PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

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1 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO CADERNO I DIAGNÓSTICO (INFORMAÇÃO DE BASE) Comissão Municipal de Defesa da Floresta Elaborado por:

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3 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Caderno I Comissão Municipal de Defesa da Floresta Emitido parecer favorável por parte da CMDF na reunião de de de

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5 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Equipa técnica EQUIPA TÉCNICA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Direção do Projeto Eduardo Bonança Coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil Equipa Técnica Vital Costa Hélder Teixeira Gabinete Técnico Florestal Lic. Geografia Serviço Municipal de Proteção Civil FLORECHA, S.A. Gestor do Projeto António Sousa de Macedo Lic. Eng. Florestal (UTAD) Equipa Técnica Ágata Lam André Alves Andrea Igreja Sónia Figo Lic. Eng. Florestal (ISA-UL) Lic. Eng. do Ambiente (FCT-UNL); Mestre em Eng. do Ambiente (FCT-UNL) Lic. Eng. da Gestão e Ordenamento Rural, Tecnologias de Informação em OR (ESAS-IPS) Lic. Eng. dos Recursos Florestais (ESAC-IPC) Comissão Municipal de Defesa da Floresta

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7 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Índice ÍNDICE Índice de Tabelas... iii Índice de Figuras... iv Acrónimos... v 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Enquadramento geográfico do concelho Hipsometria Declive Exposição Hidrografia CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Temperatura do ar Humidade relativa do ar Precipitação Vento Condições meteorológicas associadas à ocorrência de grandes incêndios CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO População residente e densidade populacional Índice de envelhecimento e sua evolução População por sector de atividade Taxa de analfabetismo Romarias e festas CARACTERIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO E ZONAS ESPECIAIS Uso e ocupação do solo Povoamentos florestais Áreas protegidas, Rede Natura 2000 (ZPE) e regime florestal Instrumentos de planeamento florestal Equipamentos florestais de recreio, zonas de caça e de pesca Comissão Municipal de Defesa da Floresta i

8 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Índice Caderno I 5. ANÁLISE DO HISTÓRICO E CAUSALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Área ardida e ocorrências Distribuição anual Distribuição mensal Distribuição semanal Distribuição diária Distribuição horária Área ardida em espaços florestais Área ardida e número de ocorrências por classes de extensão Pontos de início e causas Fontes de alerta Grandes incêndios (área ardida superior a 100 ha) Distribuição anual Distribuição mensal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo 1. Cartografia ii Comissão Municipal de Defesa da Floresta

9 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Índice de Tabelas ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Freguesias do concelho e respetivas áreas... 1 Tabela 2. Classes altimétricas... 2 Tabela 3. Classes de declive... 4 Tabela 4. Exposição... 5 Tabela 5. Médias mensais da frequência e velocidade do vento Tabela 6. Variação da população residente Tabela 7. População empregada por setor de atividade económica à data dos Censos Tabela 8. Variação da taxa de analfabetismo Tabela 9. Romarias e festas no concelho Tabela 10. Ocupação do solo Tabela 11. Distribuição das espécies florestais no concelho Tabela 12. Áreas classificadas no concelho Tabela 13. Zonas de Caça e áreas abrangidas em Vila Real de Santo António Tabela 14. Número total de incêndios e causas por freguesia ( ) Tabela 15. Distribuição anual da área ardida e do número de grandes incêndios por classes de extensão de área ardida ( ) Tabela 16. Índice de mapas Comissão Municipal de Defesa da Floresta iii

10 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Índice de Figuras Caderno I ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Valores mensais da temperatura média, média das máximas, média das mínimas, valores máximos e valores mínimos Figura 2. Valores médios mensais da humidade relativa do ar às 6 e 12 e 18 horas Figura 3. Precipitação média mensal e precipitação máxima diária Figura 4. Frequência da direção do vento (%) e velocidade média (km/h) nos meses de março a outubro Figura 5. Distribuição anual da área ardida e número de ocorrências ( ) Figura 6. Distribuição da área ardida e número de ocorrências em 2012 e médias no quinquénio , por freguesia Figura 7. Distribuição da área ardida e número de ocorrências em 2012 e média no quinquénio , por espaços florestais em cada 100 ha Figura 8. Distribuição mensal da área ardida e do número de ocorrências em 2012 e média Figura 9. Distribuição semanal da área ardida e do número de ocorrências para 2012 e média Figura 10. Valores diários acumulados da área ardida e do número de ocorrências ( ) Figura 11. Distribuição horária da área ardida e número de ocorrências ( ) Figura 12. Distribuição da área ardida por tipo de coberto vegetal ( ) Figura 13. Distribuição da área ardida e número de ocorrências por classes de extensão ( ) Figura 14. Distribuição do número de ocorrências por fonte de alerta ( ) Figura 15. Distribuição do número de ocorrências por fonte de alerta ( ) Figura 16. Distribuição anual da área ardida e número de ocorrências dos grandes incêndios ( ) Figura 17. Distribuição mensal da área ardida e número de ocorrências dos grandes incêndios em 2012 e média iv Comissão Municipal de Defesa da Floresta

11 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Acrónimos ACRÓNIMOS AFN Autoridade Florestal Nacional CAOP - Carta Administrativa Oficial de Portugal CCO Centro de Coordenação Operacional CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro CMDF Comissão Municipal de Defesa da Floresta CMVRSA Câmara Municipal DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios FWI Fire Weather Index GNR Guarda Nacional Republicana ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IGP Instituto Geográfico Português INE Instituto Nacional de Estatística IPMA Instituto Português do Mar e da Atmosfera NUTS - Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos PGF Plano de Gestão Florestal PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios SGIF - Sistema de Gestão de Informação sobre Fogos Florestais SMPC Serviço Municipal de Proteção Civil ZPE Zona de Proteção Especial Comissão Municipal de Defesa da Floresta v

