0,0 0,0 5. Eventos científicos Sim - 0,0 0,0 6. Adoção metodológica Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto O pesquisador respondente disse que observou pequenas alterações em relação aos critérios vinculados ao aspecto relacional de equipe/rede de pesquisa. Segundo ele, o desenvolvimento do BRS 1503 para a substituição de tecnologias antigas, como o BRS 1501, induziu ao pequeno aumento da diversidade de especialidades e interdisciplinaridade na rede de pesquisa Aspecto relações com interlocutores Tabela 5.1.2: Impactos na capacidade relacional aspecto relações com interlocutores Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 7. Diversidade Sim - 1,5 1,5 8. Interatividade Sim - 3,0 3,0 9. Know-who Sim - 1,5 1,5 10. Fontes de recursos Sim - 3,0 3,0 11. Redes comunitárias Sim - 3,0 3,0 12. Inserção no mercado Sim - 3,0 3,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto Em termos de milheto, o desenvolvimento do BRS 1503 foi um divisor de águas no que se refere ao relacionamento com interlocutores. Aumentando-se a interatividade redes comunitárias e de produtores para um melhor entendimento da demanda, favorecendo o sucesso da posterior inserção no mercado Capacidade científica e tecnológica A capacidade científica e tecnológica diz respeito à capacidade instalada de infraestrutura e instrumental metodológico, bem como às contribuições do projeto de desenvolvimento tecnológico para captação de recursos e a execução de aquisições instrumentais e pessoais. Os critérios de capacidade científica e tecnológica são: instalações (métodos e meios) e recursos do projeto (captação e execução).

18 Impactos na capacidade científica e tecnológica Instalações (métodos e meios) Tabela 5.2.1: Impactos na capacidade científica e tecnológica Instalações (métodos e meios) Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 13. Infraestrutura institucional Sim - 3,0 3,0 14. Infraestrutura operacional Sim - 0,0 0,0 15. Instrumental operacional Sim - 0,0 0,0 16. Instrumental bibliográfico Sim - 0,0 0,0 17. Informatização Sim - 0,0 0,0 18. Compartilhamento da infraestrutura Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto Segundo o respondente, a única alteração observada nos critérios de infraestrutura e instrumental se refere à infraestrutura institucional, com a aquisição de equipamentos e implementos agrícolas Impactos na capacidade científica e tecnológica Recursos do Projeto Tabela 5.2.2: Impactos na capacidade científica e tecnológica Recursos do projeto Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 19. Infraestrutura (ampliação) Sim - 0,0 0,0 20. Instrumental (ampliação) Sim - 0,0 0,0 21. Instrumental bibliográfico (aquisição) Sim - 0,0 0,0 22. Contratações Sim - 0,6 0,6 23. Custeios Sim - 0,6 0,6 *Tipo 1 - Especialista (desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto Segundo o pesquisar, alguns recursos proporcionaram ao pequeno aumento na contração de bolsistas e custeio de viagens Capacidade organizacional A capacidade organizacional provê a verificação das contribuições do projeto de desenvolvimento tecnológico para otimizar os mecanismos de aprendizagem e compartilhamento de capacidade entre os membros de rede, bem como para a consequente operacionalização das atividades de pesquisa, incluindo a transferência de resultados. Os critérios que integram esse aspecto são: equipe/rede de pesquisa e transferência/extensão Impactos na capacidade organizacional aspecto equipe/rede de pesquisa Tabela Impactos na capacidade organizacional aspecto equipe/rede de pesquisa Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 24. Cursos e treinamentos Sim - 0,0 0,0 25. Experimentos, avaliações, ensaios Sim - 3,0 3,0 26. Bancos de dados, plataformas de informação Sim - 0,0 0,0 27. Participação em eventos Sim - 0,0 0,0 28. Organização de eventos Sim - 0,0 0,0 29. Adoção de sistemas de gestão Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto

