A Necessidade e o Futuro dos Reatores Nucleares

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1 A Necessidade e o Futuro dos Reatores Nucleares Paulo Augusto Berquó de Sampaio Pesquisador do IEN/CNEN Vice-Coordenador do INCT de Reatores Nucleares Inovadores

2 Entre um quarto e um terço da população mundial não tem acesso à eletricidade! Promover o desenvolvimento das nações, na busca de maior igualdade e distribuição da riqueza, é um desafio com impacto para a sobrevivência de toda a humanidade.

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4 Uma questão particularmente preocupante é o aumento das emissões de gases de efeito estufa resultantes da queima de combustíveis fósseis e as conseqüências climáticas destas emissões. De acordo com o mais recente relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) as emissões de CO2, estão entre as principais forças motrizes do aquecimento global (IPCC, 2007).

5 Cenários de Emissão de Gases de Efeito Estufa (IPCC).

6 Estimativas de Aquecimento Superficial da Terra (IPCC,2007)

7 A utilização de fontes não-fósseis poderá mitigar o aumento da temperatura superficial da Terra e suas graves conseqüências sobre o clima. O relatório Climate Change 2007: Synthesis Report (IPCC, 2007) aponta a geração nuclear como uma das tecnologias-chave de mitigação já comercialmente disponíveis e a geração nuclear através de reatores avançados como uma das tecnologias-chave de mitigação esperadas para terem uso comercial até 2030.

8 Além dos efeitos globais sobre o clima, o uso de fontes fósseis também apresenta graves conseqüências locais. Não se pode negligenciar o comprometimento da qualidade do ar em metrópoles tais como Tóquio, Pequim ou São Paulo resultante da queima de combustíveis fósseis. Em 2002, no aniversário de cinquenta anos da grande névoa tóxica que pairou sobre Londres, a BBC relembrou o catastrófico incidente que resultou em milhares de mortes.

9 A Névoa Tóxica sobre Londres relembrada pela BBC em 2002.

10 Pereceram cerca de pessoas em apenas 3 semanas. O triplo do número de mortes atribuídas ao acidente de Chernobyl (The Chernobyl Forum, 2006). Também na qualidade do ar a geração nuclear terá um importante papel. Não apenas por ser uma fonte de geração de eletricidade que não emite CO2. Mas também pelas possibilidade de sua utilização na produção do hidrogênio para uso veicular, substituindo assim a principal fonte de emissões das grandes concentrações urbanas. Estudos como os do IPCC mostram que mesmo nos piores cenários para o setor, a energia nuclear terá um papel importante nas próximas décadas (Omoto, 2005).

11 Mas energia não será o único recurso escasso no século XXI. Será preciso administrar também o uso da água e da terra. Planta-se para produzir alimento ou biocombustível? Seqüestra-se carbono nas plantações mas queima-se floresta para expandir a fronteira agrícola? E quanto a outros usos da água? Para cada litro produzido de álcool geram-se vários litros de vinhoto, resíduo tóxico, que pode contaminar os rios. Já a exploração da energia solar direta e da energia eólica requerem áreas extensas. E as alterações no microclima em razão de drenar a força dos ventos? As fontes renováveis terão papel importante. Mas não são panacéia.

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13 Requisitos dos Reatores Nucleares de 4a. Geração: Sustentabilidade. Competitividade Econômica. Segurança e Confiabilidade. Resistência à Proliferação/Proteção física.

14 Sustentabilidade e Ciclo do Combustível

15 Sustentabilidade e Ciclo do Combustível Ciclo aberto. Ciclo fechado clássico (reciclagem do U e Pu). Ciclo fechado avançado (reciclagem do U e Pu e queima dos actinídeos). Resultado: Redução da quantidade, radiotoxidade e tempo de armazenamento dos rejeitos!

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17 Será necessário muito desenvolvimento científico e tecnológico em diversas áreas para alcançar os ambiciosos objetivos traçados para os Sistemas Nucleares de 4a. Geração (por exemplo em Ciência dos Materiais, em Turbinas a Gás para sistemas nucleares etc.). No Brasil o futuro promissor dos reatores inovadores apenas será viabilizado se hoje assumirmos clara e fortemente a opção pela geração nuclear. Mais do que nunca é preciso fortalecer a atividade do setor (indústria, orgão licenciador e academia). Para isso é fundamental que os planos traçados para a instalação de novas usinas nucleares sigam em frente, bem como empreendimentos como o submarino nuclear, o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e os projetos da INB no Ciclo do Combustível.

18 OBRIGADO!

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21 Mas em que direção deve avançar a tecnologia de reatores nucleares? Estudos como os do IPCC mostram que mesmo nos piores cenários para o setor, a energia nuclear terá um papel importante nas próximas décadas (Omoto, 2005). Porém a contribuição efetiva da energia nuclear dependerá de competitividade econômica, segurança, aceitação pública e sustentabilidade.

22 No aprofundamento da discussões sobre o futuro da tecnologia de reatores destacam-se duas importantes iniciativas internacionais. Uma é coordenada pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e é conhecida como International Project on Innovative Nuclear Reactors and Fuel Cycles (INPRO). A outra é liderada pelo Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos e é conhecida como Generation IV (GIF).

23 O Brasil participa do INPRO e esteve também no GIF até pouco tempo atrás. Porém, para viabilizar uma participação mais ativa e qualificada nos fóruns internacionais sobre sistemas nucleares inovadores é preciso que a comunidade científica brasileira possa trabalhar de forma mais coordenada, e com mais fomento à pesquisa e à formação de recursos humanos do que aquele obtido até aqui.

24 O INCT de Reatores Nucleares Inovadores surge para fechar esta lacuna, estabelecendo mecanismos para coordenação dos esforços dos pesquisadores brasileiros e visando aumentar a inserção e a visibilidade do Brasil na discussão deste importante tema.

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