UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas Curso de Fonoaudiologia PARALISIA FACIAL

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1 FONOAUDIOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas Curso de Fonoaudiologia PARALISIA FACIAL FN405 Motricidade Orofacial II Área de concentração: Motricidade Orofacial Docente responsável: Profa. Dra. Mirian H. Nagae

2 CONCEITO É um distúrbio ou dano no encéfalo e/ou no nervo facial em que pode ocorrer uma paresia ou paralisia total ou de alguns músculos da expressão facial (3). Devido a outras funções exercidas pelo nervo facial, comprometimentos quanto a gustação, lacrimejamento, olfação, salivação e de sensibilidade também podem ocorrer.

3 EXPRESSÃO FACIAL

4 Função de uma impressão digital

5 Função de uma impressão digital

6 DANOS FUNCIONAIS, ESTÉTICOS (desfiguração) EMOCIONAL

7 MÚSCULOS FACIAIS -A proporção de fibra muscular por unidade motora é pequena, pois são músculos que exigem precisão -Apenas cerca de 8 a 10 fibras são inervadas por uma unidade motora -Possuem predominância de fibras tônicas (fibras tipo II), de contração lenta, portanto não realizam movimentos bruscos ou intensos

8 Origem/inserção -Não possuem tendão; -Não estão ligados a ossos e sim a pele. Mantém conexões intimas com a pele, a qual se inserem diretamente por meio de feixes isolados; -A maioria é desprovida de aponeurose e são dependentes dos neurotransmissores liberados na junção neuromuscular.

9 FASES DA PARALISIA FACIAL FASE FLÁCIDA: início do quadro da paralisia. Objetivo do trabalho é manter o metabolismo muscular para evitar atrofia, direcionar e organizar o crescimento axonal. FASE DE SEQUELAS: após reinervações axonais. Apresenta sincinesias e contraturas.

10 TIPOS DE PARALISIA FACIAL -Paralisia Facial Central (PFC) -Paralisia Facial Periférica (PFP)

11 SISTEMA NERVOSO Cérebro SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo Cerebelo Tronco encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula espinhal SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Nervos Gânglios Terminações nervosas

12 Sistema Nervoso Central cérebro encéfalo mesencéfalo ponte bulbo cerebelo medula

13 COMPROMETIMENTO ENCEFÁLICO GIRO PRÉ CENTRAL (PORÇÃO INFERIOR)

14 COMPROMETIMENTO ENCEFÁLICO LOBO FRONTAL (giro pré central) SISTEMA PIRAMIDAL movimentos voluntários SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL regulação do tônus, postura e movimentos involuntários

15 SISTEMA PIRAMIDAL coleção de axonios que vão do córtex à medula & SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL rede neural motora responsável pela coordenação dos movimentos

16 COMPROMETIMENTO SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL a) ACINESIA: incapacidade de iniciar o movimento b) ACATISIA: incapacidade de se manter imóvel c) DISCINESIA TARDIA: movimentos musculares irregulares e involuntários, geralmente na face d) DISTONIA: espasmos musculares do pescoço, olhos, língua ou mandíbula e) PARKINSONISMO: induzido por drogas ocasionando rigidez muscular, bradicinesia (lentidão do movimento), tremor de repouso e instabilidade postural

17 COMPROMETIMENTO SISTEMA PIRAMIDAL a) Lesões do neurônio motor superior: déficit de força, hiperreflexia, aumento do tônus-espasticidade. b) Lesões do neurônio motor inferior: déficit de força, hiporreflexia ou arreflexia, redução do tônus

18 PARALISIA FACIAL CENTRAL Acomete encéfalo até região da ponte

19 COMPROMETIMENTO CENTRAL -ocorre NO GIRO PRÉ CENTRAL acima dos núcleos faciais do tronco cerebral -comprometem movimentos voluntários e involuntários -inervam predominantemente o 2/3 da hemi face contralateral inferior

20 COMPROMETIMENTO CENTRAL -As fibras do trato corticonuclear destinadas a parte inferior da face são contralaterais, porém as da parte superior são homo e ipsilateral. Portanto quando a lesão não atingiu ainda o tronco a paralisia é apenas na região inferior e contralateral dos 2/3 da face.