19 19 A única alteração referente ao aspecto da equipe/rede de pesquisa se refere ao aumento na quantidade de experimentos, avaliações e ensaios em quantidade significativamente superior ao de materiais antigos, como o BRS Impactos na capacidade organizacional aspecto transferência/extensão Tabela Impactos na capacidade organizacional aspecto transferência/extensão Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 30. Cursos e treinamentos Sim - 3,0 3,0 31. Número de participantes Sim - 3,0 3,0 32. Unidades demonstrativas Sim - 3,0 3,0 33. Exposições na mídia/artigos de divulgação Sim - 3,0 3,0 34. Projetos de extensão Sim - 0,0 0,0 35. Disciplinas de graduação e pós-graduação Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto Os critérios vinculados ao aspecto de transferência/extensão estão entre os de maior destaque na Avaliação de Impacto de Desenvolvimento Institucional, pois as boas perspectivas ao redor da tecnologia induziram ao aumento do número de cursos e treinamentos para o público externos, abarcando um maior número de participantes. Aumentou-se a quantidade de Unidades Demonstrativa para validar a tecnologia para os produtores. A reboque de tudo isso, a exposição na mídia foi aumentada, com o aumento de matérias jornalísticas sobre o milheto Produtos de P&D Os resultados finalísticos do projeto de pesquisa e desenvolvimento tecnológico são verificados nesse aspecto, em consideração dos produtos de P&D e dos produtos tecnológicos. Os critérios avaliados nesse aspecto são: produtos de P&D e produtos tecnológicos Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos de P&D Tabela Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos de P&D Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 36. Apresentação em congressos Sim - 0,2 0,2 37. Artigos indexados Sim - 0,2 0,2 38. Índices de impacto (WoS) Sim - 0,0 0,0 39. Teses e dissertações Sim - 0,0 0,0 40. Livros/capítulos, boletins, etc. Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista ( desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto O desenvolvimento da tecnologia teve um impacto pouco relevante no aspecto produtos de P&D, apenas um pequeno aumento pontual em participações em congressos e alguns artigos indexados Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos tecnológicos Tabela Impactos nos produtos de P&D aspecto produtos tecnológicos Critérios Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) 41. Patentes/registros Sim - 0,0 0,0

20 Variedades/linhagens Sim - 0,2 0,2 43. Práticas metodológicas Sim - 0,0 0,0 44. Produtos tecnológicos Sim - 0,0 0,0 45. Marcos regulatório Sim - 0,0 0,0 *Tipo 1 - Especialista (desenvolvedor da tecnologia). **Tipo 2 Equipe de projeto Segundo o pesquisador respondente observou uma contribuição, mesmo que pequena, do milheto BRS 1503 para a produção de variedades/linhagens Índice de Impacto no desenvolvimento institucional Tabela 5.5: Análise dos resultados Tipo 1 Tipo 2-3,64 3,64 *Tipo 1 - Especialista (desenvolvedor da tecnologia ). **Tipo 2 Equipe de projeto O resultado agregado do Índice de Desenvolvimento Institucional dá um indicativo do caso de sucesso do BRS 1503 para a Embrapa como um todo. Além de ser um dos escolhidos para substituir o milheto BRS 1501, o desenvolvimento do BRS 1503 foi acompanhado por uma série de alterações positivas em diversos critérios de desenvolvimento institucional, com destaque para o relacionamento com interlocutores e transferência/extensão.