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13 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 1.1 Enquadramento geográfico do concelho O concelho localiza-se no distrito de Faro, encontrando-se subdividido administrativamente em três freguesias: Vila Nova de Cacela, Vila Real de Santo António e Monte Gordo. No que diz respeito à Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS), o concelho encontra-se inserido na região NUTS de nível II e de nível III do Algarve. No Mapa I.1 pode observar-se o enquadramento administrativo do concelho de Vila Real de Santo António na região do Algarve, mais concretamente no sotavento algarvio, e em Portugal Continental. A freguesia de Vila Nova de Cacela representa 75% da área do concelho e encontra-se delimitada a oeste pelo concelho de Tavira, a norte e a este pelo concelho de Castro Marim e a sul pelo Oceano Atlântico. As freguesias e Monte Gordo que correspondem a 18 e 7% da área do concelho, respetivamente, representam a porção oriental do concelho delimitada a oeste e norte pelo concelho de Castro Marim, a sul pelo Oceano Atlântico e a este pelo Rio Guadiana que define a fronteira com Espanha. De acordo com a Tabela 1 o concelho abrange uma área total de 61,25 km 2 (6 125 ha) distribuída pelas suas três freguesias. Tabela 1. Freguesias do concelho e respetivas áreas FREGUESIA ÁREA ha km 2 % VILA NOVA DE CACELA ,03 75 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO ,99 18 MONTE GORDO 423 4,23 7 TOTAL , Fonte: CAOP 2013 (DGT, 2013) Comissão Municipal de Defesa da Floresta 1

14 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física Caderno I Segundo a estrutura organizacional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o concelho integra a área de jurisdição do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve. 1.2 Hipsometria Morfoestruturalmente, o concelho pode ser caracterizado pela existência de um gradiente de diminuição de altitude de norte (onde o ponto mais alto corresponde à cota de 254 m) para sul que tem como ponto mais baixo a cota de 0 m. Conforme expresso na Tabela 2, em termos totais, cerca de 50% da área do concelho apresenta cotas inferiores aos 40 m e apenas 10% corresponde a cotas superiores a 140 m. Tabela 2. Classes altimétricas CLASSE ALTIMÉTRICA (m) ÁREA ha % [0 20[ [20 40[ [40 60[ [60 80[ [80 100[ [ [ [ [ TOTAL Comissão Municipal de Defesa da Floresta

15 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física Através do Mapa I.2 é possível verificar que em termos de hipsometria o concelho apresenta situações distintas entre a freguesia de Vila Nova de Cacela e as freguesias de Vila Real de Santo António e Monte Gordo. Devido à influência da Serra do Caldeirão a freguesia de Vila Nova de Cacela apresenta maior irregularidade do terreno constatando-se que no seu extremo norte são atingidas cotas superiores a 140 m e ao avançar para sul a altitude diminui até cotas inferiores a 20 m. Nesta área os vales encaixados dos cursos de água também representam variações de altitude. Pelo contrário, as freguesias e Monte Gordo são relativamente planas uma vez que a altitude nunca é superior 20 m. As características altimétricas do concelho são um fator importante para a defesa da floresta contra incêndios. Por norma, verifica-se que nas cotas mais baixas surge frequentemente vegetação tipicamente mediterrânica com maior grau de inflamabilidade. Neste contexto, verificase que o relevo irregular no extremo norte da freguesia de Vila Nova de Cacela é favorável à propagação dos fogos, dificultando o seu combate terrestre. Porém, o facto do concelho de Vila Real de Santo António apresentar, na sua generalidade, uma progressão suave da altitude de sul para norte, leva a que seja possível, para grande parte do seu território, detetar colunas de fumo a partir de locais relativamente distantes. 1.3 Declive O concelho tem um relevo relativamente suave em grande parte da sua superfície. Contudo, de acordo com a Tabela 3, apesar de existir um predomínio de declives mais suaves (em cerca de 75% da superfície do concelho os declives são inferiores a 10 ), existem zonas no concelho (8% da superfície) que apresentam declives acentuados, com valores superiores a 20. Como se pode constatar no Mapa I.3 as áreas de declive acentuado localizam-se na zona norte da freguesia de Vila Nova de Cacela, enquanto na zona sul desta freguesia e nas freguesias de Vila Real de Santo António e Monte Gordo assumem preponderância as áreas de declive suave. Comissão Municipal de Defesa da Floresta 3

16 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física Caderno I Tabela 3. Classes de declive CLASSES DE DECLIVE ( ) ÁREA ha % < [5 10[ [10 15[ [15 20[ TOTAL A distribuição de declives ao nível do concelho é de enorme importância, dado que o declive é considerado um dos elementos topográficos com maior influência na propagação do fogo (Vélez, 2000 e Viegas, 2006). O efeito do declive nas características de uma frente de chamas resulta do facto das correntes de convecção induzidas pelo fogo em declives acentuados transmitirem calor aos combustíveis que se encontram a jusante, reduzindo-lhes o teor de humidade, o que leva a um aumento na velocidade de propagação. Por outro lado, nos casos em que um fogo se encontre a subir uma encosta, a frente de chamas inclina-se para o combustível ainda não queimado, levando a que este reduza rapidamente o seu teor de humidade devido à transmissão de calor por radiação, o que se traduzirá numa maior rapidez na ignição dos combustíveis e, consequentemente, no aumento da velocidade de propagação. É também importante ter em atenção que os locais onde os declives acentuados confrontam com elevadas cargas de combustível favorecem a propagação das chamas. O relevo condiciona ainda o acesso à frente de fogo e consequentemente o tipo de meios passíveis de serem utilizados no combate a incêndios (tipo de meios terrestres e/ ou aéreos). 4 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