21 INERVAÇÃO NA PARALISIA FACIAL CENTRAL D E Paciente com AVC transitório, lesão no hemisfério esquerdo em região pré central. Note flacidez em região dos 2/3 inferior a direita. Note região do 1/3 superior bilateral preservada.

22 INERVAÇÃO NA PARALISIA FACIAL CENTRAL - No 1/3 superior na região frontal da testa e dos olhos a inervação são homo e contralaterais. - *O nervo facial inerva todos os músculos da mímica facial, com exceção do nervo oculomotor que inerva o músculo elevador da pálpebra

23 PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Acomete os nervos cranianos à partir da região da ponte

24 Paralisia Facial Periférica A Paralisia Facial Periférica (PFP) é um acometimento do NERVO FACIAL, em qualquer ponto de seu trajeto, que se inicia a partir de seu núcleo, localizado na ponte, e vai até as suas ramificações mais distais

25 INCIDÊNCIA E ETIOLOGIA DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA É comum após os 40 e em idosos, embora possa ocorrer em qualquer idade Ocorrência: 20 a 30 casos por 100 mil habitantes. Corresponde a 70% dos casos das Paralisias Faciais. Etiologia: inflamação idiopática do nervo Prognóstico de 80% melhora.

26 NERVO FACIAL -VII par craniano -apresenta neurônios, sendo motoras (80%) -possui milhares de fibras nervosas

27 NERVO FACIAL - VII par craniano Controla a expressão facial, gustação dos 2/3 anteriores da língua, salivação, lacrimejamento, parcialmente a deglutição e postura da cabeça.

28 A) inervação dos músculos da face 5 RAMOS DO NERVO FACIAL B) inervação deglutição, glandular (salivar e lacrimal), sensibilidade (gustação), restrição de movimento e postura da cabeça

29 NERVO FACIAL & OUTROS NERVOS a) Nervo vestibulococlear ((VIII): porção coclear está relacionada com fenômenos auditivos e a porção vestibular com equilibrio. REFLEXO ACÚSTICO: som intenso Aferência VIII par craniano Complexo Olivar Eferência Nervo Facial VII par craniano Músculo estapédio atua na cadeia ossicular * na Paralisia Facial pode ocorrer hiperacusia, caso o músculo estapédio não atue

30 NERVO FACIAL & OUTROS NERVOS b) Nervo trigêmeo (V): parte sensorial dos 2/3 anteriores da língua c) Nervo vago (X): percepção sensorial da orelha, faringe, laringe d) Nervo glossofaríngeo(ix): sensibilidade gustativa e inervação glandular d) Nervos cervicais: nervo acessório responsável por músculo da postura da cabeça

31 RAMOS DO NERVO FACIAL 1) fronto temporal 2) zigomático 3) bucal 4) mandibular 5) cervical * Os ramos emergem da glândula parótida e todos os 5 ramos inervam os músculos da face

32 1)Primeiro ramo: nervo petroso superficial maior conduz fibras do nervo intermédio e nervo petroso profundo (inerva a glândula lacrimal) 2) Segundo ramo: nervo petroso superficial menor (inerva a glândula parótida), nervo olfatório (sensibilidade das narinas). 3) Terceiro ramo do nervo facial: nervo estapédio: supre o músculo estapediano (limita as vibrações do estribo, hiperacusia) 4) Quarto ramo do nervo facial: nervo corda do tímpano (inerva glândulas submandibulares e sublinguais, responsável pela sensibilidade gustatória dos dois terços anteriores da

33 5) Quinto ramo do nervo facial: nervo acessório (inerva os músculos esternocleidomastoideo e trapézio).