21 21 6. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo como principais características a alta capacidade de rebrota, tolerância à seca, alto teor de proteína e excelente cobertura de solo, a cultivar indicada principalmente para forragem. Apesar da adaptação do milheto, enquanto cultura, na região dos cerrados, a cultivar BRS 1503 é recomendada para a região Sul. Segundo informações da Embrapa Negócios Tecnológicos, a cultivar BRS 1503, apesar do pouco tempo de lançamento, apresenta boas perspectivas de crescimento na adoção. A área plantada no segundo ano do lançamento da cultivar, 2014/15, aumentou 635% em relação ao primeiro ano, alcançando uma área plantada estimada em ha. No terceiro ano, 2015/16, área plantada do BRS 1503 apresentou novo aumento, 39,6%, chegando a uma área estimada de ha, enquanto que em 2016/17 ocorreu uma queda de quase 50% na área plantada, ficando em ,00 ha. Por fim, na safra 2017/19 a área plantada voltou a crescer, chegando a estimados ha A falta de informações consolidadas sobre a área plantada com milheto no Brasil não permite estimar de forma precisa o market-share do BRS 1503, mas pelos números de venda de sementes o percentual deve ficar entre 5% e 10%. Apesar do lançamento recente, os benefícios econômicos são claros e têm gerado renda aos produtores rurais e à indústria de sementes. Apesar da queda recente no plantio do BRS 1503, nos cinco anos da cultivar no mercado, somente a parcela referente ao ganho de produtividade, em relação a culturas concorrentes, gerou aproximadamente R$ 110,5 milhões, corrigidos, de benefício econômico ao produtor rural e à sociedade. No que diz respeito à sociedade, o apelo social da tecnologia é evidente, quando permite ao agricultor aumentar a renda gerada na propriedade. Além disso, há efeitos positivos na geração de emprego nas cadeias produtivas de produção de carne e leite. Além do aumento da produção de alimentos para os rebanhos bovinos, a recuperação de pastagem degradada e a conservação dos solos são fatores que mostram a importância da cultivar para o meio ambiente. Institucionalmente, a tecnologia também foi relevante apresentando bom resultado no Índice de Desenvolvimento Institucional, com grande contribuição dos aspectos relacionamento com interlocutores e transferência/extensão.

22 22 7. FONTE DE DADOS As informações com respeito a cultivar BRS 1503 foram obtidas junto a Embrapa Milho e Sorgo e a extinta Embrapa Produtos e Mercados. A estimativa de participação da tecnologia no mercado foi feita com base nos dados disponíveis pelo Controle da Produção de Sementes e Mudas (SIGEF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Adicionalmente, dados de venda de sementes são anualmente tratados pela Associação Paulista de Produtores de Sementes e Mudas (APPS), e disponibilizados aos participantes da associação. Usamos como base de cálculo para o item área de adoção as informações colhidas nos órgãos acima. Tabela 7.1: Número de consultas realizadas por município Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Comercial Total Erechim RS Lagoa Vermelha RS Total Para a aplicação dos questionários, além dos produtores, também foram consultados extensionistas da EMATER-RS, pessoal representantes de instituições representativas dos produtores, pesquisadores que atuam na cadeia de milho e representantes comerciais das empresas de sementes. Tabela 7.2: Número de consultas realizadas para o desenvolvimento institucional Instituição Estado Município Função Total Embrapa MG Sete Lagoas Pesquisador 1 Total 1 Para a avaliação de Impacto Institucional foi consultado um dos pesquisadores da equipe de desenvolvimento da tecnologia. Infelizmente, o líder do projeto não foi entrevistado, dado a sua ausência, na Unidade, no período anterior a data limite de envio dos resultados preliminares. Tal questionário será aplicado para a próxima avaliação de impacto.

23 8. BIBLIOGRAFIA ] CONAB - Acompanhamento da safra brasileira: grãos: 5 0 levantamento, fevereiro 2019 / Companhia Nacional de Abastecimento. Brasília: Conab, Disponível em: < >. Acesso em: 12/02/2019. CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Sorgo Brasil: série histórica de produção: safras 1976/77 a 2018/19. Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 12/02/2019. IBGE. Censo Agropecuário Rio de Janeiro: IBGE, IBGE. Levantamento sistemático da produção agrícola. Rio de Janeiro: IBGE, Dez (ISSN X). RODRIGUES G. S.; CAMPANHOLA, C. KITAMURA, P. C. Avaliação de impacto ambiental da inovação tecnológica agropecuária: um sistema de avaliação para o contexto institucional de P&D. Cadernos de Ciência e Tecnologia, Brasília, v. 19, n. 3, 2002, p. SINDIRAÇÕES. Boletim Informativo do Setor setembro/2018, Disponível em: < >. Acesso em: 12/02/