17 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física 1.4 Exposição No concelho, como se pode constatar na Tabela 4, não existem exposições dominantes claras. As áreas sem exposição representam cerca de 31% do território e correspondem na sua maioria à área das freguesias da Vila Real de Santo António e Monte Gordo que são praticamente planas. As exposições a norte, a este, a sul e a oeste representam, respetivamente, 13, 22, 23 e 12% da área do concelho. Esta distribuição determina que as exposições de sul e este abranjam em conjunto 45% da área do concelho. Tabela 4. Exposição EXPOSIÇÃO ÁREA ha % NORTE SUL ESTE OESTE PLANO TOTAL Através da análise do Mapa I.4 verifica-se que a distribuição das exposições diverge entre a freguesia de Vila Nova de Cacela e as freguesias e Monte Gordo em função das diferenças do relevo. Conforme referido anteriormente, nas freguesias de Vila Real de Santo António e Monte Gordo existe uma dominância de áreas sem exposição e na freguesia de Vila Nova de Cacela a heterogeneidade das exposições do terreno acentua-se de sul para norte. Os padrões que se estabelecem entre as exposições este-oeste seguem de perto a configuração dos cursos de água existentes no concelho, em particular no vale da Ribeira de Cacela. As exposições do terreno constituem outro importante fator a ter em consideração na análise do comportamento do fogo. Estas influenciam o comportamento do fogo não só por afetarem a Comissão Municipal de Defesa da Floresta 5

18 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física Caderno I produtividade dos terrenos, ou seja, a sua capacidade de acumulação de combustível, como também por influenciarem as variações climáticas verificadas ao longo do dia. O ângulo de incidência dos raios solares influencia diretamente a temperatura e humidade dos combustíveis vegetais, assim como, a velocidade e a direção dos ventos locais que se mostram ascendentes durante o dia (especialmente em zonas de declives acentuados) e descendentes à noite. As zonas expostas a sul encontram-se geralmente mais quentes e secas do que as expostas a norte, apresentando por isso maior facilidade de ignição e propagação do fogo e, dada a latitude do território, um tipo de vegetação tendencialmente mais combustível (e melhor adaptada ao ciclo do fogo). Importa ainda referir que as condições climáticas mais adversas (as que originam maiores áreas ardidas em Portugal continental) surgem muitas vezes associadas a ventos quentes e secos provenientes de este e sudeste. Assim, tendo em consideração que o concelho apresenta cerca de 23% da sua superfície exposta a sul, nestes locais será de esperar um maior risco de ignição e uma maior facilidade de propagação das chamas. 1.5 Hidrografia Em termos hidrológicos, o concelho encontra-se abrangido parcialmente pela região hidrográfica das Ribeiras do Algarve e pela região hidrográfica do Rio Guadiana que, de acordo com a Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro), constituem a unidade principal de planeamento e gestão das águas. As regiões hidrográficas podem encontrar-se subdivididas em bacias hidrográficas atendendo ao padrão da rede hidrográfica e à orientação da drenagem. Neste contexto, no que diz respeito à região hidrográfica das Ribeiras do Algarve o concelho de Vila Real de Santo António abrange parte da bacia hidrográfica do Sotavento Algarvio. Esta bacia hidrográfica abrange parcialmente a freguesia de Vila Nova de Cacela, cobrindo uma área de 31,5 6 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

19 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 1. Caracterização física km 2 que corresponde a 51,5% do concelho. A restante área da freguesia de Vila Nova de Cacela e a totalidade das freguesias e Monte Gordo encontram-se integradas na região hidrográfica do Rio Guadiana e na correspondente bacia hidrográfica, abrangendo uma área de 29,7 km 2 que corresponde a 48,5% do concelho. No concelho os únicos cursos de água com caudal permanente correspondem à Ribeira da Carrasqueira e ao Rio Guadiana que por esse motivo constituem uma mais-valia para serem utilizados como pontos de captação de água pelos meios de ataque aos incêndios. Tal como pode ser observado no Mapa I.5 a Ribeira da Carrasqueira com orientação oeste-este é um afluente do Rio Guadiana que tem orientação norte-sul. O Rio Guadiana localiza-se no extremo este do concelho, fazendo fronteira com Espanha, pelo que tem um uso limitado em termos de defesa da floresta contra incêndios. Dos restantes cursos de água existentes, não permanentes, refira-se a Ribeira do Rio Seco com orientação oeste-este que também constitui um afluente do Rio Guadiana e cujo caudal assume um carácter permanente no concelho de Castro Marim, contíguo a Vila Real de Santo António. A rede hidrográfica que ocorre num determinado território constitui, muitas vezes, a primeira rede de defesa da floresta contra incêndios (DFCI), quer pela presença da água, quer pela vegetação a ela associada (faixas de vegetação ripícola). Esta última caracteriza-se por possuir elevados teores de humidade, constituindo-se e atuando, por vezes, como barreira natural à progressão do fogo pela inerente reduzida inflamabilidade. No entanto, nos cursos de água não permanentes poderá observar-se o fenómeno inverso, existindo potencial para estes funcionarem mais como corredores de propagação de fogos do que como locais de contenção da frente de chamas. Isto fica a dever-se à ocorrência de condições propícias para o desenvolvimento de vegetação arbustiva ao longo das margens dos cursos de água durante o outono e a primavera, vegetação essa que no verão se encontra com reduzido teor de humidade. Além disso, por vezes estes cursos de água originam vales encaixados de difícil transposição e acesso que associado ao caudal reduzido ou inexistente não permitem muitas vezes contrariar a propagação das chamas. Comissão Municipal de Defesa da Floresta 7