34 NERVO FACIAL a) músculos da face: todos os músculos da face são inervados pelo nervo facial, exceto o elevador da pálpebra que é inervado pelo nervo oculomotor b) -músculo digástrico (ventre posterior): -músculo estilohióideo -músculos auriculares: músculos da

35 NERVO FACIAL a) MÚSCULO DIGÁSTRICO (ventre posterior): abaixa a mandíbula, eleva e fixa o osso hióide e suporta o músculo milo-hióideo b) MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO: traciona o osso hióideo para cima e para trás c) Músculos auriculares: auricular anterior, posterior e superior

36 Comprometimento Periférico -tronco cerebral nos nervos cranianos -VII par craniano (nervo facial) -inervam a hemi face ipsilateral -comprometem todos os músculos da hemi-face -comprometem movimentos voluntários

37 RAMOS MÚSCULOS 1) fronto temporal 2) zigomático occipitofrontal, orbicular dos olhos, corrugador do superciclio, depressor do superciclio, auriculares anteriores, bucinador, nasal e elevador do lábios superior 3) bucal nasal, procero, levantador do ângulo da boca, levantador do labio sueprior, asa do nariz, zigomatico, risorio, orbicular da boca 4) mandibular 5) cervical abaixador do labio inferior, abaixador do ângulo da boca, platisma

38 Paralisia Facial Periférica (flácida) D Paralisia facial periférica à esquerda, fase flácida E -Interrupção de rugas na testa no lado paralisado -Olho mais alargado e/ou pálpebra inferior caída do lado afetado -Rima naso-labial apagada do lado afetado -Queda da comissura labial do lado afetado -Filtro naso-labial desviado para o lado não afetado

39 Paralisia Facial Periférica (seqüela) D E Paralisia facial periférica à esquerda, fase sequela No lado afetado apresentou: -presença de rugas na testa -olhos estreitos -rima naso-labial mais pronunciada -filtro labial desviado -comissura labial elevada, contraturas

40 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Os comprometimentos podem ser de origem central (cortical) e ou periférica

41 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARALISIA FACIAL CENTRAL: perda de força em outras áreas do corpo, como membros, alterações na fala, perda de visão, desequilíbrios. O paciente é capaz de franzir a testa e levantar as sobrancelhas PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: acomete a hemi-face.

42 TERÇO SUPERIOR periférico central

43 TERÇO SUPERIOR D E D E Compromete toda hemi face ipsilateral direita (periférico)) Compromete 2/3 hemi face inferior contralateral esquerda (central)

44 MÚSCULO OCCIPITO FRONTAL Músculo Occipito Frontal -cara de assustado (move da testa ao couro cabeludo) Músculo Occipito Frontal -eleva o supercílio e a pele da testa

45 MÙSCULO PRÓCERO Cara de cheiro ruim MÚSCULO PRÓCERO: cara de cheiro ruim. Atrai para baixo a pele situada entre as sobrancelhas formando rugas horizontais

46 MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO Músculo Corrugador do Supercílio -cara de bravo Músculo Corrugador do Supercílio -traciona para baixo e medialmente a sobrancelha

47 FUNÇÃO MUSCULAR ORBICULAR DO OLHO Porção orbitária Fecha firmemente a pálpebra e contrai a parte lateral da órbita (piscar com um olho, fechar os olhos com força) Porção palpebral: Oclui involuntariamente a pálpebra. Olho levemente fechado Porção lacrimal: Auxilia o fluxo da lágrima. É considerado parte da pálpebra

48 MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO 1 2 1) porção palpebral 2) porção orbital Porção lacrimal: Auxilia o fluxo da lágrima. É considerado parte da pálpebra

49 MÚSCULO NASAL E MIRTIFORME a b MÚSCULO NASAL: a)porção transversa (dilata as narinas) b) porção alar (atrai a asa do nariz para cima e para fora

50 MÚSCULO NASAL E MIRTIFORME MÚSCULO MIRTIFORME OU ABAIXADOR DO SEPTO:abaixa a asa do nariz e o labio superior

51 FUNÇÃO MUSCULAR a MÚSCULO levantador do lábio superior: atraia a asa do nariz e o labio superior para cima a) músculo levantador do lábio superior