24 24 9. EQUIPE RESPONSÁVEL Tabela 9.1: Equipe do centro responsável pela elaboração do relatório de avaliação de impactos Membro da equipe Função 1 Rubens Augusto de Miranda Líder 2 Jason de Oliveira Duarte Participante 3 João Carlos Garcia Participante 4 Derli Prudente Santana Participante 5

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: Data limite para o relatório completo: 31/03/2016 Nome da tecnologia:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivar de Sorgo BRS Ponta Negra Ano de avaliação da tecnologia: Unidade: Responsável pelo relatório: 2018 Embrapa

Leia mais

SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1. Título / Nome da Tecnologia: CULTIVAR DE AÇAÍZEIRO BRS Pará 1.2. Descrição Sucinta (Destaque as principais características da tecnologia

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da solução tecnológica: BRS Aracê Ano de avaliação: 2017 Unidade: Embrapa Meio-Norte Equipe técnica responsável:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: 31/12/2017 Data limite para o relatório completo: 28/02/2018 Nome

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Fevereiro de Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Fevereiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Cultivo do Milheto. Sumário. Importância econômica. Apresentação. Importância econômica. Produção

Cultivo do Milheto. Sumário. Importância econômica. Apresentação. Importância econômica. Produção Sumário Importância econômica Cultivo do Milheto Embrapa Milho e Sorgo Sistemas de Produção,3 ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 1 ª edição Set./2009 João Carlos Garcia Jason de Oliveira Duarte Apresentação

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Aldecy José Garcia de Moraes Enilson Solano Albuquerque Silva Brasília - DF, 05 de junho de 2018 Histórico da avaliação

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: Data limite para o relatório completo: 31/03/2015 Nome da tecnologia:

Leia mais

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Abril de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho Híbrido BR 201. Jason de O. Duarte, João C. Garcia

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho Híbrido BR 201. Jason de O. Duarte, João C. Garcia Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho Híbrido BR 201. Jason de O. Duarte, João C. Garcia Embrapa Milho e Sorgo, Cx. Postal 151, 35.700-001 - Sete Lagoas, MG E-mail:

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da solução tecnológica: Cultivares de Feijão-caupi no estado do Mato Grosso Ano de avaliação: 2018 Unidade: Embrapa

Leia mais

Documentos 79. Avaliação dos impactos da cultivar de sorgo granífero BRS 310. Jason de Oliveira Duarte João Carlos Garcia Derli Prudente Santana

Documentos 79. Avaliação dos impactos da cultivar de sorgo granífero BRS 310. Jason de Oliveira Duarte João Carlos Garcia Derli Prudente Santana ISSN 1518-4277 Dezembro, 2008 Empresa Brasileria de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 79 Avaliação dos impactos

Leia mais

Espedito Cezário Martins

Espedito Cezário Martins RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1. Nome da tecnologia: 2. Ano de avaliação da tecnologia: Programa de Melhoramento Genético para Caprinos Leiteiros - Capragene 2018

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Metodologia... 2 3. Estimativa da Área Plantada... 3 4. Estimativa da Produção... 3 5. Avaliação das Culturas... 4 5.1 Algodão... 4 5.2 Arroz... 4 5.3 Feijão... 5 5.4 Milho...

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: 31/01/2015 Data limite para o relatório completo: 31/03/2015 Nome

Leia mais

Impactos econômicos do híbrido de milho BRS 1010 no período de 2003 a 2009.