20 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I 2. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA O Algarve é uma região natural e administrativa com cerca de 5000 km² que ocupa o extremo sul de Portugal Continental, limitada a oeste e a sul pelo Oceano Atlântico, a leste por Espanha e a norte pelo Alentejo. No contexto de Portugal, o Algarve possui uma identidade climática marcada, pois apesar da sua posição geográfica atlântica, possui características mediterrânicas vincadas que lhe advêm de outras componentes geográficas, nomeadamente a sua posição relativa face à circulação geral da atmosfera, a sua orografia e a distribuição circundante das massas de água e de terra. Embora o Algarve não seja diretamente banhado pelo Mar Mediterrâneo, as suas características climáticas identificam-se, de um modo geral, com as da bacia mediterrânica. A sua posição em relação aquele Mar causa duas diferenciações principais: menor sujeição às massas de ar polar continental, e maior influência do fluxo atlântico de oeste. Ambas concorrem para uma tendência comum: a suavização térmica dos Invernos face a regiões congéneres da bacia do Mediterrâneo. Já a maior sujeição aos fluxos de oeste contribui para níveis ligeiramente mais elevados de humidade e precipitação, o que ocorre sobretudo por efeito do relevo. Apesar da sua dimensão espacial relativamente reduzida, o Algarve apresenta uma significativa variabilidade endógena que está na origem duma diversidade ecológica específica, podendo distinguir-se três sub-regiões climáticas principais: A faixa litoral oeste, que compreende o território sujeito a uma maior e mais direta influência atlântica; O interior serrano, que ocupa a maior parte da região e se caracteriza pela sua influência continental; A faixa litoral sul, respectivamente a este e a sul das regiões anteriores, com traços climáticos mais próximos do subtropical. 8 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

21 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Importa no entanto referir que existem numerosas propostas de classificação climática para a zona Mediterrânica, mas a esmagadora maioria classifica o clima da maior parte do Algarve como mediterrânico, semi-árido e sub-húmido. Para a análise dos parâmetros climáticos mais relevantes recorreram-se aos dados das normais climatológicas da Estação Meteorológica ( ) uma vez que entre as estações da rede das Normais Climatológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) esta é a que melhor representa a sua realidade climática. 2.1 Temperatura do ar Como se pode observar na Figura 1, as médias diárias variam entre 11 C em Janeiro e os 24,1 C em Agosto. No que respeita às temperaturas máximas, constata-se que a média das temperaturas máximas entre abril e outubro é sempre superior a 20 C, embora o pico seja em julho e agosto onde são ultrapassados os 30 C. Relativamente aos valores máximos registados (no período ), verifica-se que os meses de julho (41,2 C), agosto (41,8 C) e setembro (39,0 C) são aqueles que registaram valores mais altos. Registe-se, por fim, que em média, ocorrem no concelho de Vila Real de Santo António cerca de 126 dias por ano com temperaturas máximas superiores a 25ºC. Em relação às temperaturas mínimas, constata-se que a média das temperaturas mínimas entre novembro e março é sempre inferior a 10 C, sendo que nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, rondam os 7 C. Com valores mínimos inferiores a 1 C negativo os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são também os que registaram valores mais baixos (no período ). Estas temperaturas evidenciam uma marcada variação intra-anual da temperatura, característica de um clima do tipo mediterrâneo, destacando-se o facto da estação quente ser particularmente prolongada e o facto da estação fria, apesar de mais curta, atingir temperaturas baixas. Comissão Municipal de Defesa da Floresta 9

22 Temperatura (ºC) Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Maior máxima 22,4 27,2 30,7 31,3 36,6 37,5 41,2 41,8 39,0 33,6 29,4 23,5 Média das máximas diárias 15,8 17,0 19,1 20,9 23,8 26,7 30,1 30,4 28,1 23,9 19,3 16,3 Médias diárias 11,0 12,1 13,7 15,5 18,1 21,0 23,9 24,1 22,3 18,6 14,4 11,7 Média das mínimas diárias 6,1 7,2 8,3 10,1 12,4 15,3 17,7 17,8 16,6 13,4 9,5 7,0 Menor mínima -1,5-1,2 0,5 1, ,2 4,5 1,4-3 Fonte: Normais climatológicas da Estação Meteorológica de VRSA (IM, 2009) Figura 1. Valores mensais da temperatura média, média das máximas, média das mínimas, valores máximos e valores mínimos Os dados revelam, portanto, que no concelho a temperatura é geralmente elevada no período crítico de incêndios florestais (julho a setembro), o que contribuirá para uma maior facilidade de ignição e rapidez de progressão da frente de chamas. É importante ter-se em atenção a ocorrência de valores extremos de temperatura, uma vez que estes influenciam grandemente o teor de humidade presente nos combustíveis vegetais, assim como a sua temperatura e, consequentemente, a energia necessária para que possa ocorrer a ignição, elevando o risco de incêndio. 10 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

23 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática 2.2 Humidade relativa do ar Como se pode observar na Figura 2, o teor de humidade relativa do ar no concelho de Vila Real de Santo António encontra-se sempre acima dos 75% no período matinal (registada às 06:00) entre os meses de maio e setembro, atingindo o valor mínimo nos meses de julho e agosto (76%). No entanto, às 12 e 18 h a humidade é inferior a 60% entre os meses de abril e setembro, com o valor mínimo de 38% às 18 h no mês de julho. Fonte: Normais climatológicas da Estação Meteorológica de VRSA (IM, 2009) Figura 2. Valores médios mensais da humidade relativa do ar às 6 e 12 e 18 horas A humidade relativa do ar é de extrema importância na análise de risco de incêndio pois influencia o comportamento do fogo de duas formas: por um lado afeta o teor de humidade da vegetação e, em particular, dos combustíveis mortos, por outro, influencia a quantidade de oxigénio disponível para o processo de combustão (quanto maior for o teor de vapor de água numa massa de ar, menor será a quantidade de oxigénio presente na mesma). Comissão Municipal de Defesa da Floresta 11