52 MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA b MÚSCULO levantador do ângulo da boca: eleva o labio superior e a comissura b) músculo levantador do ângulo da boca

53 FUNÇÃO MUSCULAR c MÚSCULO zigomático menor: eleva o lábio superior ou aprofunda o sulco nasolabial para demonstrar tristeza c) músculo zigomático menor

54 FUNÇÃO MUSCULAR d MÚSCULO zigomático maior: atrai a comissura para cima e para fora d) músculo zigomático maior

55 FUNÇÃO MUSCULAR e MÚSCULO risório: atrai a comissura para fora e para trás e) músculo risório

56 FUNÇÃO MUSCULAR MÚSCULO bucinador: realiza sucção MÚSCULO bucinador:

57 FUNÇÃO MUSCULAR f MÚSCULO abaixador do ângulo da boca: atraia a comissura para baixo e para fora. Palhaço triste f) músculo abaixador do ângulo da boca

58 FUNÇÃO MUSCULAR g MÚSCULO abaixador do lábio inferior: atrai o lábio inferior para baixo e para fora g) músculo abaixador do lábio inferior

59 FUNÇÃO MUSCULAR h MÚSCULO orbicular dos labios: aproxima e comprime os lábios. Beijo h) músculo orbicular da boca

60 FUNÇÃO MUSCULAR h MÚSCULO mentual: eleva o queixo e o labio inferior. Cara de magoado h) músculo mentual

61 FUNÇÃO MUSCULAR i MÚSCULO platisma: cara de aflição. Deprime o labio inferior e o ângulo da boca. Cara de aflição de boca aberta. i) músculo platisma

62 ASPECTOS NEUROFISIOLÓGICOS O nervo facial é como se fosse um cabo telefônico, contém cerca de 7000 fibras nervosas individuais. As fibras geram impulsos para os músculos da face organizados em camadas

63 ASPECTOS NEUROFISIOLÓGICOS O neuropraxia axonotimese neurotimese

64 NEUROPRAXIA lesão bainha de mielina endomeuro axônio É o grau mais leve de lesão, no qual, por ação de um agente causador, existe uma interrupção localizada da condução nervosa, porém com preservação da integridade estrutural. A degeneração Walleriana (decomposição química das bainhas de mielina em material lipídico e fragmentação das neurofibrilas) não acontece. Embora completamente paralisado, o nervo responde a estímulos e conduz impulsos acima e abaixo da lesão e, depois de cessada a causa, a recuperação é total (EDEMA)

65 AXONOTMESE axônio rompido axônio rompido restabelecido Neste tipo, há perda da continuidade do axônio, mas o tecido conectivo (endoneuro) continua intacto. A preservação deste tecido fornece verdadeiros túneis para o crescimento axonal, orientando uma perfeita regeneração. Os axônios distais à lesão sofrem uma degeneração Walleriana e a regeneração periférica à lesão ocorre lentamente, aproximadamente 1 mm por dia ou 3 cm a cada mês

66 AXONOTMESE axônio rompido axônio rompido restabelecido Neste tipo, há perda da continuidade do axônio, mas o tecido conectivo (endoneuro) continua intacto. A preservação deste tecido fornece verdadeiros túneis para o crescimento axonal, orientando uma perfeita regeneração. Os axônios distais à lesão sofrem uma degeneração Walleriana e a regeneração periférica à lesão ocorre lentamente, aproximadamente 1 mm por dia ou 3 cm a cada mês

67 AXONOTMESE O axonio é alimentado pela célula mãe. No axônio há fluxo axoplasmático, há catabólicos proteicos armazenados que permitem que o axonio sobreviva até 29 dias.

68 BROTAMENTO Brotamento: é definido como um novo crescimento a partir de axônios. Envolve a participação de vários fatores celulares e químicos: Existem duas formas de brotamento neural no SNC: regeneração, que diz respeito a um novo crescimento em neurônios lesados, e o brotamento colateral, um novo crescimento em neurônios ilesos adjacentes ao tecido neural destruído. Essas alterações sinápticas difusas podem ser o mecanismo fisiológico subjacente a uma reaprendizagem ou processo compensatório.