Impactos econômicos do híbrido de milho BRS 1010 no período de 2003 a 2009. Impactos econômicos do híbrido de milho BRS 1010 no período de 2003 a 2009. Jason de O. Duarte 1, João C. Garcia 1 e Derli P. Santana 1. 1 Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. jason@cnpms.embrapa.br,

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA. Terminação de Cordeiros em Confinamento

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA. Terminação de Cordeiros em Confinamento RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Terminação de Cordeiros em Confinamento Ano de avaliação da tecnologia: 2018 Unidade: Responsável pelo relatório:

Leia mais

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA Junho de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Dezembro de 2013 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da solução tecnológica: BRS Tumucumaque Ano de avaliação: 2017 Unidade: Embrapa Meio-Norte Equipe técnica responsável:

Leia mais

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Seminário de Integração e Missão de Supervisão DEZEMBRO-2010 COAGRE/DEPROS/SDC Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PROJETO:

Leia mais

Comunicado 04 Técnico ISSN

Comunicado 04 Técnico ISSN Comunicado 04 Técnico ISSN 1980-4032 Setembro, 2006. Boa Vista, RR Foto: Aloisio Alcantara Vilarinho Recomendação do híbrido triplo de milho BRS 3003 para os cerrados de Roraima Aloisio Alcantara Vilarinho

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas DPE

Leia mais

Avaliação dos impactos da tecnologia

Avaliação dos impactos da tecnologia Avaliação dos impactos da tecnologia Recomendação do controle químico para o controle da sigatoka negra na banana comprida cultivar D Angola no Acre Ano de avaliação: 2016 Equipe responsável Claudenor

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - junho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - junho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 13/07/2017 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - junho/2017 CAFÉ TOTAL REGIÃO-UF's / ANO 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 REGIÃO NORTE 940.028.686 778.153.936 1.235.490.401 550.568.691 569.079.592

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 3669666333333333396633333111 [ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: 31/12/2018. Data limite para o relatório

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Ano de avaliação da tecnologia: 2018 Criação de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanques escavados no estado

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Ano de avaliação da tecnologia: 2018 Reforma de pastagem com alta infestação de capimnavalha Unidade: Responsável

Leia mais

1.3. Ano de Lançamento: Ano de início da Adoção: 2007

1.3. Ano de Lançamento: Ano de início da Adoção: 2007 1. IDENTIFICAÇÃO: SÍNTESE DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 1.1. Título / Nome da Tecnologia: Manejo de abelhas nativas, em caias racionais, para desenvolvimento da meliponicultura na Amazônia. 1.2.

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA,

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA, ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA, 2003-2012 Claudia De Mori¹, Henrique Pereira dos Santos¹, Renato Serena Fontaneli¹ e Evandro Ademir Lampert 2 ¹Pesquisador,

Leia mais

Experiência em avaliação de impactos da Embrapa Pecuária Sul. Jorge Sant Anna

Experiência em avaliação de impactos da Embrapa Pecuária Sul. Jorge Sant Anna Experiência em avaliação de impactos da Embrapa Pecuária Sul Jorge Sant Anna Envio de relatórios à antiga SGE de maneira regular avaliação de três tecnologias -2009 Envio entre 2001 e 2005: relatórios

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - dezembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - dezembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - dezembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 REGIÃO NORTE 960.885.292 795.418.994 1.262.902.475 562.784.269

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - novembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - novembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 20/12/2017 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - novembro/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 REGIÃO NORTE 953.814.556 789.565.852 1.253.609.326

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

outubro/2018 CAPA - 21/11/2018

outubro/2018 CAPA - 21/11/2018 outubro/2018 CAPA - 21/11/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 865.627.379 1.374.373.718 612.458.938

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 Introdução O milho safrinha é cultivado em pequenas, médias e grandes propriedades, onde o nível de investimento (adubação,

Leia mais

abril/2019 CAPA - 15/05/2019

abril/2019 CAPA - 15/05/2019 abril/2019 CAPA - 15/05/2019 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 REGIÃO NORTE 1.397.647.316 622.830.297 643.770.735

Leia mais

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso do Manejo. Integrado de Pragas em Milho Armazenado em Paiol Pelos Produtores Rurais.