24 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I Os combustíveis finos (de diâmetro inferior a 6 mm) reagem com maior rapidez do que os grossos à variação da humidade relativa do ar, levando menos tempo a estabelecerem o equilíbrio com o meio ambiente. Quanto menor for o teor de humidade dos combustíveis, menor será a quantidade de energia necessária para a sua ignição, o que se traduzirá num aumento da velocidade de propagação da frente de chamas. Assim, quando se registam teores de humidade reduzidos, associados a temperaturas altas, constituem-se razões para o alerta das forças de prevenção e combate a incêndios uma vez que aumenta o risco de incêndio florestal. 2.3 Precipitação Na Figura 3 apresenta-se a distribuição da precipitação mensal ao longo do ano, para o período compreendido entre 1961 e 1990, assim como o valor máximo de precipitação diário. No que respeita a precipitações extremas, verifica-se que nos meses de Novembro a Fevereiro poderão surgir dias com precipitações próximas ou superiores a 90 mm, o que poderá levar à ocorrência de inundações e cheias nos locais de acumulação de escoamento superficial ou em cursos de água que não se encontrem desobstruídos e, caso a precipitação ocorra em grande quantidade, poderão também ocorrer deslizamentos de terras por saturação hídrica dos solos. Relativamente à precipitação média total, pode-se constatar que a partir de abril ocorre uma quebra acentuada, sendo julho o mês mais seco com cerca de 2,1 mm de precipitação média total. Este padrão inverte-se a partir do mês de setembro, aumentando os valores significativamente até dezembro, mês em que se verifica o valor máximo de precipitação média total (cerca de 83,6 mm). Naquele período o valor médio anual atingiu os 226,6 mm, valor muito reduzido que poderá condicionar a acumulação anual de combustíveis vegetais. Quanto à precipitação máxima diária verifica-se um padrão semelhante ao da precipitação média total, ocorrendo os valores mais elevados nos meses de inverno e do outono e nos de verão os mais baixos. O mês que registou o valor diário mais elevado foi novembro (101,7 mm), tendo agosto registado o valor de precipitação máxima diária mais baixo (13 mm). 12 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

25 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática A precipitação anual no concelho totaliza, em média, cerca de 492 mm, valor bastante baixo comparativamente aos valores de Portugal Continental, que rondará os 1000 mm. Assinale-se, ainda, que em média por ano ocorrem no concelho cerca de 16 dias com precipitações diárias superiores a 10 mm. Fonte: Normais climatológicas da Estação Meteorológica de VRSA (IM, 2009) Figura 3. Precipitação média mensal e precipitação máxima diária A marcada concentração da precipitação nos meses de outono e inverno tem como consequência dois aspetos que atuam em sentido contrário no que respeita ao comportamento do fogo. Por um lado, os combustíveis vegetais, devido ao elevado número de meses com pouca precipitação, encontram-se bastante secos no verão o que facilita quer o processo de ignição (necessitam de menor energia para que se dê a ignição), quer o processo de propagação das chamas, uma vez que é necessária menor quantidade de energia para evaporar a água dos combustíveis que se encontram a jusante e atingir o seu ponto de ignição. Comissão Municipal de Defesa da Floresta 13

26 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I Por outro lado, esta escassez de água disponível também interfere com o crescimento da vegetação, limitando o seu desenvolvimento, o que poderá ter como consequência uma menor capacidade de acumulação de combustível. Isto poderá significar não só que os incêndios em alguns locais não encontrarão grandes quantidades de combustível, o que reduzirá a sua intensidade, como também que as intervenções para controlo da vegetação poderão ser mais espaçadas temporalmente do que noutros locais do país, onde as condições climáticas possibilitam um maior desenvolvimento da vegetação. A quantidade de precipitação anual e a sua distribuição é outro fator climático de extrema importância no estudo de risco de incêndio, sendo um dos principais parâmetros na formulação de índices de risco cumulativos, como por exemplo o FWI (Fire Weather Index). De facto, a precipitação é a componente climática que mais influência tem sobre o teor de humidade do solo, vegetação e combustíveis mortos. A sua influência é imediata sobre os combustíveis mortos, cujo teor de humidade está dependente do equilíbrio que estabelecem com o meio ambiente, e um pouco mais demorada nos combustíveis vivos, uma vez que estes demoram um certo tempo até incorporarem a humidade disponível no solo nos seus tecidos. 2.4 Vento No que respeita ao padrão dos ventos no concelho (Tabela 5 e Figura 4), verifica-se que durante todo o ano os ventos dominantes são provenientes, sobretudo, do quadrante sudoeste. Para além dos ventos de sudoeste é importante ter em consideração os ventos provenientes da direção norte. A distribuição da velocidade média do vento mostra seguir de forma aproximada a tendência da direção dos ventos, surgindo as velocidades médias mais elevadas associadas aos quadrantes norte e sul/sudoeste. Entre os meses de maio a outubro, onde se inclui o período de maior risco de incêndio, a direção norte atinge velocidades médias que variam entre os 8 e os 12 km/h. Porém, o valor médio mais elevado provém do quadrante sul onde se registou, aproximadamente 14 km/h, no mês de janeiro. 14 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

27 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Tabela 5. Médias mensais da frequência e velocidade do vento MESES N NE E SE S SO O NO C f v f v f v f v f v f v f v f v f JANEIRO 26,8 6,6 9,5 5,1 6 5,6 7,8 5,6 2,5 14,2 20,4 8,7 7,3 7 13,1 7,1 6,8 FEVEREIRO 21,2 8,1 4,6 6,4 6,1 7,5 9,4 9,7 2, ,2 11,3 8,7 8,7 16,1 7,4 5 MARÇO 22,5 10,9 4,4 7,7 5,7 8,2 11,2 8,1 1,7 11,5 22,2 7,8 4,5 7,9 23,3 8,4 4,4 ABRIL 25,4 11,8 4,5 8,1 4,3 7,5 9,4 7,7 2,1 9,5 32,7 9,3 4,8 6,7 15,8 7,9 1 MAIO 23,2 12,5 2,9 6 1,9 5,3 8,1 5,4 1, ,9 9,4 3,4 6,8 15,8 9,1 1,6 JUNHO 18,4 9,7 2,4 5,6 1,7 6,8 11,2 5,2 1,9 6,3 46,5 9,1 2,2 6,4 14 7,2 1,8 JULHO 28,6 11,2 1 6,9 1,4 4,8 10,9 5,2 2 5,1 44 8,6 1,4 5,5 8,4 7,3 2,4 AGOSTO 30,9 11, ,9 5,6 7,2 4,8 1 4,1 43,9 8,4 1,9 5,3 10,8 7,2 2,5 SETEMBRO 23,2 9,5 2,6 7,3 1 4,6 12,7 5,7 2,3 5,5 38,1 7,9 1,7 8,2 15,5 6,3 2,9 OUTUBRO 23,5 7,9 6,1 6,3 3,9 5,3 12,8 6, ,2 6,4 5,2 6,1 14,3 6,7 4 NOVEMBRO 29 7,1 11,1 5,7 6,5 5,8 11,1 6,8 4 7,6 13,7 7,2 3 7,3 17,3 5,7 4,4 DEZEMBRO 34,5 7,2 9,8 5 5,2 5,2 10,2 7,2 2,6 6,7 15,2 9,2 4,2 6,2 13,4 5,6 4,9 Legenda: f frequência (%); v velocidade do vento (km/h); C situação em que não há movimento apreciável do ar, a velocidade não ultrapassa 1 km/h Fonte: Normais climatológicas da Estação Meteorológica de VRSA (IM, 2009) Comissão Municipal de Defesa da Floresta 15