69 AXONOTMESE Ativação de Sinapses Latentes: quando um estímulo importante às células nervosas é destruído, sinapses residuais ou dormentes previamente ineficazes podem se tornar eficientes. Supersensitividade de Desnervação: quando ocorre desnervação a célula pós sináptica torna-se quimicamente supersensível. Dois possíveis mecanismos são responsáveis pelo fenômeno: desvio na supersensitividade (pré sináptica) causando acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica; alterações na atividade elétrica das membranas.

70 NEUROTMESE É o grau mais intenso, onde existe lesão de axônio, do endoneuro e da bainha de mielina. A degeneração Walleriana ocorre no segmento distal e, como os axônios no segmento proximal perderam seus tubos neurais, a regeneração natural é impossível

71 Neurotmese Músculos faciais muitos anos de denervação, continuam aptos a receber novas terminações nervosas e reconstruir suas placas mioneurais. Lesões mistas coexistência de diferentes graus de lesões num segmento de nervo comprometido

72 DENERVAÇÃO OU ATROFIA MUSCULAR Os impulsos tonicos na inervação normal são suficientes para manter o músculo trófico mesmo em repouso. As fibras atrofiam na ausência desses impulsos. Na denervação de um músculo as fibras degeneram-se e o músculo atrofia.

73 DENERVAÇÃO OU ATROFIA MUSCULAR É reduzido a ¼ do volume normal entre 6 meses a 2 anos. As fibras são substituidas em sua maioria por tecido fibroso. A quantidade de fibrose é maior quanto maior for o tempo da paralisia.

74 CIRURGIA Neurorafia ou anastomose termino terminal: cirurgia na membrana que reveste o nervo e não o axônio Neurocoaptação: besunta a membrana com cola de fibrina

75 CIRURGIA O nervo não pode puxar, então se enxerta, é denominado autógeno ou seja do proprio individuo. Os nervos auricular ou sural (sensibilidade da planta do pé) são frequentemente utilizados Anastomose do nervo hipoglosso secciona o nervo hipoglosso e liga no nervo facial

76 ETIOLOGIA Trauma: acidente, batida Tumor: neuroma do acústico, tumor cerebral Congênito: presente ao nascimento fórceps Infeccioso: paralisia de bell, Herpes zoster

77 COMPROMETIMENTOS NO OLHO

78 COMPROMETIMENTOS NO OLHO úlcera na pálpebra olho não fecha

79 COMPROMETIMENTOS NO OLHO Pingar colírio durante o dia várias vezes Tampão não é mais utilizado devido ao custo, higiene e por ferir a córnea Óculos escuro é indicado À noite se indica gel

80 COMPROMETIMENTOS NO OLHO Cirurgias indicadas -tarsorafia: une as pálpebras -peso de ouro

81 COMPROMETIMENTOS NO OLHO Lágrimas de crocodilo: resultante de lesão do nervo facial próximo ao gânglio geniculado. Sintomas: paciente mastiga e chora

82 PARALISIA FACIAL PARALISIA DE BELL -periférica -neuropraxia -inflamação no nervo -idiopática, viral -início súbito evolui de 2 a 3 dias -prognóstico de recuperação de 70% -não é progressiva ou recidivante -fatores que antecedem: otalgia, estresse, cefaléia, parestesia, dormência, dor, febre, formigamento

83 PARALISIA FACIAL SÍNDROME DE MELKENSON ROSENTHAL -recidivante -língua plicata -úvula bífida -edema de face -maior no sexo feminino -bloqueio linfático que não permite o suprimento no nervo -lábio edemaciado -fragilidade do sistema linfático -necessita tomar anticoagulante

84 PARALISIA FACIAL SÍNDROME DE MOEBIUS -Desvio SNC -Aplasia dos núcleos motores -Degeneração e atrofia dos músculos faciais -Sindactilia -Fissura palatina oculta -Equino vago (pé virado) -Pode acometer nervos facial, hipoglosso, glossofaringeo e trigêmeo -Pode gerar deficiência mental