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso do Manejo. Integrado de Pragas em Milho Armazenado em Paiol Pelos Produtores Rurais. Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso do Manejo Integrado de Pragas em Milho Armazenado em Paiol Pelos Produtores Rurais. Previous Top Next JASON DE O. DUARTE, JOÃO C. GARCIA E MARCOS J.

Leia mais

fevereiro/2019 CAPA - 27/03/2019

fevereiro/2019 CAPA - 27/03/2019 fevereiro/2019 CAPA - 27/03/2019 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 REGIÃO NORTE 1.370.429.172 610.701.139 631.233.778

Leia mais

maio/2019 CAPA - 17/06/2019

maio/2019 CAPA - 17/06/2019 maio/2019 CAPA - 17/06/2019 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 REGIÃO NORTE 1.403.236.392 625.320.944 646.345.121

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Janeiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL

FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL Lucilio Rogerio Aparecido Alves Prof. Dr. da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em

Leia mais

dezembro/2018 CAPA - 16/01/2019

dezembro/2018 CAPA - 16/01/2019 dezembro/2018 CAPA - 16/01/2019 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 851.888.619 1.352.560.417 602.738.328

Leia mais

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho JOSÉ C. CRUZ 1,, ISRAEL A. PEREIRA FILHO 1, MAURÍLIO F. de OLIVEIRA 1 1 Embrapa Milho e Sorgo. Caixa Postal 151 CEP. 35.701-970. Sete Lagoas,

Leia mais

maio/2018 CAPA - 19/06/2018

maio/2018 CAPA - 19/06/2018 maio/2018 CAPA - 19/06/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 826.542.513 1.312.317.902 584.805.150

Leia mais

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Outubro de 2018

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Outubro de 2018 Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº 29-2018 Data base: Outubro de 2018 Sumário Executivo Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (Out/18): 47.314.120; Variação do número de

Leia mais

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Daniel Furlan Amaral Gerente de Economia 18 de agosto de 2017 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do

Leia mais

Documentos 78. Avaliação dos impactos da cultivar de milho híbrido BRS Jason de Oliveira Duarte João Carlos Garcia Derli Prudente Santana

Documentos 78. Avaliação dos impactos da cultivar de milho híbrido BRS Jason de Oliveira Duarte João Carlos Garcia Derli Prudente Santana ISSN 1518-4277 Dezembro, 2008 Empresa Brasileria de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 78 Avaliação dos impactos

Leia mais

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO Manejo de Agroecosistemas Sustentaveis Monferrer 431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO José C. Cruz 1 ; Israel A. Pereira Filho 1 ;

Leia mais

Cooperativa Central Aurora Alimentos Neivor Canton. Vice-Presidente

Cooperativa Central Aurora Alimentos Neivor Canton. Vice-Presidente Cooperativa Central Aurora Alimentos Neivor Canton Vice-Presidente Cooperativa Central Aurora Alimentos Essência cooperativista da Aurora Mais de 100 mil famílias em seu sistema Agricultura Familiar Importância

Leia mais

DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO

DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO RIO GRANDE DO SUL Antônio Carlos Girotto Júnior Eng. Agrônomo Crea RS136668 RTV Santa Helena Sementes/Grupo Agroceres INTRODUÇÃO O Sorgo - Sorghum bicolor (L.) Moench Origem:

Leia mais

Avaliação de impactos de tecnologias: experiências da Embrapa Gado de Corte

Avaliação de impactos de tecnologias: experiências da Embrapa Gado de Corte Avaliação de impactos de tecnologias: experiências da Embrapa Gado de Corte Coordenação: Mariana Aragão (pesq.) Colaboração: Fernando Paim (pesq.) José Agiova (pesq.) Edson Espindola (analista) Haroldo

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE PLANTIOS FLORESTAIS SOLTEIROS E DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

VIABILIDADE ECONÔMICA DE PLANTIOS FLORESTAIS SOLTEIROS E DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMUNICADO TÉCNICO N o 22, fev.98, p.1-4 VIABILIDADE ECONÔMICA DE PLANTIOS FLORESTAIS SOLTEIROS E DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS Honorino Roque Rodigheri * A expansão e modernização da agricultura brasileira,