28 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO Legenda: os gráficos a laranja referem-se à frequência da direção do vento e os gráficos a azul são relativos à sua velocidade média Fonte: Normais climatológicas da Estação Meteorológica de VRSA (IM, 2009) Figura 4. Frequência da direção do vento (%) e velocidade média (km/h) nos meses de março a outubro 16 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

29 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática O vento interfere no comportamento e propagação do fogo através de diferentes processos. Numa primeira fase, o vento pode favorecer a dissecação da vegetação, caso a temperatura do ar se mostre elevada e o teor de humidade relativa baixo, propiciando condições favoráveis ao processo de ignição e propagação do fogo. Outro processo importante influenciado pelos ventos prende -se com a disponibilização de comburente (oxigénio) para a reação química de combustão. Assim, a ocorrência de ventos fortes permite uma maior disponibilidade de oxigénio para o processo de combustão, aumentando a sua eficiência, o que resulta na intensificação da propagação da frente de chamas. Por último, importa ainda referir o papel muito importante que o vento desempenha na disseminação do fogo e criação de múltiplas frentes de chama, o que poderá dificultar bastante a ação das forças de combate. Isto fica a dever-se à capacidade do vento em projetar partículas incandescentes, podendo estas constituir focos secundários de incêndio, não só na área circundante ao fogo, como em locais mais afastados, muitas vezes a quilómetros de distância. Tal é possível devido à ascensão de materiais finos, muitos deles incandescentes, nas intensas colunas convectivas formadas pelos incêndios, o que lhes permite serem transportados a grandes distâncias. De acordo com Pereira et al. (2006) as condições meteorológicas encontram-se associadas a grandes incêndios e estes têm lugar quando o anticiclone do Açores se encontra alongado sobre a Europa central e ligado a um centro de altas pressões situado sobre o mediterrâneo, formando -se uma crista de altas pressões sobre a Península Ibérica e um afluxo de massas de ar dominado por uma forte componente meridional. À superfície, estes dias caracterizam-se pela predominância de ventos provenientes de este e sudeste, com advecção 1 anómala de massas de ar muito quente e seco provenientes do norte de África que são ainda mais aquecidas ao atravessar a meseta central da Península Ibérica. Preconiza-se, pois, que perante aquelas condições meteorológicas raras, as equipas de combate e prevenção se encontrem em estado de alerta, uma vez que o risco de ocorrência de incêndios se torna extremamente elevado, assim como o da sua rápida propagação. 1 Transmissão de calor, por meio de correntes horizontais, através de um líquido ou gás Comissão Municipal de Defesa da Floresta 17

30 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2. Caracterização climática Caderno I Importa ainda referir que as interações que se estabelecem entre o fogo e o vento são grandemente influenciadas pelo declive e exposição do terreno, pelo que em caso de incêndio deverá antecipar-se a tendência de progressão da frente de chamas e avaliar os riscos de intensificação do incêndio mediante as características topográficas dos terrenos que se encontram a jusante da frente de chamas e da sua quantidade e tipo de combustíveis. 2.5 Condições meteorológicas associadas à ocorrência de grandes incêndios Os incêndios mais graves ocorridos nas últimas décadas no concelho encontram-se identificados no Ponto 5. No entanto, não existem dados disponíveis na rede de estações meteorológicas do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (da Agência Portuguesa do Ambiente) que permitam identificar as características meteorológicas que estiveram associadas aos mesmos. Embora não se possa indicar em concreto quais as condições meteorológicas que favoreceram no passado a ocorrência de grandes incêndios no concelho, é conhecida a importância que o teor de humidade relativa do ar apresenta no risco de incêndio florestal, bem como a velocidade do vento. Assim, de uma forma aproximada, o risco de incêndio florestal deverá ser muito elevado sempre que o teor de humidade relativa do ar se aproxime dos 30% e que a velocidade do vento seja superior a 20 km/h. 18 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

31 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população 3. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO Dado que o objetivo último do PMDFCI é o de implementar no terreno ações que visem a redução da incidência de fogos florestais e suas consequências negativas, importa garantir que estas têm por base, entre outros elementos, um conhecimento detalhado das características da população do concelho, de modo a garantir a sua eficácia e eficiência. Em particular, uma correta caracterização da população torna-se essencial para: Definir as ações de sensibilização a implementar durante o período de vigência do PMDFCI (Caderno II, 2.º eixo estratégico redução da incidência dos incêndios) Identificar as tendências de ocupação dos espaços rurais que impliquem a adoção de políticas especiais de DFCI (por ex.º, o despovoamento de aglomerados populacionais e uma diminuição do peso relativo da atividade primária poderá levar a uma redução na regularidade das ações de gestão de combustíveis por parte de proprietários privados). Nos pontos que se seguem procede-se a uma análise dos principais indicadores populacionais que permitem sustentar a definição de estratégias de intervenção no âmbito da DFCI. 3.1 População residente e densidade populacional Segundo o Recenseamento da População e Habitação realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2011, também designado por Censos 2011, o concelho de Vila Real de Santo António apresentava uma população de residentes que representavam cerca de 4% da população residente no distrito de Faro e 0,2% da população residente em Portugal Continental. De acordo com a Tabela 6 e o Mapa I.6, em valor absoluto a freguesia de Vila Real de Santo António apresentava em 2011 uma população (11946 residentes) significativamente superior às freguesias de Vila Nova de Cacela (3902 residentes) e de Monte Gordo (3308 residentes). Conforme se pode constatar na Tabela 6 o peso relativo da população residente de cada uma das freguesias em relação à população total do concelho manteve-se relativamente constante nas últimas três Comissão Municipal de Defesa da Floresta 19