85 INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA FASE FLÁCIDA: objetivo do trabalho é manter o metabolismo muscular para evitar atrofia, direcionar e organizar o crescimento axonal. CONDUTA: execução da função de forma isométrica, massagens indutoras (lentas, profundas), massagens não podem ser aleatorias e sim indutoras, bilaterais, drenagens FASE DE SEQÜELAS: apresenta sincinesias e contraturas. CONDUTA: para contraturas são sugeridos exercicios de alongamento e relaxamento. Reprogramação do controle voluntario Atenuar ou eliminar dor

86 INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA No início do quadro quando há dúvidas quanto a presença da Paralisia Facial, solicite que o paciente sorria ou assobie. Na boca o músculo orbicular é considerado constrictor e o restante dilatadores (músculo levantador do lábio superior, levantador comum do lábio superior e da asa do nariz, levantador do ângulo da boca, zigomático menor, zigomático maior, risório, bucinador, abaixador do ângulo da boca, abaixador do lábio inferior, mentual e platisma).

87 INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DEGLUTIÇÃO: os pacientes podem engasgar e ter dificuldade para deglutir pois tem a função salivar diminuída e também devido a paralisia dos músculos estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico, ambos inervados pelo nervo facial Disgástrico posterior: abaixa a mandíbula, eleva e fixa o hióide; suporta o M. milo-hióideo Estilo-hióideo: puxa o hioide para cima e para trás

88 TÉCNICAS TERAPÊUTICAS Alongamento da musculatura facial: exercício da batata -inflar a bochecha, abaixar a mandíbula e emitir /m/ exercício da uva -posicionar uma uva entre a bochecha e a rima bucal e emitir /m/

89 TÉCNICAS TERAPÊUTICAS Músculos corrugador do supercílio e mentual: exercício do coração -com os dedos indicador e médio partir deslizar do músculo prócero até o mentual.

90 TÉCNICAS TERAPÊUTICAS Sensibilizar a musculatura e favorecer a circulação sanguínea: exercício dos beliscões e tapinhas -com os dedos indicador e polegar em movimento de pinça tracionar a pele rapidamente. -com os dedos indicador e médio realizar movimentos de dígito pressões rápidos e contínuos ao longo da face

91 TÉCNICAS TERAPÊUTICAS Músculos orbicular da boca e bucinador: fortalecimento encher bexiga, sucção com canudo, assovio. Orbicular da boca tem conexão com quase todos os outros músculos da face, na fala gera comprometimentos pela falta de pressão. Emissão de vogais, fonemas bilabiais acoplados de vogais Ex: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/ /pa/, /pe/, /pi/, /po/, /pu/ /pra/, /pre/, /pri/, /pro/, /pru/

92 MASSAGENS INDUTORAS Músculos occipitofrontal 1- ventre frontal 2- ventre occipital ORIGEM: epicraniana aponeurose INSERÇÃO: pele do supercilio, raíz do supercílio e região occipital MASSAGEM: tracionar a pele da sobrancelha até a raíz do couro cabeludo com os dedos indicador, médio, anelar e mínimo

93 MASSAGENS INDUTORAS Músculos orbicular do olho 1- parte orbital 2- parte palpebral ORIGEM: cutânea e ligamentos palpebral, lacrimal e maxilar INSERÇÃO: pálpebra e pele peri orbital MASSAGEM: com os dedos indicador e médio flexionados, tracionar do canto dos olhos até a região nasal

94 MASSAGENS INDUTORAS Músculos orbicular do olho 1- parte orbital 2- parte palpebral ORIGEM: cutânea e ligamentos palpebral, lacrimal e maxilar INSERÇÃO: pálpebra e pele peri orbital MASSAGEM: com os dedos indicador e médio flexionados, tracionar o músculo de baixo para cima e de cima para baixo

95 MASSAGENS INDUTORAS Músculo prócero ORIGEM: osso nasal INSERÇÃO: pele da glabela AÇÃO: cara de cheiro ruim MASSAGEM: solicitar ao paciente que faça cara de cheiro ruim e com o dedo indicador tracionar o músculo para baixo