Leia mais

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Janeiro de 2018

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Janeiro de 2018 Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº 20-2018 Data base: Janeiro de 2018 Sumário Executivo Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (Jan/18): 47.408.479; Variação do número de

Leia mais

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002 - Florianópolis - SC Monteiro, M. A. R1., Pereira Filho,

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 13/03/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 801.234.271 1.272.135.505 566.898.763 585.958.704

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - janeiro/2018 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - janeiro/2018 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 19/02/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - janeiro/2018 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 800.004.280 1.270.182.625 566.028.506

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - julho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - julho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 16/08/2017 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - julho/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 REGIÃO NORTE 937.253.216 775.856.407 1.231.842.568

Leia mais

junho/2018 CAPA - 20/07/2018

junho/2018 CAPA - 20/07/2018 junho/2018 CAPA - 20/07/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 REGIÃO NORTE 838.758.137 1.331.712.890 593.448.093

Leia mais

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) ANEXO I BICICLETA ESCOLAR Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1) Assunto: Adesão à ata de registro de preços nº 70/2010 do pregão eletrônico nº 40/2010. 1 2 BICICLETA 20 - AC,

Leia mais

Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro

Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Companhia Nacional de Abastecimento CONAB Diretoria de Logística e Gestão Empresarial DIGEM Superintendência

Leia mais

PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1

PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1 PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1 Ana Paula Toso 2, Angélica De Oliveira Henriques 3, Felipe Esteves Oliveski 4, Nilvo Basso 5. 1

Leia mais

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL Segmentação dos estabelecimentos agropecuários segundo grupos de renda

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO Serviços Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Extrativo Mineral Serv. Ind. Util. Pública Adm Pública Comércio Total COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO 1. Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul Machado, J.R. de A. 1 ; Guimarães, L.J.M. 2 ; Guimarães, P.E.O. 2 ; Emygdio, B.M. 3 Introdução As variedades sintéticas

Leia mais

MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ

MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ Governo do Estado de Mato Grosso Silval Barbosa Governador Chico Daltro Vice- Governador MATO GROSSO MAIS POR VOCÊ OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DE MATO GROSSO PARA OS PRÓXIMOS

Leia mais

PESQUISA DE DESEMPENHO. 2º Trimestre 2016

PESQUISA DE DESEMPENHO. 2º Trimestre 2016 PESQUISA DE DESEMPENHO 2º Trimestre 2016 Objetivos No ano de 2016 a pesquisa de Desempenho do Setor de Franchising continuará sendo realizada de forma trimestral com o objetivo de permitir antecipação

Leia mais

Análise da evolução dos preços de milho no Brasil

Análise da evolução dos preços de milho no Brasil Introdução Análise da evolução dos preços de milho no Brasil Michele Souza Freitas (1), Rubens Augusto de Miranda (2), João Carlos Garcia (3) Segundo a Conab, na safra 2014/15, dos 202,3 milhões de toneladas

Leia mais

Com novas vagas, Agropecuária é o setor com maior expansão em maio

Com novas vagas, Agropecuária é o setor com maior expansão em maio Agropecuária Construção Civil Serviços Administração Pública Extrativa Mineral Serviços Industr. De Utilidade Pública -415-6.136-11.305 Indústria de Transformação Comércio Total Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2)

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) Introdução O estudo de sistemas de produção alternativos e diversificados é de fundamental

Leia mais

Estado da Arte do Plantio Direto no Brasil 2007 a Ondino C. Bataglia Giseli Brüggmann Fernando P. Cardoso Antonio R. Dechen

Estado da Arte do Plantio Direto no Brasil 2007 a Ondino C. Bataglia Giseli Brüggmann Fernando P. Cardoso Antonio R. Dechen Estado da Arte do Plantio Direto no Brasil 2007 a 2012 Ondino C. Bataglia Giseli Brüggmann Fernando P. Cardoso Antonio R. Dechen Ao Presidente da FEBRAPDP Prezado Bartz: Venho apresentar minhas escusas

