Economia Verde e Ciência Cidadã
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- João Henrique Fragoso
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1 Sustentabilidade e uso eficiente de recursos Cristina Branquinho ce3c, FCUL Cristina Luís MUHNAC, ULisboa 12 de Maio de 2015
2 CIÊNCIA CIDADÃ O que é? Participação Pública na Investigação Científica Desenho de projectos de investigação Recolha de dados Interpretação dos resultados Permite um avanço mais rápido na investigação científica
3 CIÊNCIA CIDADÃ Como surgiu? Remonta, pelo menos, ao século XVII com o surgimento do método científico Membros da sociedade, sem formação profissional em ciência, participavam na recolha de informação científica Primeiros dados científicos modernos, em grande parte, obtidos por não-cientistas
4 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos internacionais
5 CIÊNCIA CIDADÃ No Século XXI Novas oportunidades para a participação pública na investigação científica: Desenvolvimentos na tecnologia dos sensores Desenvolvimentos no processamento de dados e sua visualização Desenvolvimento de novas formas de comunicar ideias e resultados
6 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos internacionais
7 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos internacionais
8 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos internacionais
9 CIÊNCIA CIDADÃ Europa
10 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos em Portugal
11 CIÊNCIA CIDADÃ Exemplos em Portugal
12 CIÊNCIA CIDADÃ No Século XXI
13 CIÊNCIA CIDADÃ Desafios Natureza e qualidade dos dados recolhidos diferente dos recolhidos pelos investigadores
14 De que forma poderá a ciência cidadã ser aplicada à Economia Verde?
15 Economia Verde saiu dos circuitos dos especialistas para o discurso político e para os media; Rápido crescimento económico à custa do esgotamento e degradação do capital natural (RN e ecossistemas) Crises económicas, das alterações climáticas, da biodiversidade, da escassez de combustível e água e diminuição da segurança alimentar Riqueza material não seja conseguida à custa do aumento dos riscos ambientais, da escassez de recursos ecológicos ou das disparidades sociais levando a uma melhoria do bem-estar humano e da equidade social.
16 Pegada Ecológica e Desenvolvimento Humano
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20 UNIÃO EUROPEIA: SUSTENTABILIDADE E USO EFICIENTE DOS RECURSOS Estudo de opinião resultados finais Susana Fonseca-ICS Ana Delicado-ICS Bárbara Neves-FCUL Iniciativa: *O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e a Comissão Europeia, através da sua Representação em Portugal.
21 Inquérito Período de aplicação: 19 de março a 15 de maio 2014 Plataforma online Survs Nº de respostas = 2875 Amostra com desequilíbrios: Sexo, habilitações, idade
22 Amostra do inquérito Sub-amostras Nº respostas Comunidade escolar Alunos do ensino secundário Docentes do ensino básico e secundário Amostraalvo Academia Alunos do ensino superior Docentes do ensino superior 368 Cidadãos em geral (excluindo docentes e alunos)
23 Economia Verde 97% da amostra geral considera que a Economia Verde é muito ou algo importante 79% - Muito importante 18% - Importante Tendência é menos marcada nos jovens até 19 anos e entre os homens Sub-amostras: Comunidade escolar um pouco menos entusiasta 80% - Cidadãos 81% - Comunidade académica 76% - Comunidade escolar
24 Porque é pouco ou nada importante (N 77) - - Aumento dos preços dos bens - - É apenas mais um conceito - - Diminui a competitividade da UE - - Dificulta a saída da crise Fomenta uso mais eficiente dos recursos Previne AC e degradação ambiental Distribuição mais justa dos recursos Inovação e investigação científica Aumenta o emprego Aumenta a competitividade da UE Ajuda-nos a sair da crise financeira Porque é importante? Comunidade académica Cidadãos Comunidade escolar
25 Economia Verde na UE Falta de vontade política para tomar as decisões necessárias Principais obstáculos Dependência dos combustíveis fósseis As empresas não estarem interessadas em mudar a sua forma de actuar Falta de harmonização internacional das regras éticas, ambientais, sociais População não está preparada para uma mudança dos seus hábitos de consumo Comunidade académica Comunidade escolar Cidadãos
26 Economia Verde na UE Governos de cada país União Europeia Empresas Quem pode contribuir mais? Cidadãos Universidades e centros de Meios de comunicação social Organização Mundial do Comércio Câmaras municipais e juntas de Nações Unidas Organizações Não Comunidade académica Comunidade escolar Cidadãos
27 Uso eficiente dos recursos Significa desenhar e produzir os bens de forma a serem duráveis, reparáveis, reutilizáveis e Implica alterações nos hábitos de vida das pessoas (consumir menos, reutilizar mais) É fundamental para o desenvolvimento económico É inevitável porque os recursos se estão a esgotar Contribuirá para reduzir as importações de matérias-primas Requer a proibição da venda de produtos menos eficientes ou não reutilizáveis Não é uma questão relevante, pois com o avanço científico e tecnológico iremos 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 Cidadãos Comunidade académica Comunidade escolar Concordância com afirmações (valor médio, entre 1 e 4)