96 MASSAGENS INDUTORAS Músculos corrugador do supercílio ORIGEM: margem supra orbital do frontal INSERÇÃO: pele da extremidade lateral do supercílio MASSAGEM: solicitar ao paciente que faça cara de bravo e com os dedos indicador tracionar o supercílio medialmente

97 MASSAGENS INDUTORAS Músculo nasal ORIGEM: eminência canina; narina INSERÇÃO: dorso do nariz AÇÃO: comprimir a narina MASSAGEM: solicitar ao paciente que comprima a narina e com o dedo indicador tracionar o músculo de baixo para cima

98 MASSAGENS INDUTORAS Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz ORIGEM: processo frontal da maxila INSERÇÃO: asa do nariz e lábio superior AÇÃO: elevar o lábio superior MASSAGEM: solicitar ao paciente eleve o labio superior e com o dedo indicador tracionar o músculo de cima para baixo

99 MASSAGENS INDUTORAS Músculo levantador do lábio superior ORIGEM: margem infra-orbital INSERÇÃO: lábio superior AÇÃO: elevar o lábio superior MASSAGEM: solicitar ao paciente eleve o labio superior e com o dedo indicador tracionar o músculo de cima para baixo

100 MASSAGENS INDUTORAS Músculo levantador do ângulo da boca ORIGEM: fossa canina da maxila INSERÇÃO: ângulo da boca AÇÃO: elevar o canto da boca MASSAGEM: solicitar ao paciente eleve o canto da boca e com o dedo indicador tracionar o músculo de baixo para cima

101 MASSAGENS INDUTORAS Músculo zigomático menor ORIGEM: osso zigomático INSERÇÃO: lábio superior AÇÃO: elevar o lábio superior MASSAGEM: solicitar ao paciente eleve o lábio superior e com o dedo indicador tracionar o músculo de cima para baixo

102 MASSAGENS INDUTORAS Músculo zigomático maior ORIGEM: osso zigomático INSERÇÃO: ângulo da boca AÇÃO: elevar e retrai o canto da boca MASSAGEM: solicitar ao paciente que sorria e com o dedo indicador tracionar o músculo de cima para baixo

103 MASSAGENS INDUTORAS Músculo risório ORIGEM: pele da bochecha INSERÇÃO: ângulo da boca AÇÃO: retrai o ângulo da boca MASSAGEM: solicitar ao paciente que sorria e com o dedo indicador e médio tracionar o músculo da bocha para o canto da boca

104 MASSAGENS INDUTORAS Músculo bucinador ORIGEM: processo alveolar da maxila e da mandíbula na região molar INSERÇÃO: ângulo da boca AÇÃO: distende a bochecha e a comprime de encontro aos dentes MASSAGEM: solicitar ao paciente que infle as bochechas e com o dedo indicador tracionar a bochecha contra os dentes

105 MASSAGENS INDUTORAS Músculo orbicular da boca ORIGEM: cutâneo, fossa incisivas da maxila e mandíbula INSERÇÃO: pele e mucosa dos lábios, septo nasal AÇÃO: comprime os lábios de encontro aos dentes, protria os lábios MASSAGEM: com o dedo e médio fletidos tracionar de um canto da boca ao canto da boca oposto

106 MASSAGENS INDUTORAS Músculo depressor do ângulo da boca ORIGEM: base da mandíbula INSERÇÃO: ângulo da boca AÇÃO: abaixa o ângulo da boca MASSAGEM: com cara de triste, com o dedo e médio e indicador fletidos tracionar de baixo para cima o músculo

107 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1- Lazarini PR, Fouquet ML. Paralisia Facial. Ed. Lovise, Hansen J T, Lambert DR. Anatomia Clínica de Netter. Ed. Artmed, Dorland Dicionário Médico. Ed. Roca.1ª.ed Tratado de Fonoaudiologia. Fernandes FDM, Mendes BCA, Navas ALPG (organizadoras) 2ª. edição. Ed. Roca

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