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - agosto/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*)

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - agosto/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) CAPA - 21/09/2017 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - agosto/2017 CAFÉ TOTAL (valores em Reais*) REGIÃO-UF's / ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 REGIÃO NORTE 1.200.443.248 775.717.881

Leia mais

Híbrido simples de Milho BRS 1010

Híbrido simples de Milho BRS 1010 Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento 07 ISSN 00-5605 Dezembro, 2004 Sete Lagoas, MG Híbrido simples de Milho BRS 00 Sidney Netto Parentoni Elto Eugenio Gomes e Gama Manoel Xavier dos Santos

Leia mais

Avaliação de Cultivares de Sorgo Sacarino em Ecossistema de Cerrado no Estado de Roraima

Avaliação de Cultivares de Sorgo Sacarino em Ecossistema de Cerrado no Estado de Roraima XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Avaliação de Cultivares de Sorgo Sacarino em Ecossistema de Cerrado no Estado de Roraima 1 Everton Diel Souza, 2

Leia mais

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Reunião Técnica Sobre a Cultura de Milho Safrinha no Estado de São Paulo HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Alfredo Tsunechiro Instituto de Economia Agrícola Assis (SP),

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Introdução. A soja é uma commodity de relevância econômica no mercado internacional

Introdução. A soja é uma commodity de relevância econômica no mercado internacional Introdução A soja é uma commodity de relevância econômica no mercado internacional Proteína - excelentes qualidades nutricionais e funcionais para o ser humano Encontrada na maioria dos estabelecimentos

Leia mais

Análise comparativa da lucratividade dos plantios de milho e sorgo na segunda safra em Rio Verde - GO

Análise comparativa da lucratividade dos plantios de milho e sorgo na segunda safra em Rio Verde - GO Análise comparativa da lucratividade dos plantios de milho e sorgo na segunda safra em Rio Verde - GO Rubens Augusto de Miranda (1), Miguel Marques Gontijo (2), João Carlos Garcia (3) Introdução No decorrer

Leia mais

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira São Paulo - SP 06 Abril 2010 1 PROGRAMA SOJA PLUS Conteúdo Importância da Soja Brasileira Justificativa para o Lançamento Metodologia

Leia mais

MOVIMENTAÇÃO NACIONAL DO EMPREGO NO SEGMENTO DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA

MOVIMENTAÇÃO NACIONAL DO EMPREGO NO SEGMENTO DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA MOVIMENTAÇÃO NACIONAL DO EMPREGO NO SEGMENTO DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA São Paulo 211 Conteúdo INTRODUÇÃO... 3 1. MOVIMENTAÇÃO NACIONAL DO EMPREGO NO SEGMENTO DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho

Moacyr Bernardino Dias-Filho Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br 1 Evolução da pecuária bovina no Brasil Passado No início dos anos 1900, a pecuária bovina era obsoleta, incapaz de abastecer,

Leia mais

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Agosto de 2016

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Agosto de 2016 Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº 3-2016 Data base: Agosto de 2016 Sumário Executivo Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (ago/16): 48.347.967; Variação do número de beneficiários

Leia mais

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Dezembro de 2017

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Dezembro de 2017 Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº 19-2018 Data base: Dezembro de 2017 Sumário Executivo Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (dez/17): 47.304.945; Variação do número de

Leia mais

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Setembro de 2018

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Setembro de 2018 Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº 28-2018 Data base: Setembro de 2018 Sumário Executivo Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (Set/18): 47.341.036; Variação do número de

Leia mais

Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR

Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR Os produtores de Cascavel se reuniram no dia 29/06, para realizar o levantamento de custos de produção de grãos para o projeto Campo Futuro, uma iniciativa

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Embrapa Amazônia Oriental Outras atividades agrícolas

Leia mais