32 FREGUESIAS Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população Caderno I décadas, embora tenha ocorrido um crescimento populacional. Nas freguesias de Vila Nova de Cacela e Vila Real de Santo António ocorreu um aumento da população residente em cada período intercensitário que se traduziu em crescimentos de 28,8% da população residente em Vila Nova de Cacela e 46% da população residente em Vila Real de Santo António entre 1991 e Neste período a freguesia de Monte Gordo apenas registou um aumento populacional de 3,7% em virtude da perda de 644 residentes entre 2001 e As variações populacionais nas freguesias repercutem-se ao nível do concelho onde se constata que os aumentos populacionais de 24,7% entre 1991 e 2001 (correspondente a 3556 residentes) e de 6,7% entre 2001 e 2011 (correspondente a 1200 residentes) refletiram-se num crescimento populacional do concelho de 33% entre 1991 e 2011 (correspondente a 4756 residentes). Esta variação considerável da população residente no concelho foi semelhante ao crescimento populacional verificado no distrito de Faro nas últimas três décadas. Tabela 6. Variação da população residente. UNIDADE ADMINISTRATIVA POPULAÇÃO RESIDENTE (N.º) VARIAÇÃO (%) PORTUGAL CONTINENTAL ,3 1,8 7,2 DISTRITO DE FARO ,8 14,1 32,1 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO ,7 6,7 33,0 VILA NOVA DE CACELA ,3 12,7 28,8 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO ,8 13,3 46,0 MONTE GORDO ,9-16,3 3,7 Fonte: INE (DGT, 2013) Em 2011, a distribuição dos habitantes do concelho pela sua superfície (61,25 km 2 ) representa uma densidade populacional de cerca de 313 residentes/km 2. Esta intensidade do povoamento é superior ao registado no distrito de Faro (90 residentes/km 2 ), assim como no território continental (113 residentes/km 2 ). Ao nível das freguesias, verifica-se que a freguesia de Vila Nova de Cacela apresenta a densidade populacional mais reduzida (85 residentes/km 2 ) devido 20 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

33 Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população à extensão da sua superfície e a constituir a freguesia mais rural do concelho, enquanto as freguesias e Monte Gordo possuem densidades populacionais de aproximadamente 1087 e 783 residentes/km 2, respetivamente. A densidade populacional da freguesia Vila Real de Santo António é cerca de três vezes superior ao valor do concelho e cerca de dez vezes superior ao valor registado quer no distrito de Faro quer em Portugal Continental. Os dados revelam, assim, que em função do crescimento populacional entre 1991 e 2011 ocorreu um aumento significativo da densidade populacional no concelho (35%), analogamente à variação sentida nas freguesias, excetuando a freguesia de Monte Gordo que face à evolução negativa da população num dos períodos intercensitários apenas registou um ligeiro aumento da densidade populacional. Deste modo, verifica-se que o crescimento da população residente em praticamente todo o território concelhio poderá resultar, por um lado, num aumento do número de ocorrências mas também, e em sentido contrário de gravidade, numa redução da carga de combustíveis presentes nos espaços agrícolas e florestais. 3.2 Índice de envelhecimento e sua evolução O índice de envelhecimento do concelho, que relaciona o número de idosos (população residente com 65 ou mais anos) com o de jovens (população residente entre 0 e 14 anos), apresentava em 2011 um valor de 127, o que significa que existia mais de um idoso para cada jovem. Este valor é inferior ao valor observado para o território continental e para o distrito de Faro uma vez que ambos apresentavam um índice de envelhecimento de 131 em Ao nível das freguesias constata-se que em 2011 apenas Vila Real de Santo António registava um índice de envelhecimento (113) inferior ao valor concelhio. A freguesia de Monte Gordo apresentava um índice de envelhecimento (132) idêntico aos valores distritais e continentais, enquanto na freguesia de Vila Nova de Cacela verificou-se a existência de quase dois idosos para cada jovem em resultado de um índice de envelhecimento de 177. O facto do índice de envelhecimento ser menor na freguesia poderá estar relacionado Comissão Municipal de Defesa da Floresta 21

34 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população Caderno I com esta ser também a mais povoada do concelho em virtude da tendência das zonas mais urbanas captarem parte da população das zonas rurais, decorrente da maior oferta de emprego e da presença de equipamentos diversos. O índice de envelhecimento no concelho cresceu cerca de 62% entre 1991 e 2011 representando um aumento duas vezes superior ao que ocorreu no distrito de Faro no mesmo período de tempo. Porém, entre 1991 e 2001 o índice de envelhecimento aumentou aproximadamente 32% no distrito de Faro e 43% no concelho, tendo continuado a progredir na década seguinte (2001 a 2011) embora de uma forma mais suave como indica o aumento de cerca de 3% no distrito de Faro e de 13% no concelho. Relativamente à evolução que sucedeu ao nível das freguesias no último período intercensitário ( ), verificou-se um decréscimo de cerca de 4% do índice de envelhecimento na freguesia de Vila Nova de Cacela em virtude do número de jovens ter crescido a um ritmo ligeiramente superior ao dos idosos. Na freguesia ocorreu o processo inverso que resultou no aumento de cerca de 4% do índice de envelhecimento. No que diz respeito à freguesia de Monte Gordo existiu um crescimento de aproximadamente 12% da população idosa acompanhado pela redução de cerca de 33% da população jovem pelo que entre 2001 e 2011 decorreu um acréscimo significativo (67%) do índice de envelhecimento. Estes dados demonstram a existência de um agravamento da proporção entre idosos e jovens do concelho nas últimas décadas. As ações preconizadas na sensibilização e fiscalização em termos de DFCI no concelho serão, assim, elaboradas tendo em consideração que a população se encontra cada vez mais envelhecida e que as freguesias com índice de envelhecimento mais alto (Vila Nova de Cacela e Monte Gordo) são as menos povoadas. 22 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