28 Uso eficiente dos recursos Garantir, até 2020, um aumento de 20% na eficiência energética na União Europeia Garantir que, até 2020, 20% da energia usada na União Europeia seja de origem renovável (ex. eólica, solar) Até 2050, reduzir as emissões de carbono em 80% 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 Cidadãos Comunidade académica Comunidade escolar Concordância com metas europeias
29 Uso eficiente dos recursos Qualidade de vida dos cidadãos (qualidade do ar, saúde, etc.) Redução da dependência dos combustíveis fósseis (ex. petróleo) Redução do preço da energia para as famílias Criação de emprego Redução do preço da energia para as empresas Competitividade da indústria europeia face às indústrias de outros países 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 Cidadãos Comunidade académica Comunidade escolar Impactos das metas europeias (média entre 1 muito negativos e 5 muito positivos)
30 Resultados devem ser lidos com muita cautela, pois a amostra é muito qualificada e não representativa da população nacional A implementação dos conceitos de reindustrialização, Economia verde e uso eficiente de recursos tem um apoio claro nesta amostra Observa-se o reconhecimento da sustentabilidade como paradigma de desenvolvimento futuro (reindustrialização é aí enquadrada) É reconhecida a necessidade de ações conjuntas e a existência de responsabilidades partilhadas, ainda que diferenciadas UE/Governos/empresas/cidadãos/universidades
31 Os problemas globais resolvem-se com ações locais e a sua operacionalização no terreno pode tomar várias formas e caminhos; A economia verde promove a substituição dos combustíveis fósseis por energias renováveis ou baixas em carbono, a eficiência energética e a sustentabilidade da vida nas zonas urbanas. Se a economia verde crescer mais do que a economia tradicional irá promover o emprego, diminuir a pobreza e a equidade social.
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33 Coberturas verdes
34 Serviços dos ecossistemas fornecidos pelas coberturas verdes: Sequestro de carbono. Aumento da biodiversidade em áreas urbanas. Reduzem o efeito de ilha de calor urbano. Melhoram a gestão das águas da chuva e reduzem a escorrência. Criam estruturas verdes nas cidades melhorando a conectividade. Diminuem a poluição atmosférica, interceptando partículas. Regulam a temperatura dos edifícios. Protegem as estruturas dos edifícios uma vez que estão menos expostas aos factores climáticos. 15-May-15 34
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36 Poderemos ter telhados verdes sustentáveis? 1) Sim, se escolhermos as espécies certas para o local certo; 2) Sim, se aprendermos a apreciar a nossa paisagem mediterrânica;
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38 A biodiversidade nas cidades
39 amostragem amostragem aleatória estratificada 29 florestas urbanas amostradas regras ecológicas não podem ser baseadas apenas em infomação mapeada ou focada
40 nº de espécies de cada grupo líquenes borboletas 65 espécies 20 espécies total de 136 espécies de líquenes, borboletas, aves e mamíferos e 18 ordens de outros-invertebrados outrosinvertebrados aves mamíferos 18 ordens 47 espécies 4 espécies Henry Mühlpfordt Henry Mühlpfordt mas a riqueza total não é um bom indicador
41 modelo tolerantes-sensíveis classificação de todas as florestas urbanas de acordo com o tipo funcional de biodiversidade: tolerante / sensível às zonas urbanas é uma medida da qualidade de cada floresta urbana
42 rede-ecológica visualização da qualidade das florestas urbanas mostra zonas contínuas no espaço e quais as florestas mais isoladas
43 abundance lichen functional response groups less tolerant more tolerant hygrophyte, oligotrophic intermediate xerophyte, nitrophytic ba sed on traits & on a - prior y exper t - knowledge classification stress
44 mapping indicators of climate + - Hygrophytes Frequency Lichens as ecological indicators in urban areas: beyond the effects of pollutants Munzi et al., 2014, Journal of Applied Ecology
45 temperature (ºC) temperature (ºC) temperature (ºC) relative humidity (%) relative humidity (%) relative humidity (%) urban heat island effect 40 Temperature Temperature (ºC) (ºC) Relative Humidity Relative Humidity (%) (%) summer day with highest maximum temperature ( ) 2012 summer temperature day with (ºC) highest maximum temperature ( ) temperature (ºC) relative humidity (%) 0 0 0:00 0:00 12:00 12:00 0:00 0:00 forest areaforest area urban areaurban area relative humidity (%) 0 0 0:00 0:00 12:00 12:00 0:00 0:00 forest areaforest area urban areaurban area 2012 summer day with lowest average maximum wind speed ( ) erage 2012 summer day with lowest average maximum wind speed ( ) erage :00 0:00 12:00 12:00 0:00 0:00 forest areaforest area urban areaurban area time of the day (hours) 0 0 0:00 0:00 12:00 12:00 0:00 0:00 forest areaforest area urban areaurban area
46 Líquenes como indicadores da qualidade do ar: O caso de estudo de Londres
47 Líquenes como indicadores da qualidade do ar: O caso de estudo de Londres
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51 Obrigada
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