35 FREGUESIAS Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população 3.3 População por setor de atividade A distribuição da população empregada por setor de atividade económica em 2011 encontra-se na Tabela 7 e ilustrada no Mapa I.8. Em 2011 cerca de 81% da população do concelho de Vila Real de Santo António encontrava-se empregada no setor terciário, estando a restante população empregada no setor secundário (16%) e no setor primário (3%). De acordo com a Tabela 7 estas proporções refletem o que sucedia ao nível do distrito e de Portugal Continental onde o setor terciário também era preponderante para a economia e o setor primário tinha uma expressão reduzida. O peso relativo dos setores de atividade económica mantém-se idêntico ao nível das freguesias, tendo-se verificado que a freguesia era aquela que apresentava maior proporção de população empregada no setor terciário (84%) e onde o setor primário praticamente não tinha significado (representava 1% da população empregada). Em Monte Gordo e Vila Nova de Cacela o setor primário tinha um peso superior aos valores concelhios, distritais e continentais, assumindo maior expressão na freguesia de Vila Nova de Cacela (7%). Tabela 7. População empregada por setor de atividade económica à data dos Censos UNIDADE ADMINISTRATIVA SETOR PRIMÁRIO (%) SETOR SECUNDÁRIO (%) SETOR TERCIÁRIO (%) PORTUGAL CONTINENTAL DISTRITO DE FARO VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO VILA NOVA DE CACELA VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO MONTE GORDO Ao nível da evolução da representatividade dos vários setores de atividade económica no concelho, constata-se que entre 2001 e 2011 o setor primário sofreu uma redução de cerca de 39%, passando de uma representatividade 5% da população empregada em Comissão Municipal de Defesa da Floresta 23

36 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população Caderno I 2001 para 3% em No entanto, com uma diminuição de 46%, o setor secundário foi aquele que registou uma alteração de representatividade mais acentuada como indica a evolução de 27% em 2001 para 16% em Em sentido inverso, o peso do setor terciário no concelho cresceu 10% no período entre 2001 e A proporção de população empregada nos setores de atividade económica e a sua evolução e ntre 2001 e 2011 indicam um abandono das zonas rurais associado, principalmente, a uma deslocação da mão-de-obra para o setor terciário. O facto de em todas as freguesias do concelho de Vila Real de Santo António a população empregada assumir menor representatividade no setor primário denuncia que os espaços agrícolas e florestais do concelho tendem, na sua generalidade, a não serem alvo de intervenção, o que poderá conduzir à acumulação de combustíveis e a acentuar a sua continuidade, bem como a dificultar a manutenção da transitabilidade da rede viária florestal. 3.4 Taxa de analfabetismo A taxa de analfabetismo representa a população residente com idade superior a 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário, que não sabe ler nem escrever. Em 2011 a taxa de analfabetismo no concelho correspondia a 5,3%, sendo um valor idêntico ao verificado no distrito de Faro (5,4%) e em Portugal Continental (5,2%). Porém, conforme se pode observar na Tabela 8, apenas a freguesia apresentava em 2011 uma taxa de analfabetismo (4,1%) inferior ao valor nacional. No mesmo ano a freguesia de Monte Gordo registou a taxa de analfabetismo mais elevada (7,3%) do concelho. Relativamente à evolução temporal da taxa de analfabetismo entre 1991 e 2011 constata-se que a diminuição significativa que ocorreu em todas freguesias originou um decréscimo de cerca de 59% da taxa de analfabetismo ao nível do concelho. Esta variação da taxa de analfabetismo foi semelhante ao que sucedeu no distrito de Faro e em Portugal Continental nas últimas três décadas. 24 Comissão Municipal de Defesa da Floresta

37 FREGUESIAS Caderno I Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3. Caracterização da população Tabela 8. Variação da taxa de analfabetismo. UNIDADE ADMINISTRATIVA TAXA DE ANALFABETISMO (%) VARIAÇÃO (%) PORTUGAL CONTINENTAL 10,9 8,9 5,2-18,3-41,8-52,4 DISTRITO DE FARO 14,2 10,4 5,4-26,7-48,6-62,3 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 12,7 8,4 5,3-34,1-37,4-58,8 VILA NOVA DE CACELA 19,5 11,2 6,9-42,7-38,0-64,5 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 9,3 6,7 4,1-27,6-39,1-55,9 MONTE GORDO 15,1 10,4 7,3-31,3-29,1-51,3 Fonte: INE (DGT, 2013) Os dados apresentados na Tabela 8 e Mapa I.9 indicam uma tendência de aumento dos níveis de instrução da população ao longo das últimas décadas que é um aspeto a considerar nas ações de fiscalização e sensibilização previstas no PMDFCI para o período Romarias e festas No concelho de Vila Real de Santo realizam-se, ao longo do ano, diversas romarias e festas (Mapa I.10 e Tabela 9). Embora, por vezes, nestes eventos sejam lançados foguetes, constata-se que a sua utilização tem vindo a diminuir devido à legislação recente que enquadra a utilização de fogo durante o período crítico. Na Tabela 9 apresenta-se a listagem das festas e romarias que se realizam anualmente no concelho. Desta listagem importa salientar que no primeiro semestre praticamente apenas decorre o mercado mensal de Vila Nova de Cacela e que entre agosto e dezembro, além do mercado, ocorrem festas onde é necessária uma especial atenção de sensibilização e fiscalização. Comissão Municipal de Defesa da Floresta 25

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